Englobar juros dos depósitos? É um “desincentivo à poupança”, diz a Deco

Além dos rendimentos prediais, o Governo pretende tornar obrigatório o englobamento de rendimentos de capital. Deco critica. Defende isenção nos juros dos depósitos para fomentar a poupança.

Além dos rendimentos prediais, o Governo pretende tornar obrigatório o englobamento de rendimentos de capital, como sejam os ganhos obtidos com ações, mas também juros de depósitos a prazo ou certificados do Estado. Uma medida que poderá levar, na maioria dos casos ao aumento da taxa. “É um desincentivo à poupança”, diz a Deco.

Atualmente, tanto juros de depósitos como dos produtos do Estado, nomeadamente os certificados de aforro e os do Tesouro, produtos que concentram grande parte da poupança das famílias portuguesas, contam com uma taxa liberatória de 28%. Ou seja, do retorno desse investimento, 28% vai para o Estado.

“A taxa antes da crise era de 20%”, lembra António Ribeiro. “Passou para 28% e não voltou a baixar”, podendo agora subir com o englobamento no IRS, nota o economista da Deco, em declarações ao ECO. Com o englobamento, os juros auferidos somam-se ao rendimento, o que acaba, muitas vezes, por levar a que seja aplicada uma taxa de imposto superior à liberatória.

"Taxa de 28% aplicada a todos os produtos de poupança é excessiva. É da mais elevadas da Europa.”

António Ribeiro

Economista da Deco

É neste sentido que a associação de defesa dos consumidores ataca a possibilidade de o englobamento destes rendimentos passar a ser obrigatório. “Englobar? Defendemos o contrário. Defendemos a diminuição da taxa de imposto sobre os produtos de poupança”, nota o economista, salientando que fazê-lo será “um desincentivo à poupança” num país em que já se poupa muito pouco.

António Ribeiro diz que “a taxa de 28% aplicada a todos os produtos de poupança é excessiva. É da mais elevadas da Europa”. Em Espanha e Itália “é mais baixa”, diz, notando que em alguns “países é aplicada taxa diferenciada mediante os juros obtidos” com as poupanças.

“Na Bélgica até há isenção nas contas de poupança até um teto de 980 euros de juros”, conta. Isto “faz com que sejam dos produtos mais populares” entre as famílias. É um “incentivo à poupança”, nota.

Esta opção de obrigar ao englobamento dos rendimentos de capitais que está a ser estudada pelo Executivo de António Costa é, na perspetiva de António Ribeiro, “uma tentativa de fazer com que pague mais quem tem mais, mas também pode funcionar como desincentivo à poupança“.

Devia atacar-se [a falta de poupança] com isenção [de impostos] para puxar pela poupança”, nota o especialista da Deco, lembrando que um dos principais problemas dos portugueses neste campo é “não terem um fundo de emergência”, o que força ao endividamento das famílias perante uma qualquer situação de aperto financeiro.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Bundesbank prevê debilidade da economia alemã até final de 2019

  • Lusa
  • 18 Novembro 2019

O Bundesbank atribui a estagnação da economia alemã à debilidade do setor exportador e à falta de dinamismo do setor transformador.

O banco central da Alemanha, Bundesbank, previu esta segunda-feira que “a atual fase de debilidade da conjuntura alemã se mantenha no último trimestre de 2019” e que se deteriorem as perspetivas de emprego.

No seu boletim mensal de novembro, publicado esta segunda-feira e citado pela agência Efe, o Bundesbank descarta, contudo, que esta debilidade venha a intensificar-se consideravelmente, apontando a existência dos “primeiros sinais” de que a tendência de quebra da indústria poderá começar a abrandar.

O emprego cresceu no verão na Alemanha, mas um ritmo muito mais lento do que no ano anterior, mantendo-se a taxa de desemprego a um nível muito baixo, porém o Bundesbank adverte que as perspetivas para os próximos meses se deterioraram, como revelam os indicadores de tendência para o emprego e para o desemprego.

Segundo o banco central, a procura interna continuará a impulsionar o crescimento da economia alemã, que escapou no terceiro trimestre a uma recessão técnica ao registar um crescimento de 0,1% face ao trimestre anterior, em que tinha se contraído 0,2%.

