Monumental reabre portas no final de 2020. “É natural que as rendas aumentem”, diz Merlin Properties

O edifício Monumental, no Saldanha, está a começar a ser remodelado e deve reabrir no final de 2020. Um processo de modernização que, segundo a Merlin Properties, vai fazer aumentar as rendas.

Um dos edifícios mais conhecidos dos lisboetas, o Monumental, no Saldanha, vai ficar mais moderno do que nunca, garantem os novos donos. A casa do famoso cinema Monumental vai entrar em obras ainda este mês e deverá abrir portas no final de 2020, num investimento de quase 30 milhões de euros. Em entrevista ao ECO, os responsáveis da espanhola Merlin Properties adiantaram que as rendas dos inquilinos vão aumentar.

Muita polémica se levantou depois de a SOCIMI espanhola, que vai entrar para a bolsa nacional já este ano, comprar o edifício em março de 2016 por cerca de 60,5 milhões de euros. No final do ano passado, o responsável pela empresa que explora as salas do cinema, disse que quando as obras ficassem concluídas, as portas do cinema encerrariam de vez. Ao ECO, o diretor-geral da Merlin Properties garantiu que os usos do edifício não serão alterados.

“Nunca se pensou em alterar o uso do cinema. A intervenção no Monumental centrou-se na modernização dos espaços de escritórios e do espaço comercial. A intervenção no espaço de cinema nunca foi, na verdade, algo que nós tivéssemos planificado com grande intensidade“, explicou João Cristina.

As obras no edifício vão arrancar este mês e a previsão é para que o imóvel reabra até ao final de 2020, nessa altura todo modernizado. O investimento total? 28,9 milhões de euros, adiantou o responsável. Contudo, em vez do habitual centro comercial, haverá apenas duas lojas de grande dimensão.

Mas quais serão as consequências deste investimento nas rendas? “As rendas estarão em linha com o que o mercado paga. O edifício envelheceu muito e a capacidade de gerar rendimento com o edifício vai decrescendo com o passar do tempo se o proprietário não investir no imóvel. O Monumental estava neste movimento descendente. É natural que as rendas aumentem“, afirmou.

Para Inés Arellano, responsável pelas relações com investidores da Merlin, as rendas “têm de aumentar se não não faz sentido fazer a reabilitação”. A responsável diz que a SOCIMI não é uma ONG e explicou que as “rendas anteriores eram baixas” e que é preciso gerar mais rentabilidade para pagar os dividendos aos investidores.

“Não temos pressa para investir”

O Monumental é um dos vários edifícios que esta empresa espanhola tem em Portugal, e também um dos que vai receber dinheiro para ser renovado. A este, juntar-se-á a Plataforma Logística Lisboa Norte, em Castanheira do Ribatejo, comprada em outubro de 2016 por 124 milhões de euros, e que vai ser remodelada agora num investimento de 150 milhões de euros.

Questionados sobre os montantes que têm para investir em território nacional, ambos os responsáveis responderam que não há um valor fixo. “Não há um dinheiro para Portugal. Olhamos para as oportunidades e quando houver alguma, o dinheiro estará disponível para poder comprar”, acrescentou Inés Arellano.

E o investimento não é só feito em ativos, mas também em talento. Das três pessoas que compunham a equipa da Merlin Properties em Portugal, juntaram-se entretanto outras quatro. “Esperemos que haja mais contratações. As necessidades aumentam à medida que vamos fazendo novas aquisições”, notou João Cristina.

A Merlin entrou em Portugal em 2015, através da compra do Edifício Caribe, no Parque das Nações, por 18 milhões de euros. Entretanto somaram-se a essa lista outros imóveis como a Torre A (Torres de Lisboa), a Torre Zen (Parque das Nações) e o Almada Fórum. Mais recentemente foi a vez da sede da Nestlé, em Linda-a-Velha, por 12,5 milhões de euros. Ao todo são mais de duas mãos de edifícios, que representam cerca de 10% da carteira da SOCIMI.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Cidadão absolvido exige desculpas de Carlos Alexandre

"Basta-me um pedido de desculpas do juiz Carlos Alexandre, reconhecendo que não me devia ter prendido", refere o cidadão que pretende prescindir dos sete mil euros de indemnização.

Um cidadão português pretende abdicar de uma indemnização de sete mil euros por parte do Estado. Para tal, exige que o juiz Carlos Alexandre peça desculpa publicamente pelo tempo que passou na prisão.

