Acionistas da brasileira Embraer aprovaram fusão com a Boeing

  • Lusa
  • 26 Fevereiro 2019

A Embraer vai vender 80% da divisão de aeronaves comerciais à Boeing, que que terá a controlo total da nova sociedade. O processo deverá ser concluído até ao final do ano.

Os acionistas da fabricante brasileira de aeronaves Embraer aprovaram esta terça-feira, em assembleia geral, a venda do controlo da sua divisão comercial para a norte-americana Boeing, para a criação de uma nova empresa.

Na reunião, na qual participaram representantes dos proprietários de 67% das ações da Embraer, a fusão das duas empresas foi aprovada com 96,8% dos votos válidos, segundo um comunicado da empresa aeronáutica. A aprovação dos acionistas é uma das últimas etapas no processo de criação de uma nova empresa aeronáutica avaliada em 5,260 milhões de dólares (cerca de 4,63 milhões de euros).

O acordo determina que a Embraer deve vender 80% da sua divisão de aeronaves comerciais por 4,2 mil milhões de dólares (3,7 mil milhões de euros) para a Boeing, que terá a controlo total da nova sociedade. A empresa brasileira ficará com os 20% restantes.

O negócio já recebeu aprovação do Governo brasileiro, que tem poder de veto sobre todas as operações da Embraer, e foi também aprovado pelo Conselho de Administração da empresa brasileira, dependendo agora apenas dos órgãos reguladores. A direção da Embraer prevê que todo o processo seja concluído até ao final do ano.

Em outro acordo também aprovado esta terça-feira pelos acionistas, a Embraer e a Boeing criaram uma joint venture para desenvolver e comercializar em conjunto o avião brasileiro de carga militar KC-390, através de uma segunda empresa dedicada à promoção e desenvolvimento de novos mercados na área da defesa.

“Sob os termos da parceria proposta, a Embraer deterá 51% das ações da joint-venture e a Boeing os 49% restantes”, disse o comunicado. Os negócios da Embraer para aeronaves militares e aviões executivos permanecerão sob o controlo da brasileira.

Segundo analistas, o acordo entre estas duas empresas vem tentar contrariar a associação entre a canadiana Bombardier e o gigante aeronáutico europeu Airbus. “O nosso acordo criará benefícios mútuos e aumentará a competitividade tanto da Embraer quanto da Boeing”, disse Paulo César de Souza e Silva, presidente e CEO da Embraer, citado no comunicado.

Para o presidente e CEO da Boeing, Dennis Muilenburg, a aprovação dos acionistas “é um passo importante no processo de reunir estas duas grandes empresas da aeronáutica”. “Esta parceria global estratégica é baseada numa longa colaboração histórica, que beneficia os clientes e acelera o nosso crescimento“, acrescentou.

A Embraer mantém unidades industriais, escritórios, centros de serviço e de distribuição de peças, entre outras atividades, nas Américas, África, Ásia e Europa. Em Portugal, no Parque de Indústria Aeronáutica de Évora funcionam duas fábricas da Embraer, sendo que a empresa também é acionista da OGMA (65%), em Alverca, distrito de Lisboa.

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Supremo Tribunal Administrativo dá razão ao Governo na requisição civil dos enfermeiros

  • ECO
  • 26 Fevereiro 2019

O Supremo Tribunal Administrativo considerou que o Ministério da Saúde tem razão no processo que opõe o Governo aos enfermeiros grevistas.

O Supremo Tribunal Administrativo deu razão ao Ministério da Saúde no processo que opõe o Governo aos enfermeiros grevistas. Em causa está a requisição civil aprovada pelo Executivo para travar a greve cirúrgica que decorre desde final de janeiro.

A notícia foi avançada pela TSF, que indica que o tribunal decidiu recusar os dois pedidos dos sindicatos dos enfermeiros para travar a requisição civil imposta pelo Governo. A medida tinha sido aprovada pelo Conselho de Ministros, que considerou que os enfermeiros estavam a violar os serviços mínimos que tinham sido impostos.

O Governo deverá explicar a decisão do tribunal numa conferência de imprensa marcada para as 17h30 desta terça-feira, segundo a mesma fonte.

