Azeredo Lopes manifesta disponibilidade e interesse em ser ouvido no DCIAP

  • Lusa
  • 25 Outubro 2018

Ex-ministro demonstrou a sua “total e completa disponibilidade e interesse” em ser ouvido sobre o caso de Tancos.

O ex-ministro da Defesa Nacional, Azeredo Lopes, manifestou hoje ao Departamento Central de Investigação e Ação Penal [DCIAP] “total e completa disponibilidade e interesse” em ser ouvido sobre o caso de Tancos, disse o próprio à Lusa.

“Face às notícias de hoje sobre o chamado `caso de Tancos´, contactei o DCIAP, tendo manifestado, “com respeito pleno pela autonomia decisória da PGR [Procuradoria-Geral da República], a minha total e completa disponibilidade e interesse em ser ouvido pela investigação deste caso”, disse José Azeredo Lopes, numa declaração enviada à Lusa.

Na mesma declaração, José Azeredo Lopes acrescentou que reitera tudo o que afirmou “até à data” sobre aquele caso.

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Tribunal Constitucional aprova partido Aliança

  • Lusa
  • 25 Outubro 2018

Tribunal Constitucional (TC) aprovou a formação do novo partido Aliança, fundado por Pedro Santana Lopes.

O Tribunal Constitucional (TC) aprovou a formação do novo partido Aliança, fundado por Pedro Santana Lopes, confirmou à agência Lusa fonte do TC.

Em 19 de setembro o antigo primeiro-ministro Pedro Santana Lopes entregou mais de 12 mil assinaturas no TC para iniciar o processo de formalização do novo partido.

A Aliança torna-se assim a 23.ª formação política portuguesa.

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Rio não afasta que Costa possa ter sabido de Tancos

  • Lusa
  • 25 Outubro 2018

A ser verdade que Azeredo Lopes sabia do encobrimento, "significa que o ministro teria mentido e isso tem de ter tradução, que é a demissão do ministro, o que já aconteceu", diz Rio.

O presidente do PSD excluiu chamar o primeiro-ministro a depor na comissão parlamentar de inquérito a Tancos, mas admitiu não ser “muito normal” que, se Azeredo Lopes soube do encobrimento, não tenha informado António Costa.

No final da reunião do grupo parlamentar do PSD, Rio foi questionado sobre a notícia do Público, segundo a qual o ex-ministro da Defesa Azeredo Lopes sabia do encobrimento na recuperação das armas de Tancos.

“A ser verdade, — a matéria está em segredo de justiça — a ser verdade significa que o ministro teria mentido e isso tem de ter tradução, que é a demissão do ministro, o que já aconteceu”, frisou, acrescentando que o resto terá de ser apurado na comissão de inquérito e pelas instâncias judiciais.

Interrogado se considera possível que Azeredo Lopes, a saber do encobrimento, não tenha informado o primeiro-ministro, Rui Rio respondeu: “Essa pergunta tem de ser feita ao senhor ex-ministro da Defesa e ao primeiro-ministro”.

“Não é muito normal que, numa matéria dessas, o ministro da Defesa não o transmita ao primeiro-ministro”, acrescentou o presidente do PSD.

No entanto, questionado se os sociais-democratas admitem chamar António Costa à comissão de inquérito sobre Tancos que será aprovada esta semana, ainda que o primeiro-ministro tenha a possibilidade de responder por escrito, Rio foi taxativo.

“Não. Não porque eu não vou trás de foguetes. Não me lembro de um primeiro-ministro vir a uma comissão, pode vir a plenário que é sede própria para o primeiro-ministro responder”, defendeu.

Para Rio, “o primeiro-ministro tem de dar explicações”, mas tem de fazê-lo em plenário, nomeadamente nos debates quinzenais.

“Nunca vi, nem quero ver um primeiro-ministro, seja ele qual for, dar explicações numa comissão”, frisou.

