Chega!, Iniciativa Liberal e Livre sem tempo no debate quinzenal de quarta-feira

  • Lusa
  • 8 Novembro 2019

A situação dos novos partidos, que ficaram sem tempo de intervenção no próximo debate quinzenal com o primeiro-ministro, vai ser analisada "com urgência" na primeira comissão parlamentar.

Os partidos Chega!, Iniciativa Liberal e Livre, todos com deputados únicos, ficaram esta sexta-feira sem tempo de intervenção no próximo debate quinzenal com o primeiro-ministro, mas a situação vai ser analisada “com urgência” na 1.ª comissão parlamentar.

Segundo a secretária da Mesa da Assembleia da República Maria da Luz Rosinha, do PS, o relatório do grupo de trabalho liderado pelo vice-presidente do parlamento José Manuel Pureza, do BE, previa o estrito cumprimento do atual Regimento que só contempla tempos de intervenção para grupos parlamentares, assim como a sua participação na conferência de líderes, órgão onde se decidem os agendamentos e outras questões de funcionamento da Assembleia da República.

PS, BE, PCP e PEV foram favoráveis a esta posição, enquanto PSD, CDS-PP e PAN defenderam que devia ser adotada a exceção que foi atribuída, na legislatura anterior, ao então deputado único do PAN, André Silva.

O presidente da República, Ferro Rodrigues, “não partilha das conclusões do relatório”, revelou Rosinha, e pediu “urgência” à comissão parlamentar de Assuntos Constitucionais, Direitos, Liberdades e Garantias na análise do pedido de revisão do Regimento por parte da Iniciativa Liberal, de forma a possibilitar a alteraração das regras que vigoram para os debates parlamentares.

No próximo debate quinzenal com o primeiro-ministro, marcado para quarta-feira, Chega!, Iniciativa Liberal e Livre não terão assim intervenções a menos que a 1.ª comissão decida algo em contrário.

A conferência de líderes, cuja próxima reunião ficou marcada para 21 de novembro, decidiu ainda realizar em 22 de novembro as eleições para o Conselho de Estado, outros órgãos e representações internacionais da Assembleia da República.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Fundos de capital de risco apostam no boom imobiliário e turístico. Captaram 373 milhões nestes setores

O aumento dos preços das casas e o boom do turismo não está a passar ao lado do capital de risco. Há já 117 fundos em Portugal, que puxam pelo investimento, mas montantes das operações estão a cair.

O imobiliário, especialmente direcionado para o turismo, liderou o interesse dos fundos de capital de risco em 2018. As empresas ligadas a estas atividades captaram 373,1 milhões de euros num ano em que o investimento imobiliário bateu recordes de sempre no país e em que os preços das casas subiram mais de 20% tanto em Lisboa como no Porto.

A maior parte do valor investido pelos fundos de capital de risco foi direcionado alocado “para empresas ligadas às atividades imobiliárias (373,1 milhões de euros), sobretudo direcionadas para o turismo”, revela o relatório sobre a atividade de capital de risco divulgado esta sexta-feira pela Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).

A seguir ao imobiliário, seguiram-se a indústria transformadora (que captou 327,5 milhões de euros) e atividades de informação e de comunicação (com um total de 303,3 milhões de euros). Já no caso das sociedades de capital de risco, “a maioria do valor investido foi dirigido a empresas das atividades financeiras e de seguros, a que se seguiram os investimentos em empresas de construção”, explica o relatório.

Assim, no total dos operadores de capital de risco, os setores das atividades imobiliárias, financeiras e de seguros, bem como a informação e comunicação concentravam, no final de 2018 cerca de 57,5% do investimento, “sendo também os setores de atividade geradores de maior valor acrescentado per capita em 2018″.

