MAI vai repor aos polícias subsídios em período de férias em janeiro

  • Lusa
  • 25 Outubro 2018

Está prevista uma dotação orçamental de mais dez milhões de euros para pagar os suplementos remuneratórios em período de férias a partir do dia 1 de janeiro de 2019.

O Ministério da Administração Interna (MAI) vai repor aos polícias o pagamento dos subsídios em período de férias a partir de janeiro de 2019, no seguimento de uma decisão do Supremo Tribunal Administrativo, foi anunciado esta quinta-feira.

Numa nota enviada à agência Lusa, o MAI avança que vai ficar prevista uma dotação orçamental de mais dez milhões de euros para pagar os suplementos remuneratórios em período de férias a partir do dia 1 de janeiro de 2019.

O anúncio do MAI surge no dia em que as polícias têm marcada uma manifestação conjunta que vai decorrer entre a praça do Comércio e a Assembleia da República, num protesto organizado pela estrutura que congrega os sindicatos e as associações socioprofissionais mais representativa do setor da segurança interna.

“Na sequência do diálogo com as associações sindicais e socioprofissionais, e tendo em conta o sentido do Acórdão do Supremo Tribunal Administrativo de maio, sobre o pagamento de suplementos remuneratórios em período de férias, este passa a ser reconhecido a partir de 1 de janeiro de 2019, ficando prevista a dotação orçamental de mais quase 10 milhões de euros para pagar esses suplementos a partir do próximo ano”, refere o Ministério tutelado por Eduardo Cabrita.

No caso da PSP, um dos principais motivos de adesão dos polícias ao protesto nacional, segundo a Associação Sindical dos Profissionais de Polícia (ASPP/PSP), é a reposição do pagamento dos suplementos em período de férias.

Uma decisão do Supremo Tribunal Administrativo, tomada após uma decisão interposta pela ASPP, considerou ilegais os cortes feitos, em 2011, aos vários subsídios, como suplementos especiais de serviço de patrulha e de turno, em período de férias.

Na nota, o MAI destaca que o ano de 2018 “está a ser marcado por um forte investimento” nas forças e serviços de segurança, tendo sido descongeladas as carreiras desde 1 de janeiro e na PSP, GNR e SEF está previsto que mais de 37.000 elementos progridam nas respetivas carreiras até 2020, com um encargo orçamental de cerca de 40 milhões de euros.

Segundo o MAI, cerca de 20.000 elementos da PSP, GNR e SEF reunirão, ainda este ano, os requisitos com vista a um novo posicionamento remuneratório.

Ao nível das promoções, o Ministério sustenta que, em 2018, foram autorizadas 1.500 promoções na PSP, representando “o número mais elevado desta década”.

Por sua vez, na GNR foram autorizadas 1.846 promoções, o que significa um número “bastante superior à média dos últimos cinco anos”.

O MAI recorda também que foi homologado, em abril, o parecer do Conselho Consultivo da Procuradoria-Geral da República sobre o posicionamento remuneratório dos subcomissários e agentes da PSP findo o período experimental, situação que se mantinha indefinida desde a entrada em vigor do novo Estatuto da PSP em 2015.

De acordo com o Governo, “esta nova realidade beneficiou cerca de 2.500 polícias, representando um encargo adicional de cerca de quatro milhões de euros por ano”.

O Ministério tutelado por Eduardo Cabrita sublinha que foram “já praticados os atos alusivos à aceitação de nomeação nas novas categorias de 90 chefes coordenadores e 90 agentes coordenadores” em resultado da entrada em vigor do atual estatuto da PSP.

O MAI refere igualmente que foi reconhecido aos militares da GNR o direito a mais três dias de férias por ano e, ao fim de quase 18 anos, foram atualizados aos inspetores do SEF os valores dos suplementos de piquete e prevenção.

O Ministério da Administração Interna destaca ainda a Lei de Programação de Infraestruturas e Equipamentos das Forças e Serviços de Segurança, que vai permitir até 2021 a entrega de 2.270 viaturas, investimentos em armamento, equipamentos de proteção individual, de apoio à atividade operacional e para funções especializadas, bem como em instalações policiais.

