José de Mello e Arcus negoceiam venda de 80% da Brisa

  • ECO
  • 25 Outubro 2019

Os dois maiores acionistas da Brisa estão em contacto com potenciais interessados em adquirir a maioria do capital da Brisa. O objetivo é fechar o negócio até junho do próximo ano.

O Grupo José de Mello e a Arcus estão à procura de compradores para a Brisa. Os dois principais acionistas já mandataram bancos para contactarem potenciais interessados em adquirir até 80% do capital da empresa, avança o Jornal de Negócios (acesso pago), que refere ainda que o negócio deverá ficar concluído no final do primeiro semestre do próximo ano.

“O Grupo José de Mello decidiu vender parte da sua participação na Brisa, num processo de venda conjunto com o fundo Arcus, seu atual parceiro acionista, através da venda de dois blocos acionistas, representativos, cada um, de cerca de 40% dos direitos de voto“, disse uma fonte oficial da Brisa ao Negócios.

Recorde-se que o ECO avançou em junho, no ECO Insider, com a notícia da intenção da Arcus de sair do capital da Brisa. E já então, o grupo Mello estava também a avaliar se seguiria a mesma opção — isto depois de a José de Mello ter deixado passar o prazo para exercer o chamado right of first offer, ou o direito de fazer a primeira oferta no processo de compra da posição acionista do fundo Arcus.

Os bancos que representam cada um dos acionistas — Rothschild e Caixa BI da Brisa e Morgan Stanley e o Millennium BCP Investment Banking do Arcus — já iniciaram os contactos com potenciais investidores e a operação deverá estar concluída até ao final do primeiro semestre de 2020. O ECO avançou que a avaliação da Brisa rondará os dois mil milhões de dólares, cerca de 1,77 mil milhões de euros.

Recentemente, a Reuters avançou que o francês Ardian e os australianos Macquarie e IFM são os dois fundos que estão a preparar ofertas, a par da empresa espanhola GlobalVia. Além destes, há ainda um operador rodoviário atento à operação.

Com esta operação, o Grupo de José de Mello vai abandonar o controlo da empresa, mas pretende “iniciar um novo ciclo de parcerias para o seu principal ativo, continuando como acionista de referência, com uma participação de cerca de 20%“.

O Grupo José de Mello tem atualmente 52,8% do capital da Brisa, 30% diretamente e 55% através da Tagus Holding, enquanto a Arcus Infrastructure Partners detém diretamente 19,09% do capital e ainda 45% da Tagus.

Entre as várias concessões detidas pela Brisa, a mais relevante é a Brisa Concessões Rodoviárias, que gere 12 autoestradas, entre as quais a A1 e a A5, e lucrou 166,8 milhões de euros em 2018, um crescimento de 23,5% face ao ano anterior.

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Hoje nas notícias: Orçamento do Estado, Brisa e CDS

  • ECO
  • 25 Outubro 2019

Dos jornais aos sites, passando pelas rádios e televisões, leia as notícias que vão marcar o dia.

O último dia da semana começa com a notícia de que está à venda 80% do capital da Brisa, numa operação que deverá ficar concluída no verão do próximo ano. Destaque ainda para a proposta de Orçamento do Estado para o próximo ano, que deverá ser entregue por António Costa na semana antes do Natal. Ainda nas notícias está o possível despedimento de funcionários do CDS, face a dificuldades financeiras do partido.

José de Mello e Arcus põem à venda 80% da Brisa

A maioria do capital da Brisa está à venda. O Grupo José de Mello e a Arcus colocaram no mercado, cada um, 40% dos direitos de voto na empresa, sendo que a empresa de José de Mello ficará com cerca de 20% dos direitos de voto e vai trabalhar com os novos acionistas, enquanto o fundo sai mesmo do capital. Os potenciais interessados já começaram a ser contactados pelos bancos e a operação deverá ficar concluída até final do primeiro semestre do próximo ano.

Leia a notícia completa no Jornal de Negócios (acesso pago)

Orçamento 2020 deve ser entregue na semana antes do Natal

O Governo de António Costa deverá entregar a proposta de Orçamento do Estado para 2020 (OE2020) na semana anterior ao Natal, entre 16 e 20 de dezembro, adiantou uma fonte governamental. Segundo a lei, quando um Governo toma posse depois de 15 de outubro, tem 90 dias para fazer chegar o documento aos deputados. O PS tinha, assim, até 25 de janeiro, mas o plano é entregá-lo mais cedo.

