PLMJ presta assessoria à Ferro Corporation

A PLMJ prestou assessoria jurídica à Ferro Corporation no processo de aquisição do Grupo Quimicer, que desenvolve a sua atividade no âmbito da investigação, produção e comercialização de fritas.

A PLMJ prestou assessoria jurídica à Ferro Corporation no processo de aquisição do Grupo Quimicer, que desenvolve a sua atividade no âmbito da investigação, produção e comercialização de fritas, esmaltes e cores para a indústria cerâmica, bem como no subsequente processo de reestruturação interna do Grupo Ferro em Portugal, que culminou com a fusão da Quimicer Portugal S.A. na Ferro – Industrias Químicas (Portugal), Lda. no presente mês de março.

A aquisição da Quimicer teve um valor global de aproximadamente 27, 8 milhões de euros. Com sede em Mayfield Heights (Ohio, EUA), a Ferro Corporation conta com cerca de 5300 trabalhadores em todo e mundo e, em 2017, faturou cerca de 1400 milhões de dólares.

A equipa que assessorou esta transação foi liderada pela Associada Sénior de Corporate/M&A, Carolina Meireles, e constituída ainda pela advogada de Corporate/M&A, Catarina Santinha, no âmbito de uma vasta equipa multidisciplinar.

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Líderes das empresas do S&P 500 ganharam um milhão por mês em 2018. CEO da Disney tem o salário mais alto

Os presidentes executivos das cotadas do S&P 500 receberam, em média, um milhão de dólares por mês em 2018. Salário anual do líder da Walt Disney foi o mais alto: 66 milhões de dólares.

Robert Iger, presidente executivo da Walt Disney, foi o gestor mais bem pago do S&P 500: ganhou 66 milhões de dólares em 2018.Stefen Chow/Fortune Global Forum

O salário médio dos 132 presidentes executivos das maiores cotadas de Wall Street aumentou de 11,7 milhões de dólares em 2017 para 12,4 milhões em 2018. Isso significa que muitos líderes de empresas do S&P 500 ganharam pelo menos um milhão de dólares por mês no ano passado, segundo cálculos feitos pelo The Wall Street Journal (acesso pago).

A maioria dos gestores do principal índice da bolsa de Nova Iorque viu o salário subir em 2018, fruto de subidas nos lucros das empresas e do bom desempenho das ações na bolsa durante a maior parte do ano. Em média, os aumentos foram de 6,4%.

O gestor mais bem pago do S&P 500 foi Robert Iger: o presidente executivo da Walt Disney recebeu cerca de 66 milhões de dólares no ano passado. O salário do gestor aumentou 80% em 2018 face ao ano anterior, em que obteve rendimentos salariais de 36 milhões de dólares.

O jornal destaca também o caso de Richard Handler, presidente executivo da Jefferies Financial Group, que reportou um salário de 44,7 milhões de dólares no ano de 2018, mais de metade do que recebeu em 2017. Stephen MacMillan, presidente executivo da Hologic, viu o salário quase quadruplicar em 2018, para 42 milhões de dólares.

Apesar das subidas salariais dos gestores do principal índice norte-americano, os salários médio dos trabalhadores regulares também aumentou. No entanto, este aumento foi mais lento. O vencimento médio por cada hora de trabalho de um funcionário sem responsabilidades de supervisão subiu 3,5% em fevereiro face ao registado no mesmo mês de 2017.

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‘YourLink’. Já existem advogados que não fazem horas extra

A Linklaters Alemanha lançou um modelo de trabalho que permite aos advogados ter um horário semanal fixo. Por cá, algumas medidas mais flexíveis começam a ser pensadas.

Ser-se advogado e trabalhar 40 horas semanais? Sim, é possível, na Linklaters Alemanha, desde maio de 2017, com o programa de carreira alternativo “YourLink”. A iniciativa é exclusiva dos escritórios de Berlim, Munique, Frankfurt, Dusseldorf e Hamburgo e oferece um horário fixo semanal em troca de um salário reduzido, que teve logo a adesão de nove advogados.

