Revista de imprensa internacional

Sentiu-se mais um sismo nesta quarta-feira, desta vez na Grécia, mas não há registo de feridos. A Audi está a planear dispensar mais de 9.000 funcionários para financiar os carros elétricos.

É o segundo dia em que a terra treme na Europa, desta vez na Grécia. O sismo não teve uma intensidade tão alta como na Albânia (6,4), e não foram registados feridos ou danos expressivos. Pela Argentina, o Presidente que irá tomar posse no próximo mês diz que não quer receber o dinheiro que falta do empréstimo do FMI. Já a fabricante de automóveis Audi está a planear cortar cerca de 10% dos postos de trabalho, para libertar dinheiro para o desenvolvimento de carros elétricos. Veja estas e outras notícias que marcam a atualidade internacional.

Reuters

Depois de Albânia e Bósnia, sismo abala Grécia

Um dia depois de um sismo atingir a Albânia, fazendo vítimas fatais e centenas de feridos, bem como a Bósnia, a Grécia também tremeu. Ocorreu esta quarta-feira um tremor de terra de magnitude 6 na escala de Richter, que foi sentido em Creta, Peloponeso e na região de Atenas. Até ao momento, não há relatos de feridos ou danos de grande dimensão.

Leia a notícia completa na Reuters (acesso livre, conteúdo em inglês).

BBC

Audi vai cortar cerca de 10% dos postos de trabalho para financiar carros elétricos

A fabricante de carros alemã Audi está a planear cortar 9.500 postos de trabalho, a partir deste ano até 2025. Esta ação devera poupar cerca de seis mil milhões de euros, sendo que a marca alemã quer gastar este dinheiro no desenvolvimento de carros elétricos. Ainda assim, a Audi indicou que a aposta nos veículos elétricos também deveria criar cerca de dois mil postos de trabalho, compensando ligeiramente a redução.

Leia a notícia completa na BBC (acesso livre, conteúdo em inglês).

Telesur

Novo Presidente argentino recusa receber tranche final do FMI

O presidente eleito da Argentina, Alberto Fernández, disse que não vai pedir ao Fundo Monetário Internacional (FMI) a quantia restante em dinheiro ainda não recebida do empréstimo total de 57 mil milhões de dólares, de 11 mil milhões de dólares. Fernández, que vai assumir a presidência do país a 10 de dezembro, disse que a “solução para os problemas” do país sul-americano “não é assumir mais dívidas”.

Leia a notícia completa na Telesur (acesso livre, conteúdo em inglês).

Financial Times

Venda de participação do Manchester City bate recorde de avaliação de um grupo desportivo

O dono do Manchester City concordou em vender uma participação de 500 milhões de dólares à Silver Lake, num acordo que quebra um recorde em avaliações desportivas e impulsiona a expansão internacional do grupo de futebol. A empresa de capital de risco vai comprar mais de 10% do City Football Group, controlado por Abu Dhabi, avaliando o grupo dono do Manchester City em 4,8 mil milhões de dólares.

Leia a notícia completa no Financial Times (acesso condicionado, conteúdo em inglês).

Cinco Días

Endesa corta dividendos a partir de 2021 para aumentar investimentos

A elétrica espanhola espera ganhar 6.900 milhões de euros entre 2019 e 2022, ano em que vai baixar a percentagem de lucros que se destinam aos acionistas para 70%, depois de o reduzir já em 2021 para 80%. O objetivo é fazer face aos investimentos na energias renováveis, redes e digitalização, incorporados no processo de transição energética. Perante esta redução, entre 2021 e 2022 os acionistas deverão receber 5.970 milhões de euros.

Leia a notícia completa no Cinco Días (acesso livre, conteúdo em espanhol).

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Portugal empurra 532 milhões de dívida. Já adiou reembolso de 4,3 mil milhões este ano

O Tesouro foi ao mercado esta quarta-feira para uma operação de troca de dívida. Comprou títulos que venciam em 2021, emitindo em contrapartida obrigações com prazo a nove e 15 anos.

Portugal adiou o reembolso de 532 milhões de euros em dívida pública que vencia em 2021. Na operação de troca de Obrigações do Tesouro (OT), a Agência de Gestão da Tesouraria e da Dívida Pública – IGCP emitiu, em contrapartida, novos títulos que só atingem a maturidade dentro de nove e 15 anos.