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Aumentam pedidos de residência em Portugal. Brasileiros dominam

A maioria das primeiras autorizações de residência emitidas em Portugal foram para cidadãos do Brasil, e tiveram como motivo razões familiares, no ano passado. Na UE. emprego liderou os pedidos.

Quem escolhe vir para Portugal, e porquê? Em 2017, o número de primeiras autorizações de residência concedidas cresceu cerca de 20% em relação ao ano anterior, motivadas principalmente por razões familiares. O Brasil é o país de origem da maior parte dos residentes fora da União Europeia (UE) que fizeram as malas e rumaram a Portugal.

Foram emitidos 37.242 primeiros vistos de residência em Portugal para residentes fora da UE, no ano passado, segundo revelam os dados divulgados pelo Eurostat. Estes são concedidos a alguém que nunca tinha recebido um visto, ou cuja última autorização tenha chegado ao fim da validade há mais de seis meses, a partir da data do novo pedido. Este número subiu, e de 3 vistos por cada 100 habitantes, passou para 3,6.

No que toca às motivações dos que se deslocam, Portugal contraria a regra, já que na maior parte dos Estados-membros da UE os vistos concedidos foram por emprego. A maior fatia dos que escolhem o país, 46%, vem por razões familiares. O emprego é o segundo motivo das deslocações, e a educação fica em último lugar.

Top 10 das nacionalidades que receberam o primeiro visto por residência na UE, por razão, em 2017Eurostat

Quem procura trabalho na UE dirige-se maioritariamente à Polónia, o país que registou 59% de todas as autorizações por razões de emprego, no ano que passou. Já a maior parte daqueles que se deslocam pela educação tem como destino o Reino Unido.

Diz-me de onde vens, dir-te-ei para onde vais

Os brasileiros são aqueles que mais procuram Portugal, numa larga percentagem — cerca de 35% dos vistos concedidos foram para cidadãos desta nacionalidade. Seguem-se os chineses, incluindo aqueles oriundos de Hong Kong, e os cabo-verdianos. Os chineses que vêm para a Europa são motivados maioritariamente pela educação, enquanto a família é a base da escolha de 37,7% dos brasileiros que se deslocam para o Velho Continente.

As primeiras autorizações de residência emitidas nos Estados-membros da UE, para pessoas oriundas de países terceiros, registaram também um ligeiro aumento no ano passado, e mantiveram-se acima dos três milhões, recorde atingido em 2016. Um em cada cinco vistos foi emitido na Polónia, o país que agregou 22% destas autorizações. A Alemanha e o Reino Unido são os outros responsáveis pelo maior número de licenças.

Metade das autorizações concedidas nos Estados-membros da UE foram para apenas sete nacionalidades. Os maiores beneficiários são aqueles oriundos da Ucrânia, que vão em grande número para a Polónia. Os naturais da Síria, dos quais quase dois terços escolhe a Alemanha, e da China, que preferem o Reino Unido, seguem-se. Aqueles que vêm da Índia, Estados Unidos da América, Marrocos e Afeganistão fecham o top 7.

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A manhã num minuto

Não sabe o que se passou durante a manhã? Fizemos um vídeo que reúne as notícias mais relevantes, em apenas um minuto.

O consórcio formado pelo fundo Vanguard Properties e pela Amorim Luxury, liderado pela empresária Paula Amorim e a única entidade a entregar uma proposta vinculativa pela Comporta, já assinou acordo para a compra dos ativos imobiliários do Fundo Especial de Investimento Imobiliário Fechado da Herdade da Comporta.

Os bancos tinham no final de junho cerca de 28 mil milhões de euros em depósitos que não estavam a ser canalizados para empréstimos, dinheiro parado que penaliza a rentabilidade das instituições.

Paulo Macedo, presidente da Caixa Geral de Depósitos, não percebe a questão do pagamento de dividendos pelo banco público, até porque é sua missão devolver aos contribuintes o dinheiro público que foi injetado na instituição. “Não se distribui dividendos porque se acha que sim”, diz, salientando que quer fazer essa devolução “de forma gradual e prudente”.