Valor investido por sociedade (esquerda) e fundo (direita) por setor de atividade

Fonte: CMVM

Número de fundos aumenta, mas investimento cai

Os ativos sob gestão do setor do capital de risco em Portugal mantiveram, em 2018, a tendência de crescimento verificada nos últimos anos. No final do ano passado, o total tinha aumentado 2,1% para 4,8 mil milhões de euros. O montante corresponde a 2,3% do Produto Interno Bruto português.

“Esta evolução ficou a dever-se essencialmente ao aumento do número de fundos (de 95 para 117), uma vez que o valor investido pelas sociedades de capital de risco decresceu”, explica ainda a CMVM.

A rotação das carteiras de investimento resultantes de operações realizadas aumentou, tal como o valor das transações (para 354,2 milhões de euros). Em sentido contrário, o investimento líquido caiu (para valores negativos, de 163,7 milhões de euros).

As fases de turnaround, expansão e management buy-out concentraram maior valor investido, “o que evidencia o já diminuto peso do venture capital relativamente ao investimento em private equity“, explica o supervisor dos mercados. Quando avaliadas com base no valor de aquisição, apenas uma em cada seis operações produziu mais-valias e cerca de 25,3% registaram menos-valias“, acrescenta.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Bancos põem ação contra associação dona da coleção Berardo para saber quem são os donos

  • ECO
  • 8 Novembro 2019

O processo colocado pela CGD, BCP e Novo Banco, que deu entrada no Tribunal da Comarca de Lisboa esta semana, pede à associação a apresentação de documentos.

A Associação Coleção Berardo é alvo de uma ação judicial colocada pelo Banco Comercial Português (BCP), Caixa Geral de Depósitos (CGD) e Novo Banco. Os bancos voltam assim a colocar uma ação neste âmbito, sendo que desta vez diz respeito à dona das obras de arte do empresário e cujos títulos de participação estão penhorados.

Os bancos querem perceber que alterações se verificaram na associação, depois de terem sido abordadas durante a comissão de inquérito a Joe Berardo, sendo que terão diminuído o número de títulos sob penhor, adianta o Expresso (acesso condicionado). O objetivo será que a impugnação dessas mudanças.

O processo, que deu entrada no Tribunal da Comarca de Lisboa esta semana, pede à associação a apresentação de documentos, o que indicará à justiça que os bancos não os conseguiram obter. Os documentos darão informação sobre os detentores dos títulos de participação da associação, o que dirá quem são os seus donos das obras de arte. A comissão à CGD tinha já pedido dados sobre este tema, mas a associação não os quis fornecer, dizendo que o pedido se tratava de uma devassa.

A Associação Coleção Berardo fez alterações aos seus estatutos e realizou “aumentos de capital” em 2016, operações que terão blindado as obras de arte face à eventual execução por parte da CGD, BCP e Novo Banco, que ficaram com o penhor dos títulos de participação daquela associação pela dívida da Metalgest e da Fundação Berardo.

Os bancos querem, com este processo, obter provas de que o aumento de capital foi feito sem terem a oportunidade de intervir, o que poderia assim justificar uma impugnação.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Salários crescem em Portugal desde 2015, mas continuam abaixo da média comunitária

  • Lusa
  • 8 Novembro 2019

Numa altura em que o Governo e os parceiros sociais discutem o aumento do SMN, Bruxelas dá conta de que os salários em Portugal têm vindo a crescer desde 2015, mas continuam abaixo da UE.

Os salários em Portugal têm vindo a crescer desde 2015, tendo subido 2% no ano passado, mas os aumentos de 2018 ficaram abaixo da zona euro e da média comunitária, segundo dados divulgados esta sexta-feira.

Um relatório anual da Comissão Europeia sobre a evolução do mercado de trabalho revela que as remunerações por funcionário começaram a subir em Portugal desde 2015 (quando registaram um aumento de 0,4%), após estarem a cair até então.

Em 2016, subiram 1,7%, enquanto no ano seguinte subiram 1,6%. Entre 2017 e 2018 verificou-se, assim, um acréscimo em mais quatro pontos percentuais.

