Montijo pode receber voos civis em 2022

  • Lusa
  • 12 Junho 2018

O diretor do aeroporto Humberto Delgado, João Nunes, garante que a responsabilidade da ANA, gestora dos aeroportos, está cumprida em termos de apresentação de projetos necessários.

O diretor do aeroporto Humberto Delgado, em Lisboa, João Nunes, afirmou hoje que a infraestrutura do Montijo poderá estar a receber voos civis em 2022, desde que haja uma “decisão favorável” dentro do calendário elaborado.

Acreditamos que há todas as condições, neste momento, para que se houver, dentro do horizonte temporal estabelecido, uma decisão favorável, estamos preparados para que tenhamos operações civis no Montijo já em 2022”, afirmou o responsável, indicando que deverá haver uma posição final no segundo semestre.

O diretor garantiu que a responsabilidade da ANA, gestora dos aeroportos, está cumprida em termos de apresentação de projetos necessários. “Havia algumas matérias pendentes, que tinham a ver com estudos ambientais, que também já estão entregues. Nós consideramos que estão reunidas todas as condições e o Governo terá todos os elementos necessários à tomada de decisão, que é importante que ela seja tomada efetivamente, rapidamente”, considerou.

As respostas aos jornalistas foram dadas depois da apresentação da nova área de ‘check-in’ do aeroporto de Lisboa, um investimento de 11 milhões de euros. A nova área é composta por quiosques e balcões de utilização automática em formato de ‘self-service’.

Esta nova área surge quando o aeroporto de Lisboa, mais do que duplicou em termos de número de passageiros processados, que subiram de 13 milhões em 2008 para 26,7 milhões em 2017. “Em 2017 registamos o maior aumento de número de tráfego de sempre: 4,2 milhões de passageiros do ano”, e Lisboa entrou, assim, na “liga dos campeões dos aeroportos” e está a competir em “tudo que é bom e naquilo que são grandes desafios”.

Com este crescimento “tão abrupto e súbito”, o aeroporto está perto do “limite da sua capacidade”, notou o responsável, lembrando que em 2017 foram ultrapassados todas as condições impostas para a “formulação para uma proposta de expansão para o aeroporto de Lisboa”.

Aos jornalistas, João Nunes recordou as questões da capacidade e organização do espaço aéreo na zona de Lisboa, que “determina a capacidade do aeroporto”, pelo que foram desenvolvidos planos nesse sentido e “compromissos militares, alguns deles que ainda estarão em formalização final”, que irão permitir passar dos atuais 40 movimentos por hora para 46 a 48.

O Montijo poderá registar 24 movimentos por hora e assim poderá haver uma espécie “aeroporto com duas pistas separadas, no meio, por um rio”, já que a “pista no Montijo, se esta solução avançar, é praticamente paralela à de Lisboa”.

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EDP encaixa 641 milhões com venda de défice tarifário

  • ECO
  • 12 Junho 2018

A EDP voltou ao mercado para se financiar, desta vez através da venda de mais uma "fatia" do défice tarifário. Colocou mais de 600 milhões de euros.

A EDP vendeu mais uma “fatia” do défice tarifário. A Tagus comprou à elétrica liderada por António Mexia dívida num valor superior a 600 milhões de euros, sendo que para adquirir estes títulos irá realizar uma emissão que pagará um cupão de 1,1%.

“A EDP Serviço Universal, comercializador de último recurso do sistema elétrico português, detido a 100% pelo Grupo EDP, acordou ceder, de forma plena e sem recurso, à Tagus – Sociedade de Titularização de Créditos uma parcela do Défice Tarifário de 2018, no montante de 641 milhões de euros“, afirma a elétrica num comunicado enviado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários.

“O défice tarifário de 2018 resultou do diferimento por cinco anos da recuperação do sobrecusto de 2018 (incluindo ajustamentos de 2016 e 2017) relacionado com a aquisição de energia aos produtores em regime especial”, explica a empresa.

A Tagus financiará a aquisição desta parcela do défice tarifário através da emissão de 650 milhões de euros de instrumentos de dívida sénior, “dos quais 5% serão retidos pela EDP SU (para cumprir com as regras de retenção Europeias e dos Estados Unidos), com uma yield de 1,1%, cupão de 1,1%, e rating esperado de A1/A-, atribuído pela Moody’s e Fitch, respetivamente”.

