Ocidental Seguros vai comprar centros comerciais no Norte do país

  • Lusa
  • 10 Janeiro 2018

MaiaShopping e GuimarãeShopping são as mais recentes aquisições da Ocidental Seguros. A gestão, contudo, mantém-se da responsabilidade da Sonae.

A Ocidental Seguros vai comprar os centros comerciais MaiaShopping e GuimarãeShopping, localizados no norte do país, que são propriedade do Sierra Fund, continuando a Sonae Sierra a ser responsável pela gestão dos espaços.

Em comunicado, as duas empresas informam que “criaram uma parceria para a aquisição dos centros comerciais MaiaShopping e GuimarãeShopping ao Sierra Fund”, um dos quatro fundos geridos pela Sonae Sierra, sem revelar o valor do negócio. Assim, “no âmbito desta aquisição, a Ocidental deterá uma participação maioritária nos ativos”, enquanto “a Sonae Sierra ficará responsável pela gestão dos dois centros comerciais”, acrescenta a nota.

Citado pelo comunicado, o presidente executivo da Bancassurance, Vida e Pensões Comissão Executiva da Ageas Portugal – que detém a Ocidental -, Nelson Machado, explica que “esta parceria visa a aquisição de património com o objetivo de ter um ativo diversificado, que se enquadra na nossa estratégia de aquisições”.

Já o presidente executivo da Sonae Sierra, Fernando Guedes de Oliveira, salienta que a empresa “manterá uma gestão proativa dos dois centros comerciais, potenciando a criação de valor e contribuindo para os objetivos da parceria”. “Estamos muito satisfeitos com esta parceria que esperamos não se esgote neste negócio e possa vir a ter continuidade se, no futuro, surgirem outras oportunidades do interesse de ambas as partes”, adianta.

Abertos há cerca de 20 anos, o MaiaShopping, na cidade da Maia, conta com mais de 90 lojas distribuídas por 28.252 metros quadrados de área bruta, enquanto o GuimarãeShopping, em Guimarães, é composto por mais de 100 lojas em 28.819 metros quadrados de área bruta.

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Mais de um quinto das farmácias portuguesas está em crise

"Os farmacêuticos e as suas equipas vão continuar a lutar para continuar a oferecer às populações mais isoladas acesso aos cuidados de saúde", garante o presidente da Associação Nacional de Farmácias.

As farmácias portuguesas não começaram 2018 com o pé direito. A Associação Nacional de Farmácias assinala que 21,4% entrou no novo ano acompanhada de processos de insolvência e penhora e “sem garantias de sobrevivência.”

A economia portuguesa tem dado passos em frente, mas as farmácias continuam a viver num clima de crise e austeridade“, afirmou Paulo Cleto Duarte, presidente da Associação Nacional das Farmácias (ANF), numa nota à imprensa.

Os farmacêuticos e as suas equipas vão continuar a lutar para continuar a oferecer às populações mais isoladas acesso aos cuidados de saúde.

Paulo Cleto Duarte

Presidente Associação Nacional de Farmácias

São 630 farmácias, ou seja 21,4% das 2.943 que se estendem de norte a sul do país, que se encontram numa situação económica difícil, de acordo com o barómetro MOPE, do Centro de Estudos de Avaliação em Saúde (CEFAR).

Isto significa que os cidadãos poderão ter o acesso a medicação dificultado num futuro próximo? De acordo com o presidente da ANF, não será esse o caso. “Apesar das dificuldades, os farmacêuticos e as suas equipas vão continuar a lutar para continuar a oferecer às populações mais isoladas acesso aos cuidados de saúde“, garante Paulo Cleto Duarte.

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Perdão de multas à Uber? Sem lei, “há dúvidas” no terreno, diz José Mendes

José Mendes, secretário de Estado, foi ao Parlamento explicar porque sugeriu um perdão das multas a motoristas e parceiros da Uber e da Cabify: disse que é só "uma proposta".

