Retalho pesa e Wall Street não aguenta recordes

Dois profit warnings de retalhistas voltaram a penalizar o sentimento entre as ações norte-americanas, que fecharam com perdas. A exceção foi o tecnológico Nasdaq, que foi ajudado pelo Facebook.

Wall Street não aguentou os recordes com que iniciou a sessão e acabou por fechar entre ganhos e perdas ligeiros. O retalho penalizou o índice Dow Jones, após duas empresas do setor terem alertado para o impacto da guerra comercial nas despesas com consumo.

A Home Depot, que caiu 5,46%, e a Kohl’s Corp, que afundou 19,46%, cortaram ambas as projeções de vendas para este ano. Keith Lerner, estratega chefe de mercados da SunTrust Advisory, considera que é cedo para “pânico” tendo em conta a importância do Natal para o setor. “Os mercados estão a digerir os ganhos recentes e à espera de mais clareza na frente comercial“, disse, em declarações à Reuters.

Têm sido as negociações comerciais entre os EUA e a China e a expectativa de um acordo antes de 15 de dezembro (data em que entram em vigor novas tarifas) a animar os investidores. Os principais índices norte-americanos abriram a renovar máximos de sempre, mas nem todos aguentaram. O industrial Dow Jones caiu 0,36% para 27.934,02 pontos e o financeiro S&P 500 deslizou 0,059% para 3.120,18 pontos.

A melhor performance foi mesmo do tecnológico Nasdaq, que fechou a ganhar 0,24% para 8.570,66 pontos. Os ganhos do Facebook (0,97%) e da Broadcom (2,13%) impulsionaram o índice e ajudaram a contrabalançar as perdas da Qualcomm (-2,79%).

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Fascinado com o espaço? A European Space Agency já abriu candidaturas para estágios

Se o seu sonho sempre foi trabalhar numa agência espacial e estudar o sistema solar, o programa Young Graduate Trainee (YGT) oferece agora uma experiência de um ano na European Space Agency (ESA).

Se o seu sonho sempre foi trabalhar numa agência espacial e estudar o sistema solar, o programa Young Graduate Trainee (YGT) oferece agora uma experiência de um ano na European Space Agency (ESA).

O programa de estágios da Young Graduate Trainee apresenta-se como uma plataforma de lançamento no setor aeroespacial, research ou para outras organizações internacionais como a ESA. Abrindo portas nas áreas de engenharia, ciência, IT, ciências naturais/sociais, economia e serviços de administração, as candidaturas ao programa de estágios estão abertas até 15 de dezembro.

Oferecendo a experiência para uma carreira na área aeroespacial europeia em grandes institutos e um ambiente internacional e multicultural, a ESA pauta-se por “abraçar a diversidade e promover um ambiente de trabalho inclusivo”, refere no site. Assim, além desta experiência internacional, quem se candidatar pode contar com um contrato anual a receber, aproximadamente, 2.300 euros por mês (sendo que a quantia exata dependerá da localização da agência espacial onde forem colocados), despesas de viagem (ida e volta) pagas pelo instituto — tanto para o candidato como, se assim for o caso, para o seu companheiro e filhos –, 2,5 dias de férias pagas por mês e a cobertura total do seguro de saúde.

As candidaturas aos lugares exigem o registo e a criação de um perfil no site da ESA, além de ter de cumprir os seguintes requisitos:

  1. Ser estudante no último ano do mestrado numa universidade, politécnico ou instituto equivalente ou já ter terminado a sua formação, visto que os candidatos devem já ter concluído o mestrado quando começarem a trabalhar na ESA;
  2. Ser cidadão de um dos Estados membros da ESA — Áustria, Bélgica, República Checa, Dinamarca, Estónia, Finlândia, França, Alemanha, Grécia, Hungria, Irlanda, Itália, Luxemburgo, Holanda, Noruega, Polónia, Portugal, Roménia, Espanha, Suécia, Suíça e Reino Unido. Candidatos da Eslovénia, como membro associado, do Canadá, como Estado cooperante, ou da Bulgária, do Chipre, da Letónia, da Lituânia e da Eslováquia, como Estados cooperantes europeus, também podem inscrever-se.

