Lisboa recebeu quase um cruzeiro por dia. É um novo recorde

Os portos portugueses quebram recordes, com a capital na dianteira. Os números "contribuem significativamente para os valores positivos que o turismo tem alcançado em Portugal", diz a APL.

Foram 947 os cruzeiros que atracaram na costa portuguesa durante o ano passado. E praticamente um terço destes passaram por Lisboa, com a capital a receber quase um navio de turismo por dia. No total, os portos trouxeram 1,3 milhões de visitantes ao país, sendo que no número de turistas ninguém conseguiu bater a Madeira.

Não houve exceção: em 2017, todos os portos portugueses receberam mais passageiros do que no ano anterior. No total, este número subiu 5%. Isto, claro, à boleia dos cruzeiros, que registaram um aumento de 10% nas escalas — ascenderam a 947, números divulgados pela Administração do Porto de Lisboa em comunicado. De acordo com a mesma entidade, estes resultados “contribuem significativamente para os valores positivos que o turismo tem alcançado em Portugal e na forma como o país se projeta para os mercados emissores”.

Lisboa viu 330 navios a chegar ao Tejo — quase tantos como os dias do ano –, atingindo um novo recorde. Na Madeira, os portos do Funchal e Porto Santo serviram de porta de entrada a mais de meio milhão de passageiros, mais do que aqueles que vieram à capital por alto mar. Esta não é a única ilha que merece festejar: nos Açores, as escalas cresceram 26%, de 121 para 152. Os visitantes não ficaram para trás: passaram de 125.904 em 2016 para 135.783 em 2017.

"Estes resultados contribuem significativamente para os valores positivos que o turismo tem alcançado em Portugal e na forma como o país se projeta para os mercados emissores.”

APL

Portimão foi a cidade que mais notou diferença no dinamismo conseguido a partir do porto. A afluência de passageiros cresceu 53%, o mais expressivo entre os pares. Recebeu 29.859 visitantes. Também o número de escalas disparou como nenhum outro, 65%, de 43 para 71.

Em Leixões o número é redondo: 100 escalas, contra as 84 registadas em 2016, chegando aos 95.562 visitantes. Já Viana do Castelo contribuiu com uma única visita, voltando a abrir o porto um navio de cruzeiro em 2017.

Para o ano há mais… navios, eventos e recordes

Novo ano, novo recorde, afirma a Administração do Porto de Lisboa. Esta previsão assenta no facto de, nos dias 19 a 20 de setembro, ter lugar na capital portuguesa o Seatrade Cruise Med, “o maior [evento] para o mercado de cruzeiros do mediterrâneo”, nota o comunicado, que assinala o evento como “uma importante alavanca no crescimento dos portos nacionais no que diz respeito à atividade de cruzeiros”. A influência positiva do evento já foi notada em destinos anteriores.

De momento, os portos de Leixões, Lisboa, Setúbal, Portimão, Açores e Madeira, encontram-se reunidos na Seatrade Cruise Global, o maior evento mundial de cruzeiros, que está a decorrer até quinta-feira nos EUA. Estes portos fazem-se representar sob uma marca unificada, a Cruise Portugal – APP, Portos de Portugal.

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A manhã num minuto

  • Rita Frade
  • 6 Março 2018

Não sabe o que se passou durante a manhã? Fizemos um vídeo que reúne as notícias mais relevantes, em apenas um minuto.

Paulo Gonçalves, assessor jurídico do clube da Luz, foi esta terça-feira detido por suspeitas de corrupção ativa no caso dos emails. O Benfica vai solicitar audiência urgente à Procuradora Geral da República. A Ibersol e a Novabase foram as últimas a entrar no índice de referência. Um ano depois, vão ser despromovidas do PSI-20, dando lugar a outras duas cotadas. A decisão deve ser revelada hoje pela Euronext Lisboa.

O assessor jurídico da SAD do Benfica, Paulo Gonçalves, foi detido esta terça-feira por suspeitas de corrupção ativa. Na base da detenção estão supostos subornos oferecidos a, pelo menos, três funcionários judiciais, para a obtenção de informação nos processos relacionados com o recente “caso dos emails“.