A decisão do Supremo Tribunal Administrativo surge depois de um parecer da Procuradoria-Geral da República (PGR), que considerou ilegal a greve dos enfermeiros, por não corresponder ao pré-aviso. Além disso, a PGR também considerou a greve ilegal por haver um fundo de greve que não é gerido pelos sindicados que a decretaram.

Os sindicatos tinham intenção de prolongar a greve às cirurgias até ao final de fevereiro.

(Notícia atualizada às 17h04 com mais informações)

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WTR 1000 destaca cinco sociedades em propriedade intelectual

O ranking mundial distinguiu cinco sociedades portuguesas em gold band: Baptista Monteverde & Associados, CMS Rui Pena & Arnaut, Garrigues, J. Pereira da Cruz SA e Simões, Garcia, Corte-Real.

A edição de 2019 do ranking de Propriedade Intelectual da World Trademark Review 1000 (WTR 1000) para Portugal – que identifica as firmas e os especialistas que mais se destacam no setor da propriedade intelectual – distinguiu cinco sociedades em gold band: Baptista Monteverde & Associados, CMS Rui Pena & Arnaut, Garrigues, J. Pereira da Cruz SA e Simões, Garcia, Corte-Real & Associados.

Na categoria silver band, a publicação destaca a Abreu Advogados, a Inventa International, a Morais Leitão, a Raul César Ferreira IP Consulting & Services e a VdA.

 

Já nível individual, são referenciados em gold band:

José Luís Arnaut (CMS Rui Pena & Arnaut);

César Bessa Monteiro Sr (Abreu Advogados;

João Miranda De Sousa (Garrigues);

João Luís Garcia (Simões, Garcia, Corte-Real & Associados);

Paulo Monteverde (Baptista Monteverde & Associados);

Manuel Oehen Mendes (Yolanda Busse Oehen Mendes & Associados);

João Pereira Da Cruz (J. Pereira da Cruz SA);

Vasco Stilwell d’Andrade (Morais Leitão).

 

Em silver band, a publicação destaca:

António Andrade (VdA), Isabel Bairrão (Garrigues);

António Corte-Real (Simões, Garcia, Corte-Real & Associados);

Nuno Cruz (J. Pereira da Cruz SA);

Maria Cruz Garcia (J. Pereira da Cruz SA);

António de Magalhães Cardoso (VdA);

Francisca Ferreira Pinto (Garrigues);

Vitor Palmela Fidalgo (Inventa International);

Ricardo Henriques (Abreu Advogados);

Miguel Quintans (CMS Rui Pena & Arnaut);

José Raúl Simões (Simões, Garcia, Corte-Real & Associados).

A nível individual, foi ainda distinguido Jorge Cruz (J. Pereira da Cruz) na categoria “luminaries”.

 

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Subsidiária da Altri emite 50 milhões de euros. Paga 1,9% por green bonds a 10 anos

A Sociedade Bioelétrica do Mondego colocou de obrigações verdes. A EDP tinha estreado o mercado em Portugal, mas esta é a primeira operação de títulos deste género admitida à negociação no país.

O grupo Altri fechou esta terça-feira a colocação de 50 milhões de euros em dívida verde a 10 anos, conhecida como green bonds. A operação, na qual pagou um juro de 1,9%, foi feita através da participada Sociedade Bioelétrica do Mondego (SBM) e estes serão os primeiros títulos deste género a serem admitidos à negociação na bolsa portuguesa.

“A participada Sociedade Bioelétrica do Mondego, S.A. procedeu, hoje [terça-feira,], à emissão de um empréstimo obrigacionista, por subscrição particular, no montante de 50.000.000 (cinquenta milhões de euros), com a designação “SOCIEDADE BIOELÉTRICA DO MONDEGO 2019 – 2029” e taxa de cupão de 1,90%”, anunciou a Altri, em comunicado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).

As obrigações verdes são um instrumento de dívida que permite às empresas e Estados captar investimento para projetos existentes ou para projetos novos, aos quais estejam associados benefícios ambientais. A SBM explicou que a emissão destina-se a financiar a construção de uma nova central termoelétrica a biomassa na Figueira da Foz.

“Este investimento da SBM contribuirá para a diversificação das fontes energéticas do grupo Altri e insere-se na estratégia definida para a política energética nacional, através da construção de uma central de produção de eletricidade a partir de fontes não convencionais”, referiu a empresa.