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Reino Unido multa Facebook em 560 mil euros após escândalo da Cambridge Analytica

  • Lusa
  • 25 Outubro 2018

As autoridades britânicas multaram o Facebook em 560 mil euros. Concluíram que houve "violação" de dados pessoais dos cidadãos no escândalo da Cambridge Analytica.

O Facebook foi multado pelas autoridades britânicas em 560 mil euros por ter permitido a “violação” das leis sobre proteção de dados pessoais no caso que envolveu a empresa norte-americana Cambridge Analytica.

O Informations Commisioner’s Office (ICO), o departamento que supervisiona o cumprimento das regras de proteção de dados no Reino Unido, semelhante à Comissão Nacional de Proteção de Dados em Portugal, anunciou esta quinta-feira que a rede social Facebook permitiu a violação da legislação ao possibilitar o acesso às informações dos utilizadores sem qualquer “consentimento”.

O escândalo atingiu a empresa norte-americana no passado mês de março ao descobrir-se que a consultora britânica Cambridge Analytica (que declarou falência em maio) usou uma aplicação para recolher dados de milhões de utilizadores do Facebook, que foram utilizados para favorecer a campanha presidencial de Donald Trump nos Estados Unidos em 2016.

Em julho, o ICO notificou a companhia norte-americana de que tencionava aplicar a multa mais elevada (560 mil euros) pelo escândalo Cambridge Analytica. “Entre 2007 e 2014 a empresa Facebook recolheu informações pessoais através de aplicações, sem um consentimento suficiente, claro e informado”, refere o ICO em comunicado. “Além do mais, a rede social Facebook falhou no que diz respeito às informações pessoais porque fracassou nas verificações adequadas sobre aplicações e programas utilizados na plataforma”, acrescenta o mesmo documento.

O ICO indica que quando se detetou o uso dos dados pessoais, a Facebook “não fez o suficiente” para avisar os utilizadores a tomarem as medidas adequadas. Uma empresa desta dimensão e com esta experiência deveria ter feito o melhor”, sublinha a responsável pelo ICO, Elizabeth Denham.

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Mais engenhos explosivos foram intercetados. Trump critica hostilidade dos media

  • Lusa e ECO
  • 25 Outubro 2018

Foram intercetados dois engenhos explosivos endereçados a Maxine Waters, uma congressista democrata, e ao ator Robert De Niro, que têm sido fortes críticos da administração Trump.

O FBI anunciou a interceção de dois engenhos explosivos endereçados à congressista democrata Maxine Waters, similares aos encontrados nas residências de Hillary Clinton, Barack Obama, George Soros e na redação de Nova Iorque da CNN.

“Confirmamos agora dois engenhos adicionais, ambos endereçados à representante Maxine Waters, que são similares em aparência”, aos cinco outros explosivos apreendidos anteriormente, pode ler-se na página oficial da rede social Twitter do FBI, divulgado quarta-feira à noite. Maxine Waters, congressista democrata afro-americana, eleita pelo estado da Califórnia, tem sido uma forte crítica da administração Trump.

Qualquer ato ou ameaça de violência política é uma ameaça à nossa democracia. Nenhuma nação poderá ser bem-sucedida se tolerar a violência ou a ameaça de violência como um método de intimidação política ou coerção”, afirmou Donald Trump em Wisconsin, durante um comício de apoio às campanhas do governador Scott Walker e da senadora estadual Leah Vukmir.

Por outro lado, o líder norte-americano criticou os media, que segundo ele têm responsabilidades no clima crispado que o país vive. “Os media têm a responsabilidade de definir um tom civilizado e acabar com a hostilidade interminável, ataques constantes e notícias negativas e às vezes falsas” disse.

Durante a quarta-feira, os “pacotes suspeitos” dirigidos a Hillary Clinton e a Barack Obama, foram intercetados pelo serviço federal norte-americano encarregado da sua proteção, pelo que não chegaram às mãos dos destinatários, indicaram os serviços secretos em comunicado.

De acordo com o diário The New York Times, que cita as forças da ordem, os dispositivos são semelhantes àquele que foi encontrado e detonado pela polícia na segunda-feira na residência do multimilionário e filantropo George Soros – outro famoso democrata -, em Bedford, a cerca de 60 quilómetros de Nova Iorque.

