O que esperar de Jackson Hole? Olhos postos em Powell

Os principais responsáveis da Fed estão reunidos e os investidores à espera de sinais que os ajudem a situar-se sobre qual será o futuro da política monetária dos EUA. Jerome Powell discursa hoje.

Todos os anos se repete, uma pequena localidade do Estado de Wyoming centra as atenções de todo o mundo. Lá, reúnem-se os principais responsáveis da Reserva Federal (Fed na sigla inglesa) e os investidores aguardam por novos sinais que os ajudem a situar-se sobre qual será o futuro da política monetária dos EUA. Estamos a falar do encontro anual de Jackson Hole.

Depois de conhecidas as minutas da última reunião da Fed, da qual saiu reforçada a perspetiva de que as taxas de juro nos EUA vão subir mais duas vezes este ano, esta sexta-feira os olhos estão postos em Jerome Powell, o presidente da Fed, que irá discursar e explicar essa intenção.

Powell, que iniciou a função no ano passado, nomeado por Donald Trump para substituir Janet Yellen no cargo, terá de discursar perante o presidente americano sobre a perspetiva de subir, ainda este ano, as taxas de juro mais duas vezes.

E Trump já mostrou que apoia uma política monetária totalmente contrária à posição da Fed. Ainda no início desta semana, o líder dos Estados Unidos teceu várias críticas às subir os juros, enquanto outros países, como os da Zona Euro, beneficiam de políticas monetárias propícias ao crescimento da economia.

O encontro deste ano, cujo tema é a mudança da estrutura de mercado e as suas implicações na política monetária do país, tem também em discussão, e não com menos protagonismo, as recentes tensões entre os EUA e a China. De acordo com a Reuters, a aplicação de taxas por Donald Trump é, inclusive, uma das principais preocupações dos membros da Fed, pelo impacto que têm em vários setores da economia.

“Todos os participantes apontaram para as recentes discórdias comerciais e medidas propostas como uma fonte significativa de incerteza e riscos”, referem as últimas minutas da Fed. No entanto, para Andrew Hollenhorst, economista de Citibank, “os responsáveis da Fed não verão esta situação como um impedimento para continuar a subir os juros”.

Afinal, qual será a mensagem principal de Powell?

Ultimamente, os investidores têm tido muito com que se distrair. Seja voltados para a crise da lira turca, que, este mês, atingiu mínimos, seja distraídos com a guerra comercial entre os EUA e a China, ou mesmo a conhecer as críticas que Trump fez ao aumento de juros de Powell.

Mas, para o presidente da Fed, certamente o que mais interessará na hora de discursar será salientar que a economia dos EUA continua, apesar de tudo isto, num bom momento. A estimativa é que o crescimento do produto interno bruto (PIB) cresça 4,3% no terceiro trimestre, com a inflação a evoluir como o previsto e que o desemprego se situe abaixo dos 4%.

É um circulo virtuoso que Powell procurará destacar, utilizando-o para justificar a manutenção da sua visão sobre o nível de juro atual dos EUA — e aquele que defende para este ano e o próximo –, apesar de Trump ter afirmado que irá continuar a criticar a atuação da Fed enquanto esta não se aproximar da perspetiva defendida pelo presidente norte-americana.

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5 coisas que vão marcar o dia

  • Marta Santos Silva
  • 24 Agosto 2018

Jerome Powell dá o seu primeiro discurso como presidente da Fed perante o encontro de economistas e banqueiros em Jackson Hole. Saiba também o estado das economias portuguesa e alemã.

Em Jackson Hole, economistas e banqueiros centrais de todo o mundo vão debater política monetária e concorrência, enquanto na União Europeia se fica a conhecer o estado do crescimento alemão, que tem ajudado a puxar pelo resto da Zona Euro. Em Portugal, os indicadores coincidentes do Banco de Portugal dão conta do ritmo da economia, e os trabalhadores da Caixa Geral de Depósitos fazem greve contra o fim do acordo de empresa vigente. Na Coreia do Sul, a ex-presidente enfrenta a sentença sobre o seu recurso, tendo sido anteriormente condenada a 24 anos de prisão. Saiba o que esperar desta sexta-feira.