Basta-me um pedido de desculpas do juiz Carlos Alexandre, reconhecendo que não me devia ter prendido, que ocorreu um lapso da sua parte e que não havia motivo válido para o processo seguir para julgamento”, nota o cidadão no requerimento apresentado ao Conselho Superior de Magistratura que agência Lusa teve acesso.

O Tribunal Europeu dos Direitos do Homem condenou o Estado português ao pagamento de uma indemnização pela morosidade da justiça ao cidadão. O processo, que teve início no ano de 1999, demorou 11 anos e constituiu como arguido o cidadão por suspeitas de associação criminosa e burla, na sequência de uma participação criminal contra outro indivíduo.

A investigação englobou a Polícia Judiciária (PJ), que realizou várias buscas no seu armazém e onde apreendeu um empilhador e 21 paletes, e o Departamento Central de Investigação e Ação Penal (DCIAP). O cidadão chegou a solicitar, em 2002, que lhe fossem restituídos os bens apreendidos e dois anos mais tarde pediu uma aceleração do processo. Mas ambos os pedidos do arguido foram indeferidos.

Em 2005, foi detido pela PJ, levado ao juiz de instrução e ficou onze meses preso. Três em prisão preventiva, por perigo de fuga, e os restantes oito meses em prisão domiciliária sob vigilância eletrónica. Apesar de todas as acusações, o cidadão foi absolvido por falta de provas, em janeiro de 2009.

Em 2010, recorreu ao Tribunal Europeu dos Direitos do Homem alegando que a sua detenção foi ilegal e injustificada e exigiu uma indemnização de 100.000 euros. O seu pedido foi deferido, mas o Estado português foi condenado ao pagamento de apenas 7.600 euros. Três anos mais tarde, no Tribunal Administrativo de Lisboa, avançou com uma ação que, em junho de 2019, condenou o Estado a pagar o valor de 7.400 euros.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Desemprego em mínimos de 1969 anima investidores. Wall Street avança

Na última sessão da semana, os mercados norte-americanos abriram em terreno positivo à boleia do crescimento do emprego e do recuo significativo da taxa de desemprego, que está em mínimos de 1969.

Após uma semana atribulada, os mercados norte-americanos abriram em alta, na sessão desta sexta-feira. Os dados relativos ao emprego estão a animar os investidores, depois dos números da atividade industrial e do setor dos serviços terem gerado alguma preocupação.

O índice de referência, o S&P, 500 está a valorizar 0,3% para 2.919,3 pontos. A mesma tendência está a ser registada no que diz respeito ao industrial Dow Jones, que está a somar 0,31% para 26.283,04 pontos, e pelo tecnológico Nasdaq, que está a somar 0,42% para 7.905,68 pontos.

O Departamento do Trabalho norte-americano anunciou, esta sexta-feira, que a taxa de desempregos nos Estados Unidos recuou, em setembro, para 3,5%, o nível mais baixo desde dezembro de 1969. Também o número de empregos criados em agosto foi revisto em alta, esta manhã, tendo sido criados mais 38 mil empregos (168 mil empregos no total) do que tinha sido anunciado anteriormente.

Os investidores estão, por isso, mais otimistas, na última sessão da semana, depois dos últimos dias terem ficado marcados por dado económicos não tão animadores.

Na quinta-feira, foram conhecidos os dados relativos ao setor dos serviços norte-americano, que em setembro caiu para mínimos de três anos. No mesmo sentido, o setor industrial tocou em mínimos de dez anos, deixando os investidores preocupados e confirmando que a prolongada guerra comercial entre Pequim e Washington já está a afetar a economia norte-americana.

Na próxima semana, os Estados Unidos e a China deverão voltar à mesa de negociações para definir o futuro das relações comerciais entre estas duas potências.

Nesta sessão, destaque ainda para os títulos da HP, que estão a recuar 8,97% para 16,75 dólares, depois da empresa ter anunciado um plano de reestruturação que implica um corte expressivo da sua força de trabalho.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Merlin põe ações na bolsa de Lisboa até ao final do ano. Mas SIGI? “Tal como estão regulamentadas, ainda não é possível”

A SOCIMI espanhola já tem curso o processo de dual listing, pretendendo ter ações admitidas ao mercado espanhol e português até ao final deste ano. Mas criar uma SIGI? Para já não é possível.

A Merlin Properties vai passar a estar cotada na bolsa nacional nos próximos meses. A SOCIMI espanhola tem já em curso o processo de dual listing, pretendendo ter ações admitidas ao mercado espanhol e português até ao final deste ano. Sobre as Sociedades de Investimento e Gestão Imobiliárias (SIGI), a empresa mostra-se bastante interessada, porém, diz, a regulamentação atual não permite essa entrada.