O secretário de Estado Adjunto e do Ambiente, José Mendes, foi esta quarta-feira ao Parlamento explicar o que quis dizer quando afirmou, numa entrevista ao Expresso, que “devia ser considerado um mecanismo de limpeza” das multas que estão a ser passadas aos motoristas e empresas parceiras de plataformas como a Uber e a Cabify. “Sou da opinião de que se trata de um momento zero”, disse, numa audição requerida pelo PCP.

“Vale a pena explicar qual é o racional dessa afirmação: o facto de existir no Parlamento uma proposta de lei para este tema, duas propostas de lei e propostas de alteração, é porque não há regulamentação para este tema. Se houvesse regulamentação, não fazia sentido que estas propostas fossem apresentadas”, explicou José Mendes, sublinhando que “a dúvida existe” no terreno.

Desta forma, José Mendes entendeu “sugerir” ao Parlamento que “pudesse definir um momento zero”. “Nunca sugeri que houvesse um perdão de multas a multinacionais, ou à Uber. As multas estão a ser passadas aos motoristas e outros pequenos operadores”, clarificou o governante.

Nunca sugeri que houvesse um perdão de multas a multinacionais, ou à Uber. As multas estão a ser passadas aos motoristas e outros pequenos operadores.

José Mendes

Secretário de Estado Adjunto e do Ambiente

Sendo uma sugestão, o secretário de Estado descartou que tenha feito “um juízo de valor sobre o que são as prioridades da Assembleia da República (AR)”. “Como digo, é uma proposta. A democracia em si mesma vive muito bem com isso se os diferentes grupos parlamentares entenderem que não faz sentido”, disse na Comissão de Economia, Inovação e Obras Públicas. “Os senhores têm aqui matérias de todas as áreas de governação e sabem as matérias que estão em cima da mesa”, reconheceu José Mendes Por isso, concluiu: “É uma proposta. Não mais do que isso. E os senhores deputados farão com ela o que bem entenderem.”

Plataformas como a Uber e a Cabify aguardam regulamentação há mais de um ano. Os trabalhos foram retomados em dezembro e ainda decorrem na AR. Em novembro de 2016, foi passada uma alteração legislativa no Parlamento que tornou a prestação destes serviços ilegal para as autoridades portuguesas, como o ECO avançou em primeira mão no ano passado. É com base nessa alteração que têm vindo a ser autuados os motoristas e as empresas que trabalham com base nesta tecnologia, sobretudo em cidades como Lisboa e Porto.

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As três condições para a Santa Casa entrar no Montepio

Edmundo Martinho diz que ainda não foi definido qual o valor que a instituição vai aplicar no banco da Associação Mutualista. É preciso, primeiro, uma avaliação financeira independente.

Ainda “não há nenhuma decisão tomada” quanto à entrada da Santa Casa da Misericórdia da Lisboa no capital do Montepio, adiantou o Edmundo Martinho aos deputados. Ouvido esta quarta-feira no Parlamento para explicar os contornos do investimento no banco, o provedor da Santa Casa esclareceu que o negócio se encontra dependente do cumprimento de três condições. Quais são?

Assegurando que a decisão final “é da Santa Casa no seu conjunto”, Edmundo Martinho declarou que ainda não foi definido qual o valor que a instituição vai aplicar no banco da Associação Mutualista — ainda que inicialmente se tenha falado em 200 milhões de euros por 10% do Montepio.

Para Edmundo Martinho, aquilo que a Santa Casa vai investir na Caixa Económica Montepio resultará do que disser a avaliação financeira independente encomendada ao Haitong. Esta é a condição número um imposta pelo provedor.

Número dois: entrada em simultâneo de outras entidades do setor social. Edmundo Martinho explicou de seguida que não será apenas a Misericórdia de Lisboa a entrar no capital do banco. Sublinhou que há um conjunto de entidades disponíveis para entrar e que estão só à espera da decisão da Santa Casa, como parceiro de referência, para elas próprias concretizarem o seu interesse no Montepio.