Há muito tempo que o PSI-20 tem apenas 18 cotadas — chegou a ter menos com a saída do BPI. E vai continuar sem conseguir apresentar o número de títulos que o nome indica. É que da revisão anual do índice de referência do mercado português não deverá surgir nenhum nome novo para engordar a lista de cotadas. Mas isso não quer dizer que não haja novidades.

Os contribuintes doaram mais de 16 milhões de euros a 3.371 entidades no âmbito da consignação de IRS e IVA. Os dados avançados ao ECO pelo Ministério das Finanças relativos ao IRS 2016, entregue em 2017, permitem perceber que o valor global consignado desceu ligeiramente, mas o número de agregados que o fez acabou por aumentar.

A União Europeia demonstra querer responder à altura à imposição de tarifas sobre a importação de aço e alumínio por parte dos EUA. Bruxelas estará a preparar uma lista de alguns bens originários dos EUA para os quais pretende agravar as tarifas de importação, de acordo com a Bloomberg, que se baseia num documento da Comissão Europeia a que teve acesso.

Depois de ter chegado a Lisboa, Porto, Algarve e Braga, a Uber acaba de disponibilizar os seus serviços também em Guimarães. Por enquanto, os vimaranenses e visitantes da cidade vão, apenas, poder aceder à opção de viagem mais económica: o UberX.

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Bloco critica Governo pelo atraso na regularização de precários na Função Pública

  • Lusa
  • 6 Março 2018

Catarina Martins quer que os concursos para a entrada dos precários do Estado nos quadros sejam abertos até ao final do mês, para resgatar especialmente aqueles que, com a demora, esperam sem salário.

O Bloco de Esquerda (BE) criticou hoje os atrasos do Governo na regularização de trabalhadores precários na Função Pública e defendeu que os concursos para a colocação devem ser abertos até final de março.

A coordenadora do Bloco, Catarina Martins, esteve hoje reunida com um grupo de bolseiros e investigadores precários da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa, que explicaram os seus problemas aos deputados bloquistas.

Os concursos para a colocação dos precários, sublinhou Catarina Martins, “deviam ter aberto até meados de fevereiro”, não se sabe quando isso acontecerá, mas o Bloco coloca um calendário, até ao fim do mês.

“Até ao fim do primeiro trimestre os concursos têm de abrir”, disse a coordenadora e deputada do BE, na véspera de uma interpelação ao Governo, na quarta-feira, no parlamento, sobre os atrasos na aplicação do PREVPAP – Programa de Regularização Extraordinária dos Vínculos Precários na Administração Pública.

E alertou para os efeitos dos atrasos, dado que há pessoas que, com parecer positivo da comissão de avaliação, “ficaram num vazio”, sem trabalho e nem ordenado. “São os serviços [públicos que ficam] sem as pessoas de que precisam e as pessoas sem os salários de que precisam para viver”, acrescentou.

Catarina Martins afirmou não acreditar que o PS, partido do Governo, com o apoio parlamentar à esquerda, do PCP, BE e PEV, não leve este processo até ao fim e que deverá levar 38 mil pessoas a ter vínculo na Função Pública.

“Se este processo não acontecer para estas pessoas quereria dizer que o PS estava a boicotar a própria a lei que negociou e aprovou no parlamento. Nós não queremos acreditar que assim seja”, afirmou. A coordenadora bloquista promete fiscalizar e “continuar a exigir que este processo avance”.

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Soares de Oliveira sobre ‘caso dos emails’: “É impossível dizer que isso não afetou a nossa imagem”

Domingues Soares de Oliveira, em entrevista no ECO24, tinha reforçado que "é impossível" dizer que 'caso dos emails' "não afetou' imagem do Benfica. Gestor sublinhou que clube mantém-se credível.