A atividade da empresa do grupo Altri foca-se na promoção, desenvolvimento e gestão de centrais elétricas e outras instalações de produção e venda de energia bioelétrica em Portugal. A sociedade trabalha principalmente com resíduos e biomassa, o que explica o recurso a esta fonte de financiamento.

A central a biomassa irá contribuir para a prossecução de uma política estruturante no campo energético, que permitirá diminuir a dependência externa e o efeito de estufa resultante da utilização de combustíveis fósseis. A utilização de biomassa florestal, por outro lado, além de contribuir para a criação de emprego e para o ordenamento da floresta, permite reduzir os riscos de incêndio, promovendo um ambiente de produção de energia limpa e renovável, reforçando assim o compromisso de sustentabilidade do grupo Altri”, acrescentou.

Em Portugal, este mercado foi estreado pela EDP, em 2018, com a colocação de 600 milhões de euros (que não foram, no entanto, admitidas à negociação em Portugal). Além da EDP, e agora da SBM, também o Estado português já mostrou interesse no mercado de dívida sustentável. O ministro das Finanças, Mário Centeno, disse no ano passado que esta poderá ser uma hipótesepara diversificar as fontes de financiamento do país, a par das panda bonds.

O mercado de obrigações verdes por parte das empresas globais tem vindo a crescer, tendo atingido um recorde de sempre em 2017. Após um abrandamento no ano passado, a agência Moody’s antecipou, num relatório recentemente, que o montante total das colocações volte a acelerar para 200 mil milhões de euros este ano. A concretizar-se, representará um aumento homólogo de 20%.

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Família Sonae liderada ganhos num PSI-20 a verde

A bolsa de Lisboa fechou em alta, em linha com as principais pares europeias. Com António Mexia a ser ouvido no Parlamento, a exceção foi a EDP, que recuou 0,8%.

A bolsa de Lisboa fechou esta terça-feira em terreno positivo, em linha com as principais praças europeias. O PSI-20 avançou 0,21% para 5.163,89 pontos, com as empresas do grupo Sonae a liderarem os ganhos no índice. A contrariar a tendência esteve a EDP, cujo CEO se encontra no Parlamento para uma audição na Comissão Parlamentar de Inquérito às rendas energéticas.

António Mexia está, esta terça-feira, na Assembleia da República para responder aos deputados da comissão parlamentar de inquérito ao pagamento de rendas excessivas aos produtores de eletricidade. O presidente executivo da EDP, arguido no processo dos CMEC (custos de manutenção do equilíbrio contratual), está a explicar o papel da elétrica nas decisões que foram tomadas no setor energético, no âmbito da cessação antecipada dos anteriores contratos de aquisição de energia (CAE) e consequente transição para os CMEC.

Em bolsa, a elétrica perdeu 0,88% para 3,1720 euros por ação. A única outra empresa do PSI-20 a fechar no vermelho foi a NOS, que perdeu 0,56% para 5,31 euros por ação. A EDP Renováveis, que vai apresentar resultados esta quarta-feira antes da abertura do mercado, fechou inalterada com os títulos a cotarem nos 8,27 euros.

Investidores aplaudem lucro da Corticeira Amorim

A tendência no índice foi, no entanto, outra com a generalidade das cotadas a registarem ganhos. A liderar estiveram a Sonae, que valorizou 2,04% para 0,925 euros, e a Sonae Capital, que subiu 1,32% para 0,87 euros. Todo o setor do retalho beneficiou da notícia de que o Marks and Spencer estaria a negociar a criação de um serviço online de entregas em parceria com a Ocado. Entre os pesos-pesados, a concorrente Jerónimo Martins ganhou apenas 0,04% para 13,10 euros e o BCP avançou 0,21%.

A Galp valorizou 1,03%, num dia de subida para os preços do petróleo. O brent negociado em Londres valoriza 0,93% para 65,36 dólares por barril, enquanto o crude WTI negociado em Nova Iorque avança 0,50% para 55,76 dólares.

