Unbabel faz cinco anos e convida especialistas mundiais para festa de aniversário

Unbabel vai comemorar os seus primeiros cinco anos com um evento, que contará com a participação de grandes nomes do empreendedorismo nacional e internacional.

Para comemorar os seus primeiros cinco anos de existência, a Unbabel decidiu promover uma conferência, na qual participarão grandes nomes do empreendedorismo nacional e internacional. Durante o evento, a startupque se dedica à tradução automática com recurso à inteligência artificial aliada à pós-edição humana — irá ainda apresentar um balanço da sua primeira meia década de vida.

O Unbabel Anual Event (que está marcado para 21 de junho no Centro Champalimaud para o Desconhecido) contará com três painéis centrados em torno do apoio ao cliente, marketing e desenvolvimento de produto. Na discussão, participarão Pedro Martins, da Farfetch (o primeiro unicórnio fundado por um português), Natalie Ruhl, da SoundCloud, Paula Kennedy, da Convergys, Carl Wong, da LivingLens e Miguel Alves Ribeiro, da Zomato.

“A Unbabel foi criada com a ambição de atingir os 70% de utilizadores da internet que não falam inglês e permitir que todas as empresas possam ter, desde o primeiro dia, um alcance global”, sublinha, em comunicado, CEO e cofundador da empresa. Vasco Pedro adianta que, durante o evento em causa, será demonstrado como esta startup alia a melhor aprendizagem automática (machine learning, no inglês original) a especialistas linguísticos para uma comunicação multilingue à escala mundial.

Em janeiro, a Unbabel levantou 23 milhões de dólares (cerca de 19,2 milhões de euros) numa nova ronda de financiamento (série B) liderada pela Scale Venture Partners. Nessa operação, também participaram a Microsoft Ventures, Salesforce Ventures, Samsung Next, Notion Capital, Funders Club, bem como da Caixa Capital, da Caixa Geral de Depósitos.

Atualmente, a Unbabel conta com mais de uma centena de colaboradores nos seus escritórios em Lisboa, Londres, Nova Iorque e São Francisco. Na lista de clientes desta empresa, estão nomes tão sonantes como os da Under Armour, Pinterest, Rovio, Skyscanner.

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NOS vai reembolsar antecipadamente emissão obrigacionista de 50 milhões de euros

  • Lusa
  • 8 Junho 2018

O reembolso da emissão obrigacionista da telecom estava previsto acontecer só no próximo ano.

A NOS anunciou esta sexta-feira que vai proceder ao reembolso antecipado de uma emissão obrigacionista no valor de 50 milhões de euros em 11 de junho, que era previsto ser reembolsada no próximo ano.

Em comunicado enviado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), a operadora de telecomunicações adianta que, de acordo com os termos e condições da emissão das obrigações NOS/2015, de 50 milhões de euros, “efetuará o reembolso, a par, das 500 obrigações atualmente em circulação”.

O reembolso destas obrigações “ocorrerá no dia 11 de junho”, adianta a NOS, acrescentando que os montantes a liquidar ascendem a “50.000.000 euros e 159.250,00 euros referentes a capital e juro ilíquido, respetivamente”.

A entidade pagadora é o Banco BPI.

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A tarde num minuto

Não teve tempo de ler as notícias esta tarde? Fizemos um best of das mais relevantes para que fique a par de tudo o que se passou, num minuto.

Alhandra, Abraveses, Rua Formosa, Pedras Salgadas, Louriçal e Darque. Estas são as seis agências que já se sabe que a CGD faz fechar. E as restantes? Administração não desvenda plano. O IGCP anunciou esta sexta-feira dois leilões de Obrigações do Tesouro, um com maturidade a cinco anos e outro a dez.

Chegou mais uma vaga de encerramentos de balcões da Caixa Geral de Depósitos (CGD). Depois de ter fechado 64 no ano passado, o banco estatal vai agora encerrar mais 75 agências até ao final deste mês, no âmbito do acordo de reestruturação estabelecido com a União Europeia em 2016. Mas esta lista ainda não é conhecida, apesar dos pedidos do PSD e sindicatos para que seja revelada. Das que vão fechar, apenas se conhece o nome de seis, incluindo Rua Formosa, em Viseu. Já as restantes 69 continuam por se saber.

