A manhã num minuto

  • Rita Frade
  • 7 Junho 2018

Não sabe o que se passou durante a manhã? Fizemos um vídeo que reúne as notícias mais relevantes, em apenas um minuto.

Jogadores com salários em falta, fornecedores e banca com pagamentos em risco. Se o Sporting falhar a emissão de dívida, Bruno de Carvalho terá de enfrentar muito mais do que uma crise diretiva. Os chineses da CTG podem não estar dispostos a mexer no preço oferecido na OPA à EDP. Mas querem que a elétrica comece a gerir os seus ativos, o que vai impulsionar o seu crescimento.

Se o empréstimo obrigacionista do Sporting não avançar, Bruno de Carvalho arrisca-se a enfrentar muito mais do que uma crise diretiva. A SAD leonina dificilmente terá como pagar salários dos seus trabalhadores e colaboradores, incluindo dos jogadores. Não haverá dinheiro para fazer face a encargos imediatos como faturas da luz e da água, por exemplo. E banca e Estado também poderão fazer parte da lista de “lesados do Sporting”.

A China Three Gorges (CTG) não está disposta a mexer no preço oferecido na OPA à EDP. Mas quer entregar à empresa liderada por António Mexia os seus ativos no Brasil, Alemanha e sudeste asiático, mas também nos países de língua portuguesa. Isto traduz-se num investimento de 20 mil milhões que vai permitir reforçar o crescimento da elétrica tanto na Europa como na América.

Os supermercados nacionais vão ter unidades de recolha de plástico usado, que vão converter o peso entregue pelo consumidor em senhas de desconto. A medida faz parte do pacote de iniciativas do Governo para reduzir o impacto da poluição causada por estes resíduos, que será apresentado esta quinta-feira.

Em breve, a Uber vai ter mais uma aplicação rival em Lisboa. A empresa é francesa, chama-se Chauffeur Privé e está a preparar o arranque das operações na capital portuguesa, apurou o ECO. O plano de expansão ainda está numa fase inicial, tão inicial que a empresa encontra-se à procura de um diretor-geral. Quer recrutar também um diretor de marketing, um diretor operacional e um especialista de operações.

Voltou a fazer-se história no mundo do empreendedorismo em Portugal, esta semana. A OutSystems cresceu e transformou-se num unicórnio, ao tornar-se na segunda empresa criada por portugueses a atingir a avaliação de mil milhões de dólares. A meta foi alcançada depois de garantir um investimento de 360 milhões da KKR e do Goldman Sachs. Mas há outra empresa bem encaminhada no sentido de se transformar na criatura mítica: a Feedzai. Esta é, pelo menos, a convicção de Miguel Fontes, diretor da Startup Lisboa. “Seria o meu palpite”.

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PLMJ lança piloto de sistema de Inteligência Artificial KIRA

A PLMJ Advogados anuncia um novo programa piloto de inteligência artificial da Kira, que consiste numa solução de aprendizagem automática (Machine Learning) de análise de contratos.

A PLMJ Advogados anuncia um novo programa piloto de inteligência artificial da Kira, que consiste numa solução de aprendizagem automática (Machine Learning) de análise de contratos.

A PLMJ Advogados arranca como o primeiro cliente da Kira, em Portugal, “enquanto parte do seu compromisso contínuo com a inovação e transformação dos seus modelos de prestação de serviços. Desta forma, PLMJ tem como objetivo conseguir maior eficiência, permitindo aos advogados concentrarem-se nos aspetos mais complexos de cada operação”, segundo comunicado do escritório enviado à Advocatus.

Utilizado por empresas e sociedades de advogados de renome internacional, o sistema não está disponível em português e será, através da parceria entre a Kira e PLMJ, que esta funcionalidade será desenvolvida. O premiado software da Kira System’s aplica a tecnologia de aprendizagem automática e vai permitir aos advogados de PLMJ, a automatização e extração de informação, cláusulas ou disposições contratuais de contratos estruturados e não estruturados, acelerando e melhorando a precisão de due dilligence, revisões de contratos e muito mais.

“Com a Kira, queremos responder cada vez melhor às necessidades dos nossos clientes, proporcionando-lhes maior eficiência e rapidez. Mas queremos também garantir que PLMJ continua a captar o melhor talento que ambicione trabalhar numa empresa que utiliza a tecnologia mais avançada e inovadora”, referiu o managing partner da PLMJ Advogados, Luís Pais Antunes.