Esta foi a sexta operação de troca de dívida realizada este ano pelo IGCP e segue em linha com a estratégia de aproveitar as atuais baixas taxas de juro para emitir títulos mais baratos e alongar maturidades dos reembolsos. O total de OT que foi empurrado, desde o início do ano, para mais tarde ascende já a 4,3 mil milhões de euros.

A agência liderada por Cristina Casalinho comprou, por um lado, 532 milhões de euros de OT que atingiam a maturidade a 15 de abril de 2021. Em troca, o Tesouro emitiu 360 milhões de euros em títulos com maturidade em 17 outubro 2028 e outros 172 milhões de euros que atingem o prazo a 18 abril 2034.

Estas trocas de dívida permitem ao país alisar os pagamentos aos mercados nos próximos anos e evitar a acumulação de reembolsos. Em 2021, o nível era particularmente exigente: havia mais de 10 mil milhões de euros para devolver aos investidores, sendo que esta operação irá ajudar a baixar esse esforço financeiro.

Calendário de amortizações

Fonte: Boletim mensal do IGCP

A estratégia é possível graças aos baixos custos de financiamento, impulsionados pela política monetária do Banco Central Europeu (BCE). A nova dívida emitida por Portugal teve uma taxa de juro média de apenas 1,1% entre janeiro e outubro, o valor mais baixo de sempre. Já em mercado secundário, as OT a dez anos negoceiam com uma yield de 0,375% e as OT a 15 anos em 0,755%.

O IGCP consegue, assim, trocar obrigações mais caras por outras mais baratas e, simultaneamente, aumentar a maturidade média da dívida, numa estratégia que baixa o risco de gestão da dívida.

(Notícia atualizada às 10h50)

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Música, dança e advogados: Rock ‘n’ Law em imagens

A 11.ª edição do Rock 'n' Law juntou no mesmo espaço música, sociedades de advogados, dança e solidariedade. Veja as imagens do evento.

O Rock ‘n’ Law juntou milhares de pessoas no Kais, em Lisboa, em que as principais sociedades de advogados demonstraram os seus dotes musicais. Numa noite em que a solidariedade foi o instrumento principal, reveja as fotos do evento.

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Ericsson admite atraso no 5G em Portugal, mas está “totalmente” preparada para o lançamento

O líder da Ericsson Portugal, Luís Silva, garantiu que a empresa tem tudo a postos para o lançamento do 5G no país, mas admitiu que o processo está "atrasado" comparativamente com o resto da Europa.

A Ericsson é uma das empresas que fornece tecnologia às operadoras para a nova era do 5G. A tecnológica emprega 300 pessoas em Portugal.Hugo Amaral/ECO

O presidente da Ericsson Portugal, Luís Silva, assumiu que o país está “atrasado” no lançamento da rede 5G comparativamente com os parceiros europeus, mas garantiu que a empresa está “totalmente” preparada para o arranque da quinta geração de rede de comunicações no país.

“Estamos totalmente preparados para fazer o lançamento”, disse Luís Silva, num encontro com jornalistas em Lisboa. No entanto, o líder da tecnológica mostrou-se desiludido com o ritmo que o processo tem tomado em Portugal: “Gostaríamos que fosse um bocadinho mais rápido”, confessou, esta quarta-feira.

Estas declarações surgem uma semana depois de os líderes das três principais operadoras portuguesas — Meo, Nos e Vodafone — terem alertado, no principal congresso do setor, para um atraso no lançamento do 5G em Portugal, responsabilizando a Anacom. O regulador tem rejeitado que o processo esteja atrasado e garantido que o país vai cumprir as metas europeias.

Instado a dar a opinião sobre o estado do dossiê, Luís Silva foi perentório: “Estamos atrasados? Estamos atrasados. No 4G [em 2012], chegámos a estar dois anos à frente dos nossos colegas da CE [Comunidade Europeia]. No 5G não é o caso. É uma realidade: não temos as frequências atribuídas. Se fizermos a analogia com Espanha, já têm espetro atribuído e operadores comercialmente a vender o serviço. Não estamos na primeira onda da vaga tecnológica”, disse o presidente executivo da Ericsson Portugal.