Novo presidente da Fed estreia-se em Jackson Hole

Jerome Powell dará esta sexta-feira o seu primeiro discurso enquanto presidente do Conselho de Governadores da Reserva Federal dos Estados Unidos no encontro anual de Jackson Hole. Este simpósio de política monetária junta economistas e banqueiros centrais de todo o mundo para uma discussão aprofundada sobre política, economia e mercados. Os especialistas reunidos perto de Kansas City, nos EUA, deverão discutir os desafios que a concentração de empresas cria para a concorrência, assim como as tendências de política monetária. Espera-se que a Fed ainda este ano de 2018 aumente os juros duas vezes nos EUA, uma decisão que também deverá estar no centro das atenções.

Trabalhadores do banco público param por um dia

Os funcionários da Caixa Geral de Depósitos (CGD) vão demonstrar esta sexta-feira a sua oposição à denúncia, por parte do banco, do acordo da empresa, através de uma greve. A CGD tenciona com a denúncia negociar um novo acordo que tenha menos vantagens para os trabalhadores e permita controlar as despesas com salários. O banco público pretende que a reestruturação em curso inclua uma revisão das condições da massa salarial para que sejam sustentáveis a longo prazo. Os trabalhadores, porém, temem a perda de direitos conquistados. A greve dura desde as 00:00 às 24:00.

Quanto cresce a atividade económica em Portugal?

O Banco de Portugal revela os valores para julho da atividade económica e consumo privado, através dos indicadores coincidentes — são indicadores compósitos que servem para perceber a evolução da economia a um nível macro. Os indicadores relativos a junho indicavam que a descida que começou em outubro de 2017 se mantém. Este recuo era antecipado pelas autoridades tanto nacionais como europeias: embora a economia portuguesa tenha crescido 2,7% em 2017, para 2018 o Governo espera entre 2,3% e 2,4% para 2018. Como se saiu a economia em julho?

Como trabalha o motor da União Europeia?

A Alemanha divulga esta sexta-feira os seus novos dados do Produto Interno Bruto (PIB) relativos ao segundo trimestre de 2018. A economia mais forte da União Europeia, que tem ajudado a puxar para cima as médias de crescimento da Zona Euro, deverá voltar a apresentar valores positivos, embora inferiores aos registados no trimestre anterior, segundo preveem os analistas, com base nos valores mais positivos no consumo privado que foram registados neste segundo trimestre. Antecipa-se que o crescimento seja de cerca de 0,4%.

Coreia do Sul decide o recurso da ex-Presidente

Um tribunal de Seul decide esta sexta o destino da antiga presidente sul-coreana Park Geun-hye, acusada de ter praticado corrupção e abuso de poder enquanto esteve à frente do país. A 6 de abril, a antiga presidente foi condenada na primeira instância a 24 anos de prisão e uma multa de 16 mil milhões de dólares, mas a sua equipa de defesa recorreu. Decide-se hoje se a ex-presidente cumprirá tempo de prisão, e quanto, pela corrupção que terá praticado, inclusive junto da Samsung, para que grandes empresas doassem dinheiro para fundações sem fins lucrativos controladas pela sua conselheira, Choi Soon-sil. Park Geun-hye terá também aceitado um suborno de mais de 38 mil milhões de dólares do vice-presidente da Samsung.

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Trabalhadores da CGD estão em greve. E se o seu balcão estiver encerrado?

Sindicato do banco público protesta contra a denúncia do Acordo Empresa. A greve deverá encerrar muitos balcões em todo o país, antecipa o presidente do STEC. Administração desvaloriza impacto.

Os trabalhadores da Caixa Geral de Depósitos (CGD) estão em greve esta sexta-feira, numa ação protesto convocada pelo Sindicato dos Trabalhadores das Empresas do Grupo CGD (STEC) contra a denúncia dos Acordos Empresa por parte da administração liderada por Paulo Macedo. Não estranhe se o seu balcão habitual se encontrar de portas fechadas durante todo o dia. Mas saiba que tem alternativas que o poderão ajudar a ultrapassar maiores dificuldades com a greve.

Em causa no diferendo entre trabalhadores e banco está a denúncia dos quatro Acordos Empresa no final do mês passado e uma proposta da administração que, entre outras coisas, vai eliminar as anuidades e promoções por antiguidade e estabelece regras mais apertadas na concessão do crédito aos funcionários do banco público.