O aumento de 2018 em Portugal (de 2%) ficou, contudo, abaixo do verificado ao nível da zona euro e da União Europeia (UE), onde se registaram subidas de, respetivamente, 2,1% e 2,4%.

“Em 2018, o crescimento nominal dos salários foi mais significativo nalguns países da Europa Central e Oriental, o que contribuiu para uma maior convergência salarial”, assinala o executivo comunitário no relatório.

O documento dá também conta de que, apesar do abrandamento económico registado na UE e na zona euro desde o segundo semestre de 2018, motivado pelas tensões comerciais mundiais e pela incerteza relacionada com a saída do Reino Unido da União, isso não tem afetado negativamente o mercado de trabalho.

Até agora, o mercado de trabalho mostrou-se bastante resiliente ao enfraquecimento da economia”, aponta o documento.

Destacando a “boa evolução do mercado de trabalho” e a “recuperação gradual do crescimento salarial”, o relatório precisa que o emprego aumentou 1,3% em 2018 na UE, enquanto os salários cresceram a uma percentagem já perto dos 2,5%.

O documento destaca ainda a constante queda da taxa de desemprego que, em setembro deste ano, “atingiu mínimos” desde 2000, ao fixar-se em 6,3% na UE.

Em comunicado, a comissária europeia para o Emprego, Assuntos Sociais, Habilidades e Mobilidade Laboral, Marianne Thyssen, destaca que “países com altas taxas de desemprego, incluindo Croácia, Grécia, Espanha e Portugal, tiveram um forte crescimento do emprego, diminuindo ainda mais a diferença entre os países”.

E atribui tais mudanças às reformas laborais adotadas pelos países após a crise de 2008.

Marianne Thyssen adianta que o número de pessoas empregadas na UE está “no seu nível mais alto” de sempre, num total de 241 milhões, enquanto a taxa de desemprego comunitário está “no seu nível mais baixo desde a mudança do século”.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Portugal vai ao mercado buscar entre 750 e 1.000 milhões de euros a 10 anos

Na próxima quarta-feira, o Tesouro português faz um leilão de dívida com maturidade a 10 anos. O IGCP vai tentar ir buscar até 1.000 milhões de euros.

O Tesouro português vai na próxima quarta-feira aos mercados tentar levantar entre 750 e 1.000 milhões de euros, com o objetivo de remunerar os investidores dentro de 10 anos, anunciou esta sexta-feira a agência que gere a dívida pública portuguesa.

“O IGCP, E.P.E. vai realizar no próximo dia 13 de novembro pelas 10:30 horas um leilão da OT com maturidade em 15 de junho de 2029, com um montante indicativo entre EUR 750 milhões e EUR 1000 milhões”, diz a nota enviada à comunicação social.

A 11 de setembro, Portugal foi ao mercado buscar 600 milhões de euros a 10 anos, tendo a taxa de colocação ficado em 0,264%. A procura foi 2,11 vezes superior à da oferta.

Portugal vai aos mercados numa altura em que tem conseguido financiar-se a juros baixos e aumentar a diferença face aos juros espanhóis, quando a instabilidade política no país vizinho tem levado a yield espanhola a tocar máximos.

O Governo português prevê que o ano feche com um rácio de dívida pública de 119,3% do PIB, melhor do que indicam as previsões da Comissão, mas ambos a apontar para uma correção face ao ano anterior.

(Notícia atualizada)

 

 

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Um em cada cinco contratos de energia em Portugal tem serviços adicionais

De acordo com a ERSE, o número de contratos de comercialização de eletricidade e gás natural com serviços adicionais associados já é de 1.183.624.

Quando os portugueses fazem um contrato de eletricidade ou gás estão cada vez mais a subscrever serviços adicionais. Dados da Entidade Reguladora de Serviços de Energia (ERSE) apontam para que cerca de um em cada cinco clientes que estão no mercado liberalizado tenham contratos de energia com estas características.

