Crédito ao consumo dispara em outubro. Foram 640 milhões de euros

Os bancos e as financeiras disponibilizaram perto de 640 milhões de euros em crédito ao consumo, em outubro, um máximo desde o recorde de maio.

O mês de outubro foi marcado por uma nova aceleração de crédito ao consumo. Os bancos e as financeiras disponibilizaram perto de 640 milhões de euros em novos empréstimos ao consumo naquele mês, um máximo desde o recorde de maio, revelou o Banco de Portugal nesta segunda-feira.

De acordo com a entidade liderada por Carlos Costa, foram disponibilizados 638,97 milhões de euros em novo crédito ao consumo, em outubro. Este montante corresponde a um aumento de 14,9% face aos 556,06 milhões registados em setembro, e é também o mais elevado desde o máximo histórico foi em maio, mês em que foi ultrapassada a fasquia dos 669 milhões de euros.

Esse aumento acontece num mês já típico das compras natalícias, mas mesmo comparando com o mesmo mês do ano passado verifica-se um aumento. Este foi de 2,5%, face aos 623,54 milhões de euros verificados em outubro de 2017.

Crédito ao consumo em máximos de maio

Fonte: Banco de Portugal

O crédito automóvel, após uma travagem em setembro, e os outros empréstimos pessoais, foram as categorias que mais contribuíram para o acentuado incremento da disponibilização de crédito ao consumo verificada em outubro.

Naquele mês foram disponibilizados 262,43 milhões de euros para a compra de carro, 16% acima do nível de concessão registado em setembro (225,59 milhões de euros). Face ao mesmo mês do ano passado, a subida foi de 3%. A subida deste tipo de financiamento acontece num mês que até foi marcado pela queda da venda de carros, com cerca de 17.800 veículos matriculados, 9,1% abaixo do nível de setembro.

O acréscimo foi transversal às diferentes tipologias de crédito automóvel em termos mensais. Em termos homólogos, à exceção do crédito para a compra de carros usados com reserva de propriedade, o movimento também foi de subida nos níveis de concessão.

Já os outros créditos pessoais, categoria sem fins específicos e onde se incluem os empréstimos para a compra de férias ou de equipamentos para o lar, registou-se uma subida mensal de 14,2%, para os 267,64 milhões de euros. Em termos homólogos, o acréscimo foi de 0,5%.

Por sua vez, a categoria de crédito pessoal com finalidade de educação, saúde ou energias renováveis, foi assinalado uma quebra mensal na ordem dos 8,6%, para os 10,50 milhões de euros. Em termos homólogos, a tendência foi contudo de subida: 31,8%.

No que respeita aos cartões de crédito, linhas de crédito, contas correntes bancárias e facilidades de descoberto, foram concedidos 98,4 milhões de euros, em outubro, 16,4% acima do verificado em setembro, e 3,8% superior ao mesmo mês de 2017.

No acumulado do ano, os bancos e as financeiras já disponibilizaram 6.089 milhões de euros em crédito ao consumo. Ou seja, 12,4% acima do nível de concessão registado no mesmo período do ano passado.

(Notícia atualizada às 11h35 com mais informação)

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Bastonário da Ordem dos Advogados anuncia recandidatura

Guilherme Figueiredo anunciou a sua recandidatura a Bastonário da Ordem dos Advogados Portugueses para o triénio 2020-2022. A eleição terá lugar em Novembro de 2019.

O bastonário da Ordem dos Advogados Portugueses, Guilherme Figueiredo, anunciou a sua recandidatura a bastonário da Ordem dos Advogados Portugueses para o triénio 2020-2022. A eleição terá lugar em novembro de 2019.

“Na base desta decisão estão algumas questões internas por resolver e programas de natureza política mais amplos e ambiciosos que precisam ser concluídos”, segundo comunicado oficial.

Guilherme Figueiredo foi eleito em dezembro de 2016 e tomou posse no dia 11 de Janeiro de 2017. “O seu mandato tem-se pautado por uma atuação discreta, pela proximidade aos advogados, pelas excelentes relações institucionais e, sobretudo, pela defesa do Estado de Direito Democrático”, segundo o mesmo comunicado.