Leia a notícia completa no Jornal de Negócios (acesso pago)

CDS despede funcionários e poderá encerrar instalações

O CDS está a atravessar um período de dificuldades financeiras, com dívidas a aproximarem-se dos dois milhões de euros, o que deverá ditar as primeiras rescisões na sede nacional e no apoio ao grupo parlamentar dos centristas. Face a este endividamento, o partido vai despedir vários funcionários e várias estruturas locais poderão mesmo encerrar as instalações que tem arrendadas atualmente.

Leia a notícia completa no Jornal Económico (link indisponível)

Bruxelas diz que Portugal vai triplicar verbas que recebeu do Plano Juncker

A Comissão Europeia estima que Portugal venha a ser o terceiro país da União Europeia que mais financiamento consegue gerar com o Plano Juncker. O país recebeu mais de 2,7 mil milhões de euros, mas somando a participação das empresas, a economia portuguesa deverá gerar investimentos no valor de 9,8 mil milhões de euros. É o triplo do dinheiro europeu injetado e que corresponde a 21,5 euros de valor acrescentado por cada euro do Plano Juncker.

Leia a notícia completa no Diário de Notícias (acesso pago)

Ministro desautoriza Proteção Civil e manda pagar dívidas aos bombeiros

Já há alguns dias que a Associação Portuguesa dos Bombeiros Voluntários (APBV) dizia ser “um total desrespeito” o facto de a Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil não pagar aos operacionais as comparticipações financeiras de setembro, e do mesmo se queixava a Liga dos Bombeiros Portugueses (LBP). Agora, o Ministério da Administração Interna decidiu resolver esta situação e ordenou o pagamento das dívidas que existiam para com os bombeiros.

Leia a notícia completa no Jornal de Notícias (link indisponível)

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Megaoperação do Fisco chegou a 3.700 oficinas em todo o país

  • Lusa
  • 25 Outubro 2019

Na operação Autoridade Tributária e Aduaneira, realizada esta quinta-feira, foram visitadas 3.700 oficinas, tendo estado envolvidos mais de 400 inspetores.

A Autoridade Tributária e Aduaneira (AT) efetuou na quinta-feira uma ação de fiscalização a 3.700 oficinas, a nível nacional, com o objetivo de “identificar de situações de incumprimento e apoiar à respetiva regularização”.

A AT explica em comunicado que tem vindo a desencadear várias ações com o objetivo de “apoiar e promover o cumprimento voluntário das obrigações tributárias, declarativas e de pagamento”.

“A AT realizou uma ação nacional, de caráter preventivo, que incidiu sobre o controlo dos estabelecimentos onde são exercidas atividades de manutenção e reparação de veículos automóveis e motociclos”, refere.

Segundo o documento, na operação foram visitadas 3.700 oficinas, tendo estado envolvidos mais de 400 inspetores.

“Teve como objetivo acompanhar os operadores económicos, no sentido de identificar situações de incumprimento e apoiar à respetiva regularização, com um objetivo pedagógico e dissuasor, alertando para os riscos e os custos associados ao incumprimento”, salienta.

A AT adianta que estas ações visam “aumentar os níveis de cumprimento voluntário”, de modo a garantir uma “justa repartição do esforço fiscal de todos os contribuintes”.

“Estes sujeitos passivos serão objeto de um rigoroso acompanhamento do seu comportamento declarativo, estando prevista a realização de procedimentos inspetivos subsequentes, nos casos em que forem detetados elevados riscos de incumprimento”, acrescenta a Autoridade Tributária e Aduaneira.

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Quanto custa tirar a carta? Preços vão dos 375 aos 920 euros

  • Lusa
  • 25 Outubro 2019

Évora e Braga são as cidades onde foram encontrados os valores mais elevados para tirar a carta, enquanto a zona da Grande Lisboa e no Funchal apresentam os preços mais baixos, diz a Deco.

O preço da carta de condução pode variar entre os 375 e os 920 euros, uma diferença de 545 euros, mas só para quem tirar a carta sem chumbar, releva um estudo da Deco Proteste.

A Deco Proteste analisou o custo da carta de condução em 200 escolas de Portugal e concluiu que a diferença entre o valor mínimo e o máximo foi de 545 euros, para quem passe à primeira nos exames e sem incluir atestado médico e material didático.

Segundo o estudo, o preço da carta varia entre os 375 e 920 euros e é em Évora e Braga onde foram encontrados os valores mais elevados, enquanto a zona da Grande Lisboa e no Funchal apresentam os preços mais baixos.

As conclusões do estudo, que vão ser publicadas na edição de novembro da Proteste, indicam que Lisboa e Matosinhos foram as localidades onde foi detetada maior disparidade de preços, chegando aos 300 euros.

O atestado médico obrigatório para tirar a carta de condução pode ser passado por qualquer médico, mas algumas escolas oferecem este serviço.