A StormHarbour Securities LLP atuou como sole arranger e o Banco Santander Totta, S.A. e StormHarbour Securities LLP actuaram como joint lead managers da transação.

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Todos os caminhos vão dar aos Santos Populares? Veja as estradas cortadas e as alternativas

  • ECO
  • 12 Junho 2018

O trânsito vai estar cortado em várias ruas de Lisboa para acomodar as celebrações dos Santos Populares. Os transportes da cidade são uma alternativa para quem não leve o carro.

Os Santos Populares trazem centenas de pessoas para as ruas de Lisboa, e obrigam a algumas adaptações na organização do trânsito. A Câmara de Lisboa informou que “diversas artérias da cidade estarão fortemente condicionadas ao trânsito automóvel nos bairros de Alfama, Bica, Santa Catarina e São Vicente” durante a noite desta terça-feira, véspera de Santo António.

As ruas que vão ter o trânsito cortado estão assinaladas no mapa seguinte:

Para quem ficou assustado com estas medidas, tem sempre alternativas nos transportes públicos. Muitas carreiras foram reforçadas para receber o fluxo extra de passageiros na noite e madrugada de 12 e 13 de junho, respetivamente.

Metro de Lisboa

O metro de Lisboa vai estar a funcionar durante a madrugada para aos festejos da noite de Santo António. Os comboios de seis carruagens vão circular à noite em todas as linhas com intervalos entre os 10 e os 12 minutos. Apesar disto, nem todas as estações vão estar abertas. As que não esperam uma afluência tão grande encerram a partir das 1h00 de dia 13 de junho. Segue a lista das 36 estações da rede Metro de Lisboa que vão estar abertas:

  • Na Linha Azul, que liga Santa Apolónia a Reboleira: Pontinha, Carnide, Colégio Militar, Jardim Zoológico, Praça de Espanha, Restauradores, Terreiro do Paço e Santa Apolónia
  • Na Linha Verde: Telheiras, Alvalade, Areeiro, Anjos, Martim Moniz, Rossio e Cais do Sodré
  • Na Linha Amarela, que liga o Rato a Odivelas: Odivelas, Senhor Roubado, Lumiar, Entre Campos, Campo Pequeno e Rato
  • Na Linha Vermelha: Aeroporto, Moscavide, Oriente e Chelas
  • Estão também abertas as estações que fazem ligação entre duas linhas: São Sebastião (Vermelha e Azul), Marquês de Pombal (Amarela e Azul), Campo Grande (Amarela e Verde), Saldanha (Vermelha e Amarela), Alameda (Vermelha e Verde) e Baixa-Chiado (Verde e Azul).

Carris

A Carris também adaptou os serviços, alguns com reforço e outros com desvios. A circulação dos elétricos termina às 18h30, esta terça-feira. A partir desse horário, durante o mês de junho, as carreiras 714 e 727 circulam nos dois sentidos via Av. D. Carlos I até à Av. 24 de julho, e Largo de Santos para a Calçada Ribeiro dos Santos, enquanto a carreira 774 segue o percurso dos autocarros da carreira 714.

Já a carreira 706, circula no sentido Santa Apolónia via Cais do Sodré, Praça Duque de Terceira, Av. 24 julho, fora do corredor BUS e sem paragens, e Av. D. Carlos I, onde retoma o seu percurso. Já no sentido Cais do Sodré, este autocarro circula via Av. D. Carlos I, Rua da Boavista, Rua S. Paulo, Travessa do Corpo Santo, Corpo Santo, Av. 24 julho e Cais do Sodré.

Para voltar para casa, na Rede da Madrugada estão também mais autocarros garantidos, a partir das 00:30, com partida no Cais do Sodré e no Marquês de Pombal. O reforço vai abranger as carreiras 201 – Cais do Sodré – Linda-a-Velha, 202 – Cais do Sodré – Portas de Benfica/Sete Rios, 206 – Cais do Sodré – Lumiar, 207 – Marquês de Pombal – Lumiar, 208 – Cais do Sodré – Oriente e 210 – Cais do Sodré – Moscavide.

