Prisa deixa cair acordo com a Altice para a venda da TVI

  • ECO
  • 16 Junho 2018

No dia seguinte à data-limite fixada para a venda da Média Capital à Altice, e ainda sem negócio feito, a Prisa já decidiu que deixa cair a operação.

A Media Capital vai continuar a ser dos espanhóis da Prisa. Quase um ano depois do anúncio do negócio com a Altice, e na ausência de avanços no processo para a conclusão da operação até 15 de junho, a data-limite acordada entre as duas partes para concretizar a operação, a Prisa deu por terminado o compromisso com a empresa liderada por Patrick Drahi. Rescindiu o contrato, querendo agora, à luz da sua nova situação financeira e dos próprios resultados da Média Capital, ficar com a dona da TVI.

A Altice e a Prisa tinham fixado a data de 15 de junho para concluir o negócio de compra de 94,69% da Media Capital. Como explicam fontes do setor este sábado ao jornal online espanhol El Confidencial, depois da decisão da Autoridade da Concorrência de não aceitar os compromissos da Altice e da decisão do operador franco-israelita de não apresentar alternativas, o negócio estava comprometido, como o ECO, de resto, já tinha avançado. Agora, passada a data de 15 de junho, a Prisa deu o passo que faltava para “matar” o negócio, rompendo o acordo, confirmou o ECO junto de fontes que acompanham a operação.

Segundo o El Confidencial, o acordo inicial previa o pagamento da Altice à Prisa de 440 milhões de euros, mas, entretanto, terá havido um ajustamento no preço, por razões não explicitadas pelo jornal, para um valor em torno dos 321 milhões. Seria uma receita muito relevante para o processo de reestruturação financeira da Prisa, mas, entretanto, o grupo espanhol realizou um aumento de capital, acompanhado de um novo plano de reestruturação de dívida, o que tornou menos necessária a venda de um ativo que dá lucros e liberta dividendos.

Com esta iniciativa da Prisa, ainda não confirmada oficialmente, aguarda-se agora uma comunicação da própria Altice, que poderá surgir nas próximas 48 horas, confirmando o fim do negócio. O grupo de telecomunicações esperava por uma decisão preliminar da Autoridade da Concorrência nesta sexta-feira que, como o ECO revelou, não existiu. E o regulador só deverá comunicar um projeto de decisão definitiva no próximo dia 21, data da reunião do conselho de administração. Com o resultado esperado: sem novos compromissos da Altice, a compra da Média Capital põe em causa a concorrência e os direitos dos consumidores.

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Para os bancos de investimento, o vencedor do Mundial é…

  • ECO
  • 16 Junho 2018

Três grandes bancos de investimento fizeram as contas ao Mundial na Rússia. Com inteligência artificial, modelos econométricos e medidores de desempenho económico previram os vencedores do campeonato.

O Mundial 2018 está mesmo a chegar e, com ele, vêm as apostas sobre qual será a seleção vencedora. Muitas das apostas são apenas palpites ou, como há quem antes prefira chamar, intuições. Mas há quem aposte com base num raciocínio diferente, mais estudado e justificado. O Goldman Sachs utilizou a inteligência artificial, o UBS seguiu um modelo econométrico e a Allianz Global Investors analisou o desempenho económico dos países para chegar aos candidatos à vitória.

Os três bancos de investimento, tão curiosos quanto os adeptos, fizeram uma previsão do vencedor do Mundial na Rússia e as conclusões a que chegaram foram diferentes. Para o Goldman Sachs e o UBS, Brasil e Alemanha são os dois países apontados para o primeiro lugar do pódio. Na melhor das hipóteses, Portugal chega às meias-finais.

Já lá vão seis para o Brasil

Para o banco de investimento, sediado em Nova Iorque, o Brasil é o grande favorito à vitória na final, que será defrontada com a Alemanha. Se este cenário se concretizar, será o sexto título que o Brasil consegue num Mundial.

A Rússia, o país organizador, ficará depressa pelo caminho, sem passar da fase de grupos. Por sua vez, a grande revelação no grupo será mesmo a Arábia Saudita, que passará até aos oitavos de final. De acordo com a tabela do Goldman Sachs, Portugal enfrenta a Arábia Saudita nessa fase e sai vitorioso. Depois, nos quartos-de-final, joga contra a Argentina e volta a vencer, mas o triunfo fica por aqui porque, contra a Alemanha, nas meias-finais, a seleção portuguesa perde.

Conheça aqui a tabela, baseada em machine learning, que o Goldman Sachs elaborou. O número que aparece junto a cada país, que determina se passa de ronda ou não, representa a previsão do número de golos marcados em cada um dos possíveis encontro da competição.

Alemanha repete o feito

De acordo com o modelo econométrico usado pelo UBS, a Alemanha vai sagrar-se campeã mundial, tal como aconteceu na passada edição do campeonato, em 2014. De acordo com os economistas do banco de investimento suíço, a seleção alemã tem 24% de hipóteses de vencer a final, em Moscovo. Tal como também previu o Goldman Sachs, o jogo da final será contra o Brasil, outro forte candidatos a chegar à final.

Espanha conseguirá chegar ao pódio, com um terceiro lugar, e Inglaterra, França e Bélgica poderão surpreender no Mundial na Rússia. Mas, então, e a seleção portuguesa? Depois da vitória em França, o país campeão da Europa fica com apenas 3% de probabilidade de tornar-se o grande vencedor do Mundial de 2018.