A ideia surgiu por necessidades específicas do mercado local alemão, que é particularmente competitivo, e a implementação do modelo foi projetada para atrair mais advogados.

“O nosso objetivo é atrair e reter os melhores talentos, mas o mercado na Alemanha é renhido. As firmas de topo têm uma necessidade anual de contratar cerca de 1200 a 1500 novos associados por ano, mas apenas 500 a 600 estão dispostos a juntar-se a uma dessas sociedades de advogados, anualmente. Muitos advogados talentosos preferem, na verdade, trabalhar para o governo ou num escritório mais pequeno onde conseguem obter um melhor equilíbrio entre a vida profissional e a vida pessoal“, conta Thomas Schmidt, responsável de Recursos Humanos da Linklaters Alemanha, em declarações à Advocatus.

“A Linklaters na Alemanha tinha interesse em tornar-se mais atrativa para esses advogados altamente qualificados que dão maior importância a este equilíbrio trabalho-casa. Assim, desenvolvemos várias sessões de grupo com estudantes de Direito onde vários deles mencionaram a necessidade de um modelo de horas de trabalho mais estável, o que não existia nos grandes escritórios na altura”, explica.

Segundo a revista jurídica The American Lawyer (acesso condicionado, conteúdo em inglês), no seu primeiro ano, os advogados associados que escolherem este modelo de trabalho recebem 80.000 euros, enquanto os restantes auferem um salário de 120.000 euros, de acordo com a remuneração padrão da firma.

Existe ainda outra contrapartida: os que escolherem este modelo deixam de estar elegíveis para serem sócios da firma, embora possam chegar a cargos de counsel e de managing partner, eventualmente. Mesmo assim, há cada vez mais advogados interessados neste modelo, já que o equilíbrio entre trabalho e vida pessoal começa a ser prioridade imprescindível, especialmente entre os jovens. Atualmente, a Linklaters conta com 12 advogados a trabalhar neste regime, com a adesão de mais três advogados em novembro.

Temos tido bastante interesse no modelo. Muitos advogados reconhecem que tivemos a coragem de tentar com este projeto algo diferente e inovador. Claro que alguns deles não quiseram necessariamente trabalhar neste modelo agora, mas acham ótimo terem sequer essa opção”, refere Thomas Schimdt. “O feedback que temos recebido é muito positivo, tanto deles como de colegas seus e de sócios“.

E por cá?

Embora com uma presença global, cada escritório da Linklaters tem autonomia para definir as medidas que melhor respondem ao seu mercado específico. “Cada escritório adota as iniciativas flexíveis que melhor respondem aos seus contextos locais respetivos. Os modelos diferem, mas o princípio que os subjaz é o mesmo, no fundo: queremos todos encontrar soluções mais ágeis e flexíveis que vão ao encontro das necessidades dos trabalhadores, individualmente e em equipa, e dos nossos clientes”, acrescenta Thomas Schmidt. A Linklaters Portugal é exemplo disso.

Questionada sobre se o escritório em Lisboa iria adaptar um modelo semelhante ao do “YourLink” aos seus advogados, a responsável pelos Recursos Humanos de cá, Isabel Carvalho, conta que essa não é a resposta mais adequada. “A implementação do “YourLink Projet” foi efetivamente impulsionada por necessidades muito específicas do mercado local na Alemanha, pelo que não se encontra implementado na Linklaters em Portugal”.

Sobre as medidas laborais a implementar no escritório de cá, Isabel Carvalho garante que estão a ser levadas a cabo algumas iniciativas, embora não refira quais serão estas em concreto, ou se terão que ver com reduções de horários. “À semelhança de outros escritórios, também o escritório de Lisboa está a trabalhar na implementação de algumas iniciativas de trabalho flexível adaptadas ao contexto em Portugal”, respondeu à Advocatus.

E noutras sociedades?

