Um ano depois de chegar a Portugal, GuestReady já faz a cama a mais de 200 casas

Um ano depois de ter entrado no mercado nacional, a GuestReady já faz a gestão de mais de 200 propriedades em Portugal. E quer contratar mais pessoas para Lisboa.

Nasceu há três anos, mas só há um entrou em território nacional. A GuestReady, uma plataforma criada a pensar nos proprietários que não têm tempo para tratar dos pormenores da estadia com os hóspedes, conseguiu, no espaço de 12 meses, angariar mais de 200 propriedades, num total de 51 milhões de euros. Esta estreia em Portugal correu tão bem que até a equipa aumentou para 30 pessoas.

As horas do check-in e do check-out, a entrega das chaves e até a limpeza das casas deixaram de ser um problema para os proprietários a partir do momento em que nasceu a GuestReady. Alexander Limpert costumava colocar a casa no Airbnb porque raramente lá estava, mas apercebeu-se das “muitas dificuldades” que os hosts tinha, “especialmente quando não estavam fisicamente ou quando não tinham muito tempo”, contou, em novembro do ano passado, ao ECO. E assim foi criada esta plataforma, capaz de “tornar qualquer propriedade num alojamento local”.

Alexandrer Limpert, fundador e CEO da Guest Ready.D.R.

Entre os serviços podem destacar-se a criação de um anúncio, fotografias, comunicação e seleção de hóspedes, receção e entrega de chaves, otimização de preço, limpeza, roupa de cama e lavandaria e manutenção de propriedade. Depois do Reino Unido, França, Hong Kong, Dubai e Malásia, a GuestReady aterrou em Portugal no ano passado. E desde então “o mercado nacional assume-se como um dos mais importantes”, diz a empresa.

“Apenas um ano depois de ter aterrado em solo português, a GuestReady já atingiu os cerca de 51 milhões de euros (57 milhões de dólares) em propriedades geridas no nosso país (…), colocando Portugal no top dos mercados com maior crescimento“. Ao ECO, a empresa revelou que os imóveis estão localizados maioritariamente em Lisboa, mas também no Porto. Até ao final do ano, a GuestReady espera ter 130 propriedades na Invicta.

Mais crescimento, mais países e mais trabalhadores

Estes números vão também ao encontro dos números globais: cerca de 1.000 milhões de euros em gestão de propriedades nos países onde está presente. E o caminho até aqui correu tão bem que também se viu melhorias em termos de pessoal. A equipa aumentou de 70 para 150 pessoas em todo o mundo e, em Portugal, já são 30 os responsáveis. Atualmente, está à procura de novos colaboradores no Reino Unido, França e Lisboa.

A GuestReady passou de seis para 14 cidades na Europa, Médio Oriente e Ásia. “No início era só eu e a minha namorada a gerir as operações para a GuestReady em Londres. Organizávamos os anúncios, limpávamos os apartamentos, fazíamos as camas, lidávamos com a manutenção das propriedades, respondíamos aos pedidos dos clientes e fazíamos a receção no local, quando chegavam”, explica Alexander Limpert.

Nestes último ano, a startup cresceu rapidamente devido ao aumento da procura de investidores imobiliários, proprietários de edifícios de habitação e anfitriões sénior, lê-se no comunicado. Em Portugal, os alugueres de curta duração são uma forma cada vez mais popular de preencher os períodos em que a propriedade fica vazia.

E foi também neste último ano que a GuestReady adquiriu três empresas concorrentes: a Oporto City Flats, no Porto, a We Stay in Paris, em Paris, e a líder europeia de mercado, a BnbLord. Além disso, em junho, fechou uma ronda de investimento de seis milhões de dólares.

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5 coisas que vão marcar o dia

No dia em que o Governo se começa a reunir com os partidos para discutir o Orçamento do Estado para 2020, o mundo aguarda pelo discurso de Donald Trump no Economic Club of New York.

No dia em que o Governo se começa a reunir com os partidos para discutir o Orçamento do Estado, a Fesap apresenta o documento reivindicativo para 2020. O INE vai publicar as estatísticas sobre o poder de compra nos vários concelhos do país em 2017, enquanto lá fora, o mundo aguarda pelo discurso de Donald Trump no Economic Club of New York.

