Inatel vai investir 5,7 milhões em complexo hoteleiro em Porto Covo

  • Lusa
  • 28 Maio 2019

Na vila de Porto Covo, em Sines, vai nascer um complexo hoteleiro com 49 apartamentos. O objetivo é colmatar a falta de camas turísticas no litoral alentejano e a elevada procura.

A Fundação Inatel anunciou esta terça-feira um investimento de 5,7 milhões de euros num complexo hoteleiro em Porto Covo, no concelho de Sines (Setúbal), para colmatar a falta de camas turísticas no litoral alentejano.

Este investimento que vamos fazer é por défice de satisfação de quem nos procura e, sobretudo, por ser numa zona cada vez mais procurada pelos turistas, a costa alentejana e a costa vicentina, que estão na moda”, explicou à Lusa Francisco Madelino, presidente do conselho de administração da Fundação Inatel.

O projeto foi hoje apresentado publicamente na aldeia turística de Porto Covo, após a assinatura da escritura de aquisição do imóvel entre a Fundação Inatel e a Caixa de Crédito Agrícola da Costa Azul. “Adquirimos este empreendimento, que já está parcialmente construído, à Caixa Agrícola da Costa Azul por quatro milhões de euros e vamos investir mais 1,7 milhões de euros nas adaptações. O conceito está muito associado às características de Porto Covo, a praia que está aqui perto, mas também toda a zona envolvente”, adiantou.

De acordo com o responsável, trata-se da “primeira unidade que o Inatel vai construir, entre a Costa da Caparica (Setúbal) e Albufeira (Algarve)”, permitindo, desta forma, resolver a falta de oferta hoteleira no litoral alentejano. “Esta é uma zona de enorme procura, sobretudo na época alta, entre maio e setembro, e a Fundação Inatel só tem a oferta de Albufeira, que é claramente insuficiente, além de ser uma zona de grande procura internacional devido aos investimentos programados para o porto de Sines”, adiantou.

Para Francisco Madelino, o problema da sazonalidade, “que tem impedido o crescimento de unidades hoteleiras” nesta região, pode ser ultrapassado pela Fundação Inatel com “os programas de ocupação baixa” ao longo do ano. As obras no empreendimento “Inatel Porto Covo”, que está implantado numa área total de 5.600 metros quadrados, estarão concluídas em maio do próximo ano e os promotores estimam que a unidade possa “entrar em funcionamento no verão” seguinte e criar 50 postos de trabalho.

A unidade vai contar com 49 apartamentos de tipologia T1 e T2, num total de 134 camas, além de uma piscina exterior e outra coberta, restaurante, clube, spa, uma zona lounge e solário. “Esta oferta está muito vocacionada para famílias e muito na ideia de que este tipo de instalações hoteleiras têm sempre uma forte ligação à cultura popular com animações daquilo que é a nossa rede de grupos etnográficos e agentes culturais”, sublinhou.

Para o presidente da Câmara Municipal de Sines, Nuno Mascarenhas, o futuro empreendimento turístico “é uma grande mais-valia” para o concelho, “que é claramente deficitário em termos de camas turísticas”. “Com este investimento e com uma outra unidade que está em desenvolvimento junto à praia Grande, em Porto Covo, nos próximos anos, vamos ter mais oferta e mais turistas nesta região”, concluiu.

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Donald Tusk e Juncker em reuniões bilaterais com Theresa May em Bruxelas

  • Lusa
  • 28 Maio 2019

Os presidentes do Conselho Europeu e da Comissão Europeia vão reunir-se com Theresa May à margem da cimeira de líderes, em Bruxelas. Mas "não há renegociação" do acordo para o Brexit.

Os presidentes do Conselho Europeu, Donald Tusk, e da Comissão Europeia, Jean-Claude Juncker, vão reunir-se esta terça-feira com a primeira-ministra britânica, Theresa May, à margem da cimeira de líderes, em Bruxelas, reiterando, porém, que “não há renegociação” do acordo para o Brexit.

“Não haverá renegociação” do acordo de saída do Reino Unido, afirmou Jean-Claude Juncker aos jornalistas à entrada para um Conselho Europeu informal, em Bruxelas, no qual os chefes de Estado e de Governo dos 28 vão iniciar as discussões sobre as nomeações para os cargos de topo da União Europeia (UE).