Sobre a origem do atraso, Luís Silva não mencionou nomes. Mas sugeriu alinhar com a posição das operadoras de que o problema foi motivado por um atraso do regulador do setor: “Não havendo frequências, não há disponibilidade de serviços”, notou o gestor. A Anacom quer dar início ao leilão de frequências em abril de 2020, num sentido provável de decisão cuja consulta pública termina esta quarta-feira.

Estamos totalmente preparados para fazer o lançamento. (…) Gostaríamos que fosse um bocadinho mais rápido.

Luís Silva

Presidente executivo da Ericsson Portugal

Falta espetro? “Há o necessário” para o 5G, garante a Ericsson

As operadoras portuguesas também têm alertado para uma eventual escassez do espetro disponível para o 5G e avisam que o país poderá não conseguir ter uma rede suficientemente desenvolvida.

Em causa, o facto de uma parte significativa do espetro ser controlado pela Dense Air, uma empresa que, acusam, não tem atividade no setor. Alegadamente, a licença da Dense Air deveria ter caducado se não fosse explorada de forma efetiva até 2012.

A Ericsson Portugal desvalorizou os alertas e considerou que existe o “espetro necessário para se prestar um bom serviço”. “Para termos bons casos de uso e bom serviço na quinta vaga tecnológica, deverá haver disponíveis entre 80 MHz e 100 MHz [por operadora]. Essa é a nossa recomendação”, disse Luís Silva.

Vão existir 13 milhões de subscritores de 5G até ao fim do ano

A Ericsson é uma das fabricantes que fornece tecnologia às operadoras para o 5G. De acordo com dados da empresa, a Ericsson tem 76 contratos de 5G com operadoras em todo o mundo e 23 redes de 5G já a operar. “Portugal não está aqui. Acredito que Portugal possa estar aqui este ano”, reforçou Luís Muchacho, network pre-sales director da Ericsson Portugal, no mesmo evento em Lisboa.

Até ao final de 2019, a empresa estima que estas redes vão potenciar a existência de 13 milhões de subscritores de ofertas comerciais de quinta geração, no conjunto das 23 redes já disponíveis atualmente. “A grande fatia [estará concentrada] na Coreia do Sul e Estados Unidos”, detalhou.

O 5G é a quinta geração de rede de comunicações e representa a evolução das atuais redes de quarta geração, disponíveis por todo o país. É caracterizada por permitir acessos muito mais rápidos à internet e por suportar uma quantidade muito maior de dispositivos ligados. A tecnologia tem sido apontada como crítica para a competitividade do país.

Segundo a Ericsson Portugal, estas são características que vão desbloquear uma série de outras tecnologias avançadas, algumas com capacidade para “salvar vidas”. Entre as possibilidades explicadas pela empresa estão as “cirurgias remotas”, um caso que tem vindo a ser analisado no setor da saúde por permitir um acesso a cuidados especializados nas regiões mais distantes dos grandes centros urbanos.

“Onde prevemos que o 5G tenha mais impacto é na saúde, indústria, energia e utilities“, resumiu Nuno Roso, responsável da área de Serviços Digitais da tecnológica.

(Notícia atualizada pela última vez às 11h43)

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Margarida Balseiro Lopes considera que Luís Montenegro representa “liberdade” e “alternativa ao PS”

  • Lusa e ECO
  • 27 Novembro 2019

A líder da JSD demonstrou o seu apoio público a Luís Montenegro, já que considera que representa uma alternativa ao PS. Poiares Maduro garante que não apoia nenhum dos candidatos. 

Depois de Rui Rio ter posto o lugar à disposição na sequência dos maus resultados eleitorais do PSD nas legislativas de 6 de outubro, o partido parece estar dividido quanto à escolha do seu futuro líder. Enquanto Margarida Balseiro Lopes demonstra o seu apoio público a Luís Montenegro, Miguel Poiares Maduro garante que não apoia nenhum dos candidatos.