Transportes para fora de Lisboa

Para quem é de fora de Lisboa, a Transtejo vai disponibilizar “duas carreiras extra” nas ligações fluviais do Barreiro e de Cacilhas na madrugada da véspera de feriado. Na ligação Terreiro do Paço – Barreiro, as duas carreiras extras vão realizar-se às 03:00 e às 04:00, mantendo ainda as viagens habituais da madrugada: 1h00, 2h00 e 5h40. Já a ligação Cais do Sodré – Cacilhas vai ter um reforço às 03:00 e às 04:30, viagens que se juntam aos horários habituais da madrugada: 1h00, 1h40 e 5h40.

A CP também vai intensificar as ligações em Lisboa com 14 comboios especiais com destino a Sintra, Cascais e Azambuja. No entanto, os comboios podem ser afetados pela greve dos trabalhadores. Com habitual encerramento à 1h00, as ligações entre Lisboa e Sintra vão ter comboios especiais a partir da estação do Rossio desde a 1h30 até às 5h30 e com frequência de meia em meia hora, correspondente a nove viagens.

Na Linha de Cascais, os comboios vão arrancar da estação do Cais do Sodré às 2h30, 3h30 e 4h30, e relativamente à Azambuja, os comboios vão circular a partir da estação de Santa Apolónia às 1h30 e 3h30.

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Governante defende que hostels deixem de ser considerados alojamento local

A secretária de Estado da Habitação foi ouvida no Parlamento e defende várias medidas para equilibrar a atividade de alojamento local com o direito à habitação.

A secretária de Estado da Habitação defende que os hostels que venham a ser constituídos após a aprovação das alterações à atual legislação deixem de ser considerados como um estabelecimento de alojamento local e passem a ser obrigados a obter uma licença de utilização turística. Ana Pinho, que esteve esta tarde a ser ouvida no Parlamento, no âmbito do grupo que está a trabalhar sobre as propostas de alteração à legislação do alojamento local, defende ainda que este tipo de alojamento deixe de poder ser transmitido sem a obrigatoriedade de uma nova licença.

“Há uma diferença entre certos tipos de estabelecimentos do alojamento local, não só no uso que lhe é dado, como no espaço em que operam”, referiu a secretária de Estado, sublinhando que, em alguns casos, deve ser dado um tratamento mais próximo do que é dado a um empreendimento turístico”, isto é, a hotéis, por exemplo. “Pode até ser requisitado aos novos hostels que venham a ter uma licença de utilização turística“, acrescentou.

Atualmente, os hostels são considerados alojamento local, não sendo obrigados a obter licença de utilização turística, ainda que estejam sujeitos a alguns requisitos. Têm, por exemplo, de ser constituídos por dormitórios com um número mínimo de quatro camas.

Para além desta medida, Ana Pinho sugere também que, para “prevenir e facilitar a resolução de conflitos, se atribuam competências a julgados de paz” e que sejam “obrigatórios seguros ou garantias de responsabilidade civil” para os proprietários que explorem estabelecimentos de alojamento local. Outra das medidas que contribuiria para “uma boa convivência entre os usos habitacionais e o alojamento local” seria a “cessação da licença para quem violasse as regras ou incorresse em perturbação recorrente”.

Por fim, Ana Pinho propõe ainda que um alojamento local não possa ser diretamente transmissível de um proprietário para outro, sem que o registo caduque. Isto é, no caso de um alojamento ser transmitido, o proprietário seria obrigado a pedir novo registo do alojamento local.

“Conjugada com a implementação de quotas pelos municípios, esta medida poderá contribuir para regular o mercado”, acredita a governante.

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Setúbal: Rebocador nacional acusa dinamarquês de preços “predatórios”

A portuguesa Atlantic Tugs acusa a Svitzer -- detida pela gigante dinamarquesa Maersk -- de praticar "preços anormalmente baixos" e garante que já teve de cortar 20% do seu pessoal.

Há uma guerra instalada no Porto de Setúbal. A empresa de rebocadores portuguesa Atlantic Tugs acusa a Svitzer (companhia detida pela gigante dinamarquesa Maersk) de praticar “preços anormalmente baixos”, “dumping“, que diz incorrerem em “concorrência desleal”. Em declarações ao ECO, fonte da companhia lusitana explica que, neste quadro, já se viu obrigada a cortar 20% do seu pessoal. Por isso, apresentou esta terça-feira queixa à Autoridade da Concorrência (AdC). Confrontada com a denúncia, a Svitzer garante que cumpre os “preceitos legais”.