Para o desenvolvimento do projeto, a PLMJ vai testar o sistema em cinco áreas diferentes: Corporate / M&A, Private Equity, Imobiliário & Construção, Projetos Internacionais e TMT. “Pretende-se, desta forma, ter ainda maior capacidade de resposta em operações de clientes que envolvam um grande volume de documentação, cuja revisão é, por norma, bastante morosa”, segundo a mesma fonte.

“Estamos entusiasmados por trabalhar com PLMJ, pelo seu compromisso com a inovação na certeza que são os melhores em Portugal para desenvolver este sistema, devido ao seu know how e track record, bem como ao envolvimento de uma equipa multidisciplinar de elite neste projeto”, referiu o representante da Kira.

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95% dos magistrados do Ministério Público têm ‘bom’ ou mais na avaliação

Das 184 classificações feitas a procuradores, 53 são 'muito bom', 66 'bom com distinção', 56 'bom', oito 'suficiente' e um medíocre.

Os magistrados do Ministério Público (MP) avaliados no ano passado foram quase todos avaliados com “muito bom”, “bom com distinção” e “bom” e apenas seis com “suficiente” e um com “medíocre”. Os dados constam do relatório síntese do Conselho Superior do Ministério Público (CSMP) relativo a 2017.

Assim, das inspeções realizadas, foram atribuídas 184 classificações, das quais 53 “muito bom'”, 66 “bom com distinção”, 56 “bom'” oito “suficiente” e um “medíocre”. O CSMP aplicou 15 penas disciplinares, das quais quatro de advertência e sete multas, no âmbito das ações disciplinares do ano passado. No universo dos magistrados classificados em 2017 estiveram 56 procuradores da República e 128 procuradores adjuntos.

O relatório indica ainda que foram decididos 29 inquéritos e 14 processos disciplinares, dos quais foram aplicadas 15 penas disciplinares.

Destas, quatro foram advertências (duas em inquérito e outras duas em processo disciplinar), aplicadas sete multas, das quais duas suspensas na sua execução, duas suspensões de exercício e uma de inatividade.

O conselho determinou também a transferência de um magistrado do Ministério Público.

Segundo o relatório, nos últimos cinco anos, foram instaurados pelo conselho 201 inquéritos e 275 processos disciplinares.

No mesmo período de tempo, as penas mais vezes aplicadas foram as multas (44) e as advertências (37).

Quanto ao movimento de magistrados, foram colocados 62 em regime de comissão de serviço nos quadros complementares de Lisboa, Porto, Coimbra e Évora, dos quais 10 são procuradores da República e os restantes 52 procuradores adjuntos.

Nas secções distritais dos Departamentos de Investigação e Ação Penal de Lisboa, Porto, Coimbra e Évora foram colocados 29 procuradores.

O CSMP tem a missão, além de outras funções, nomear, colocar, transferir, promover, exonerar, apreciar o mérito profissional e exercer a ação disciplinar aos magistrados do Ministério Público. É liderado pela Procuradora-Geral da República Joana Marques Vidal, por inerência.

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Governo fecha acordo com ANTRAM. Há mais gasóleo profissional

  • Lusa
  • 7 Junho 2018

A ANTRAM e o Governo chegaram a acordo com medidas imediatas de subida do limiar do gasóleo profissional dos 30 mil para os 35 mil litros e de fiscalização ao setor.

A Associação Nacional de Transportes Públicos Rodoviários de Mercadorias (ANTRAM) e o Governo assinaram esta quinta-feira um acordo com medidas imediatas de subida do limiar do gasóleo profissional dos 30 mil para os 35 mil litros e de fiscalização ao setor.

O secretário de Estado das Infraestruturas, Guilherme d’Oliveira Martins, esteve reunido com a ANTRAM e no final do encontro assinaram um protocolo negocial “com vista à implementação de medidas imediatas, de curto prazo, e medidas que vão ser implementadas até ao final deste ano”, conforme explicou o governante aos jornalistas no final da assinatura.

Para aplicação “imediata” está prevista a ampliação do limiar do número de litros de 30 para 35 mil litros, abaixo do valor de 50 mil litros que era a proposta inicial da ANTRAM, e “medidas de fiscalização concreta ao setor”, por parte do IMT e das autoridades policiais, para garantir que a legislação é cumprida, nomeadamente ao nível dos períodos de descanso, horário de trabalho e outras questões.