Nas declarações aos jornalistas, Jean-Claude Juncker deu conta de que iria ter uma breve reunião bilateral com Theresa May à margem da cimeira. Entretanto, e através da rede social Twitter, Donald Tusk partilhou uma fotografia dando também conta de uma reunião com Theresa May.

May anunciou na semana passada que vai demitir-se a 7 de junho, desencadeando uma eleição interna para a liderança do partido Conservador que deverá determinar um sucessor, que deverá entrar em funções antes do final de julho.

Entretanto, ao chegar hoje ao Conselho Europeu informal, em Bruxelas, o primeiro desde que anunciou a intenção de se demitir da liderança do partido Conservador a 7 de junho, May lembrou que participou em cerca de 15 reuniões deste tipo. “Em cada uma delas esforcei-me muito para conseguir o melhor acordo possível para o Reino Unido sair da UE e é um grande desgosto para mim não ter conseguido executar o Brexit“, vincou.

A primeira-ministra britânica adiantou que cabe agora ao sucessor “encontrar um caminho para lidar com as opiniões muito fortes nos dois lados desta questão”. “Para o fazer e conseguir uma maioria no Parlamento, penso que vai ser necessário compromisso”, disse.

May prometeu que vai cumprir as obrigações enquanto se mantiver em funções e que o Reino Unido pretende desempenhar um “papel construtivo” enquanto não sair da UE. Apesar de o Reino Unido ter votado num referendo em 2016 para sair da UE, o “chumbo” por três vezes no Parlamento britânico ao acordo de saída negociado com Bruxelas obrigou o Governo adiar a data do Brexit, cujo prazo foi diferido para 31 de outubro.

Os chefes de Estado e de Governo da UE reúnem-se hoje em Bruxelas num jantar de trabalho informal, para começar a discutir as nomeações para os mais altos cargos institucionais da UE na sequência das eleições europeias. A reunião tem lugar menos de 48 horas após o encerramento das urnas das eleições europeias e é um sinal claro de que o objetivo é tentar chegar o mais cedo possível, já em junho, a um compromisso sobre quem liderará nos próximos anos as instituições europeias.

Numas negociações que se antecipam complexas, dada a maior fragmentação do Parlamento Europeu — que exigirá novas alianças –, a grande dúvida reside na “adesão” do Conselho Europeu ao modelo ‘Spitzenkandidat’, e saber se efetivamente os líderes europeus irão propor para a presidência da Comissão Europeia um dos candidatos principais apresentados pelas diferentes famílias políticas nas eleições deste ano.

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Ordem dos Advogados “repudia” cobrança de impostos “sob ameaça”

A Ordem dos Advogados diz que a operação stop levada a cabo pela AT e pela GRN para cobrar dívidas fiscais merece "o mais firme repúdio". Espera que "não mais se repita".

A ação de fiscalização levada a cabo pela Autoridade Tributária e Aduaneira (AT) e pela GNR com vista a cobrar dívidas fiscais aos condutores de Alfena, no Porto, merece “o mais firme repúdio”. As palavras são da Ordem dos Advogados, que considera ser “repugnante” a ideia de “tratar um cidadão, eventualmente devedor de impostos, como se de um vulgar criminoso se tratasse”. E salienta:Não é permitido promover a penhora indiscriminada de bens de pessoas ou empresas que sejam devedoras de impostos”.

Os condutores de Alfena foram surpreendidos esta manhã por uma operação stop na Autoestrada 42, que contou com a presença de cerca de 20 elementos da AT e 10 militares da GNR. Durante esta ação, as autoridades fizeram o cruzamento das matrículas das viaturas com a sua situação no Fisco, convidando os cidadãos a pagar as dívidas fiscais existentes. Caso não o fizessem, os responsáveis estavam então em condições de penhorar as viaturas. Entretanto, o Ministério das Finanças decidiu cancelar esta operação, explicando apenas que “as orientação na AT são para atuação proporcional” e que há atualmente mecanismos para penhora eletrónica.