Veja a lista, divulgada pelo UBS, que mostra qual o país com mais probabilidade de vencer o campeonato de 2018.

Quanto aos primeiros jogos, que inauguram o Campeonato do Mundo da FIFA 2018, o UBS diz que para a Alemanha e para o Brasil o começo será mais fácil. “Espanha terá de correr se quiser derrotar Portugal, o atual campeão europeu, no seu jogo de abertura“, disse Michael Bolliger, diretor de alocação de ativos em mercados emergentes do UBS.

Meia dúzia de países. Mas o mais forte no relvado será o forte na economia?

E o que pensa a Allianz Global Investors sobre quais os países com mais chances de vencer em campo? Através do desempenho económico das 32 seleções que estão na corrida para o título de campeão mundial, a Allianz perspetivou as suas performances no Mundial.

No Grupo A, apesar de a Rússia e a Arábia Saudita serem dois dos países mais relevantes a nível mundial, no que diz respeito ao petróleo, ambos estão envolvidos em conflitos com outros países. Tal cenário abre caminho para o Uruguai conseguir o primeiro lugar do grupo. Espanha e Portugal, ambos no Grupo B, são duas seleções que também podem chegar longe no campeonato. Embora os últimos anos tenham ficado marcados por crises económicas, os países recuperam e isso pode beneficiar o seu desempenho dentro das quatro linhas do campo.

A Argentina, que está inserida no Grupo D, é apontada como uma forte candidata à vitória. Ainda assim, segundo a Allianz, no relvado precisa de mostrar “melhor coordenação e determinação” do que na frente económica. Já a Alemanha, competitiva em ambas as frentes, poderá repetir o feito e revalidar o título de campeão mundial.

Ao contrário das previsões do Goldman Sachs, que apontavam o Brasil como o grande vencedor, a Allianz acredita que os problemas económicos e políticos que o país atravessa possam afetar o desempenho dos jogadores em campo.

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Empresa da família Mota tem nova aposta. É o vinho verde

Inês Mota, neta do fundador da Mota-Engil, lidera a Agrimota, braço da família para o setor dos vinhos. A par com o gestor André Estácio Pinto querem fazer da empresa um player de referência.

André Estácio Pinto e Inês Mota, a dupla que comanda os destinos da Agrimota. André é o executivo, Inês detém a presidência não executiva da empresa.Ricardo Castelo / ECO

Costuma dizer-se que a terceira geração da família serve para delapidar património. No caso da família Mota, os acionistas maioritários da Mota-Engil, a terceira geração está por detrás de uma nova empresa que se ergue no mundo dos vinhos, a Agrimota.

“Foi a terceira geração que percebeu o potencial que estava aqui, entre as vinhas, as quintas e a Casa da Calçada”, conta Inês Mota, filha de António Mota, o chairman da Mota-Engil.

A verdade é que tudo começou lá atrás, quando Manuel António da Mota, o avô de Inês, sonhava com comprar a Casa da Calçada, construída durante o século XVI para ser um dos principais palácios do Conde de Redondo. O edifício de estilo barroco, onde durante as invasões francesas se instalaram os comandos aliados (ingleses e portugueses) viria no século XX a tornar-se ponto de encontro para políticos e intelectuais liderados pelo proprietário de então, António do Lago Cerqueira, um dos mais importantes líderes políticos da Primeira República.

Mas voltando aos Motas. Do sonho à compra foi um pequeno passo e, Manuel da Mota adquire a Casa da Calçada e o projeto de vinhos a ela associado. Estávamos na década de 60. O avô de Inês, que era um empreendedor, e que se lançara fortemente em Angola no setor da construção, com a Mota & Companhia, tinha também um carinho muito especial pela agricultura e pelo vinho. Um carinho que viria a dar lugar a 60 hectares de vinha. O vinho dizia, Manuel António da Mota, trazia-lhe amigos.

A Casa da Calçada, para onde a família Mota se viria a mudar, transforma-se anos mais tarde em hotel. Manuel António da Mota tinha já falecido (1995) mas a família cumpre o seu sonho e converte a casa num hotel, “abrindo os seus tesouros a quem souber apreciá-los”.

Inês, que hoje é presidente não executiva da Agrimota, diz que “este património é um mix de propriedades da avó e das compras que o avô fazia ao fim de semana, altura em que não estava no negócio da construção”.

De resto, André Estácio Pinto, o gestor executivo que toma as rédeas da Agrimota, diz que a empresa constituída recentemente foi beber de toda a história e know how do grupo. Só isso explica “este espírito visionário que resulta um pouco de toda a internacionalização do grupo, e onde fomos capazes de antecipar um pouco as tendências mundiais e trazer para Amarante algo que talvez não fizesse muito sentido: um hotel da cadeia Relais & Châteaux, numa clara antecipação do que se vive no setor e que é uma conjugação do vinho com hotelaria e restauração”.

Mas de que vinhos estamos a falar? De verdes, claro.

Amarante, a cidade onde nasce a Casa da Calçada e onde a Agrimota tem a sua sede, foi sempre um grande polo de produção agrícola e vitivinícola. Aliás, a região de vinhos verdes é uma oficialmente demarcada desde 1908.