Arrancam reuniões sobre Orçamento do Estado para 2020

Arrancam esta terça-feira as reuniões entre o Governo e os partidos para discutir o Orçamento do Estado para 2020. O PAN, Os Verdes e o Bloco de Esquerda vão reunir-se com o Executivo esta tarde, a partir das 14h30, e, dado que o PS não tem maioria no Parlamento, precisa de apoios para fazer passar o OE. António Costa quer entregar o OE2020 ainda em dezembro. Segundo o draft enviado para Bruxelas, o Executivo espera uma melhoria da conjuntura em 2020, face a este ano, e também em relação ao previsto em abril no Programa de Estabilidade.

Fesap apresenta documento reivindicativo para 2020

A Federação de Sindicatos da Administração Pública (Fesap), filiada na UGT, vai apresentar esta terça-feira de manhã, em conferência de imprensa, o documento reivindicativo para 2020. As propostas que constarão no documento deverão incluir aumentos salariais para 2020 e para a próxima legislatura, a revisão das carreiras gerais e especiais, alteração da remuneração de ingresso na Administração Pública e a contagem de todo o tempo de serviço de todos os trabalhadores para efeitos de progressão nas carreiras.

Como evoluiu o poder de compra nos vários concelhos do país em 2017?

O Instituto Nacional de Estatística (INE) vai publicar esta terça-feira o Estudo sobre o Poder de Compra Concelhio referente ao ano de 2017. De acordo com os últimos dados, referentes a 2015 [este indicador sai de dois em dois anos], dos 308 municípios portugueses, 33 apresentavam poderes de compra acima da média nacional, sendo que acima da média nacional estavam as áreas metropolitanas de Lisboa e do Porto e alguns municípios coincidentes com capitais de distrito.

Donald Trump discursa sobre comércio e perspetivas económicas

O Presidente norte-americano vai discursar esta terça-feira durante o Economic Club of New York sobre o comércio dos Estados Unidos e as perspetivas económicas. Neste encontro, espera-se que Donald Trump fale sobre um dos temas mais quentes do momento — as negociações comerciais com a China — e sobre a política económica norte-americana.

Walt Disney lança serviço de streaming Disney+

Os consumidores dos Estados Unidos, Canadá e Holanda vão poder assistir, a partir desta terça-feira, ao Disney+, o novo canal de streaming da Disney. A nova plataforma de streaming também vai chegar à Europa a 31 de março, mas, para já, apenas ao Reino Unido, França, Alemanha, Itália e Espanha. Contudo, de acordo com uma publicação no Twitter, “brevemente serão anunciados mais países”.

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Boeing levanta voo com anúncio de 737 MAX e sobe quase 5%. Wall Street fecha misto

A Boeing anunciou que esperava que o 737 MAX voltasse a voar em janeiro, animando os investidores. Impulsionou o industrial Dow Jones, mas os restantes índices foram penalizados pela guerra comercial.

Enquanto perspetivas desanimadoras em relação aos avanços no acordo comercial entre os Estados Unidos e a China fizeram alguns dos índices de referência em Wall Street recuar, uma subida de quase 5% da fabricante de aviões Boeing elevou o Dow Jones para “terreno” verde.

A Boeing anunciou esta segunda-feira que prevê que os voos comerciais com aviões 737 MAX, retirados de circulação desde meados de março após dois acidentes fatais, recomecem no início do próximo ano. Para além disso, avançou ainda que espera receber luz verde da agência norte-americana de regulação da aviação para uso do aparelho em dezembro.

Estas notícias impulsionaram o desempenho dos títulos da fabricante de aviões norte-americana, que dispararam 4,69% para os 367,46 dólares. A subida foi suficiente para empurrar o índice industrial Dow Jones para cima da linha de água, e valorizar 0,05% para os 27.694,20 pontos.

Por outro lado, a incerteza comercial pesou nos restantes setores. A China tinha anunciado que as potências iriam reduzir progressivamente as taxas alfandegárias adicionais sobre os bens importados, à medida que as negociações para um acordo avançassem. Mas o presidente norte-americano reiterou que ainda não tinha concordado com tal medida, e disse depois que as negociações estavam a avançar mais devagar do que o desejado.