Em reação a esta ação de fiscalização, a Ordem dos Advogados sublinha que é “evidente” que não é “permitido promover a penhora indiscriminada de bens de pessoas ou empresas que sejam devedoras de impostos”. “Acresce que a penhora de bens apenas pode ser realizada, de acordo com o Código do Procedimento e Processo Tributário, após regular citação do devedor executado e vencido o prazo de 30 dias (contados da citação) para o seu pagamento ou oposição”, salienta o mesmo órgão, em comunicado, referindo que é preciso assegurar os direitos de defesa do cidadão.

A Ordem dos Advogados realça ainda: “Uma dívida fiscal é apenas isso: uma dívida, assunto para ser tratado pelos Serviços de Finanças e nos Tribunais. A sua cobrança não pode ser realizada sob a ameaça de, pela força, despojar sumariamente os cidadãos dos seus bens”.

Em declarações ao ECO, também o presidente do Sindicato dos Trabalhadores dos Impostos (STI) sublinha o caráter “extraordinário” desta operação, referindo que esta ação de fiscalização serviu apenas para “show-off”. “Atualmente, o sistema informático da AT permite ter um sistema de alertas e são os trabalhadores a verificar se há bens penhoráveis”, diz Paulo Ralha.

Questionado sobre se a GNR participa habitualmente na concretização dessas penhoras, o responsável rejeita tal hipótese, sublinhando que “é um procedimento exclusivo da AT”. E esclarece que as bases de dados de uma e de outra entidades são completamente distintos. Ainda assim, Ralha reconhece ser comum haver “operações conjuntas” do Fisco com outras entidades, como por exemplo o Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF).

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Mota-Engil ganha contrato de 270 milhões no norte de Angola

  • Lusa
  • 28 Maio 2019

A construtora portuguesa ganhou um contrato de 270 milhões de euros para a modernização das Instalações Navais do Soyo, no norte de Angola.

A construtora Mota-Engil informou esta terça-feira o mercado que se concluíram “os últimos trâmites legais” conducentes a um contrato de 270 milhões de euros para a modernização das Instalações Navais do Soyo, no norte de Angola.

Em comunicado enviado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), a Mota-Engil informa que, através da Mota-Engil Engenharia e Construção África, “se concretizaram os últimos trâmites legais conducentes à execução de um contrato para a modernização das Instalações Navais do Soyo, no norte de Angola”.

A construtora liderada por Gonçalo Moura Martins adianta que o contrato totaliza 270 milhões de euros e contempla a execução de três atividades principais: dragagem, construção de cais e edifícios e infraestruturas. “O financiamento integral do projeto está assegurado por uma instituição de crédito à exportação”, acrescenta a Mota-Engil.

A construtora portuguesa refere no comunicado que “a confirmação da adjudicação deste contrato em toda a sua extensão é mais um exemplo relevante da dinâmica comercial da Mota-Engil em África, e em Angola em particular, continuando este país a afirmar-se como um pilar do desenvolvimento do Grupo”.

A Mota-Engil adianta que, nos últimos dias, foram também adjudicados “contratos de menor dimensão em Angola, no Uganda, em Moçambique e no Malawi”, num valor total de cerca de 180 milhões de euros, na sequência dos quais a carteira de encomendas cresceu 450 milhões de euros na região africana.

A dez de maio, a Mota-Engil anunciou ter assinado novos contratos no Quénia no valor de 100 milhões de euros, relativos ao projeto, construção, operação e manutenção por dez anos de duas redes de estradas naquele país.

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PSD acusa Banco de Portugal de “violar a lei” na lista dos devedores da banca

O deputado do PSD António Leitão Amaro diz que Banco de Portugal cometeu uma "ilegalidade" ao não ter publicado no seu site informação agregada e anónima sobre os grandes créditos em incumprimento.

O PSD acusa o Banco de Portugal de ter violado a lei dos grandes de devedores da banca por não ter publicado no seu site e dentro do prazo previsto um relatório com informação agregada e anónima sobre os grandes créditos em incumprimento.

“Repararam que o Banco de Portugal está a violar a lei? É grave. O Banco de Portugal tinha até 23 de maio que publicar um outro relatório com o resumo em agregado da informação relativa aos grandes créditos incumpridos. Por que ignorou número 3 do artigo 4.º da Lei 15/2019? Por que não fez e/ou publicou este relatório?”, escreveu o deputado social-democrata António Leitão Amaro na sua conta de Twitter.