O Departamento de Segurança Nacional, do qual dependem os serviços secretos, indicou em comunicado que os pacotes foram “de imediato identificados como potenciais engenhos explosivos durante procedimentos de rotina de verificação do correio e foram tratados como tal”. Também as instalações da CNN no edifício Time Warner, em Manhattan, foram evacuadas perante a ameaça de uma possível bomba.

Restaurante de De Niro também recebeu pacote suspeito

Nesta quinta-feira, as autoridades norte-americanas encontraram mais engenhos semelhantes, desta vez endereçados a Robert De Niro. O pacote foi enviado para o edifício onde o ator tem vários negócios, incluindo uma produtora e um restaurante, em Nova Iorque, de acordo com a CNN (acesso livre/conteúdo em inglês).

A polícia da cidade removeu o pacote do Tribeca Grill, e não foi necessário evacuar o espaço porque se encontrava vazio. A fiscalização pelas autoridades foi reforçada na zona de Tribeca. Robert De Niro também criticou publicamente Donald Trump, como as outras figuras a quem os engenhos explosivos estavam endereçados.

(Notícia atualizada às 12h39)

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“Não se distribui dividendos porque se acha que sim”, diz Macedo. CGD quer devolver ajuda com “prudência”

Presidente da Caixa diz que nem percebe a questão dos dividendos da Caixa porque sempre disse que quer voltar a remunerar o acionista. Mas falou em "aproveitamento político" do tema.

Paulo Macedo, presidente da Caixa Geral de Depósitos (CGD), não percebe a questão do pagamento de dividendos pelo banco público, até porque é sua missão devolver aos contribuintes o dinheiro público que foi injetado na instituição. Mas “não se distribui dividendos porque se acha que sim”, disse, salientando que quer fazer essa devolução “de forma gradual e prudente”.

“Não percebo muito bem essa questão”, a de voltar a pagar dividendos ou não, disse Macedo na conferência “O Futuro do Dinheiro”, organizado pelo Dinheiro Vivo e TSF. “Desde que cheguei à CGD a primeira coisa que disse era que tínhamos a missão de devolver dinheiro aos acionistas. É que nem percebo qual é a dúvida”, referiu ainda.

“Depois há é uma questão de aproveitamento político, se os dividendos são para o Orçamento do Estado ou se não são. É claro que sim, se é para o acionista, os portugueses, que puseram dinheiro na Caixa”, considerou Paulo Macedo.

O Orçamento do Estado para 2019 prevê a arrecadação de dividendos da parte do Banco de Portugal e da CGD no valor de 741 milhões de euros, dinheiro que vai contribuir para a redução do défice para 0,2% do PIB no próximo ano. Em relação apenas ao banco do Estado, Ricardo Mourinho Félix adiantou em entrevista ao Jornal Económico que o Governo espera obter dividendos no valor de 200 milhões.

Macedo lembrou, porém, que “não se distribui dividendos porque se acha que sim”. “Depende de vários fatores”, notou. “Depende daquilo que se chama de distributable amounts, de saber qual é o montante passível de ser distribuído a terceiros. Depois há um montante mínimo de capital em termos de core e em termos total e só pode ser distribuído acima desse montante. Depois é preciso haver um buffer de capital para os testes de stress. Os bancos portugueses fizeram novamente stress tests e ninguém vai distribuir dividendos (…) sem ter stressado o seu capital em condições adversas”, elencou.

Recordou ainda que no caso da CGD, além da autorização do Banco Central Europeu (BCE), pagar dividendos vai depender a aprovação ou não da autoridade de concorrência europeia, a DG Comp.

“Só cumprindo estas condições é que podemos pagar dividendos”, rematou, frisando que espera devolver dinheiro aos contribuintes “gradualmente e numa perspetiva de prudência”.

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Bancos têm 28 mil milhões parados que não estão a ser usados para dar crédito

Bancos tinham no final de junho cerca de 28 mil milhões de euros em depósitos que não estavam a ser canalizados para empréstimos, dinheiro parado que penaliza a rentabilidade das instituições.

Entre os alertas de excesso no crédito às famílias e as críticas relativas ao medo que têm em emprestar dinheiro às empresas, os bancos vivem hoje em dia uma situação excecional no que toca às disponibilidades para conceder crédito à economia. Segundo os dados mais recentes do Banco de Portugal, o sistema financeiro nacional tinha no final de junho cerca de 28 mil milhões de euros parados e que podiam ser canalizados para a economia.