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Moody’s coloca rating da dívida da TAP no quinto nível de “lixo”

Esta é a a segunda agência de notação financeira a avaliar a companhia aérea, que está no mercado para colocar 300 milhões de euros em obrigações. A avaliação é pior que a da S&P.

A Moody’s avalia a dívida da TAP com um rating B2, o quinto nível de investimento especulativo, com outlook estável. Esta é a a segunda agência de notação financeira a avaliar a companhia aérea, que está no mercado para colocar 300 milhões de euros em obrigações junto de investidores privados. A avaliação é pior que a da Standard and Poor’s.

A avaliação prende-se com sete fatores, a começar pela localização estratégica do aeroporto de Lisboa, onde a TAP tem uma “robusta” quota de mercado. A agência aponta também para “a estrutura de custos competitivos” da TAP, que é mais baixa que em outras companhias aéreas europeias devido em especial a baixos custos com pessoal. A quota de mercado nas rotas entre Europa e o Brasil, a estratégia de transformação e o hedging de cobertura dos preços do combustível também ajudam.

Por último, a Moody’s sublinha o aumento do foco da empresa na rentabilidade operacional desde a privatização e tanto o apoio do Governo português como a importância da TAP para a economia e o turismo nacionais. Na realidade, o rating real da empresa seria um nível abaixo, mas a forte probabilidade de intervenção do Estado em caso de necessidade levou a Moody’s a atribuir o nível B2.

O rating da TAP é limitado pela pequena dimensão da operadora e concentração da atividade, bem como a volatilidade do desempenho e “ainda baixa” rentabilidade, segundo explicou a agência. O relatório é divulgado no dia seguinte à TAP anunciar prejuízos de 111 milhões de euros entre janeiro e setembro.

A alavancagem da estrutura de capital, com um rácio de dívida face ao EBITDA de sete vezes, aliado ao “fraco” perfil de crédito da empresa-mãe também pesaram na avaliação. Por último, a Moody’s identificou o longo ciclo macroeconómico como um “elevado risco” para a procura por viagens de avião, o que poderá pressionar as yields ao longo da maturidade da dívida.

O outlook estável reflete a nossa perspetiva de que a TAP SA e a TAP SGPS terão capacidade de traduzir a redução do CASK [custo operacional unitário por assento-quilómetro] e dos custos com combustível numa rentabilidade mais forte e num percurso de desalavancagem no final de 2019“, refere a Moody’s, acrescentando que antecipa “a manutenção de um perfil adequado de liquidez”.

A TAP tem, assim, duas avaliações de agências de notação financeira internacionais. A companhia aérea está em roadshow com investidores institucionais e tem como objetivo emitir 300 milhões de euros em obrigações. Os títulos têm um prazo de cinco anos e a taxa de juro ainda não é conhecida.

A Standard & Poor’s foi a primeira agência a avaliar a operação da TAP e classificou-a também como investimento especulativo, mas no nível BB-, ou seja, no terceiro nível de “lixo”. O outlook é igualmente estável.

(Notícia atualizada às 21h05)

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Orçamento de 2% para a Cultura vai ser atingido em quatro anos

  • Lusa
  • 19 Novembro 2019

Com o orçamento da Cultura a crescer ao longo do mandato, a ministra preferiu não avançar quaisquer números sobre a fatia que caberá a este setor em 2020. 

A ministra da Cultura, Graça Fonseca, disse estaterça-feira que o horizonte de 2% da despesa do Orçamento do Estado, com origem nas receitas gerais para a cultura, será atingido em quatro anos, com um aumento anual progressivo.

De acordo com a ministra, a criação da “conta satélite” da Cultura é a primeira medida nesse contexto.

“O compromisso do programa do Governo é ao longo de quatro anos crescer progressivamente até atingir 2% da despesa das receitas gerais do Estado. E, por isso, é importante ter a conta satélite, porque significa que, ao longo de quatro anos, o que iremos fazer é dar passos, aumentando a cada ano, aquilo que é a despesa em Cultura”, disse a governante, em Paris, em declarações aos jornalistas.