Portugal volta aos mercados na próxima quarta-feira para captar até mil milhões de euros em Obrigações do Tesouro. A Agência de Gestão de Tesouraria e da Dívida Pública (IGCP) anunciou esta sexta-feira dois leilões, um com maturidade a cinco anos e outro a dez.

O Ministério Público recusa levantar o arresto sobre a Herdade da Comporta, ativo da já falida Rioforte que está à venda desde o colapso do Grupo Espírito Santo (GES). Isto apesar dos recursos interpostos pelos gestores de insolvência das empresas do GES, que alertam que “o risco de insolvência é real” caso a venda não se concretize.

A taxa de juro que os bancos podem cobrar nos cartões de crédito sofreu um novo corte. O novo teto foi fixado pelo Banco de Portugal nos 15,7%, taxa de juro que se aplica no terceiro trimestre deste ano, e que é a mais baixa em termos históricos. No segundo trimestre o limite estava nos 15,9%.

As empresas tiveram, o ano passado, um encargo adicional de, pelo menos 28 milhões de euros, decorrente da transposição de diretivas comunitárias. Esta é uma das conclusões do trabalho da Unidade Técnica de Avaliação de Impacto Legislativo (UTAIL). A partir de hoje o modelo de avaliação prévia de impacto legislativo passa a ser definitivo e será alargado às propostas de Lei que serão enviadas para o Parlamento.

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Vieira da Silva no ECO Talks. O que muda na lei laboral em 5 vídeos

  • Cristina Oliveira da Silva
  • 8 Junho 2018

A proposta que altera a legislação do trabalho já chegou ao Parlamento e Vieira da Silva acredita que conseguirá maioria. Reveja os momentos mais marcantes do ECO Talks.

O ministro do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social esteve esta sexta-feira no ECO Talks para explicar o que muda na legislação laboral. A proposta de lei já deu entrada no Parlamento e Vieira da Silva acredita que, depois do consenso alcançado em concertação social (sem a CGTP), as medidas também vão conseguir reunir a maioria dos deputados. Recorde aqui os principais momentos.

“Não estamos condenados a ter um mau emprego”

Para o ministro do Trabalho, a “pior precariedade é não ter emprego”, mas isso não significa estar condenado a ter um “mau emprego”. E nota que isso não é bom apenas para as famílias, mas também para as empresas.

“Prefiro falar na instabilidade das relações laborais do que na precariedade”

No ECO Talks, Vieira da Silva defendeu uma maior estabilidade das relações laborais. Mas admite que a economia também necessita de relações de trabalho de mais curta duração. E apontando para setores e ciclos de negócios com “oscilação regular e profunda”, Vieira da Silva reconheceu que “algum nível de relações de trabalho a prazo mais limitado tem todo o enquadramento possível e legal”. “A questão é se essa necessidade justifica que à volta de um terço dos empregos no setor privado da economia sejam suportados” por contratos “temporalmente” definidos, acrescentou.

“Começa a ser cada vez mais dominante” a “dificuldade de encontrar mão-de-obra adequada”

O ministro Vieira da Silva diz que há empresas que têm “a sua atividade bloqueada por incapacidade de contratação”, apontando para áreas como a indústria, agricultura, turismo ou transportes. O ministro nota que começa a ser “dominante” a “dificuldade de mão-de-obra adequada em diversíssimos setores”.

“Não encaro estas medidas como medidas com efeito de curtíssimo prazo”

As medidas agora apresentadas não têm efeitos de “curtíssimo prazo”, realçou o ministro do Trabalho, dizendo que “seria absolutamente irrealista e até perigoso”. “Não vamos esperar que em dois ou três anos as coisas mudem radicalmente”, sublinhou Vieira da Silva.

“Tenho uma confiança grande que existirá uma maioria na Assembleia da República”

Depois de alcançado o acordo em concertação social (embora sem o apoio da CGTP), conseguirá o Governo apoio parlamentar para que as alterações legislativas possam chegar ao terreno? “Tenho uma confiança grande que existirá uma maioria na Assembleia da República para aprovar a legislação que necessita desse voto”, diz Vieira da Silva. Mas nota: “já me enganei, a maior parte das vezes não”.