Num artigo de opinião publicado esta quarta-feira no jornal Público (acesso livre), a deputada e líder da Juventude Social Democrata (JDS), Margarida Balseiro Lopes destaca estar “profundamente convicta de que Luís Montenegro “representa não só a liberdade, nas suas múltiplas dimensões, como terá a capacidade de afirmar o Partido Social Democrata como uma alternativa ao Partido Socialista”.

A deputada salienta ainda que a sua escolha é “baseada numa forte convicção e nunca numa mera exclusão de partes”. “Mas importa também começar por deixar claro que esta me responsabiliza apenas a mim, Margarida Balseiro Lopes, porque é uma posição pessoal”, realçou. Esta não é a primeira vez que alguém dentro do partido demonstra apoio público a Luís Montenegro. Maria Luís Albuquerque, antiga ministra das Finanças de Passos Coelho, citada pelo Expresso considerava-o “a pessoa mais bem preparada para assumir” as rédeas do partido laranja “e mais à frente a condução do país”.

No artigo, a líder da Juventude Social Democrata defendeu que o PSD “deve agregar as suas várias tendências internas e rejeitar uma visão unidimensional do partido”.

No entendimento da deputada, o PSD “perdeu recentemente demasiado tempo a discutir um alegado problema de posicionamento ideológico, quando em muitos casos o problema” demonstrado “foi, antes, de posicionamento político”.

Para Margarida Balseiro Lopes, a demarcação do PS tem de ser clara. “A preocupação em procurar fazer reformas estruturais para o país e, para isso, alcançar consensos não pode colidir com a autonomia daquele que é o maior partido português. Sob pena da ausência de uma alternativa clara ser contrária ao interesse do país”, sublinhou.

Por outro lado, Miguel Poiares Maduro, antigo ministro-adjunto de Pedro Passos Coelho, assegura que não vai dar apoio público a nenhum dos três candidatos a líder dos sociais-democratas porque o debate de campanha tem sido sobretudo tático e sem uma agenda reformista. “Nenhum dos candidatos merece o meu apoio”, disse Miguel Poiares Maduro ao Jornal I (link indisponível).

As eleições diretas para escolher o próximo presidente do PSD realizam-se em 11 de janeiro, com uma eventual segunda volta uma semana depois, e congresso marcado entre 7 e 9 de fevereiro, em Viana do Castelo.

Até agora, apresentaram-se como candidatos o atual presidente Rui Rio, o antigo líder parlamentar Luís Montenegro e o vice-presidente da Câmara de Cascais (distrito de Lisboa), Miguel Pinto Luz.

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Portugal foi o terceiro país europeu onde as despesas com a casa mais subiram na última década

Somando a casa, a água, a eletricidade, e outros combustíveis, as famílias portuguesas viram os encargos com essas despesas subirem 2,7 pontos percentuais na última década.

As famílias portuguesas estão, a nível europeu, entre as que viram a fatura com as despesas da casa aumentar mais na última década. Segundo dados divulgados pelo Eurostat, nesta quarta-feira, Portugal ocupa a terceira posição nesse ranking de subidas, apenas atrás da Finlândia e da Holanda.

De acordo com o gabinete europeu de estatísticas, as despesas domésticas das famílias portuguesas — incluindo casa, água, eletricidade e outros combustíveis — cresceram 2,7% pontos percentuais, entre 2008 e 2018. Portugal está assim atrás apenas a Finlândia e da Holanda, onde os encargos com este tipo de despesas aumentaram 4,8% e 3,1%, respetivamente, na Europa.

Apesar desse aumento, a nível europeu, as famílias portuguesas continuam a ser das que dedicam uma fatia mais baixa dos respetivos orçamentos aos encargos com a casa. No final de 2018 correspondiam a 17,6% do orçamento — o quinto peso mais baixo da União Europeia — e envolvendo um valor global de cerca de 24,66 mil milhões de euros.

Peso das despesas com a casa nos diferentes países da UE em 2018

Fonte: Eurostat | Dados sobre a Grécia são relativos a 2017

O valor nacional compara ainda com uma proporção média de 24% dos orçamentos a nível europeu, onde de forma agregada as despesas domésticas ascenderam no ano passado a 2,1 biliões de euros, ou o equivalente a 13% do Produto Interno Bruto Europeu.

