Mesquita Nunes e Sofia Tenreiro na nova administração da Galp

  • ECO
  • 13 Março 2019

O dirigente do CDS e a ex-diretora da Cisco Portugal são dois dos novos nomes propostos por Paula Amorim para a administração da Galp Energia. A proposta já deu entrada na CMVM.

Vêm aí novos nomes para o conselho de administração da Galp Energia GALP 1,59% . Adolfo Mesquita Nunes, Sofia Tenreiro, Cristina Fonseca e Susana Quintana-Plaza fazem parte da nova composição do board da petrolífera, aprovado pela acionista Amorim Energia. A proposta foi divulgada esta quarta-feira, através da CMVM, e será votada pelos acionistas na assembleia-geral anual, marcada para 12 de abril.

Adolfo Mesquita Nunes vai ser administrador não executivo da empresa, de acordo com o Expresso (acesso condicionado). Foi secretário de Estado do Turismo é, atualmente, dirigente do CDS. Entre os novos administradores não executivos vão estar, ainda: Cristina Fonseca, cofundadora da Talkdesk e venture partner da Indico Capital Partners; Carlos Pinto, que faz parte da comissão executiva da Sonangol; e Edmar Fagundes de Almeida, economista especializado em energia.

Outra novidade é a entrada de Sofia Tenreiro na comissão executiva da Galp Energia. Trata-se da ex-diretora-geral da Cisco Portugal, que se demitiu recentemente do cargo. Segundo o semanário, vai liderar a área comercial e de marketing da empresa. Susana Quintana-Plaza, que foi responsável pelas áreas de tecnologia e inovação da E.On, terá a seu cargo as áreas ligadas à inovação, novas tecnologias e energias renováveis.

Entre os atuais membros da administração que não fazem parte da proposta da Galp estão Sérgio de Azevedo, Abdul Osman, Raquel Vunge, Jorge Carlos Silva, Pedro Ricardo, Tiago Câmara Pestana e Joaquim José.

Proposta da Amorim Energia para a comissão executiva da Galp:

  • Paula Amorim (Presidente)
  • Carlos Gomes da Silva
  • Filipe Crisóstomo Silva
  • Thore Kristiansen
  • Carlos Costa Pina
  • José da Silva Costa
  • Sofia Tenreiro
  • Susana Quintana-Plaza
  • Miguel Athayde Marques
  • Marta Amorim
  • Francisco Teixeira Rêgo
  • Carlos Carvalho Pinto
  • Luís Todo Bom
  • Jorge Seabra de Freitas
  • Rui Costa Cunha e Silva Gonçalves
  • Diogo Rodrigues Tavares
  • Edmar Fagundes de Almeida
  • Cristina Fonseca
  • Adolfo Mesquita Nunes

(Notícia atualizada pela última vez às 7h53)

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Decretada nova greve dos enfermeiros em abril

  • Lusa
  • 13 Março 2019

A greve decorre sob a forma de paralisação total do trabalho, “abrangendo todos os turnos que comportam as 24 horas dos dias anunciados de forma ininterrupta”.

Os enfermeiros vão estar em greve total entre os dias 2 e 30 de abril, em Portugal continental e nos Açores e Madeira, segundo o pré-aviso publicado esta quarta-feira pelo Sindicato Democrático dos Enfermeiros de Portugal (Sindepor).

De acordo com o pré-aviso, a greve dos enfermeiros arranca às 8h00 do dia 2 de abril e terminará às 24h00 do dia 30.

A greve decorre sob a forma de paralisação total do trabalho, “abrangendo todos os turnos que comportam as 24 horas dos dias anunciados de forma ininterrupta”, refere o pré-aviso publicado na imprensa e que refere que será assegurada a prestação “dos serviços mínimos indispensáveis para ocorrer à satisfação de ‘necessidades sociais impreteríveis’”.