Estas declarações levaram o S&P 500 a registar uma queda de 0,20% para os 3.087,04 pontos. O tecnológico Nasdaq também não escapou e recuou 0,13% para os 8.464,28 pontos. Entre as perdas, destaque para a Caterpillar, uma das empresas mais expostas à incerteza no comércio internacional, que recuou 0,11% para os 148 dólares, e para a Qualcomm, que caiu 2,33% para os 91,84 dólares.

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NASA revela o seu primeiro avião 100% elétrico

A NASA está a desenvolver o seu primeiro avião totalmente elétrico desde 2015. Deverá estar pronto para o primeiro voo de teste daqui a um ano.

A NASA, agência governamental norte-americana responsável pela aeronáutica e exploração espacial, revelou a primeira versão de um avião totalmente elétrico, que está a desenvolver desde 2015. Adaptado a partir de um modelo italiano, apenas deverá estar pronto para o primeiro voo teste daqui a um ano.

O X-57 “Maxwell”, como foi chamado, será impulsionado por 14 motores elétricos, compostos por baterias de iões de lítio, de acordo com a Reuters (acesso livre, conteúdo em inglês). Quando chegar a altura, irá voar pela primeira vez pelos céus da Califórnia, sobre a base aérea de Edwards.

Este será o primeiro avião do modelo X com tripulação desenvolvido pela NASA em 20 anos. O objetivo desta iniciativa é desenhar e testar a tecnologia de acordo com os padrões que os fabricantes comerciais podem depois adaptar para obter certificação governamental.

“Estamos focados em coisas que podem ajudar toda a indústria, não apenas uma empresa“, disse Brent Cobleigh, gestor de projetos do Armstrong Flight Research Center da NASA em Edwards. “O objetivo agora é pilotar este avião no final de 2020”, apontou. Para além da primeira versão, a agência apresentou também um simulador do modelo para engenheiros e pilotos terem uma ideia de como será.

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Boeing espera retomar voos do 737 MAX no início de 2020

  • Lusa
  • 11 Novembro 2019

Os aviões da Boeing do modelo 737 MAX foram retirados de circulação desde meados de março após dois acidentes. A empresa espera receber luz verde dos reguladores em dezembro.

A Boeing anunciou esta segunda-feira que prevê que os voos comerciais com aviões 737 MAX, retirados de circulação desde meados de março após dois acidentes que fizeram 346 mortos, recomecem no início do próximo ano e não em dezembro.

Segundo um comunicado, o grupo espera ainda receber ‘luz verde’ da agência norte-americana de regulação da aviação (FAA) para uso do aparelho em dezembro e espera retomar a entrega de aeronaves aos clientes antes do final do ano. Mas prevê também que a atualização da formação para os 737 MAX, que deve obrigatoriamente preceder o recomeço dos voos, seja validada em janeiro.

As companhias aéreas norte-americanas Southwest e American Airlines anunciaram na sexta-feira que adiaram para março a data de um possível regresso ao serviço dos seus aviões Boeing 737 MAX. Há um ano um acidente com um avião 737 Max 8 da companhia aérea indonésia Lion Air provocou 189 mortos.

Cinco meses depois, um avião do mesmo modelo da Ethiopian Airlines caiu em circunstâncias semelhantes, causando a morte de 157 pessoas. Desde então, todos os Boeing 737 MAX 8 foram retirados de circulação a nível mundial.

Uma investigação indonésia concluiu que a queda do voo da Lion Air se deveu a uma combinação de falhas no projeto do aparelho, na formação dos pilotos e na manutenção.

A crise com o modelo de aparelho 737 MAX é uma das mais graves da história da Boeing e já levou a perdas de largos milhões de dólares, a várias investigações da autoridades norte-americanas e a muitas queixas de familiares das vítimas.

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Google obteve dados médicos de milhões de cidadãos nos EUA. Nomes incluídos

Um projeto secreto da Google levou a empresa a obter acesso aos registos médicos de milhões de cidadãos norte-americanos, incluindo nomes e datas de nascimento.