Graça Fonseca esteve esta tarde na capital francesa para participar no Fórum dos Ministros da Cultura, promovido durante a 40.ª Conferência Geral da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO).

Com o orçamento da Cultura a crescer ao longo do mandato, a ministra preferiu não avançar quaisquer números sobre a fatia que caberá a este setor em 2020. “Têm estado a decorrer contactos para o Orçamento do Estado, por isso, aguardemos a proposta final”, indicou a governante.

Na conferência, a ministra falou sobre a importância da criatividade na dinamização da cultura e da economia, referindo-se à estratégia Saber Fazer Português, programa lançado pelo Governo este ano, e que, segundo a própria, está alinhado com o que fazem outros países no mundo.

“Aquilo que estamos a fazer nesta área está muito alinhado com o que os outros países já estão a fazer”, referiu a ministra.

Ainda no âmbito desta Conferência Geral da UNESCO, deverá ser promulgado, possivelmente no próximo dia 25 de novembro, a data de 05 de maio como Dia Mundial da Língua Portuguesa, uma data que vai mobilizar o Governo de forma transversal.

“A ideia do Governo é trabalhar até ao dia 05 de maio para celebrar o primeiro Dia Mundial da Língua Portuguesa com um plano transversal ao Governo, em articulação com a embaixada na UNESCO”, avançou a ministra, sublinhando que a língua é também um ativo económico que deve ser potenciado.

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Voltalia vai contratar 40 novos colaboradores maioritariamente para o Porto

A multinacional francesa está a contratar até ao final do ano 40 colaboradores para as áreas de engenharia, energias renováveis, marketing e comunicação e serviços financeiros.

A Voltalia, multinacional francesa do setor de energia renovável, está a recrutar 40 novos colaboradores, até ao final do ano, para Oliveira de Frades e maioritariamente para a cidade do Porto.

As vagas são maioritariamente para o centro tecnológico no Porto e as posições em aberto são essencialmente para a área de engenharia civil, engenharia eletrotécnica, engenharia do ambiente e energias renováveis. Existe também algumas vagas na área de marketing e comunicação e serviços financeiros. O recrutamento já está em aberto e os interessados podem candidatar-se através do site da empresa.

A Voltalia está em Portugal desde 2016, numa fase inicial instalou-se em Oliveira de Frades e desde maio deste ano expandiu para a cidade do Porto por uma questão de posicionamento estratégico. “Começámos o ano com 140 colaboradores e antecipamos acabar com cerca de 200. Esta fase de crescimento deve-se aos projetos que temos previstos para Portugal e ao crescimento nesta geografia”, explica ao ECO o responsável de marketing e comunicação do Grupo Voltalia, José Carlos Amador.

“Portugal representa para o Grupo Voltalia a base de suporte de toda a atividade do grupo na área do solar. A empresa decidiu instalar em Portugal o centro mundial de competências do solar – Solar Hub, daqui é dado todo o suporte de engenharia, gestão de projeto, monitorização, supervisão e controlo dos ativos solares espalhados pelos quatro continentes e mais de 20 países”, refere José Carlos Amador.

O grupo Voltalia conta com cerca de 700 funcionários e está presente em mais de 20 países. A empresa produz e comercializa eletricidade gerada por energia eólica, solar, hidroelétrica e de biomassa, possuindo capacidade solar total instalada ou em construção de um GW.

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El Corte Inglés com mais de 600 trabalhadores para reforçar Natal

Para reforçar o período natalício o El Corte Inglés contratou mais de 600 trabalhadores. A marca espanhola contratou novos funcionários para cargos relacionados com vendas e atendimento ao público.

Para reforçar o período natalício o El Corte Inglés contratou mais de 600 trabalhadores este ano. Numa época tão importante para as grandes cadeias, de modo a assegurar o atendimento personalizado, a marca espanhola contratou novos funcionários para cargos relacionados com vendas e atendimento ao cliente.