O Banco de Portugal divulgou esta terça-feira um documento em que mostra apenas a metodologia que usou para identificar os grandes devedores dos bancos que foram ajudados pelo Estado e ainda os fundos públicos usados nas operações de auxílio à banca nos últimos 12 anos. Mas não publicou os tais dados agregados e anonimizados sobre os grandes créditos em incumprimento.

De acordo com a lei, o Banco de Portugal tinha um prazo de 100 dias a contar da sua entrada em vigor para publicar “no respetivo sítio da Internet um relatório com o resumo sob a forma agregada e anonimizada da informação relevante relativa às grandes posições financeiras”. Ou seja, o prazo terminava na quinta-feira passada e nada foi publicado no site do supervisor bancário liderado por Carlos Costa, argumentou Leitão Amaro.

O deputado adiantou que sociais-democratas vão levar este assunto à conferência de líderes da Assembleia da República, onde exigirão “uma ação do Parlamento perante esta ilegalidade”.

O ECO contactou o Banco de Portugal, mas não obteve uma resposta até à publicação do artigo.

Esta terça-feira, o Parlamento deu luz verde ao Banco de Portugal para divulgar uma parte da informação sobre os devedores à banca, mas expurgado de dados sensíveis e que devem permanecer protegidos ao abrigo do segredo bancário. Decidiu-se ainda remeter à Comissão de Orçamento, Finanças e Modernização Administrativa (COFMA) toda a documentação enviada na semana passada pelo supervisor. E caberá agora a esta comissão que é presidida por Teresa Leal Coelho tomar uma decisão sobre o que poderá ser tornado público ou não.

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Benfica é o 26.º clube mais valioso do mundo. Conheça o top 32

  • ECO
  • 28 Maio 2019

O Real Madrid é o mais valioso do mundo, avaliado em mais de 3.000 milhões de euros, de acordo com um relatório da KPMG. Em 26.º está o Benfica, o único português neste top.

O Real Madrid é o clube mais valioso do mundo, com um valor de mercado de mais de 3.000 milhões de euros, de acordo com um relatório da KPMG. No ranking dos 32 mais valiosos está ainda o Benfica, na 26.ª posição, sendo o único clube português neste top.

O estudo da consultora avalia o clube madrileno em 3.224 milhões de euros, tendo ultrapassado o Manchester United, que ocupa este ano a segunda posição com um valor de mercado de 3.207 milhões de euros. A fechar o top 3 está o Bayern Munique avaliado em 2.696 milhões de euros.

Neste pódio dos 32 mais valiosos do mundo, há um português. O Benfica, que acabou de conquistar o campeonato nacional, ocupa a 26.ª posição a valer 333 milhões de euros. Ainda que o valor do clube tenha aumentado em 1% face ao ano anterior, manteve a mesma posição no ranking da KPMG.

É a segunda vez num curto espaço de tempo que o Benfica surge em destaque nos rankings mundiais. Ainda recentemente a marca do clube da Luz tinha sido apontada pela Brand Finance como uma das mais valiosas da Europa. Está na 40.ª posição.

O ranking dos 32 clubes mais valiosos do mundo

 

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Economia portuguesa está menos competitiva. País ocupa a 39.ª posição entre 63 países

O país desceu seis posições no ranking do IMD. A redução estrutural do défice e a transformação digital são alguns dos desafios que Portugal tem pela frente. Singapura, Hong Kong e EUA lideram.

Portugal está menos competitivo do que no ano anterior. A conclusão é do ranking de competitividade do IMD World Competitiveness Center, com base em dados recolhidos pela Porto Business School, que revela que o país ocupa, agora, o 39.º lugar entre os 63 países que foram analisados. Portugal está, assim, longe do meio da tabela e ainda mais longe do pódio dos países mais competitivos, ocupado por Singapura, Hong Kong e Estados Unidos da América (EUA).

Face ao ano passado — altura em que o país ocupava o 33.º lugar deste ranking — Portugal desceu seis posições, regressando à posição que obteve em 2016 e, também, em 2017. Fora a avaliação genérica, e olhando para as classificações por categorias, há áreas em que o país consegue “brilhar” um pouco.

A melhor classificação portuguesa diz respeito à categoria de legislação empresarial, na qual o país consegue a 19.ª posição. Segue-se a categoria de infraestruturas, mais propriamente a área da saúde e ambiente, na qual Portugal é o 21.º país mais competitivo. No comércio externo, um dos indicadores que compõem a categoria de performance económica, o país ocupa a 26.ª posição.