A Corticeira Amorim esteve esta terça-feira a reagir às contas apresentadas antes da abertura do mercado. A empresa liderada por António Rios de Amorim fechou o ano passado com lucros de 77,4 milhões de euros (mais 6% que no período homólogo) graças a um crescimento de quase dois dígitos nas receitas. Vai propor o pagamento de um dividendo de 18,5 cêntimos, o mesmo valor pago no ano passado, sendo que em dezembro entregou uma remuneração extraordinária. As ações ganharam 0,96% para 9,46 euros.

Corticeira Amorim sobe 1%

Brexit pressiona ações britânicas

“As bolsas europeias encerraram em alta, com os investidores a reagirem aos dados publicados nos EUA e aos desenvolvimentos relacionados com o Brexit”, explicaram os analistas do BPI, numa nota de fecho do mercado. Na Europa, o sentimento também foi positivo. O índice pan-europeu Stoxx 600 subiu 0,5%, enquanto o alemão DAX ganhou 0,4%, o francês CAC 40 ganhou 0,3%, o espanhol IBEX 35 valorizou 0,1% e o italiano FTSE MIB ganhou 0,11%.

“De facto, a Primeira-Ministra britânica admitiu pela primeira vez a possibilidade de adiar a saída do Reino Unido da União Europeia, dando aos deputados três opções: ou aprovam o acordo de saída já negociado com Bruxelas, ou o adiamento do Brexit ou uma saída desordenada da União Europeia”, sublinharam.

Neste cenário, o índice britânico FTSE 100 contrariou a tendência europeia e fechou a perder 0,4%, enquanto os juros da dívida britânica a 10 anos agravaram-se 3 pontos, para 1,20%. No mercado cambial, a libra esterlina registou fortes valorizações, de 1,20% contra a par norte-americana. Já o euro aprecia-se 0,12% para 1,1372 dólares.

(Notícia atualizada às 17h05)

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Sintra começa a cobrar taxa turística de um euro a partir de março

  • Lusa
  • 26 Fevereiro 2019

A taxa turística que será aplicada em Sintra, nas unidades hoteleiras e de alojamento local, é de um euro por noite, até ao máximo de três noites seguidas.

A Câmara de Sintra vai começar a cobrar, a partir de sexta-feira, uma taxa turística de dormida, nas unidades hoteleiras e de alojamento local, no valor de um euro por noite até ao máximo de três noites seguidas.

Numa nota divulgada esta terça-feira, a autarquia indica que a taxa municipal turística de dormida entrou em vigor em 16 de fevereiro e começa a ser cobrada a partir de 1 de março, no valor de um euro por hóspede, até ao “limite máximo de três noites seguidas”.

“As receitas vão ser aplicadas em projetos, estudos, equipamentos ou infraestruturas que promovam o crescimento sustentável do turismo, a qualidade ambiental da região e a manutenção do património cultural do município”, explicou a Câmara.

A taxa será cobrada em todos os empreendimentos turísticos e estabelecimentos de alojamento local, mas estão isentos do pagamento hóspedes até aos 13 anos ou que tenham a sua estadia oferecida pela unidade onde se encontrem hospedados.

O visitante e acompanhante que se desloquem comprovadamente ao concelho por motivo de saúde, designadamente para consultas, exames e tratamentos médicos, bem como quem ficar alojado por expressa determinação da câmara ou da Segurança Social também fica isento de taxa.

No caso de o turista pernoitar por cinco dias, interromper a estadia por dois dias e voltar a pernoitar mais cinco dias serão devidos seis euros de taxa, correspondentes a dois períodos de três dias seguidos de dormidas, esclarece a autarquia na sua página na internet.

As dormidas a partir de 1 de março, relativas a reservas efetuadas anteriormente a essa data, também serão objeto do pagamento de taxa no momento do ‘check in’ ou do ‘check out’ na unidade de alojamento turístico.

A liquidação e cobrança da taxa de dormida é da responsabilidade das empresas ou entidades que exploram, nos termos legais, os empreendimentos turísticos e estabelecimentos de alojamento local, informou a autarquia. A câmara admitiu anteriormente a cobrança de uma taxa turística de dois euros, mas para já o valor será de um euro.

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Comissão do Parlamento Europeu aprova diretiva dos direitos de autor. Votação final em março

  • Lusa
  • 26 Fevereiro 2019

A comissão de Assuntos Legais do Parlamento Europeu já aprovou, "por larga maioria", o texto final da diretiva dos direitos de autor.