Para o STEC, a estrutura sindical com maior representatividade junto dos trabalhadores do banco público, esta denúncia representa uma afronta aos direitos laborais. E daí a greve em pleno verão. “Era importante dar uma resposta agora e não daqui a um mês. Há um clima de revolta e descontentamento impressionante entre os trabalhadores da CGD, que não se viu na greve de 2012 quando o Governo cortou os subsídios de férias e de Natal”, notou o presidente da direção do STEC, João Lopes, ao ECO.

“Estamos convictos de que muitos balcões vão estar encerrados e que outros estarão abertos apenas para a administração contrariar as estatísticas da greve porque, embora o balcão vá estar efetivamente aberto, não vai prestar qualquer serviço”, acrescentou o dirigente sindical. “Tudo o que for operações que exigem um gestor ou um documento assinado não poderão ser realizadas se a agência estiver encerrada. Os clientes são sempre afetados por uma greve e estamos cientes desse impacto nesta greve. Mas não há forma de dar a volta a isto”, disse ainda.

Fonte oficial do banco revelou ao ECO que só nas primeiras horas da greve se vai avaliar e decidir quais as agências que reúnem os requisitos de segurança e de operacionalidade adequados para a abertura de portas. Caso a caso. A administração está a encarar esta greve com relativa “normalidade”, não perspetivando um grande impacto naquilo que são as suas operações e o seu serviço junto dos clientes.

“A CGD garante as operações e serviços através dos seus canais habituais: agências, atendimento telefónico Caixadirecta (707 24 24 24), serviço de homebanking Caixadirecta online e da app Caixadirecta, com acesso a mais de 100 operações e funcionalidades, desde uma simples consulta de saldo até a um investimento em bolsa, passando por carregar um cartão, transferir dinheiro, pagar contas ou reforçar poupanças“, adiantou a mesma fonte.

"Era importante dar uma resposta agora e não daqui a um mês. Há um clima de revolta e descontentamento impressionante entre os trabalhadores da CGD, que não se viu na greve de 2012 quando o governo cortou os subsídios de férias e de Natal.”

João Lopes

Presidente do STEC

Também através da Caixadirecta (via internet, telefone, mobile, sms, app, smartwatch e app caderneta digital), os clientes poderão aceder às suas contas bancárias, “inclusive a generalidade das empresas que realiza as suas operações através dos canais automáticos e troca de ficheiros”.

O sindicalista João Lopes lembra a “matriz de clientes da CGD, que não lida tanto com os canais digitais na sua relação com o banco”.

Para estes clientes mais “analógicos”, o banco disponibiliza o serviço Caixautomática, através do ATM da CGD localizado nos átrios de entrada da maioria das agências, e que permite fazer levantamentos, transferências entre contas CGD, depósitos de numerário e cheques, requisição de cheques, entre outras funcionalidades.

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Vanguard/Amorim voltam a entrar na corrida à Comporta

A venda da Herdade da Comporta está relançada, mas começa com um tropeção. Só um dos três consórcios apresentou declaração exigida, os outros dois pediram alargamento de prazo até dia 27.

O processo de venda do Fundo Imobiliário da Herdade da Comporta foi relançado e, para já, o consórcio Vanguard Properties, do francês Claude Berda, e Amorim Luxury, de Paula Amorim, já entregou à sociedade gestora Gesfimo uma declaração — denominada de “waiver” — a abdicar de possíveis contestações a factos ocorridos no processo de venda anterior e que acabou por falhar, condição essencial para vir a poder participar no novo concurso, apurou o ECO junto de fontes que conhecem o processo.

Oficialmente, ninguém faz comentários sobre esta informação, mas o ECO teve acesso a uma carta enviada pela Gesfimo aos três consórcios que participaram no anterior processo a indicar que estavam obrigados a remeter essa declaração até ao dia 22 de agosto. No entanto, apenas o consórcio referido cumpriu a data exigida. Os outros dois consórcios que receberam esta carta — a holding Oakvest, controlada pelo empresário inglês Mark Holyoake, associada à família Carvalho Martins, dona da cadeia de restaurantes Portugália, à Sabina Estates e a do aristocrata francês Louis-Albert de Broglie, — terão pedido um adiamento do prazo para 27 deste mês, o que terá sido aceite. A Gesfimo, contactada pelo ECO, escusou-se a fazer quaisquer comentários sobre o processo.