Os bancos têm como função principal emprestar às famílias e empresas o dinheiro que recebem dos depósitos, fazendo negócio com a diferença dos juros recebidos pelos empréstimos e os juros pagos nos depósitos (margem financeira). Porém, entre empréstimos concedidos e depósitos dos clientes, tinham no seu balanço aproximadamente 28 mil milhões de euros que foram depositados e não estão a ser usados para crédito, penalizando a sua rentabilidade — isto para que o total do crédito fosse igual aos depósitos (100%), sendo que o Banco de Portugal assume o rácio de 120% como um nível recomendável (a CGD, por causa da ajuda estatal, não pode passar de 100%).

A diferença entre crédito e depósitos agravou-se em cerca de nove mil milhões de euros só no último trimestre, terminado em junho, de acordo com os dados do Sistema Bancário Português. Este cenário que contrasta com aquilo que era a prática dos bancos antes da crise, quando tinham mais dinheiro emprestado à economia do que aquele que estava depositado nos seus cofres — em dezembro de 2013, o gap comercial era positivo em 30 mil milhões de euros. Ou seja, tinham concedidos mais 30 mil milhões do que o valor em depósitos. Em 2007, o rácio de transformação chegava a 160%.

Fonte: Banco de Portugal

Esta evolução resulta sobretudo do facto de os depósitos de clientes terem aumentado “significativamente no segundo trimestre de 2018, em particular no segmento das sociedades não financeiras [as empresas]”, diz o Banco de Portugal. Isto apesar do ambiente de juros baixos promovido pelas políticas do Banco Central Europeu. O “ativo total [ou seja, os créditos] do sistema bancário aumentou no segundo trimestre de 2018, invertendo a tendência de queda verificada nos últimos anos”, mas muito menos que as aplicações nos bancos.

A concessão de crédito ganhou visibilidade este ano, com os sucessivos alertas do Banco de Portugal e, ultimamente, do Governo, em relação a eventuais excessos que os bancos devem evitar para não repetirem erros do passado e que representam ainda um fardo para as instituições financeiras. Estes alertas prendem-se essencialmente com os novos montantes concedidos para a compra de habitação, mas também para o consumo por parte das famílias.

António Costa, esta semana, menorizou os avisos que têm sido feitos tanto cá dentro como lá fora — até porque o stock de crédito às famílias continua estável. Mas não deixou de criticar a postura dos bancos em relação às suas políticas de concessão de crédito mais “comodistas”, olhando para as empresas. “Os bancos têm de ganhar uma cultura de maior risco como é o crédito empresarial e não podem acomodar-se exclusivamente no crédito ao consumo das famílias ou no crédito de compra de habitação”.

Em resposta, Faria de Oliveira rejeitou as críticas do chefe do Governo, recusando qualquer discriminação dos bancos. “Tem havido um maior aumento do volume de crédito ao consumo e à habitação em função exatamente da situação do mercado e não por haver uma discriminação em relação ao segmento de concessão de crédito por parte do setor bancário”, disse. “Tomara que o sistema bancário possa conceder muito mais crédito às empresas”, sublinhou ainda, notando que os bancos não devem facilitar na avaliação do risco sob pena de comprometerem a sua solidez.

Malparado pesa, mas rendibilidade aumenta

Estes 28 mil milhões que os bancos têm em excesso são euros que não só não estão a render juros — como é intenção dos bancos quando os concedem em novos financiamentos –, como custam milhões aos bancos. Tendo em conta que o BCE mantém a taxa de juro de depósitos negativa, em -0,4%, ter estes milhares de milhões nos “cofres” obriga os bancos a pagarem para que o valor seja guardado — podem conceder empréstimos no mercado interbancário, mas mesmo esse continua com taxas abaixo de zero.

O gap comercial junta-se a outro travão aos lucros dos bancos: o malparado. Só no primeiro semestre do ano, foram vendidos mais de 4,5 mil milhões de euros em malparado, obrigando as instituições financeiras a reconhecerem perdas nas suas contas. E o esforço para limpar o balanço destes ativos tóxicos vai continuar nos próximos anos.