De acordo com a entidade reguladora liderada por Cristina Portugal, o número de contratos de comercialização de eletricidade e gás natural com serviços adicionais associados já é de 1.183.624. Este valor corresponde a cerca de seis vezes face ao total de 200 mil clientes que tinham este tipo de contratos no final de 2015.

Os mais de um milhão de contratos com serviços adicionais existentes adicionalmente cabem no conjunto de cerca de 5,2 milhões de contratos de eletricidade e de em torno de 1,2 milhões de contratos de gás existentes no mercado liberalizado.

Quando se fala em serviços adicionais estão em causa, por exemplo, a contratação de planos ou seguros de saúde, ou de serviços de manutenção doméstica. As empresas de energia têm apostado em força na disponibilização complementar deste tipo de serviços, como forma de fidelizar clientes. Tanto a EDP como a Galp, por exemplo, já disponibilizam aos clientes seguros de saúde.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Catarina Brito Ferreira e Miguel Cortez Pimentel vencem Europe Rising Stars Awards

Catarina Brito Ferreira, sócia da Morais Leitão, e Miguel Cortez Pimentel, advogado sénior, são ambos vencedores na primeira edição do The Europe Rising Stars Awards.

Catarina Brito Ferreira, sócia da Morais Leitão, e Miguel Cortez Pimentel, advogado sénior, são ambos vencedores na primeira edição do The Europe Rising Stars Awards.

Catarina Brito Ferreira é distinguida na categoria Energy and Natural Resources Rising Star (Portugal), enquanto que Miguel é reconhecido na categoria Tax Rising Star (Portugal).

Organizado pelo Euromoney Legal Media Group, a primeira edição do The Europe Rising Stars Awards reconhece advogados com menos de 40 anos, num conjunto de 20 áreas de práticas e em 19 países da Europa.

A cerimónia de entrega dos prémios teve lugar ontem, no dia 7 de novembro, no The Bulgari Hotel, em Londres.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Comércio eletrónico em Portugal aumentou 17% e movimentou 5 mil milhões de euros em 2018

  • Lusa
  • 8 Novembro 2019

O comprador online português é maioritariamente do género feminino, mais adulto e centrado nas idades ativas dos 25 aos 44 anos.

O comércio eletrónico em Portugal aumentou 17%, para 5.000 milhões de euros, em 2018 face a 2017, tendo 46% dos portugueses feito pelo menos uma compra ‘online’ no ano passado, segundo um relatório divulgado esta sexta-feira.

Segundo as conclusões do “CTT e-Commerce Report 2019”, divulgadas num comunicado no âmbito da quarta edição do “CTT e-Commerce Day”, a subida de 10% para 46% da percentagem de portugueses que efetuaram compras ‘online’ em 2018 equiparou Portugal à média dos países do Sul da Europa (47%), de entre os quais o mercado espanhol continua a destacar-se como o que mais cresce.

O relatório aponta ainda uma subida no número de compras efetuadas (13,8 compras anuais, mais 14% que no ano anterior), associada quer ao aumento do número médio de produtos por compra, quer ao aumento da sua frequência.

“As conclusões do relatório mostram bem o crescimento do comércio eletrónico em Portugal, que assume um papel cada vez mais relevante nos hábitos de compra dos portugueses. Os CTT querem continuar a liderar o crescimento deste segmento, em colaboração com ‘startups’ e outras empresas e lançando soluções inovadoras que propiciem uma excelente experiência de compra”, afirma o diretor de ‘e-commerce’ dos CTT, Alberto Pimenta, citado no comunicado.

O “CTT e-Commerce Report 2019” traça também um perfil do ‘e-buyer’ (comprador ‘online’) português, com predominância do género feminino (51,5%), mais adulto e centrado nas idades ativas dos 25 aos 44 anos (66%), logo seguido dos mais jovens (23%), urbanos (de Lisboa e Porto) e oriundos das classes sociais média alta e média (81% e 77% respetivamente destes segmentos populacionais compram ‘online’).