A comissão de Assuntos Legais do Parlamento Europeu aprovou, por “larga maioria”, a proposta final da diretiva de direitos de autor, faltando agora a votação em plenário, marcada para final de março. A aprovação ocorreu numa reunião em Bruxelas esta terça-feira, contando com 16 votos a favor, nove contra e sem abstenções.

No final da votação, de mão no ar, o presidente da comissão de Assuntos Legais do Parlamento Europeu, Pavel Svoboda, notou que a proposta final da diretiva de direitos de autor, que resulta do ‘trílogo’ com a Comissão Europeia e com o Conselho da União Europeia (UE), “foi aprovada por uma larga maioria” dos eurodeputados ali presentes. Após a aprovação em sede de comissão, falta o aval em plenário do Parlamento Europeu. Em comunicado divulgado após a reunião, o Parlamento Europeu precisa que a votação final acontecerá na sessão plenária de 25 a 28 de março.

Na passada quarta-feira, o Conselho da UE, onde estão representados os Estados-membros, já tinha dado aval a esta diretiva através de uma aprovação por maioria qualificada. Estas votações vêm no seguimento do acordo provisório, conseguido em meados de fevereiro, por negociadores do Conselho da UE, do Parlamento Europeu e da Comissão Europeia, no âmbito do ‘trílogo’ entre estas instituições.

“O acordo alcançado entre os negociadores da UE visa garantir que os direitos e as obrigações da lei de direitos de autor também se aplicam à internet”, observa o Parlamento Europeu em comunicado. A assembleia europeia reitera que, ainda assim, a web vai “continuar a ser um espaço propício à liberdade de expressão”, pelo que “trechos de notícias podem continuar a ser compartilhados, assim como gifs e memes”, que são imagens de humor, animadas e estáticas, respetivamente.

Acresce que “as medidas acordadas aumentam as hipóteses de os titulares de direitos, nomeadamente músicos, intérpretes, autores e editores de notícias, negociarem melhores acordos de remuneração pelo uso dos seus trabalhos em plataformas da internet”, vinca o Parlamento Europeu. A primeira proposta sobre a nova diretiva de direitos de autor foi apresentada em 2016 pela Comissão Europeia e, devido à intensa polémica que causou, o texto sofreu várias alterações ao longo dos anos.

Os artigos polémicos desta diretiva são o 11.º e o 13.º: enquanto o artigo 11.º diz respeito à proteção de publicações de imprensa para utilizações digitais, prevendo um pagamento a essa mesma publicação na partilha de ‘links’ ou de referências, o artigo 13.º prevê a criação de um mecanismo para controlar o material que é carregado nas plataformas por parte dos utilizadores, sistema este que tem sido muito criticado por não conseguir distinguir um uso legal (como a citação) de uma utilização ilegal.

Assim, o texto final da diretiva apresenta algumas alterações face ao que foi apresentado há três anos, nomeadamente nestes artigos, e resulta de modificações feitas pela França e pela Alemanha, dois dos países com mais peso no Conselho da UE. O documento passou a prever que, no artigo 11.º, haja exceções para uso privado de palavras únicas ou frases curtas. No que toca ao artigo 13.º, passou a estipular que todas as plataformas ‘online’, incluindo as plataformas sem fins lucrativos, tenham de instalar um sistema para controlar o material que é carregado pelos utilizadores.

Excetuam-se as plataformas que tenham um volume de negócios anual abaixo dos dez milhões de euros (consideradas no documento como micro e pequenas empresas), menos de cinco milhões de visitantes por mês e estejam online há menos de três anos.

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Lisboa vai ter mil novas vagas em creches até 2021

A Câmara de Lisboa planeia criar até ao final de 2021 mil novas vagas em creches, quer através da reabilitação de estabelecimentos já abertos quer através da construção de novos equipamentos.

A Câmara Municipal de Lisboa planeia criar mil novos lugares em creches até 2021. De acordo com a autarquia, as vagas serão disponibilizadas à “medida que forem terminando as empreitadas” de criação das creches. “Algumas empreitadas serão de reabilitação, como é o caso do Bairro Santos e do Jardim da Estrela, e outras serão de construção nova”, explica a Câmara ao ECO. Medida estava prevista no acordo entre PS e Bloco de Esquerda para a formação do executivo camarário.