No relatório divulgado esta segunda-feira, o Bundesbank atribui esta estagnação à debilidade do setor exportador e à falta de dinamismo do setor transformador, enquanto os setores mais orientados para a economia interna continuam a suportar a evolução da conjuntura alemã.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Polaco Donald Tusk vai presidir ao Partido Popular Europeu

  • Lusa
  • 18 Novembro 2019

Se se confirmar a eleição de Donald Tusk, candidato único, esta será a primeira vez que um europeu de Leste liderará a grande família da direita da União Europeia.

O presidente do Conselho da União Europeia (UE), o polaco Donald Tusk, é o único candidato à presidência do Partido Popular Europeu (PPE /direita) e vai suceder no cargo o francês Joseph Daul, informou esta segunda-feira esta formação partidária.

Esta será a primeira vez que um europeu de Leste liderará a grande família da direita da UE, que inclui a CDU da chanceler alemã Angela Merkel e o partido francês Os Republicanos.

A sua nomeação para líder do PPE foi sem surpresa, devido à falta de outros candidatos, e irá ser confirmada na quarta-feira, em Zagreb (Croácia), durante o congresso deste partido. A eleição será realizada por voto secreto dos 700 delegados e o seu resultado será anunciado no fim da tarde de quarta-feira, disse um porta-voz do PPE à agência de notícias AFP.

Com 62 anos, Donald Tusk ocupou nos últimos cinco anos uma posição-chave entre as instituições da UE, a Presidência do Conselho da UE, que deixará a 1 de dezembro, sendo substituído pelo ex-primeiro-ministro belga Charles Michel.

Desprezado pelo partido nacionalista conservador atualmente no poder na Polónia – Partido da Lei e Justiça (PiS) – Tusk, o ex-primeiro-ministro de centro-direita polaco chegou ao cargo de presidente do Conselho. Mostrando algum humor nas redes sociais, Tusk alertou o Reino Unido durante as negociações do ‘Brexit’ e escreveu que os britânicos não teriam uma saída “à la carte” da UE.

Articulador das cimeiras europeias, o polaco precisará de todas as suas habilidades conciliadoras para apaziguar o PPE, que no momento passa por alguma agitação.

O mandato do presidente do PPE é de três anos e é renovável por tempo indeterminado: essa função foi ocupada durante 23 anos pelo belga Wilfried Martens (1990-2013), que foi sucedido por Joseph Daul. Desde a sua criação em 1976, o PPE teve cinco presidentes: dois belgas, um holandês, um francês e um luxemburguês.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Ministra preocupada com efeito de taxas alfandegárias dos EUA sobre queijo açoriano

  • Lusa
  • 18 Novembro 2019

A ministra da Agricultura está preocupada com o efeito que as taxas alfandegárias podem ter sobre as exportações de queijo do Açores para os Estados Unidos.

A ministra da Agricultura, Maria do Céu Albuquerque, manifestou esta segunda-feira preocupação com o impacto das taxas sobre exportações de queijo açoriano para os Estados Unidos, num encontro com o comissário europeu da tutela, Phil Hogan, em Bruxelas.

“Tive a oportunidade de chamar a atenção para o problema do agravamento das taxas aduaneiras, que advém do conflito comercial com a Airbus” que afeta “em concreto a exportação que se faz a partir dos Açores do queijo de S. Jorge” para os Estados Unidos.

A ministra adiantou ter pedido ao comissário “que haja uma posição conjunta, que garanta as melhoras condições para que esta situação possa ser ultrapassada” e não se colocar “em causa um fator tão importante para o desenvolvimento da balança comercial”.

A ministra salientou que “a exportação do queijo da ilha é bastante grande” e o agravamento, por parte de Washington “vai condicionar fortemente a atividade nas ilhas”.

Este foi o primeiro Conselho de Ministros da Agricultura da União Europeia em que participou Maria do Céu Albuquerque e o último em que Hogan representou a Comissão Europeia nesta pasta, transitando para a do Comércio no próximo executivo comunitário.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Governo apresentou queixa no Ministério Público contra 21 pedreiras em incumprimento

  • Lusa e ECO
  • 18 Novembro 2019

O Governo notificou 185 pedreiras a dar conta de que precisavam de colocar vedações. 21 pedreiras não cumpriram e o Executivo fez participação ao Ministério Público.