No que se refere à origem das compras, os ‘e-buyers’ portugueses continuam a comprar maioritariamente em ‘sites’ e/ou plataformas de ‘e-commerce’ internacionais, surgindo a China “claramente como a origem mais referida” (70%), seguida de Espanha e do Reino Unido.

Sendo a compra ‘online’ “comandada pelo preço e pela mobilidade”, o ‘smartphone’ é destacado como “o canal por excelência onde ocorre a transação”, seja na pesquisa (86%), seja no pagamento (80%), na notificação e na combinação da entrega.

Já o preço é apontado como “o principal ‘driver’ [motivo] que leva à compra ‘online’”, seja sob a forma de descontos face às lojas físicas (68%) ou de promoções (62%). O relatório nota ainda que “o peso das compras em canais ‘online’ tem vindo a aumentar”, revelando 38% dos ‘e-buyers’ que as compras ‘online’ já superam as compras em lojas físicas.

Entre os canais de compra ‘online’ preferidos, 68% dos ‘e-buyers’ revelam preferir comprar nos ‘marketplaces’ (plataformas multimarca de venda ‘online’) em detrimento das lojas ‘online’ das marcas (41%).

Apesar do crescimento das compras ‘online’, o trabalho conclui que “a experiência omnicanal [presença nos vários canais de venda] tem de ser olhada como uma realidade do comércio em geral” porque, destaca, “cerca de 97% dos ‘e-buyers’ portugueses revelam que compram nos canais ‘online’, mas também nas lojas físicas”.

No que se refere às entregas das encomendas feitas ‘online’, o relatório conclui que o ‘e-buyer’ português “privilegia mais a previsibilidade da entrega, em termos de dia (52%) e hora (47%), do que o tempo de entrega (39%)”.

“De destacar, no entanto, que persistem e são reveladas quer pelos ‘e-buyers’ quer pelos ‘e-sellers’ [vendedores ‘online’] as expetativas e tendências da entrega gratuita, da maior rapidez e da maior conveniência em termos de novas opções de locais de entrega, para além do domicílio, que não deixa de continuar a ser a mais preferida pelos e-buyers (87%)”, lê-se no relatório.

Entre as opções de entrega alternativas, são também referidos os “pontos de conveniência” (cerca de 60%), “local de trabalho” (46%), ‘click&collect’ (37%) e “cacifos automáticos e outras soluções” (29%).

Numa análise das perspetivas de crescimento por parte dos ‘e-sellers’ portugueses nos próximos seis meses, e tendo por base o “barómetro de e-commerce dos CTT”, verifica-se que “cerca de 82% dos ‘e-sellers’ apontam crescer mais de 10%”, sendo que destes “32% estimam crescer acima dos 20%”.

“O retalho ‘online’, onde os ‘marketplaces’, a par da internacionalização, tendem a assumir-se como canais cada vez mais relevantes, continuará a crescer claramente acima do retalho físico”, sustentam os CTT, avançando que “73% dos membros do painel preveem crescimento até 10% acima e 19% estimam crescimento entre 10% e 50% acima”.

Ainda previstos estão “crescimentos significativos” para a época alta de 2019, em resultado das campanhas ‘Black Friday’, ‘Cyber Monday’, ‘Singles Day’ e Natal, com cerca de 60% dos ‘e-sellers’ inquiridos a anteciparem um crescimento de 20% a 50% face aos valores médios do resto do ano e 40% a apontarem para crescimentos de vendas “ainda superiores”.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Há mais passageiros de comboio, metro e avião. Mas crescimento está a abrandar

Apesar de haver um aumento no número de passageiros a ser transportados, há uma desaceleração nos três modos. Destaque para o transporte aéreo que transportou 56,3 milhões de pessoas em 2018.