A Agrimota, que detém a vinha mais antiga da região, produz vinhos verdes e, “mais recentemente, começámos também a fazer Douro”. A explicação é simples: a família detém uma quinta no Douro. “Historicamente, sempre vendemos as uvas mas desde que começámos nesta fase de redimensionamento da área de negócio, fez sentido incluirmos no portefólio um tinto da região do Douro”, adianta André Estácio Pinto.

O gestor salienta que, “embora o Douro seja uma região cara é também uma região que tem mais notoriedade e, portanto, faz sentido agregar um tinto no Douro, até porque o nosso posicionamento nos verdes é um posicionamento premium“.

Sobretudo vocacionados para o mercado de exportação, o vinho do Douro entra no mercado com a marca Lago Cerqueira. Estados Unidos, centro da Europa, Rússia, Reino Unido são alguns dos países em que já marca presença.

Hoje em dia, a Agrimota já produz mais de 100 mil litros no Douro, o que leva André Pinto a dizer que “não somos grandes mas também já não somos pequenos e faz sentido, em todos estes mercados em que estamos criar a diversificação do portefólio”. “Diria que o Douro vai chegar a todos o lado e, a seu tempo, também a Portugal”, refere o gestor.

"Diria que o Douro vai chegar a todos o lado e, a seu tempo, também a Portugal.”

André Pinto

Mas, se na categoria Douro produzem 100 mil litros, no Verde, a Agrimota produz entre 700 a 800 mil garrafas. As marcas dividem-se entre Lago Cerqueira e Calçada, com esta última a dividir-se em Portal da Calçada e Quinta da Calçada.

André Estácio Pinto lembra: “Temos vindo a crescer muito e a reposicionar a marca, porque é preciso lembrar que a Calçada tem grandes pontos de diferenciação e já foi uma marca grande internacionalmente, e mesmo a nível nacional”. Depois, prossegue o gestor, “com a morte de uma pessoa que liderava esta área de negócio perdemos a distribuição nacional e mantivemos o foco regional. Estamos agora num processo de reconstrução que às vezes é mais moroso, toda a gente conhece a Calçada, mas não os vinhos”.

Apesar do glamour do setor dos vinhos, as empresas têm de olhar para os números, e a Agrimota não foge à regra. Em 2018, a empresa, que emprega 15 pessoas, deverá fechar o ano com uma faturação de dois milhões de euros, que compara com os 1,2 milhões registados em 2017.

“Um bom crescimento”, diz o gestor da empresa para acrescentar: “Claro que, quando comparado com a Mota-Engil, somos muito pequeninos”.

No que se refere a investimentos, o braço da família Mota para o negócio dos vinhos afetou 3 milhões de euros a esta área nos últimos cinco anos, e está agora a dar início a um novo ciclo de expansão.

Inês Mota garante que esta “é uma área que tem mais glamour do que volume, mas tem um interesse económico potencial à medida que ganha escala”.

Dentro do portefólio da Agrimota, os Verdes assumem-se como reis, sendo o Douro um complemento para agradar a um certo tipo de cliente. “O nosso foco são os Verdes, sempre foi e espero que assim continue”.

Um player de referência na região

“Vamos iniciar um processo de nova expansão na linha de enchimento e rotulagem. Neste momento já estamos a recorrer a outsourcing em termos de capacidade de stock e mesmo em termos de enchimento”, refere a neta do fundador do grupo Mota-Engil.

Para Inês Mota, “todo o investimento foi muito bem pensado e feito consoante o retorno, até porque no setor dos vinhos é muito fácil perder o norte“.

Agora e até 2019, o grupo vai investir mais dois milhões de euros. Este montante será repartido entre a linha de enchimento, maior infraestrutura (depósito e transformação) e também em novas vinhas.

Todo o investimento foi muito bem pensado e feito consoante o retorno, até porque no setor dos vinhos é muito fácil perder o norte.

Inês Mota

“Temos vindo sempre a investir em novas vinhas porque do que identificamos existe um grande défice na região dos vinho verdes”, adianta Inês Mota. A Agrimota, de resto, assume-se, a par com uma boa dezena de produtores, como um “player diferenciador dentro da região”.

Ainda assim, Inês faz questão de recordar que “não temos dimensão para ser concorrentes uns dos outros. Quando olho para a nossa suposta concorrência, como a Aveleda ou a Quinta da Lixa, por exemplo, vejo-os como potenciais parceiros”. E acrescenta: “Portugal inteiro precisava de se ver como potencial parceiro: somos tão pequeninos, num mundo de vinhos onde imperam França, Itália, Nova Zelândia, Chile, ficamos sempre a perder pelo que se nos unirmos podemos conseguir mais”.

André Estácio Pinto não podia estar mais de acordo. “A região de vinhos Verdes é parca em termos de projetos diferenciadores: há um Monverde, uma Aveleda, e todos juntos podemos ajudar a mudar a perceção da rota turística na região”.

Os verdes têm todo o potencial para se assumirem como diferentes. Aliás, a Comissão de Vinhos Verdes vende-se como única no mundo e acho que não está longe da verdade. Mas faltava este elemento que é a capacidade de atrair e de mostrar qualidade e mostrar que é possível ombrear-nos com as melhores regiões.

André Estácio Pinto

Aliás, os novos investimentos que têm sido feitos vão no sentido de “criar valor de uma rota turística na região e mostrar não só os vinhos fáceis e indiferenciados mas uma região que se diferencia pela qualidade dos vinhos, pela qualidade da oferta turística, pelo casamento gastronómico. Estamos à porta do Douro, éramos a porta natural do Douro, mas acho que faz mais sentido ser uma paragem nos Verdes a caminho do Douro”.