A não concessão de crédito é um dos argumentos que mais ajudou a fazer crescer o número de reclamações relacionadas com créditos recebidas no primeiro semestre pelo Banco de Portugal.

A Tesla surpreendeu os investidores ao apresentar lucros de 311,5 milhões de dólares no terceiro trimestre deste ano. As receitas dispararam mais de 70%, resultado do crescimento das vendas de automóveis, especialmente do Model 3.

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Draghi reconhece tensões em Itália, mas está confiante em acordo entre Roma e Bruxelas

O Banco Central Europeu decidiu deixar a taxa de juro inalterada. E mesmo com as tensões sentidas em torno do Orçamento italiano, Draghi confirma o fim do programa de compra de dívida.

Como já se esperava, o Banco Central Europeu decidiu deixar inalterada a taxa de juro que serve de referência para a Zona Euro e confirmou que o programa de compra de dívida terminará em dezembro. Isto numa altura em que as taxas de juro de alguns países europeus estão a subir, uma evolução que Mario Draghi considera poder estar ligada às tensões sentidas em torno do Orçamento italiano. Ainda assim, o banqueiro diz estar confiante de que Roma e Bruxelas chegarão a um acordo.

Numa decisão sem precedentes, a Comissão Europeia decidiu chumbar o Orçamento apresentado pelo Executivo de Giuseppe Conte. Em resposta, o Governo italiano já avisou Bruxelas de que “até pode mandar 12 cartas” que “os Orçamentos não vão mudar”, o que está a gerar algum desconforto nos mercados.

Por sua vez, a Comissão Europeia continua a insistir na necessidade de “construir o diálogo”, atitude que está a tranquilizar e a dar mesmo confiança ao BCE. “Estou confiante de que vai ser conseguido um acordo entre Itália e a Comissão Europeia”, sublinhou, nesse sentido, Mario Draghi.

Sobre os riscos de contágio, o presidente do BCE assinalou que alguns países europeus viram as suas taxas de juro subir, mas atribuiu essa evolução — além de às tensões italianas — a outras idiossincrasias.

Em declarações ao jornalistas, Draghi notou ainda que a volatilidade dos mercados, o Brexit e o protecionismo mantém-se “riscos proeminentes”. Deste modo, o responsável apelou à aposta nas políticas orçamentais na Zona Euro centradas, nomeadamente, no reforço das almofadas.

BCE mantém taxas de juro

“O Conselho do Banco Central Europeu (BCE) decidiu que a taxa de juro aplicável às operações principais de refinanciamento e as taxas de juro aplicáveis à facilidade permanente de cedência de liquidez e à facilidade permanente de depósito permanecerão inalteradas em 0.00%, 0.25% e -0.40%, respetivamente”, explica o comunicado que acompanha a reunião do Conselho do BCE.

Além disso, a instituição espera que “que as taxas de juro diretoras do BCE se mantenham nos níveis atuais, pelo menos, até durante o verão de 2019”.

Quanto ao programa de compra de dívida, o Conselho do BCE diz que “continuará a efetuar aquisições líquidas ao abrigo do programa de compra de ativos ao novo ritmo mensal de 15 mil milhões de euros até ao final de dezembro de 2018″, prevendo que, “sob reserva de os dados entretanto disponibilizados confirmarem as perspetivas relativamente à inflação no médio prazo”, o programa terminará nesse mês.

(Notícia em atualizada às 15h15).

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Amorim já assinou acordo para comprar a Comporta. Acionistas decidem no final de novembro

A assembleia geral de participantes da Comporta ainda não tem data oficial, mas deverá realizar-se no final de novembro.

O consórcio formado pelo fundo Vanguard Properties e pela Amorim Luxury, liderado pela empresária Paula Amorim e a única entidade a entregar uma proposta vinculativa pela Comporta, já assinou acordo para a compra dos ativos imobiliários do Fundo Especial de Investimento Imobiliário Fechado da Herdade da Comporta.