“Temos perdido muitos clientes”, sublinha o representante. De acordo com a Atlantic Tugs, os preços praticados pela dinamarquesa ficam abaixo dos custos de operação, o que inviabiliza a competição. Mais, a empresa em causa “oferece contratos globais em todos os portos nos quais que opera”, dominando o mercado, queixa-se a mesma fonte.

“Não se entende como pode a Svitzer praticar estes preços, quando tem prejuízos de um milhão de euros. Entende-se, tem uma mãe rica”, sublinha a mesma fonte. A dinamarquesa fechou 2017 com prejuízos de um milhão e 700 mil euros.

“Os nossos preços são competitivos em qualquer porto em que operemos. O cumprimento de todos os preceitos legais é a primeira das preocupações da Svitzer“, responde o diretor-geral da Svitzer Portugal, numa nota enviada ao ECO.

Em reação a estes tensões, ao ECO a autoridade responsável pela supervisão deste setor — a Autoridade da Mobilidade e dos Transportes (AMT) — diz que não “recebeu qualquer queixa, denuncia ou reclamação”. A Atlantic Tugs declara, por sua vez, que não tem confiança nessa entidade, pelo que decidiu pronunciar-se junto da Autoridade da Concorrência. Ainda assim, a AMT deixa a nota: “não deixaremos de analisar, em coordenação e articulação com as entidades competentes, qualquer assunto que seja submetido e que esteja no âmbito dos seus poderes e atribuições”. Já a AdC, contactada pelo ECO, não quis comentar.

Além da Svitzer e da Atlantic Tugs, também oferece serviços de reboque em Setúbal a Rebonave, que está, do mesmo modo, a viver momentos de tensão com a dinamarquesa. Em janeiro, a AMT decidiu acabar com o regime de exclusividade mantido entre o estaleiro da Lisnave e da Rebonave em prol da “concorrência”, depois de a Svitzer ter requerido a avaliação desse elo contratual. O processo está agora em Tribunal.

Questionada pelo ECO, a Rebonave diz considerar a queixa apresentada pela Atlantic Tugs à AdC uma “reação legítima à política de preços anormalmente baixos que a Svitzer vem assumindo nos portos portugueses”. De acordo com esta empresa, a dinamarquesa pretende “desmotivar a entrada de novas empresas no mercado da rebocagem portuária” e “anular a concorrência” já instalada, de modo a que, uma vez que detenha uma posição dominante no mercado, possa “reclamar e promover o aumento dos preços”.

“Esperamos por isso que, com a urgência que a situação exige, as autoridades tomem as atitudes sancionatórias que se impõem, para banir do mercado da rebocagem portuária e de uma vez por todas, estas reiteradas práticas criminosas, que visam eliminar do mercado, as empresas nacionais concorrentes”, conclui a Rebonave.

(Notícia atualizada às 12h23 com mais informação).

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CTT disparam 4%. Lisboa distancia-se da Europa

As ações dos Correios comandaram os ganhos do PSI-20, naquela que foi a segunda sessão consecutiva de subidas para o índice português. Avanço da EDP deu gás à bolsa de Lisboa.

A praça lisboeta encerrou em alta pela segunda sessão consecutiva, com o PSI-20 a distanciar-se de uma Europa que fechou mista apesar do acordo selado entre os EUA e a Coreia do Norte. A estrela dos ganhos em Lisboa foram os CTT, com os seus títulos a dispararem 4%. Mas foi a EDP a principal responsável pelo fecho positivo da bolsa nacional.

O PSI-20 encerrou a somar 0,33%, para os 5.662,93 pontos, com 11 títulos em alta e seis em queda. Já a Altri ficou inalterada nos 8,69 euros por ação.

Os títulos dos CTT encabeçaram os ganhos na bolsa nacional, com um disparo de 4,08%, para os 2,91 euros. Tratou-se da melhor sessão do ano para as ações da empresa liderada por Francisco de Lacerda.

Contudo, foi à EDP que coube a principal responsabilidade pelo índice bolsista nacional ter encerrado em alta. As ações da elétrica valorizaram 0,83%, para os 3,40 euros, distanciando-se mais dos 3,26 euros do preço da oferta de aquisição dos chineses da China Three Gorges.