O ministro do Ambiente e da Ação Climática anunciou esta segunda-feira que o Governo apresentou queixa no Ministério Público contra 21 pedreiras, por estas não cumprirem as regras relativas à introdução de vedações, depois de o Governo as ter notificado e as pedreiras não terem corrigido o problema. Apesar de já ter sido feita a participação ao Ministério Público, o Governo vai começar a intervir nestas pedreiras para colocar as vedações em falta.

João Pedro Matos Fernandes, que falava na sessão de apresentação sobre a execução do Plano de Intervenção nas Pedreiras em Situação Crítica, avançou que o levantamento feito pelo Governo às pedreiras identificou 191 “em situação crítica”, sendo que 150 precisavam de sinalização, tendo o trabalho sido feito pela Empresa De Desenvolvimento Mineiro (EDM) e concluído em setembro.

“Também dessas 191, 185 precisavam de vedações para impedir entradas nas pedreiras. Todos os proprietários foram notificados e 164 cumpriram. Nos 21 casos de incumprimento das medidas a que estavam obrigadas, foi feita participação ao Ministério Público”, afirmou Matos Fernandes.

De acordo com o ministro, apesar de já ter sido feita a participação, o Ministério, através da EDM, irá “começar a intervir” nessas pedreiras, colocando as vedações em falta “entre dezembro próximo e abril de 2020”.

“A intervenção será custeada pelo fundo ambiental e a fatura será depois enviada aos proprietários das pedreiras”, acrescentou Matos Fernandes.

O ministro recordou ainda que, das 153 pedreiras que necessitavam de intervenções de maior monta com projetos e obras que reforçassem a sua segurança estrutural, foram apresentados 132 projetos pelos seus proprietários.

“O processo de aprovação é complexo, mas cerca de 35 já estão aprovados e os restantes estarão aprovados até ao final de 2019 para que se iniciem as intervenções o quanto antes”, disse Matos Fernandes, revelando que a duração das intervenções tem “uma amplitude muito variável, oscilando entre os seis meses e os seis anos”.

De acordo com Matos Fernandes, “todos os planos de sinalização estão concluídos”, tendo sido vedadas “164 pedreiras das 185 que necessitavam de vedação, e as restantes estarão concluídas até abril pela mão do Estado”.

“Foram apresentados 132 projetos para o reforço estrutural dos taludes das pedreiras e, em vários casos, as obras já se iniciaram”, reiterou.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Portugal é o 23.º melhor país a atrair e reter talento. Caiu seis lugares face a 2018

Portugal cai seis lugares no ranking mundial de talento do IMD 2019, apresentando-se em 23.ª posição no que toca a áreas como o investimento e desenvolvimento, a atratividade e preparação. 

Portugal é o 23.º melhor país a atrair e a reter talento, de acordo com o ranking mundial de talento do International Institute for Management Development (IMD), que avaliou áreas como o investimento e desenvolvimento, a atratividade e a preparação de pessoas em 63 economias mundiais.

A sexta edição do IMD World Talent Ranking, que avalia o desempenho dos países nas categorias investimento e desenvolvimento, atratividade e preparação, posicionou Portugal em 23.º lugar, descendo assim seis posições face ao ano anterior. Por sua vez, a Suíça surge em 1.º lugar, com o título de maior centro de talento do mundo, a Dinamarca em 2.º — sendo a melhor economia mundial para investimento e desenvolvimento — e a Suécia em 3.º, enquanto a Europa lidera na criação de melhores condições para a competitividade numa economia global escassa em trabalho qualificado. O top 10 é, assim, completado pela Áustria, Luxemburgo, Noruega, Islândia, Finlândia, Holanda e Singapura.

Os portugueses obtiveram uma menor pontuação nas três categorias avaliadas, ocupando a 13.ª posição em investimento e desenvolvimento, a 27.ª em preparação e a 32.ª em atratividade.