A intenção de entrar no mercado de capitais português já tinha sido avançada no início do verão, mas agora foi confirmada pela responsável pelas relações com investidores e pelo diretor-geral da Merlin Properties em Portugal em entrevista ao ECO. “A nossa intenção é fazer um dual-listing até ao final do ano, porque vai dar-nos maior visibilidade no mercado português”, disse Inés Arellano, ressalvando que são atualmente o proprietário “número dois” em termos de metros quadrados de escritórios em Portugal, mas que poucas pessoas os conhecem.

Estamos a tratar de todo o processo, é relativamente simples porque cumprimos com tudo o que havia para cumprir. Por isso, em princípio, até ao final do ano estaremos também cotados em Portugal. O processo já arrancou, estamos em contacto com as autoridades e com o regulador. Acreditamos que em três meses, mais ou menos, seremos capazes de estar cotados”.

“O dual-listing permite-nos cotar na bolsa portuguesa. Vamos ser uma empresa relevante cá e, então, vamos ser muito mais conhecidos. Viemos para ficar e para aumentar [a carteira]”, continuou. Atualmente, quase 10% da carteira da Merlin está em Portugal, mas o objetivo é aumentar essa quantidade para 15%. “Vamos começar a investir nos nossos próprios ativos, mas continuar a analisar todas as oportunidades”.

SIGI são um objetivo. Mas falta clarificar legislação

A entrada em bolsa é apenas um “primeiro passo”. O objetivo principal é criar uma SIGI, a ferramenta mais recente criada pelo Governo para investir no imobiliário. A legislação está criada mas, para estes investidores espanhóis, ainda falta clarificação. “As SIGI, tal como está a regulamentação, não nos deixam encaixar. Gostaríamos de ser uma SIGI mas, tal como estão regulamentadas, não nos permite”, disse Inés Arellano.

Isto porque, explicou, em países onde o regime dos Real Estate Investment Trust (REIT) vigora, quando uma empresa estrangeira é considerada um REIT e é 100% proprietária de uma empresa noutro país, “automaticamente a subsidiária também é um REIT”. Contudo, a lei portuguesa obriga a que haja mudanças na sociedade para que essa mesma subsidiária possa ser considerada uma SIGI.

“Em Espanha isso aconteceu. A lei das SOCIMI saiu em 2009 e por volta de 2012/2013 houve uma definição da lei. Acreditamos que em Portugal vai acontecer exatamente o mesmo”, perspetivou a responsável. Quando? “Até que o regulador perceba que tem de clarificar a regulamentação”.

“Quando o regulador vir as empresas que se cotaram como SIGI e que empresas como nós, cotadas em Portugal, ainda não são SIGI, vai perceber — tal como aconteceu em Espanha — que há uma falha”, acrescentou, dizendo que já passou essa perceção ao regulador.

E se para esta SOCIMI está difícil criar uma SIGI, o mesmo acontece com outras empresas internacionais que queiram entrar para este regime. “Para os investidores nacionais a legislação está perfeita, o problema é que não há investidores nacionais cotados que sejam grandes. Mas para os estrangeiros, como a filial não se considera um REIT, é mais complicado. Porque exigem mudanças societárias que não são fáceis de fazer“, explicou Inés Arellano.

E o diretor-geral da Merlin em Portugal sublinhou essa ideia: “Para já, enquanto não houver alterações à legislação, é mais difícil o investidor estrangeiro conseguir entrar em Portugal através do regime das SIGI”. Resta agora esperar que o regulador decida fazer alterações a este regime.

(Notícia atualizada às 15h13 com mais informação)

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Boris Johnson pede adiamento do Brexit se não conseguir acordo com a UE

  • ECO
  • 4 Outubro 2019

Documentos entregues a um tribunal escocês pelo Governo britânico dizem que Boris Johnson pedirá um adiamento do Brexit se não fechar acordo com os líderes europeus, ao contrário do que tem dito.

O primeiro-ministro britânico Boris Johnson irá enviar um pedido à União Europeia para adiar a data de saída do Reino Unido da União Europeia, atualmente marcada para 31 de outubro, caso não chegue a acordo na próxima reunião do Conselho Europeu, que se realiza a 17 e 18 deste mês, de acordo com documentos submetidos a um tribunal escocês pelo Governo britânico.