Na Garrigues, começam já a implementar-se algumas medidas de flexibilidade de horários com vista a um melhor “work/life balance”. O Plano Garrigues Optimum permite aos advogados, no momento da maternidade ou paternidade — por um período de dois anos, após usufruto do descanso maternal/paternal — que possam diminuir o tempo normalmente associado à sua prestação de serviços em 15%, sem que isso se reflita numa diminuição do valor da sua remuneração, de forma a adaptarem-se às necessidades do seu filho.

Os advogados da Garrigues em Portugal também podem, sempre que os compromissos com clientes assim o permitam, usufruir de uma dispensa da sua prestação de serviços durante duas tardes de sexta-feira por mês.

a Morais Leitão é a única sociedade de advogados certificada como empresa familiarmente responsável em Portugal. “Esta certificação significa um compromisso sólido com o equilíbrio entre as esferas pessoal/familiar e profissional. Na nossa profissão, esse é um desafio particularmente exigente, mas que apela à nossa identidade e aos nossos valores enquanto instituição”, afirma o managing partner, Nuno Galvão Teles.

Para tal, o escritório adotou algumas medidas como a flexibilidade na jornada laboral diária, o teletrabalho ou as reduções de carga horária, com planos de carreira adaptados à situação pessoal e vocação de cada um. Ou seja, os advogados já podem trabalhar remotamente ou em situação de redução do número de horas, a pedido dos próprios.

Do nosso ponto de vista, o bem-estar pessoal é uma condição vital para o bem-estar de toda a sociedade – e, em tempos de discussão intensa da motivação em recursos humanos, um argumento fundamental para que a Morais Leitão seja percecionada como uma excelente instituição para se trabalhar”, refere Nuno Galvão Teles, em declarações à Advocatus.

A sociedade desenvolveu um plano de medidas, que são “revistas anualmente e auditadas externamente, em seis dimensões diferentes: qualidade do trabalho, flexibilidade temporal e espacial, apoio à família, desenvolvimento pessoal e profissional, igualdade de oportunidades e liderança e estilos de direção”, aponta ainda o jurista. Recentemente, o escritório criou um pelouro de Diversidade e Inclusão, que reporta diretamente ao Conselho de Administração, e que tem um plano de atividades próprio.

Questionadas pela Advocatus sobre possíveis medidas flexíveis de trabalho, as sociedades de advogados Vieira de Almeida, PLMJ e DLA Piper não responderam.

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Área Metropolitana de Lisboa quer aumentar de 25% para 35% quota do transporte público

  • Lusa
  • 18 Março 2019

“Que os próximos dez anos nos permitam recuperar duas décadas de viagem em sentido contrário”, pediu Fernando Medina, presidente da AML. Salto significa mais 200 mil pessoas a usar transportes.

O presidente da Área Metropolitana de Lisboa (AML) assumiu hoje como objetivo coletivo “recuperar o atraso das duas últimas décadas” em matéria de mobilidade, pretendendo, nos próximos dez anos, aumentar a quota do transporte público de 25% para 35%.

Na cerimónia pública de assinatura dos contratos para os novos tarifários de transportes na AML, em que se inclui a criação do passe único nos 18 concelhos da AML, Fernando Medina destacou a missão de aumentar a quota da mobilidade realizada por transporte público durante a próxima década, “o que significará um aumento de 40%, mais de 200 mil pessoas ou mais 500 mil viagens diárias em transporte público”.

“Que os próximos dez anos nos permitam recuperar duas décadas de viagem em sentido contrário”, avançou o presidente da AML, referindo que, ao longo de três décadas, o transporte público perdeu “quase metade” em termos de mobilidade e “o automóvel cresceu, sistematicamente, década após década, incluindo na última, em mais de 35 pontos percentuais”.

Neste sentido, a AML definiu três pilares para “centrar a mobilidade no transporte público de qualidade”, designadamente a simplificação e redução dos tarifários, o reforço e qualificação da oferta, e a integração e passagem para a área metropolitana da gestão e da autoridade de todos os meios de transporte a nível suburbano.