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Índia interdita espaço aéreo a aviões Boeing 737 MAX

  • Lusa
  • 13 Março 2019

Hoje, também, os Emirados Árabes Unidos, a Malásia, a Nova Zelândia e as ilhas Fiji anunciaram a decisão de encerrar o espaço aéreo aos aviões Boeing 737 MAX.

O Governo indiano proibiu a partir desta quarta-feira os aviões Boeing 737 MAX de usarem o seu espaço aéreo, depois do acidente aéreo na Etiópia no domingo que causou a morte das 157 pessoas a bordo.

Depois de anunciar na terça-feira à noite a suspensão “imediata” de voos operados com esses aparelhos pelas duas companhias aéreas indianas — Jet Airways e Spicejet –, o Ministério da Aviação Civil esclareceu na sua conta na rede social Twitter que a medida também inclui a proibição de usar o seu espaço aéreo.

Hoje, também, os Emirados Árabes Unidos, a Malásia, a Nova Zelândia e as ilhas Fiji anunciaram a decisão de encerrar o espaço aéreo aos aviões Boeing 737 MAX.

Após a mesma decisão tomada por Omã, a interdição decretada pelos Emirados Árabes Unidos (EAU) traduz-se no fecho de dois mercados-chave na Península Arábica, num momento em que vários países já haviam tomado igual iniciativa.

A Agência Europeia de Segurança Aérea determinou na terça-feira o encerramento do espaço aéreo europeu a dois modelos Boeing 737 Max.

Em comunicado enviado à Lusa, a Agência Europeia de Segurança Aérea (EASA) sublinhou que, na sequência do acidente envolvendo o Boeing 737 MAX 8, da Ethiopian Airlines, “toma todas as medidas necessárias para assegurar a segurança dos passageiros”.

Irlanda, França, Alemanha, Reino Unido, Austrália, Omã, Singapura, China, Indonésia, Coreia do Sul e Mongólia proibiram, antes desta diretiva, voos daquele modelo da Boeing nos seus espaços aéreos.

Algumas empresas de aviação decidiram manter os Boeing 737 MAX 8 em terra. Entre as empresas que optaram por suspender os voos do Boeing 737 MAX 8 estão a Norwegian, o Icelandair Group, o Tui Group (a maior operadora de turismo do mundo), a Aerolineas Argentinas, a Aeroméxico, a brasileira Gol, a indiana Jet Airways, a marroquina Royal Air Maroc e a própria Ethiopian Airlines.

O Reino Unido foi o primeiro país europeu a suspender os voos do Boeing 737 MAX 8, seguido pela Alemanha.

O Boeing 737 MAX 8 da Ethiopian Airlines despenhou-se no domingo de manhã, poucos minutos depois de ter descolado de Adis Abeba para a capital do Quénia, Nairobi.

Na terça-feira, a Boeing indicou que irá atualizar o ‘software’ de controlo de voo da aeronave 737 MAX para a tornar “ainda mais segura” antes de abril, data limite imposta pela Agência Federal de Aviação norte-americana.

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5 coisas que vão marcar o dia

Galamba vai à comissão dos CMEC e COFMA discute nova injeção de capital no Novo Banco. Cofina, Altri e Ramada apresentam resultados e arranca a "maior" edição de sempre da BTL.

Esta quarta-feira, a comissão dos CMEC ouve João Galamba e os deputados da COFMA fazem questões ao presidente da Comissão de Acompanhamento designada no contrato de venda do Novo Banco ao Lone Star. A Cofina, a Altri e a Ramada apresentam resultados e o Tesouro faz um novo leilão de obrigações. Arranca a 31ª edição da BTL, que promete ser “a maior” de sempre.