Guilherme Figueiredo já se tinha candidatado a bastonário em 2013. Anteriormente, exerceu o cargo de presidente do Conselho Regional do Porto em dois mandatos. Tem 62 anos, é licenciado pela Faculdade de Direito de Coimbra e exerce advocacia desde 1984. Nasceu e vive no Porto.

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Portugal com 3.ª menor taxa de inflação da UE em novembro e única subida mensal

  • Lusa
  • 17 Dezembro 2018

Face a outubro, a inflação anual recuou em 25 Estados-Membros da União Europeia, manteve-se estável na Dinamarca e aumentou em Portugal, para 0,9%.

A taxa de inflação anual fixou-se, em novembro, nos 1,9% na zona euro e nos 2,0% na União Europeia, com Portugal a registar a terceira menor (0,9%) e a única subida mensal, segundo o Eurostat.

De acordo com o gabinete estatístico europeu, na zona euro, a taxa de inflação anual de 1,9% compara-se com a de 2,2% de outubro e a de 1,5% de novembro de 2017.

Na União Europeia (UE), a inflação anual recuou para os 2,0% na variação em cadeia (2,2% em outubro), mas os preços aumentaram face ao mês homólogo (1,8%).

As menores taxas de inflação foram registadas, em novembro, na Dinamarca (0,7%), na Irlanda (0,8%) e em Portugal (0,9%) e as mais altas na Estónia, Hungria e Roménia (3,2% cada).

Face a outubro, a inflação anual recuou em 25 Estados-Membros, manteve-se estável na Dinamarca e aumentou em Portugal. Em Portugal os 0,9% de inflação anual em novembro comparam-se com os 0,8% registados em outubro e os 1,8% de novembro de 2017.

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Revista de imprensa internacional

  • Guilherme Monteiro
  • 17 Dezembro 2018

O Brexit continua a dar que falar. Aumentam as vozes a pedir um segundo referendo, mas May rejeita-o. O primeiro-ministro francês garante que o compromisso com as contas públicos é para manter.

O Brexit continua a dar que falar. Há cada vez mais vozes a pedir um segundo referendo, como é o caso do antigo chefe de Governo, Tony Blair, que defende que, no atual contexto, se deve avançar para uma consulta popular. A primeira-ministra britânica rejeita e diz que seria uma quebra de confiança com os eleitores. Do outro lado do Atlântico, o presidente eleito do Brasil, Jair Bolsonaro, descartou a pena de morte no país.

Sky News

Primeira-ministra britânica rejeita segundo referendo

A primeira-ministra britânica, Theresa May, continua a resistir a um segundo referendo à saída do país da União Europeia. O antigo chefe de Governo, Tony Blair, é uma das vozes mais recentes a defender uma segunda consulta popular “caso nenhuma das outras opções resulte”. Declarações vistas por May como “um insulto ao cargo que Blair já exerceu e às pessoas que ele serviu”, acusando-o de tentar “sabotar” as negociações. A primeira-ministra britânica defende que uma segunda consulta popular levaria a uma quebra de confiança dos britânicos. Leia a notícia completa na BBC News (acesso livre, conteúdo em inglês).

Corriere Della Serra

Governo italiano em linha com a Comissão Europeia: acordo para 2,04% de défice

O Governo italiano vai mesmo ceder a Bruxelas e apresentar medidas para baixar o défice para 2,04% do Produto Interno Bruto (PIB). Depois de uma reunião entre o ministro de economia e os vice-presidentes e líderes dos partidos que compõem o governo, Luigi di Maio (Movimento 5 Estrelas) e Matteo Salvini (Liga), que acabou já de madrugada, o presidente do Governo, Giuseppe Conte, anunciou “acordo sobre todos os pontos”. Leia a notícia completa na Bloomberg (acesso pago, conteúdo em inglês).

Les Echos

Primeiro-ministro francês: compromissos com contas públicas são para continuar

Uma semana depois dos anúncios do presidente Emmanuel Macron, que podem atirar o défice francês para 3,2% do Produto Interno Bruto (PIB), o primeiro-ministro francês, Eduard Philippe, garantiu que o objetivo continua o de ser “cumprir os compromissos” nas contas públicas. Philippe explicou que o valor do défice, que anteriormente estava previsto para 2,8%, pode ser contido devido aos esforços para reduzir gastos do Estado e através da suspensão dos cortes de impostos sobre as empresas. Juntas, as medidas totalizam cerca de quatro mil milhões de euros. Leia a notícia completa no Les Echos (acesso pago, conteúdo em francês).