Há mais passageiros a serem transportados por comboio, metro, mas especialmente por avião, onde foram batidos novos recordes. No entanto, o Instituto Nacional de Estatística (INE) alerta que se verifica uma desaceleração nos três meios de transporte quando comparado com os anos anteriores.

O movimento de passageiros nos aeroportos e aeródromos nacionais ascendeu a 56,3 milhões no ano passado, uma subida de 6,8% face a 2017, segundos dados do INE. Comparativamente com 2017, quando o aumento foi de 16,5% no número de passageiros transportados, verificou-se uma desaceleração do tráfego aéreo nos principais aeroportos nacionais.

Nos principais aeroportos portugueses, o aeroporto Humberto Delgado continua a ser o que tem o maior fluxo com 29.046 milhões de pessoas a passarem por Lisboa, representando uma subida de 7,1%. Seguido do aeroporto Sá Carneiro, no Porto, com uma afluência de 11.942 milhões passageiros (um aumento de 10,7%).

Por outro lado, apesar de o aeroporto de Faro ser o terceiro mais frequentado a nível nacional, verifica-se uma descida de 0,5% no número de passageiros transportados para 8,687 milhões, face aos 8,729 transportados no ano anterior. Destaque ainda para o aeroporto do Funchal com uma quebra de 0,7% para 3.0182 milhões.

Relativamente aos comboios, o número de passageiros transportados pela ferrovia voltou a aumentar em 2018. Foram transportadas 147,4 milhões de pessoas, representando uma subida de 3,9% face a 2017. Verifica-se ainda uma desaceleração, já que em 2017 o aumento foi de 6%. No que toca ao metropolitano, pelas três redes de metro — Lisboa, Porto, Almada –, passaram 244,1 milhões de passageiros. O maior aumento verifica-se no metropolitano de Lisboa, que transportou 169,2 milhões de pessoas, mantendo a tendência de crescimento dos últimos três anos (mais 4,7% em 2018, um aumento de 5,4% em 2017 e um avanço de 7,3% em 2016).

No que toca ao transporte fluvial, aumentou o transporte de passageiros, contudo, houve uma quebra de viaturas. Em 2018 foram transportados 21,4 milhões de passageiros (mais 3,4%), através de 354,6 mil barcos, uma quebra de 2,4%.

Já no transporte rodoviário foram transportados 541,9 milhões de passageiros, o que, segundo as contas do gabinete de estatísticas, representa um aumento de 5,5% face ao ano anterior. Verifica-se ainda um aumento da oferta para 29,4 mil milhões de lugares por quilómetro, a maioria em transporte regular (83,1%). Já no que toca à procura, foi “menos acentuada” para cerca e 7,1 mil milhões de passageiros por quilómetro, um aumento de 6,9% face ao ano anterior.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Dona do Fitness Hut compra Duet Fit. Estima terminar 2019 com faturação de 90 milhões

  • Lusa
  • 8 Novembro 2019

O grupo que comprou a cadeia portuguesa Fitness Hut prevê terminar o ano com uma faturação de 90 milhões de euros e 320 mil sócios.

O grupo de ginásios de baixo custo VivaGym adquiriu a totalidade da rede catalã Duet Fit, somando 92 ginásios na Península Ibérica e estimando terminar 2019 com uma faturação de 90 milhões de euros, foi anunciado esta sexta-feira.

Depois de ter comprado a cadeia portuguesa Fitness Hut em 2018, o grupo VivaGym comprou a empresa Duet Fit, uma rede de ginásios localizada em Barcelona e “líder deste setor na Catalunha”, segundo um comunicado enviado às redações, num acordo liderado pelo fundo de investimento Bridges Fund Management.

O grupo estima, assim, terminar o ano com uma faturação de 90 milhões de euros e 320 mil sócios. Tendo em conta os resultados, antes anunciados, que indicavam um volume de negócios acima dos 60 milhões de euros em 2018, um aumento de 21% em relação a 2017, esta estimativa para este ano representa uma subida de cerca de 50% da faturação. Com esta aquisição, a empresa soma 92 ginásios na Península Ibérica, dos quais 43 estão em Portugal e 49 em Espanha.