“Das 200 escolas contactadas, 162 referiram que tinham um médico que dava consulta na escola ou indicaram um consultório a onde o candidato poderia deslocar-se, mas apenas 28 informaram que a consulta era gratuita ou que estava incluída no preço. Nas restantes 134, obter o atestado médico através da escola aumentava o valor em 10 a 50 euros, sendo o montante médio de 26,50 euros”, refere a revista.

Sobre as aulas teóricas e práticas, o estudo mostra que só as escolas do Continente têm um equipamento certificado que regista o número de horas e dos quilómetros percorridos.

De acordo com a revista, todas as escolas indicaram o número mínimo obrigatório de aulas teóricas e, em geral, acrescentaram que o candidato poderia frequentar mais sem acréscimo de custos.

Quanto às práticas, no Continente e no Funchal, também foi sempre mencionado um mínimo de horas e quilómetros, como a lei fixa, e todos negaram a possibilidade de fazer menos.

nos Açores, a Deco Proteste detetou algumas irregularidades, tendo as escolas de condução Arrifes, Central e Ilha Verde, em Ponta Delgada, indicado menos horas do que as exigidas.

Algumas escolas dos Açores referiram à revista que não contam os quilómetros percorridos, dado que os veículos ainda não têm o equipamento que permite controlar o tempo e a distância.

O estudo concluiu também que a grande maioria das 184 escolas do Continente opta pelo centro público ou pelo privado, mas 37 aconselham o público, por ficar mais perto, e 45 o privado, por ser mais rápido, enquanto 12 escolas da área metropolitana de Lisboa e duas do Porto indicaram só fazerem exames em centros privados e justificaram-no com atrasos na marcação nos públicos.

Caso se chumbe, os custos aumentam, podendo a repetição do exame custar entre os 15 euros e os 202,95 euros, indica o estudo, frisando que o preço médio é de 119,66 euros.

No entanto, segundo a Deco Proteste, 10 escolas, incluindo sete em Braga, informaram que não cobravam pela repetição do exame de código e outras duas aplicavam o mesmo princípio, se o exame fosse num centro público.

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Tem um cão, um gato ou um furão? Tem de pagar 2,5 euros para o registar

  • ECO
  • 25 Outubro 2019

Entram em vigor, esta sexta-feira, as novas regras de detenção de animais de companhia. Saiba quanto tem de pagar.

Os cães, gatos e furões nascidos a partir desta sexta-feira, data em que entram em vigor as novas regras de detenção de animais de companhia, têm de ser marcados e registados no prazo de 120 dias após a data de nascimento. E esse registo vai custar 2,5 euros por animal.

Este registo no Sistema de Informação de Animais de Companhia (SIAC) reúne informações relativas ao chip que se colocam nos animais, a identificação do dono e respetivos dados de contacto, e ainda do médico veterinário que procede à marcação do animal. O objetivo é combater o abandono dos animais domésticos.

Caso não saiba em que data nasceu o seu novo amigo de quatro patas, então terá de completar todo este processo até à perda dos dentes incisivos de leite do animal. Para os cães nascidos antes de 1 de julho de 2008, o prazo é de um ano, tal como para os animais que já estão marcados, mas que não têm registo no SIAC.

Para os gatos e furões nascidos antes da entrada em vigor do decreto-lei, o prazo é de três anos. Se os animais forem cedidos ou comprados junto de um criador ou de outros espaços autorizados (como centros de recolha oficiais ou centros de hospedagem sem fins lucrativos), a marcação e o registo no SIAC devem ser feitos antes de deixarem o local de nascimento ou alojamento, independentemente da idade.

Pelo registo no SIAC é cobrada uma taxa de 2,5 euros por cada animal registado, de acordo com a portaria publicada em outubro em Diário da República. Caso o dono não efetue este registo, ocorre em multas que podem variar entre os 50 e os 3.740 euros no caso de uma pessoa singular, ou até um máximo de 44.890 euros no caso de uma pessoa coletiva.

Consoante a gravidade da contraordenação e a culpa do agente, podem ser aplicadas, para além da coima, sanções como “perda a favor do Estado de objetos e/ou de animais” ou “privação do direito de participarem em feiras ou mercados de animais”.

O SIAC resulta de uma resolução da Assembleia da República de 2016 que recomenda ao Governo a fusão do Sistema de Identificação de Caninos e Felinos (SICAFE) e do Sistema de Identificação e Recuperação Animal (SIRA).

Neste novo sistema, o médico veterinário que tenha marcado um animal de companhia torna-se também responsável pelo registo do animal, ficando assim desde logo assegurada a identificação do seu titular.