"Ao longo das últimas décadas, o que tem acontecido na AML é que temos, sistematicamente, aumentado a dependência do transporte individual e reduzido o peso do transporte público”

Fernando Medina

Presidente Área Metropolitana de Lisboa

Sobre os novos tarifários de transportes na AML, Fernando Medina explicou que a medida resulta da constatação de que a área metropolitana está, em matéria de mobilidade, “numa trajetória de clara insustentabilidade”.

“Ao longo das últimas décadas, o que tem acontecido na AML é que temos, sistematicamente, aumentado a dependência do transporte individual e reduzido o peso do transporte público”, reforçou o presidente da AML.

Assim, a criação do passe único, que terminará com as centenas de títulos combinados que existem atualmente para a utilização dos transportes coletivos, faz com que hoje seja “um dia especial para todos e, porventura, um dia singular para todos aqueles que exercem funções públicas”.

“É raro o dia em que temos a oportunidade de apresentar e de colocar à disposição da área metropolitana e do país uma das medidas com maior impacto do ponto de vista económico, social e ambiental e uma das medidas de maior transformação do nosso sistema de transportes”, avançou Fernando Medina.

O passe único vai ter apenas duas configurações: o Navegante Municipal que custará 30 euros, permitindo viagens dentro de cada concelho, e o Navegante Metropolitano que custará 40 euros, permitindo deslocações nos meios de transporte públicos em toda a área metropolitana.

Com o novo passe, as crianças podem viajar gratuitamente em toda a AML até ao último dia dos seus 12 anos, o que atualmente só acontecia no concelho de Lisboa. Serão mantidos os descontos para estudantes, reformados e carenciados.

O novo passe, que poderá ser carregado a partir de 26 de março, é mensal (válido por um mês, a partir do seu primeiro dia).

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Medidas do BCE vão contribuir para crescimento real do PIB em 1,86 pontos até 2020

  • Lusa
  • 18 Março 2019

As medidas não convencionais de política monetária, que o BCE adotou desde junho de 2014, vão contribuir para o crescimento real em 1,86 pontos do PIB da zona euro entre 2016 e 2020.

As medidas não convencionais de política monetária, que o Banco Central Europeu (BCE) adotou desde junho de 2014, vão contribuir para o crescimento real em 1,86 pontos do Produto Interno Bruto (PIB) da zona euro entre 2016 e 2020, foi esta segunda-feira anunciado.

Além do crescimento real do PIB, as já referidas medidas não convencionais de política monetária que o BCE adotou desde junho de 2014 contribuirão para uma subida de 1,93 pontos percentuais da inflação da zona euro entre 2016 e 2020, referem os autores de um artigo do próximo boletim económico do BCE, que analisa o programa de compra de dívida pública e privada.

A contribuição para o crescimento do PIB da zona euro foi em 2016 de 0,79 pontos percentuais, em 2017 de 0,48 pontos percentuais, em 2018 de 0,31 pontos e espera-se que em 2019 seja de 0,2 pontos e em 2020 de 0,08 pontos, ou seja, um total acumulado de 1,9 pontos percentuais. No caso da inflação, a contribuição do programa foi em 2016 de 0,85 pontos percentuais, em 2017 de 0,49 pontos, em 2018 de 0,22 pontos, e espera-se que em 2019 de 0,21 pontos e em 2020 de 0,16 pontos.

Os autores do artigo publicado esta segunda-feira asseguram que o programa de compra de dívida “ajudou o BCE a cumprir o seu mandato de manter a estabilidade de preços” e que por isso o programa “é um instrumento efetivo nas ferramentas de política monetária do banco central”. O programa de compra de dívida mostrou “ser um instrumento de política monetária adaptável e efetivo, ajudando o BCE a cumprir o seu mandato”.