A Google obteve acesso aos registos médicos de dezenas de milhões de cidadãos norte-americanos, ao abrigo de um protocolo confidencial assinado entre a empresa e o segundo maior sistema de saúde dos EUA. Entre os dados pessoais acedidos pela Google estão os resultados de análises laboratoriais, diagnósticos médicos, registos de internamento e até processos completos com os nomes e datas de nascimento dos respetivos pacientes.

A notícia foi avançada pelo The Wall Street Journal (acesso pago), que cita fontes familiarizadas com este projeto secreto da empresa, que tem o nome de código “Project Nightingale”. O sistema de saúde em causa é o Ascension Health, um sistema sem fins lucrativos e ligado à igreja Católica, com operações em 23 Estados do país. De acordo com o jornal, nem os pacientes nem os médicos foram informados deste protocolo ou da cedência de dados pessoais à multinacional.

Apesar do acesso aos dados pessoais, este sistema é legal ao abrigo de uma lei de 1996 que permite aos hospitais norte-americanos partilharem dados com parceiros sem informarem os utentes, desde que a cedência da informação esteja relacionada com a missão de prestação de cuidados de saúde dos sistemas. Neste caso, a Google estará a usar os dados dos milhões de utentes do Ascension para desenvolver softwares de inteligência artificial e machine learning para ajudar os médicos no tratamento dos doentes.

Grandes tecnológicas como a Amazon, a Microsoft e a IBM, além da Google, têm protagonizado uma autêntica corrida à modernização do setor da Saúde, nomeadamente através da criação de tecnologias avançadas que ajudem ao tratamento de doenças. No caso da IBM, por exemplo, a tecnologia cognitiva do Watson é capaz de analisar enormes bases de dados de imagens de melanomas para ajudar no diagnóstico de tumores.

No entanto, o acesso a dados pessoais sensíveis pela Google — que seria ilegal ou praticamente impossível na União Europeia (UE), sobretudo se esses dados não forem anonimizados — sem o consentimento dos utentes e médicos levanta sérias questões do ponto de vista ético. Isto porque os dados passam a ser consultáveis por funcionários da empresa privada.

Google confirma acordo com Ascension e fala em “prática padrão” no setor

A Google não comentou quando foi contactada pelo jornal, mas reagiu a estas informações depois da publicação destas informações.

Num comunicado, a empresa confirma a existência da parceria com o sistema de saúde Ascension e esclarece que o protocolo assenta em três pilares: migrar toda a infraestrutura da organização para a cloud (“nuvem”, isto é, armazenamento remoto de dados); fornecer as aplicações do G Suite aos funcionários — Gmail, Docs, Sheets, entre outras –; e criar “ferramentas” que os médicos e enfermeiros possam usar para melhorar os “cuidados” prestados aos utentes.

Acerca deste último ponto, e sem revelar detalhes, a empresa garante que a maioria destas ferramentas ainda não está a ser usada ativamente em ambiente real e encontra-se numa fase preliminar de testes. No entanto, confirmando o acesso aos dados pessoais dos pacientes, a Google garante, ainda assim, que esta informação não poderá ser usada para qualquer outro fim que não o de desenvolver estas tecnologias para apoiar a prestação de cuidados médicos.

“É compreensível que as pessoas queiram fazer perguntas acerca do nosso trabalho com a Ascension. Estamos orgulhosos do importante trabalho que estamos a fazer enquanto parceiros tecnológicos de cloud de várias empresas de Saúde. Modernizar o setor é uma tarefa criticamente importante, que resultará não só na transformação digital, mas em melhorar os resultados para os pacientes e salvar vidas”, sublinha a Google, na mesma nota, onde indica ainda ter mais parcerias semelhantes com mais entidades e que a partilha de dados é uma prática “padrão”.

Software vai sugerir tratamentos e gerir cuidados médicos de 50 milhões de utentes

Numa nova notícia sobre o caso, o The Wall Street Journal dá mais informação sobre o “Project Nightingale”. A intenção passa por centralizar remotamente os registos médicos de 50 milhões de utentes do sistema Ascension, que podem ser analisados e tratados por um software da Google.

Este programa informático deverá ser capaz de sugerir testes de diagnóstico, desenvolver planos de tratamento e gerir a equipa de médicos responsáveis por um determinado processo, entre outras coisas. Após reveladas estas informações, alguns especialistas têm levantado questões éticas sobre o facto de médicos e utentes não terem sido devidamente informados da parceria.