João Galamba ouvido na comissão dos CMEC

O secretário de Estado da Energia vai à Assembleia da República esta quarta-feira. João Galamba vai responder às perguntas dos deputados da Comissão Parlamentar de Inquérito ao Pagamento de Renda Excessivas aos Produtores de Eletricidade. O governante deverá ser questionado sobre as suas opções políticas para o setor em causa, nomeadamente no que diz respeito às alterações que fez em relação ao seu antecessor. Recorde-se que este antigo vice-presidente da bancada parlamentar socialista assumiu o cargo de secretária de Estado da Energia em outubro do ano passado, na sequência da remodelação governamental. Esta quinta-feira, no âmbito desta comissão, será também votada a prorrogação do prazo de inquérito.

COFMA discute nova injeção no Novo Banco

O presidente da Comissão de Acompanhamento designada no contrato de venda do Novo Banco ao fundo Lone Star vai ser ouvido, esta quarta-feira, na Comissão de Orçamento, Finanças e Modernização Administrativa (COFMA). Isto na sequência do requerimento apresentado pelo PSD, que solicitou também audições ao presidente do Fundo de Resolução. Além destes, também o ministro das Finanças foi ouvido sobre o novo pedido feito ao Fundo de Resolução pelo banco referido para injetar 1.149 milhões de euros, ao abrigo do mecanismo negociado aquando da venda ao norte-americano Lone Star. O Novo Banco pediu esta nova injeção face aos prejuízos de 1.412 milhões de euros registados.

Tesouro avança com novo leilão de Obrigações

O Tesouro lusitano volta, esta quarta-feira, ao mercado para um duplo leilão de obrigações a sete e dez anos. Segundo a Agência de Gestão da Tesouraria da Dívida Pública, esta emissão tem um montante indicativo entre mil e 1.250 milhões de euros. Esta é a segunda vez em 2019 que o Tesouro procura captar financiamento de longo prazo através de leilões. A primeira vez foi a 13 de fevereiro, ocasião em que arrecadou mil milhões de euros através de duas emissões de obrigações a dez e quinze anos. Nessa emissão, Portugal conseguiu a taxa de juro mais baixa de sempre em leilões de títulos a dez anos em mercado primário: 1,568%.

Cofina, Altri e Ramada apresentam resultados

Esta quarta-feira é dia de apresentação de resultados. A Cofina, a Altri e a Ramada vão relevar os seus números relativos ao último ano. Nos primeiros nove meses de 2018, a Altri registou um forte aumento dos seus resultados líquidos, tendo os lucros subido 77% para 120,4 milhões de euros, valor que compara com os 68 milhões contabilizados no período homólogo. A Cofina, por sua vez, mais do que duplicou os seus lucros para 3,7 milhões de euros, valor que compara com os lucros de 1,5 milhões de euros dos primeiros nove meses de 2017. Por último, a Ramada totalizou 67,32 milhões de euros de lucro, nos primeiros três trimestres de 2018, menos 31,1% do que no período homólogo.

Arranca 31ª edição da BTL

Arranca esta quarta-feira a 31ª edição da Bolsa de Turismo de Lisboa, no Parque das Nações. De acordo com a diretora desta que é a maior feira de turismo do país, esta edição irá superar as expectativas, consagrando-se a “maior de sempre”. Este evento — que se prolongará até 17 de março — é dedicado em exclusivo aos profissionais nos primeiros dois dias e abre-se ao público geral na sexta-feira. “É para nós muito gratificante, ao fim de vários anos, termos uma BTL que, não só superou as nossas expectativas de aquisição, como é a maior BTL de sempre”, reforçou Fátima Vila Maior.

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Lisboa sobe no ranking das cidades com melhor qualidade de vida. Viena lidera há dez anos

Mais de metade das cidades classificadas no top 20 do estudo que avalia a qualidade de vida são europeias. Viena, Zurique e Munique ocupam as primeiras posições.

As cidades europeias destacam-se pela qualidade de vida, ficando no topo dos rankings. Lisboa subiu um lugar na lista das cidades com melhor qualidade de vida, à frente de Paris, Londres ou Nova Iorque, por exemplo. Mas a coroa vai para Viena, pelo décimo ano consecutivo.