O Conselho de governadores decidiu em dezembro passado terminar as compras de dívida da zona euro, mas continuará a reinvestir o montante dos títulos que vençam durante um período prolongado depois da data da primeira subida das taxas de juro oficiais.

Na semana passada o BCE decidiu adiar a primeira subida das taxas de juro desde 2011 pelo menos até ao final de 2019.

O BCE aplicou depois da crise financeira de 2008 e da crise de endividamento soberano da zona euro de 2010 uma série de medidas não convencionais que incluem as compras de dívida, as taxas de juros dos depósitos negativas, as injeções de liquidez a quatro anos e a orientação sobre os movimentos das taxas de juro no futuro.

Depois de baixar as taxas de juro para 0% e aplicar todas estas medidas, o espaço para baixar mais as taxas de juro ficou “muito limitado”. Este programa de compra de dívida inclui as aquisições de obrigações garantidas e obrigações titularizadas desde finais de 2014, bem como as compras de dívida pública desde março de 2015 e as de dívida das empresas desde junho de 2016.

No total o BCE e os bancos centrais nacionais compraram dívida no valor de 2,6 biliões de euros até dezembro de 2018, dos 82% foi em dívida pública. O BCE mantém agora estabilizado o tamanho da carteira de compra de dívida ao reinvestir o montante das obrigações que vencem.

Durante o período entre 2015-2018 as compras de dívida foram “o principal instrumento de política monetária e o tamanho e duração esteve vinculado ao alcance de ajustamento sustentado da inflação para a estabilidade dos preços, que o BCE define como uma taxa inferior mas próxima de 2%.

Com estas compras o BCE pressionou para a baixa as taxas de juro de longo prazo e também alcançou uma convergência em todos os países da zona euro desde meados de 2014.

O Eurosistema executou quase 225.000 transações no âmbito do programa de compra de dívida pública e privada entre 2014 e 2018.

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Lyft ganha à Uber na corrida à bolsa. Quer 2,1 mil milhões com IPO

A Lyft está mais perto de entrar em bolsa do que a Uber. Roadshow para vender ações da segunda maior plataforma eletrónica do mundo já arrancou.

A Lyft está à frente da Uber no processo de entrada em bolsa.Sergio Ruiz/Flickr

A Lyft, a maior rival da Uber, espera angariar até 2,1 mil milhões de dólares com a oferta pública inicial (IPO), o que deverá avaliar a empresa até um máximo de 18,5 mil milhões de dólares. O roadshow para convencer os investidores arranca esta segunda-feira.

A empresa norte-americana quer vender um máximo de 30,8 milhões de ações a um preço entre 62 e 68 dólares cada, de acordo com documentos regulatórios consultados pela Bloomberg (acesso condicionado). É a maior IPO de uma tecnológica desde que a Snap, dona da rede social Snapchat, entrou em bolsa há dois anos.

Os cofundadores, Logan Green e John Zimmer, deverão manter o controlo da empresa mesmo após a operação. Vão receber novas ações de classe B e cada uma terá os mesmos direitos de voto de 20 ações ordinárias, refere a agência.

A Lyft fica, assim, à frente da Uber no processo de entrada no mercado de capitais, numa altura em que a concorrente já submeteu à SEC — o regulador do mercado nos EUA — a primeira documentação necessária, mas de forma confidencial. Segundo a Bloomberg, a intenção da Uber é tornar essa informação pública em abril.

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Lisboa com passe a 10 euros em abril para assegurar fase de transição

  • Lusa
  • 18 Março 2019

Transportes da Área Metropolitana de Lisboa vão ter no mês de abril um passe com o preço de 10 euros e validade de sete dias para assegurar o período transitório para o novo sistema tarifário.

Os transportes da Área Metropolitana de Lisboa vão ter no mês de abril um passe com o preço de 10 euros e validade de sete dias para assegurar o período transitório da implementação do novo sistema tarifário metropolitano.