Registando um menor desempenho nas áreas de formação profissional de trabalhadores (58.º lugar do ranking), experiência internacional dos quadros superiores (54.º), crescimento da força laboral (50.º), justiça (50.º), prioridade dada à atração e retenção de talento nas empresas (48.º), motivação dos trabalhadores (47.º), preparação das chefias (45.º) e implementação de estágios (41.º), Portugal surge, assim, na 23.ª posição da lista, caindo seis lugares em relação a 2018 (em que subiu do 24.º para o 17.º lugar do ranking).

Ainda assim, o ranking revela ainda fatores como percentagem de mulheres na força laboral, com Portugal em quarto lugar do ranking, a despesa do Governo por estudante do ensino secundário — que ocupa a quinta posição –, as competências linguísticas (7.º), a menor exposição à poluição de partículas (9.º), o rácio professor-estudante no ensino secundário (11.º), o número de licenciados em ciências (11.º) e a disponibilidade de trabalhadores qualificados (13.º).

O topo do ranking é dominado por países europeus de pequena e média dimensão. Em comum, estas economias têm os fortes níveis de investimento na educação e uma elevada qualidade de vida. Com exceção da Estónia e da Lituânia, as economias do leste da Europa aparecem na segunda metade do ranking.

A maioria das principais economias potencia o desenvolvimento de talento a longo prazo através de investimento e desenvolvimento. Esta atenção vai para lá de aspetos puramente académicos, englobando uma implementação eficaz de programas de estágios e formação profissional de trabalhadores. Esta abordagem garante um alinhamento consistente entre a procura e a oferta de talento”, afirma o professor Arturo Bris, diretor do Centro Mundial de Competitividade do IMD, em comunicado.

"A maioria das principais economias potencia o desenvolvimento de talento a longo prazo através de investimento e desenvolvimento.”

Arturo Bris

Diretor do Centro Mundial de Competitividade do IMD

Singapura foi único país não-europeu a figurar no top 10, tendo a pontuação máxima no que toca ao nível de preparação da força laboral. Fora deste top, as maiores subidas foram as de Taiwan (20.º), Lituânia (28.º), Filipinas (49.º) e Colômbia (54.º).

Já na cauda do ranking estão as economias latino-americanas, que têm maior dificuldade em desenvolver e reter talento. A Colômbia vem em 54.º lugar, seguida do México em 60.º. O Brasil ocupa o 61.º lugar e a Venezuela o 62.º. Todos estes países sofrem de problemas relacionados com a fuga de cérebros e níveis de investimento na educação relativamente baixos.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Dona do TikTok quer lançar serviço de streaming de música

A ByteDance, que detém a app TikTok, está em negociações para lançar serviço de subscrição de música.

A empresa chinesa dona da rede social TikTok está em negociações com os grandes estúdios de todo o mundo, de modo a conseguir as licenças necessárias para lançar um novo serviço de streaming de música que deverá ser lançado já no próximo mês.

A ByteDance, que detém a app de vídeos TikTok, está a negociar com a Universal Music, Sony Music e Warner Music para adquirir os direitos de utilização das suas músicas no seu novo pacote de subscrição de música, refere o Business Insider (acesso pago, conteúdo em inglês). O serviço deverá ser lançado já no próximo mês, estreando-se na Índia, Indonésia e Brasil. Só depois deverá chegar aos Estados Unidos.

O ByteDance ainda não anunciou o nome do novo serviço nem os custos, mas sabe-se apenas que custará menos do que os preços praticados pela Spotify e pela Apple nos EUA.

Nos planos da marca, e dada a influência cada vez maior nos Estados Unidos, está ainda um distanciamento do rótulo de marca chinesa. Por isso, nas últimas semanas alguns funcionários e consultores terão abordado os executivos com medidas para protegerem a imagem da marca. Entre as sugestões estará a expansão das suas operações para o sudeste asiático, muito possivelmente para Singapura, avança o The Wall Street Journal (acesso pago, conteúdo em inglês).

Por outro lado, fontes próximas do processo revelam ainda que a TikTok tem reduzido o conteúdo proveniente da China que aparece na aplicação, de modo a minimizar as raízes chinesas. Em causa estarão as desconfianças por parte dos reguladores dos Estados Unidos da América de que o Governo chinês poderá pedir informações sobre os utilizadores a qualquer momento.