Por outro lado, são estabelecidos procedimentos mais ágeis para o registo das transferências de titularidade, estando também previsto que todos os registos e intervenções sanitárias obrigatórias passem a ser registadas no novo sistema.

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Vestager, Guterres e Greta. Os ídolos mudaram, agora pode tê-los na sua t-shirt

Lançada esta semana, a Thidols é uma marca de impacto que permitir "idolatrar" personalidades menos óbvias, mas que estão a ter "real" pegada no mundo.

Marta Velho é a fundadora da Thidols.

Vestir um ídolo. Marta Velho queria uma t-shirt de Margrethe Vestager, comissária europeia da Concorrência e um dos seus ídolos, mas não encontrou no mercado uma peça à altura dessa ambição. Na procura, deu de caras com outra coisa: uma ideia de negócio.

“A Thidols nasce à volta do conceito de ídolo e para desafiar a ideia que temos de que um ídolo é apenas uma celebridade. Acreditamos que o conceito de ídolo devia ser alargado a pessoas que estão a ter real impacto no mundo. Deviam ser essas as pessoas idolatradas”, explica Marta Velho, fundadora do projeto.

Lançada esta semana, a Thidols é uma “marca de impacto” que, assegura a fundadora, “leva muito a sério a questão da responsabilidade social“. “A ideia é que, a par da coleção das personalidades, sejam desenvolvidas ações de sensibilização, campanhas em redor dessas personalidades ou dos temas que defendem”, esclarece.

Acreditamos que o conceito de ídolo devia ser alargado a pessoas que estão a ter real impacto no mundo.

Marta Velho

Fundadora da Thidols

Para o lançamento da marca, a Thidols criou uma coleção “piloto” com um único produto — t-shirts [ainda que a ideia passe pelo desenvolvimento de outros produtos de merchandising, sendo as tote bags o próximo a ser desenvolvido] –, e a ideia é que, anualmente, sejam lançadas novas coleções com personalidades que se destacam nas mais variadas áreas.

Por agora, estão disponíveis para venda online t-shirts de cinco nomes internacionais. António Guterres, secretário-geral da ONU, é o único português na lista de ídolos, que conta ainda com Stephen Hawking, Greta Thunberg, Elon Musk e da comissária europeia da Concorrência Margrethe Vestager.

Além disso, toda a produção tem em conta princípios de consciência ambiental: as t-shirts são em algodão 100% orgânico, a impressão é feita diretamente na peça, com atenção ao uso responsável de água e tintas ecológicas.

Os modelos estão disponíveis em dois cortes — feminino, mais cintado, e masculino, mais direito — e em três tamanhos (S, M e L) e o preço das t-shirts é 29,90 euros. Cada peça é acompanhada de um cartão onde consta um perfil do ídolo retratado.

António Guterres, Stephen Hawking, Greta Thunberg, Elon Musk e Margrethe Vestager integram a coleção piloto da Thidols.

A ideia da Thidols é “começar local” e, por isso, procurando impacto social primeiro a nível nacional. “Temos dois grandes desafios, ligados às alterações climáticas: a seca e os incêndios. Vamos apostar nos incêndios, com uma campanha com as autarquias e governos locais, no sentido de perceber quais são as necessidades de reflorestamento”, explica Marta, sobre a primeira campanha prevista, já para 2020.

Entretanto, se alguém perguntar o que veste a Marta, a resposta é simples: Vestager.

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5 coisas que vão marcar o dia

No dia em que os deputados dão o pontapé de saída da nova legislatura, vão ser conhecidos novos dados da execução orçamental. Lá fora, os embaixadores da UE decidem pedido de extensão do Brexit.

A abertura da Assembleia da República para a primeira sessão da XIV Legislatura, vai começar com a verificação dos deputados e a eleição do presidente do Parlamento, bem como, outros órgãos. A Direção-Geral do Orçamento divulga novos dados sobre as contas públicas. Lá fora, os embaixadores dos 27 Estados-membros da UE vão reunir-se para avaliar o pedido de adiamento do Brexit.

Será que as contas públicas voltam a ter um saldo positivo?

A Direção-Geral do Orçamento divulga esta sexta-feira o ponto de situação das contas públicas nacionais, referente a setembro. A execução orçamental em contabilidade pública até agosto “registou uma melhoria de 982 milhões de euros face a 2018”, fixando-se nos 402 milhões de euros, referiu o Ministério das Finanças no mês passado. Segundo o ministério tutelado por Mário Centeno, o saldo nunca tinha atingido um excedente em agosto.

