TC declara inconstitucional decreto-lei de 1998

Se um cidadão acusado de dívida se recusar a assinar um aviso de receção, ou se não se encontrar na morada, a Justiça não poderá presumir que o mesmo foi notificado, consideram os magistrados do TC.

O Tribunal Constitucional (TC) chumbou parcialmente um decreto-lei publicado em 1998 pelo Ministério da Justiça, através do qual um cidadão acusado de dívida podia ser considerado notificado mesmo que se recusasse a assinar o aviso de receção, ou caso não se encontrasse fisicamente na morada para a qual a carta tinha sido enviada.

O acórdão do plenário de juízes, datado de 12 de fevereiro, chegou esta quinta-feira ao Diário da República e “declara a inconstitucionalidade, com força obrigatória e geral”, de duas normas do novo regime de procedimentos para cumprimentos de obrigações pecuniárias — ou seja, dívidas — de até 15.000 euros. Um decreto publicado em setembro de 1998.

Um dos pontos considerados inconstitucionais pelo TC referia que, “se o requerido (…) recusar a assinatura do aviso de receção ou o recebimento da carta, o distribuidor postal lavra nota do incidente antes de a devolver”. O outro ponto indicava que, no caso de a pessoa em causa não se encontrar na residência, era enviada carta simples para todas as moradas conhecidas do cidadão.

Para os magistrados, se a tentativa de notificação do suposto devedor por carta registada sair frustrada, “o subsequente envio de carta, por via postal simples para todas as diferentes moradas conhecidas” não pode fazer “presumir a notificação do requerido”, para efeitos de obrigação de pagamento da quantia ou para deduzir oposição. Estes pontos têm agora de ser eliminados do texto da lei.

Correção: Uma versão anterior deste artigo referia que o decreto-lei, declarado inconstitucional, tinha sido publicado em setembro pelo atual Governo, mais concretamente pelo Ministério da Justiça. Na verdade, o decreto-lei tem data de setembro de 1998. Aos leitores e aos visados, as nossas desculpas.

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Preço do petróleo ultrapassa os 68 dólares por barril. Está em máximos desde novembro

O barril para entrega em maio avança 0,71% em Londres, para 68,03 dólares. A subida resulta dos cortes implementados pela OPEP, mas também das sanções à Venezuela e ao Irão.

O preço do petróleo excedeu esta quinta-feira os 68 dólares por barril pela primeira vez em quatro meses. O Brent, referência para as importações nacionais, atingiu, assim, o valor máximo desde meados do passado mês de novembro de 2018. O barril para entrega em maio avança 0,71% em Londres, para 68,03 dólares, avança a agência Reuters.

A subida resulta dos cortes implementados pela Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP), que todos os meses apresenta um relatório no qual analisa a situação do mercado petrolífero. Os cortes implementados pela OPEP acontecem a apenas um mês da próxima reunião ministerial da organização em que a OPEP vai decidir como gerir a produção, de modo a continuar a estabilizar os preços.

Além da influência da OPEP, também as sanções dos EUA contra os exportadores à Venezuela e ao Irão estão a condicionar o comportamento do preço do barril. Recorde-se que só no início do passado mês de outubro é que o barril de petróleo Brent para entrega em maio esteve acima dos 85 dólares.

Por cá, a recuperação dos preços do petróleo fez-se sentir logo na abertura da bolsa de Lisboa e, menos de duas horas depois, o destaque continuam a ser as ações da Galp Energia. A petrolífera liderada por Carlos Gomes da Silva já está a subir 2,34% para 14,89 euros.

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Atas rasuradas pela CGD podem atrasar início da comissão de inquérito

  • ECO
  • 14 Março 2019

A CGD defende que a informação rasurada não é relevante para a comissão de inquérito, e que diz respeito a outros créditos ou informação interna. Os deputados querem conhecer os pontos em falta.

Depois de já terem sido adiadas audições da comissão parlamentar de inquérito à Caixa Geral de Depósitos (CGD) devido à dimensão dos documentos entregues, o estado das atas pode atrasar novamente o processo. Algumas delas encontram-se rasuradas, e os deputados querem conhecer a informação em falta, escreve o Público (acesso condicionado).