Estadão

Presidente eleito do Brasil rejeita pena de morte no país

O presidente eleito do Brasil, Jair Bolsonaro, deixou a garantia de que a pena de morte não vai fazer parte da sua agenda de Governo e que não pretende sequer propor qualquer debate para um eventual restabelecimento. Numa publicação através da rede social Twitter, Jair Bolsonaro lembrou ainda que a Constituição brasileira impede a possibilidade de aplicar a pena capital no Brasil. A polémica estalou depois do deputado e filho do presidente, Eduardo Bolsonaro, ter defendido a realização de um referendo para o regresso da pena de morte ao país.

Leia a notícia completa no Estadão (acesso livre).

Bloomberg

Malásia vai processar o Goldman Sachs

A Malásia vai avançar com um processo criminal sobre o banco norte-americano Goldman Sachs. O país acusa a instituição de ter emitido comunicados falsos e enganosos sobre três emissões num total de 6,5 mil milhões de dólares. O Governo promete pedir multas avultadas, além dos 2,7 mil milhões de dólares desviados no escândalo do fundo 1MBD. O fundo soberano está a ser investigado por alegados movimentos de lavagem de dinheiro, irregularidades financeiras e corrupção. Leia a notícia completa na Bloomberg (acesso pago, conteúdo em inglês).

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DBRS volta a avaliar rating de Portugal em abril

A agência canadiana marcou para 2019 duas avaliações do rating nacional. A primeira é a 5 de abril e a segunda a 4 de outubro. O rating que atribui atualmente está dois níveis acima do "lixo".

Dois meses após a última avaliação, a DBRS já marcou no calendário as datas em que pretende revisitar a dívida soberana nacional. A agência de notação financeira canadiana prevê fazer duas avaliações no próximo ano, a primeira em abril, deu conta esta segunda-feira.

A DBRS pretende pronunciar-se pela primeira vez a 5 de abril, tendo agendado ainda para 4 de outubro uma nova avaliação.

A agência de rating canadiana destacou-se por ter sido a única das consideradas pelo Banco central Europeu a segurar o rating português acima do nível de “lixo” durante a crise da dívida. Atualmente atribui à dívida soberana nacional uma classificação de “BBB”, dois níveis acima de “lixo”, com perspetiva “estável”. Ou seja, uma classificação que aponta para que não ocorra uma revisão positiva ou negativa nos próximos tempos.

Na última vez que olhou para o rating nacional — a 12 de outubro — a DBRS optou por não mexer nessa avaliação, explicando a sua posição com os riscos moderados apresentados por Portugal.

“A confirmação desta perspetiva ‘estável’ reflete a visão da DBRS de que os riscos ao rating estão globalmente equilibrados”, dizia a agência numa nota enviada naquela ocasião e a escassos dias de o Governo apresentar a sua proposta de Orçamento do Estado para 2019.

Na altura, a agência canadiana divulgou ainda as suas previsões para a evolução da economia portuguesa, mantendo um cenário de crescimento do PIB de 2,3%, este ano. Numa nota de 15 de outubro, afirmava que os riscos que ameaçam as perspetivas de crescimento de curto prazo “aumentaram e são sobretudo de natureza externa, relacionados com um agravamento mais acentuado do que o esperado das condições financeiras e com a escalada do protecionismo comercial”.

Alertava ainda que “o rácio da dívida, que se espera que recue para perto dos 120% do PIB este ano, continua alto e deixa as finanças públicas vulneráveis a choques negativos”.

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Como o mundo se prepara para ser plastic free

O desafio? Viver um dia sem plástico e como consumidores mais conscientes. Entre marcas mais indie, gigantes da beleza e insígnias da distribuição, o plástico é o grande protagonista do Ecoolhunter.

Na União Europeia, na administração do Estado português e, de uma maneira geral, um pouco por todo o mundo, está declarada a guerra ao plástico. Mais do que uma tendência, é um movimento que cresce globalmente reflexo de uma nova geração de consumidores que defendem a entrada numa era de consumo mais consciente, exigindo medidas para reduzir a produção e venda de plástico descartável.