A exigência de uma declaração de escusa de contestação aos três candidatos não é pacífica. Foi um tema discutido na assembleia geral de 27 de julho que ditou o fim do processo anterior, por votação maioritária da Rioforte e Novo Banco, os principais acionistas/participantes do fundo. Mas tinha como pressuposto que o novo prazo de venda só seria aberto para os três candidatos, mas desta vez com um processo suportado numa Process Letter e com informação transparente e idêntica para todos. Só que a Gesfimo entendeu não dar seguimento a esta recomendação dos acionistas do Fundo e decidiu reabrir o processo, mas aberto a todos os que quisessem apresentar proposta. Para isso, aliás, contratou a Deloitte, que anda neste momento em ‘road-show’ a ‘vender’ o Fundo da Herdade da Comporta a novos interessados.

Na carta enviada pela Gesfimo aos acionistas (participantes) do Fundo, a sociedade gestora liderada por Pedro de Melo Breyner explicita aquela exigência: “Por razões de certeza e segurança jurídicas, e considerando neste particular a premência de um desfecho rápido e certo do processo [de venda], atenta nomeadamente a situação de falta de liquidez do Fundo [de investimento imobiliário] (…), a Sociedade Gestora só procederá à abertura do processo com a confirmação prévia de que os três consórcios que antes apresentaram propostas de compra dos ativos do Fundo renunciarão a qualquer contestação, reclamação ou impugnação do mesmo, seja a que título for, ainda que por factos ocorridos até ao presente”, pode ler-se na carta, datada de 1 de agosto, que foi enviada pela Gesfimo aos participantes do Herdade da Comporta — Fundo Especial de Investimento Imobiliário Fechado (FEIIF).

O consórcio Vanguard/Amorim questionou, desde logo, a exigência da entidade gestora, mas o ECO confirmou que acabou mesmo por entregar a devida declaração e foi, ironicamente, a única a fazê-lo.

Os calendários para a nova operação de venda da Comporta estão em cima da mesa, mas são, na verdade, indicativos. Os candidatos terão até ao dia 20 de setembro para apresentarem propostas de compra do Fundo da Comporta e, posteriormente à análise das propostas, da responsabilidade da Deloitte, será marcada uma assembleia geral para uma decisão.

Os projetos turísticos à venda estão avaliados em 200 milhões de euros. As duas propostas com os valores mais elevados, do consórcio Vanguard Properties/Amorim Luxury e do consórcio liderado pela Oakvest, ofereciam ambas em torno de 156 milhões de euros. Em ambos os casos, o montante oferecido é repartido entre um pagamento em dinheiro e a assunção da dívida de 119,4 milhões da Comporta à Caixa Geral de Depósitos (CGD).

Qual é o risco? A eventual falência do fundo da Herdade da Comporta e o crescimento acelerado da dívida à Caixa Geral de Depósitos, superior a 850 mil euros por mês.

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Álvaro Nascimento vai ser o novo chairman do Montepio. Carlos Tavares fica como CEO

A Associação Mutualista Montepio já escolheu o chairman do banco Montepio. Vai ser Álvaro Nascimento, anterior presidente da administração da Caixa Geral de Depósitos.

Álvaro Nascimento é o nome proposto pela Associação Mutualista Montepio Geral para o cargo de chairman do banco Montepio, função que hoje é ocupada por Carlos Tavares em acumulação com a de presidente executivo, apurou o ECO junto de fontes de mercado. Oficialmente, ninguém confirma ou desmente a informação, porque a lista do novo conselho de administração da Caixa Económica Montepio Geral (CEMG) ainda não entrou formalmente no Banco de Portugal.

O Montepio, recorde-se, tem até ao dia 21 de setembro para mudar o modelo de governação do banco. À data da nomeação de Carlos Tavares, o Banco de Portugal aceitou a acumulação de funções de chairman e CEO por um prazo máximo de seis meses e era preciso, neste período, encontrar um outro nome para um dos cargos. A Associação Mutualista Montepio, liderada por Tomás Correia, chegou a acordo com Carlos Tavares, com a cobertura do supervisor, para o gestor continuar como presidente executivo e, por isso, era necessário encontrar um chairman. Álvaro Nascimento, anterior presidente do conselho de administração com a Caixa Geral de Depósitos, foi o nome escolhido. A experiência como chairman no banco público, face às novas exigências da regulação, foi um fator decisivo para esta escolha.