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Microsoft deitou “por água abaixo” o novo centro de dados. Mas foi só para arrefecê-lo

  • ECO
  • 8 Junho 2018

O data center está mergulhado a mais de 30 metros abaixo do nível do mar, com o objetivo de utilizar as águas frias do Mar do Norte para diminuir os custos com o arrefecimento.

O projeto-piloto Natick, da Microsoft, está mergulhado a mais de 30 metros abaixo do nível do mar, a 22 quilómetros da costa, e pretende descobrir se é possível aumentar o nível de eficiência energética e reduzir o custo do arrefecimento, associados aos centros de dados tradicionais.

De acordo com a Microsoft, o Natick vai “investigar a fabricação e o funcionamento de unidades de centro de dados sustentáveis do ponto de vista ambiental”. Pretende-se averiguar se estes centros podem ser energeticamente autossuficientes, de modo a colocarem-se em qualquer parte do oceano e fornecerem serviços de nuvem para regiões com um fornecimento de eletricidade não confiável.

A ideia é, também, aproximar os centros de dados das populações, já que mais de metade da população mundial vive a cerca de 190 quilómetros do mar. Assim, os servidores estarão mais perto dos usuários e proporcionar-lhes-ão maior velocidade. “É um conjunto de processos muito louco (…) e o Natick está a tentar concretizá-los”, disse Peter Lee, vice-presidente da Microsoft AI Research, o departamento da empresa dedicado à investigação e inteligência artificial.

Segundo a BBC, o centro de dados com 864 servidores vai ser acolhido na unidade de investigações de Orkney, na Escócia, por este ser o maior centro de estudos do mundo na área das energias renováveis. A Microsoft já tinha instalado um centro de dados semelhante a este, embora mais pequeno, nas águas da Califórnia. No entanto, só foi testado durante 105 dias, ao contrário do Natick, que foi desenhado para funcionar durante cerca de cinco anos, sem precisar de manutenção.

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UTAO estima défice de 1% no 1.º trimestre

  • Lusa
  • 8 Junho 2018

A Unidade Técnica de Apoio Orçamental estima que o défice "se tenha situado entre 0,3% e 1,7% do PIB" em contas nacionais, o que significa que o valor central da estimativa ficou em 1% do PIB.

O défice deve ter ficado em 1% do PIB no primeiro trimestre, uma melhoria face ao mesmo período de 2017, mas acima da previsão do Governo para o conjunto de 2018, estima a UTAO.

Na nota sobre a execução orçamental até abril, a Unidade Técnica de Apoio Orçamental (UTAO) estima que o défice “se tenha situado entre 0,3% e 1,7% do PIB” em contas nacionais, ou seja, a ótica dos compromissos que conta para Bruxelas, o que significa que o valor central da estimativa ficou em 1% do PIB. A confirmar-se este valor de 1%, o défice do primeiro trimestre deste ano desce 9,6 pontos percentuais em relação ao do mesmo período do ano passado, quando ocorreu a operação de recapitalização da Caixa Geral de Depósitos (CGD) em 3,9 mil milhões.

Já excluindo medidas extraordinárias, o défice diminui 1,1 pontos percentuais em termos homólogos, anteveem os especialistas que apoiam o parlamento. Apesar desta melhoria face ao período homólogo, a estimativa da UTAO para o primeiro trimestre deste ano “deverá ter ficado abaixo do objetivo estabelecido inicialmente no Orçamento do Estado para 2018 (OE2018), embora acima da estimativa revista para 2018 apresentada no Programa de Estabilidade 2018-2022″.

Recorde-se que, no OE2018, apresentado em outubro, o Governo apresentou uma estimativa de défice orçamental de 1% do PIB no conjunto deste ano – que depois subiu para 1,1% quando foram introduzidas várias medidas de resposta, prevenção e combate aos incêndios. No Programa de Estabilidade 2018-2022, o Governo reviu a meta do défice para 0,7% do PIB para este ano, o que motivou críticas dos parceiros parlamentares.

“Em termos nominais, o défice do primeiro trimestre deverá ter representado cerca de 31% do défice orçamental previsto para o conjunto do ano no âmbito do PE/2018-22. Contudo, importa salientar que a estimativa realizada para o 1.º trimestre incorpora informação ainda muito parcelar, na medida em que diz respeito a apenas um trimestre do ano, não sendo por isso forçosamente indicativa do desempenho orçamental esperado para o conjunto do ano”, salvaguarda a UTAO.