A CGD, por sua vez, garante que os pontos rasurados não são relevantes para a comissão. O banco público estava sujeito à nova legislação sobre transparência bancária, que requer que as instituições entreguem a informação pedida pelas comissões, mas defende que enviou a informação referente às 25 operações mais ruinosas. O que foi apagado será referente a outras operações ou situações internas.

Mesmo tendo em conta esta justificação, o presidente da comissão de inquérito, Luís Leite Ramos, não vai desistir do pedido para que as atas venham completas, já que a informação que a CGD não considera relevante pode sê-lo para os deputados. “Há um entendimento diferenciado entre a CGD e a CPI sobre o que é o objeto da comissão”, diz em declarações ao Público.

O volume da documentação recebida, bem como a intenção de receber as atas sem estarem rasuradas, são fatores que poderão atrasar o arranque das audições da comissão de inquérito. São mais de duas dezenas de pastas com documentação variada sobre a vida da CGD nos últimos anos, desde o relatório original da auditoria da EY (sem rasuras) e às atas das reuniões da administração do banco e do conselho de crédito.

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Foi o maior problema técnico da história do Facebook, Instagram e WhatsApp. Grupo afasta tese de ataque

Os principais serviços do grupo Facebook enfrentaram sérios problemas durante o final da tarde desta quarta-feira e o início da manhã de quinta. Empresa já afastou a hipótese de ataque informático.

As aplicações e serviços do grupo Facebook sofreram esta quarta-feira a pior falha técnica da história da empresa. A maior rede social do mundo enfrentou problemas a nível mundial, com os utilizadores a queixarem-se de problemas de utilização e acesso também no Instagram e no WhatsApp. O problema afetou os utilizadores em todo o mundo, incluindo em Portugal, tal como noticiou o ECO.

Depois de terem surgido as primeiras reclamações, o Facebook teve de recorrer ao Twitter para confirmar a existência de problemas. Por volta das 17h49, a empresa disse estar “a par” do assunto. “Estamos a par de que algumas pessoas estão atualmente a ter problemas ao acederem às aplicações da família do Facebook. Estamos a trabalhar para resolver a falha o mais depressa possível”, lê-se na publicação.

Surgiram rumores de que a empresa poderia estar a ser alvo de um ataque informático. No entanto, no Twitter, o Facebook afastou por completo essa ideia: “Estamos focados em trabalhar para resolver o problema com a maior brevidade possível, mas podemos confirmar que não está relacionado com um ataque DDoS”, um tipo de ataque em que os responsáveis entopem um servidor com um enorme volume de falsos pedidos de acesso, escreveu a empresa, numa segunda publicação.

Os problemas terão sido resolvidos durante a madrugada. Às 4h41 desta quinta-feira, a conta oficial do Instagram no Twitter confirmou que o regresso do serviço ao ativo. “E… estamos de volta”, escreveu a empresa, numa mensagem acompanhada por uma imagem do tipo GIF.

Até ao momento, o grupo continua sem apresentar qualquer esclarecimento acerca da origem do problema. De acordo com a BBC, no Facebook, muitos utilizadores não foram capazes de publicar mensagens no decurso do problema. A versão do Messenger para computador ficou inacessível. Os utilizadores também perderam o acesso ao Instagram, enquanto a aplicação de mensagens WhatsApp, usada por milhares de milhões de pessoas em todo o mundo, não permitia o envio de imagens.

A falha acontece numa altura em que o grupo Facebook se prepara para mudar a estratégia. Vai reforçar a aposta nas comunicações privadas e encriptadas. A empresa anunciou a chegada da encriptação aos serviços que ainda não a têm e a integração do Messenger, do Instagram Direct e do WhatsApp num único chat, uma novidade que se encontra em desenvolvimento e que, para chegar ao terreno, implica alterações críticas na infraestrutura dos três serviços, segundo têm alterado os meios internacionais especializados.

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Turismo oferece dez mil empregos na BTL

  • ECO
  • 14 Março 2019

São cerca de 70 as empresas que marcam presença na Bolsa de Turismo de Lisboa, no Parque das Nações, com mais de dez mil postos de trabalho para preencher.

A Bolsa de Turismo de Lisboa (BTL) tem para oferta cerca de dez mil empregos no setor turístico. São setenta as empresas que se encontram na feira a contratar, para vários postos de trabalho que contemplam um leque salarial diversificado, com algumas ofertas superiores aos mil euros mensais.