Finalmente, prosseguiu o provedor, porque não há ações no mercado que permitam saber qual o valor de mercado do Montepio, o único valor de referência em cima da mesa é o valor contabilístico do banco e o valor da oferta pública de aquisição (OPA) feita pela Associação Mutualista ao próprio banco. Mas Edmundo Martinho frisa que haverá sempre negociação e que é por isso que se justifica o tal estudo financeiro.

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Pesca da sardinha proibida até ao final de abril

  • Lusa
  • 10 Janeiro 2018

Proibição consta de um despacho publicado esta quarta-feira em Diário da República.

A pesca da sardinha, com qualquer arte de pesca, foi hoje proibida até ao final de abril, segundo um despacho da ministra do Mar, Ana Paula Vitorino, hoje publicado e que entra em vigor na quinta-feira.

“É interdita a captura, manutenção a bordo e descarga de sardinha (Sardina pilchardus), até ao dia 30 de abril de 2018, com qualquer arte de pesca, na zona 9 definida pelo Conselho Internacional para a Exploração do Mar”, lê-se no diploma publicado hoje, em suplemento, no Diário da República.

A interdição total da captura de sardinha até 30 de abril, começando um mês mais tarde, no início de maio, já tinha sido referida aos jornalistas pela ministra do Mar, em meados de dezembro em Bruxelas, após uma reunião trilateral com a homóloga espanhola, o comissário europeu para o setor e o diretor-geral das Pescas da Comissão Europeia.

Hoje, no despacho publicado, a ministra lembra que a sardinha é um recurso de “interesse estratégico” para a pesca portuguesa, para a indústria conserveira e para as exportações de produtos da pesca e do mar, assumindo uma particular relevância em termos socioeconómicos para várias comunidades piscatórias.

“É pois essencial que este recurso seja explorado de modo a garantir, no longo prazo, a sustentabilidade ambiental, económica e social da pescaria, dentro de uma abordagem de precaução, definida com base nos dados científicos disponíveis, procurando-se simultaneamente assegurar os rendimentos da pesca e dos seus profissionais”, justifica Ana Paula Vitorino.

E lembra que no ano passado, tal como em anos anteriores, a gestão da pesca da sardinha sofreu um limite de capturas em conjunto com outras limitações à pesca, interdição das atividades nos primeiros meses do ano e restrições às capturas diárias.

“Para 2018, com o objetivo de assegurar a sustentabilidade desta pescaria, Portugal e Espanha apresentaram à Comissão Europeia um plano plurianual de recuperação e gestão da pesca da sardinha que prevê, entre outras medidas, uma redução das descargas totais de sardinha, medidas complementares direcionadas para a proteção dos juvenis, reforço das campanhas científicas para avaliação do estado do recurso”, acrescenta.

No final de novembro, quando entrou em vigor a proibição temporária da captura de sardinha com artes de cerco, foram anunciadas ajudas aos pescadores de cerca de 960 euros pela paragem durante 30 dias, estimando o secretário de Estado das Pescas que o custo total da medida seja de três milhões de euros.

A interdição de pesca abrange as embarcações licenciadas para operar com artes de cerco na zona 9, desde a Galiza ao Golfo de Cádis, e que foi definida pelo Conselho Internacional para a Exploração do Mar (CIEM).

Um parecer científico do Conselho Internacional para a Exploração do Mar (ICES), divulgado a 20 de outubro do ano passado, concluiu que a pesca da sardinha deveria ser proibida este ano, em Portugal e Espanha, face à redução acentuada do ‘stock’ na última década, que caiu de 106 mil toneladas em 2006 para 22 mil em 2016.

Já há dois anos, em 2016, o mesmo organismo científico recomendou uma paragem completa da pesca da sardinha em Portugal, durante um período mínimo de 15 anos, para que o ‘stock’ de sardinha regressasse a níveis considerados aceitáveis.

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Revista de imprensa internacional

  • ECO
  • 10 Janeiro 2018

Berlusconi está na corrida eleitoral e tem uma carta na manga. Moon e Kim ensaiam possibilidade de reunião. Oprah não abana confiança de Trump e britânicos querem demorar-se no mercado da UE.