O Instituto Nacional de Estatística (INE) conta divulgar as Contas Nacionais Trimestrais por Setor Institucional dia 22 de junho. Na análise enviada aos deputados da Comissão parlamentar de Orçamento, Finanças e Modernização Administrativa, que data de 4 de junho, a UTAO afirma que a dotação orçamental para o descongelamento de carreiras na administração central (130 milhões de euros) “não foi utilizada até ao final de abril”.

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Quanto custa uma lei às empresas? Governo alarga programa

Avaliação prévia do impacto das leis passa a ser definitiva. Além dos decretos, também o impacto das propostas de lei vai ser avaliado junto das empresas e dos cidadãos. Já há resultados de 2017.

As empresas tiveram, o ano passado, um encargo adicional de, pelo menos 28 milhões de euros, decorrente da transposição de diretivas comunitárias. Esta é uma das conclusões do trabalho da Unidade Técnica de Avaliação de Impacto Legislativo (UTAIL). A partir de hoje o modelo de avaliação prévia de impacto legislativo passa a ser definitivo e será alargado às propostas de Lei que serão enviadas para o Parlamento.

“Em 2017, o Governo criou um projeto-piloto para avaliar o impacto do processo legislativo nas empresas”, conta ao ECO o secretário de Estado Presidência do Conselho de Ministros. “A iniciativa cingia-se a avaliar decretos-lei e a medir o seu impacto nas empresas”, acrescentou Tiago Antunes. A “metodologia complexa” exigia que se avançasse com cautela, “passo a passo”, por isso, só um ano depois o Executivo decidiu tornar definitivo este modelo de avaliação prévia do impacto legislativo, mas também “estendê-lo às propostas de lei a ser enviadas ao Parlamento e passar a avaliar também os encargos para os cidadãos”, revelou.

Mas a ideia é alargar ainda mais esta medida do Simplex+ 2016, que foi batizada de “Quanto custa”. “Não temos um calendário, mas temos a ordem de desenvolvimento delineada”, explica Tiago Antunes. Em causa está alargar os parâmetros à avaliação dos encargos a suportar pela Administração Pública, mas também realizar avaliações ex post, ou seja, posteriores à aprovação das leis em Conselho de Ministros, dos impactos de determinados diplomas e, ainda, passar a quantificar também os benefícios gerados pelos diplomas. Mas para lá chegar vão ser necessários “mais um a dois anos, porque implica ter estatísticas externas e um trabalho preparatório de base que é necessário levar a cabo”, explicou o responsável.

Apesar das avaliações ex post só estarem previstas para mais tarde, o Executivo vai avançar já com a avaliação dos impactos do Regulamento Geral de Proteção de Dados, um trabalho que será feito “em contacto com as conferências empresariais, para perceber as consequências efetivas de aplicar o RGPD“, disse Tiago Antunes.

O custo das leis

Ao longo de um ano, a Unidade Técnica de Avaliação de Impacto Legislativo elaborou 138 relatórios de avaliação do impacto legislativo dos decretos-lei. Este grupo de cinco pessoas, que “faz omeletes sem ovos”, na expressão do secretário de Estado da Presidência do Conselho de Ministros, concluiu que a maioria dos diplomas (65) não implicou quaisquer encargos administrativos para as empresas. Já 20 diplomas resultaram num aumento de encargos para as empresas. Em causa estão 30 milhões de euros. Mas, como sublinha Tiago Antunes, desse montante global, só dois milhões resultam de legislação nacional: “28 milhões resultam da transposição de diretivas comunitárias”.

Perante esta constatação, o Executivo quer que a UTAIL “passe a ter um maior envolvimento no processo de negociação e transposição de diretivas”. “Onde podemos ter margem é no processo negocial”, explicou o antigo assistente acreditado do gabinete do eurodeputado Pedro Silva Pereira.

A unidade que poderá vir a ser reforçada nos próximos tempos, à medida que as suas responsabilidades forem aumentando, concluiu ainda que dos decretos lei de 2017 analisados, 13 mantiveram os encargos preexistentes e sete diminuíram os encargos das empresas. Mas também houve 33 diplomas onde não foi possível estimar a variação de encargos.