Interessa destacar que, apesar de estas terem sido as categorias em que o país ficou melhor classificado, não houve uma melhoria face a 2018, antes pelo contrário. No ano passado, Portugal era o 16.º país mais competitivo no que toca a legislação empresarial e o 18.º mais competitivo no que diz respeito a saúde e ambiente (descendo três posições em cada um delas).

Entre os principais desafios que a economia portuguesa enfrenta estão, segundo o ranking, a redução estrutural do défice público, “de forma a atingir um excedente permanente e a reduzir a dívida pública no longo prazo”.

“Atingir um crescimento significativo num contexto internacional de restrição e constrangimentos é outro dos grandes objetivos, a par de uma estratégia nacional de transformação digital que se torne uma referência intersetorial de inovação e empreendedorismo para a economia portuguesa”, aponta a IMD — que, em Portugal, conta com a parceria da Porto Business School — em comunicado.

Entre as prioridades está, também, a eficiência do sistema burocrático e a aposta na formação na área das ciências, tecnologias, engenharias e matemáticas (STEM), “no sentido de desenvolver nas novas gerações competências e responsabilidade para abraçar as novas tecnologias emergentes”. Para atingir estes objetivos, o IMD diz que é necessária a “cooperação permanente de diferentes forças políticas”.

No pódio dos países mais competitivo houve uma troca de cadeiras. Singapura tem o título de país mais competitivo, ocupando o lugar dos EUA, que este ano passaram para 3.º lugar. No segundo lugar do pódio não houve mudanças. Mais uma vez, Hong Kong continua como a segunda região mais competitiva do ranking do IMD.

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Operação stop do Fisco é “ilegal”, diz jurista

  • Lusa
  • 28 Maio 2019

De acordo com o jurista Dantas Rodrigues, a operação stop levada a cabo pelo Fisco no distrito do Porto para cobrar dívidas fiscais é "altamente ilegal" e "enquadra-se em abuso de poder".

A ação de fiscalização conjunta da Autoridade Tributária e Aduaneira e da GNR a condutores no distrito do Porto visando a cobrança de dívidas fiscais é “altamente ilegal” e “enquadra-se em abuso de poder”, considerou o jurista Dantas Rodrigues.

“Esta operação é altamente ilegal. Este tipo de operações não está previsto em lei. A cobrança de dívidas tributárias tem um regime próprio. O que fizeram é uma espécie de flagrante delito de devedores e essa figura jurídica não existe em lado algum. Não é possível a um Estado fazer o que foi feito hoje. Isto pressupõe um abuso de poder. Há abuso de autoridade. Através da pressão do Estado, tenta-se cobrar dívidas, fazendo penhoras de veículos automóveis”, considerou o jurista.

Em declarações à agência Lusa, Dantas Rodrigues, autor do livro RCPITA: Regime Complementar do Procedimento de Inspeção Tributária e Aduaneira, obra que tem como objetivo descrever o funcionamento dos órgãos da Administração Tributária, entre outros aspetos, frisou que a operação realizada esta manhã em Alfena cancelada de tarde pelo Ministério das Finanças “enquadra-se num abuso de autoridade”, existindo “um atropelo evidente do direito de defesa”. Segundo o jurista, “há duas normas constitucionais importantes que estão a ser violadas: o direito de defesa e o artigo n.º 268”.

“Ou seja, neste caso o contribuinte que é parado na operação stop, não tem oportunidade de se defender. Soma-se o facto de os cidadãos terem direito ao cumprimento por parte da administração central de uma série de formalidades. A penhora e o cobrar dívidas tem formalidades que neste caso não foram cumpridas. Isto é um atropelo ao direito de defesa”, considerou.

Em causa está uma operação que esta manhã decorreu em Alfena, freguesia do distrito do Porto, na qual cerca de 20 elementos da Autoridade Tributária e 10 da GNR promoveram uma ação de fiscalização de condutores, visando a cobrança de dívidas fiscais.