Pouco menos de um ano depois de ter chegado à opinião pública, o ‘caso dos emails’ voltou a fazer tremer, esta terça-feira, a SAD do Benfica. Esta manhã, o assessor jurídico dos encarnados foi detido por suspeitas de corrupção ativa, no âmbito da investigação, cujo impacto na imagem do clube “é impossível” negar, adiantou Domingues Soares de Oliveira.

Na semana passada, em entrevista no ECO24 (programa promovido pelo ECO em parceria com a TVI14), o administrador-delegado do Benfica sublinhou: “É impossível dizer que isso não afetou a nossa imagem, foi necessário dar explicações porque esta violação da correspondência teve efeitos gravíssimos”.

Ainda assim, o gestor, que escolheu não revelar o impacto económico da investigação no clube, deixou claro que o Benfica continua a ser considerado um clube credível. “Ecos do ponto de vista de não queremos trabalhar convosco porque deixaram de ser credíveis, não [foram registados]”, reforçou Soares de Oliveira.

Paulo Gonçalves, assessor jurídico da SAD Benfica, foi detido esta terça-feira por se suspeitar que ofereceu subornos a, pelo menos, três funcionários judiciais de modo a obter informação sobre os processos relacionados com o ‘caso dos emails’. A operação, que acabou por ser batizada de ‘e-toupeira’ pela Polícia Judiciária, envolveu também a detenção de um outro suspeito. Até ao momento, já foram constituídos três arguidos.

Entretanto, os encarnados já reagiram à detenção de Gonçalves, mostrando “total disponibilidade em colaborar com as autoridades” e reforçando a sua convicção de que o assessor jurídico terá a oportunidade de provar “a legalidade dos seus procedimentos”. No mesmo comunicado, o clube adianta que vai pedir uma audiência à Procuradoria-Geral da República com caráter de urgência.

O ‘caso dos emails’ chegou à opinião pública em junho do ano passado, quando o diretor de comunicação do Futebol Clube do Porto, Francisco J. Marques, denunciou um alegado esquema de corrupção de árbitros que favorecia o Benfica. No processo, estiveram envolvidos desde o início a SAD dos encarnados, o antigo árbitro Adão Mendes e o antigo diretor de conteúdos da Benfica TV Pedro Guerra.

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Novo presidente da zona este da McDonald’s nos EUA é português

Mário Barbosa é o novo presidente na zona este da cadeia de fast food nos Estados Unidos. O cargo de diretor-geral da McDonald's em Espanha será assumido por outro português, John Alves.

Mário Barbosa vai assumir o cargo de presidente da zona este da McDonald’s nos Estados Unidos, sendo substituído por John Alves no seu anterior cargo de diretor-geral da empresa em Espanha. O português é o primeiro estrangeiro a alcançar este cargo de topo dentro da cadeia norte-americana de fast food.

Vai abandonar o seu posto na McDonald’s espanhola para voar até aos Estados Unidos, onde vai ser responsável por mais de 6.000 restaurantes na zona este, adiantou a empresa em comunicado. O português John Alves é o seu substituto no cargo que mantinha em Espanha como diretor-geral.

Mário Barbosa, Presidente da zona este da McDonald’sMcDonald's

Presente na McDonald’s há 19 anos, Mário Barbosa integrou a empresa em 1999 como responsável de marketing, passando a diretor-geral da McDonald’s Portugal em 2008. Permaneceu no cargo até outubro de 2014, altura em que se tornou presidente e diretor-geral da empresa em Espanha, um dos mercados mais importantes a nível europeu, com mais de 500 restaurantes e cerca de 24 mil colaboradores.

John Alves, que agora assume a liderança em Espanha, está na cadeia de fast-food há 15 anos, onde ocupou o cargo de gestor de marketing na McDonald’s Portugal em 2003. Cinco anos depois foi nomeado diretor de marketing para a região sul da Europa, regressando a território nacional em 2011 como diretor de marketing e comunicação. Por fim, em 2014, foi nomeado vice-presidente de Food, Strategy & Insight para a McDonald’s Europa.