Rumo bastante distinto teve a sua participada EDP Renováveis. As ações da empresa liderada por Manso Neto lideraram nas perdas, sofrendo um tombo de 1,88% para os 8,09 euros.

O BCP também puxou pela bolsa ao apresentar uma valorização de 0,29% para os 27,45 cêntimos. Mantém assim a tendência positiva das últimas sessões, beneficiando da revisão em alta da perspetiva do rating por parte da DBRS. A agência de notação canadiana está prestes a retirar os banco de “lixo”.

Referência ainda no campo dos ganhos para o avanço das ações da Sonae e da Nos. Os títulos da holding co-liderada por Paulo Azevedo valorizaram 1,54%, para os 1,12 euros, enquanto as ações da telecom progrediram 1,33% para os 4,722 euros.

(Notícia atualizada às 16h59 com mais cotações e informação)

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Nasceu um “hostel” nas Caves Sandeman

Está inaugurado o primeiro branded hostel do mundo, em Gaia, uma parceria entre a Sogrape e o The Independente Collective.

O mundo está diferente e o mundo do vinho do Porto não foge à regra. A partir de agora é possível dormir nas emblemáticas Caves Sandeman, em Vila Nova de Gaia, local onde acaba de nascer o primeiro branded hostel do Mundo, o The House of Sandeman Hostel & Suites.

O hostel, uma parceria entre o The Independente Collective e a Sogrape é um passo fora da…garrafa.

“Este projeto é o fruto de quase quatro anos de trabalho. Quando uma empresa como a Sogrape dá o primeiro passo e convida um jovem grupo como o nosso – no sentido de revolucionar uma categoria tão acarinhada, mas igualmente tradicional – a expectativa e o entusiasmo chegam de mãos dadas com o respeito e o profissionalismo”, diz Bernardo d’Eça Leal, do The Independente Collective, grupo que detém o The Independente, em Lisboa.

“Uma parceria desta natureza não nasce da noite para o dia. Tem de ser muito bem pensada e muito bem preparada. Hoje, é um dia especial para ambas as empresas e, se tudo correr como acreditamos, será também um dia bastante especial para o Vinho do Porto, em particular para a marca Sandeman”, remata.

Já para Manuel Guedes, administrador da Sogrape, responsável pela área de enoturismo, a abertura do The House of Sandeman Hostel & Suites insere-se numa estratégia integrada para elevar a experiência Sandeman muito além do próprio Vinho do Porto.

“Pretendemos criar para Sandeman um roteiro de emoções únicas, num ambiente sofisticado e simultaneamente descomprometido. Depois da remodelação das caves, a experiência de mergulho no universo da marca prolonga-se agora com a oportunidade de dormir onde tudo acontece”, sublinha Manuel Guedes.

O novo espaço conta com 12 suítes e 43 camas de hostel em camaratas, com uma capacidade total para 67 hóspedes. Na receção fica o bar, ponto de partida para o primeiro contacto com o estilo de vida, valores e história da marca Sandeman.

Do projeto consta, para além do hostel, o The George Restaurante & Terrace, um espaço aberto não só a pensar nos turistas que inundam as cidades do Porto e de Gaia, mas que pretende também ser um ponto de encontro para os residentes em ambas as cidades. Neste espaço pretende-se fugir aos tradicionais bares do vinho do Porto, e a aposta passa por criar um ambiente mais fresco, sofisticado e confortável.

A juntar a tudo isto, há ainda lugar para uma cafetaria, a funcionar durante o dia, e que de noite se transforma em bar, beneficiando da proximidade com o rio Douro.

A abertura do The House of Sandeman Hostel & Suites está inserida num projeto de remodelação das Caves Sandeman, tendo em vista redimensionar o seu produto turístico. Assim, as “novas” Caves Sandeman contam com o “The Sandeman Hall”, que integra um espaço museológico, de acesso livre, dando a conhecer grande parte do património e cultural da marca, bem como a exposição sobre a história da mesma, com curadoria do Arquivo Histórico da Sogrape.

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Lopetegui é o novo treinador do Real Madrid

  • Lusa
  • 12 Junho 2018

Julen Lopetegui, atual selecionador espanhol de futebol e antigo técnico do FC Porto, vai treinar o Real Madrid nas próximas três temporadas.

Julen Lopetegui, atual selecionador espanhol de futebol e antigo técnico do FC Porto, vai orientar o Real Madrid nas próximas três temporadas, anunciou o clube ‘merengue’ em comunicado.