O argumento legal é ténue. Eticamente, é uma estratégia má. Eles deviam dizer às pessoas o que estão a fazer”, disse Ellen Wright Clayton, professora de ética biomédica da Universidade de Vanderbilt, citada pelo mesmo jornal norte-americano.

(Notícia atualizada a 12 de novembro com a reação da Google e mais informações sobre o projeto, incluindo o número concreto de utentes envolvidos, que é de cerca de 50 milhões)

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Goldman Sachs compra negócio da AXA nos Estados Unidos

  • ECO Seguros
  • 11 Novembro 2019

A venda do controlo da AXA EQH por 3,1 mil milhões de dólares vai permitir ao grupo francês concentrar-se no desenvolvimento dos negócio nos Estados Unidos através da AXA XL, adquirida no ano passado.

A AXA vendeu parte significativa do seu negócio de seguros de Vida e pensões nos Estados Unidos ao banco de investimento Goldman Sachs por um valor de 3,1 mil milhões de dólares numa operação que avaliou a AXA EQH em cerca de 10,7 mil milhões de dólares.

A Equitable foi fundada em 1850 e em 1992 a Axa adquiriu participações que lhe deram a liderança do negócio e foi um dos principais motores de expansão nos Estados Unidos. Até agora controlava a companhia em conjunto com investidores institucionais. Atualmente a companhia tem 5,3 milhões de clientes, 619 mil milhões de ativos sob sua gestão e 12 500 colaboradores.

A EQH irá recomprar à própria Goldman Sachs 5% do capital a um preço por ação igual ao utilizado para o negócio da AXA com o banco. O grupo francês conservará 9,6% do capital apenas para, em Maio de 2021, concluir uma operação de Obrigações da própria AXA que têm de ser convertíveis em ações da EQH.

Segundo a AXA, após a venda o seu rácio de Solvência II melhorará 6% e os resultados líquidos não serão afetados por esta operação.

A AXA adquiriu a maioria da XL Catlin em 2018 por um valor de 15 mil milhões de dólares e para financiar a compra desta seguradora e resseguradora, baseada nos Estados Unidos mas com domicilio nas Bermudas, o grupo francês já estava a desinvestir na EQH há alguns meses.

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Lousada investe mais de 82 mil euros em seguros desportivos

  • ECO Seguros
  • 11 Novembro 2019

A autarquia reforça apoio na área dos seguros desportivos e exames médicos abrangendo 2800 atletas de todas as idades.

A autarquia da Lousada assinou protocolos com 38 associações locais com atividades na área desportiva, no passado dia 30 de outubro, disponibilizando um total de 82.500 euros para seguros desportivos e exames médicos. Num comunicado de imprensa, a Câmara Municipal de Lousada (CML) avança que foram estabelecidos outros protocolos para desporto adaptado, como a natação, o ténis de mesa, o basquetebol em cadeira de rodas e atletismo adaptados.

No documento, pode ler-se que este é “o quinto ano que a autarquia se junta às associações legalmente constituídas, abrangendo 2800 atletas [distribuídos por oito modalidades coletivas e 11 individuais]”.

No dia da assinatura dos protocolos, o presidente da CML, Pedro Machado, destacou que este é um investimento considerável “que tem vindo a ser feito pelo município, complementando os apoios que vão sendo efetuados, de modo mais pontual, às atividades desenvolvidas e investimentos em instalações desportivas. As crianças, jovens e adultos do concelho têm condições para a prática do desporto, pois existem excelentes instalações em dezenas de associações que têm também um grande leque de modalidades para oferta”, cita o jornal “A Verdade”.

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Contas T3: Lucros em alta na chinesa Ping An

  • ECO Seguros
  • 11 Novembro 2019

A seguradora chinesa mais dinâmica continua em fase de crescimento nos principais indicadores de atividade. E já vai nos 200 milhões de clientes retalho e quase com 600 milhões online.

Nos primeiros nove meses de 2019, a Ping An Insurance, um holding chinês que engloba serviços na área dos seguros e da banca registou um crescimento constante abrangendo vários negócios. Os resultados foram apresentados recentemente.