Parlamento abre portas

A Assembleia da República volta a abrir portas para a primeira sessão após as eleições legislativas, a 6 de outubro. O dia ficará marcado por dois momentos: às 10h haverá verificação de mandatos dos deputados eleitos e da parte da tarde, às 15h, os parlamentares vão eleger o presidente da Assembleia da República, da Mesa e do Conselho de Administração da AR. Por outro lado, esta sexta-feira, CDS e PSD vão reunir os respetivos grupos parlamentares para decidirem o líder de bancada. No PSD, Rui Rio já anunciou que irá conduzir os trabalhos da bancada até à realização do congresso, no qual se vai recandidatar, e pelos centristas Cecília Meireles é a candidata.

Qual o retrato do território português?

O Instituto Nacional de Estatística divulga as estatísticas do retrato territorial de Portugal, referentes a 2018. A sustentabilidade demográfica dos territórios, nomeadamente no que toca ao envelhecimento da população e à concentração populacional, a diferenciação territorial do turismo, e a competitividade e a inovação nas regiões portuguesas são as áreas analisadas pelo gabinete de estatísticas.

Como vai a economia alemã?

Numa altura em que os economistas consideram que existem sinais de que economia alemã está em recessão, o instituto alemão Ifo divulga as expectativas sobre a maior economia da zona euro, referentes a outubro. No mês passado, o índice de clima económico calculado pelo instituto Ifo registou primeira subida desde março, mas a expectativa é de que a tendência negativa na economia esteja apenas a “fazer uma pausa para respirar”. O Fundo Monetário Internacional, nas suas projeções mais recentes, reviu em baixa o crescimento alemão para 0,5% devido “à procura externa mais fraca do que o esperado, que também penaliza o investimento”.

Líderes europeus decidem adiamento do Brexit

Um dia depois de ter sido anunciado que Boris Johnson vai pedir ao Parlamento britânico para avançar com eleições antecipadas, esta sexta-feira realiza-se mais uma reunião de embaixadores da União Europeia para decidir sobre a duração da extensão do adiamento do Brexit. Tudo indica que a extensão seja aceite, já que os líderes europeus se mostraram favoráveis a “uma extensão mais longa”, ou seja, para lá de 31 de janeiro.

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Portugal vai ter de esperar 19 anos para atingir cobertura de seguros adequada

  • ECO Seguros
  • 25 Outubro 2019

Estudo da Mapfre indica que Portugal está a 19 anos de atingir uma cobertura satisfatória de riscos por seguros nos ramos Não Vida. No ramo Vida estamos apenas a 12 anos.

Portugal está a 19 anos de atingir uma cobertura satisfatória de riscos por seguros nos ramos Não Vida. A conclusão é de um estudo realizado anualmente pela Mapfre Economic Research. Com base numa comparação do desenvolvimento da indústria seguradora em diversos países, a divisão da seguradora espanhola, avança que no ramo Vida o país está a 12 anos de atingir a cobertura satisfatória.

O estudo baseia-se num indicador denominado Mapfre IPG, de Insurance Protection Gap que mede a diferença entre um nível de desenvolvimento pleno de proteção financeira por seguros e o nível que realmente existe, no momento, em cada país. Por outras palavras, o IPG de um país representa a diferença entre uma cobertura por seguros que é economicamente necessária e útil à sociedade e aquela que atualmente existe.

O IPG é ainda um indicador de potencial de crescimento de mercado. E é um conjunto complexo onde se jogam dois fatores: o crescimento e o desenvolvimento económico. E quanto mais populoso e rico for o país, maior é esse potencial. Outro ponto fundamental é o ritmo de redução do gap entre o que idealmente deveria estar seguro e o que realmente está.

O estudo permite calcular o número de anos que cada país vai demorar para atingir um nível de seguros considerado ideal, ou pelo menos satisfatório, caso se mantenham as perspetivas de evolução dos dados económicos. Portugal surge em 28.º lugar no conjunto dos países analisados, demorando 12 anos a atingir esse objetivo no ramo Vida.

Estados Unidos, Japão, Reino Unido, França, Coreia do Sul, Austrália, Holanda, Suíça, Qatar, Irlanda, Dinamarca e Finlândia, já estão no nível ideal de seguros contratados para o Ramos Vida. De um a três anos de atingiram o nível ideal estão a Suécia e Singapura, de três a dez anos estão Bélgica, Alemanha, Canadá, Noruega, Hong Kong, Israel, Áustria e Espanha.

Portugal está em 28.º lugar no grupo de países que estão a dez ou 15 anos de distância da plena cobertura de seguros, onde também se incluem Itália, Nova Zelândia, Luxemburgo.