A Caixa Geral de Depósitos está a fechar a venda de uma carteira de 850 milhões de euros de malparado do segmento das empresas. E o Novo Banco tem um projeto chamado Operação Nata e que passa pela venda de um portefólio de crédito em incumprimento no valor de 1,75 mil milhões de euros, o maior de sempre em comercialização em Portugal até à data.

Apesar do impacto negativo que libertar estes ativos tem nos resultados do sistema, os bancos conseguiram, em termos globais, registar uma melhoria. A rendibilidade do sistema “aumentou de forma significativa no primeiro semestre de 2018, em termos homólogos, traduzindo uma redução do fluxo de imparidades e provisões, em especial para crédito, bem como a redução dos custos com pessoal”, diz o Banco de Portugal.

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Aviação reportou este ano 43 incidentes com drones. Número disparou no verão

  • Lusa
  • 25 Outubro 2018

A maior parte das ocorrências aconteceu no verão. Só em três meses, entre julho e setembro, o regulador da aviação civil recebeu 62,7% do total registado nos primeiros nove meses do ano.

A aviação civil reportou, entre janeiro e setembro deste ano, 43 incidentes com drones, segundo a Autoridade Nacional da Aviação Civil (ANAC), 27 dos quais no verão, o que representa mais de 60% das ocorrências naquele período.

Dados da ANAC, enviados à Lusa, indicam que no primeiro semestre deste ano (até 30 de junho) foram reportados 16 incidentes. Entre 1 julho e 30 de setembro, só nesses três meses, o regulador da aviação civil recebeu 27 ocorrências, ou seja, 62,7% do total registado nos primeiros nove meses do ano.

Em 2017, a ANAC registou 37 incidentes com drones — 36 pela aviação civil e um por um avião militar –, número já ultrapassado este ano, instaurou 17 processos contraordenacionais e apresentou nove denúncias junto do Ministério Público.

Em 2013 e 2014 o regulador do setor da aviação não teve relatos deste tipo de incidentes, enquanto em 2015 a ANAC recebeu reportes de cinco ocorrências, número que mais do que triplicou para 17 em 2016.

O regulamento da ANAC, em vigor desde 13 de janeiro de 2017, proíbe o voo de ‘drones’ (veículo aéreo não tripulado) a mais de 120 metros de altura e nas áreas de aproximação e de descolagem dos aeroportos.

A maioria dos 43 incidentes verificados até 30 de setembro deste ano foram relatados pelas tripulações ao avistarem ‘drones’ nas imediações dos aeroportos nacionais, nos corredores aéreos de aproximação aos aeroportos ou na fase final de aterragem, a 400, 700, 900 ou a 1.200 metros de altitude.

Algumas destas ocorrências dizem respeito apenas a avistamentos destes aparelhos, mas outras obrigaram mesmo à suspensão da operação aérea nos aeroportos de Lisboa e do Porto.

A 20 de setembro deste ano, a operação no Aeroporto de Lisboa esteve interrompida entre as 22:40 e as 22:50 devido à presença de um ‘drone’, pelo que uma dezena de voos tiveram de ficar em espera, um descontinuou (borregou) a aproximação e dois tiveram de divergir para Faro com problemas de combustível, disseram, na ocasião, à Lusa fontes aeronáuticas.

Três dias antes, a 17 de setembro, uma aeronave da companhia France Soleil foi obrigada a alterar a sua rota de aproximação ao Aeroporto de Lisboa, após um avião da TAP se ter cruzado com um ‘drone’ pouco antes de aterrar.

A 24 de agosto, o Aeroporto de Lisboa teve a operação aérea totalmente suspensa cerca de 25 minutos, após terem sido avistados vários destes aparelhos sobre as placas de estacionamento do aeroporto, pelas 23:30 desse dia.

Em 21 de agosto, um drone caiu na pista do Aeroporto de Lisboa pouco depois de um avião alertar para a presença do aparelho a sobrevoar aquela zona, levando à interrupção da operação aérea durante oito minutos. A PSP identificou e constituiu arguido o proprietário do aparelho, um fotógrafo profissional que estava a realizar um trabalho para uma imobiliária e que perdeu o controlo do aparelho, apreendido pela polícia.

Na semana anterior, a 16 de agosto, as operações no Aeroporto Francisco Sá Carneiro, no Porto, estiveram suspensas cerca de 40 minutos, depois de uma aeronave avistar um ‘drone’.