“O Real Madrid comunica que Julen Lopetegui será o treinador da equipa principal nas próximas três temporadas”, refere o clube, referindo que o técnico assumirá funções depois do Mundial2017.

Julen Lopetegui, de 51 anos, substituirá o francês Zinedine Zidane, que anunciou a saída em 31 de maio, poucos dias depois de ter levado os ‘merengues’, onde alinha o português Cristiano Ronaldo, ao terceiro título consecutivo da Liga dos Campeões.

O atual selecionador da ‘Roja’ orientou o FC Porto na época 2014/2015, e em parte da temporada seguinte, tendo antes desempenhado durante quatro anos o cargo de selecionador espanhol de sub-21.

A seleção espanhola, orientada por Julen Lopetegui, estreia-se no Mundial 2018 na sexta-feira, em Sochi, frente a Portugal, no primeiro jogo do grupo B da competição.

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T-Roc continua a puxar pela produção automóvel em maio.

  • Juliana Nogueira Santos
  • 12 Junho 2018

A ACAP dá conta da produção de 28.707 veículos, mais 64,7% que em maio de 2017, um avanço diretamente ligado com a produção do modelo T-Roc da Volkswagen.

A produção automóvel continua a avançar a um ritmo elevado. Em maio deste ano foram produzidos mais de 28 mil veículos em Portugal, com a produção de veículos ligeiros a destacar-se em relação aos pesados, aponta a Associação Automóvel de Portugal (ACAP).

Em comunicado, a ACAP dá conta da produção de 28.707 veículos, mais 64,7% que em maio de 2017. Olhando para o período de janeiro a maio, registou-se um crescimento de 86,2%, correspondendo a 126.578 unidades. Estes avanços estão diretamente ligados com a produção do modelo T-Roc da Volkswagen, como já tinha confirmado ao ECO o secretário-geral da ACAP, Hélder Pedro. Neste mês em particular, o SUV compacto representou 57% do total da produção nacional.

Destaca-se o crescimento dos ligeiros de passageiros que, com mais de 23 mil unidades produzidas, foi de 88,7% face ao período homólogo. Já relativamente aos comerciais de passageiros, foram produzidos mais 15,7% (5.037 unidades). A registar uma quebra na produção estiveram os veículos pesados, que no quinto mês do ano deslizaram menos 41,7% menos unidades, ou seja, 451 veículos.

A “informação estatística relativa aos cinco primeiros meses de 2018 confirma a importância que as exportações representam para o setor automóvel já que 96,8 por cento dos veículos fabricados em Portugal têm como destino o mercado externo, o que, sublinhe-se, contribui de forma significativa para a balança comercial portuguesa”, lê-se ainda no comunicado.

A União Europeia continua a ser o principal destino das exportações de veículos, sendo que 91,4% da produção é canalizada para os países-membros. Destaca-se a Alemanha, com 20,7%, França, com 14,2%, e Espanha, com 12,1%. O segundo maior mercado é o asiático, com a China a receber 2,7% dos veículos produzidos em Portugal.

(Notícia atualizada às 18h17 com a percentagem de T-Roc produzidos)

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Português Filipe Albuquerque está confiante para as 24 horas de Le Mans

  • Lusa
  • 12 Junho 2018

O automobilista diz que o seu carro está mais competitivo do que no ano passado e que este ano o objetivo é melhorar os resultados.

O automobilista português Filipe Albuquerque afirmou, esta terça-feira, que está confiante num bom resultado na corrida de resistência das 24 horas de Le Mans, em França, considerando que o seu carro está mais competitivo que no ano anterior. “O ano passado fomos quintos, depois de uma corrida muito bem conseguida. Logo, este ano o objetivo é fazer melhor, mas é difícil prever”, disse o piloto, que compete há duas temporadas pela equipa inglesa United Autosports.

Em declarações à sua assessoria de imprensa, o português relembrou que o seu carro, o Ligier LMP2, da marca francesa Onroak Automotive, não se apresenta ao nível dos veículos dos adversários. “O nosso carro está, sem dúvida, mais competitivo do que no ano passado, mas não tão rápido como o dos nossos adversários. No entanto, numa corrida de 24 horas nem só de rapidez se faz a prova”, vincou.