A feira da BTL decorre na FIL, no Parque das Nações, e está aberta para visitas até este domingo. A oferta de emprego contempla vagas em várias áreas, como para agências de viagens, atividades de animação turística e indústria de cruzeiros, adianta o Correio da Manhã (acesso pago).

Entre as empresas que estão a recrutar neste evento, destaca-se o grupo hoteleiro Vila Galé, que tem disponíveis cerca de 400 vagas de emprego. O número deve-se, em parte, ao programa de recrutamento “Lança-te”, que se estreia esta feira, e que tem ofertas adaptáveis a várias disponibilidades, como trabalhos a tempo parcial, só de manhã ou só à tarde.

A Bolsa de Empregabilidade também marca presença dentro da BTL, onde os visitantes podem entregar currículos e falar diretamente com diretores de recursos humanos, para esclarecer dúvidas ou até fazer entrevistas caso estejam interessados em alguma das vagas oferecidas.

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Se os proprietários não gerem o terreno, “têm de o vender”, diz presidente da Agif

  • ECO
  • 14 Março 2019

O presidente do organismo criado pelo Governo na sequência dos incêndios de 2017 salienta a importância da gestão florestal, e aponta o associativismo como uma solução para aqueles com menos meios.

O presidente da Agência para a Gestão Integrada dos Fogos Rurais (Agif) defende que a gestão da paisagem é essencial, e que, se o proprietário não faz a gestão do seu terreno, “tem de o vender”. Tiago Oliveira sugere o associativismo como solução para aqueles que não têm meios para assegurar o tratamento da propriedade.

Confrontado com o facto de muitos proprietários serem idosos, e com as notícias de falta de mão-de-obra para a gestão florestal, o presidente da Agif diz que é necessário implementar novos modelos de gestão “mais agregada”, por exemplo através do associativismo, em entrevista conjunta à Renascença (acesso livre) e ao Público.

O Estado não pode ficar no final a pagar os prejuízos que a não-gestão do património gera”, remata o líder do organismo criado pelo Governo na sequência dos incêndios de 2017. Os gastos do Estado com a gestão de risco de incêndio, em custos operacionais, de estruturas e investimento, ascendem aos 350 milhões de euros, revela.

A Agif é responsável pela implementação de um “programa de transformação” no âmbito da reforma da prevenção e combate aos incêndios, que tinha 72 medidas e das quais foram executadas 81%. Uma das principais conquistas do programa foi a sensibilização das pessoas e os incentivos para mudança de comportamento, aponta Tiago Oliveira.

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Venda de edifícios da EDP em investigação no Ministério Público, revela Galamba

  • Lusa
  • 14 Março 2019

João Galamba foi questionado pelo PCP sobre a venda de um edifício-sede da EDP em Setúbal que, de acordo com os comunistas, é património que não é da elétrica, mas sim da concessão.

O secretário de Estado da Energia, João Galamba, adiantou quarta-feira que a suspeita de uma venda irregular de edifícios por parte da EDP está em investigação no Ministério Público, depois de questionado pelo PCP sobre uma infraestrutura em Setúbal.

Na audição na comissão parlamentar de inquérito ao pagamento de rendas excessivas, João Galamba foi questionado pelo deputado do PCP Bruno Dias sobre a venda de um edifício-sede da EDP em Setúbal que, de acordo com os comunistas, é património que não é da elétrica, mas sim da concessão.

“Havia uma suspeita de uma venda irregular. Essa matéria está no Ministério Público. Não vou fazer comentários sobre isso. A venda de edifícios por parte da EDP está no Ministério Público em investigação”, respondeu o governante.

Havia uma suspeita de uma venda irregular. Essa matéria está no Ministério Público. Não vou fazer comentários sobre isso. A venda de edifícios por parte da EDP está no Ministério Público em investigação.

João Galamba

Secretário de Estado da Energia

Segundo Bruno Dias, esta pergunta já tinha sido levantada pelo PCP no Parlamento o ano passado, durante uma audição sobre o Orçamento do Estado para 2019, mas na altura o Governo não conhecia o problema. “Referimo-nos na altura a um edifício-sede da EDP em Setúbal”, lembrou o deputado comunista.