De acordo com a NAV, entidade responsável pela gestão do espaço aéreo nacional, a suspensão das aterragens e das descolagens decorreu entre as 14:52 e as 15:32, “o tempo necessário para se proceder às averiguações de segurança”.

A 28 de julho último entrou em vigor o Decreto-Lei n.º 58/2018, de 23 de julho, que torna obrigatórios o registo destes aparelhos com mais de 250 gramas, a contratualização de um seguro de responsabilidade civil para ‘drones’ acima dos 900 gramas e estipula “um quadro sancionatório aplicável a quem violar estas obrigações, de forma a dissuadir e censurar adequada e proporcionalmente condutas de risco que podem colocar em causa a segurança de todos”.

O documento estabelece que a violação das regras no uso dos ‘drones’ pode ser punida com multa entre 300 e 7.500 euros, além da inibição temporária ou apreensão dos aparelhos.

No diploma estão definidas “coimas cujo valor mínimo é de 300 euros, para contraordenações leves praticadas por pessoas singulares, e cujo valor máximo ascende aos 7.500 euros, para o caso de contraordenações muito graves praticadas por pessoas coletivas”.

O regulador nacional da aviação salienta que o diploma do Governo “vem complementar” o regulamento da ANAC n.º 1093/2016, “dado que este regulamento estabelece apenas as condições de utilização do espaço aéreo (‘regra do ar para pilotos de drones’)”.

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Web Summit tem 12 mil bilhetes para oferecer a estudantes dos 14 aos 26 anos

Programa Inspire duplica número de entradas na edição de 2018. Os candidatos podem escolher um entre os três dias do evento: 6, 7 ou 8 de novembro.

O Web Summit vai oferecer 12.000 entradas para o evento a estudantes com idades entre os 14 e os 26 anos, anunciou esta quinta-feira a organização em comunicado. A iniciativa insere-se no Programa Inspire, criado na edição de 2016 como ideia do primeiro-ministro António Costa e de Paddy Cosgrave, cofundador e CEO do Web Summit.

No ano passado, o programa de oferta de entradas diárias para o maior evento de tecnologia e empreendedorismo do mundo contou com mais de 120.000 inscrições, o que levou a organização a duplicar o número de bilhetes disponíveis.

Ao programa, podem candidatar-se estudantes com idade igual ou superior a 14 anos e, até aos 26. Os candidatos têm acesso ao palco central do Altice Arena, com capacidade para acolher uma plateia de 15.000 pessoas. Os candidatos podem escolher um entre os três dias do evento: 6, 7 ou 8 de novembro.

A conferência, que este ano renovou por mais uma década a realização do evento em Portugal, decorre em Lisboa pela terceira vez, entre os dias 5 e 8 de novembro.

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Lloyds aumenta lucros. São resultados “sólidos”, diz Horta Osório

O banco liderado por António Horta Osório revelou um aumento de 18% nos lucros dos primeiros nove meses do ano. Resultados líquidos superaram os quatro mil milhões de euros.

O Lloyds Banking Group continua a crescer. O banco liderado por António Horta Osório revelou um aumento de 18% nos lucros dos primeiros nove meses do ano, resultado explicado pelo crescimento da atividade num contexto de baixa dos encargos. São resultados “sólidos”, diz o CEO.

O banco britânico revelou que o lucro antes dos impostos, de janeiro a setembro deste ano, foi de 4.934 milhões de libras, o equivalente a cerca de 5.575 milhões de euros. Tal representa um aumento de 10% em relação ao período homólogo. o lucro líquido dos primeiros nove meses do ano foi de 3.664 milhões de libras, aproximadamente 4.140 milhões de euros, mais 18%.

Neste período, o as receitas do banco aumentaram 2% em relação ao período homólogo. Até 30 de setembro, o Lloyds Banking Group obteve proveitos de 14.154 milhões de libras, o equivalente a 15.994 milhões de euros. Por outro lado, relativamente aos custos, Horta Osório reforçou que o Lloyds “continua a diminuir os custos operacionais”. Caíram 3%.