O Conselho de Administração da CEMG (que estava incompleto desde a tomada de posse em março passado) vai ser reforçado mais dois administradores. Do BNU Macau virá Leandro Silva para administrador executivo responsável pela área informática e operação. E Carlos Alves será administrador não executivo, para a comissão de auditoria. comissão esta que, dentro do modelo de governação monista do banco, está integrada no Conselho de Administração. Este órgão é presidido por Luís Guimarães. São dois novos administradores que se juntam aos executivos Nuno Mota Pinto, José Mateus, Pedro Ventaneira, Carlos Pinto e Helena Costa Pina e aos não executivos Luís Guimarães, Amadeu Ferreira de Paiva, Manuel Teixeira, Vítor Martins e Rui Heitor. E, agora, com um novo charmain.

Álvaro Nascimento é professor de finanças da Universidade Católica Portuguesa (Centro Regional do Porto) desde janeiro de 1991 e, entre 2008 e 2013, foi mesmo o ‘dean’ da escola, cargo que abandonou quando assumiu as funções de chairman da Caixa. É também colunista regular do Jornal de Negócios e, num dos últimos artigos, em junho, chamava a atenção para os problemas europeus sobre a imigração e a reforma económica europeia. “A União Europeia é incapaz de endereçar de forma clara estas questões. A constante confusão alimenta populismos e põe em causa a unidade. Enquanto assim for, discussões como a “União Bancária”, ou o “Fundo Monetário Europeu” são completamente laterais. Há assuntos mais prioritários, sem os quais continuaremos a construir uma Europa distanciada dos cidadãos. Até um dia…”.

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Guerra comercial volta a atormentar bolsas americanas

Os mercados norte-americanos não resistiram à introdução das novas tarifas comerciais entre China e Estados Unidos e fecharam no vermelho.

A guerra comercial volta a atormentar Wall Street. As principais praças norte-americanas fecharam hoje em terreno negativo. A castigar os índices americanos está a entrada em vigor das novas tarifas comerciais no valor de 16 mil milhões de dólares.

O S&P500, que ainda esta quarta-feira alcançou o “bull market” mais longo de sempre, fechou a cair 0,17% para os 2.856,98 pontos, o Dow Jones perdeu 0,30% para os 25.656,98 pontos. Já o Nasdaq desvalorizou 0,13% para os 7.878,46 pontos.

Os investidores mostram assim os seus receios pela guerra comercial, depois de terem passado a semana esperançados na ronda de negociações entre Washington e Pequim.

Também os problemas jurídicos à volta do presidente americano estão a pesar na decisão dos investidores, isto depois do ex-advogado do presidente americano se ter declarado culpado de fraude fiscal e bancária e de violações de financiamento da campanha eleitoral, implicando o presidente americano.

“As duas questões que atingem o mercado hoje são as tarifas comerciais e uma leve reação à questão de Trump”, afirmou à Reuters, Jim Awad, diretor da Hartland &Co, em Nova Iorque.

Esta queda das bolsas acontece no dia em que os banqueiros centrais se reúnem em Jackon Hole, e onde esta sexta-feira, Jerome Powell, presidente da Fed irá discursar, sob o olhar atento dos investidores que assim tentam antecipar sinais para a política monetária.

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CEO da Semapa escreve carta aos trabalhadores e garante continuidade

  • ECO
  • 23 Agosto 2018

João Castello Branco, presidente executivo da Semapa, garante continuidade às equipas e fala em total alinhamento com os acionistas e com equipas de gestão.

O futuro da Semapa irá continuar sem nenhum “traço de descontinuidade”. A garantia foi dada esta quinta-feira pelo presidente executivo do grupo, João Castello Branco, através de uma mensagem escrita transmitida a todos os colaboradores do grupo.

A nota a que o Jornal de Negócios teve acesso dá conta de que o futuro que Pedro Queiroz Pereira preparou “começa agora, sem nenhum traço de descontinuidade” para com o passado, “tendo como únicos desafios os próprios mercados dos nossos negócios”.

João Castello Branco adianta que “perdemos todos um líder incontornável, mas esta enorme perda não nos deve deixar dúvidas ou apreensões sobre os rumos futuros do grupo”.