Silvio Berlusconi está de volta… e traz com ele um plano fiscal que está a gerar preocupação. Mais ao lado no continente europeu, o Reino Unido diz ‘adeus’ à União Europeia, mas, enquanto o divórcio não é final, espera manter-se próximo do bloco (ou pelo menos do seu mercado). Do outro lado do Atlântico, Oprah faz os americanos sonharem com a substituição de Trump, mas o empresário nova-iorquino não se deixar abater. Por falar em Donald, o seu inimigo número um, Kim Jong-un, pode estar prestes a marcar uma reunião com a Coreia do Sul. O grupo Renault-Nissan-Mitsubishi está generoso e estende a mão (e a carteira) às startups.

Financial Times

Berlusconi seduz eleitores com diminuição da carga fiscal

Depois de Sergio Mattarella ter dissolvido o Parlamento, Itália prepara-se para novas eleições. Na corrida que termina em março, está o polémico antigo primeiro-ministro Silvio Berlusconi. A chave da sua campanha? Uma reforma fiscal baseada na diminuição dos impostos exigidos às famílias e às empresas. “[Estas medidas] significarão mais consumo das famílias, mais produção das empresas, mais emprego, mais dinheiro nos cofres do Estado para ajudar os cidadãos”, explicou o político, numa entrevista. Berlusconi acredita que com este plano “simples e justo” será mitigada a evasão fiscal.

Leia a notícia completa no Financial Times (acesso condicionado / conteúdo em inglês).

CNBC

Mil milhões para as startups. Grupo Renault-Nissan-Mitsubishi está generoso

O grupo Renault-Nissan-Mitsubishi quer apostar mil milhões de euros em startups nos próximos cinco anos. Os empreendedores interessados poderão tentar convencer a marca de que merecem o investimento numa loja que o CEO do grupo, Carlos Ghosn, pretende criar para o efeito.

Leia a notícia completa na CNBC (acesso livre / conteúdo em inglês).

The Washington Post

Coreias. Moon do Sul está disposto a conversar com Kim do Norte

O Presidente da Coreia do Sul está disposto a ter uma reunião com Kim Jong-un. A proposta foi feita esta quarta-feira e só será concretizada se certas condições forem cumpridas. Esta não é a primeira vez que Moon Jae-in refere a possibilidade de um encontro, mas as perspetivas da sua realização mantiveram-se, até agora, bastante baixas. O envio de uma delegação norte-coreana aos os Jogos Olímpicos de Inverno na Coreia do Sul, anunciado esta semana, vem contudo alterar esse quadro. A Coreia do Norte estará mesmo aberta a conversar sobre a redução da animosidade na fronteira entre os países, uma medida que o Governo de Moon há muito procura conseguir.

Leia a notícia completa no The Washington Post (acesso livre / conteúdo em inglês).

Reuters

Britânicos querem ter acesso ao mercado europeu durante a transição

Enquanto o divórcio não for final, os britânicos querem manter o acesso ao mercado e união aduaneira europeus. “Durante o período de transição, o acesso aos mercados dos outros Estados deve continuar com a forma atual e baseado nas regras existentes”, escreveram o ministro das Finanças britânico e o ministro para o Brexit, num jornal alemão. Os governantes explicam que, assim, as empresas teriam tempo para se prepararem para a saída do Reino Unido da União Europeia e enfrentariam apenas uma vaga de mudanças.

Leia a notícia completa na Reuters (acesso livre/ conteúdo em inglês).

The Guardian

“Sim, eu venço a Oprah”, garante Trump

Depois de um discurso impactante na cerimónia dos Globos de Ouro, começou a especulação de uma possível candidatura de Oprah Winfrey à presidência dos EUA. O atual presidente, Donald Trump, apressou-se a comentar esta possibilidade, assegurando: “Sim, eu venço a Oprah”. Fontes próximas da apresentadora americana afirmam que esta se encontra “intrigada” com esta vontade popular mas que não está, para já, a considerar o cargo.

Leia a notícia completa no The Guardian (acesso livre/ conteúdo em inglês).