Intensificando também as suas propostas comerciais, o reforço de profissionais nesta época festiva tem como objetivo melhorar a experiência de compra para o cliente e oferecer um serviço de qualidade, explica o El Corte Inglés Portugal em comunicado.

Incluindo no contrato um período de formação para os trabalhadores, de modo a que estes estejam aptos a desenvolver as atividades que lhes foram destinadas, as tarefas onde serão integrados estão ligadas à atividade do comércio nas áreas de moda, acessórios, decoração e casa, eletrónica, brinquedos, lazer, desporto, alimentação, além de serviços especiais para essas datas, como por exemplo, o embrulho de presentes.

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Mais de 200 mil empresas não revelaram verdadeiro dono. Arriscam coima até 50 mil euros

Num universo de 620 mil empresas que tinham de registar o beneficiário efetivo, 208 mil falharam a obrigação, revelou o Ministério da Justiça ao ECO. Para muitas, o prazo terminou a 31 de outubro.

São mais de 200 mil as empresas que falharam o prazo para indicar o seu beneficiário efetivo e, por isso, arriscam agora pagar uma multa que varia entre mil e 50 mil euros.

Até 31 de outubro deste ano, as empresas constituídas antes de outubro de 2018 tinham de registar quem é ou quem são as pessoas singulares que detêm a propriedade ou controlo efetivo dessas entidades, seja de forma direta ou indireta. Em causa está um universo de 590.894 empresas, de acordo como os dados que o Ministério da Justiça avançou ao ECO. No entanto, só 384 mil empresas (64,98%) respeitaram as regras impostas, mesmo depois de o prazo ter sido prorrogado, por duas vezes, de abril para outubro.

Por outro lado, as empresas que foram criadas a partir de 30 de setembro de 2018 tinham apenas 30 dias (a contar da data em que foram constituídas) para fazer o Registo Central do Beneficiário Efetivo (RCBE). Em causa estão 29.043 novas entidades que passaram a estar inscritas no registo comercial. Segundo as estatísticas do ministério tutelado por Francisca Van Dunem, se forem tidas em conta também estas empresas houve 411.633 declarações entregues (66,39%). Isto significa que 208.304 empresas falharam esta obrigação declarativa, que resulta da imposição de uma diretiva europeia para combater o branqueamento de capitais e o financiamento do terrorismo.

O registo tem de ser feito online e por advogados, solicitadores, notários, gerentes ou administradores. O processo é gratuito (exceto quando cumprido fora do prazo ou aos balcões do Instituto dos Registos e Notariado) e exige a autenticação de quem está encarregue do preenchimento, nomeadamente através da chave móvel digital ou com recurso a um leitor de cartões para o cartão de cidadão. Caso a declaração seja feita por quem não tem validade para o fazer, pode ser anulada pelo IRN.

O beneficiário efetivo é a pessoa física que controla, através da propriedade das participações sociais ou de outros meios, definidos na Lei 83/2017, de 18 de agosto, uma empresa, associação, fundação, entidade empresarial, sociedade civil, cooperativa, fundo ou trust. Ou seja, em causa estão os detentores de 25% ou mais do capital social da empresa, seja por ações ou direitos de voto, ou o detentor de direitos especiais que lhe permitem o controlo efetivo da empresa e em alguns casos especiais a direção de topo (gerentes, administradores ou diretores).

As empresas que não cumpriram os prazos definidos podem enfrentar várias penalizações: desde logo uma multa que varia entre mil e 50 mil euros, o registo do RCBE deixa de ser gratuito (a declaração inicial ou de atualização passa a custar 35 euros), ficam proibidas de celebrar contratos de fornecimento, empreitadas de obras públicas ou aquisição de serviços e bens com o Estado, regiões autónomas, institutos públicos, autarquias locais e instituições particulares de solidariedade social maioritariamente financiadas pelo Orçamento do Estado. As empresas ficam, ainda, impedidas de renovar o prazo dos contratos já existentes, ficam impedidas de beneficiar de fundos estruturais ou apoios públicos e também fica vedada a possibilidade de distribuir dividendos.

A obrigação de registar o beneficiário efetivo ainda está a decorrer para as cooperativas e outras entidades como associações, fundos e fundações. Para estas o prazo só termina a 30 de novembro.