John Alves, diretor-geral da McDonald’s em EspanhaMcDonald's

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IPO na Volkswagen? Só com direitos dos trabalhadores garantidos

  • ECO
  • 6 Março 2018

A Volkswagen prepara um IPO da divisão de camiões e autocarros. Contudo, a Comissão de Trabalhadores ainda não deu a luz verde. Deixa em suspenso a aprovação até ter garantias para os trabalhadores.

A unidade de camiões e autocarros da Volkswagen pode lançar-se em bolsa, mas a Comissão de Trabalhadores já deu o alerta: só vai apoiar esta iniciativa se os direitos dos trabalhadores estiverem garantidos.

A fabricante automóvel alemã tem planeada uma Oferta Pública Inicial (IPO) sobre os pesados de duas marcas sob a sua alçada: a MAN e a Scania. Os representantes dos trabalhadores dizem que esta é “uma opção possível”, mas ainda não a apoia. Em primeiro lugar, a Comissão quer certezas sobre se as alterações são “positivas para a força de trabalho”, avança a Reuters.

A Comissão de Trabalhadores da Volkswagen tem um poder bastante significativo na decisão. Os membros ocupam metade dos lugares do conselho de supervisão, e já contiveram outras iniciativas de restruturação. A venda da marca Ducati foi um dos planos da administração que não teve seguimento dada a posição desta Comissão.

“Apesar de um IPO parcial limitar a atratividade aos investidores, esta assinala o foco estratégico da Gestão e a capacidade de moldar o negócio, disse um analista consultado pela Reuters, que dá a classificação de “outperform” a estes títulos.

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Guerra comercial entre UE e EUA? OCDE pede “solução global” para o aço

Angel Gurría pede que se acelerem os esforços para chegar a uma "solução global". Perante a potencial guerra comercial entre Bruxelas e Washington, a OCDE pede que se evite um agravamento do conflito.

A Organização para Cooperação e o Desenvolvimento Económico (OCDE) não vê com bons olhos o potencial conflito comercial entre a União Europeia e os Estados Unidos. Angel Gurría quer evitar o agravamento da situação e pede aos governos que cheguem a uma “solução global” de longo prazo. O caso começou com uma decisão de Donald Trump que deverá ser ripostada pela Comissão Europeia em breve.

“Como o passado nos mostra repetidamente, precisamos de soluções globais para problemas globais e isso é exatamente o porquê de existir um Fórum Global sobre a Capacidade Excessiva de Aço”, afirma Angel Gurría, secretário-geral da OCDE, esta terça-feira, em comunicado enviado às redações. A Organização quer que se use esse espaço criado em 2016 para chegar a acordos, mas pede que se “acelerem os esforços”.

A OCDE sugere que os políticos vejam o problema de forma alargada, focando-se na sua substância e causas e não nas suas consequências. Quando criaram o fórum, os países da OCDE aprovaram recomendações que passavam pela reestruturação da indústria do aço e a eliminação de subsídios que criaram distorções no mercado. Existe um encontro marcado para junho deste ano, mas Gurría exige medidas concretas dada a “urgência da situação”.

“A indústria do aço está a ser confrontada com problemas sérios de comércio em todo o mundo, talvez os mais severos na sua história”, refere o comunicado da OCDE, assinalando que houve um aumento das medidas protecionistas, o que está a prejudicar muitas empresas da indústria. A organização critica os governos por não estarem a tomar as medidas tão rápido quanto necessário e pede que haja uma resposta coordenada de forma a reforçar a resiliência do setor.

O problema do aço voltou a estar na agenda mediática na semana passada depois de Donald Trump ter anunciado uma taxa alfandegária de 25% sobre as importações de aço e de 10% sobre as de alumínio. A medida recebeu críticas da comunidade internacional e Bruxelas prepara-se agora para responder.

Segundo a Bloomberg, a Comissão Europeia está a preparar uma lista de produtos norte-americanos sobre os quais pretende agravar a taxa de importação. Nessa lista estarão incluídos, por exemplo, t-shirts, whiskey, motas, barcos ou aço.