Até 2021, serão assim criados 1.049 novos lugares em creches, que terão a seguinte distribuição: 126 no Areeiro, 40 nas Avenidas Novas, 126 no Beato, 84 em Benfica, 42 em Carnide, 43 na Estrela, 84 no Lumiar, 168 nos Olivais, 168 no Parque das Nações, 84 em São Domingos de Benfica e 84 em São Vicente.

No total, estão em causa 18 equipamentos distribuídos por 11 freguesias. A Câmara de Lisboa nota, contudo, que poderá ainda haver lugar a acertos no número de lugares, após a aprovação da Segurança Social.

A distribuição das novas creches por freguesia

Fonte: CML

Atualmente, já está em obras uma creche nos Olivais, estando outras seis na fase de concurso. A disponibilização das vagas acontecerá à medida que as intervenções de reabilitação e os trabalhos de construção nova forem sendo concluídos.

A um prazo mais alargado, isto é, até 2029, está prevista a criação de 2.476 novos lugares em creches. Destes, 2.433 resultam da criação de novos estabelecimentos deste tipo. “Na segunda fase, entre 2021 e 2029, está prevista a criação de 25 creches (1.550 lugares), sendo 22 creches novas (1.385 novos lugares) e três creches para substituição de equipamentos existentes, cujas instalações deverão ser abandonadas, de que resulta também um aumento de capacidade de 43 lugares”, adianta o município.

“A fixação de jovens na cidade depende da oferta de trabalho e da habitação, que está em crise, mas não só. Queremos garantir serviços públicos como as creches a longo prazo para dar segurança a quem quer viver em Lisboa”, sublinhou o vereador Manuel Grilo.

O acordo assinado entre o PS e o Bloco de Esquerda previa a criação de mais de mil vagas para as creches, mas o prazo para a sua aprovação está ultrapassado. O documento prevê um “plano de conceção e construção de novas creches, com abertura de pelo menos 1000 novas vagas (objetivo a eventualmente ampliar no final do 2º ano de mandato). A Câmara Municipal de Lisboa incentivará a criação de cooperativas e outro tipo de associações sem fins lucrativos para a gestão de novas creches. O plano deve ser elaborado e aprovado até ao final do primeiro semestre de 2018“.

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Powell antecipa economia “sólida” nos EUA e impacto “modesto” do shutdown

Em audição no Senado, o presidente da Fed mostrou-se mais otimista quanto ao crescimento económico norte-americano. O banco central vai começar a debater fim da normalização da folha de balanço.

O presidente da Reserva Federal norte-americana voltou a mostrar-se mais otimista quanto ao crescimento económico nos EUA, depois de na última reunião de política monetária ter invertido o discurso. Jerome Powell está, esta terça-feira, no Senado para a audição bianual, onde afirmou esperar que uma economia “sólida”, com um impacto “modesto” do shutdown governamental no país.

“Estimamos que o Produto Interno Bruto (PIB) cresça um pouco menos que os 3% do ano passado, que se seguiu a uma subida de 2,5% em 2017”, afirmou Powell no discurso inicial. Apesar de lembrar que “alguns dados abrandaram recentemente”, o presidente da Fed disse estimar “que a atividade económica expanda a um ritmo sólido, apesar de um pouco mais lento que em 2018, e que o mercado de trabalho se mantenha robusto”.

A desaceleração da economia dos EUA e o aumento dos riscos levaram a Fed, na última reunião de política monetária, a uma importante mudança de discurso. Na altura, Jerome Powell afirmou que o banco central iria tomar uma abordagem “paciente” na avaliação de novas alterações à taxa de juro de referência e da diminuição da folha de balanço (com a eliminação de ativos que foram adquiridos durante a crise como estímulo à economia).

A par da debilidade económica internacional e da guerra comercial, um dos fatores internos que causada maior incerteza era o shutdown governamental, que durou 35 dias e acabou por ser o maior na história do país. “Embora a paralisação parcial do Governo tenha criado dificuldades significativas para os funcionários e muitos outros, espera-se que os efeitos negativos para a economia sejam bastante modestos e que desvaneçam em grande parte nos próximos meses”, afirmou Powell, esta terça-feira.