De acordo com um comunicado assinado pelo primeiro secretário da Área Metropolitana de Lisboa, Carlos Humberto, será “aprovada a criação, durante o mês de abril e de forma transitória para os utilizadores com passe deslizante [de 30 dias] cujo termo decorra durante o mês de abril, de um passe com âmbito geográfico equivalente ao do passe do metropolitano”.

Segundo o documento, o passe terá a validade de sete dias, “a vigorar após o termo do título deslizante e a comercializar a partir do dia 08 de abril de 2019 e até ao final desse mês”.

O Governo e os presidentes dos municípios da Área Metropolitana de Lisboa (AML) assinam hoje na capital os contratos para a entrada em vigor, em abril, de um passe único nos 18 concelhos da AML, que custará no máximo 40 euros.

O passe único terminará com as centenas de títulos combinados que existem atualmente para a utilização dos transportes coletivos e vai ter apenas duas configurações: o Navegante Municipal custará 30 euros, permitindo viagens dentro de cada concelho, e o Navegante Metropolitano custará 40 euros, permitindo deslocações nos meios de transporte públicos em toda a área metropolitana.

Com o novo passe, as crianças podem viajar gratuitamente em toda a AML até ao último dia dos seus 12 anos, o que atualmente só acontecia no concelho de Lisboa. Serão mantidos os descontos para estudantes, reformados e carenciados.

O novo passe, que poderá ser carregado a partir de 26 de março, é mensal (válido por um mês, a partir do seu primeiro dia).

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Excedente comercial da Zona Euro recua em 2018. Importações subiram 6,6%

  • Lusa
  • 18 Março 2019

As importações da Zona Euro subiram 6,6% em 2018, penalizando o excedente comercial, que recuou para 193,4 mil milhões de euros.

A Zona Euro registou um excedente de 193,4 mil milhões de euros na balança do comércio externo de bens em 2018, abaixo do de 240,8 mil milhões de euros atingido no ano anterior, divulgou o Eurostat.

No acumulado de 2018, as exportações da Zona Euro para o resto do mundo chegaram aos 2.277,6 mil milhões de euros, uma subida de 3,7% face a 2017, e as importações fixaram-se nos 2.084,2 mil milhões de euros, mais 6,6% do que em 2017, com um saldo positivo de 193,4 mil milhões de euros.

Já na União Europeia (UE), o saldo da balança comercial externa de bens registou um défice de 24,6 mil milhões de euros, depois de ter tido, em 2017, um excedente de 22,1 mil milhões de euros. As exportações de bens da UE para países externos estabeleceram-se nos 1.955,7 mil milhões de euros (uma subida de 4,1% face ao ano anterior) e as importações nos 1.980,4 mil milhões de euros (mais 6,6%).

Em janeiro, segundo o gabinete estatístico europeu, a Zona Euro registou um excedente de 1,5 mil milhões de euros, acima do de 3,1 mil milhões de euros homólogos. As exportações de bens da Zona Euro para o resto do mundo aumentaram, em janeiro, 2,5% para os 183,4 mil milhões de euros e as importações 3,4% para os 181,8 mil milhões de euros, face ao mesmo mês de 2018.

Já a balança comercial externa da UE viu o seu défice aumentar para os 24,9 mil milhões de euros, face aos 21,4 mil milhões de euros de janeiro de 2018. As exportações da UE para o resto do mundo aceleraram 2,1% em termos homólogos para os 153,6 mil milhões de euros em janeiro e as importações aumentaram 3,9% para os 178,5 mil milhões de euros.

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Portuguesas têm o primeiro filho quase aos 30 anos. É mais tarde que a média da UE

Portugal está acima da média europeia, com as mulheres a terem o primeiro filho aos 29,6 anos. A tendência de adiar o nascimento do primeiro filho é sentida na generalidade dos Estados-membros.