Nesse debate, em 2018, o PCP denunciou que a EDP andava a vender infraestruturas, em concreto edifícios que fazem parte da concessão de média e alta tensão, pretendendo saber na ocasião se houve autorização para esta venda de património que não é da EDP, mas sim da concessão.

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Galp e BCP animam Lisboa. Altri dispara mais de 8% com subida dos lucros

As bolsas europeias abriram em alta, à exceção do índice britânico, que permanece pouco alterado face à sessão anterior. Em Lisboa, o destaque vai para a Altri: avança mais de 8%.

A bolsa de Lisboa está a prolongar os ganhos registados esta quarta-feira, suportada na valorização das empresas do setor energético e da banca. O melhor desempenho é registado pela papeleira Altri, que sobe mais de 8% depois de ter revelado que os lucros mais do que duplicaram em 2018. A praça portuguesa acompanha, desta forma, a tendência positiva verificada na generalidade das bolsas europeias.

No rescaldo do chumbo ao Brexit sem acordo por parte dos deputados britânicos, a praça de Londres abriu inalterada, refletindo a incerteza em torno da saída do país da União Europeia (UE). Nas restantes bolsas, o sentimento é predominantemente positivo: enquanto o Stoxx 600 sobe 0,2%, o índice português PSI-20 valoriza 0,56%, para 5.235,54 pontos.

A puxar pela bolsa nacional está a valorização expressiva dos títulos da Galp Energia. Um dia depois de a Amorim Energia ter revelado aquela que será a nova composição do board, a petrolífera sobe 1,20% em bolsa. Os títulos estão a cotar em 14,725 euros, uma valorização explicada com a recuperação dos preços do petróleo.

O Brent, referência para as importações nacionais, atingiu o valor máximo dos últimos quatro meses. O preço do barril avança 0,70% em Londres, para 68,02 dólares. A subida resulta dos cortes implementados pela OPEP, mas também pelas sanções à Venezuela e ao Irão.

Noutro setor, o da banca, o BCP impõe-se como outra das cotadas a contribuírem de forma expressiva para a subida. A empresa liderada por Miguel Maya soma 1,01%, para 23,05 cêntimos.

Mas o grande destaque da sessão é a Altri. A papeleira abriu a sessão com um disparo de 6%, momentos após a abertura, um dia depois de ter apresentado lucros anuais de 195 milhões de euros, mais do dobro do resultado conseguido em 2017. As ações aceleraram durante a manhã e sobem agora 8,10%, para 7,74 euros.

Evolução das ações da Altri na bolsa de Lisboa

No índice PSI Geral, destaque ainda para as ações da Impresa. Os títulos da dona da SIC estão a subir 5,48%, para 29,85 cêntimos, ainda beneficiando dos resultados positivos em termos de audiências, após a contratação da apresentadora Cristina Ferreira à concorrente Media Capital, dona da TVI. Desde o início do ano, as ações da empresa liderada por Francisco Pedro Balsemão mais do que duplicaram o valor, estando a cotar em máximos de meados de fevereiro.

Nota final, e negativa, para outra empresa do mesmo setor. A Cofina está a derrapar 1,82%, para 64,60 cêntimos. Apesar da subida de 31% dos lucros anunciada esta quarta-feira, com o resultado líquido a cifrar-se em 6,6 milhões de euros, a dona do jornal Correio da Manhã perdeu receitas, nomeadamente com a circulação e com a publicidade.

(Notícia atualizada pela última vez às 10h29)

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Hoje nas notícias: juros negativos, escolas e Huawei

  • ECO
  • 14 Março 2019

Dos jornais aos sites, passando pelas rádios e televisões, leia as notícias que vão marcar o dia.

A dúvida está esclarecida, os juros negativos no crédito à habitação não são tributáveis em IRS. O desempenho das escolas com autonomia foi avaliado, o que revelou que menos de 40% dos objetivos definidos são alcançados. O Centro Nacional de Cibersegurança fez também uma avaliação, ao nível de ameaça que a Huawei representa para Portugal, e considerou que não é superior a outras empresas ou tecnologias. Esta semana abriu portas uma feira dedicada ao turismo, que tem cerca de dez mil trabalhos para oferecer. Veja estas e outras notícias que marcam as manchetes nacionais.