À capital austríaca segue-se a suíça Zurique, na lista compilada a partir do estudo anual Quality of Living da Mercer. O último lugar do pódio da 21.º edição deste estudo é dividido entre três cidades: Munique, na Alemanha, Vancouver, no Canadá, e Auckland, na Nova Zelândia. Apesar da diversidade do terceiro lugar, são 13 as cidades europeias que se classificaram no top 20.

Lisboa está na 37.ª posição deste ranking, seguida de perto por Paris, que ficou em 39.º lugar. As vizinhas espanholas Barcelona e Madrid ficaram um pouco mais abaixo, ocupando os lugares 43.º e 46.º na lista das cidades com melhor qualidade de vida. As cidades europeias com pior classificação na lista global deste ano são Minsk, Tirana e São Petersburgo, todas com mais de 100 cidades à frente.

A qualidade de vida, para além de ser importante para os habitantes, apresenta-se também como um indicador de relevância para a instalação de empresas. Aquelas que “procuram expandir-se além-fronteiras têm uma série de considerações a nível local quando identificam a melhor localização para colocar os seus novos escritórios e colaboradores”, explica Tiago Borges, líder da área de Rewards da Mercer/Jason Associates, citado em comunicado.

A Mercer realizou também um ranking sobre segurança pessoal, no qual a capital lisboeta se classifica em 31.º. A lista é dominada por cidades suíças, mas a número um é o Luxemburgo. Foram avaliados elementos como a estabilidade interna das cidades, níveis de criminalidade, aplicação da lei, limitações à liberdade individual, relações com outros países e liberdade de imprensa.

A capital venezuelana, Caracas, abalada por uma forte instabilidade política e onde as condições de vida se vão agravando a cada dia, caiu vários lugares em ambos os rankings, sendo classificada como a cidade menos segura no continente americano, neste ano. Já o último lugar na lista da segurança pessoal é ocupado por Damasco, na Síria.

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“Não será um secretariozeco ou um ministro” a afastar Tomás Correia do Montepio, avisa o Padre Vítor Melícias

  • ECO
  • 12 Março 2019

Tomás Correia garante que ao contrário do que indicou o Governo não irá haver qualquer avaliação de idoneidade. O Padre Vítor Melícias diz que "não é um secretariozeco" que o vai tirar desse cargo.

Apesar das crescentes tensões, Tomás Correia não mostra sinais de querer deixar a liderança da Associação Mutualista Montepio Geral, avança o Observador. O responsável garante que ao contrário do que indicou o Governo não irá haver qualquer avaliação da sua idoneidade, declarações a que o Padre Vítor Melícias acrescentou: “Não é um secretariozeco ou um qualquer ministro que vai afastar os órgãos sociais democraticamente eleitos”.

Na reunião desta terça-feira do Conselho Geral, Tomás Correia passou a mensagem de absoluta tranquilidade em relação à sua permanência no cargo, garantindo que está confiante que não haverá qualquer avaliação de idoneidade. Isto segundo uma fonte com conhecimento do processo, que frisou ainda que o presidente da mutualista considerou um “ataque miserável” à sua liderança a contraordenação do Banco de Portugal. A propósito, Tomás Correia entregou aos conselheiros uma defesa contra essa contraordenação, tendo já anunciado que irá recorrer.

No final do encontro, o Padre Vítor Melícias reforçou, por sua vez: “Isto não pode ser assim, os órgãos sociais da Associação Mutualista foram legitimamente eleitos e não é nenhum secretariozeco nem nenhum ministro que vão retirar do cargo pessoas democraticamente escolhidas pelos associados”.

Recorde-se que a polémica em causa estalou depois de se saber que Tomás Correia foi condenado pelo supervisor bancário por irregularidades registadas no tempo em que foi presidente da Caixa Montepio Geral. Com esta decisão do Banco de Portugal, colocou-se de imediato a questão da idoneidade do atual presidente da mutualista do Montepio, tendo ficado em aberto quem será encarregue dessa função. No entendimento do presidente do regulador dos seguros compete ao Executivo esse trabalho.