Tiago Antunes frisa que o objetivo da medida é “legislar melhor” e “conhecer as consequências efetivas dos diplomas para as pessoas, empresas e Administração Pública”, por isso, a ideia é usar um “processo de avaliação preventiva, antes da aprovação dos diplomas”. Cada ministério além da redação do articulado das leis tem obrigatoriamente de ponderar os custos da solução que estão a propor, explica o responsável.

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BCP quebra ciclo de ganhos. Lisboa segue quedas da Europa

Depois de sete sessões em alta, o BCP deslizou. A queda das ações do banco levou Lisboa a seguir a tendência negativa das restantes praças da Europa.

A bolsa nacional encerrou a última sessão da semana em terreno negativo. A pesar no desempenho do PSI-20 esteve a queda do banco liderado por Nuno Amado, que caiu após sete sessões consecutivas a valorizar. Lisboa acompanhou, assim, o comportamento do resto da Europa, que continua a ser penalizada pela tensão em torno de Itália.

O principal índice bolsista nacional fechou a perder 0,16% para 5.615,38 pontos, depois de ter aberto a deslizar 0,5%. A manter o PSI-20 no vermelho estiveram os títulos do BCP, que recuaram 1,89% para 0,2654 euros, após sete sessões que lhe valeram uma valorização de 13%. A empresa dos correios acompanhou o desempenho do banco e fechou a cair pela segunda sessão consecutiva. Recuou 1,20% para 2,81 euros.

Ainda nas quedas, destaque para a Galp Energia, cujos títulos perderam 1,95% para 16,09 euros, no dia em que o barril de Brent está a cotar nos 76,44 dólares. A REN foi atrás e recuou 1,27% para 2,334 euros, assim como a EDP Renováveis que deslizou 0,61% para 8,15 euros. A EDP, por seu lado, conseguiu valorizar.

A impedir uma queda mais expressiva da bolsa nacional, num dia em que das 18 cotadas, 11 encerraram em queda e uma inalterada, estiveram os títulos das papeleiras, que renovaram máximos históricos — a Altri cresceu 3,76% para 8,84 euros e a Navigator ganhou 3,60% para encerrar 5,90 euros.

Estas subidas não impediram, contudo, a bolsa de seguir o resto da Europa, que ficou pintado de vermelho. O Stoxx 600 recuou 0,23% para 385,07 pontos, assim como o espanhol Ibex-35 que caiu 1,12% para 9.719,3 pontos e como o italiano FTSE que perdeu 1,88% para 21.358,88 pontos.

A contribuir para esta maré de perdas estiveram as tensões oriundas de Itália. As taxas de juro da dívida soberano do país têm avançado, pressionado as yields dos países do sul da Europa, nomeadamente Espanha e Portugal. Só esta semana, a taxa das obrigações italianas a dez anos já avançou quase 40 pontos base, encaminhando-se assim para a maior subida semanal desde 2015.

(Notícia atualizada às 16h57 com novas cotações)

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Problema técnico no Facebook compromete posts privados de 14 milhões de utilizadores

É mais um caso sobre a forma como o Facebook lida com os dados dos utilizadores. A empresa assumiu que um erro técnico fez com que 14 milhões de pessoas pudessem partilhar informações privadas.

A última polémica sobre a privacidade no Facebook terá afetado cerca de 14 milhões de utilizadores.Pixabay

Um mal nunca vem só, que o diga Mark Zuckerberg, presidente executivo do Facebook. A rede social viu-se obrigada a notificar 14 milhões de utilizadores de que poderá ter partilhado publicamente algumas mensagens que só deveriam ser visíveis por um círculo bem mais restrito de pessoas. O caso ganha relevância uma vez que surge pouco depois do maior escândalo de privacidade de dados pessoais alguma vez enfrentado pela empresa.

Em causa, desta vez, está um problema técnico que poderá ter feito alguns utilizadores partilharem mensagens publicamente, acreditando que essas mensagens só poderiam ser vistas por amigos, amigos dos amigos ou pessoas específicas. A falha técnica existiu por apenas dez dias no mês de maio, de acordo com o jornal especializado Recode.

Quando um utilizador escreve uma publicação no Facebook, as definições de privacidade dessa mensagem poderão estar já definidas como sendo um post público ou privado. E quando alguém define uma mensagem como sendo privada, para um grupo restrito de utilizadores na rede social, isso significa que a próxima mensagem que escrever terá essa definição já guardada. O que se terá passado é que o Facebook passou essa definição para “Público” sem qualquer tipo de aviso.