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Ogilvy faz fusão com a BAR para agitar mercado

Nasceu a BAR Ogilvy, um "cocktail" que resulta da fusão das duas agências de publicidade. A portuguesa BAR transita assim para as mãos do grupo internacional WPP.

O lema da BAR é “agitar as coisas”, e, desta vez, é com a Ogilvy que vai mexer na estrutura do setor de publicidade em Portugal. Esta é uma das agências mais badaladas, criada pelos três criativos cujas iniciais lhe deram o nome — Bomtempo, Anahory e Ralha. Agora, junta-se à internacional Ogilvy, do grupo WPP. Nasceu a BAR Ogilvy.

O site da BAR diz que “está de férias”: quando regressar, já vai contar com um novo reforço, a Ogilvy. Ogilvy Portugal e a BAR anunciam a fusão após aquisição da maioria do capital da BAR pela WPP, o grupo de comunicação que detém a Ogilvy.

Os detalhes da fusão ainda estão por definir, mas as agências contam fechá-los ainda no primeiro trimestre de 2018. Tim Solomon, chairman da Ogilvy, disse ao ECO que “ainda não há projetos conjuntos, mas estamos muito otimistas“. Solomon conta que as soluções de comunicação integrada de marketing de que dispõe, aliadas à “criatividade distintiva” da BAR, deem origem a “um agente de mercado muito agressivo”.

A BAR irá, desta forma, abandonar as características instalações, que recriavam o ambiente de um verdadeiro bar. “Esperamos criar uma cultura única, com o melhor de ambas”, explica ainda Solomon ao ECO. Os projetos antigos não estão em risco. “Não existe conflito de clientes”, garante.

Os três fundadores da BAR assumem a gestão da BAR Ogilvy, passando a deter uma participação acionista da agência e, durante o período de transição, Tim Solomon mantém a posição de chairman.

Da esquerda para a direita, José Bomtempo, Diogo Anahory e Miguel Ralha, os fundadores da BAR, que assumem agora a gestão a BAR Ogilvy.

A Ogilvy já andava inquieta há algum tempo. “Mudar está no nosso ADN”, avisa a agência no site, ao mesmo tempo que informa sobre a mudança de escritórios para a Avenida 24 de julho, que aconteceu em setembro. A Ogilvy mudou-se com “as irmãs” para casa dos pais: juntou-se no mesmo edifício às restantes agências do grupo WPP, o gigante internacional de comunicação que a acolhe.

O WPP tem braços largos, que chegam a 110 países e chegam para abraçar nomes tão sonantes do meio da publicidade e comunicação como o GroupM, a Y&R, a Grey e, claro, a própria Ogilvy. Em 2017, o valor de mercado deste grupo de origem britânica ascendeu aos 22,9 mil milhões de dólares. A BAR torna-se assim o membro mais recente desta numerosa família da publicidade.

(Notícia atualizada às 11h30 com as declarações de Tim Solomon)

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Santa Casa decide se entra no Montepio até “ao final deste mês de janeiro”

  • Margarida Peixoto
  • 10 Janeiro 2018

Edmundo Martinho, provedor da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa, está esta quarta-feira no Parlamento para dar explicações sobre a possibilidade de investimento no Montepio.

Edmundo Martinho, provedor da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa, está esta quarta-feira no Parlamento para dar explicações sobre a possibilidade de investimento no Montepio.

Acompanhe aqui em direto.

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“Trabalhadores precisam-se”: Há 147 mil vagas nas indústrias tradicionais

  • ECO
  • 10 Janeiro 2018

Construção, hotelaria e restauração são as atividades profissionais que oferecem as quase 150 mil vagas. Os sindicatos apontam para uma "política de baixos salários e de trabalho precário".

Construção, hotelaria e restauração: são estas as indústrias tradicionais que respondem ao crescimento da economia com anúncios de emprego. Estes já chegam aos 147 mil.

O número de novas vagas de emprego nas indústrias tradicionais é um sinal positivo da evolução da economia portuguesa. Contudo, os sindicatos falam de um “desajuste entre oferta e procura”, avança o Jornal de Notícias (acesso pago). O INE contava 424 mil portugueses em situação de desemprego em novembro de 2017.