A informação foi confirmada, esta quinta-feira, pelo próprio consórcio, em comunicado enviado às redações. “O contrato promessa de compra e venda com a sociedade gestora foi celebrado na presença e nas instalações da Deloitte Consultores, entidade que supervisionou o processo concursal iniciado em 22 de agosto, e deverá ser submetido à apreciação da assembleia geral de participantes do fundo proprietário”, pode ler-se no comunicado. O contrato foi assinado esta terça-feira, dia 23 de outubro.

A data para assembleia geral de participantes ainda não está marcada, mas deverá realizar-se no final de novembro. Ao ECO, José Cardoso Botelho, diretor-geral da Vanguard Properties, indica que a assembleia poderá ser feita no dia 27 de novembro.

Antes disso, a oferta ainda terá de ser comunicada aos participantes, o que deverá acontecer nas próximas duas semanas. Só então poderão ser divulgados os valores que estão em causa, que, para já, não são conhecidos.

Também a Gesfimo, sociedade que gere os fundos de investimento imobiliário da Comporta, já confirmou a assinatura do contrato promessa. “A sociedade gestora do Fundo irá comunicar ao Ministério Público e ao Tribunal Central de Instrução Criminal os termos deste acordo“, informa a Gesfimo em comunicado.

A informação tem de ser transmitida ao Ministério Público uma vez que os ativos da Comporta estão arrestados pelo Estado português e, para que sejam vendidos, o Ministério Público tem de autorizar o levantamento deste arresto. Se essa autorização não for concedida e a venda não se concretizar, a herdade corre o risco de entrar em insolvência, tal como já alertaram os curadores dos processos de insolvência das empresas do Grupo Espírito Santo (GES) que tinham sede no Luxemburgo (no caso, a Rioforte, que controla a Comporta).

Notícia atualizada às 12h37 com mais informação.

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Model 3 dá lucro à Tesla. Ações disparam

Contrariando todas as expectativas, a Tesla apresentou lucros no terceiro trimestre do ano, fruto do aumento das vendas do Model 3. Elon Musk promete uma empresa lucrativa daqui em diante.

Espera-se que o Model 3 seja o primeiro automóvel da Tesla voltado para o fabrico em massa.Elon Musk/Tesla/Twitter

A Tesla surpreendeu os investidores ao apresentar lucros de 311,5 milhões de dólares no terceiro trimestre deste ano, um resultado positivo que compara com os prejuízos de 619,4 milhões de dólares registados no mesmo período do ano passado. As receitas dispararam mais de 70%, resultado do crescimento das vendas de automóveis, especialmente do Model 3.

Elon Musk carregou no acelerador e a Tesla está produzir mais unidades do carro mais recente da marca, que a empresa espera conseguir produzir em larga escala para as massas. A promessa do fundador da Tesla era a de que a companhia ia voltar aos lucros com o aumento da produção deste veículo elétrico, mas vários anos de promessas não cumpridas têm feito com que as promessas de Musk sejam recebidas com algum ceticismo no mercado.

Desta vez, o controverso gestor fez valer as expectativas, naquele que é apenas o terceiro trimestre de lucros da empresa em 15 anos de existência. Entre julho e setembro, a fabricante entregou 56.065 unidades do Model 3. No total, contando com todos os modelos, a empresa entregou quase 70.000 novos automóveis aos clientes norte-americanos neste trimestre.

"Daqui em diante, podemos ter um cash flow positivo e sermos lucrativos em todos os trimestres.”

Elon Musk

Presidente executivo da Tesla

Em relação a outros mercados, a Tesla confirmou que vai passar a aceitar encomendas do Model 3 na Europa e na China ainda este ano, prevendo começar a entregar os carros na Europa em fevereiro ou março de 2019, e na China durante o segundo trimestre do próximo ano.