A empresa liderada por Mark Zuckerberg indicou que este problema terá afetado 14 milhões de utilizadores, mas não forneceu mais detalhes nem deu informações sobre a sua incidência geográfica. Os utilizadores afetados pelo problema já estão a ser alertados através de uma notificação enviada internamente na plataforma.

“Descobrimos recentemente que um problema técnico entre 18 e 27 de maio resultou em que lhe fosse automaticamente sugerido que os seus posts fossem partilhados publicamente. Pedimos desculpa por este lapso. O problema foi corrigido e mudámos as definições de todas publicações que fez nesta altura para as mesmas definições que tinha antes, por descargo de consciência”, lê-se na mensagem que está a ser enviada aos utilizadores abrangidos por este problema.

A mensagem que o Facebook está a enviar a 14 milhões de utilizadores afetados por este problema técnico.Facebook, via The Verge

Os fantasmas da Cambridge Analytica

Há que ter em conta que, segundo os dados do primeiro trimestre, o Facebook conta com mais de 2,2 mil milhões de utilizadores ativos por mês. E que este é mais um caso que se junta a outras polémicas relacionadas com a privacidade dos utilizadores no Facebook, entre as quais está o uso indevido de dados pessoais para finalidades políticas por parte de uma consultora externa nos Estados Unidos, um problema que afetou 87 milhões de utilizadores do Facebook. A consultora em questão, Cambridge Analytica, já declarou falência.

Mais recentemente, a imprensa internacional deu conta de que o Facebook terá dado às fabricantes de dispositivos móveis o acesso a informações dos utilizadores, alegadamente sem o consenso destes. A rede social nega que tenha sido assim, mas acabou por meter um ponto final na parceria que tinha com a marca chinesa Huawei, face a receios levantados pela grande proximidade entre a fabricante chinesa e o país liderado por Xi Jinping.

Nos últimos dias, Mark Zuckerberg, que fundou o Facebook quando tinha 19 anos, voltou a ser pressionado pelo Congresso dos Estados Unidos relativamente a este caso. Isto depois de o líder da maior rede social do mundo ter testemunhado perante os congressistas em duas audições distintas no Congresso norte-americano e, mais recentemente, perante os eurodeputados no Parlamento Europeu, em Bruxelas.

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De Lisboa ao Porto, Bourdain esteve quatro vezes em Portugal. Veja por onde andou o chef

  • Rita Frade
  • 8 Junho 2018

Bourdain viajou pelo mundo para experimentar os pratos típicos de cada região. Lisboa ou Açores foram alguns dos locais escolhidos pelo autor para mostrar o que de melhor se come e bebe por cá.

Anthony Bourdain, conceituado chef de cozinha, apresentador e escritor que morreu esta sexta-feira, esteve quatro vezes em Portugal para mostrar o que melhor se come e bebe por cá. De Lisboa ao Porto, foram vários os locais por onde passou. Recorde alguns desses momentos.

À descoberta dos Açores

Anthony Bourdain esteve nos Açores, em 2009, para gravar um dos episódios da série de viagens e gastronomia “No Reservations”. Passou por São Miguel, Ponta Delgada, Faial, Pico e São Jorge, onde experimentou vários pratos típicos, como o cozido das furnas, a linguiça ou o polvo guisado.

Lisboa, cidade em ascensão cultural e culinária

Em 2012, Anthony Bourdain regressou a Portugal mas, desta vez, para conhecer e experimentar a cozinha lisboeta. Foi ao lado de alguns chefes portugueses, como José Avillez ou Henrique Sá Pessoa, que Bourdain provou a típica bifana, polvo assado ou fez uma mariscada. Esteve, ainda, numa casa de fados com António Lobo Antunes, onde ouviu a fadista Carminho cantar.

Das francesinhas ao Vinho do Porto

O Porto foi a última cidade em que Anthony Bourdain esteve a gravar em Portugal (esta foi a segunda vez que o chef visitou a cidade), desta vez para o programa “Parts Unknown“. Na Cidade Invicta, Bourdain experimentou a francesinha, as tripas à moda do Porto, a petinga frita, o queijo e o vinho do Porto, entre outras iguarias.