Os sindicatos apontam uma “política de baixos salários e de trabalho precário” que, acreditam, levará a que os melhores profissionais optem por abandonar o país em busca de condições de trabalho mais vantajosas.

Apesar dos referidos desajustes, os indicadores parecem estar na trajetória certa. Segundo o Eurostat, Portugal registou a segunda maior quebra homóloga no desemprego entre 2016 e 2017, comparativamente aos restantes países da Zona Euro. A taxa de desemprego anual no bloco baixou, em novembro último, para os 8,7% na Zona Euro.

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Mutualistas resgataram mil milhões em três anos

  • ECO
  • 10 Janeiro 2018

A Associação Mutualista estima que os aforradores tenham retirado, em termos líquidos, 350 milhões de euros, no ano passado.

A Associação Mutualista Montepio Geral estima que os associados tenham retirado 1.100 milhões no ano passado (um aumento de 80% face ao ano anterior). Isto enquanto as entregas dos mutualistas terão ficado apenas pelos 750 milhões, ditando um saldo negativo de 350 milhões que eleva para mil milhões de euros o valor líquido resgatado pelos aforradores em três anos.

“Entre 2015 e 2017 o fluxo líquido de capitais foi de mil milhões de euros negativos, com entradas de 1,7 mil milhões e saídas de 2,7 mil milhões”, afirmou fonte oficial da Associação Mutualista em resposta ao Público (acesso condicionado). A entidade referiu ainda que “as saídas programadas representam 28,7% do total e as saídas antecipadas representaram 71,3%” nesses três anos.

"Entre 2015 e 2017 o fluxo líquido de capitais foi de mil milhões de euros negativos, com entradas de 1,7 mil milhões e saídas de 2,7 mil milhões.”

Associação Mutualista Montepio Geral

No entanto, realça que “o segundo semestre de 2017 inverteu a tendência dos últimos três anos” e “iniciou uma recuperação de 74,6 milhões de euros líquidos, com uma entrada de 438 milhões e saída de 369 milhões”. Acrescenta ainda que “o desempenho das modalidades atuariais foi o mais positivo dos últimos três anos, com 10,2 milhões no segundo semestre”.

Estas estimativas relativas ao ano passado constam do programa de ação e orçamento para 2018, apresentado pela gestão de António Tomás Correia aos associados na última assembleia-geral de 27 de dezembro.

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Portugal obtém 4.000 milhões em dívida a dez anos. Investidores queriam 17 mil milhões

O IGCP obteve 4.000 milhões com a emissão de dívida a dez anos apoiada por um sindicato bancário. Investidores queriam quatro vezes mais. Forte procura baixou taxa para 2%. Centeno elogiou operação.

Portugal conseguiu levantar 4.000 milhões de euros com a emissão de obrigações do Tesouro a dez anos que levou a cabo esta manhã com o apoio de um sindicato bancário. Os investidores queriam bastante mais: 17 mil milhões de euros, montante que serviria para cobrir as necessidades de financiamento da República em 2018, destacou o ministro das Finanças, Mário Centeno. A taxa final da operação ficou ligeiramente acima de 2%.

“Não acredito que tivéssemos chegado a este ponto se o governo não tivesse tido sucesso na venda do Novo Banco, ou sem a estabilização do sistema financeiro e a sua credibilização”, sublinhou Centeno no Parlamento, comentando os resultados da emissão sindicada.

“Tivemos hoje a conclusão de um sindicato de colocação de dívida a dez anos, com uma procura de 17 mil milhões de euros que serviria para garantir todo o financiamento da República em 2018. Com uma taxa de referência de 2,05%, a taxa mais baixa nestas aplicações nos últimos anos”, acrescentou ainda o responsável.

De acordo com os termos finais da operação, pelos 4.000 milhões de euros em obrigações a dez anos, o IGCP pagou uma taxa de juro de 2,05%, com os investidores a exigirem um prémio de 114 pontos base — ao qual foi acrescida uma taxa swap a dez anos de 0,92%. A procura atingiu os 17,1 mil milhões de euros, quatro vezes mais do que a Portugal queria.