“Somos sensíveis às soluções que o setor quer apresentar. Estamos disponíveis para continuar a trabalhar e a dignificar o setor”, disse o secretário de Estado, sublinhando que “ambas as partes estão satisfeitas”.

Até ao final do ano, o Governo compromete-se ainda, ao abrigo do acordo assinado, a avaliar o regime fiscal em sede de IVA (nomeadamente a aplicação do IVA devido pelo adquirente), a atividade seguradora no setor e a implementação de medidas de regulamentação nacional e ao nível europeu.

“São medidas com impacto e que refletem as necessidades dos transportadores de mercadorias para adequação da realidade europeia à nacional e que o governo está sensível a estudar e a avaliar em conjunto com outras associações”, disse Guilherme d’Oliveira Martins.

Da parte da ANTRAM, o presidente Gustavo Paulo Duarte reconheceu a importância de ter sido encontrada uma plataforma de entendimento para o curto-médio prazo com o Governo. “O que nós queremos é uma verdadeira regulação do setor, medidas que promovam a eficiência e a estratégia, nomeadamente medidas fiscais para quem melhor pensa na estratégia. Somos um setor forte, não precisamos de balões de oxigénio”, disse o responsável.

O Governo irá nos próximos dias reunir-se também com a Associação Nacional das Transportadoras Portuguesas (ANTP), para igualmente chegar a acordo do ponto de vista de medidas a implementar e depois de na segunda-feira terem realizado uma reunião de trabalho com esta associação

A 28 de maio, a ANTP realizou um protesto para reclamar a regulamentação do setor, a criação de uma Secretaria de Estado dedicada exclusivamente aos Transportes, a obrigatoriedade de pagamento no período máximo de 30 dias e a criação de um mecanismo para que a inflação também seja refletida no setor dos transportes.

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Vai viajar? Estas são as melhores companhias aéreas… e os melhores aeroportos

  • ECO
  • 7 Junho 2018

A TAP é a única companhia portuguesa neste ranking, assim como os aeroportos Francisco Sá Carneiro e Humberto Delgado.

Para quem está a planear viajar, consultar este ranking poderá ser uma boa opção. Na lista divulgada pela AirHelp sobre as melhores companhias áreas e aeroportos do mundo, a TAP é a única representante portuguesa, assim como os aeroportos de Francisco Sá Carneiro, no Porto, e General Humberto Delgado, em Lisboa. As classificações foram calculadas com base em quatro critérios: qualidade de serviço, pontualidade, tratamento de reclamações e análise online do sentimento do consumidor.

No ranking das companhias áreas, a TAP ocupa a 60.ª posição num total de 72, com uma pontuação final de 6,4 pontos. A transportadora portuguesa arrecadou uma pontuação de 6,9 em pontualidade (numa escala de 1 a 10), 6,3 em qualidade de serviço e 6,1 em tratamento de reclamações, lê-se no comunicado da AirHelp.

No topo desta tabela está a Qatar Airways, com uma pontuação final de 9,1 pontos. A companhia qatari melhorou este ano a pontualidade, de forma bastante significativa, e o tratamento das reclamações. Destrona, assim, a Singapore Airlines, que ocupa este ano a 4.ª posição. Em 2.º lugar está a alemã Lufthansa, à frente da Etihad Airways (Emirados Árabes Unidos, 3.º) e da South African Airways (África do Sul, 5.º).

No sentido inverso, as cinco companhias com as piores classificações são a Air Mauritius (Ilhas Maurícias, 68.º), a Easyjet (Reino Unido, 69.º), a
Pakistan International Airlines (Paquistão, 70.º), a Royal Jordanian Airlines (Jordânia, 71.º) e a WOW Air (Islândia, 72.º).

Melhores aeroportos do mundo

No ranking dos aeroportos, há dois portugueses na lista de 141 classificados: o Aeroporto Francisco Sá Carneiro, no Porto, ocupa a 90.ª posição, com uma pontuação final de 7,4 pontos. Por sua vez, o Aeroporto General Humberto Delgado, em Lisboa, surge no 121.º lugar, com 6,8 pontos. A qualidade de serviço é o parâmetro com a pontuação mais elevada do Aeroporto do Porto (8,6), seguindo-se a pontualidade (6,9) e a análise online do sentimento do consumidor (4,2). O Aeroporto de Lisboa obteve 7,4 em qualidade de serviço, 6,6 em pontualidade e 5 em análise online do sentimento do consumidor.