No grosso das despesas das famílias, os encargos com a casa são os que mais pesam, à frente da alimentação e bebidas não alcoólicas (16,4%), dos transportes (13,4%) e dos gastos com restaurantes e hotéis (13,2%).

(Notícia atualizada às 11h00)

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Governo já fixou critério para aumentos salariais. Siza Vieira quer subidas acima da inflação e da produtividade

Governo já fixou critério para aumentos salariais. Siza Vieira, à entrada da reunião da concertação social, frisou que quer subidas acima da inflação e da produtividade. A soma dos indicadores é 2,8%.

O ministro da Economia disse, esta quarta-feira, que o Executivo espera conseguir um acordo com os parceiros sociais para aumentar salários acima da inflação e da produtividade, no âmbito do acordo global sobre rendimentos e competitividade.

“Aquilo que desejamos é que os salários em Portugal possam crescer acima daquilo que é a soma da inflação e da produtividade para podermos caminhar para uma mais justa repartição dos salários no PIB”, sublinhou Pedro Siza Vieira, à entrada da reunião com os parceiros sociais. De acordo com as previsões do Executivo, inscritas no Programa de Estabilidade enviada a Bruxelas, a inflação (harmonizada) prevista para o próximo ano é de 1,5% e os ganhos de produtividade deverão ascender a 1,3%. Isto quer dizer que no critério fixado pelo número dois do Governo, o referencial para os aumentos salariais em sede de contratação coletiva deverá ronda os 2,8%.

Previsões do Programa de Estabilidade

Fonte: Programa de Estabilidade

O ministro da Economia frisou ainda, esta manhã, que “é muito importante que nos próximos anos possamos ter políticas públicas” que apoiem o crescimento da produtividade das empresas portuguesas, nomeadamente através de medidas que incentivem o investimento, a formação profissional dos trabalhadores e a inovação, bem como reduzam os custos de contexto.

“Ao mesmo tempo queremos também ter o compromisso dos parceiros sociais que à medida que vamos tendo ganhos de produtividade caminhamos também para recuperar a porção dos rendimentos do trabalho na riqueza produzida em Portugal”, acrescentou o governante.

Siza Vieira fez ainda questão de indicar que é preciso subir os salários médios e medianos, valorizando os trabalhadores mais qualificados, especialmente os mais jovens. Este compromisso já tinha sido frisado por António Costa no primeiro debate quinzenal desta legislatura. “Temos hoje em dia a geração mais bem preparada de sempre, mas infelizmente ainda não temos a remuneração mais justa de sempre”, disse, nessa ocasião, o primeiro-ministro, defendendo que é preciso reforçar o “prémio remuneratório” para os jovens qualificados.

(Notícia atualizada às 10h38)

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População portuguesa vai envelhecer “muito rapidamente”, alerta OCDE

O envelhecimento demográfico não só está a acelerar como vai ser particularmente rápido em Portugal, avisa a OCDE. Pressões aumentam sobre sistema de pensões.

O envelhecimento demográfico estar a acelerar no seio da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE). E de acordo com os dados divulgados esta quarta-feira, Portugal está entre os países onde se prevê que esse envelhecimento aconteça de forma “muito rápida”, o que deverá pressionar o sistema de pensões nacional.

“Nos últimos 40 anos, o número de pessoas com mais de 65 anos por cada centena de pessoas em idade ativa (20-64 anos) aumentou de 20 para 31. Em 2030, [esse número] irá provavelmente duplicar para 58″, nota o “Pensions at a Glance 2019”. Nesse relatório, a OCDE destaca mesmo a Grécia, a Coreia do Sul, a Polónia, Portugal, a Eslováquia, a Eslovénia e Espanha como países onde esse envelhecimento acontecerá de modo “muito rápido”.

Tal evolução demográfica, diz a OCDE, pressiona continuamente o sistema de pensões, o que poderá levar a aumentos das contribuições exigidas (o que deverá resultar na redução dos salários líquidos e no aumento o desemprego) ou a novos cortes nas pensões.

Segundo a OCDE, para além da pressão trazida pela envelhecimento demográfico, os sistemas de pensões sofrem com curtas margens de manobra, em termos de sustentabilidade, resultantes do período de crise económica, que deixou dívidas significativas. A este problema soma-se o risco de desigualdade na velhice, o desenvolvimento de novas formas de trabalho e o cenário de baixo crescimento económico.