Empréstimos e adiantamentos a clientes e depósitos de clientes registaram um aumento de 1% cada, alcançando os 502.850 milhões de euros e os 476.860 milhões de euros, respetivamente, até ao final do mês de setembro. Ao mesmo tempo, os depósitos dos clientes apresentaram um crescimento de 1%.

Horta Osório destacou os “lucros sólidos e retornos crescentes”, bem como “a forte geração de capital”, tendo o Lloyds encerrado os primeiros nove meses com um rácio de capital (CET1) de 15,5%. Para o CEO do banco, os resultados “demonstram ainda mais a força do nosso modelo de negócio e os benefícios de nossa abordagem de baixo risco e foco no cliente”.

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Azeredo Lopes chamado a depor no caso de Tancos

  • ECO
  • 25 Outubro 2018

O ex-ministro da Defesa vai ser chamado a depor no DCIAP, na sequência do caso das armas desaparecidas em Tancos.

O ex-ministro da Defesa, Azeredo Lopes, vai ser chamado a depor pelos procuradores do Departamento Central de Investigação e Ação Penal (DCIAP), depois de o ex-chefe de gabinete do próprio ter dito, o general Martins Pereira, esta quinta-feira, que tinha entregue o memorando ao ministro, avança esta manhã o Diário de Notícias.

De acordo com o jornal, Martins Pereira revelou que o antigo governante teve conhecimento do memorando, no qual eram assumidas ações “à margem a lei” na operação de recuperação do material de Tancos. É nesse contexto que Azeredo Lopes vai ser agora chamado pelo Ministério Público (MP) para explicar se conhecia ou não os contornos desse esquema. A Procuradoria-Geral da República esclareceu que, “neste momento”, o DCIAP não tem “qualquer diligência agendada no âmbito da designada “Operação Húbris”.

Além das declarações de Martins Pereira, pesam também sobre o ex-ministro as declarações do major Vasco Brazão (que está em prisão domiciliária). No seu interrogatório social, Brazão disse que Pereira telefonou, na sua presença, a Azeredo Lopes a explicar o conteúdo do memorando.

Recorde-se que o documento em causa foi entregue a Martins Pereira a 20 de outubro de 2017, dois dias depois de as armas terem sido encontradas juntamente com uma fita do tempo que descreve todas as ações realizadas desde o roubo até à apreensão material.

A operação de apreensão das armas causou suspeitas ao MP, que acabou por abrir um inquérito, que conclui que os militares da Polícia Judiciária Militar (PJM) tinham encenado essa operação e encoberto o principal suspeito do roubo. Sete militares da PJM e da GNR foram detidos, bem como um dos alegados autores do roubo das armas.

Notícia atualizada às 10.44.

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“Focar excessivamente na valorização de curto prazo tem custos substanciais”, alerta o presidente da Bolsa

As boas práticas do governo societário e a sua contribuição para a melhoria da eficiência dos mercados, crescimento sustentável e estabilidade financeira em debate na conferência dos 15 anos do IPCG.

O IPCG – Instituto Português de Corporate Governance celebra este ano o seu 15.º aniversário. Como associação de direito privado, o IPCG tem por missão promover a difusão das boas práticas do governo societário contribuindo, desta forma, para a melhoria da eficiência económica dos mercados, do crescimento sustentável e da estabilidade financeira.

No âmbito da celebração deste aniversário, o IPCG realiza uma conferência onde alguns dos principais agentes do mercado dão os seus contributos. Entre os oradores presentes estão Carlos Moedas, Comissário Europeu para a investigação, Ciência e Inovação, Luís Máximo dos Santos, Vice-Governador do Banco de Portugal, Paulo Rodrigues da Silva, presidente da Euronext Lisboa e Gabriela Figueiredo Dias, Presidente da CMVM.

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PCP, BE e Verdes “tiveram vitórias importantes porque participaram nesta solução de Governo, influenciaram-na”

  • ECO
  • 25 Outubro 2018

Pedro Nuno Santos considera que os três partidos mais à esquerda conseguiram influenciar e melhorar a proposta do OE. Sobre as medidas, diz que respondem aos problemas e aos anseios dos portugueses.

Pedro Nuno Santos, secretário de Estado dos Assuntos Parlamentares, considera que o Orçamento do Estado (OE) para 2018 responde aos problemas e aos anseios da população portuguesa. Quanto aos parceiros, diz ainda que o Partido Comunista Português (PCP), o Bloco de Esquerda (BE) e os Verdes contribuíram muito para a elaboração das medidas presentes no documento proposto.