Segundo adiantou à Lusa, fonte da Autoridade Tributária no local, a iniciativa, denominada “Ação sobre Rodas”, passa por “intercetar condutores com dívidas às Finanças, convidá-los a pagar e dar-lhes essa oportunidade de pagarem”. Entretanto, de tarde, o secretário de Estados dos Assuntos Fiscais, António Mendonça Mendes, ordenou o cancelamento desta ação

Na resposta à Lusa, o Ministério das Finanças adiantou que está a ser verificado o enquadramento “em que a respetiva Direção de Finanças definiu esta ação”. Para Dantas Rodrigues este cancelamento era “inevitável” e aconteceu porque, disse o jurista, “o Estado se apercebeu da ilegalidade que estava a cometer”.

“Mas falta repor algumas questões”, disse o especialista, referindo-se, nomeadamente, aos veículos que chegaram a ser penhorados. “Estas pessoas podem, evidentemente, reclamar da situação que foi criada”, referiu Dantas Rodrigues porque, sublinhou, “os carros foram apreendidos ilegalmente”.

Para poderem reaver os veículos, existem duas formas: uma no âmbito do Tribunal Fiscal, cujo pedido deve ser feito no prazo de dez dias e outra junto da repartição de Finanças com o pedido que seja levantada a penhora. “Na Inspeção Tributária há muitos procedimentos ilegais. Há falta de formação dos agentes que estão no terreno. A falta de formação é gritante. Estado não investe nesta área”, criticou, por fim, Dantas Rodrigues.

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Trofa e Santo Tirso tiveram operações de cobrança pela AT semelhantes à de Valongo

  • Lusa
  • 28 Maio 2019

A polémica operação stop ocorrida em Valongo para cobrar dívidas ao Fisco não foi inédita. A AT já tinha feito fiscalizações idênticas na Trofa e Santo Tirso.

A Autoridade Tributária (AT) fez fiscalizações idênticas à ocorrida desta terça-feira em Valongo pelo menos na Trofa, a 14 de maio, e em Santo Tirso, uma semana depois, confirmaram à Lusa fontes das duas câmaras municipais.

No âmbito de uma ação que visa a cobrança de dívidas às Finanças, explicou à Lusa fonte da AT, as iniciativas, no âmbito da operação denominada “Ação sobre Rodas”, passam por “intercetar condutores com dívidas às Finanças, convidá-los a pagar e dar-lhes essa oportunidade de pagarem”. “Se não tiverem condições de pagar no momento, estamos em condições de penhorar as viaturas”, disse.

A primeira das ações ocorreu a 14 de maio, na Trofa, tendo fonte daquela autarquia informado a Lusa que, “uma vez alertada para a inspeção procurou saber o que se passava junto das autoridades policiais que estavam a colaborar” com a operação stop, ficando-se por aí.

Em Santo Tirso, no dia 21, as brigadas da AT posicionaram-se “junto à Praça Camilo Castelo Branco” e também “perto do Pavilhão Municipal de Santo Tirso”, disse fonte da Lusa, completando a denuncia feita à Lusa pelo antigo autarca tirsense Castro Fernandes.

Segundo o antigo político, terão sido “inspecionados cerca de três mil carros”, facto que, denunciou, “causou um enorme alvoroço na cidade, e que “repetiu o que havia sucedido uma semana antes na Trofa”, revelando ter sido alertado para a operação através da “indignação das pessoas partilhada nas redes sociais”.

O controlo dos devedores é feito através de um sistema informático que se encontra montado em mesas em tendas montadas no local. O sistema informático cruza dados através das matrículas das viaturas e compara-os com a existência de dívidas ao fisco, explicou.

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Banco a banco, como o Estado injetou 24 mil milhões no sistema financeiro

Sete bancos tiveram de se socorrer do Estado português por causa da crise financeira. Saíram dos cofres públicos quase 24 mil milhões de euros nos últimos 12 anos.

Desde 2007, o Estado português já ajudou os bancos com 23,8 mil milhões de euros, segundo o Banco de Portugal. Uma parte deste montante injetado no sistema financeiro durante a crise já foi entretanto devolvido, com evidência para os reembolsos do BCP e BPI. Mas a fatura com a banca está longe de fechada. Este valor não inclui ainda, por exemplo, o novo empréstimo de 850 milhões de euros do Tesouro ao Fundo de Resolução para injetar no Novo Banco. A conta do BPN também ainda não está fechada.