Com um lucro operacional a representar 21,5%, ano após ano, que se deve sobretudo aos acionistas, destaca-se ainda o aumento de clientes no mesmo período.

Segundo a notícia divulgada a semana passada na Asia Insurance Review, a Ping An tem mais de 200 milhões de clientes na área do retalho, registando um aumento de 9,5% desde o começo deste ano, e 594 milhões de clientes online, mais 10,4% que no mesmo período do ano transato.

No que respeita aos seguros de vida e de saúde, o lucro representou um crescimento de 30,5% relativamente ao ano anterior ainda que o total de seguros de vida tenha diminuído 12,1% desde o início do ano.

No que respeita aos serviços de proteção contra acidentes ou seguros à habitação, registou-se um aumento de 8,7% em relação a 2018. Destaque ainda para o lançamento da App “Ping An Auto Owner” com o objetivo de facilitar a autoavaliação gratuita de danos externos em sinistros automóveis através de uma tecnologia que recorre à imagem e à inteligência artificial.

A mesma notícia adianta ainda que o rendimento final anual respeitante ao investimento total do grupo situou-se nos 6%. Recorde-se que, em junho passado, conforme noticiado pelo ECO Seguros, a Ping An foi considerada uma das seguradoras mais valiosas do mundo, de acordo com o ranking anual da empresa especializada em branding e marketing, BrandZ.

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Woody Allen e Amazon fecham acordo em processo de 68 milhões

  • ECO
  • 11 Novembro 2019

O cineasta acusava a Amazon de romper contrato para a produção e distribuição de filmes, com base em acusações de abusos sexuais da filha adotiva. Termos do contrato não são conhecidos.

Woody Allen retirou a queixa contra a Amazon, a quem o cineasta norte-americano acusava de rutura abusiva de contrato, após ter fechado acordo com a empresa de comércio eletrónico. O realizador exigia à gigante norte-americana uma indemnização de 68 milhões de euros.

Os contornos do acordo foram fechados no final da semana passada, em tribunal, mas não são conhecidos mais pormenores, escreve a BBC (acesso livre, conteúdo em inglês). Woody Allen, de 83 anos anos, tinha avançado em fevereiro deste ano com um processo contra a retalhista Amazon a exigir 68 milhões de dólares (cerca de 61,69 milhões de euros à taxa de câmbio atual), por esta ter dissolvido um contrato milionário com base em alegações de que o cineasta teria abusado sexualmente da filha adotiva, Dylan Farrow.

Woody Allen, cineasta norte-americano, foi acusado de pedofilia pela filha adotivaColin Swan/Flickr

O realizador já tinha sido acusado em 1992 por Dylan Farrow, mas a queixa tinha sido arquivada. Anos mais tarde e com o surgimento do movimento de emancipação #MeToo, a filha adotiva apoiada pela mãe, Mia Farrow, e pelo irmão, Ronan Farrow, retomou as acusações.

Apesar destas acusações terem sido logo refutadas pelo cineasta, a polémica levou a Amazon a anular a exibição nos Estados Unidos da América de “A Rainy Day in New York“. Na queixa apresentada, Woody Allen acusava a Amazon de se ter recusado a pagar 9 milhões de dólares (cerca de 8,16 milhões de euros) previstos para o financiamento do primeiro filme. Além disso, foram ainda cancelados os planos existentes para a produção de outros três filmes.

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Ex-CEO da Uber desinveste na empresa e encaixa mais de 500 milhões de dólares

Travis Kalanick, afastado da liderança da Uber em 2017, voltou a desinvestir na empresa. Desta vez, alienou ações no valor de cerca de 540 milhões de dólares.

O ex-presidente executivo da Uber UBER 0,00% vendeu ações da empresa num valor superior a 500 milhões de dólares, pouco depois de ter expirado a restrição à venda de títulos por parte dos primeiros acionistas da empresa, que estava prevista no IPO (oferta pública inicial). A notícia foi avançada pelo Financial Times (acesso pago), que cita um documento enviado à homóloga norte-americana da CMVM.

Travis Kalanick, afastado da liderança da Uber em 2017 depois de uma sucessão de escândalos, aproveitou o fim do travão à venda de ações da Uber para encaixar uma mais-valia milionária, de perto de 540 milhões de dólares. Este mecanismo, que expirou a 4 de novembro, servia para prevenir que os investidores mais antigos da empresa vendessem as suas ações nos seis meses seguintes à entrada da Uber na bolsa de Nova Iorque, como forma de prevenir transações com base em informação privilegiada.