O Aeroporto Internacional de Hamad, no Qatar, destaca-se como o melhor do mundo. Atrás está o Aeroporto Internacional de Atenas (Grécia, 2.º), o Aeroporto Internacional de Tóquio (Japão, 3.º), o Aeroporto Colónia-Bona (Alemanha, 4.º) e o Aeroporto Changi de Singapura (Singapura, 5.º lugar), que liderava o ano passado.

As cinco pontuações mais baixas foram atribuídas ao Aeroporto de Estocolmo-Bromma (Suécia – 137.º), seguido dos aeroportos franceses Paris-Orly (138.º) e Lyon-St Exupery (139.º), do Aeroporto de Londres-Stansted (140.º) e do Aeroporto Internacional do Kuwait (141.º).

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Descodificador | O novo regime de Private Enforcement

  • ECO + CMS
  • 7 Junho 2018

Luís Miguel Romão, sócio da CMS, Rui Pena & Arnaut, fala sobre o sistema de Private Enforcement.

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Dados de 92 milhões de utilizadores do MyHeritage foram roubados

  • Lusa
  • 7 Junho 2018

Dados relacionados com as passwords de mais de 92 milhões de utilizadores do site genealógico MyHeritage foram roubados. Por uma questão de segurança, empresa recomenda que as senhas sejam alteradas.

Informação relacionada com as passwords, bem como os e-mails, de mais de 92 milhões de utilizadores do site genealógico MyHeritage, com sede em Or Yehuda, arredores de Telavive, foram roubados, informou o jornal Calcalist de Israel.

De acordo com o jornal, o portal permite que os utilizadores criem a sua árvore genealógica através da pesquisa de documentos históricos, como censos, bancos de dados de migração, casamentos e enterros, podendo ser usados em 42 idiomas, além de oferecer um serviço de análise genética, com um banco de dados.

Em comunicado, a empresa disse que o roubo ocorreu a 26 de outubro, mas a fuga só foi descoberta na segunda-feira quando foi contactada por um investigador independente de segurança que avançou ter encontrado uma base de dados com os e-mails e as senhas de 92.283.889 pessoas.

O MyHeritage garantiu que “não arquiva as senhas dos utilizadores” e que a base de dados descoberta contém apenas as hashs — isto é, um código único que está associado a cada palavra-passe. Uma vez que é possível obter a hash de uma password, mas é impossível obter o conteúdo da password a partir da hash, a empresa calcula que qualquer pessoa que tenha acedido à informação roubada não tem forma de invadir as contas dos utilizadores afetados. Contudo, a empresa recomenda que todas as senhas sejam alteradas, para uma maior segurança.

“Não há evidências de que os dados do arquivo tenham sido usados pelos perpetradores”, disse a empresa aos seus clientes, que indicaram não ter detetado qualquer atividade que aponte para uma exposição das contas.

“Acreditamos que a intrusão está limitada aos endereços de e-mail, não acreditamos que algum outro sistema tenha sido envolvido. As informações do cartão de crédito não são salvas”, afirmou a empresa, que afirma ter tomado medidas para que o incidente não repita.

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E se o Sporting não conseguir emitir dívida?

Jogadores com salários em falta, fornecedores e banca com pagamentos em risco. Se o Sporting falhar a emissão de dívida, Bruno de Carvalho terá de enfrentar muito mais do que uma crise diretiva.

Bruno de Carvalho arrisca-se a enfrentar uma crise financeira em Alvalade.Nuno Fox/Lusa

Se o empréstimo obrigacionista do Sporting não avançar, Bruno de Carvalho arrisca-se a enfrentar muito mais do que uma crise diretiva. A SAD leonina dificilmente terá como pagar salários dos seus trabalhadores e colaboradores, incluindo dos jogadores. Não haverá dinheiro para fazer face a encargos imediatos como faturas da luz e da água, por exemplo. E banca e Estado também poderão fazer parte da lista de “lesados do Sporting”.