Estas previsões levaram o presidente executivo da Tesla a apresentar boas perspetivas para os próximos trimestres. “Daqui em diante, podemos ter um cash flow positivo e sermos lucrativos em todos os trimestres”, afirmou Elon Musk, citado pela Reuters. As previsões de Musk estão a ser bem recebidas pelos investidores. Logo após os resultados, os títulos chegaram a disparar quase 15%. Antes da abertura dos mercados em Wall Street, as ações da fabricante somavam 8,67%, para 313,5 dólares.

Esta foi a primeira vez que o gestor apresentou resultados da Tesla depois de ter abandonado o cargo de chairman, resultado de um acordo extrajudicial com o regulador norte-americano dos mercados de capitais, na sequência de um processo em que o gestor foi acusado de prestar informação enganadora aos investidores. Apesar da cedência, Musk continuará a ser o presidente executivo da companhia.

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Revista de imprensa internacional

Os líderes chinês e japonês estão preocupados com a política comercial dos EUA, querem uma cooperação mais próxima. Já na Venezuela, o problema está relacionado com o sistema elétrico.

Os líderes chinês e japonês estão preocupados com a política comercial protecionista dos Estados Unidos e, por isso, querem estabelecer uma cooperação económica mais próxima. Já na Venezuela, o problema é outro e tem a ver com o sistema elétrico, que está colapsado. No mundo das empresas, o Burger King está empenhado no crescimento em Espanha. Vai abrir mais de três centenas de restaurantes no país e criar mais de dez mil postos de trabalho. O Facebook, por sua vez, está a utilizar a inteligência artificial para combater a exploração infantil e já removeu milhões de conteúdos considerados impróprios. E, por falar em inteligência artificial, já pensou se esta tecnologia criasse o seu próximo perfume? É verdade, pode acontecer.

Reuters

China e Japão procuram laços mais fortes, preocupados com política comercial protecionista dos EUA

Naquela que é a primeira visita oficial de um líder japonês à China em sete anos, Shinzo Abe e o líder chinês Xi Jinping vão encontrar-se na próxima sexta-feira. Durante o encontro, as disputas históricas e territoriais deverão ficar esquecidas e o foco estará em estabelecer uma cooperação económica mais forte e mais próxima. Os líderes estão ambos preocupados com a política comercial e protecionista do Presidente dos Estados Unidos da América (EUA).

Leia a notícia completa em Reuters (acesso livre, conteúdo em inglês).

El Impulso

Sistema elétrico da Venezuela opera a apenas 10% da capacidade

Na Venezuela, o sistema elétrico está colapsado, operando apenas a 10% da capacidade. Na origem do problema, que está a afetar a qualidade de vida dos venezuelanos e a provocar apagões, está a falta de investimentos e manutenção. O alerta foi feito pelo presidente da Associação Venezuelana de Engenharia Elétrica, Mecânica e Profissões Afins (Aviem), Winston Cabas. “Não é normal que falte a luz como acontece. Temos um sistema elétrico instável, com falta de manutenção e de pessoal. Não há investimento, nem formação [de trabalhadores], apenas corrupção”, disse.

Leia a notícia completa em El Impulso (acesso livre, conteúdo em espanhol).

El Economista

Burger King vai criar 10.500 postos de trabalho em Espanha

A cadeia de hambúrgueres, principal rival do McDonald’s quer continuar a crescer em Espanha. Para isso pôs em marcha um plano de crescimento que inclui a contratação de 10.500 pessoas para novos postos de trabalho direitos. Além disso, o Burguer King pretende abrir um total de 350 novos restaurantes nos próximos quatro anos e, assim, alcançar os mil estabelecimentos em 2022. Já com uma presença sólida em grandes cidades como Madrid e Barcelona, o objetivo é, agora, entrar em sítios mais pequenos, com cerca de 25 mil e não mais do que 30 mil habitantes. A digitalização continua a fazer, também, parte da aposta.

Leia a notícia completa em El Economista (acesso livre, conteúdo em espanhol).