Esta taxa de 2,05% compara positivamente com a de mais de 4% paga no ano passado, numa emissão idêntica. A 11 de janeiro de 2017, o Tesouro português levantou 3.000 milhões de euros em títulos com maturidade a dez anos e pelos quais pagou um juro de 4,227%. Desde então, os juros da dívida nacional têm afundado nos mercados internacionais fruto dos sinais positivos da economia e da revisão em alta do rating por parte da S&P e Fitch que tiraram o país de “lixo”.

“Foi uma emissão muito boa para o Estado português, com uma procura muito forte, com uma taxa baixa para um prazo longo. Há poucos anos Portugal só conseguia emitir com taxas nos 4% ou 5%. Atualmente, se olharmos para todas as últimas emissões já se veem muitas emissões com taxas abaixo dos 3% ou mesmo 2%”, frisou Filipe Silva, diretor de gestão de ativos do Banco Carregosa.

“Só assim conseguiremos tornar a nossa dívida sustentável. Mas tão positivo como a taxa foi a forte procura: Portugal é dos países com um risco não muito elevado que paga melhor a quem nos empresta dinheiro. Daí a procura ter sido muito superior à oferta”, disse ainda.

"Foi uma emissão muito boa para o Estado português, com uma procura muito forte, com uma taxa baixa para um prazo longo. Há poucos anos Portugal só conseguia emitir com taxas nos 4% ou 5%. Atualmente, se olharmos para todas as últimas emissões já se veem muitas emissões com taxas abaixo dos 3% ou mesmo 2%.”

Filipe Silva

Diretor de gestão de ativos do Banco Carregosa

Portugal recorre, como é habitual, a um sindicato bancário para realizar a primeira operação de financiamento do ano, em que é aberta uma nova linha de obrigações que servirá de referência para o prazo a dez anos. Barclays, Citigroup, Crédit Agricole, Goldman Sachs, JPMorgan Chase e Novo Banco foram os bancos selecionados para colocar estes títulos que atingirão a maturidade em 17 de outubro de 2028 e chegarão ao mercado com um rating de Ba1/BBB-/BBB.

(Notícia atualizada às 13h34 com declarações de Mário Centeno)

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Jerónimo Martins contraria queda do BCP. Lisboa sobe

Jerónimo Martins e Galp são as cotadas que permitem ao índice nacional seguir a negociar no verde. Já o BCP empurra o índice no sentido oposto, depois de se destacar pela valorização dos últimos dias.

O PSI-20 reforçou esta quarta-feira a trajetória positiva das últimas semanas. Depois de um arranque negativo, segue a valorizar, ainda que timidamente. Os ganhos modestos resultam do equilíbrio de forças entre dois dos gigantes da bolsa: a Galp puxa o índice acima da linha de água apesar das quebras do BCP.

A praça lisboeta abriu abaixo da linha de água, com uma quebra de 0,05% para os 5.651,65 pontos, mas rapidamente inverteu a tendência para subir 0,06%. Os analistas do BPI previam “variações modestas”, num dia em que os índices europeus não apresentam uma “tendência definida”.

Jerónimo Martins e Galp são as cotadas que permitem que o índice nacional siga a negociar no verde. A empresa de Soares dos Santos regista uma subida de 0,92% para os 16,95 euros. A Galp vê um aumento de 0,44% para atingir os 15,91 euros por título.

O BCP é o “peso pesado” que mais pesa negativamente no índice. Cai 0,40% para os 30,15 cêntimos por ação, depois da recente valorização que distinguiu o banco de Nuno Amado como a cotada de melhor desempenho em 2018. Desde o início do ano, já valorizou mais de 10%.

A Mota-Engil é a cotada que apresenta a maior descida, desvalorizando acima de 1% para os 3,94 euros por ação. Em dias de glória para o petróleo, a EDP Renováveis é a energética com pior performance, caindo 0,72% para os 6,92 euros. O barril de Brent está a cotar acima dos 69 dólares.

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