Mas estas serão apenas consequências mais imediatas caso a emissão de dívida de 15 milhões permaneça na gaveta. Outras consequências poderão passar pela venda de ativos ao desbarato ou pela entrada de investidores abutres. Enquanto o prospeto desta operação continua parado na Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) devido à turbulência que tem afetado a vida do clube nos últimos dias, este parece ser um cenário bem real. É que a vida continua e há contas para pagar.

“Em abril último, a direção da SAD do Sporting aludia a este empréstimo como respondendo a necessidades decorrentes da dívida e de tesouraria. A tesouraria está afeta à liquidez mais imediata de uma entidade e serve para cumprir com as obrigações de curto prazo perante terceiros”, explica o professor de Economia da Universidade do Minho, Paulo Reis Mourão, especialista em finanças desportivas.

“Serão afetados por uma falta de liquidez de tesouraria os fornecedores de bens e serviços priorizados e em segunda ordem (por exemplo, fornecedores com o prazo de pagamento em atraso há dois e três meses), mas sobretudo funcionários e colaboradores e, em última análise, entidades bancárias e o próprio Estado nos impostos devidos no horizonte do momento crítico”, acrescenta.

Serão afetados por uma falta de liquidez de tesouraria os fornecedores de bens e serviços priorizados e em segunda ordem (por exemplo, fornecedores com o prazo de pagamento em atraso há dois e três meses), mas sobretudo funcionários e colaboradores e, em última análise, entidades bancárias e o próprio Estado nos impostos devidos no horizonte do momento crítico.

Paulo Reis Mourão

Professor de Economia da Universidade do Minho

Talvez por isso se perceba aquilo que tem sido a dramatização das declarações de Bruno de Carvalho a propósito da convocação de uma assembleia geral extraordinária com vista à sua destituição.

Houve quem achasse uma chantagem da parte do presidente leonino quando disse, a 24 de maio, que o “agendamento precipitado de uma assembleia com o propósito de discutir a continuidade do atual conselho diretivo trava de imediato o lançamento do empréstimo obrigacionista, sem o qual o clube e a SAD deixarão de ter capacidade para fazer face a compromissos imediatos“.

Porém, fonte oficial do clube havia adiantado ao Correio da Manhã que essa chantagem de incumprimento pode ser mais do que simples bluff. Isto porque os salários de junho e pagamentos à banca e fornecedores se encontram totalmente dependentes desta emissão obrigacionista. E esta quarta-feira o administrador que negou que o Sporting estava em risco de insolvência abandonou a SAD

Este problema de falta de dinheiro traz um outro consigo. Sem dinheiro, a SAD vê-se obrigada a vender os anéis à pressa e com desconto para evitar o default a todo o custo.

Não me espantaria que no próximo setembro estejamos a concluir que o Sporting perdeu mais de 50% do potencial de transferências previsto no último março“, diz Reis Mourão. “O mercado de transferências não tem pena dos clubes e vai aproveitar a situação em seu favor. Imagine-se que alguém precisa de vender a casa para liquidar dívidas maiores. Obviamente que, a menos que encontre um comprador piedoso, os agentes imobiliários vão aproveitar-se da urgência“, sublinha este especialista em finanças desportivas.

Que futuro?

O Sporting já pediu para adiar seis meses o reembolso de 35 milhões de euros por manifesta falta de capacidade de se financiar hoje em dia no mercado num clima de alta instabilidade. Assim, em novembro próximo, quando estiver a vencer o prazo deste empréstimo, a SAD vai colocar um outro no mesmo montante para proceder ao chamado roll over da dívida, em que substitui um empréstimo por outro. Mas a que custo?

Adiar o reembolso “obviamente obriga a uma reflexão maior destes detentores de capital para um segundo investimento no Sporting”, considera o professor de Economia. E talvez os 6,25% de taxa de juro que pagou naquela emissão sejam agora insuficientes para voltar convencer os investidores.

Posto isto, o futuro encaminha-se para uma indefinição no seio de um dos três maiores clubes portugueses “e, em última análise, uma eternização da situação empobrecerá a indústria desportiva profissional do nosso país”, diz Reis Mourão.

No caso do Sporting, o docente minhoto acredita que “vários desenhos de direção estejam decerto suportados por investidores e grupos de financiamento”. Mas o académico lembra-se muito bem como se costuma desenrolar a história quando uma crise se abate sobre empresas ou país. “E as Finanças desportivas estão recheadas destes especuladores que há muito reservaram estadia perto de Alvalade“, conta Reis Mourão.