No entanto, um porta-voz da ByteDance assegura que mudar a sede para Singapura não está em cima da mesa, acrescentando que a companhia não contabiliza a quantidade de conteúdo chinês que se encontra na aplicação, já que são os utilizadores e não a TikTok que carregam os conteúdos. “O Governo chinês nunca pediu para ter acesso a dados dos utilizadores norte-americanos e que não os forneceríamos se eles pedissem“, assinala o porta-voz.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

ISCTE – Instituto Universitário de Lisboa selecionado

  • ECO + Banco de Portugal
  • 18 Novembro 2019

O ISCTE – Instituto Universitário de Lisboa é uma das instituições selecionadas do Prémio Jacinto Nunes 2018/2019.

O Banco de Portugal premeia anualmente a prestação dos melhores alunos da licenciatura em Economia do país.

O Prémio Jacinto Nunes – economista de renome que foi ministro das Finanças e também governador do Banco de Portugal – distingue para cada um dos estabelecimentos de ensino selecionados, o aluno que, no ano anterior, tenha obtido a média final de licenciatura em Economia mais elevada.

Com este prémio, o Banco de Portugal pretende contribuir para a valorização do mérito e o desempenho individual dos alunos de uma licenciatura que se debruça sobre uma área de estudos central para a missão que leva a cabo.

O ISCTE – Instituto Universitário de Lisboa encontra-se na lista das 12 escolas de Economia do país selecionadas.

A cerimónia de entrega dos prémios terá lugar na sede do Banco de Portugal no dia 21 de novembro onde o melhor aluno de cada uma destas 12 instituições irá receber três mil euros, como prevê o respetivo regulamento.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Banco de Portugal aprova liderança do Santander Consumer Portugal

Nuno Zigue foi confirmado pelo regulador como novo presidente executivo do banco do grupo Santander especializado no crédito ao consumo em Portugal.

Nuno Zigue foi confirmado pelo Banco de Portugal como novo presidente do Banco Santander Consumer Portugal, o banco do grupo espanhol Santander especializado no crédito ao consumo.

Zigue tinha sido nomeado CEO do Santander Consumer Portugal em dezembro do ano passado e recebeu agora “luz verde” do regulador para iniciar funções, segundo adiantou esta segunda-feira a instituição financeira.

“O setor financeiro está confrontado, tanto em Portugal como no estrangeiro, com o desafio da adaptação aos novos modos digitais de consumo, assegurando o cumprimento de um contexto regulatório cada vez mais exigente. Essa tendência requer das instituições financeiras a capacidade de evoluir, com agilidade e com segurança”, diz Nuno Zigue em comunicado.

“É por isso uma oportunidade poder conduzir o Banco Santander Consumer neste contexto de transformação, no qual nos propomos corresponder à expectativa dos consumidores de aceder, por via digital, a soluções de crédito, de forma transparente, rápida e segura”, acrescenta.

Nuno Zigue é formado em Direito pela Universidade de Lisboa, com pós-graduação em Gestão no ISCTE, possui ainda um MBA pela Universidade de Pittsburgh e, em 2018, frequentou o Oxford Fintech Program.

O Banco Santander Consumer Portugal é uma unidade especializada detida pelo grupo Santander a operar no financiamento ao setor automóvel, na área dos bens de consumo, cartões de crédito, co-branded e empréstimos pessoais. O Santander detém ainda o Totta em Portugal.

Em julho, o ECO noticiou que o banco tinha reduzido em 15% a sua força de trabalho, depois de ter rescindido com cerca de 30 trabalhadores. Apesar do ajustamento, a instituição disse que mantinha compromisso no mercado português.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

AliExpress abre a segunda loja na Europa, mas volta a escolher Espanha

  • ECO
  • 18 Novembro 2019

A plataforma de comércio eletrónico vai inaugurar na Europa a segunda loja física. Cerca de três meses da abertura em Madrid, é a vez de Barcelona.

Depois do sucesso que foi em Madrid, com a abertura da primeira loja física na Europa, o AliExpress vai aterrar dentro de dias em Barcelona. De acordo com o Cinco Días (conteúdo em espanhol), a plataforma de comércio eletrónico vai abrir portas a 29 de novembro, no centro comercial Finestrelles.