Para Estácio Pinto, “os Verdes têm todo o potencial para se assumirem como diferentes. Aliás, a Comissão de Vinhos Verdes vende-se como única no mundo e, eu acho que não está longe da verdade. Mas faltava este elemento que é a capacidade de atrair e de mostrar qualidade, e que é possível ombrear-nos com as melhores regiões do mundo”. E remata: “Diria que estamos aqui num pelotão de empresas que têm ajudado a mostrar a nova faceta dos vinhos Verdes”.

O futuro…e as dificuldades de crescimento

“Em cinco anos temos de nos assumir como multiregião porque faz sentido complementar o portefólio de brancos com o de tintos”, diz André Pinto.

André Pinto diz mesmo que a Agrimota tem a grande vantagem de ter “uma família que tem prazer em preservar a tradição, a memória do fundador do grupo e, com as ligações que tem à terra, o prazer em oferecer vinho como um ato de prazer e de reconhecimento mais do que beber o vinho. Valorizam e bebem o vinho mas não têm o ego de dizer que ‘este é o meu vinho'”.

Mas quando fala em multiregiões podemos esperar diversificação para além do Douro e do Verde? André Pinto Estácio, responde: “Para já é por aqui, já temos um pezinho no Douro, portanto é consolidar. Já temos alguma dificuldade de crescimento, não minto se disser que gostaria primeiro de consolidar o crescimento antes de embarcar numa nova aventura”. Já Inês adianta: “Temos ambições de crescimento e se surgirem oportunidades noutras regiões não diremos que não porque são complementares”.

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E o carro do ano é…. Empresas escolhem o Megane

Megane, Passat, Série 3 e Nissan Leaf foram os vencedores de mais uma edição dos prémios Carro Frota do Ano, realizada pela LeasePlan.

Carros há muitos. Mas qual o preferido? Para as empresas, está escolhido: é o Renault Megane. O médio familiar da fabricante francesa venceu o troféu Carro Frota do Ano da LeasePlan, que elege o modelo que mais se destacou para as frotas. Foi o grande vencedor, mas houve mais prémios, até, pela primeira vez, para os elétricos.

“Para além de ser eleito como Carro Frota do Ano 2018 — qualificação obtida por ser o carro com a melhor classificação global, dos 12 carros em concurso — o Renault Megane IV Sport 1.5 dCi Intens venceu, ainda, na categoria ‘Pequeno Familiar’, na qual concorria com o Ford Focus Station 1.5 TDCI Titanium e com o Nissan Qashqai 1.5 dCi N-Connecta Business”, diz a gestora de frotas.

Subindo de nível, na categoria de “Médio Familiar Generalista”, o primeiro lugar foi atribuído ao Passat Variant 1.4 TSI GTE Plug-in, que superou a concorrência: o Ford Mondeo Station 1.5 TDCi Business Plus ECOneti e o Renault Talisman Sport 1.5 dCi Zen Pack Business. Já na categoria “Médio Familiar Premium”, o vencedor foi o BMW 330e iPerformance Advantage, que se destacou do Audi A4 Avant 2.0 TDI e do Mercedes C Station 220d Avantgarde.

Os prémios chegaram também aos elétricos, um galardão que foi introduzido pela primeira vez nesta 16 ª Edição do Carro Frota do Ano, “devido à crescente popularidade dos modelos elétricos”. Nesta categoria, o Nissan Leaf Tekna bateu os rivais. Superou o Volkswagen E-Golf e Renault Zoe Intens.

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Prémio Portugal ADdict: “Da seleção toda a gente gosta”, diz a Samsung

  • Rita Frade
  • 16 Junho 2018

A campanha da Samsung para apoiar a equipa das quinas neste Mundial de 2018 pretende acabar com o estereótipo de que o futebol é um desporto de homens. Chama-se "da seleção toda a gente gosta".

Da seleção toda a gente gosta“. É este o mote da campanha publicitária da Samsung para apoiar a equipa das quinas neste Campeonato do Mundo de Futebol de 2018. O objetivo? Acabar com o estereótipo de que o futebol é um desporto apenas de homens.

Assim, no anúncio promocional da marca sul coreana vemos um conjunto de mulheres a tentar convencer os seus maridos a trocarem as suas televisões, para que possam ver os jogos de Portugal de forma mais realista.

De acordo com a diretora de comunicação da Samsung Portugal, Cláudia Rodrigues, “uma grande competição internacional é um momento único que coloca todo o país à frente da televisão” e, como tal, “uma excelente oportunidade para comunicar as novas Samsung QLED TVs”.

A campanha “da seleção toda a gente gosta” foi desenvolvida pela UZINA e está presente nos meios digitais, televisão e rádio.

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Saiba quais são as 44 praias zero poluição em Portugal

  • ECO
  • 16 Junho 2018

Com o verão à porta, o anúncio da associação ambientalista ZERO veio mesmo a tempo. Em Portugal, existem 44 praias que carregam o título de "zero poluição".

Portugal tem 44 praias consideradas zero poluição, um valor que representa sete por cento do total das 608 zonas balneares em funcionamento este ano. Este ano, há mais 11 zonas balneares sem poluição do que no ano anterior.