Por outras palavras, há quem queira aproveitar-se da carcaça do leão.

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Inovação e investigação na UE ganham 20 mil milhões. Saiba o que muda

O Horizonte Europa, programa sucessor do Horizonte 2020, vai ter uma dotação de 100 mil milhões de euros, um reforço face aos anteriores 77 mil milhões. É um dos programas que mais ganha em 2021-2027.

Criar um balcão único para levar do laboratório para o mercado as tecnologias inovadoras mais promissoras e de elevado potencial e ajudar as startups e as empresas mais inovadoras a desenvolver as suas ideias é uma das novidades do Horizonte Europa. O programa de Investigação e Inovação da União Europeia, sucessor do Horizonte 2020, segundo a proposta da Comissão Europeia deverá ter um reforço de dotação de 77 mil milhões de euros para 100 mil milhões, contrariando a tendência de cortes das perspetivas financeiras para 20121-2027.

No caso da investigação e inovação, a grande aposta para os próximos anos, a opção da Comissão Europeia foi de reforço, apesar da saída do Reino Unido da União Europeia, que deixa um buraco de 12 mil milhões de euros no orçamento comunitário. Mas, no caso destes programa, a saída britânica também representa a partida do maior beneficiário desta política, que até maio de 2018 já apoiou mais de 18.000 projetos e atribuiu mais e 31 mil milhões de euros. Para o Reino Unido fica agora reservado o estatuto de país terceiro que, tal como os outros, poderá sentar-se à mesa para ajudar a definir as políticas. Mas primeiro a UE terá de definir o acordo global do Brexit e só depois se poderá definir as áreas temáticas, explicou o comissário europeu, Carlos Moedas, na conferência de imprensa de apresentação do novo programa.

Os exemplos não faltam. Desde uma super bateria, cem vezes mais poderosa do que as tradicionais que alimenta um milhão de ciclos de recarga, desenvolvida por uma empresa da Estónia, combustível para aviões feito a partir do sol, água e dióxido de carbono, casas comercialmente viáveis feitas através de impressões 3D, ferryboats 100% elétricos, são alguns dos projetos financiados pelo Horizonte 2020 que “ajudam a manter a Europa na vanguarda neste domínio” da inovação.

Cerca de dois terços do crescimento económico da Europa nas últimas décadas foram impulsionados pela inovação, segundo dados da Comissão Europeia e cada euro investido pelo programa pode gerar um retorno até 11 euros do PIB ao longo de 25 anos. Segundo as estimativas, os investimentos da UE neste setor poderão gerar um benefício estimado até 100 mil postos de trabalho em atividades de investigação e inovação na «fase de investimento» (2021-2027).

“Queremos aumentar o financiamento destinado ao Conselho Europeu de Investigação (ERC) para reforçar a posição de liderança da UE na investigação fundamental”, explicou, Carlos Moedas, recordando que este conselho gerou 26 Prémios Nobel. É no âmbito deste Conselho Europeu de Investigação que é criado o balcão único, que também pretende ser uma resposta à crítica de excesso de burocracia e de instrumentos de inovação. Além disso vai dar apoio direto aos inovadores através de dois instrumentos de financiamento: um para as fases iniciais e outro para o desenvolvimento e a implantação no mercado. O objetivo é identificar e financiar inovações de alto risco e em rápida mutação, com grandes potencialidades em termos de criação de mercados inteiramente novos.

“Vamos também definir novas missões ambiciosas para a investigação da UE para que os cidadãos sintam mais de perto o seu efeito”, disse Moedas explicando que o objetivo é explicar a ciência aos cidadão europeus e para tal estão reservados cinco a dez mil milhões de euros. “Se dissermos que estamos a financiar a cartografia do cérebro, as pessoas podem não perceber porquê, mas se explicarmos que é importante para a cura da doença de Alzheimer é diferente. É informação e não marketing“, reagiu o comissário quando questionado pelos jornalistas. Carlos Moedas comparou ainda estas missões ao momento em que o Presidente norte-americano John Kennedy explicou a ida do homem à Lua.

Entre as propostas está também a criação de um novo Conselho Europeu de Inovação para modernizar o financiamento de inovações pioneiras na Europa, isto porque um a inovação é uma das áreas onde a Comissão “quer fazer melhor do que até aqui”.