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Sonae Capital vende participação na RACE por 15,8 milhões de euros

A Sonae Capital vendeu à sociedade SKK a participação de 70% numa empresa especializada na refrigeração e ar condicionado.

A Sonae Capital vendeu a participação de 70% que detinha na RACE, uma empresa especializada em sistemas de refrigeração, ar condicionado e building efficiency, à sociedade SKK. Com esta alienação, a holding liderada por Miguel Gil Mata encaixou 15,8 milhões de euros.

A SKK, que comprou a participação da Sonae Capital, resultou de um spin-off da RACE e atua na mesma área, de refrigeração e climatização. O preço da transação compreende uma “componente fixa de sete milhões de euros e uma componente variável de 8,8 milhões de euros”, o que se traduz numa valorização da empresa de 22,6 milhões de euros.

Através desta operação, que se “enquadra na estratégia e gestão ativa de portefólio da Sonae Capital”, a gestora quer “maximizar o valor dos ativos detidos e explorar oportunidades de crescimento”, segundo adiantam em comunicado enviado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).

Para a Sonae Capital esta alienação permite “libertar fundos para potenciar o desenvolvimento das suas áreas de negócio de maior potencial”. A holding exemplifica a implementação da estratégia com as aquisições do Grupo Futura Inversíones, na área da Energia, e da cadeia de ginásios Urban Fit, no Fitness.

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Sabe o que aconteceu nos mercados na 3ª feira? Veja o vídeo

  • ECO + DIF
  • 19 Novembro 2019

Dos índices europeus aos americanos, das matérias-primas ao cambial, saiba o que está a acontecer nos mercados. Veja o vídeo dos destaques do dia, por Bernardo Barcelos, analista da DIF Broker.

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Quanto tempo demoram os portugueses a chegar ao trabalho?

A maior parte dos portugueses trabalha fora de casa, o que significa tempo perdido em deslocações. Seja de transportes públicos ou de carro, a maioria demora menos de 30 minutos a chegar ao trabalho.

A maior parte dos portugueses trabalha nas instalações da própria empresa, o que requer tempo em deslocações entre casa e o local de trabalho. De acordo com os dados do Instituto Nacional de Estatística (INE), a maioria dos trabalhadores demora menos de meia hora a chegar ao emprego e, comparando com os últimos quatro anos, estas deslocações são cada vez mais rápidas. Contudo, ainda quem demore mais de uma hora e meia.

Na hora de sair de casa com destino ao local de trabalho, as opções — mais comuns — passam pelos transportes públicos ou pelo próprio carro. Dependendo do percurso e do tipo de transporte, estas deslocações podem ser mais ou menos demoradas, mas estão a mostrar melhorias nos últimos anos.

Tempo que as pessoas demoram a chegar até ao trabalho | Fonte: INED,R,

Na capital, a maior parte demora mais de meia hora

Analisando as diferentes zonas do país, estes números mudam. Em Lisboa, por exemplo, a maioria dos trabalhadores (28,2%) demora entre 30 a 60 minutos a deslocar-se entre casa e o trabalho, enquanto 27,9% demora entre 15 a 30 minutos. Ainda na capital, a “fatia” mais pequena corresponde aos colaboradores que levam mais de uma hora e meia em deslocações (3,3%).

Mais a norte do país, na zona do Porto, o tempo perdido entre casa e o trabalho é bastante inferior. A maioria dos trabalhadores (43,8%) demora menos de 15 minutos, enquanto apenas 0,7% demoram mais de uma hora e meia. Mais a sul do país, na zona do Algarve, a maioria demora menos de 15 minutos (47,5%), enquanto 12,3% demora entre 30 a 60 minutos.

Comparando as zonas, é na Região Autónoma dos Açores que as deslocações são mais rápidas: 49,9% dos trabalhadores demora menos de 15 minutos até ao trabalho.