(Notícia atualizada às 21h20).

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Boeing afunda mais de 6% em Wall Street

A segunda sessão ficou marcada por um novo recuo significativo das ações da Boeing. Apesar desse desempenho, o S&P 500 e a Nasdaq conseguiram avançar.

A União Europeia decidiu suspender todos os voos realizados com Boeing 737 Max, fazendo aumentar a pressão sobre os títulos dessa fabricante de aviões norte-americana. Depois de terem recuaram, na segunda-feira, mais de 5%, na sequência do acidente que vitimizou 157 pessoas, as ações da Boeing afundaram 6,11% para 375,41 dólares, esta terça-feira.

Tal desempenho dos títulos da multinacional liderada por Dennis Muilenburg pesou sobre o industrial Dow Jones, que fechou em queda de 0,34%. “A indústria como um todo está agora exposta a pressão política e até a alguma pressão do próprio setor que não existia há alguns dias”, explicou o analista Chris Zaccarelli, citado pela Reuters. Em causa está, recorde-se, a queda de um avião 737 Max 7, na Etiópia, que resultou na morte de mais de centena e meia de pessoas.

A contrariar essa tendência de queda, o índice de referência, o S&P 500, avançou 0,32%, à boleia da subida de 0,2% do índice de preços no consumidor, divulgada pelo Departamento do Trabalho norte-americano. Segundo os analistas, tal evolução suporta a abordagem mais “paciente” da Reserva Federal norte-americana em relação à política monetária, o que animou os investidores.

Na tecnologia, o Nasdaq valorizou 0,44%. A puxar pelo índice estiveram as ações da Apple, que subiram 1,12% para 180,91 dólares, um dia depois de a gigante ter anunciado um evento a 25 de março em que se espera que revele um novo serviço de televisão e vídeo.

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Guerra na Pharol. Tanure quer destituir administradores

  • ECO e Lusa
  • 12 Março 2019

O empresário Nélson Tanure já assume uma posição de 9,9% da Pharol e, agora, quer destituir quatro administradores, entre os quais os nomes indicados pelo Novo Banco.

Há uma guerra acionista na Pharol, a empresa portuguesa que tem cerca de 6% da operadora brasileira Oi e é presidida por Luís Palha da Silva: um acionista-ativista, o empresário brasileiro Nélson Tanure quer a destituição de quatros administradores na assembleia geral do próximo da 29 de março, entre os quais Jorge Cardoso, indicador pelo Novo Banco, e Pedro Morais Leitão.

Em comunicado enviado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), a High Bridge – que anunciou o reforço da sua posição na Pharol de 6,71% para 9,99% – informa que requereu a inclusão de três pontos adicionais para a reunião da assembleia geral de acionistas daquela empresa.

Um dos pontos é a redução do número atual de membros do conselho de administração da Pharol de 11 para nove “com a consequente de destituição de dois dos administradores nomeados, os senhores Bryan Schapira e Aristóteles Luís Vasconcelos Drummond, com efeitos imediatos”, lê-se no documento. Mas não só: A High Bridge – sociedade controlada por Nélson Tanure – quer ainda a destituição dos membros do conselho de administração Maria do Rosário Amado Pinto Correia, Maria Leonor Martins Ribeiro Modesto, Pedro Zanartu Gubert Morais Leitão e Jorge Telmo Maria Freira Cardoso, propondo em substituição quatro novos nomes para o período remanescente do mandato em curso 2018-2020. Nomes que foram aprovados ainda há poucas semanas para um mandato de três anos.