“Temos tudo o que necessitamos para continuar a abraçar o futuro com o otimismo e a confiança a que o Pedro nos habituou. É esta a forte convicção que tenho, eu, as principais acionistas do grupo e as equipas de gestão”, pode ler-se na missiva.

Entre os valores transmitidos pelo industrial, que morreu este sábado, em Ibiza, Castello Branco salienta “a aposta no crescimento e no desenvolvimento empresarial”. O gestor recorda ainda que o grupo tem “empresas fortes, com equipas de gestão robustas e posições de mercado sólidas”.

“O compromisso e o profissionalismo das nossas equipas são enormes” e isso poderá levar a Semapa a ultrapassar o momento difícil e “superar com êxito todos os desafios que os mercados em que operamos nos continuarão a apresentar”, escreve Castello Branco.

A nota finaliza com um desejo: “Queremos e podemos levar a Semapa a mais, como seria desejo do Pedro“.

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Presidente angolano lamenta que Isabel dos Santos “desencoraje investimento”

  • Lusa
  • 23 Agosto 2018

O Presidente de Angola, João Lourenço, lamentou hoje que Isabel dos Santos “desencoraje investimento para o seu próprio país”, respondendo desta forma às críticas da empresária feitas em junho.

O Presidente de Angola, João Lourenço, lamentou hoje que Isabel dos Santos “desencoraje investimento para o seu próprio país”, respondendo desta forma às críticas da empresária feitas em junho.

“Eu não queria entrar em mesquinhices deste tipo para uma cidadã nacional que desencoraja o investimento para o seu próprio país. É o único comentário que tenho a fazer”, disse o Presidente de Angola aos jornalistas, comentando as palavras escritas por Isabel dos Santos na rede social Twitter.

A empresária angolana criticou, durante a visita de João Lourenço à Bélgica, no passado mês de junho, a falta de atratividade externa de Angola, pela dificuldade em repatriar dividendos.

Numa mensagem colocada nas redes sociais, a filha do ex-Presidente angolano, José Eduardo dos Santos, exonerada em novembro, por João Lourenço, do cargo de presidente do conselho de administração da petrolífera estatal Sonangol, questionava, sem nunca se referir à visita do chefe de Estado à Europa, da atratividade do país, do ponto de vista dos investidores estrangeiros.

“Qual o investidor que vai entrar se não dão autorização aos atuais investidores estrangeiros para levarem os lucros em dólares”, apontava Isabel dos Santos, considerada a mulher mais rica de África, referindo-se às dificuldades que as empresas e investidores enfrentam, nos últimos anos, para repatriar lucros e dividendos, devido à escassez de divisas em Angola.

João Lourenço terminou hoje uma visita oficial à Alemanha durante a qual apelou aos empresários germânicos para investirem em Angola.

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CP atrasa comboios para deixar passar o da rentrée do PS

  • ECO
  • 23 Agosto 2018

A Comboios de Portugal admitiu numa deliberação da Infraestruturas de Portugal alterar horários de serviço para permitir passagem de comboios fretados para a Festa de Verão dos socialistas.

A Comboios de Portugal admitiu numa deliberação da Infraestruturas de Portugal alterar horários de serviço para permitir passagem de comboios fretados para a Festa de verão dos socialistas. A notícia é avançada pelo jornal Observador.

De acordo com o jornal, os comboios que vão levar militantes socialistas do sul para a festa da rentrée do partido, em Caminha, terão prioridade e, se necessário, podem atrasar o serviço regular da empresa no percurso entre Santa Apolónia-Pinhal Novo-Caminha, tanto na ida como na viagem de volta.

Na carta impressa datada de 20 de agosto, a CP considera dar prioridade aos comboios do PS nos dias 25 e 26 de agosto (sábado e domingo). “O Operador CP aceita os atrasos resultantes a outros comboios, pela realização dos comboios da presente Carta Impressa”, refere o documento.

Questionada pelo Observador sobre este assunto, fonte oficial da empresa começou por dizer que “a CP realiza há décadas comboios especiais para vários clientes”. Segundo a mesma fonte, “sempre que se realiza um comboio especial, a CP, naturalmente, tem que solicitar o respetivo canal horário ao gestor da infraestrutura, uma vez que são comboios especiais e não regulares”.