As mulheres estão a ter o primeiro filho cada vez mais tarde. De uma maneira geral, a idade média em que as mulheres são mães pela primeira vez aumentou em todos os Estados-membros da União Europeia (UE). Se, em 2013, a média andava nos 28,7 anos, em 2017 já estava nos 29,1 anos. Portugal está acima da média europeia, com as mulheres portuguesas a terem o primeiro filho aos 29,6 anos.

O adiar da chegada do primeiro filho é um fenómeno transversal a praticamente toda a União Europeia. Em Portugal, agora o nono país em que as mulheres são mães mais tarde, a idade média também tem vindo a avançar ao longo dos anos, apesar de nos últimos anos (de 2015 a 2017) ter sido estável, apenas com um aumento de 0,1.

De acordo com os dados publicados pelo Gabinete de Estatísticas da União Europeia (o Eurostat), é preciso recuar mais alguns anos para ver diferenças mais expressivas. Em 2013, a idade média portuguesa andava pelos 28,9 anos, enquanto se recuarmos até 2008 situava-se nos 27,7 anos, o que significa que em nove anos aumentou 1,4 anos.

Itália, Espanha e Luxemburgo são os três países que lideram a lista, 31,1, 30,9 e 30,8 anos, respetivamente. Ainda depois dos trinta, estão a Irlanda e a Grécia. Precisamente no extremo oposto, a Bulgária é o país da União Europeia onde as mulheres são mães mais cedo, com 26,1 anos. Segue-se a Roménia (26,5 anos) e a Letónia (26,9 anos).

De 2013 a 2017, o maior aumento ocorreu na Estónia, onde a idade média para ter o primeiro filho subiu 1,2 anos (de 26,5 para 27,7 anos). Já na República Checa, Eslováquia e Suécia, a diferença foi pouco sentida, apenas entre 0,1 e 0,2.

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CTT lançam programa de estágios para jovens até 25 anos

Os CTT estão à procura de recém-licenciados para um estágio de 18 meses que deverá começar em setembro. Querem jovens com até 25 anos das áreas de gestão, engenharia e informática.

Os CTT lançaram mais uma edição do “Programa Trainee”. A empresa está à procura de recém-licenciados que estejam interessados num estágio de 18 meses na empresa de correios. As candidaturas estão abertas até 7 de abril e o estágio deverá arrancar em setembro.

“Os alunos recém-licenciados que farão parte do Programa Trainee CTT deverão ter até 25 anos de idade, nota média igual ou superior a 14 valores, preferencialmente dos cursos de Gestão, Engenharia e Informática e com mestrado nas mesmas áreas concluído há menos de dois anos”, estabelece a empresa, num comunicado.

Esta é já a quarta edição do programa, que tem recebido “centenas” de candidaturas todos os anos, com os CTT CTT 1,04% a recrutarem apenas 14 pessoas. Até agora, a empresa garante que “todos” os recém-licenciados que estagiaram na companhia ao abrigo deste programa foram “integrados nos quadros da empresa”.

“Os trainees [estagiários] devem ter vontade de aprender, devem ser capazes de gerar valor para a empresa, de serem analíticos, devem ter iniciativa, muita responsabilidade e energia e atitude positivas. Características que darão oportunidade a cada selecionado, de trabalhar e colaborar em três áreas de negócio diferentes”, aponta a empresa liderada por Francisco de Lacerda.

Para além dos projetos em três áreas, do setor postal à banca, os estagiários irão “desenvolver em equipa um projeto lançado pela Direção de Estratégia e Inovação” e que, no final, será apresentado ao presidente executivo da companhia.

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Pedro Nuno Santos defende esposa. “Catarina é uma excelente profissional”, diz no Facebook

O recém-nomeado ministro Pedro Nuno Santos reagiu no Facebook à polémica em torno da nomeação da esposa para chefe de gabinete de Duarte Cordeiro.