A situação de coberturas em seguros Não Vida está mais longínqua para Portugal em termos de tempo para reduzir o gap entre o que existe e o que deveria existir. O país está em 69.º lugar entre os países analisados, a 19 anos de distância da cobertura ideal caso se mantenham os níveis de crescimento e o setor dos seguros não acelere a sua captação de novos e maiores segurados. Mas isto também significa que é uma área que apresenta melhores perspetivas para o desenvolvimento do negócio.

Já no ponto ideal de cobertura de riscos por seguros, na área Não Vida, estão os Estados Unidos, Japão, Alemanha, Reino Unido, França, Coreia do Sul, Espanha, Canadá, Austrália, Holanda, Bélgica Irlanda, Suíça, Áustria ou Qatar.

Nesta análise da Mapfre, à frente de Portugal, no objetivo de atingir o nível ideal de seguros nos ramos Não Vida, estão países como Peru, Bahrein ou El Salvador.

No seu cálculo, a Mapfre Economic Research usou valores reais ou estimados do final de 2018 e uma amostra de 96 países dos quais um terço são economias desenvolvidas e dois terços emergentes.

Os dados escolhidos são o PIB de dada país, penetração de seguros (proporção de prémios de seguros emitidos em relação ao PIB), elasticidade da procura de seguros relativo ao ciclo económico (como o volume de prémios de seguros cresce em relação ao crescimento da economia), o PIB per capita, a população e o gap de crescimento em termos de PIB.

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Governo dá nega aos bancos e não permite cobrar pelos depósitos

Bancos querem mudar a lei para poder cobrar pelos depósitos dos grandes clientes institucionais. O Governo afasta qualquer alteração legislativa no quadro atual. Quer manter confiança dos aforradores.

O Governo afasta a possibilidade de os bancos aplicarem taxas de juro negativas nos depósitos bancários. Vários banqueiros pediram esta semana para que a lei fosse revista para permitir a cobrança de uma taxa junto dos grandes clientes institucionais. Ao ECO, fonte oficial do Ministério das Finanças rejeita qualquer alteração no quadro em vigor, porque isso poderia minar a confiança dos aforradores.

“O atual quadro jurídico não permite a cobrança de taxas de juro nos depósitos. O Governo não pondera nenhuma alteração legislativa que modifique este quadro“, adianta fonte oficial do Ministério das Finanças ao ECO.

A mesma fonte lembra que “a defesa da estabilidade financeira, a confiança dos aforradores no sistema bancário e na preservação do valor das suas poupanças são princípios fundamentais”.

Esta terça-feira, os presidentes dos principais bancos portugueses pediram uma harmonização da lei. Sublinham que não querem passar os encargos dos juros negativos do Banco Central Europeu (BCE) para as famílias nem para as PME. Querem, antes, cobrar juros aos clientes institucionais estrangeiros que deixam o dinheiro depositado em Portugal porque nos seus países de origem são penalizados com a taxa negativa.

O atual quadro jurídico não permite a cobrança de taxas de juro nos depósitos. O Governo não pondera nenhuma alteração legislativa que modifique este quadro.

Ministério das Finanças

Fonte oficial

Por causa da política monetária do BCE, o excesso de liquidez das instituições financeiras, que fica depositado na conta do banco central, é penalizado com uma taxa negativa que pode ir até -0,5%. Quem paga a fatura são os bancos. Ao contrário de outros países, em Portugal é proibido aplicar taxas negativas nos depósitos. “Qualquer que seja o modo de determinação da taxa de remuneração de um depósito, esta não pode, em quaisquer circunstâncias, ser negativa”, lembra o Banco de Portugal. Atento a este tema, o supervisor garantiu esta quinta-feira estar “empenhado” no cumprimento da lei em vigor.

“Não percebo porque é que em Portugal – e não estou a falar de particulares nem das PME, obviamente – não podemos cobrar taxas de juro aos clientes”, atirou Miguel Maya, presidente do BCP, na conferência “Banca do Futuro”, organizada pelo Jornal de Negócios.

“Não estamos a falar de maneira nenhuma de passar os juros negativos para os depositantes, que já estão a ser penalizadíssimos pelas baixas taxas de juro da poupança. O que estamos a falar é que há grandes operadores que andavam afastados de Portugal porque os bancos portugueses não tinham rating e agora depositam nos bancos portugueses, nomeadamente no BCP, porque nos seus países de origem se depositarem pagam e quando vêm a Portugal depositam e não pagam”, clarificou Miguel Maya, revelando que tem milhões de euros depositados por estrangeiros no seu banco e sobre os quais não pode cobrar qualquer taxa.