Um propósito que deixou de pertencer apenas a uma minoria de marcas mais indie e idealistas e que passou a estar na agenda das grandes marcas com metas ambiciosas para os próximos anos. A guerra ao plástico ou, se quisermos, o consumo mais consciente e com alternativas é o tema do segundo episódio da série Ecoolhunter. Uma revolução sem a “diabolização” dos plásticos.

 

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PJ deteve oito pessoas no âmbito do caso Tancos

  • Lusa
  • 17 Dezembro 2018

Polícia Judiciária deteve oito pessoas e realizou dezenas de buscas na zona Centro e Sul do país no âmbito do caso Tancos.

A Polícia Judiciária deteve oito pessoas e realizou dezenas de buscas na zona Centro e Sul do país no âmbito do caso Tancos, por suspeitas de crimes de associação criminosa, furto, detenção e tráfico armas.

Em comunicado, a Polícia Judiciária (PJ) adianta que esta operação decorre de um inquérito na qual se investigam as circunstâncias em que ocorreu o furto de material de guerra, entre a noite do dia 27 e a madrugada do dia 28 de junho de 2017, no Paiol de Tancos.

Em causa estão factos suscetíveis de integrarem crimes de associação criminosa, furto, detenção e tráfico de armas, terrorismo internacional e tráfico de estupefacientes.

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Moçambique inova com farinha de banana que aproveita todo o fruto

  • Lusa
  • 17 Dezembro 2018

Uma empreendedora moçambicana criou uma empresa que produz farinha de banana e aproveita 100% do fruto, reforçando a qualidade nutricional do alimento e eliminando os resíduos.

Uma empreendedora moçambicana criou uma empresa que produz farinha de banana e aproveita 100% do fruto, reforçando a qualidade nutricional do alimento e eliminando os resíduos. A Finana foi criada há três anos por Filomena Matimbe, que decidiu valorizar de outra forma um dos alimentos mais consumidos em Moçambique.

“A banana é uma boa fruta e as pessoas devem continuar a comê-la, mas encontrei outra alternativa de comer banana, com mais nutrientes e melhor aproveitamento da fruta”, disse à Lusa a empresária de 54 anos.

Depois de se formar em Administração e Gestão de Empresas em Chimoio, uma das regiões que mais produz banana em Moçambique, Filomena voltou a Maputo, comprou uma “machamba” (plantação) de banana e começou a desenvolver a sua ideia.

A transformação do fruto em farinha permite aumentar a sua conservação (a banana só dura nove dias, mas a farinha tem dois anos de validade) e até a casca, normalmente usada para a alimentação animal, pode ser aproveitada.

“Este ano iniciei a produção de farinha de banana com casca que tem mais nutrientes do que a farinha. Além disso, consigo fazer todo o aproveitamento do fruto”, eliminando o que seria considerado lixo, adianta a responsável da Finana.

Para produzir a farinha simples, a casca de banana é separada, seca e moída para fazer ração, enquanto a linha de farinha integral incorpora a casca de banana, aumentando o nível de nutrientes e os polifenóis (substâncias antioxidantes), que torna este alimento “um aliado forte na luta contra o cancro”, sublinha.

Precisava de cerca de 300 mil dólares para triplicar a produção diária e gostaria no futuro de construir uma fábrica própria.

Filomena Matimbe

Finana

A Finana, que emprega 13 trabalhadores, compra 95% da banana (verde) que usa aos agricultores locais e os restantes 5% são produzidos na pequena “machamba” de Filomena. Atualmente, produz 500 quilos de farinha por dia, mas Filomena está à procura de investidores para fazer crescer o negócio.

“Precisava de cerca de 300 mil dólares para triplicar a produção diária e gostaria no futuro de construir uma fábrica própria”, sonha a gestora, que já investiu 110 mil dólares na empresa.

A farinha da Finana é vendida sobretudo a organizações não-governamentais (ONG) que distribuem alimentos em escolas e hospitais, mas chega também a cerca de 30 supermercados de Manhiça e Maputo.

Atualmente dispõe de uma gama de quatro produtos (farinha de banana com castanha, integral, simples e biscoitos), mas Filomena continua a tentar inovar.

“Podemos fazer tudo com a farinha, de bolos a esparguete”, garante, acrescentando que esta experiência já foi feita em Itália, com bons resultados.

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Britânica ASOS derrapa 40%. Arrasta retalhistas europeias para mínimos de 2016

A revisão em baixa das estimativas de vendas anuais da retalhista online britânica após um novembro dececionante não agradou aos investidores. Mas as outras retalhistas também sofrem.