O financiamento da UE permitiu a equipas de países e de disciplinas científicas diferentes trabalharem em conjunto e fazerem descobertas impensáveis, colocando a Europa numa posição de liderança mundial no domínio da investigação e da inovação.

Jyrki Katainen

Vice-presidente da Comissão Europeia

Outra das novidades é passar a trabalhar numa lógica de “ciência aberta”, exigindo o livre acesso às publicações e aos dados, apostar mais na vertente inovação e não só na componente laboratorial, e ainda reforçar a cooperação com outros programas da UE. Neste caso, por exemplo, os projetos que recebem o selo de excelência do Horizonte Europa, mas que não têm verba para serem financiados na call a que concorreram vão passar automaticamente para a fase final de aprovação no âmbito dos fundos estruturais do respetivo país sem terem de passar por todo o processo burocrático.

Apesar dos apelos que têm surgido para que os grandes programas que estão sob a alçada da Comissão tenham também uma vertente de convergência, essa hipótese não está ser considerada, disse ao ECO fonte comunitária. “Não temos, nem queremos envelopes nacionais. Vai continuar exatamente como está, um programa competitivo, onde ganham os melhores, estejam na Croácia, Espanha ou Alemanha”, disse a mesma fonte.

No entanto, o Horizonte Europa tem o cuidado de reservar dois mil milhões de euros para ajudar os países mais atrasados a recuperar esse atraso. “Maximização do potencial de inovação em toda a UE”, diz o comunicado da Comissão Europeia. “O apoio será duplicado para os Estados membros que registem um maior atraso nos seus esforços para tirar o máximo partido do seu potencial nacional de investigação e inovação. Além disso, novas sinergias com os Fundos Estruturais e de Coesão facilitarão a coordenação e a combinação dos financiamentos e ajudarão as regiões a acolher a inovação”, acrescenta o documento.

A grande preocupação da Comissão é concluir o acordo sobre o orçamento comunitário de forma rápida. “Eventuais atrasos obrigariam as mentes mais brilhantes da Europa a procurar oportunidades noutros lados, o que implicaria a perda de milhares de postos de trabalho no setor da investigação e prejudicaria a competitividade da Europa. Desde a investigação fundamental até à inovação criadora de mercado, poderia registar-se uma desaceleração em progressos fundamentais”, diz o comunicado de divulgação do Horizonte Europa. Além disso, “a obtenção de um acordo sobre o próximo orçamento a longo prazo em 2019 proporcionaria uma transição harmoniosa entre o atual orçamento a longo prazo (2014-2020) e o novo orçamento, assegurando a previsibilidade e a continuidade do financiamento em benefício de todos”, acrescenta o documento.

O risco é real porque são muitos os países descontentes com os cortes propostos nomeadamente ao nível da Política de Coesão e da Política Agrícola Comum e já se levantam vozes que apelam ao veto da proposta da Comissão.

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Bruxelas volta a fazer mira à Google. Agora é por causa do Android

  • Juliana Nogueira Santos
  • 7 Junho 2018

No ano passado a Google foi alvo da maior multa de sempre -- 2,4 mil milhões de euros. Agora, devido ao seu sistema operativo para smartphones, a fatura pode atingir os 11 mil milhões.

Depois de ter sido alvo da maior multa alguma vez aplicada por Bruxelas a uma empresa, a Google prepara-se para ser outra vez atingida. Desta vez, a Comissão Europeia acusa a empresa de abusar da sua posição dominante no mercado dos sistemas operativos. E a multa pode ir até 11 mil milhões de dólares.

O castigo é divulgado esta quinta-feira pelo Financial Times (acesso pago) e fecha uma das três investigações levadas a cabo pela equipa da comissária europeia para a Concorrência, Margrethe Vestager. O desfecho será anunciado nas próximas semanas, como apontaram fontes próximas do processo ao jornal.

Em causa está a imposição de regras ilegais aos fabricantes dos aparelhos equipados com o sistema operativo da empresa liderada por Sundar Pichai e que causaram danos à concorrência e limitaram o direito de escolha dos consumidores. Bruxelas afirma que as condições de licenciamento do Android favorecem outros produtos e serviços da Google, tais como o Chrome e o Google Play.

O valor deste castigo milionário ainda não é conhecido, mas a instituição liderada por Vestager pode aplicar uma multa de até 11 mil milhões de dólares à Google, ou seja, 10% das receitas da sua casa-mãe, a Alphabet.