“Julgo que hoje podem dizer [PCP, BE e Verdes] que tiveram vitórias importantes porque participaram nesta solução de Governo. Influenciaram-na. Têm de mostrar aos seus eleitores que não foi em vão, que conseguiram. E eu partilho dessa ideia: conseguiram influenciar e melhorar também o nosso documento“, disse em entrevista ao Observador (acesso pago).

Sobre a maneira como o primeiro-ministro António Costa tem tratado os dois partidos — PCP e BE — nos debates quinzenais, Pedro Nuno Santos prefere não se estender muito na resposta. “Não temos preferências, somos do PS. O primeiro-ministro é líder do PS, líder de um Governo do PS que é suportado por mais três partidos além do socialista, trabalhamos com estes partidos e não temos preferências nem descriminamos ninguém.

Depois das negociações, os partidos saíram com negociações diferentes mas, quanto a isso, Pedro Nuno Santos diz que é normal: “Nenhum de nós consegue tudo aquilo que deseja”. “O BE não conseguiu tudo o que desejava no quadro das negociações, o PCP não conseguiu tudo o que desejava. E diria mais: os ministros deste Governo também não, na medida em que, desde logo, há uma restrição orçamental e, depois, porque há um trabalho de construção em conjunto”, afirmou.

Já com quatro orçamentos praticamente fechados, o secretário de Estado dos Assuntos Parlamentares diz que os partidos têm formas diferentes de trabalhar, “têm culturas organizacionais diferentes e culturas negociais também diferentes”. Seria “deselegante” dizer com quem foi mais fácil ou mais difícil de negociar.

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Mais de metade dos trabalhadores portugueses não recebe pelas horas extra

  • Lusa
  • 25 Outubro 2018

Segundo o inquérito sobre a satisfação com o emprego levado a cabo pela DECO, 42% dos trabalhadores trabalham mais de 40 horas semanais.

Mais de metade dos trabalhadores portugueses, 64%, não recebe pelas horas extra que faz e quase um terço está em risco de esgotamento (“burnout”), revelou um estudo da Associação Portuguesa para a Defesa do Consumidor (Deco) divulgado esta quinta-feira.

“O trabalho suplementar tem de ser pago com acréscimo face ao realizado em horário normal: mais 25% na primeira hora e mais 37,5% nas seguintes em dias úteis. Em dias de descanso e feriados, cada hora vale mais 50%”, explicou a Deco na publicação Dinheiro & Direitos.

Segundo o inquérito sobre a satisfação com o emprego levado a cabo pela DECO, 42% dos trabalhadores trabalham mais de 40 horas semanais. “A lei permite o trabalho suplementar, se houver acréscimo provisório de serviços que não justifique a contratação de um novo trabalhador”, apontou.

Por sua vez, 31% dos inquiridos que faltaram ao trabalho devido a stress indicam que as faltas tiveram um impacto negativo na sua situação profissional. “Segundo a lei, o trabalhador não pode ser discriminado, nem alvo de um processo disciplinar, por faltas justificadas. Contudo, é possível que um empregado que se esforçou durante um ano seja premiado face a outro que esteve fora, desde que tal se justifique e não seja um mero aproveitamento da ausência do colega”, indicou a Deco.

22% dos inquiridos trabalham por turnos, enquanto 11% dizem-se alvo de gozo ou chacota que, segundo a Deco, dependendo do conteúdo, “podem ser considerados uma forma de assédio”. A associação revelou ainda que 7% dos inquiridos dizem ser vítimas de discriminação (pela raça, género ou religião).

“A lei proíbe todo o tipo de descriminação, seja direta ou indireta. A primeira contempla os casos em que alguém recebe um tratamento menos favorável do que outra pessoa numa situação comparável, devido, por exemplo, à religião que professa, ao género, à raça ou à orientação sexual”, referiu a associação. Por sua vez, a discriminação indireta “refere-se a disposições ou práticas aparentemente neutras, mas que visam pôr um trabalhador em desvantagem face a outros”.

Para a realização deste inquérito, a DECO questionou 1.146 trabalhadores entre janeiro e fevereiro.

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