Tech Crunch

Facebook utiliza inteligência artificial para combater exploração infantil

A rede social norte-americana acaba de anunciar que, durante o último trimestre, removeu quase nove milhões de conteúdos que violavam as regras do Facebook contra a exploração infantil. Essa remoção teve a ajuda da nova tecnologia de inteligência artificial (IA), que foi desenvolvida e implementada no ano passado pela empresa.

Leia a notícia completa em Tech Crunch (acesso livre, conteúdo em inglês).

Engadget

IBM prepara perfume através da inteligência artificial

A empresa de informática e tecnologias da informação, IBM, está a desenvolver perfumes através da inteligência artificial. Apesar de a ideia de criar uma fragrância ser uma arte muito humana, o objetivo é utilizar a tecnologia para filtrar milhares de ingredientes, fórmulas e tendências da indústria. A empresa de informática criou, no Centro de Pesquisa Thomas J. Watson, em Nova Iorque, um algoritmo, o Philyra, que estuda fórmulas de fragrâncias já existentes e compara os ingredientes com outros dados, como a localização e a idade dos clientes. O algoritmo é capaz de desenvolver novos perfumes, que pretendem atingir segmentos de mercado muito específicos.

Leia a notícia completa em Engadget (acesso livre, conteúdo em inglês).

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Greve na Função Pública sexta-feira pode encerrar escolas e cancelar consultas

  • Lusa
  • 25 Outubro 2018

Os sindicatos da Função Pública contestam o facto de o Governo só ter 50 milhões de euros para aumentos salariais em 2019. Os salários não são actualizados desde 2009.

Os funcionários públicos vão estar em greve na sexta-feira em defesa de aumentos salariais, o que deverá levar ao encerramento de escolas e serviços municipais e ao cancelamento de atos médicos.

As três estruturas sindicais que convocaram a paralisação manifestaram à agência a sua convicção de que “esta vai ser uma grande greve nacional na administração pública, tendo em conta o descontentamento demonstrado pelos trabalhadores”.

Inicialmente a greve foi convocada pela Frente Comum de Sindicatos da Administração Pública (CGTP) para pressionar o Governo a incluir no Orçamento do Estado para 2019 (OE2019) a verba necessária para aumentar os trabalhadores da função pública, cujos salários estão congelados desde 2009.

Mas, após a última ronda negocial no Ministério das Finanças, no dia 12, a Federação de Sindicatos da Administração Pública (FESAP) e o Sindicato dos Quadros Técnicos do Estado (STE), ambos filiados na UGT, anunciaram que também iriam emitir pré-avisos de greve para o mesmo dia.

Para a coordenadora da Frente Comum, Ana Avoila, “a expectativa relativamente à greve é cada vez maior, pois os trabalhadores estão cada vez mais determinados”.

Segundo a sindicalista, os primeiros resultados do protesto serão sentidos nos hospitais, na mudança de turno das 23:00, e nos serviços de saneamento das autarquias, onde a recolha de lixo começa a partir das 22:30.

Por isso, a sindicalista vai fazer uma primeira ronda por dois desses locais, acompanhada pelo secretário-geral da CGTP, arménio Carlos.

Ana Avoila considerou que os trabalhadores ficaram ainda mais mobilizados depois de conhecerem a proposta de OE2019 e perceberem que vão continuar sem aumentos.

O secretário-geral da FESAP, José Abraão, manifestou idêntica opinião e expectativa quanto à paralisação de sexta-feira.

Dos contactos que tivemos com os trabalhadores pudemos concluir que esta vai ser uma grande greve nacional na administração pública, com repercussões em todos os setores“, disse à Lusa.

A presidente do Sindicato dos Quadros Técnicos do Estado (STE), também confirmou que os seus associados estão empenhados em mostrar o seu descontentamento ao Governo.

Os sindicatos da função pública e os seus representados ficaram desiludidos com o anúncio, pelo ministro das Finanças, de que o OE2019 tem uma margem de 50 milhões de euros para o crescimento dos salários.

Foram unânimes em considerar que 50 milhões de euros não chega para aumentar os trabalhadores de Administração Pública.