Os nomes propostos são Denise dos Passos Ramos, Ronaldo Carvalho da Silva, Carlos Eduardo Bulhões Pedreira e João Manuel Pisco de Castro. A High Bridge defende que é preciso “romper de uma vez com o passado recente” sublinhando a importância do “cumprimento da nova estratégia da Pharol”. Além disso, “não se afigura existir qualquer vantagem na manutenção de um conselho de administração com um número tão elevado de membros”, sublinha a High Bridge.

Em pano de fundo está outro objetivo: controlar a Oi, através de uma posição direta, mas também indiretamente, através do controlo da Pharol. Que terá neste momento mais de 25 milhões de euros em caixa.

Esta proposta terá de ter a maioria dos votos na assembleia geral, e é aqui que se colocam problemas: ninguém sabe qual é a posição global do empresário brasileiro, mas várias fontes indicam que já tem cerca de 20% do capital da Pharol. A CMVM estará a investigar esta posição acionista, porque a Pharol tem uma blindagem de estatutos limitada a 10% dos votos, por isso, caso se confirme uma concertação de posições, Tanure só poderá votar com o limite dos 10%.

Os outros acionistas de referência da Pharol são precisamente o Novo Banco, que não chega a 10%, e a Oi, que também tem uma posição acionista inferior a 10%. E será nesta contagem de votos que se determinará se as propostas de Tanure à Assembleia Geral vão ou não passar.

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Santander aposta em Work Café com novos clientes na mira

O Santander Totta abriu o primeiro Work Café em Portugal, um novo tipo de balcão que acredita poder ajudar a captar novos clientes para a instituição. Clientes e não clientes podem usar o espaço.

Tomar um café a aproveitar para abrir uma conta bancária, ou o contrário. Este é um dos objetivos centrais do Santander Totta que lançou nesta terça-feira o seu primeiro Work Café em Portugal. Nas palavras de Vieira Monteiro, chairman do Santander Totta, trata-se de “uma ideia inovadora que obedece ao princípio fundamental de chamar os clientes aos bancos“.

Situado na zona das Amoreiras em Lisboa, o primeiro Work Café do Santander em Portugal, é um novo modelo de balcão, que é simultaneamente uma cafetaria, possuindo um espaço de co-working onde clientes e não clientes podem trabalhar, estudar ou promover uma reunião.

Para além de um espaço aberto cujo acesso está acessível ao público em geral, neste balcão do Santander será possível efetuar todas as operações habituais de quem se dirige a um banco.

As expectativas do banco liderado por Pedro Castro e Almeida, que assumiu o cargo de CEO no início deste ano, é que este novo conceito de balcão ajude a captar novos clientes. Situação que desde que este novo espaço entrou em funcionamento em dezembro do ano passado já é percetível. “Ao fim de três meses, os resultados têm sido muito bons“, assume Pedro castro e Almeida, acrescentando que “comparando com um balcão tradicional, os múltiplos são bastante elevados“, apesar de não adiantar números.

Trata-se do primeiro balcão deste género em Portugal, mas não o primeiro do Santander. O banco já abriu Work Café no Chile, onde atualmente cerca de 10% dos seus 500 balcões funcionam nesse modelo, mas também no Brasil, Argentina e Espanha. Em Portugal, já está prevista a abertura de novos balcões semelhantes em Coimbra, Espinho e Porto.

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Bancos com créditos fiscais por impostos diferidos criam depósitos para Estado no IGCP

  • Lusa
  • 12 Março 2019

O governo indicou que os bancos que recebam créditos fiscais por impostos diferidos têm de criar depósitos a favor do Estado junto do IGCP, ficando o Estado com o direito de se tornar acionistas.

O Governo indicou esta terça-feira que os bancos que recebam créditos fiscais por impostos diferidos têm de criar depósitos a favor do Estado junto do IGCP, ficando o Estado com o direito de se tornar acionistas desses bancos.

Em despacho hoje publicado em Diário da República é referido que os bancos têm de constituir um depósito em favor do Estado numa conta “em nome da Direção-Geral do Tesouro e Finanças (DGTF) aberta junto da Agência de Gestão da Tesouraria e da Dívida Pública – IGCP”.