O anúncio foi feito pela ZERO – Associação Sistema Terrestre Sustentável, que revelou a lista, elaborada com base nos dados da Agência Portuguesa do Ambiente, das praias do país onde não foi detetada, ao longo das três últimas épocas balneares, qualquer contaminação nas análises efetuadas às águas. Trata-se de praias que não só obtiveram sempre uma classificação “excelente”, como apresentaram valores iguais a zero ou inferiores ao limite de deteção em todas as análises realizadas.

Para a análise, a associação ambientalista teve em conta os parâmetros da legislação em vigor e concluiu que Portugal tem 42 zonas balneares costeiras e duas interiores com valores de poluição iguais a zero. A maioria situa-se nos concelhos de Torres Vedras, Grândola, Aljezur e Tavira.

Conheça quais as praias do país livres de poluição:

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Resposta de emergência chegou, falta “tudo” o resto, diz Associação de Vítimas de Pedrógão Grande

  • Lusa
  • 16 Junho 2018

A presidente da Associação de Vítimas do Incêndio de Pedrógão Grande afirma que a reconstrução é efetiva. Contudo, faltam respostas para os problemas do interior.

A presidente da Associação de Vítimas do Incêndio de Pedrógão Grande (AVIPG) afirmou que a reconstrução é efetiva, mas faltam respostas para os problemas do interior, para não se voltar ao território que existia antes de junho de 2017.

“As respostas que chegaram – e chegaram – foram respostas àquilo que era de emergência. Temos um território devastado, população muito diminuída na sua autoestima e posses, e a resposta chegou. Há reconstrução de casas, mas o território não perdeu só habitações, não perdeu só animais, não perdeu só anexos”, alertou a presidente da AVIPG, Nádia Piazza, que falava aos jornalistas na sede da associação, à margem da apresentação de vários projetos apoiados pelo Fundo de Apoio às Populações e à Revitalização das Áreas Afetadas pelos Incêndios.

Segundo Nádia Piazza, está “tudo” por fazer no que toca a uma resposta estruturada para garantir que o território afetado pelo grande incêndio de Pedrógão Grande não regresse ao estado em que estava antes do incêndio.

“Voltemos ao dia 16 de junho [um dia antes do incêndio] e estava tudo por fazer, antes de o fogo passar. O problema do interior de Portugal é de pobreza, de falta de oportunidade, que passa por ordenamento do território, que passa por trazer investimento sério, concreto, público e privado” para o interior, defendeu. A presidente da AVIPG sublinhou que o incêndio de 17 de junho de 2017 só aconteceu porque o território apresentava já grandes debilidades.

Se se voltar a ter o território que havia antes do fogo, vincou, “daqui a dez ou 12 anos” irá ocorrer a mesma coisa, “com um fogo devastador como esse”. Para Nádia Piazza, é necessário garantir que a região não volta ao estado em que estava antes, até porque os grandes fogos de 2017 terão de obrigar a classe política e o Governo a repensar o interior.

“Se faltavam factos e evidências, 17 de junho trouxe-os e em outubro repetiu-se. Temos demasiadas impressões digitais para aquilo que aconteceu. Não é possível não haver uma aposta política concreta nessa matéria”, sublinhou.

Na região afetada pelo incêndio de Pedrógão Grande, os concelhos mais afetados (Pedrógão Grande, Castanheira de Pera e Figueiró dos Vinhos) lideram no despovoamento, envelhecimento e baixo poder de compra do distrito de Leiria, os orçamentos municipais estão presos à despesa corrente e há pouca iniciativa privada.

 

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Memes? São motivo de muitos risos, mas agora arriscam passarem a ser ilegais

  • ECO
  • 16 Junho 2018

A nova lei sobre os direitos de autor é votada ainda este mês no Parlamento. Tem como objetivo reconhecer o trabalho dos autores e criadores.

São um veículo que dá um toque de humor a qualquer assunto, até mesmo aos temas mais sérios. Estão espalhados pela Internet, são partilhados nas redes sociais ao segundo e conseguem arrancar gargalhadas. No entanto, o uso de memes pode estar prestes a sofrer mudanças, e grandes.

No Parlamento Europeu discute-se a nova lei que incide sobre os direitos de autor na internet e, caso seja aprovada, o utilização de memes poderá passar a ser limitada, ou até proibida, pelo artigo 13 da normativa. A lei pretende proteger a propriedade intelectual e os direitos de autor para os conteúdos publicados na internet e será votada nos próximos dias 20 e 21 de junho.

A aprovar-se esta lei sobre a proteção dos direitos de autor, a internet, tal como é conhecida e utilizada hoje, sofrerá algumas mudanças, uma vez que o simples facto de partilhar um meme nas redes sociais pode originar uma multa ou sanção.

A polémica começou porque, algumas vezes, estas imagens correspondem a conhecidas cenas de filmes ou séries de televisão, o que pode ser considerada uma infração de acordo com a nova lei europeia.

Para os ativistas da Save Your Internet, o artigo 13 é uma tentativa de controlar todo o que se passa na internet. O principal receio é que esta lei destrua a cultura da internet, de partilhar e modificar imagens reconhecidas. Já os impulsionadores da diretiva asseguram que não se trata de censurar a internet, mas sim, de justiça para com os autores, criadores e editores.

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Série 8 vai voltar. Veja o novo topo de gama da BMW

Quem não gosta de um coupé? E de um grande coupé, como era o Série 8 que nasceu em 1989? Era um luxo, mas há quase duas décadas que desapareceu... Agora vai voltar.