Embora defendam aumentos salariais diferentes, entre os 3% e os 4%, as três estruturas sindicais estão de acordo na maior parte das reivindicações, querem que o descongelamento de carreiras deixe de ser faseado, que o subsídio de refeição seja aumentado e a reposição de direitos, como os 25 dias úteis de férias.

A Frente Comum reivindica aumentos de 4% e um aumento mínimo de 60 euros, para quem ganhe até 1.500 euros.

A FESAP reivindica 3,5% de aumento e o STE reivindica 3%.

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Fortes ganhos nas papeleiras põem Lisboa a subir 1%

A estrela desta sessão é a Altri, que está a disparar mais de 10%, depois de a JB Capital Markets ter aumentado o preço-alvo para os títulos da papeleira.

Lisboa arrancou a sessão em queda, mas deu a volta. Com o BCP a recuperar das perdas, mas principalmente com as papeleiras a disparar em bolsa, o PSI-20 voltou aos ganhos, seguindo a valorizar mais de 1% num dia que está a ser positivo também nas restantes praças da Europa.

O PSI-20, o principal índice português, avança 1% para os 4.981,15 pontos. Lá fora, muitos dos principais índices apresentam igualmente fortes ganhos, enquanto o Stoxx 600, o índice que agrega as maiores empresas do Velho Continente, apresenta uma valorização de 0,3% para os 354,33 pontos.

A contribuir para a inversão da tendência em Lisboa está o setor do papel, sobretudo a Altri. A empresa liderada por Paulo Fernandes está a disparar 10% para 7,64 euros. De acordo com a Reuters, a JB Capital Markets melhorou a recomendação para as ações da papeleira portuguesa de “neutral” para “comprar” e subiu o preço-alvo de 8,40 euros para 10,25 euros.

Além da Altri, que lidera os ganhos, a Navigator está também a ganhar 3,22% para 4,172 euros e a Semapa avança 3,05% para 16,2 euros.

No setor bancário, o BCP está, também, a contribuir para os ganhos em Lisboa. O banco liderado por Nuno Maya está a beneficiar da apresentação dos resultados do seu banco na Polónia. Ganha 2,2% para 22,3 cêntimos, depois de o Bank Millennium ter revelado um aumento de quase 10% nos lucros para 129 milhões de euros.

A EDP Renováveis, a Sonae Capital e a Jerónimo Martins estão a castigar a praça lisboeta, com quedas de 0,13%, 0,54% e 0,77%, respetivamente.

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Prova digital em debate na Ordem dos Advogados

29 de Outubro, o Conselho Regional de Lisboa (CRL) da Ordem dos Advogados (OA) vai promover duas ações para acompanhar a evolução tecnológica e a forma como esta afeta as questões do Direito.

A 29 de Outubro, o Conselho Regional de Lisboa (CRL) da Ordem dos Advogados (OA) vai promover duas ações para acompanhar a evolução tecnológica e a forma como esta afeta as questões do Direito.

De manhã, uma sessão do curso “As profissões Jurídicas e a Revolução Digital”, em B-learning que se encontra a decorrer e que apresenta as ferramentas indispensáveis ao universo jurídico moderno.

À tarde, uma conferência sobre um tema cada vez mais na ordem do dia: a Prova Digital (Virtual). Pode um email servir de prova em Tribunal? Quais os métodos válidos para obtenção de provas? Quais os principais obstáculos à obtenção desta prova? As profissões jurídicas e judiciárias estão preparados para lidar com este novo mundo digital virtual? Nesta conferência estarão presentes Pedro Verdelho, coordenador do gabinete de cibercrime da Procuradoria-Geral da República, o advogado Tiago Félix da Costa, o advogado Paulo Sá e Cunha, Rogério Bravo inspetor-chefe da Polícia Judiciária e Manuel David Masseno, professor do Politécnico de Beja. A abertura estará a cargo de João Massano, vice-presidente do Conselho Regional de Lisboa.

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