Presentes na conferência, Paulo Macedo e António Ramalho, líderes da Caixa Geral de Depósitos (CGD) e Novo Banco, partilharam a mesma ideia. “O problema é mesmo como o Miguel Maya coloca. O sistema devia ser idêntico a toda a Europa. Deve-se seguir o mesmo modelo em toda a Europa se a política monetária é idêntica em toda a Europa”, disse António Ramalho.

Paulo Macedo lembrou que está fora de questão “cobrar qualquer comissão a clientes do retalho e a empresas” por causa da taxa de juro negativa do BCE. “Agora, quando estamos a falar de instituições financeiras, porque é que um depósito de uma instituição financeira ou porque é que o depósito de uma multinacional, que apenas põe o dinheiro onde tem maior remuneração”, não pode se pode cobrar?, questionou Paulo Macedo. “Aí devia haver uma legislação idêntica, uma vez que a parte dos particulares está protegida”, referiu o presidente da Caixa.

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Parlamento abre hoje. Saiba o que faz um deputado neste dia

Os 230 deputados tomam posse esta sexta-feira. Os serviços do Parlamento prepararam um guião para ninguém se perder na casa da democracia. Uma das primeiras tarefas é escolher o presidente da AR.

Esta é uma das primeiras imagens a reter para quem vai tomar posse como deputado esta sexta-feira. Antes de ir para o hemiciclo e participar na primeira sessão plenária, os 230 deputados têm de ir à sala de acolhimento para fazer o seu registo. Mas esta é apenas uma das etapas do dia. Já dentro do plenário, os deputados elegem o presidente da Assembleia da República, a pessoa que vai conduzir os trabalhos durante os próximos quatro anos.

O dia é complexo e para quem é novo na casa é preciso um guia para não se perder. Literalmente. E, por isso, os serviços da Assembleia prepararam um guião para os deputados que pretende dar uma ajuda no primeiro dia. Nele constam várias informações, entre elas, uma visita virtual ao Palácio de São Bento, onde funciona a Assembleia da República.

Com o Cartão do Cidadão na mão, os deputados registam-se e tiram a fotografia oficial que ficará na página de cada um deles no site do Parlamento.

Depois disso dirigem-se para o plenário da Assembleia da República para a sessão inaugural, habitualmente marcada para as 10 horas. Desta vez, há novidades na distribuição dos lugares. É que das eleições de 6 de outubro nasceram três novos partidos com assento parlamentar: o Livre, o Iniciativa Liberal e o Chega. Cada um destes partidos tem apenas um lugar — Joacine Moreira, João Cotim Figueiredo e André Ventura — mas as colocações não estão isentas de polémica.

Quanto aos lugares dos deputados dos restantes partidos, a distribuição é feita pelos próprios grupos parlamentares. Na primeira fila de cada bancada parlamentar sentam-se habitualmente o líder do grupo parlamentar e as figuras de primeira linha. No entanto, o partido que vai liderar o Governo vai normalmente buscar alguns dos deputados que ali tomam posse para integrar o Executivo, nomeadamente, para a lista de secretários de Estado, o que obriga o partido a recorrer às litas de deputados suplentes. Esta legislatura não é exceção. António Costa foi buscar 28 deputados ao grupo parlamentar.

A sessão é aberta pelo antigo presidente do Parlamento, no caso o socialista Eduardo Ferro Rodrigues, que desencadeia o processo e escolha do novo presidente. Depois de serem proclamados os 230 deputados, o novo presidente é escolhido por voto secreto, uma votação que está agendada para a tarde de sexta, e tem de reunir a maioria absoluta dos votos, ou seja, 116 deputados. Esta é a principal missão do primeiro dia. Ferro Rodrigues volta a ser nome proposto pelo PS para o cargo, Fernando Negrão para vice-presidente e Duarte Pacheco também será repetente no cargo de secretário da mesa da Assembleia.

O Parlamento preparou um vídeo sobre o primeiro dia que explica em detalhe como vai ser.

http://videos.sapo.pt/5nIjBSZ5fcFQsbBD7kQM

Mas o site que os serviços do Parlamento preparou ainda tem explicações sobre como funciona o trabalho do Parlamento ao longo de uma semana, como funcionam as comissões parlamentares e qual a disposição da sala das sessões. Tem ainda informação sobre o resultado das eleições legislativas de 6 de outubro e junta um conjunto de vídeos no especial eleições onde mostra como se chega até este dia e relata alguns factos históricos, tais como quem foi a primeira mulher a votar em Portugal.

Há ainda um espaço reservado para toda a legislação que os deputados precisam de ter à mão. Desde a Constituição da República Portuguesa até ao Regimento da Assembleia da República, passando pelas regras de transparência e deveres de informação dos deputados.