Juros negativos no crédito da casa escapam à tributação em IRS

Os juros negativos no crédito à habitação não são tributáveis em sede de IRS. Esta era uma das principais dúvidas decorrentes da aplicação na lei que obriga os bancos a repercutirem, de forma integral, os valores negativos da Euribor nas prestações. O esclarecimento foi prestado pelo Fisco à Associação Portuguesa de Bancos (APB). Leia a notícia completa no Jornal de Negócios (acesso pago).

Escolas com autonomia cumprem menos de 40% dos objetivos definidos

As escolas com autonomia cumprem menos de 40% dos objetivos definidos, segundo uma auditoria do Tribunal de Contas (TdC) divulgada esta quinta-feira, que recomenda ao Governo a reformulação dos contratos de autonomia. A redução do abandono escolar e o aumento do sucesso académico são dois dos principais objetivos do projeto de autonomia das escolas iniciado em 2007 e que agora foi alvo de uma auditoria pelo TdC, que analisou 30 casos. No ano passado, cerca de um quarto das escolas ou agrupamentos (212) tinha celebrado contratos com o Ministério da Educação para ter mais autonomia pedagógica, curricular, administrativa e cultural e assim conseguir melhorar os resultados dos seus alunos. Leia a notícia completa no Público (acesso condicionado).

Centro de Cibersegurança não vê Huawei como ameaça maior

A Huawei não se apresenta como uma ameaça maior do que as outras na implementação das redes 5G no país, apesar das dúvidas que a rodeiam serem legítimas, garante a autoridade nacional de segurança digital. A Altice fez uma parceira com a tecnológica chinesa para desenvolver o 5G, um acordo que já sofreu pressão por parte do presidente da Comissão Federal de Comunicações dos EUA. O Centro Nacional de Cibersegurança defende que a nova geração da Internet deve estar sujeita a normas semelhantes àquelas estabelecidas no Regulamento Geral de Proteção de Dados. Leia a notícia completa no Diário de Notícias (acesso pago).

Turismo oferece dez mil empregos

A Bolsa de Turismo de Lisboa (BTL), que se realiza durante esta semana na FIL, até domingo, tem para oferta cerca de dez mil empregos no setor turístico. São setenta as empresas que se encontram na feira a contratar, para vários postos de trabalho que contemplam um leque salarial diversificado, com algumas ofertas superiores aos mil euros mensais. Leia a notícia completa no Correio da Manhã (acesso pago).

Se proprietários não gerem terrenos, “têm de os vender”

O presidente da Agência para a Gestão Integrada dos Fogos Rurais (Agif), Tiago Oliveira, defende que é essencial a gestão dos terrenos por parte dos proprietários, e sugere o associativismo como solução para aqueles que não têm meios para assegurar o tratamento da propriedade. Tiago Oliveira vai mais longe e afirma que, se o proprietário não faz a gestão do seu terreno, “tem de o vender”. “O Estado não pode ficar no final a pagar os prejuízos que a não-gestão do património gera”, remata o presidente da Agif, em entrevista conjunta à Renascença e ao Público. Leia a notícia completa na Renascença (acesso livre).

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PSD aprova lista às europeias com 91% dos votos. Lista do PS é “depósito de ex-ministros”

  • ECO
  • 14 Março 2019

O PSD aprovou a lista de candidatos às próximas eleições europeias com 91% dos votos a favor. Paulo Rangel surge à cabeça e ataca a lista do PS, que diz ser um "depósito de ex-ministros".

O Conselho Nacional do PSD aprovou esta quarta-feira a lista de candidatos ao Parlamento Europeu por 91% de votos a favor, numa votação que decorreu por método secreto, após requerimento do líder do PSD/Lisboa. O resultado — 70 votos a favor e 7 contra –, foi anunciado pelo cabeça de lista do PSD às europeias, Paulo Rangel, perto das 2h00, no final de uma reunião que começou pouco depois das 21h00.

O deputado e presidente da distrital de Lisboa, Pedro Pinto, apresentou um requerimento para que a votação fosse feita de forma secreta e não aceitou retirá-lo, apesar do apelo do presidente do partido, Rui Rio, para que o fizesse para “não criar constrangimentos”. Seguiu-se uma intervenção do presidente do Conselho de Jurisdição Nacional, Nunes Liberato, que considerou que um requerimento assinado por um décimo dos conselheiros nacionais tem caráter potestativo (obrigatório), sugerindo a necessidade de uma revisão do regulamento do Conselho Nacional.