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LEXDEBATA E FGV promovem programa Pós-Graduação

  • ECO + LEXDETABATA
  • 6 Março 2018

Os cursos subordinados aos temas Planeamento Estratégico para Sociedades de Advogados e Técnicas de Negociação para Advogados, terão lugar entre os dias 19 e 22 de Março, em Lisboa.

Especializado na formação de advogados com expertise na área dos negócios, a LEXDEBATA – Seminários Jurídicos, em parceria com a Fundação Getúlio Vargas – Escola de Direito de São Paulo, oferece desde 2007 e uma ampla gama de cursos de curta duração em temas de fronteira do direito com outras áreas do conhecimento.

Os cursos subordinados aos temas Planeamento Estratégico para Sociedades de Advogados e Técnicas de Negociação para Advogados, no âmbito do programa Pós-Graduação Lato Senso do GVlaw, terão lugar nos dias 19, 20, 21 e 22 de Março, em Lisboa. As formações foram especialmente desenvolvidas para atender às necessidades dos advogados e dos administradores com actuação direccionada para a organização e para a administração de serviços jurídicos em sociedades de advogados ou departamentos jurídicos de empresas que procuram o aperfeiçoamento do seu desempenho em negociações no ambiente jurídico.

Estas formações contam com o apoio da ASAP e ANJAP.

Os cursos terão lugar no Auditório da SRS Advogados.

Detalhes

Planeamento Estratégico para Sociedades de Advogados – 3ª Edição
Lisboa, 19, 20, 21 e 22 de Março de 2018 | Consulte o Programa >

Técnicas de Negociação para Advogados – 8ª Edição
Lisboa, 20, 21 e 22 de Março de 2018 | Consulte o Programa >

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MLGTS apresenta publicação de homenagem a Miguel Galvão Teles

A Morais Leitão, Galvão Teles, Soares da Silva & Associados (MLGTS), através do Instituto Miguel Galvão Teles (IMGT), apresenta a publicação “Tributo a Miguel Galvão Teles por Ocasião dos 15 Anos da I

No dia em que Timor-Leste e a Austrália assinam o Tratado sobre Fronteiras Marítimas, a Morais Leitão, Galvão Teles, Soares da Silva & Associados (MLGTS), através do Instituto Miguel Galvão Teles (IMGT), apresenta a publicação “Tributo a Miguel Galvão Teles por Ocasião dos 15 Anos da Independência de Timor-Leste”, com as intervenções da Conferência com o mesmo título que teve lugar a 7 de junho de 2017 no Auditório João Morais Leitão, em Lisboa.

Hoje, pelas 17 horas, os dois governos assinarão o novo Tratado sobre Fronteiras Marítimas, corolário de uma paz duradoura e democrática, na sede da Organização das Nações Unidas, na presença do Secretário-Geral, António Guterres. O Tratado culmina um processo de diálogo conduzido por uma Comissão de Conciliação, nos termos da Convenção das Nações Unidas sobre o Direito do Mar e sob os auspícios do Tribunal Permanente de Arbitragem.

A MLGTS escolheu simbolicamente esta data para disponibilizar a sua publicação tendo em conta, precisamente, o papel fundamental de Miguel Galvão Teles para este desfecho, naquela que terá sido uma das maiores missões da sua carreira. A presente publicação recorda e homenageia o contributo de Miguel Galvão Teles para a definição jurídica de Timor, para a consagração do seu estatuto jurídico internacional e durante a longa batalha política e jurídica que precedeu a independência, através da ação judicial instaurada no Tribunal Internacional de Justiça.

Em 1991, ano do Massacre de Santa Cruz, Miguel Galvão Teles foi um dos advogados no caso que Portugal apresentou contra a Austrália no Tribunal Internacional de Justiça, em Haia. Enquanto jurista, aconselhou o Governo português e a Presidência da República. Incansável na sua dedicação à causa, que não foi apenas profissional mas também pessoal, Miguel Galvão Teles foi determinante no reconhecimento internacional do direito à autodeterminação de Timor.