Segundo o despacho, assinado pelo ministro das Finanças, Mário Centeno, é à DGTF que cabe “o acompanhamento das operações de aquisição dos direitos de conversão”.

Entre 2014 e 2016 vigorou um regime especial criado pelo governo PSD/CDS-PP para os ativos por impostos diferidos, que permitiu aos bancos transformar em créditos fiscais os ativos por impostos diferidos acumulados (resultantes da diferença entre os custos contabilísticos com imparidades ou provisões e os custos reconhecidos para efeitos fiscais), ajudando aos rácios de capital dos bancos e permitindo que, de futuro, pudessem ser deduzidos à fatura fiscal ou mesmo reembolsados pelo Estado.

O recurso ao regime de ativos por impostos diferidos implica que o Estado fica com o direito a converter em ações 110% do crédito tributário, podendo tornar-se acionista desses bancos no prazo de dez anos e diluindo a posição dos restantes acionistas.

A alternativa é os outros acionistas comprarem esses direitos ao Estado, na proporção das respetivas participações.

O ministro das Finanças, Mário Centeno, disse em fevereiro no parlamento que os bancos têm 3,8 mil milhões de euros em impostos diferidos elegíveis, que podem recuperar junto do Estado por tempo ilimitado (com impacto na receita fiscal futura), e mais 4,0 mil milhões de euros em ativos por impostos diferidos não elegíveis, que dependem de lucros futuros e têm de ser deduzidos num período definido ou extinguem-se.

Na mesma audição, Centeno afirmou que o Estado reembolsou os bancos em cerca de 260 milhões de euros em créditos fiscais por ativos por impostos diferidos, referentes a 2017 e 2018, não indicando, contudo, as entidades em causa.

A Lusa questionou hoje o Ministério das Finanças sobre os bancos reembolsados de créditos fiscais ao abrigo deste regime, mas fonte oficial escusou-se a dar esses dados porque estão “cobertos pelo dever de sigilo fiscal e, por conseguinte, não poderão ser facultados”.

O presidente do Novo Banco, na apresentação das contas do banco de 2018 (prejuízos de 1.412 milhões de euros), disse que o Estado devolveu ao Novo Banco 220 milhões de euros em ativos por impostos diferidos (120 milhões o ano passado e 120 milhões este ano), mas que não foi exercido pelo Estado o direito de se tornar acionista e que poderá nunca ser.

Segundo o Jornal de Negócios, de maio do ano passado, também a Caixa Geral de Depósitos e o banco chinês Haitong (ex-BES Investimento) acumularam créditos tributários que podem reclamar junto do Estado.

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Theresa May volta a falhar. Deputados britânicos chumbam acordo do Brexit

Os deputados britânicos chumbaram o acordo negociado por Londres e Bruxelas para a saída do Reino Unido da União Europeia. Na quarta-feira, será votada a possibilidade de uma saída sem acordo.

O acordo negociado por Londres e Bruxelas para a saída do Reino Unido da União Europeia foi chumbado, esta terça-feira, pelos deputados britânicos. Esta foi a segunda vez que Theresa May levou ao Parlamento uma proposta com esta finalidade, tendo conseguido o mesmo resultado de ambas as vezes: o chumbo. Face a este resultado, está marcada para quarta-feira uma nova votação. Desta vez, os parlamentares vão dizer “sim” ou “não” a um eventual divórcio sem acordo.

Esta terça-feira, 391 (238 trabalhistas, 75 conservadores, 35 SNP, 17 independentes, 11 Lib Dems, 10 DUP, 4 Plaid Cymru e 1 do partido Verde) votaram contra o novo acordo negociado pela primeira-ministra britânica e o presidente da Comissão Europeia. O primeiro acordo levado por Theresa May ao Parlamento britânico, em janeiro, tinha recebido 432 votos contra, consagrando-se então a maior derrota parlamentar do século.