Fed vai começar a avaliar fim da normalização do balanço

Esta é a primeira audição bianual de Powell desde que os democratas ganharam o controlo da Casa de Representantes do Senado norte-americano, em novembro, e irá acontecer esta terça e quarta-feira. É também a primeira audição desde a mudança no curso da Fed, que subiu as taxas de juro de referência quatro vezes em 2018. As estimativas do banco central continuam a apontar para aumentos também este ano, mas o mercado começou a apostar num período de pausa depois da última reunião.

Simultaneamente, a Fed tem também conduzido uma redução da folha de balanço. Desde o pico de 2014, o banco central já diminuiu a quantidade de ativos que detém em mais de 40% (equivalente a cerca de 1,2 biliões de dólares) para os atuais quatro biliões de dólares. Uma das questões que tem sido debatida pelo mercado prende-se com o momento e a forma como a Fed irá terminar esta estratégia.

“À luz do progresso substancial que fizemos na redução das reservas, e após extensivas deliberações, o Comité decidiu na reunião de janeiro continuar a longo prazo a implementação das atuais operações em curso”, afirmou Powell. “Tendo tomado esta decisão, o Comité poderá agora avaliar o momento apropriado e a abordagem para o final da redução do balanço. Gostaria de sublinhar que estamos preparados para ajustar qualquer detalhe para completar a normalização do balanço à luz da evolução económica e financeira”.

A estimativa dos analistas é que a Fed mantenha um balanço com ativos no valor de cerca de um bilião de dólares. Questionado por um dos senadores sobre o assunto, Powell lembrou que o montante será determinado pela procura e que será “substancialmente mais elevado” que no período antes da crise. “Ainda não temos uma noção precisa, mas cerca de um bilião de dólares mais uma almofada parece razoável”, acrescentou.

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Iberdrola prevê aumentar lucros até 30% em 2022

  • Lusa
  • 26 Fevereiro 2019

A empresa espera obter um lucro líquido entre os 3.700 e 3.900, mais 30% do que o obtido em 2018.

A espanhola Iberdrola estima atingir lucros entre 3.700 milhões de euros e 3.900 milhões de euros em 2022, um aumento de 30% em relação a 2018, de acordo com um relatório divulgado esta terça-feira pela empresa.

O grupo acredita ainda que seja possível atingir “um lucro operacional bruto (EBITDA) superior aos 12.000 milhões de euros”, tendo em conta os planos de investimento que tem em cima da mesa atualmente.

A Iberdrola apresentou em Londres investimentos “que ascenderão aos 34.000 milhões de euros durante o período 2018-2022”.

Citado na mesma nota, o presidente do grupo, Ignacio Galán, referiu que, com este plano, a empresa dá um “forte impulso à inegável transição energética rumo a um modelo baixo em carbono. Aumentamos em 2.000 milhões de euros o nosso esforço de investimento e terminaremos 2022 com quase mais 40% de capacidade”.

O grupo detalhou ainda que, desse investimento, 86% terá como destino “atividades reguladas ou com contratos a longo prazo, de acordo com a estratégia da empresa de concentrar-se em negócios com retornos estáveis e previsíveis”.

A Iberdrola referiu ainda que “47% do valor global – 16.000 milhões de euros – será investido em redes e 39% – 13.000 milhões de euros – em renováveis. O negócio de geração e clientes receberá 11% do total – 3.800 milhões de euros”.

No caso das renováveis, a Iberdrola está a construir 6.606 MW (megawatts), sendo que, em 2023 “manterá em curso 5.300 milhões de euros nos negócios de renováveis e geração, principalmente, no desenvolvimento dos parques eólicos marinhos de Saint Brieuc (França), Vineyard Wind (Estados Unidos da América) e Baltic Eagle (Alemanha) e no complexo hidroelétrico do Tâmega (Portugal)”.

Para o futuro, “a empresa poderá desenvolver novos projetos renováveis em todos os países em que está presente, além de pôr em marcha novos ativos de transporte e distribuição nos Estados Unidos, Brasil e Reino Unido” revelou a Iberdrola.