Nas palavras de Nuno Galvão Teles, managing partner da MLGTS e primo de Miguel Galvão Teles, “o IMGT é uma homenagem a uma maneira única de estar na vida, que era a do Miguel. Através do Instituto, queremos que a sua personalidade permaneça na nossa cultura de trabalho, com o rigor ético e profissional que sempre lhe foi unanimemente reconhecido. Lembrar o papel que teve na construção da independência de Timor é disso um bom exemplo, celebrando a defesa de uma causa com entrega e combatividade”.

Para João Soares da Silva, Chairman da MLGTS e sócio de Miguel Galvão Teles durante mais de 30 anos, “recordar hoje o processo de Timor é lembrar também o tempo em que a nossa então pequena sociedade a dois foi longamente submergida por uma prioridade insuperável que, no espírito e na determinação do Miguel, tinha de prevalecer sobre quaisquer outros interesses, era um imperativo moral que reclamava entrega absoluta e sem hesitações, um desígnio pessoal a que se dedicou apaixonadamente, com uma devoção a que jamais vi paralelo. Mais do que uma questão premente jurídico-política que o desafiava e estimulava intelectualmente, Timor foi sobretudo para o Miguel a causa de uma vida”.

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Governo dá quase 50 milhões para meios aéreos. E talvez mais

  • Lusa e ECO
  • 6 Março 2018

O Governo vai destinar quase 50 milhões para adquirir de meios aéreos de combate aos incêndios, mas o Governo diz ter abertura à aquisição de mais recursos caso "condições excecionais o justifiquem".

Vai ser realizado um concurso urgente, com um prazo de 15 dias, para a contratação de 40 meios aéreos de combate a incêndios florestais de 2018 até 2020. A informação foi publicada esta terça-feira em Diário da República. Contudo, o ministro garante que se tiverem “condições excecionais que o justifiquem”, não deixarão “de recorrer a todos os mecanismos”, deixando em aberto contratações para lá do Orçamento.

“O nosso firme compromisso é que se em qualquer momento, mesmo em março ou abril, isto é, antes do verão, tivermos condições excecionais que o justifiquem, nós não deixaremos de recorrer a todos os mecanismos, designadamente, se for necessária, a contratação imediata por ajuste direto dos meios aéreos”, assumiu Eduardo Cabrita, ministro da Administração Interna, à margem da sua intervenção no Fórum Europeu de Proteção Civil, que decorre em Bruxelas.

O Conselho de Ministro autoriza a realização de despesa, por parte da ANPC, para a contratação de meios aéreos de combate aos incêndios florestais para o período de 2018-2020, num montante total de 48.888.667 euros. O concurso para a aquisição de novos meios aéreos já tinha sido anunciado por Eduardo Cabrita durante uma visita à Autoridade Nacional de Proteção Civil (ANPC), no âmbito do Dia da Proteção Civil, no passado dia 1 de março.

Esta autorização de despesa surge após o concurso público internacional lançado pelo Governo no final do ano passado para aluguer de 50 meios aéreos de combate a incêndios ter permitido apenas a contratação de dez helicópteros, ficando os restantes desertos. “Ajustando as necessidades de alguns lotes por ter havido decisão do júri de não consideração das candidaturas apresentadas, fazemos agora por concurso urgente que a lei prevê que possa decorrer de um prazo de 15 dias”, disse Eduardo Cabrita.

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Governo mantém porta aberta na negociação com médicos, mas lembra limites orçamentais

  • Lusa
  • 6 Março 2018

O ministro da Saúde garante que o Executivo quer criar condições para que haja acordo. Sindicato Independente dos Médicos ameaça juntar-se à greve de dias 10, 11 e 12 de abril.

O ministro da Saúde garantiu esta terça-feira que o Governo mantém a porta aberta para o diálogo com os médicos, que têm uma greve marcada para abril, mas lembrou que há limites relativos à segurança orçamental e à estabilidade do país.

“O secretário de Estado da Saúde está a trabalhar com os sindicatos. Aliás, vi declarações do Sindicato Independente dos Médicos (SIM) a dizer também que a via do diálogo de mantém aberta. Nós mantê-la-emos aberta num espírito negocial e de criar condições para que haja acordo”, afirmou Adalberto Campos Fernandes.