Caixa Geral de Depósitos

Foi o banco público que mais fundos públicos recebeu nos últimos anos. Só em 2017 o Estado português injetou 2.500 milhões de euros em dinheiro no âmbito de uma operação de recapitalização da Caixa Geral de Depósitos (CGD) que ascendeu a quase 4.900 milhões de euros. Antes disso, já tinha recebido mais dinheiro da parte do seu acionista único. Feitas as contas, entre aumentos de capital e subscrição de obrigações de capital contingente (os chamados CoCos, que foram convertidos em capital na recapitalização de 2017), o Estado colocou 6.500 milhões de euros desde 2007. Paulo Macedo, atual presidente da CGD, já disse que quer devolver a ajuda dos contribuintes e este ano vai dar 200 milhões de euros em dividendos ao Estado — algo que não acontecia desde 2010.

BCP

O BCP também recebeu ajuda pública. Em 2012, o Estado subscreveu 3.000 mil milhões de euros em CoCos num período de grande instabilidade na banca portuguesa, na sequência da crise financeira. Mas esse dinheiro já foi totalmente reembolsado pelo banco e com lucro para os cofres públicos: os títulos renderam 1.000 milhões de euros em juros, um custo que Nuno Amado, então CEO do banco, criticou.

BPI

Tal como o BCP, também o BPI teve de se socorrer dos CoCos em 2012 para reforçar os seus rácios de capital. Neste caso, o Estado subscreveu um total de 1.500 milhões de euros destas obrigações de capital contingente, as quais também já foram devolvidas na íntegra pelo banco agora controlado pelo CaixaBank. Os juros dos CoCos do BPI renderam mais de 100 milhões ao Estado.

BES/Novo Banco

A fatura do BES/Novo Banco é uma das que ainda estão por fechar no sistema nacional, mas já vai em mais de 5.000 milhões de euros. Há dois momentos na intervenção do Estado português por intermédio do Fundo de Resolução, que foi quem tomou conta do banco após a medida de resolução aplicada em agosto de 2014 e que dividiu o BES em duas partes: o Novo Banco e o banco mau. Logo na resolução, o Fundo de Resolução injetou 4.900 milhões de euros, dos quais 3.900 milhões de euros resultaram de um empréstimo do Estado. Depois, após a venda do Novo Banco em outubro de 2017 ao Lone Star, criou-se um mecanismo de capital contingente que obriga o Fundo de Resolução a colocar dinheiro no banco. Essas injeções aconteceram em 2018 (791,7 milhões) e também este ano (1.149 milhões), em operações que também tiveram empréstimos do Tesouro português (430 e 850 milhões, respetivamente). Não ficarão por aqui.

Banif

Também no Banif há dois momentos: um antes e outro depois da medida de resolução aplicada em dezembro de 2015. Em 2013, o Estado português suportou o banco fundado por Horácio Roque através da subscrição de ações num aumento de capital e através da subscrição dos chamados CoCos. Seria uma ajuda temporária, até à normalização da vida do banco que nunca veio a acontecer. Com a resolução decidida no dia 20 de dezembro de 2015, o Estado voltou a colocar dinheiro no banco, juntamente com o Fundo de Resolução. Parte do Banif foi vendida ao Santander Totta e outra parte foi transferida para a sociedade Oitante

BPP

Em 5 de dezembro de 2008, um consórcio bancário concedeu, com garantia do Estado, um empréstimo de 450 milhões de euros ao BPP. Em abril de 2010 foi revogada a autorização para exercício de atividade do BPP. Em 7 de maio de 2010, a garantia foi acionada pelo sindicato bancário (CGD, BCP, BES, Santander, BPI e Crédito Agrícola), tendo o Estado Português pago 450 milhões de euros aos seis bancos. Mas há boas notícias: “Até à data, houve uma significativa recuperação dos fundos disponibilizados em 2010, existindo expectativa de que o Estado venha a recuperar a totalidade dos valores desembolsados”, diz o Banco de Portugal.

BPN

O BPN foi nacionalizado há dez anos com a passagem dos ativos para três sociedades-veículos criadas para a rentabilização dos “despojos”: a Parvalorem ficou com a gestão dos créditos, a Parups ficou com os imóveis, obras de arte e outros ativos e a Parparticipadas ficou a gerir participações do BPN noutras empresas e fundos. Estas três entidades foram financiadas através da emissão 3.100 milhões de euros em obrigações (com garantia do Estado) integralmente subscritas pela CGD. O BPN foi vendido ao BIC Portugal por 40 milhões em 2012.