As vendas para o Natal não estão a correr de feição às retalhistas europeias, que parecem acusar os receios económicos. Que o diga a ASOS, cujas ações sofrem um desaire nesta segunda-feira. Registam perdas de mais de 40%, após a revisão em baixa das estimativas de vendas anuais depois de um novembro dececionante em termos de vendas para a retalhista online britânica. O setor europeu recua para mínimos de 2016, arrastando as ações do Velho Continente para o vermelho.

A ASOS anunciou nesta segunda-feira um profit warning relativamente às suas vendas anuais após aquilo que classificou como uma “deterioração significativa” do seu negócio em novembro. Daí resultou que passasse a estimar um crescimento das suas vendas na ordem dos 15%, para o período de 2018/2019, abaixo do intervalo entre 20-25% anteriormente previsto.

Resultado: as suas ações desvalorizam 41%, para as 2,50 libras, um mínimo de mais de três anos (setembro de 2015), na bolsa britânica.

ASOS derrapa em bolsa

Fonte: Reuters

Em virtude dessa desvalorização, a ASOS encolheu 1,3 mil milhões de libras (cerca de 1,45 mil milhões de euros) de valor de mercado apenas nos primeiros minutos de negociação desta segunda-feira.

A retalhista britânica do setor da moda com vendas em mais de 230 países, foi a mais recente cotada do setor europeu a dar sinais negativos devido à fraca operação nas vendas antes do Natal. Tal já aconteceu com a Sport Direct ou a Dixons Carphone.

As retalhistas são, aliás, as que mais condicionam o rumo das ações europeias nesta primeira sessão da semana, ao recuarem para mínimos e julho de 2016.

A H&M, outra das maiores retalhistas do Velho Continente, não escapa a esse sentimento negativo. Vê as suas ações deslizarem 3,8%, apesar de até ter reportado vendas em linha com o esperado.

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Indemnizações pagas pelo Fundo de Garantia Salarial não escapam ao IRS

  • ECO
  • 17 Dezembro 2018

Indemnizações pagas pelo Fundo, que entra em ação quando a entidade empregadora perde a capacidade para pagar salários, também pagam imposto de IRS.

As indemnizações pagas pelo Fundo de Garantia Salarial — que se destina a pagar salários e subsídios que a entidade empregadora não consiga pagar em virtude de declarar insolvência — pagam IRS nos mesmos moldes das que são adiantadas diretamente pelo empregador. A tributação das indemnizações em caso de despedimento registou várias alterações que conduziram a um cerco aos valores que ficam isentos.

Segundo o Diário de Notícias, o pagamento de imposto é feito na parte da indemnização por cessação do contrato de trabalho que exceda o valor equivalente ao valor médio “das remunerações regulares com caráter de retribuição sujeitas a imposto, recebidas nos últimos 12 meses, multiplicando pelo número de anos ou fração de antiguidade ou de exercício de funções na entidade devedora”.

O Fundo de Garantia Salarial, que foi criado em 2011 e que é alimentado com uma parcela dos descontos para a Segurança Social, paga no máximo até seis salários, com o teto de até três vezes o salário mínimo. Quer isto dizer que, atualmente, um trabalhador receberá no máximo o valor de 10.440 euros brutos.

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Hoje nas notícias: Exoneração na CP, IRS e Montepio

  • ECO
  • 17 Dezembro 2018

Dos jornais aos sites, passando pelas rádios e televisões, leia as notícias que vão marcar o dia.

A CP demitiu o diretor que alertou para riscos de segurança. Na imprensa nacional é ainda destaque a entrevista ao economista Vítor Bento que alerta que a hostilidade aos lucros elevados promove salários baixos. Conheça estas e outras notícias que estão a marcar a atualidade.

CP demitiu diretor que alertou para risco de segurança

O diretor de material circulante da CP, José Pontes Correia, foi exonerado no início deste mês depois de se ter mostrado contra um ato de gestão da administração da empresa. Face à falta de material, a CP decidiu prolongar o ciclo de manutenção dos rodados das automotoras elétricas. Assim, em vez de recolherem ao fim de 1,7 milhões de quilómetros passam a ir para as oficinas ao fim de dois milhões. Um aumento de 300 mil quilómetros que levou o diretor de material a levantar questões de segurança para os passageiros. A empresa demitiu-o, mas ao Público deixou a garantia de que o processo “não coloca em causa a segurança da operação ou dos passageiros”.