É notório o interesse do gigante Alibaba — dona do AliExpress — no mercado espanhol para impulsionar o crescimento e expansão da plataforma. Em agosto, a estreia europeia aconteceu na capital, no centro comercial intu Madrid Xanadú. O sucesso foi tanto que, dois dias antes da abertura, já cerca de 2.000 pessoas faziam fila de espera para entrar na loja, sendo que as primeiras 500 receberam um prémio.

Loja física do AliExpress em Madrid.D.R.

Ciente deste sucesso, a empresa decidiu agora aterrar em Barcelona, no centro comercial Finestrelles, onde abrirá portas a 29 de novembro deste mês.

O AliExpress foi lançado em 2010 e, desde então, é uma das maiores plataformas de comércio online do mundo, ao vender produtos diretamente de fabricantes e distribuidores da China. Recentemente aconteceu o Dia dos Solteiros (Single’s Day), com descontos em milhares de produtos. Esta celebração trouxe para Portugal, em parceria com os CTT, mais de 420.000 encomendas.

Os principais mercados são a Rússia, Estados Unidos, Espanha, Brasil, França e Polónia, disse a empresa, em comunicado.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Academia de data science da Talkdesk abre nova fase de candidaturas

Candidaturas para o segundo módulo do curso decorrem até 16 de dezembro.

O segundo módulo da academia de data science da Talkdesk arranca a 13 de janeiro de 2020 mas as inscrições para esta nova fase duram até 16 de dezembro. O segundo módulo do curso será sobre análise de soluções de algoritmia e séries temporais para previsão de comportamento.

Estes cursos resultam de uma parceria entre a Talkdesk e o departamento de engenharia informática da Universidade de Coimbra (DEI-UC) e tem como principal objetivo “promover a educação nos domínios de data science, machine learning e inteligência artificial”, detalha o comunicado.

“A TDX-UC Data Science Academy é um projeto que foi pensado para ser uma alternativa de formação num campo do saber que é alvo de grande procura pelo mercado, especialmente em Portugal, e está a revelar-se uma aposta ganha. Ao unirmo-nos à Universidade de Coimbra, rentabilizando, ao mesmo tempo, o expertise da nossa equipa, conseguimos dar aos participantes um entendimento verdadeiramente compreensivo desta área e criar oportunidades para que testem depois o que aprenderam”, sublinha João Coelho, diretor de talento do TDX.

Para esta edição há 15 vagas disponíveis e as candidaturas podem ser entregues aqui. Os candidatos devem ter competências de estatística, programação em Python e machine learning. A formação inclui 240 horas de aprendizagem imersiva organizadas em três módulos de seis semanas, e é lecionada por docentes e investigadores do DEI-UC e pela equipa da Talkdesk. “Cada módulo dedica-se a um tema específico e contempla duas etapas distintas: uma primeira em ambiente de sala de aula, para uma contextualização aprofundada em torno dos conceitos e técnicas- chave dos vários domínios considerados, e uma segunda reservada exclusivamente ao desenvolvimento e apresentação de um projeto individual, com acompanhamento por parte de um tutor do DEI-UC”, esclarece ainda a empresa.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Hugo de Almeida Pinho da Siemens Healthineers premiado

O Prémio In-House Counsel of the year do sector Pharma, Healthcare & Life Sciences da Iberian Lawyer distinguiu o advogado Hugo de Almeida Pinho, Diretor Jurídico da Siemens Healthineers.

O Prémio In-House Counsel of the year do sector Pharma, Healthcare & Life Sciences da Iberian Lawyer distinguiu o advogado Hugo de Almeida Pinho, diretor jurídico da Siemens Healthineers.

O prémio, entregue no início deste mês, distingue os melhores advogados de empresa da península ibérica em diversas categorias e setores de atividade. Neste caso, o prémio distinguiu o trabalho desenvolvido na Siemens Healthineers, onde trabalha desde outubro 2016.

Para o advogado português “esta distinção é muito importante e um motivo de orgulho, na medida em que vem reconhecer a complexidade do trabalho jurídico “in-house” e uma abordagem da equipa jurídica Healthineers assente na inovação, em linha com os valores de toda a empresa”.

Este foi o primeiro ano em que se adotou o modelo dos Gold Awards com categorias específicas, inspirado no Inhousecommunity Awards que se realizam em Itália desde 2014.

 

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.