O governante, que falava à saída da 7.ª Conferência Índice de Saúde Sustentável, que decorre no Centro Cultural de Belém, em Lisboa, disse ainda: “Haverá o acordo melhor para os sindicatos e para o Estado”. “Mais uma vez digo que a minha obrigação é defender o interesse público e, para isso, o ideal é que não haja greves de médicos e que haja, de facto, consenso, negociação e que haja responsabilidade”, acrescentou.

O ministro garante que mantém a porta aberta, mas sublinha que não pode dar o que não tem. “Os portugueses compreendem que, não sou eu pessoalmente, mas enquanto titular de um cargo político que gere uma área setorial importante, que gere um programa que efetivamente tem feito esforço grande de expansão da contratação, de reposição importante de rendimentos, da revalorização do trabalho extraordinário e regulamentação do descanso compensatório… temos feito tudo o que podemos e estamos disponíveis para fazer um pouco mais”, afirmou.

Escusando-se a detalhar até onde o Ministério da Saúde pode ir nas negociações, o titular da pasta da Saúde considerou: “Os limites que os sindicatos têm são compreensíveis, mas também temos os nossos próprios limites, que são os da segurança orçamental e da estabilidade do país”.

A Federação Nacional dos Médicos (FNAM) anunciou no sábado a realização de uma greve nacional a 10, 11 e 12 de abril, e uma manifestação em frente ao Ministério da Saúde, em Lisboa, a 10 de abril. Entre as reivindicações da FNAM está a revisão da carreira e das grelhas salariais dos médicos, tendo por base o regime das 35 horas semanais.

O descongelamento imediato da carreira médica e a devida progressão salarial, bem como o propósito de dar um médico de família a todos os cidadãos estão igualmente entre as propostas defendidas pela estrutura representativa dos médicos.

Os médicos pretendem também a abertura de concursos anuais, a criação de um estatuto profissional de desgaste rápido, a separação progressiva dos setores público e privado, além do limite do trabalho extraordinário anual para 150 horas, “em igualdade com toda a outra Função Pública”.

O SIM, por seu lado, não descarta a hipótese de se juntar à greve nacional, mas ainda acredita no processo negocial com o Governo. “O SIM está em processo negocial, no próximo dia 8 [quinta-feira] irá ocorrer mais uma reunião com o Governo e nós privilegiamos e acreditamos no processo negocial. Em último caso, se não chegarmos a acordo, iremos, juntamente com a FNAM, marcar um período de greve no mês de abril com certeza”, disse no domingo à Lusa Jorge Roque da Cunha, secretário-geral do SIM.

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AVM Advogados participa na Lusophone African Outlook

  • ADVOCATUS
  • 6 Março 2018

António Vicente Marques, sócio fundador da AVM Advogados, participa como orador na conferência Lusophone African Outlook, a ter lugar no próximo dia 8, em Londres, promovido pela Invest Africa.

António Vicente Marques, sócio fundador da AVM Advogados, participa como orador na conferência Lusophone African Outlook que terá lugar no próximo dia 8, em Londres, promovido pela Invest Africa.

Esta conferência, dirigida a investidores e empresários presentes nos países lusófonos, pretende abordar temas da esfera política, económica e comercial com especial enfoque nos mercados de Angola e Moçambique.

António Vicente Marques vai centrar a sua intervenção em matérias relacionadas com a emissão de Eurobonds, no âmbito da qual a AVM Advogados assessora as Instituições Financeiras encarregues da estruturação da operação, bem como em temas relacionados com o financiamento do Estado Angolano e com a preparação do processo de privatização em bolsa de empresas públicas de referência.

Este evento conta com um amplo painel de participantes, nomeadamente, Martin Weber Managing Partner, da Goldman Sachs e Gonçalo Neves Correia, Partner e CEO da Third Way Africa, entre outras personalidades de relevo do panorama de negócios em África.

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