Perante todos estes fatores, a OCDE conclui que trabalhar durante mais anos é “crucial” para preservar a sustentabilidade financeira do sistema de pensões e manter estas prestações nos níveis atuais.

O relatório nota, contudo, que a subida da idade de acesso à pensão tem sido frequentemente uma das reformas mais contenciosas, isto é, uma das que mais queixas despertou e dúvidas gerou.

A OCDE explica, por outro lado, que este envelhecimento demográfico resulta, por um lado, do reforço da esperança média de vida e, por outro, a redução do número de filhos por casal. “Com base nas mudanças que se preveem até 2060, a Grécia, a Coreia, a Polónia, Portugal, a Eslováquia, a Eslovénia e Espanha envelhecerão ao ritmo mais intenso, enquanto o Japão e Itália continuarão entre os países com as populações mais velhas”, sinaliza-se no relatório.

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Portugal é dos países onde gastos com pensões mais pesam no PIB

Depois da Grécia, de Itália e de França, é Portugal o país que dedica a maior fatia do seu PIB ao pagamento de pensões de velhice e sobrevivência, diz a OCDE.

Portugal é o quarto país da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE) onde as pensões de velhice e sobrevivência mais pesam sobre o PIB. De acordo com os dados divulgados esta quarta-feira, entre 2000 e 2015, a fatia do PIB dedicada a estas prestações sociais aumentou 5,5 pontos percentuais (p.p) para 13,3%, fazendo Portugal subir sete posições na tabela.

Segundo o relatório “Pensions at a Glance 2019”, os gastos pensões de velhice e de sobrevivência mantiveram-se relativamente estáveis em dez países da OCDE entre 1990 e 2015: Austrália, Alemanha, Islândia, Israel, Lituânia, Nova Zelândia, Polónia, Eslovénia, Suécia e Suíça. Em sentido contrário, este tipo de custos saltou mais de 4 p.p, entre 2000 e 2015, em quatro países: Finlândia (4 p.p), Grécia (6,7 p.p), Turquia (5,3 p.p) e Portugal (5,5 p.p.).

Com esta subida, Portugal passou mesmo a ser o quarto país da OCDE onde as pensões pesam mais no PIB. Em 2015, os gastos do Estado português com pensões corresponderam a 13,3% do PIB, ficando apenas atrás da Grécia (que dedica 16,9% do seu PIB às pensões), de Itália (16,2%) e de França (13,9%).

“As pensões públicas geralmente equivalem de um quarto a um terço do total das despesas públicas, nestes países”, nota a OCDE, no relatório conhecido esta manhã. O caso português confirma essa regra. Do bolo global gasto pelo Governo luso em 2015, 27,7% foram despesas relativa às pensões, mais 9,3 p.p do que em 2000.

Portugal é o quarto país que mais gasta com pensões

Fonte: OCDE

A contrastar com estes países, aparecem a Islândia, o México e o Chile, cuja fatias do PIB dedicadas às pensões são as mais baixas entre todos os Estados-membros: 2,1%, 2,2% e 2,9% respetivamente. “O México tem uma população relativamente jovem, o que também é o caso — ainda que em menor grau — da Islândia”, justifica-se no relatório em causa.

A OCDE refere ainda que, nesse último país, grande parte dos rendimentos dos reformados vem de regimes privados de pensões — o que alivia a pressão sentida no sistema público — e a idade normal da reforma está fixada nos 67 anos (em Portugal, está atualmente os 66 anos e cinco meses). Já no México, a OCDE nota que a baixa cobertura do sistema público de pensões justifica os gastos diminutos que lhe estão associados.

“Os gastos também tendem a ser baixos em países com demografias favoráveis, como a Austrália, o Canadá, a Irlanda e a Nova Zelândia”, acrescenta a OCDE. Esta regra tem, contudo, uma exceção: a Turquia. É que esse é um dos países mais jovens da OCDE em termos demográficos, mas não é dos que menos gasta com pensões (está a meio da tabela). Aliás, dedica mesmo uma fatia maior do seu PIB do que fazem a Holanda, a Suíça ou os Estados Unidos.