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Juros dos cartões de crédito em novo mínimo. Taxas limitadas a 15,7% no terceiro trimestre

No terceiro trimestre, os bancos não podem exigir aos clientes taxas de juro acima de 15,7% nos cartões de crédito. Trata-se de um novo mínimo desde 2010.

A taxa de juro que os bancos podem cobrar nos cartões de crédito sofreu um novo corte. O novo teto foi fixado pelo Banco de Portugal nos 15,7%, taxa de juro que se aplica no terceiro trimestre deste ano, e que é a mais baixa em termos históricos. No segundo trimestre o limite estava nos 15,9%.

A instituição liderada por Carlos Costa baixou a taxa de juro máxima que os bancos podem aplicar nestes cartões durante o terceiro trimestre deste ano para 15,7% (TAEG), abaixo dos 15,9% em vigor no trimestre atual. Esta é a taxa de juro mais baixa desde que, em 2010, o Banco de Portugal começou a definir tetos para a taxa de juro máxima a cobrar pelos bancos na concessão de crédito aos consumidores.

Juros dos cartões de crédito nos últimos cinco anos

Fonte: Banco de Portugal

Na ultrapassagem do crédito, a evolução é semelhante, com o teto para os juros a fixar-se também nos 15,7% no próximo trimestre. Este valor compara com os 15,9% que se verificam no atual trimestre.

No caso dos outros créditos pessoais sem finalidade específica, lar, consolidado, e outras finalidades — onde encaixam habitualmente empréstimos para férias ou compra de eletrodomésticos, por exemplo — o limite baixa dos atuais 13,4%, para 13,3%.

No crédito automóvel, também se observa uma descida no limite aos juros do financiamento com reserva de propriedade. No caso dos carros novos, a taxa passa dos 9,7% para os 9,4%, enquanto nos usados, esta desce dos 12,2% para os 12,1%. Já na locação financeira ou ALD, também ocorre uma descida no teto dos juros no caso dos usados: passa dos 6,1%, para os 6%. Se se tratarem de carros novos, o limite mantém-se nos 5%.

Em contraciclo, surge a finalidade educação, saúde, energias renováveis e locação financeira de equipamentos, onde o limite dos juros sobe. Este passa dos 5,6%, em vigor no segundo trimestre, para 5,8%.

(Notícia atualizada às 16h37 com mais informação)

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CDS leva abolição da sobretaxa sobre os combustíveis ao Parlamento

  • Lusa
  • 8 Junho 2018

Proposta vai ser apresentada no dia 21. De acordo com o deputado Mota Soares, a iniciativa legislativa é para "ter um caráter imediato".

O CDS vai apresentar no dia 21 de junho uma iniciativa legislativa para eliminar imposto sobre a gasolina e o gasóleo criado em 2016 pelo atual governo, revelou hoje, no Porto, o dirigente centrista Pedro Mota Soares.

Mota Soares falava aos jornalistas na sequência da conclusão da Autoridade da Concorrência (AdC) de que “os custos de política fiscal” tiveram “maior peso nos preços de venda ao público dos combustíveis rodoviários”, implicando um aumento de “56% no gasóleo e 26% na gasolina desde 2004”.

“O CDS vai apresentar uma proposta, no próximo dia 21, para eliminar a sobretaxa de imposto sobre a gasolina e o gasóleo que foi criada em 2016 por este governo”, declarou o deputado centrista.

Criticando a decisão do governo de, em janeiro de 2016, criar “uma sobretaxa de seis cêntimos por litro na gasolina e no gasóleo” no Imposto sobre os Produtos Petrolíferos (ISP), Mota Soares lembrou a promessa de então de que “essa taxa seria neutral, isto é, se o preço da gasolina subisse, iria descer a taxa”.

“O governo falhou na promessa que fez e, por isso mesmo, o CDS quer baixar a fatura dos combustíveis para os portugueses. No próximo dia 21 não vamos ficar só por conversas ou reclamações, vamos levar ao parlamento uma iniciativa legislativa para eliminar esta sobretaxa”, salientou.

Esta iniciativa legislativa, segundo o deputado, é para “ter um caráter imediato”, a fim de que “possa significar o mais rapidamente possível uma descida do preço dos combustíveis para os portugueses”.

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