Esta questão marcou a última reunião deste órgão, em 17 de janeiro, que rejeitou por voto secreto uma moção de censura a Rui Rio, depois de horas de debate sobre o método de votação. Desta vez, a questão foi mais rápida e pacífica e o presidente do Conselho Nacional, Paulo Mota Pinto, aceitou a decisão do órgão jurisdicional, embora reiterando o entendimento de que é preciso rever este regulamento.

Em causa está o artigo 13.º do Regulamento Interno do Conselho Nacional que determina que as votações neste órgão se realizam por braço no ar com exceção de eleições, deliberações sobre a situação de qualquer membro do Conselho Nacional e “as deliberações em que tal seja solicitado, a requerimento de pelo menos um décimo dos membros do Conselho Nacional presentes”. Se o regulamento não for alterado entretanto, a questão poderá voltar a colocar-se quando o Conselho Nacional do PSD for chamado a aprovar as listas para as legislativas.

Nas europeias de 26 de maio, a lista do PSD será encabeçada pelo eurodeputado Paulo Rangel e terá como número dois a líder da juventude do Partido Popular Europeu, Lídia Pereira. A lista, totalmente paritária, integra como número três o atual eurodeputado José Manuel Fernandes, a ex-ministra Graça Carvalho em quarto e o presidente da Câmara da Guarda, Álvaro Amaro, em quinto. A eurodeputada Cláudia Aguiar, indicada pela Madeira, será a sexta candidata do PSD ao Parlamento Europeu, seguida, no sétimo lugar — já considerado de eleição incerta — pelo atual eurodeputado Carlos Coelho.

Há cinco anos, o PSD concorreu às europeias em coligação com o CDS-PP e ficou em segundo lugar com 26,7% (7 eurodeputados, seis dos quais do PSD), atrás do Partido Socialista.

O Conselho Nacional do PSD decidiu ainda, no último ponto da ordem de trabalhos, que as duas propostas de revisão de estatutos ainda em cima da mesa serão remetidas para o próximo Congresso, sem necessidade de os proponentes recolherem novas assinaturas. Esse tinha sido o pedido feito pelo antigo deputado António Rodrigues, presencialmente, e, por carta, pelo outro subscritor que ainda mantinha a sua proposta estatutária, o membro do Conselho de Jurisdição Paulo Colaço (que faltou à reunião por se se encontrar na Guiné-Bissau).

“Ao aceitar adiar esta proposta não estou a dizer que todos os desafios externos são mais importantes que todos os desafios internos. Temos eleições para ganhar e isso é, de facto, mais urgente que uma revisão estatutária. É apenas essa evidência que me faz tomar esta decisão”, justificou Paulo Colaço, lamentando que o partido tenha “desprezado” este processo de revisão das suas normas internas.

No último Congresso do PSD, em fevereiro do ano passado, foram apresentadas quatro propostas de revisão estatutária, cuja discussão e votação foi remetida para uma comissão posterior, que chegou até a um texto comum. No entanto, em setembro, o presidente do PSD, Rui Rio, anunciou a criação de uma comissão de revisão “mais profunda”, com o objetivo de propor reformas a nível do sistema político, partidário e estatutário.

Na sequência desse processo, retiraram as suas propostas o antigo líder da JSD Pedro Rodrigues, que preside à nova comissão, e as Mulheres Sociais-Democratas (MSD), que pretendiam a sua consagração nos estatutos do PSD como estrutura autónoma, o que já tinha merecido alguma contestação interna.

Rangel convicto de PSD vai eleger mais eurodeputados

O número um do PSD às europeias, Paulo Rangel, manifestou a convicção de que o partido aumentará o número de eurodeputados e classificou a lista do PS como “um depósito de ex-ministros”.

“Eu tenho a certeza que o PSD vai aumentar o seu número de eurodeputados, não vou fazer prognósticos, mas não tenho dúvidas sobre isso”, afirmou Paulo Rangel, em declarações aos jornalistas no final do Conselho Nacional que aprovou a lista do partido ao Parlamento Europeu por 91% de votos a favor. “O nosso objetivo é ganhar as eleições, não é uma coisa fácil, mas está ao nosso alcance”, considerou.