Não, a BMW não está a inventar mais números para juntar ao seu portefólio. Se o fez com o 2, 4 e, antes disso com o 6, no caso do 8, é uma Série que já tem escola. O primeiro apareceu já em 1989 e… foi um estrondo. A marca de Munique deslumbrou com um coupé de grandes dimensões que marcava pela sua frente longa e aguçada. O mítico modelo desapareceu dez anos depois mas, agora, vai voltar. E, como não poderia deixar de ser, em grande.

Os rumores já vêm de algum tempo, mas a confirmação só surgiu mais recentemente. E agora já foi mesmo apresentado o sucessor do topo de gama da fabricante germânica. A receita é a mesma. É um modelo baixinho, mas muito comprido — que culmina numa generosa traseira onde os escapes brilham. Com um capot de grandes dimensões que promete encher o peito de quem vai ao volante.

Se por fora será preciso perder algum tempo para absorver todas as linhas que a fabricante desenhou neste novo modelo — desta que para os tradicionais “rins” que, neste caso, estão mais angulares –, por dentro há… luxo. Pele, muita pele, que se funde com tanta tecnologia. Há um painel de instrumentos digital e, claro, um outro, no tablier, que dá acesso a tudo. Seja os controlos de segurança, seja de entretenimento.

É um modelo gigante, mas só tem lugar para quatro, dois à frente e outro dois atrás. É uma configuração que permite a todos viajarem confortavelmente, tirando partido do requinte a bordo. Mas só um poderá divertir-se com toda a potência que este Série 8 trará debaixo do capot. E é muita.

De acordo com a BMW, haverá dois motores, sendo um a gasolina e outro a diesel. A marca da Baviera vai disponibilizar um 3.0 a gasóleo, que será denominado de 840d. São 320 cv para domar, com a ajuda da tração integral que estará presente nas duas motorizações, que, segundo a marca, vão gastar pouquinho: cerca de 6 litros aos 100 km. Mas chegam aos 100 km/h em menos de cinco segundos.

Os verdadeiros apreciadores do Série 8 vão ficar embasbacados é com o M850i xDrive Coupe M Performance. Uma designação comprida que, long story short, se traduz num V8 de 4.4 litros, biturbo. Traz 530 cv que fazem disparar o coupé até aos 100 km/h em 3,7 segundos. Pena é a limitação aos 250 km/h.

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CGTP: Governo prepara “aliança” com a direita para aprovar alterações laborais

  • Lusa
  • 16 Junho 2018

Caso o PS aprove a proposta de lei do Governo ao lado do PSD e do CDS, isso significará um regresso ao "bloco central de interesses contra o qual os portugueses votaram em 2015", diz Arménio Carlos.

O líder da CGTP reafirmou o “profundo repúdio” quanto ao acordo da Concertação Social sobre legislação laboral e apelou ao PS para rejeitar a proposta do Governo, considerando que o executivo está a preparar uma “aliança” com a direita.

O que está em marcha é uma tentativa de o Governo fazer uma aliança com o PSD e o CDS para aprovarem esta proposta de lei [sobre legislação laboral] na Assembleia da República”, disse o secretário-geral da central sindical, Arménio Carlos, em conferência de imprensa, em Lisboa.

Para Arménio Carlos, caso o PS aprove a proposta de lei do Governo ao lado do PSD e do CDS, isso significará um regresso ao “bloco central de interesses contra o qual os portugueses votaram em 2015”.

A proposta de lei do Governo sobre as alterações ao Código do Trabalho surge na sequência de um acordo firmado na Concertação Social com as associações empresariais e a UGT.

A cerimónia de assinatura está marcada para segunda-feira no Conselho Económico e Social, em Lisboa, com a presença do primeiro-ministro, António Costa.

O documento está em discussão pública e será votado no plenário do parlamento em 06 de julho, dia em que a intersindical tem agendada uma manifestação contra o diploma em frente à Assembleia da República.

Arménio Carlos manifestou “profundo repúdio relativamente ao acordo” da Concertação Social, defendendo que ele é “contrário ao que foi prometido”, pois “perpetua a precariedade, ataca a contratação coletiva e reduz a retribuição dos trabalhadores”.

O líder da CGTP defendeu que “é altura de pôr termo à hipocrisia e ao cinismo” e de “falar a verdade aos portugueses” no que toca às alterações à legislação laboral.

“O Governo, provavelmente porque se estão a aproximar as eleições, provavelmente porque poderá ter perspetivas de poder ter um resultado suficiente para que possa governar sozinho, sem o apoio, sem a colaboração com outros partidos, está claramente a encetar um percurso que caminha para a direita”, disse ainda Arménio Carlos.

Segundo o representante, a CGTP pediu reuniões aos grupos parlamentares com o objetivo de que a proposta do Governo seja travada, considerando que, se for aprovada, “vai agravar o relacionamento entre todos os partidos, nomeadamente entre aqueles que neste momento defendem uma posição diferente para Portugal”.

“Era um belíssimo exemplo que os partidos de esquerda, e particularmente o PS, poderiam dar” se rejeitassem as alterações à lei laboral, considerou Arménio Carlos.

Entre as principais alterações propostas pelo Governo estão a extinção do banco de horas individual, a duração dos contratos a prazo limitada a dois anos, a introdução de uma taxa adicional à Taxa Social Única (TSU) para penalizar empresas que abusem da contratação a termo e o alargamento do período experimental para 180 dias para os trabalhadores à procura do primeiro emprego e para os desempregados de longa duração.