Gastos com pensões atingem 14,7% do PIB em 2035

Os gastos com pensões de velhice e de sobrevivência têm aumentado na maioria dos países da OCDE, nas últimas décadas, sendo previsível que em 21 desses Estados-membros continuem a crescer no futuro. De acordo com o relatório “Pensions a at Glance”, a despesa média com pensões públicas deverá subir de 8,8% em 2015 para 9,5% do PIB em 2050. A explicar essa evolução estão o envelhecimento demográfico.

Em Portugal, a fatia do PIB dedicada aos gastos com pensões deverá saltar para 13,6%, em 2020, seguindo uma trajetória ascendente até atingir 14,7% em 2035, valor máximo previsto até, pelo menos, 2060. A partir de 2045, a despesa tenderá depois a diminuir, chegando mesmo a 12% do PIB em 2060.

No período em que estiver a gastar 14,7% do seu PIB em pensões, Portugal manterá o seu lugar enquanto quarto país que mais despende com estas prestações sociais, atrás da Itália, França e da Áustria. E quando a despesa reduzir para 12% do PIB, o Estado luso passará então a ocupar o 10º lugar da tabela, considerando os países que já têm dados disponíveis.

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5G: Arranca hoje a migração da TDT com início marcado para Odivelas

  • Lusa
  • 27 Novembro 2019

O processo de migração da televisão digital terrestre (TDT), uma parte fundamental da implementação da quinta geração móvel (5G) em Portugal, arranca esta quarta-feira no emissor Odivelas Centro.

O processo de migração da televisão digital terrestre (TDT), uma parte fundamental da implementação da quinta geração móvel (5G) em Portugal, arranca esta quarta-feira no emissor Odivelas Centro, em Lisboa.

Esta alteração é a primeira a ocorrer em Portugal e implica que quem esteja sintonizado na faixa de 700 Mhz (megahertz) tenha que voltar a sintonizar os seus equipamentos para a nova frequência, libertando assim esta faixa para o 5G.

Após a realização deste teste piloto, as alterações dos restantes emissores que compõem a rede TDT, gerida pela Altice Portugal, estão previstas ocorrer no início do próximo ano.

Numa nota de agenda, a Autoridade Nacional de Comunicações (Anacom) dá conta de uma sessão marcada para hoje, com o presidente da entidade, João Cadete de Matos, e o presidente da Câmara Municipal de Odivelas, Hugo Martins, nos Paços do Concelho da cidade, para assinalar as mudanças.

Durante esta semana, a Anacom levou a cabo uma ação de sensibilização na zona abrangida pela alteração do emissor para “informar e esclarecer a população sobre a alteração que vai ter lugar na próxima quarta-feira, dia 27 de novembro [hoje]”.

“Nesse dia, quando o emissor for alterado, as pessoas que vejam televisão gratuita, através de TDT, e que recebam o sinal através desse emissor ficarão com o ecrã da sua televisão a negro, sem imagem, e terão que usar o comando do descodificador ou da ‘box’ para fazer a sintonia desses equipamentos para voltarem a ver televisão normalmente”, indicou a Anacom num comunicado, divulgado no dia 22 de novembro.

O regulador conta com um número de telefone gratuito (800 102 002), “para o qual as pessoas que tenham que fazer a sintonia dos seus televisores ou descodificadores de TDT poderão ligar para obter ajuda. A Anacom terá ainda equipas no terreno que poderão apoiar na sintonia”, de acordo com o comunicado.

O organismo volta a salientar que as alterações da rede de emissores da TDT, que prosseguem depois em fevereiro, de sul para norte, terminando nas Regiões Autónomas, não implicam “substituir ou reorientar as antenas, trocar a televisão ou o descodificador; e ninguém terá que subscrever serviços de televisão paga”.

A informação já chegou “a 135 mil residências e estabelecimentos comerciais das zonas potencialmente abrangidas pela alteração de frequência do emissor de Odivelas Centro”, destacou a Anacom, e que incluem todo o concelho de Odivelas, as freguesias de Lumiar, Carnide e Santa Clara, em Lisboa, e Encosta do Sol, na Amadora.