"O nosso carro está, sem dúvida, mais competitivo do que no ano passado, mas não tão rápido como o dos nossos adversários. No entanto, numa corrida de 24 horas nem só de rapidez se faz a prova.”

Filipe Albuquerque

Albuquerque vai participar pela quinta vez consecutiva na prova de resistência francesa, que este ano organiza a sua 86.ª edição, tendo início no próximo sábado, dia 16 de junho, às 14h00.

O automobilista dividirá a condução do Ligier LMP2 com os ingleses Phil Hanson e Paul Di Resta, que se estreia na competição. Ao longo da sua carreira, o português venceu, entre outros prémios, o campeonato europeu Renault e o campeonato norte europeu Renault, na categoria de Fórmula2.

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Parlamento Europeu determina regras gerais para os drones na União Europeia

  • Lusa
  • 12 Junho 2018

A legislação aprovada pelo Parlamento Europeu determina que os operadores dos drones têm de assegurar que estes se encontram a uma distância segura de outras aeronaves e das pessoas em terra.

O Parlamento Europeu aprovou esta terça-feira legislação sobre os drones, que obriga, nomeadamente, a que estes aparelhos sejam operados a uma distância segura de outras aeronaves e das pessoas em terra.

A legislação aprovada por 558 votos a favor, 71 contra e 48 abstenções, já acordada com os Estados-membros, obriga, entre outras regras, a que os operadores dos drones tenham de assegurar que estes se encontram a uma distância segura de outras aeronaves e das pessoas em terra.

Atualmente, os drones com um peso inferior a 150 kg são regulamentados a nível nacional, levando a uma fragmentação do mercado e a níveis de segurança diferentes em toda a União Europeia (UE), o que levou a Comissão Europeia a propor normas comuns para os 28 Estados-membros.

A legislação aprovada tem por objetivo dar resposta ao desenvolvimento do setor dos drones e aos problemas que estes podem colocar a nível da aviação civil e prevê que os operadores das aeronaves não tripuladas sejam obrigatoriamente registados e a certificação de operações de alto risco.

Com os princípios básicos fixados, caberá agora à Comissão Europeia e à agência da UE para a segurança da aviação desenvolverem normas que definam, por exemplo, quais os drones que terão de ser certificados em função dos riscos.

Terá ainda de ser especificada a distância máxima de operação e as limitações de altitude e a restrição de entrada em certas zonas geográficas, como os aeroportos, entre outras.

Segundo as previsões de Bruxelas, na próxima década a indústria dos drones deverá alcançar 10% do mercado total de aviação na UE, o que representa cerca de 15 mil milhões de euros por ano.

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Criador da Vespa lança robô que deixa as pessoas de mãos a abanar

  • ECO
  • 12 Junho 2018

Consegue carregar até 19 quilos e promete levar-lhes as malas até onde quiser. Basta acompanhar o seu dono uma vez porque o Gita aprende o trajeto à primeira, no dia seguinte vai lá ter sozinho.

Estar muito carregado para ir a pé é sempre um bom pretexto para utilizar o carro. Foi precisamente a pensar nisto que a Piaggio, a criadora da icónica Vespa, desenhou o Gita, um pequeno robô que o acompanha enquanto caminha e, ao mesmo tempo, transporta todas as coisas que poderiam dificultar a realização do percurso a pé. A esperança da empresa é incentivar a mobilidade pedonal e eliminar a necessidade de usar o automóvel para carregar coisas.

Os sensores do Gita permitem que o robô saiba qual a pessoa que deve acompanhar e como deve fazê-lo, de forma a caminhar ao seu ritmo. Além disso, os sensores conseguem detetar os outros peões, o que permite ao robô desviar-se. Só será preciso acompanhar uma vez a pessoa para que o Gita memorize o trajeto. Portanto, das próximas vezes o robô poderá fazer o percurso sozinho.

Carrega um peso máximo de 19 quilos, tem duas rodas e não mais do que 60 centímetros de altura. Possui uma capacidade de 32 litros de carga, qualquer coisa como uma caixa de vinho, uma mochila carregada ou dois sacos de supermercados cheios.

A empresa ainda não revelou quanto vai custar a sua mais recente criação, mas, segundo o Business Insider (conteúdo em espanhol), o Gita pode começar a surgir pelas ruas já no princípio do próximo ano.

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