O eurodeputado elogiou, um a um, os primeiros dez nomes da lista aprovada, considerando que garantem uma diversidade de género, etária, de distribuição e de áreas de especialização importantes no Parlamento Europeu. “A lista mais forte, mais consistente, mais equilibrada é a do PSD”, defendeu, contrapondo que os primeiros quatro nomes do PS são ex-ministros.

Para Paulo Rangel, a lista do PS “parece mais uma espécie de repositório ou depósito de ex-ministros do que uma lista ao Parlamento Europeu”. “Há uma diferença entre uma lista que está a pensar no futuro e nas questões europeias e uma que está a encontrar uma reforma, um lugar para os seus ex-ministros”, criticou.

Em concreto, em relação ao número um socialista, o ex-ministro Pedro Marques, Rangel voltou a acusá-lo de se querer “esconder” dos debates e, em particular, dos confrontos mediáticos a dois.

Sobre a polémica com o PSD/Açores, que rejeitou indicar qualquer lugar depois de a direção lhe ter proposto o oitavo posto na lista, o eurodeputado social-democrata considerou que “há sempre calor” nestes processos e desvalorizou a ameaça desta estrutura de não fazer campanha. “Com certeza que irei aos Açores, ainda agora lá estive, e estarei com o PSD com certeza”, afirmou.

Paulo Rangel fez questão de destacar as qualidades dos primeiros dez nomes da lista do PSD, começando pela “juventude” a par de “grande experiência europeia” da ‘número dois’, Lídia Pereira, e pelo “grande ativo para Portugal” que representa a experiência em matéria orçamental do ‘número três’, o atual eurodeputado José Manuel Fernandes, realçando individualmente as mais-valias de todos os nomes até ao décimo lugar.

“Temos de facto nos primeiros dez uma cobertura de praticamente todos os temas mais relevantes da política europeia. Eu acho que estamos aqui com uma lista fortíssima”, considerou.

[A lista do PS] parece mais uma espécie de repositório ou depósito de ex-ministros do que uma lista ao Parlamento Europeu.

Paulo Rangel

Cabeça de lista do PSD às eleições europeias de 2019

Rio insiste que é melhor a ganhar eleições do que sondagens

O presidente do PSD insistiu na quarta-feira à noite que é melhor a ganhar eleições do que sondagens, num discurso em que explicou a escolha dos candidatos às europeias e apelou à mobilização do partido contra a abstenção.

Na intervenção de abertura do Conselho Nacional, Rio recorreu à ironia para dizer que era um “tipo modesto” e não iria sequer tentar ganhar as sondagens, mas “apenas” as eleições. E saudou a melhoria do clima interno no partido.

Em declarações aos jornalistas, a meio da reunião, o vogal da Comissão Política Nacional André Coelho Lima resumiu a intervenção de Rui Rio como “marcante e mobilizadora”, com mensagens de “união do partido, de combate à abstenção e de fortalecimento da posição de Portugal na Europa”. “O dr. Rui Rio diz que traz uma medalha consigo ao peito, é que nunca ganhou uma sondagem e que nunca perdeu uma eleição”, reiterou.

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Juros negativos no crédito da casa escapam à tributação em IRS

  • ECO
  • 14 Março 2019

Bancos tinham dúvidas sobre se os juros negativos poderiam ser alvo de retenção na fonte para sede de IRS. Fisco já esclareceu. E a resposta é "não".

Os juros negativos no crédito à habitação não são tributáveis em sede de IRS. Esta era uma das principais dúvidas decorrentes da aplicação na lei que obriga os bancos a repercutirem, de forma integral, os valores negativos da Euribor nas prestações.

O esclarecimento foi prestado pelo Fisco à Associação Portuguesa de Bancos (APB). “O acréscimo patrimonial obtido pelo mutuário decorrente da aplicação da taxa de juro de valor negativo não configura um rendimento tributável em IRS”, disse ao Jornal de Negócios (acesso pago) uma fonte da instituição.

O esclarecimento surge depois de a APB, presidida por Fernando Faria de Oliveira, ter alertado que os juros negativos poderiam ser considerados como “rendimento de capital sujeito a retenção na fonte em sede de IRS”. Nesse sentido, e face às dúvidas, a associação pediu esclarecimentos às autoridades fiscais portuguesas. A resposta foi negativa.