A Anacom revelou em agosto que as alterações da rede TDT “serão feitas de forma gradual, num processo que demorará cerca de seis meses”, e que o projeto de decisão “compreende a definição das alterações técnicas que a Meo [Altice] terá de introduzir na rede de TDT, a metodologia a utilizar e o respetivo faseamento”.

O processo de libertação da faixa leva a que os clientes da TDT sintonizem o canal noutra frequência, sendo que a alteração implica que o emissor de Odivelas Centro passe do canal 56 para o canal 35.

“Este processo não terá qualquer impacto numa parte dos utilizadores de TDT, designadamente aqueles que já estão a utilizar os canais 40, 42, 45, 46, 47 e 48”, uma vez que estes se vão manter em funcionamento, segundo a entidade.

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Fernando Santos eleito melhor selecionador de futebol do mundo em 2019

  • Lusa
  • 27 Novembro 2019

O técnico português concorria contra o brasileiro Tite e o selecionador belga Roberto Martinez. Com esta distinção, Fernando Santos passa a ser o segundo selecionador do ranking com dois troféus.

O treinador português Fernando Santos foi esta terça-feira eleito como melhor selecionador do mundo do ano 2019 pela Federação Internacional de História e Estatística do futebol, depois de em 2016 já ter conquistado este galardão.

No comando técnico da seleção portuguesa, Fernando Santos conquistou em 2019 a Liga das Nações da UEFA e, não obstante a concorrência do brasileiro Tite e do espanhol Roberto Martinez, selecionadores do Brasil e da Bélgica, respetivamente, foi o mais votado por especialistas do futebol e por jornalistas de 90 países de todos os continentes do mundo.

Fernando Santos recebeu 112 pontos, mais 10 do que Tite, mais 15 do que Roberto Martinez e mais 25 do que o vencedor do ano passado, o selecionador francês Didier Deschamps.

Com esta distinção, Fernando Santos passa a ser, a par do alemão Joachim Low, o segundo selecionador no ranking do prémio com dois troféus, só atrás do antigo selecionador espanhol, Vicente Del Bosque, que venceu por quatro vezes o prémio desde 1996.

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Portugal diz que apoia diretiva sobre impostos das multinacionais

  • ECO
  • 27 Novembro 2019

A posição do país não estava clara, mas Portugal votou ao lado dos países que apoiam a diretiva sobre os impostos às multinacionais e o Governo garante agora que aprovará o documento.

O Governo português tem sido acusado de estar a bloquear no Conselho Europeu a aprovação de legislação sobre a transparência fiscal das multinacionais. Mas o Executivo garante agora que “em nada obstará” a que a diretiva seja aprovada.

A posição de Portugal não era clara e o Diário de Notícias chegou a avançar que Portugal estava do lado de uma minoria (composta por países como Luxemburgo, Irlanda e Malta) que pretendia impedir a aprovação do documento. Um ponto justificado com a leitura “jurídica” que o país fazia da legislação, além de considerar que, por se tratar de um tema fiscal, só poderia ser aprovado por unanimidade.

No entanto, o mesmo jornal escreve esta quarta-feira (acesso pago) que Portugal decidiu mudar de postura e votou, na passada sexta-feira, ao lado dos países que defendem a diretiva, tais como Espanha, França e Itália. Desta forma, há melhores condições para as novas leis virem a ser aprovadas.

Também o Público (acesso condicionado) noticia que o Governo promete viabilizar a diretiva: “Não é verdade que Portugal tenha bloqueado a proposta de diretiva. Portugal tem tido, sim, uma postura de observação atenta da argumentação dos Estados-membros e da Comissão”, disse ao jornal fonte oficial do Ministério da Economia, cujo titular da pasta, Pedro Siza Vieira, representa o país no Conselho Europeu. A mesma fonte garante que o Governo “nunca teve dúvidas relativamente à substância” da proposta.

Entre outras coisas, a diretiva da transparência fiscal das multinacionais obriga a que estas empresas publiquem dados sobre os territórios onde obtêm os seus lucros e onde pagam os seus impostos dentro da União Europeia (UE). Além disso, as regras forçam estas empresas a divulgar, ao pormenor, a atividade que praticam em países considerados paraísos fiscais. Em causa, empresas como a Google e o Facebook, entre outras.

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