O ministro Pedro Nuno Santos reagiu à polémica causada pela nomeação da esposa, Ana Catarina Gamboa, para o cargo de chefe de gabinete do secretário de Estado Adjunto e dos Assuntos Parlamentares, cargo ocupado pelo próprio até 17 de fevereiro. “A Catarina, que é a minha mulher e a mãe do meu filho Sebastião é, também, a Catarina Gamboa: excelente profissional, pessoa de enorme competência e confiança”, escreveu o governante no Facebook.

Reconhecendo que “o povo tem o direito de questionar e de querer garantir que os cargos de poder político não são usados para que alguns se sirvam a si e às suas famílias, o recém-nomeado ministro das Infraestruturas e da Habitação aponta também que os políticos devem também “responder, com verdade, às dúvidas e perplexidades que possam surgir”.

Assim, num texto com mais de 4.300 carateres e 730 palavras, o ministro diz sentir “o dever de relatar de forma breve” a história do casal, como mostra a publicação completa mais acima neste artigo. “Faço-o, não apenas por sentir esse dever para com o povo português, mas também por respeito ao Duarte [Cordeiro] e, sobretudo, à Catarina [Gamboa], que não merece ser menorizada no seu percurso profissional — que nada deve a mim — apenas por ser minha mulher”, remata Pedro Nuno Santos.

Dito isto, o ministro assume compreender “que o grau de escrutínio público” a que o casal está sujeito pelos cargos que ambos ocupam “não possa ser banal”. Mas conclui: “É por compreender essa necessidade de transparência que também gostaria que compreendessem que não posso abdicar da defesa de um princípio que considero muito importante: o de que ninguém deve ocupar uma função profissional por favor, como ninguém deve ser prejudicado na sua vida profissional por causa do marido, da mulher, da mãe ou do pai”.

O caso de Pedro Nuno Santos e de Ana Catarina Gamboa é a terceira relação familiar no Governo. A ministra do Mar, Ana Paula Vitorino, é casada com o ministro da Administração Interna, Eduardo Cabrita. Mariana Vieira da Silva, ministra da Presidência e da Modernização Administrativa, é filha do ministro do Trabalho e da Segurança Social, José Vieira da Silva.

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Portugal tem a segunda menor subida nas oferta de emprego na UE

  • Lusa
  • 18 Março 2019

Na UE, as ofertas de emprego subiram para os 2,2%, quer na comparação homóloga (2,0%), quer em cadeia (2,2%). Portugal apresentou a segunda menor taxa de ofertas de emprego (0,9%).

A taxa de vagas de emprego fixou-se, no quarto trimestre de 2018, nos 2,3% na zona euro e na União Europeia (UE), com Portugal a registar a segunda menor (0,9%), segundo o Eurostat. Nos últimos três meses de 2018, a taxa de vagas de emprego na Zona Euro subiu para os 2,3%, quer face ao terceiro trimestre de 2018 (2,1%), quer face ao mesmo período de 2017 (2,0%).

Na UE, as ofertas de emprego subiram para os 2,2%, quer na comparação homóloga (2,0%), quer em cadeia (2,2%). De acordo com o gabinete estatístico europeu, Portugal apresentou, a par de Espanha, Irlanda e Bulgária, a segunda menor taxa de ofertas de emprego (0,9%), depois da Grécia (0,4%), no quarto trimestre de 2018. A República Checa (6,0%), a Bélgica, a Alemanha (3,4% cada) e a Áustria (3,1%) registaram as maiores taxas.

Face ao período homólogo, a taxa de vagas de emprego aumentou em vinte Estados-membros, incluindo Portugal, manteve-se estável em cinco e recuou em quatro. As maiores subidas observaram-se na República Checa (1,6 pontos percentuais), na Áustria (0,8 pontos) e em Malta (0,7 pontos). A Lituânia sofreu o maior recuo (-0,2 pontos), seguida da Croácia, Estónia e Irlanda (-0,1 pontos cada).

Em Portugal, a taxa de vagas de emprego aumentou no quarto trimestre de 2018 na comparação homóloga (0,8%), mas recuou face aos 1,0% do terceiro trimestre do ano passado.

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