Desde julho do ano passado que os bancos estão obrigados a refletirem nas prestações os juros negativos no crédito à habitação dos contribuintes portugueses. A medida surgiu por propostas do PS e do BE, e foi alvo de contestação por parte da banca.

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Escolas com autonomia cumprem menos de 40% dos objetivos definidos

  • ECO e Lusa
  • 14 Março 2019

“Os objetivos operacionais estabelecidos ficaram longe de ser alcançados” e não foram “adotadas quaisquer ações corretivas” nem houve “consequências decorrentes da avaliação dos contratos".

As escolas com autonomia cumprem menos de 40% dos objetivos definidos, segundo uma auditoria do Tribunal de Contas (TdC) divulgada esta quinta-feira, que recomenda ao Governo que pondere a manutenção destes contratos. Caso o Executivo opte por manter o atual modelo então deve reformular os contratos de autonomia.

A redução do abandono escolar e o aumento do sucesso académico são dois dos principais objetivos do projeto de autonomia das escolas iniciado em 2007 e que agora foi alvo de uma auditoria pelo TdC, que analisou 30 casos.

No ano passado, cerca de um quarto das escolas ou agrupamentos (212) tinha celebrado contratos com o Ministério da Educação para ter mais autonomia pedagógica, curricular, administrativa e cultural e assim conseguir melhorar os resultados dos seus alunos. De frisar que os objetivos são definidos pelas próprias escolas.

Nos contratos, as direções escolares propunham-se a atingir determinados objetivos, mas, segundo o relatório do TdC, apenas 36% dessas metas foram atingidas.

“Os objetivos operacionais estabelecidos ficaram longe de ser alcançados”, lê-se no relatório, que alerta para o facto de não terem sido “adotadas quaisquer ações corretivas” nem ter havido “consequências decorrentes da avaliação dos contratos, designadamente a eventual suspensão ou rescisão”. Por outo lado, o relatório identifica que mais de 75% dos objetivos específicos “não são mensuráveis nem têm metas associadas”.

As conclusões do TC apontam para que as escolas são melhores a combater o abandono escolar do que a melhorar os resultados dos alunos e perante o grau de ineficácia destes contratos de autonomia, o Tribunal aconselha o Ministério da Educação a ponderar se deve ou não mantê-los. “Caso se entenda manter o modelo atual dos contratos de autonomia”, a tutela deve “rever o regime jurídico” existente para tornar mais efetivos os instrumentos de controlo e avaliação destes contratos e ainda rever todos os acordos em vigor, “em particular no que respeita aos objetivos operacionais”, pode ler-se no relatório.

“Avaliação dos contratos de autonomia foi reconhecida pelo Ministério”

O Ministério da Educação, por sua vez, garante que já tinha identificado algumas questões relacionadas com a avaliação do atual modelo. Numa resposta enviada à agência Lusa, afirma que “a avaliação do modelo dos contratos de autonomia foi sinalizada e reconhecida pelo Ministério da Educação como pertinente”.

A tutela refere ainda que, por isso, foi constituída, em 2016, a Equipa de Projeto dos Contratos de Autonomia das Escolas do Ministério da Educação e que, fruto do trabalho destes técnicos, foram já identificadas várias questões relacionadas com a monitorização e avaliação do atual modelo, bem como as necessidades de adequação ao novo paradigma de autonomia e flexibilidade curricular.

Contudo, no relatório da auditoria, o TdC diz que “decorridos mais de dois anos da sua constituição, não é conhecido o resultado dos seus trabalhos, nem a Portaria n.º 265/2012, de 30 de agosto, foi alterada”.

As únicas entidades que decidiram exercer o exercício do contraditório foi a Inspeção Geral de Educação e Ciência (IGEC) e a Equipa de Projeto dos Contratos de Autonomia das Escolas. Se, por um lado, a IGEC explicou as razões que levaram às dificuldades no processo de avaliação, por outro, a Equipa de Projeto dos Contratos de Autonomia das Escolas sintetizou a atividade que desenvolveu e disse discordar das críticas do TdC, apesar de nunca ter avaliado in loco o funcionamento de qualquer contrato.

(Notícia atualizada às 10h23 com reação do Ministério da Educação)

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