Em Espanha, a empresa conta ter em operação, “3.000 novos megawatts eólicos e solares em 2022 – 51,9% a mais em relação ao final de 2018 – e pelo menos 10.000 novos megawatts até 2030, com os quais a capacidade eólica e solar da Iberdrola em Espanha terá quase triplicado”, segundo a mesma nota.

A empresa está ainda a apostar em novas oportunidades no negócio eólico marinho, nos EUA, Reino Unido, Alemanha e França.

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Wall Street cai com um olho no imobiliário e outro na Fed

Ações da Home Depot e da Caterpillar cedem depois dos maus dados sobre o mercado imobiliário americano. Investidores aguardam pelo discurso do presidente da Fed, depois de inversão no rumo dos juros.

Wall Street abriu a sessão desta terça-feira com um “pé atrás”, penalizada pelos maus desempenhos de Home Depot e da Caterpillar, enquanto os investidores aguardam pelo importante discurso do presidente da Reserva Federal norte-americana, Jerome Powell, sobre o rumo da política monetária na maior economia do mundo.

O índice de referência mundial, o S&P 500, cede 0,19% para pontos. Também o industrial Dow Jones e o tecnológico Nasdaq perdem 0,44% e 0,18%, respetivamente.

Em termos empresariais, a Home Depot, retalhista de produtos para lar e construção civil, recua 2,76% para 184,73 dólares, depois de ter apresentado perspetivas de resultados desapontantes numa altura em que o mercado imobiliário norte-americano começa a perder gás. A rival Lowe também cai 0,63 %, depois de um relatório do Departamento do Comércio dos EUA ter mostrado que a construção de casas está em mínimos de dois anos. Neste cenário, também a Caterpillar, uma das maiores fabricantes de equipamento e máquinas para obras, cede mais de 3% para 136,77 dólares.

Também a Tesla está a cair 1,23% para 295 dólares, depois de o polícia do mercado norte-americano ter pedido ao tribunal para acusar o CEO, Elon Musk, de desrespeito por ter divulgado informações relevantes em tweets que publicou naquela rede social, violando uma ordem judicial.

Os mercados do outro lado do Atlântico têm apresentado ganhos expressivos desde o início do ano, perante o otimismo dos investidores em relação à guerra comercial entre os EUA e a China. Ainda esta segunda-feira Donald Trump disse no Twitter que está confiante num entendimento nesse sentido, isto depois de ter adiado a subida das tarifas alfandegárias sobre produtos chineses.

“A Caterpillar e a Home Depot estão a preocupar os investidores porque talvez perceberam que a recuperação nos preços das ações veio demasiado cedo”, referiu Rick Meckler, da Cherry Lane, citado pela Reuters. “Mas agora os mercados estão num ponto consideravelmente mais alto do que estava no início do ano e o foco está agora em saber se a subida dos mercados foi demasiado rápida”, disse.

Para esta terça-feira está agendado o testemunho de Jerome Powell no Senado americano sobre política monetária e que vai merecer a atenção dos investidores, sobretudo depois de a Fed ter mudado a sua orientação em relação a eventuais aumentos das taxas de juro.

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António Mexia: “Columbia não é uma ‘instituiçãozeca’ que se prestasse ao que fosse”

Presidente executivo da EDP, arguido no processo dos CMEC, disse que a elétrica está disponível para abrir mão das barragens, se forem devolvidos os 2.115 milhões pagos, bem como para reverter os CMEC

António Mexia está, esta terça-feira, na Assembleia da República para responder aos deputados da comissão parlamentar de inquérito ao pagamento de rendas excessivas aos produtores de eletricidade. O presidente executivo da EDP, arguido no processo dos CMEC (custos de manutenção do equilíbrio contratual), vai explicar o papel da elétrica nas decisões que foram tomadas no setor energético, no âmbito da cessação antecipada dos anteriores contratos de aquisição de energia (CAE) e consequente transição para os CMEC.

Mexia será questionado sobre temas como a neutralidade dos CMEC face aos CAE, o facto de a EDP ter sido a única a aceitar este modelo, a extensão do domínio hídrico em 2007 e, ainda, o patrocínio da EDP ao curso lecionado pelo antigo ministro Manuel Pinho na Universidade de Columbia, nos Estados Unidos.

Acompanhe aqui, ao minuto, as explicações de António Mexia.

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