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O que Elon Musk ganhou em 2018 cobre o salário dos 65 CEO mais bem pagos na lista do The New York Times

  • Ricardo Vieira
  • 28 Maio 2019

Tesla defende que Musk não recebe salário nem bónus em dinheiro, estando sujeito a metas ambiciosas para receber prémios de desempenho.

Imagine a lista dos CEO mais bem pagos. Agora imagine que os lucros do mais bem pago, no topo da lista, dá para cobrir os salários dos 65 CEO que se seguem na lista. Existe, sim. O CEO no topo chama-se Elon Musk, reporta o The New York Times.

No estudo, elaborado pela consultora Equilar, analisou-se a remuneração dos CEO de 200 grandes empresas e percebeu-se que, enquanto o CEO da Tesla ganhou cerca de 2,3 mil milhões de dólares (grande parte em forma de stock options), o segundo CEO mais bem pago — David M. Zaslav, da Discovery – levou para casa “apenas” 129 milhões de dólares.

“No nosso ranking anual, estamos habituados a ver pagamentos tão grandes que são difíceis de compreender. Mas 2018 colocou a questão numa escala completamente nova”, refere a publicação. Na verdade, o pacote salarial de Elon Musk na Tesla foi tão elevado que obrigou a reformular o habitual gráfico.

De acordo com um artigo Business Insider, o pacote de compensação de Musk, aprovado em março de 2018 pelo conselho de administração da Tesla, é incomum entre os principais executivos, já que vai premiar o CEO de cada vez que forem atingidas metas de capitalização. Será assim durante uma década.

A Tesla, que só tem liquidez para 10 meses e já reduziu a equipa de administração, não demorou a prestar declarações sobre o assunto, respondendo à publicação: “Elon ganhou 0 dólares em remuneração total da Tesla em 2018, e qualquer relatório é incorreto e enganoso. Ao contrário de outros CEO, Elon não recebe salário, bónus em dinheiro (…). A sua única compensação é um arriscado prémio de desempenho, projetado com marcos ambiciosos, como duplicar a capitalização de mercado atual da Tesla de aproximadamente 40 mil milhões de dólares para 100 mil milhões”.

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BCP tem “luz verde” do regulador polaco para comprar Euro Bank

O banco liderado por Miguel Maya recebeu luz verde do regulador polaco para adquirir uma participação de 99,79% no Euro Bank, uma subsidiária da Société Générale.

O BCP recebeu “luz verde” da Autoridade de Supervisão Financeira da Polónia para adquirir o Euro Bank, uma subsidiária da Société Générale. Em comunicado enviado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), o banco liderado por Miguel Maya refere que o BCP já pode avançar com a compra de mais de 50% do Euro Bank.

“O BCP informa que o Bank Millennium, uma subsidiária por si detida a 50,1%, anunciou hoje ter sido informado da não-objeção da Autoridade de Supervisão Financeira da Polónia à sua aquisição do Euro Bank“, lê-se no mesmo comunicado.

No relatório publicado pelo Bank Millennium, anexado a este documento, é referido que “a 28 de maio de 2019, a Autoridade de Supervisão Financeira polaca proferiu uma decisão na qual referiu não haver motivos para uma objeção à aquisição pelo Bank Millennium, juntamente com a sua entidade dominante, BCP, (…) tornando-se diretamente a entidade dominante do Euro Bank“.

Recorde-se que, a 5 de novembro do ano passado, o Bank Millennium chegou a acordo para comprar 99,787% do Euro Bank à SG Financial Services Holding, tal como é referido no documento publicado na CMVM. A operação deverá acontecer por cerca de 428 milhões de euros, um montante que deverá ser pago totalmente pelo próprio Bank Millennium.

Esta “aquisição do Euro Bank permite reforçar a posição do Bank Millennium na banca polaca. Levará, adicionalmente, a um aumento da sua base de clientes, e torná-lo-á um dos seis maiores bancos na Polónia em número de clientes de retalho, reforçando a presença geográfica do Bank Millennium em cidades polacas de menor dimensão”, disse, na altura, o BCP.

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