É no setor agrícola onde se demora menos tempo até ao trabalho

Em termos de setores, é no “campo” onde os tempos despendidos entre casa e o trabalho são mais curtos. De acordo com os dados do INE, 57,9% dos trabalhadores das agricultura, produção animal, caça, floresta e pesca demoram menos de 15 minutos até ao emprego, enquanto apenas 0,8% demoram mais de uma hora e meia.

Mas, no setor das atividades imobiliárias (50,8%) e da indústria transformadora (45,8%), a maioria dos colaboradores também demora menos de 15 minutos até ao trabalho.

Entre as atividades que demoram mais de uma hora a chegar ao local de trabalho, destacam-se as funções administrativas e serviços de apoio (7,9%), a construção (6,5%) e a administração pública e defesa e segurança social obrigatória (6,2%).

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Fidelidade é a seguradora com mais prémios em 2019

  • ECO Seguros
  • 19 Novembro 2019

Inovação, adoção de novas tecnologias e aproximação aos clientes é a explicação avançada pelo vice presidente Alvarez Quintero.

A Fidelidade é a “Companhia de seguros mais premiada e reconhecida em Portugal ao longo de 2019”, afirma a companhia na sequência de ter conquistado os prémios Superbrands, a Escolha do Consumidor e foi a seguradora que obteve o melhor índice Marktest Reputation Index 2018, com um índice de reputação de 66,76%.

Para José Alvarez Quintero, Vice-Presidente da Fidelidade: “O facto de termos sido premiados praticamente em todos os prémios atribuídos pelos consumidores portugueses este ano e nos últimos anos é um motivo de grande satisfação e revela que a estratégia que temos seguido assente na aposta contínua na inovação, na adoção das novas tecnologias e na proximidade com os clientes, é a mais acertada.”

“O reconhecimento dos clientes, nas principais categorias de prémios dedicados às marcas, demonstra que a inovação aliada a uma relação personalizada, próxima e humana é o rumo a manter”, reforçou ainda o responsável.

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Brasil extingue profissão de mediador de seguros

  • ECO Seguros
  • 19 Novembro 2019

O supervisor Susep apoia o Governo e afirma que os corretores de seguros não estão mais sujeitos a habilitação e recadastramento. Considera que a autorregulação trará eficiência e liberdade ao setor.

Uma medida provisória divulgada recentemente e que tem como objetivo a criação de um novo contrato de trabalho contém disposições que podem pôr em causa a atividade de mediação de seguros.

De acordo com artigos publicados nos media brasileiros, uma dessas medidas acaba com a regulamentação da profissão do “corretor” de seguros, que pode ser considerado em Portugal como mediador ou agente, e excluiu a categoria do Sistema Nacional de Seguros Privados. O documento é conhecido no Brasil como Medida Provisória nº 905/2019.

Numa nota publicada no seu site a Federação Nacional dos Corretores de Seguros (Fenacor) refere que “fugindo ao seu objeto, a medida simplesmente revoga relevantes disposições legais que cuidam da profissão de Corretor de Seguros, desregulamentando a atividade, o que gerou dúvidas no âmbito de todo o mercado de seguros brasileiro”.

A Fenacor esclarece que a medida provisória “não deixou de continuar contemplando a normal existência do corretor de seguros como ente constituído e autorizado a intermediar contratos de seguros. E, por essa razão, permanecem válidos todos os contratos por eles intermediados, assim como contratos que vierem a ser doravante firmados”.

A instituição refere ainda que é ao Congresso Nacional que cabe analisar esta medida e que tem a última palavra sobre o assunto. A Medida Provisória nº 905/2019 faz parte de um pacote de medidas do governo brasileiro para reduzir o desemprego no país.

Apesar da posição da Fenacor a Superintendência de Seguros Privados (Susep), instituição da Administração Pública Federal brasileira responsável pela autorização, controle e fiscalização dos mercados de seguros, publicou uma nota no seu site onde afirma que deixa de regular a categoria de corretores de seguros.

A Susep considera que a “autorregulação trará mais eficiência e mais liberdade ao setor de seguros. Os corretores de seguros não estão mais sujeitos à habilitação e ao recadastramento, antes realizados pela Susep, o que representa menos custos para as duas partes”.

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