O desinvestimento deste que foi um dos fundadores da gigante norte-americana acontece depois de o empreendedor ter encaixado 1,4 mil milhões de dólares com a venda de ações ao SoftBank, que comprou uma parte significativa da Uber no ano passado. Além disso, vendeu outra parte menor das ações no IPO, de acordo com o mesmo jornal.

Cotação das ações da Uber em Nova Iorque

A Uber tem estado sob forte pressão em Wall Street, que se acentuou no início deste mês, após o fim do referido travão. Desde que entrou na bolsa a 10 de maio, os títulos da tecnológica já desvalorizaram mais de um terço e estão, desde agosto, a negociar abaixo do preço do IPO. Uma ação da Uber está a valer 26,93 dólares.

Importa recordar que Travis Kalanick regressou às notícias na semana passada, depois de se saber que o fundo soberano da Arábia Saudita investiu 400 milhões de dólares na nova startup que está a ser lançada pelo gestor — a CloudKitchens. Os sauditas foram também dos principais investidores no fundo tecnológico liderado pelo SoftBank, através do qual têm feito fortes investimentos em empresas de tecnologia ocidentais nos últimos anos.

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ANA pede mais tempo para analisar medidas de mitigação ambiental do futuro aeroporto do Montijo

  • Lusa
  • 11 Novembro 2019

A ANA quer mais tempo "para exercício do contraditório e maior aprofundamento sobre as implicações e exequibilidade" das medidas de mitigação ambiental para o futuro aeroporto do Montijo.

A ANA – Aeroportos de Portugal pediu à Agência Portuguesa do Ambiente (APA) uma prorrogação do prazo para analisar as medidas de mitigação propostas pela entidade na Declaração de Impacte Ambiental (DIA) do futuro aeroporto do Montijo.

Numa declaração enviada à agência Lusa, a gestora dos aeroportos nacionais recordou que recebeu a “minuta de Declaração de Impacte Ambiental, que propõe a aplicação de 159 medidas de mitigação e de compensação”.

Face a este cenário, “para exercício do contraditório e maior aprofundamento sobre as implicações e exequibilidade destas medidas, a ANA solicitou à Agência Portuguesa do Ambiente, nos termos da lei, uma prorrogação de prazo, que aguarda resposta”.

No dia 30 de outubro, a APA emitiu a proposta de DIA relativa ao aeroporto do Montijo e respetivas acessibilidades, tendo a decisão sido “favorável condicionada”, viabilizando o projeto e decorrendo um “período de 10 dias úteis para audiência de interessado”.

A DIA é favorável condicionada, viabilizando assim o projeto na vertente ambiental. A DIA inclui um pacote de medidas de minimização e compensação ambiental que ascende a cerca de 48 milhões de euros”, referiu a APA em comunicado. Entre as principais preocupações ambientais na DIA estão a avifauna, ruído e mobilidade.

No dia seguinte, a ANA disse, em comunicado, que via “com surpresa e apreensão algumas das medidas propostas, que avaliará detalhadamente dentro do prazo legal definido”. A empresa informou ainda que, “em conformidade com o procedimento aplicável”, irá analisar “a exequibilidade, equilíbrio e benefício ambiental dessas medidas, bem como as suas implicações, tendo por base os pressupostos acordados anteriormente para o projeto”.

O projeto pretende promover a construção de um aeroporto civil na Base Aérea n.º 6 do Montijo (BA6), em complementaridade de funcionamento com o Aeroporto de Lisboa, visando a repartição do tráfego aéreo destinado à região de Lisboa e a acessibilidade rodoviária de ligação da A12 ao novo aeroporto.

Em 8 de janeiro, a ANA – Aeroportos de Portugal e o Estado assinaram o acordo para a expansão da capacidade aeroportuária de Lisboa, com um investimento de 1,15 mil milhões de euros até 2028 para aumentar o atual aeroporto de Lisboa (Aeroporto Humberto Delgado) e transformar a base aérea do Montijo num novo aeroporto.

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