O PS anunciou na quinta-feira que vai apresentar propostas de alteração às medidas do Governo sobre legislação laboral acordadas em Concertação Social, para que sejam “clarificadas” e “melhoradas”, anunciou na quinta-feira à noite o líder do grupo parlamentar socialista, Carlos César.

Em declarações aos jornalistas, no final de uma reunião da bancada socialista com o ministro do Trabalho, José António Vieira da Silva, na Assembleia da República, Carlos César adiantou que o PS quer promover uma “concertação parlamentar” sobre esta matéria, dialogando com todos, mas em particular com BE, PCP e PEV.

“Nós faremos um esforço para que outros partidos, designadamente aqueles que partilham connosco este projeto governativo nesta legislatura, também concorram para essas melhorias e, se possível, participem na sua aprovação”, afirmou o líder parlamentar do PS.

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Da Nissan à VW, até à Lamborghini. Ruas de Lisboa são cada vez mais palco das marcas para mostrar novos carros ao mundo

  • Rita Frade
  • 16 Junho 2018

Dos carros desportivos aos de luxo, são várias as fabricantes de automóveis que escolhem a capital portuguesa como "pano de fundo" para os anúncios publicitários que vão acelerar mundo fora.

Portugal está cada vez mais na moda. E não é só para os turistas. Há também grandes empresas (como a Google ou a Amazon) que escolhem o nosso país para instalar os seus centros tecnológicos, mas também para as fabricantes de automóveis, que veem até Lisboa (e não só) gravar os seus anúncios para mostrar ao mundo os novos modelos.

Hyundai, Nissan, Volkswagen, BMW e Mercedes-Benz, mas também marcas mais exclusivas como a Bentley, a Lamborghini e até a Ferrari, são apenas algumas das marcas que escolheram a capital portuguesa como “pano de fundo” para os vídeos promocionais das novidades que vão colocando no mercado.

Conseguem imagens espetaculares dos seus modelos, tirando partido da luz portuguesa de que tanto quem nos visita gosta, mas também acabam por dar a conhecer o país como destino para aqueles que ainda não descobriram este país à beira mar plantado.

SUV da Rainha de Inglaterra passou por cá

A Bentley escolheu Lisboa para gravar o anúncio do seu primeiro híbrido, o Bentayga Hybrid, um SUV que tem a particularidade de ser o carro da Rainha de Inglaterra, Isabel II. Aterrou na capital, mas não se ficou pelas ruas lisboetas.

Na campanha promocional que utilizou para mostrar o SUV ao mundo, percorre zonas como a Serra da Arrábida, em Setúbal, ou o Parque das Nações, em Lisboa, para mostrar o seu desempenho, em termos de consumo energético, à medida que a velocidade aumenta ou diminui.

Apresentado em março, no Salão Automóvel de Genebra, a marca descreve, no seu site, o Bentayga Hybrid como sendo o “primeiro híbrido de luxo, que representa apenas o início de uma viagem num mundo de veículos movidos a eletricidade“.

Mercedes-Benz lança o SUV. E filma o novo Classe A

A marca germânica lançou no início do ano um anúncio, inteiramente gravado em Lisboa, para promover aquele que tem sido um verdadeiro sucesso de vendas, o GLC 250d 4MATIC.

Para além de mostrar alguns dos monumentos da cidade, esta campanha internacional conta também com a presença de “atores portugueses como protagonistas”, refere a Mercedes-Benz.

A campanha, exibida tanto em televisão, como nas plataformas digitais, enaltece os principais atributos deste SUV, mesmo em cidade, em particular naquela que foi eleita melhor destino mundial para City Break, ou seja, para escapadinhas.

A fabricante alemã gostou tanto deste destino que não se ficou pelo SUV. Mais recentemente, foi “apanhada” a filmar o seu modelo mais pequeno, o Classe A, também em terras lusas.

A campanha ainda não chegou ao pequeno ecrã, mas já se tornou viral nas redes sociais. Isto porque a Audi Portugal decidiu partilhar uma foto em que se vê o novo modelo da marca da estrela em plena rodagem do anúncio com um SUV da rival alemã a servir de “tripé” para as “filmar as cenas mais exigentes”.

BMW troca as quatro pelas duas rodas, mas não a cidade

Porque nem só de automóveis vivem as marcas, também a BMW decidiu filmar um vídeo publicitário nas ruas lisboetas. Mas em vez das quatro rodas, ficou-se pelas duas.

Baixa Pombalina, Príncipe Real, Cais do Sodré, Ponte 25 de Abril, Chelas, Marquês do Pombal, Largo do Rato, as igrejas de Santa Engrácia e de Santo Estevão (ambas em Alfama), Basílica da Estrela ou o miradouro de São Pedro de Alcântara são algumas das zonas da capital pelas quais a scooter BMW C 400 X passa.

Hyundai passa por Lisboa com o Kauai, Kona nos outros países

A Hyundai também esteve na capital portuguesa a gravar o vídeo promocional do seu SUV compacto, modelo que noutros países se chama Kona, mas em Portugal mudou de nome: é o Kauai.

O novo crossover do segmento B, concorrente do Renault Captur e do Nissan Juke, andou a “passear” pelas ruas da baixa lisboeta e pela Avenida da Liberdade, terminando na rotunda do Marquês de Pombal.