Leia a notícia completa no jornal Público (acesso pago).

Indemnizações pagas pelo Fundo de Garantia Salarial não escapam ao IRS

As indemnizações pagas pelo Fundo de Garantia Salarial — que se destina a pagar salários e subsídios que não consigam se pagos pela empresa em virtude de esta ter sido declarada insolvente — também pagam imposto de IRS nos mesmos moldes das que são adiantadas pela entidade empregadora. O pagamento de imposto é feito na parte da indemnização por cessação do contrato de trabalho.

Leia a notícia completa no Diário de Notícias (acesso pago).

Vítor Bento: Hostilidade aos lucros elevados promove salários baixos

Em entrevista ao Jornal de Negócios e à Antena 1, o economista Vítor Bento criticou o aumento da tributação sobre os grandes lucros empresariais. O economista considera que a medida desincentiva a acumulação de capital, o aumento da produtividade e, em última análise, compromete a subida dos salários.

Leia a notícia completa no Jornal de Negócios (acesso livre).

Investimento no Montepio arrisca volta à Santa Casa

A entrada da Santa Casa no capital do Montepio está em causa. Seis meses após a sua formalização, a entrada daquela entidade no capital do banco ainda não se concretizou. E se tal não acontecer até ao final do ano, os 75 mil euros investidos poderão ter de ser devolvidos à Santa Casa por dificuldades em justificar, em termos contabilísticos, esse “cheque”, dá conta o Jornal de Negócios (acesso pago).

Obras ainda não arranca em dezenas de casas ardidas

Há ainda 39 famílias desalojadas pelos fogos de 2017 que continuam com a vida sem voltar à normalidade. Esta segunda-feira, o Jornal de Notícias (edição em papel) adianta que as obras ainda não arrancaram em dezenas de casas ardidas. Como exemplo, a publicação apresenta o caso de “João”, que está a viver numa garagem.

 

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Lisboa cai pelo terceiro dia. Cede à pressão da EDP e Nos

A bolsa nacional está no vermelho em linha com as pares europeias, condicionada pela envolvente externa. A EDP e a Nos sãoos títulos que mais pressionam o PSI-20.

A bolsa nacional arrancou a semana com o “pé esquerdo”. Trata-se da terceira sessão em que está no vermelho, acompanhando o sentimento negativo das pares europeias, condicionada pela envolvente externa e os receios face à evolução da economia. A EDP e a Nos são os títulos que mais pressionam o PSI-20.

O índice de referência da praça lisboeta recua 0,39%, para os 4.784,94 pontos, nove títulos no vermelho, seis em alta e dois inalterados. Na Europa, as perdas são transversais aos diferentes índices bolsistas, com destaque negativo para as retalhistas europeias que estão em mínimos de julho de 2016.

“Para além de uma aversão enraizada por parte dos gestores globais (que sistematicamente não escondem a sua preferência pelas ações americanas), a envolvente político-social na Europa não é propriamente apelativa”, diz o BPI no seu diário de Bolsa desta segunda-feira, lembrando os movimentos de protesto em França, a instabilidade em torno do Brexit e a crise política com Itália.

Em Lisboa, a EDP comanda as perdas. As ações da elétrica recuam 1,42%, para os 3,06 euros, apesar de nesta segunda-feira a sua participada EDP Renováveis ter anunciado a conquista de mais um contrato para a disponibilização de energia eólica na Grécia. A própria EDP Renováveis não consegue escapar ao sentimento negativo generalizado. As ações da empresa liderada por Manso Neto deslizam 0,39%, para os 7,715 euros.

A condicionar o rumo da praça lisboeta estão também as perdas de 1,2%, para os 5,245 euros, dos títulos da Nos. No mesmo sentido segue o BCP, cujas ações desvalorizam 0,5%, para os 24,06 cêntimos.

Em alta, destaque para os CTT que soma em bolsa 1,31%, para os 3,24 euros por ação. Nota positiva também para a Navigator e Semapa, cujas ações somam 0,51% e 0,61%, respetivamente, para os 3,53 e 13,12 euros.

(Notícia atualizada às 8h20 com mais informação)

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