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Cristina Ferreira: “Tenho a certeza de que, aconteça o que acontecer, fui”

"Pior do que ir e ter que voltar é não ir e nunca saber onde se podia chegar", escreveu Cristina Ferreira. A frase faz parte do texto que acompanha uma fotografia publicada esta quinta-feira.

Um dia depois de se ter conhecido que Cristina Ferreira vai trocar a TVI, sua casa durante 16 anos, pela rival SIC, a apresentadora de televisão volta a publicar um post da rede social Instagram. A acompanhar uma fotografia a preto e branco, Cristina republica um excerto do seu livro “Sentir”, publicado em 2016, sobre escolhas.

“Todos nós fazemos escolhas diárias. Mas há umas tão importantes que sabemos que nos podem mudar a vida ou o seu rumo”, escreve a apresentadora, acrescentando: “Têm-me assaltado os medos de uma escolha difícil. E, ao mesmo tempo, tenho a certeza de que, aconteça o que acontecer, fui. Há dúvidas que me assombram. Mas estou certa de que não me perdoaria. Pior do que ir e ter que voltar é não ir e nunca saber onde se podia chegar.”

Leia o texto na íntegra:

“Não gosto de demorar muito tempo a tomar decisões. Deixo à sorte, muitas vezes, o papel de boa conselheira. «Quem muda, Deus ajuda.» O ditado é antigo e confio nessa sabedoria para fazer o meu caminho. Não costumo olhar para trás depois de decidir. E volto a uma frase do meu pai que me estruturou o pensamento: «A cama que fizeres, nela te deitarás.» Ainda que o destino possa ter alguns planos, somos nós que optamos. Há sempre uma esquerda e uma direita. E eu acredito que, mesmo escolhendo a direcção errada, há sempre maneira de chegar ao destino final. Costumo dizer que até os becos sem saída permitem uma alternativa: voltar atrás. Essa segurança, ou forma de ver as coisas, tem-me ajudado a serenar na hora de escolher. Talvez ainda não tenha passado por uma decisão realmente difícil. Ou, então, não lhe dei a devida importância. Talvez seja a idade a trazer esse peso – ou essa leveza. Há pouco tempo, um primo dizia-me que aos 40 não se muda. Que um emprego de 18 anos se mantém, mesmo que não nos dê felicidade. «Talvez até nem saiba fazer mais nada.» Este conformismo deixou-me a pensar. Sabemos nós desta vida que a outra ninguém ainda conseguiu provar. Porque nos habituamos a uma vida que não é a nossa quando podemos escrever a nossa própria história e emprestar-lhe vários capítulos? Talvez seja loucura o risco. Talvez os filhos nos acrescentem medo ao futuro. Mas é preciso ultrapassar esse medo. Talvez seja esta a mais dura batalha da vida. Nos últimos tempos tenho pensado muito nisso. Têm-me assaltado os medos de uma escolha difícil. E, ao mesmo tempo, tenho a certeza de que, aconteça o que acontecer, fui. Há dúvidas que me assombram. Mas estou certa de que não me perdoaria. Pior do que ir e ter que voltar é não ir e nunca saber onde se podia chegar.”

O ECO confirmou esta quarta-feira a notícia adiantada pelo Correio da Manhã, que dava conta de que a apresentadora de televisão da TVI estaria de saída da estação de Queluz de Baixo para integrar a equipa da SIC. A transferência da estrela da estação garantirá a Cristina um ordenado anual de cerca de um milhão de euros, três vezes mais do que o valor auferido pelo presidente do grupo Impresa, Francisco Pedro Balsemão, dono da SIC.

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Vai voar com a Ryanair? Bagagem de mão deixa de ser gratuita a partir de novembro

Companhia aérea low-cost deverá passar a cobrar pela bagagem de mão, escreve esta quinta-feira a Reuters.

A companhia aérea low-cost deverá passar a cobrar pela bagagem de mão transportada dentro da cabine do avião e que tenha um tamanho médio e até 10 Kg, escreve esta quinta-feira a Reuters. De acordo com a agência de notícias, a companhia aérea deverá passar a cobrar entre 6 e 10 euros pelo serviço de transporte de bagagem dentro da cabine a partir de novembro.