Qashqai fala para o mundo em Lisboa. E com portugueses

Lisboa foi também o palco escolhido pela Nissan para gravar o anúncio do seu novo Qashqai.

A Ponte 25 de Abril é um dos ex-líbris que surge no vídeo promocional, que conta, ainda, com protagonistas portugueses.

Lançada no ano passado, para assinalar o seu décimo aniversário, esta versão atualizada do Qashqai apresenta um “novo design, novos interiores e novas tecnologias“, diz a Nissan no vídeo promocional.

Volkswagen:

A Volkswagen foi outra das marcas que escolheu Lisboa para mostrar o seu novo modelo ao mundo. E não foi um qualquer… trouxe aquele que passou a ser o topo de gama da fabricante alemã.

Em cerca de um minuto podemos ver o Arteon, sucessor do Passat CC, a percorrer várias zonas da capital, como a rotunda do Marquês de Pombal ou a Avenida da Liberdade.

O diretor geral da Volkswagen em Portugal, Licínio Almeida, disse, na altura do lançamento, que este automóvel “não vem só substituir o Passat CC“. É muito mais do que isso. O Arteon posiciona-se acima do Passat, ou seja, é o modelo de topo.

Furacão da Lamborghini fez “estragos” no Estoril

Portugal, Itália e França foram os países eleitos pela Lamborghini para gravar o anúncio do seu Huracán, nas suas três variantes: Coupé, Spyder e RWD.

Serra da Arrábida, Santa Apolónia, Parque das Nações e Autódromo do Estoril foram alguns dos locais por onde a Lamborghini passou para mostrar este superdesportivo. Se nas ruas da capital mostra as linhas, é na pista que chegou a fazer parte do circuito mundial da Fórmula 1 que o Huracán mostra o que é capaz de fazer.

A campanha, denominada “Driven by Instinct”, contou não só com o “pano de fundo” português, mas também com a participação de dois modelos de agências de publicidade portuguesas para o papel de condutores.

Ferrari Lusso em terras lusas

Parque das Nações e Rua do Ouro, na Baixa, foram algumas das zonas de Lisboa escolhidas pela Ferrari para gravar o anúncio de lançamento do seu novo modelo, o GTC4 Lusso. Mas, também não ficou por aqui.

A fabricante de automóveis italiana decidiu ir mais além e incluir, ainda, no seu vídeo promocional a Serra da Arrábida e o Cabo Espichel, em Sesimbra.

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Uma camisa sem nódoas e sem odores? A startup portuguesa Ambassador diz que é possível

  • ECO
  • 16 Junho 2018

Da combinação de algodão de fibra premium e nanotecnologia resultou em peças de roupa que são resistentes a nódoas e maus odores. O projeto é da startup portuguesa Ambassador.

A startup portuguesa Ambassador, fundada por Rita Dinis, está a ultimar os detalhes para lançar peças de roupa que combinam algodão de luxo com nanotecnologia. Em linhas gerais, isso faz com que o tecido usado para as suas peças cuja composição faz com que não sejam afetadas por nódoas ou odores. O produto vai ser lançado em mercado através de uma campanha de crowdfunding, a iniciar-se ainda em junho na plataforma Indiegogo.

A primeira peça é uma camisa, que pode ser costumizada ao gosto do cliente, e que é produzida com algodão Pima, um material de fibra extra-longa que previne nódoas e odores, e com botões madrepérola. A marca desenvolveu também um polo, para quem queira algo mais casual. As duas peças são 100% produzidas em Portugal.

Para além das características já resistentes do algodão, teve intervenção a nível molecular e de nanotecnologia, que inclui um processo de manipulação de átomos e moléculas. Esta ciência dedica-se ao estudo e criação de novos materiais, produtos e processos através da reestruturação atómica.

Nestas peças de roupa, a startup portuguesa diz que consegue controlar a absorção de odores, como fumo e óleos de fritura. As manchas induzidas pelo suor serão também uma coisa do passado, ao reduzir uma quantidade significativa de bactérias produtoras de odores. Através da manipulação dos materiais, a circulação do suor e da humidade para fora do corpo é controlada, e previne ainda a absorção de líquidos.

"Além do material, um cliente pode confiar na anatomia e design clássico e intemporal das peças Ambassador. É possível personalizar uma camisa em 4 passos: modelo, tamanho, colarinho e punho. No caso do polo, o consumidor pode personalizar o modelo, tamanho e cor. Acredito que aparentar o nosso melhor leva-nos a ser o nosso melhor e a ser embaixadores da nossa própria marca pessoal.”

Rita Dinis

Fundadora da Ambassador Portugal

A ideia para o projeto terá surgido a partir de uma conversa de amigos, na qual falavam de um problema comum a muitos homens do mundo dos negócios: manter uma aparência cuidada e elegante de manhã à noite. “Suor, manchas e maus odores são uma constante ameaça à aparência do homem moderno”, explica a fundadora em comunicado. Estas peças aparecem como solução a esse problema.

Rita Dinis, a criadora da Ambassador Portugal, tem 28 anos e é de Leiria. Tem experiência em consultoria na área do design e acredita que o seu particular interesse no têxtil e moda poderá ter sido despertado pela sua avó costureira.

O sucesso de várias iniciativas através do crowdfunding deu confiança à startup para se lançar na plataforma Indiegogo, a primeira do mundo, que tem 15 milhões de visitas ao site por mês. Os produtos podem ser adquiridos no site, ainda durante o tempo em que recebem investimento.

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