“Continuo a acreditar que único resultado desejável é que o Reino Unido saia de forma ordenada”, disse a primeira-ministra britânica, em reação ao resultado desta tarde. Theresa May adiantou ainda que os deputados da bancada conservadora terão liberdade de voto sobre um eventual hard Brexit.

Jeremy Corbyn, por sua vez, insistiu na necessidade de retirar de cima da mesa uma saída sem acordo, face aos potenciais consequentes danos de que seria alvo a economia britânica. O líder da bancada trabalhista sublinhou ainda que este é momento certo para convocar eleições, já que a posição de May está fragilizada, disse.

O chumbo desta terça-feira desencadeia uma série de novas votações. Na quarta-feira, os deputados expressarão as suas posições sobre uma eventual saída sem acordo. Se essa opção for rejeitada, será então votado um possível eventual adiamento do Brexit, já que a data do divórcio (29 de março) aproxima-se a passos largos, deixando pouco espaço para novas negociações. Se essa hipótese também for rejeitada, o Reino Unido deverá sair da União Europeia sem qualquer acordo na data já indicada, ou seja, no fim deste mês. Além destas opções, há quem defenda a convocação de um segundo referendo sobre o divórcio em causa, uma proposta que a primeira-ministra britânica sempre rejeitou.

Antes da votação desta noite, Theresa May apelou aos deputados que votassem a favor do novo acordo, sublinhando que um eventual chumbo desses termos (que acabou por acontecer) transmitiria ao mundo uma mensagem de quebra da “decisão democrática” do referendo de 2016. “Se não aprovarmos o acordo esta noite, o Brexit pode perder-se”, salientou a chefe do Executivo conservador.

Do lado do bloco comunitário, Jean-Claude Juncker já deixou claro que esta seria a última vez que uma proposta seria posta em cima da mesa. “Não haverá uma terceira oportunidade. Não haverá mais interpretações das interpretações, nem garantias sobre as garantias. Ou é este acordo ou o Brexit poderá nunca acontecer”, avisou o responsável.

Sobre o acordo que foi votado esta terça-feira, é importante notar que, segundo o procurador-geral britânico, foram feitas “alterações legalmente vinculativas” que reduziam, mas mantinham o risco de o Reino Unido ficar indefinidamente preso na união aduaneira com a União Europeia através do backstop entre as duas Irlandas.

A propósito, esse espaço aduaneiro “neutro” entre as Irlandas tem sido o principal obstáculo (ainda que não o único) à aprovação de um acordo pelos deputados britânicos. Os parlamentares defendem que o Reino Unido precisa de tomar as rédeas do seu próprio destino, o que uma solução como o backstop não permite, dizem. Theresa May chegou, de resto, a propor mesmo que ficasse definido um prazo de vigência dessa solução, para evitar os riscos apontados pelo procurador-geral britânico.

“UE fez tudo para que o acordo fosse aprovado”

Entretanto, o negociador-chefe da União Europeia já reagiu à votação, sublinhando que o bloco comunitário fez tudo o que podia para que o acordo do Brexit fosse aprovado. “O impasse só pode ser resolvido no Reino Unido. As nossas preparações para uma saída sem acordo são mais importante do que nunca”, escreveu Michel Barnier, no Twitter.

Na mesma linha, o presidente do Conselho Europeu defendeu que uma solução para este impasse tem mesmo de ter origem britânica. “Lamentamos o resultado da votação desta noite e estamos desiludidos porque o Governo britânico não conseguiu uma maioria em torno do acordo de saída acordado entre as duas partes em novembro”, disse Donald Tusk, através de um porta-voz citado pela BBC News. “A apenas 17 dias de 29 de março, a votação desta tarde aumentou significativamente a probabilidade de um Brexit sem acordo. Vamos continuar as nossas preparações para um hard Brexir, se tal cenários se concretizar”, rematou.

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