De acordo com as novas regras da companhia, os passageiros poderão transportar uma “pequena mala pessoal” a bordo, que poderá ser colocada debaixo do assento à frente de cada passageiro.

No entanto, se os clientes da companhia quiserem transportar uma mala de tamanho médio e com um peso de até 10 Kg, terão de pagar.

A medida passa a distinguir a Ryanair das restantes concorrentes low-cost, uma vez que nenhuma delas cobra pela bagagem de mão. No entanto, segundo a Ryanair, a medida não deverá trazer receita adicional para a companhia, que considera, com a cobrança, passar a admitir bagagem de maiores dimensões a bordo.

A alteração, justifica a companhia de aviação, estará relacionada com os atrasos verificados em voos devido à quantidade de bagagem de mão transportada atualmente pelos passageiros.

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Presidente da Iniciativa Liberal demite-se após notícia sobre página de Facebook

  • Marta Santos Silva
  • 23 Agosto 2018

A página de Facebook do partido Iniciativa Liberal costumava ser, em 2014, uma página de apoio a António Costa para dirigente do PS. Após a revelação, o presidente do partido demitiu-se.

O presidente do partido Iniciativa Liberal, Miguel Ferreira da Silva, apresentou esta quinta-feira a sua demissão enquanto líder partidário após ter sido avançado pela Rádio Renascença que a página de Facebook do partido fora, anteriormente, uma página de apoio a António Costa. Miguel Ferreira da Silva disse não se rever na posição tomada pelo partido de manter a sua atual página de Facebook e, por isso, optou por sair da estrutura.

A Renascença revelara esta tarde que a página de Facebook da Iniciativa Liberal, partido fundado em dezembro de 2017, começou em 2014 com o nome “António Costa 2015 – Capacitar Portugal”. A página apoiava então António Costa como dirigente do Partido Socialista no lugar do então dirigente António José Seguro. A Renascença teve acesso a esta informação na aba “Informações e Anúncios” da página de Facebook, onde é possível consultar os nomes anteriores da página em causa. Foi a 26 de setembro de 2016, após ter mudado de nome três vezes, que a página passou a intitular-se Iniciativa Liberal.

A posição do partido, enviada à Renascença e posteriormente publicada na mesma página de Facebook, indica que a página de Facebook de apoio a António Costa teve apenas alguns meses de atividade durante os quais reuniu cerca de quatro mil seguidores. Após “divergências profundas do criador da página”, o cofundador do partido, Alexandre Krausz, “com o projeto de António Costa e a forma como chegou ao poder”, esta ficou inativa, até ser recuperada com um novo nome para juntar um projeto que gradualmente se identificou como uma alternativa aos partidos de esquerda, com ideais liberais. “Nunca procuramos ocultar essa origem, estando visível para quem a quiser consultar. Não são uns meses em 2014 que nos definem, mas o que fazemos desde 2016, mantendo desde então presenças no Twitter e Instagram, onde somos dos partidos mais ativos e inovadores”, escreveu o partido no Facebook.

O presidente do partido, Miguel Ferreira da Silva, escreveu na publicação de Facebook — em que anunciou a sua demissão — que discordou com a decisão de manter a atual página. “Sou a favor do fim da página”, disse. “Votei vencido pela convicção inabalável de que o liberalismo implica responsabilidade. Acreditando que não é possível apontar o caminho sem estar disponível a percorrê-lo, apresentei a minha demissão, por não me rever na posição aprovada pela direção do partido“.

Em dezembro de 2017, a Iniciativa Liberal converteu-se oficialmente num partido, após aprovação do Tribunal Constitucional. O partido está integrado no grupo europeu ALDE (Aliança dos Liberais e Democratas pela Europa), o terceiro principal partido europeu.

A Iniciativa Liberal esteve recentemente nos cabeçalhos após a criação do novo partido dirigido por Santana Lopes, Aliança. Miguel Ferreira da Silva acusou o antigo Provedor da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa de querer “vir dar cabo do liberalismo sem pensar que está a condenar o país a mais umas décadas de estatismo”, e disse ainda que Santana Lopes tinha “copiado” ideias do partido: “Santana Lopes, por coincidência ou não, parece que foi copiar muitos temas do programa da Iniciativa Liberal, como a liberalização da segurança social ou da saúde — quando ainda há poucas semanas dizia que queria mais Estado na saúde”.

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