Em junho do ano passado, a multa de Bruxelas aplicada à Google era de mais de 2,4 mil milhões de dólares por a empresa ter abusado da posição dominante no mercado dos motores de busca. As autoridades europeias consideraram que a tecnológica tinha, durante muito tempo, enviesado os resultados das pesquisas a seu favor, dando vantagem aos seus produtos e serviços.

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Uber vai ter mais concorrência no verão. Cabify estreia-se no Algarve

  • ECO
  • 7 Junho 2018

A plataforma de transportes espanhola Cabify começa a operar no Algarve a partir de 7 de junho, mesmo a tempo das férias de verão.

A Cabify chegou agora ao Algarve, a quarta região escolhida no país depois de Lisboa, Porto e Funchal. Começa a atividade agora, 7 de junho, precisamente dois anos depois de a Uber ter chegado ao sul de Portugal. O serviço vai abranger toda a região, de Sagres a Vila Real de Santo António, procurando dar boleia aos turistas durante o verão.

A escolha das plataformas para iniciar o serviço nesta altura não é coincidência. O Algarve é a região mais popular do país para as férias de verão, e por isso esperam apelar a quem esteja a ir para a praia ou a voltar de uma saída à noite. Para quem vai às festas ou tem um voo cedo, a Cabify vai estar disponível 24 horas em toda a região.

“Para além dos nossos utilizadores portugueses, esperamos também servir o setor do turismo do Algarve nesta época. Muitos turistas que nos visitam nesta época do ano são, inclusivamente, provenientes de países onde a Cabify já opera, como é o caso de Espanha,”. explica Nuno Santos, diretor-geral da Cabify Portugal, em comunicado.

Os utilizadores no Algarve podem escolher entre as categorias Lite (até 4 passageiros) e Group (até 7 passageiros), para pedidos imediatos ou reservas. Nuno Santos destaca ainda que vão “poder servir a população do Algarve e encurtar distâncias em toda a região”.

Em termos operacionais, no Algarve a Cabify conta com parceiros de Lisboa e do Porto bem como parceiros locais da região.

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Preço não mexe, mas CTG oferece ativos para garantir sucesso na oferta à EDP

  • ECO
  • 7 Junho 2018

Os chineses da CTG podem não estar dispostos a mexer no preço oferecido na OPA à EDP. Mas querem que a elétrica comece a gerir os seus ativos, o que vai impulsionar o seu crescimento.

A China Three Gorges (CTG) não está disposta a mexer no preço oferecido na OPA à EDP. Mas quer entregar à empresa liderada por António Mexia os seus ativos no Brasil, Alemanha e sudeste asiático, mas também nos países de língua portuguesa. Isto traduz-se num investimento de 20 mil milhões que vai permitir reforçar o crescimento da elétrica tanto na Europa como na América.

Os chineses da CTG querem que a EDP faça a gestão dos seus ativos avaliados em 8,3 mil milhões de dólares, ou seja, cerca de 7 mil milhões de euros, de acordo com a Bloomberg. Este negócio vem complementar a oferta de 9,1 mil milhões de euros que a CTG fez para comprar as ações da EDP que ainda não detém. Ou seja, estará disposta a dar até 20 mil milhões de euros para controlar a EDP.

Caso a CTG entregue os ativos no Brasil, Alemanha e sudeste asiático, mas também nos países de língua portuguesa à EDP, isto vai permitir que a elétrica aumente a capacidade de produção em 30% e ainda reforce o EBITDA em cerca de mil milhões de euros por ano. Este crescimento vai facilitar o pagamento de dividendos sem precisar de recorrer à venda de ativos.

EDP acima da OPA

A China Three Gorges, a maior acionista da EDP, apresentou uma oferta pública de aquisição (OPA) sobre a totalidade do capital da elétrica, oferecendo uma contrapartida de 3,26 euros. Contudo, a empresa liderada por António Mexia disse logo que a oferta era baixa.

Os investidores também continuam relutantes quanto à contrapartida oferecida. Prova disso é a cotação em bolsa, que se mantém bastante acima da OPA. A EDP está a cotar nos 3,362 euros, com os acionistas a acreditarem numa melhoria da proposta ou mesmo no surgimento de uma oferta concorrente.

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