“Com esta operação, consolidamos a nossa liderança dentro do setor de fitness nos dois países. Um dos objetivos para 2019 passava por consolidar a nossa presença na Catalunha, e mais concretamente em Barcelona, por ser uma região com enorme potencial, que encaixa no nosso modelo de negócio”, refere hoje, em comunicado, o presidente executivo do Grupo VivaGym, Juan del Rio Nieto.

Gradualmente, a Duet Fit funcionará sob o nome de VivaGym, com Juan del Río Nieto à frente do grupo. De acordo com a empresa, os mais de 140 trabalhadores que faziam parte do Duet Fit vão ser integrados no Grupo VivaGym, que passa a contar com mil colaboradores na Península Ibérica, mantendo os seus postos de trabalho e as mesmas condições laborais.

O objetivo do grupo de ginásios para o próximo ano é o de alcançar os 110 ginásios e uma faturação de mais de 115 milhões de euros, mantendo a liderança em Portugal e Espanha.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

VFA foi distinguida como Best Boutique Law Firm 2019 Portugal

O escritório Valério, Figueiredo & Associados (VFA) foi distinguida como Best Boutique Law Firm 2019 Portugal & Recognized Leaders in Insolvency Law pelos Legal Awards 2019.

O escritório Valério, Figueiredo & Associados (VFA) foi distinguida como Best Boutique Law Firm 2019 Portugal & Recognized Leaders in Insolvency Law pelos Legal Awards 2019 da revista britânica Acquisition International.

“Estamos felizes com o resultado, mas para nós é muito claro que nenhum prémio vale mais do que o reconhecimento dos nossos clientes e a felicidade dos nossos advogados.”, referiu o sócio da VFA, Paulo Valério.

Os Legal Awards da Acquisition International têm distinguido, ao longo dos últimos anos, diversas sociedades de advogados portuguesas, em várias áreas de especialização.

A VFA foi criada em 2016 e conta com escritórios em Lisboa e em Coimbra. É na cidade dos estudantes que celebrará o seu 3º aniversário, no próximo dia 22 de novembro.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Portugueses falam cada vez mais ao telemóvel. E não largam a Internet

Fizeram-se mais chamadas em 2018, que também duraram mais tempo. A Internet continuou na ponta dos dedos, com o volume de acesso por banda larga a aumentar 48% no ano passado.

Os portugueses não largam o telemóvel. No ano passado, o número de chamadas aumentou, bem como os acessos à Internet. O computador e a televisão também continuaram ligados nas casas portuguesas, com cada vez mais pessoas a usar, principalmente o serviço com tecnologia de fibra ótica, revelam os dados do Instituto Nacional de Estatística (INE).

Fizeram-se 10,6 mil milhões de chamadas telefónicas, mais 4,2% do que no ano anterior, de acordo com o INE. Os portugueses também ficaram mais tempo a falar, já que o número de minutos das chamadas cresceu 5,9%. Com o crescente número de tarifários que permitem ligar para outros prestadores, também se falou mais entre redes.

Já no que diz respeito à Internet, a utilização “continuou a crescer intensamente”, diz o INE. O número de acessos à internet, no geral, aumentou 5,9% em 2018. Quando se olha para os acessos em banda larga, tanto em fixos como móveis, o tráfego disparou 48%, depois de já ter aumentado 34,1% em 2017 e 24,6% em 2016.

As televisões continuaram a marcar presença nas casas portuguesas, com o crescimento do número de assinantes a acelerar em 2018, atingindo os 3,9 milhões de assinantes. O destaque vai para o serviço com tecnologia de fibra ótica, que viu um aumento de 22,8% nos subscritores, passando a representar 41,4% do total.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.