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“Temos de adequar a formação às necessidades das empresas”, diz presidente da AEP

O presidente da Associação Empresarial de Portugal destaca que existe cada vez mais necessidade de adequar a formação às necessidades das empresas perante um mundo laboral em constante transformação.

Digitalização, indústria 4.0, robotização, automação. O mundo laboral está a mudar e existe cada vez mais necessidade de adequar a formação às necessidades das empresas e investir em recursos humanos qualificados.

“É necessário adequar a formação às necessidades das empresas”, destaca o presidente da Associação Empresarial de Portugal (AEP), Luís Miguel Ribeiro, acrescentando que parte da solução passa pela “captação de recursos humanos aliada ao investimento”.

O responsável defende que “a questão da produtividade é um problema nacional e regional que tem de ser resolvido“. Bernardinho Meireles, presidente do conselho de administração da António Meireles corrobora a ideia e constata que a “produtividade das empresas portuguesas tem vindo a diminuir”.

Para além da produtividade destaca que existe dificuldade em contratar recursos humanos que estejam dispostos a trabalhar na indústria. “Hoje em dia é difícil encontrar juventude que queira trabalhar na indústria transformadora. Os serviços são muito mais atrativos e existe dificuldade em encontrar mão-de-obra qualificada”, refere Bernardinho Meireles. Para o empresário, outro dos problemas prende-se com o facto de a “mão-de-obra ser muito volátil”. “O mercado está com um dinamismo tão grande que ainda estamos a formar um colaborador e ele já está à procura de outro emprego ou a despedir-se para ir para outro lugar”.

O envelhecimento da população aliado à pouca escolaridade e à falta de recursos humanos, será uma preocupação e um desafio para Portugal. “Termos cada vez mais dificuldade em ter pessoas disponíveis e com competências para os desafios que as empresas têm”, destaca Luís Miguel Ribeiro, no Fórum Desafios e Oportunidades, que decorreu em Penafiel.

Temos a cada vez mais dificuldade em ter pessoas disponíveis e com competências para os desafios que as empresas têm.

Luís Miguel Ribeiro.

Presidente da Associação Empresarial de Portugal (AEP)

De acordo com o presidente da Associação Empresarial de Portugal, “no Norte do país, 58% da população ativa só tem o ensino básico, 27% o ensino secundário e 13% da população o ensino superior“. A nível nacional quase metade da população (42%) só tem o ensino básico, contrariamente à Europa onde essa percentagem é de apenas 16%.

Grande parte da indústria está localizada a Norte. O presidente da Câmara Municipal de Penafiel, Antonino Sousa, não deixa de destacar que “a população mais jovem, a nível de Portugal Continental, está entre o Tâmega e o Vale de Sousa”, apesar da baixa escolaridade, mas reconheceque existem desafios pela frente. “Temos uma fragilidade em termos de qualificação e há que continuar o caminho de melhoria das qualificações das nossas populações”.

 

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Consórcio da Chubb ganha maioria dos seguros da Petrobras

  • ECO Seguros
  • 24 Outubro 2019

O concurso da gigante petrolífera brasileira, foi ganho principalmente pelo consórcio Chubb, Tokio Marine e Mapfre tendo AON como corretora. A Austral mediada pela Willis também ficou com riscos.

Um consórcio liderado pela americana Chubb e que integra também a japonesa Tokio Marine e a espanhola Mapfre, através da corretora de seguros Aon, ficou com a maioria das apólices da Petrobrás, petrolífera brasileira que estava a negociar o seu programa de seguros avaliado em 150 mil milhões de dólares em importância segurada.

O consórcio ficou com as apólices da pós-refinação (com prémios da ordem de 21 milhões de dólares), transporte (4,4 milhões de dólares) e responsabilidade civil (4,6 milhões de dólares). Segundo a agência Estado a Chubb e a Mapfre também ganharam a disputa no seguro dos executivos, conhecido como D&O. Os prémios nessa modalidade alcançaram 10 milhões de dólares e o prazo de duração da apólice é de 12 meses.

O programa de seguros da Petrobrás é o maior do Brasil e mesmo um dos maiores do mundo no setor petrolífero. Os prémios totais somaram cerca de US$ 52 milhões de dólares, superando o contrato anterior, de pouco mais de 40 milhões. O prazo do contrato é de 18 meses.

A outra concorrente, a Austral, controlada pela gestora Vinci Partners, ficou com os seguros que cobrem o processo da pré-refinação num valor de 12 milhões de dólares em prémios. A corretagem ficou a cargo da Willis Towers Watson, que já estava no contrato anterior da estatal.

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