A notícia está a ser avançada pela BBC e, a confirmar-se, os documentos entregues pelo Governo contrariam diretamente aquela que tem sido a posição de Boris Johnson desde que assumiu o cargo de primeiro-ministro, que o Reino Unido irá abandonar a União Europeia a 31 de outubro, com ou sem um acordo.

Boris Johnson e os membros do seu Governo têm dito também que essa saída irá acontecer independentemente da decisão do Parlamento britânico que obriga o Governo britânico a pedir uma extensão do prazo caso os dois blocos não cheguem a acordo.

Os documentos entregues num tribunal escocês fazem parte de um processo que tentam garantir que o Governo britânico cumpre precisamente essa lei aprovada no Parlamento, que obriga ao pedido de adiamento do Brexit sem um acordo.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Portugal volta ao mercado para colocar dívida a 15 anos no rescaldo das eleições

O IGCP anunciou que vai realizar na próxima quarta-feira (três dias depois das legislativas) uma colocação de obrigações do Tesouro. É apenas um linha, de títulos que vencem em 2034.

Portugal vai ao mercado de dívida três dias depois das eleições legislativas. A Agência de Gestão da Tesouraria e da Dívida Pública – IGCP anunciou que vai realizar um leilão de obrigações do Tesouro (OT) de longo prazo, no qual pretende emitir até mil milhões de euros. Será apenas um linha, de títulos a 15 anos.

“O IGCP, E.P.E. vai realizar no próximo dia 9 de outubro pelas 10h30 um leilão da OT com maturidade em 18 de abril de 2034, com um montante indicativo entre 750 milhões e 1.000 milhões de euros“, anunciou, em comunicado a agência liderada por Cristina Casalinho.

Quando a colocação acontecer, os investidores irão mostrar como avaliam o resultado das legislativas do próximo domingo. As sondagens indicam que as eleições trarão continuidade, com o PS a aparecer no topo das intenções de voto. O que ainda não é certo é se terá maioria absoluta ou se terá de negociar com parceiros à esquerda.

O cenário base do banco holandês ING é que a geringonça se mantenha, mas o economista Steven Trypsteen alertava, numa nota publicada esta quinta-feira, que há riscos. “O foco do PS na prudência orçamental poderá tornar mais difícil conseguir apoio. Se não o conseguir, então o país poderá ficar ingovernável. Um cenário como o que se vê em Espanha, em que o PSOE precisou, e em última análise não conseguiu, de apoio do partido mais pequeno de esquerda Podemos, poderá tornar-se uma realidade”, apontou Trypsteen.

O Citigroup está mais otimista e considera que a geringonça irá manter-se, mas que a probabilidade de aumentar o número de deputados no Parlamento “deverá trazer um maior poder ao centro e para a agenda de consolidação orçamental do PS”, referiu, numa nota citada pelo Jornal de Negócios. “Em troca, deverão abrir-se portas a mais revisões em alta do rating“.

Para já, os mercados parecem calmos com as eleições: a yield das obrigações benchmark, ou seja, a 10 anos, negoceiam próximos de mínimos históricos em mercado secundário. Esta sexta-feira está em 0,138%, enquanto a dívida a 15 anos tem atualmente uma yield de 0,53%.

Com este novo leilão, Cristina Casalinho mantém assim a estratégia de aproveitar os baixos juros para se financiar com maturidades mais longas, enquanto faz recompra dívida mais cara no mercado. A última operação no mercado feita pelo Tesouro português foi exatamente uma troca de obrigações, que levou o montante total de dívida, cujo reembolso foi adiado ao longo deste ano, para 3.768 milhões de euros.

A última vez que Portugal colocou dívida a 15 anos foi em setembro, quando emitiu 400 milhões de euros, a uma taxa de juro de 0,676%. Na altura, a procura foi 2,30 vezes maior que a oferta do IGCP.

(Notícia atualizada às 13h25)

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Bruxelas está a calcular impacto das tarifas aplicadas pelos EUA a produtos da UE

  • Lusa
  • 4 Outubro 2019

A Comissão Europeia está a calcular o impacto das tarifas adicionais que serão impostas pelos EUA à União Europeia, incluindo taxas aduaneiras de 10% na aeronáutica e de 25% na agricultura.

A Comissão Europeia está a calcular o impacto das tarifas adicionais que serão impostas dentro de dias pelos Estados Unidos a produtos da União Europeia (UE), incluindo taxas aduaneiras de 10% na aeronáutica e de 25% na agricultura.

Na conferência de imprensa diária do executivo comunitário, em Bruxelas, o porta-voz para a área do comércio, Daniel Rosário, informou que “a Comissão está, neste momento, a analisar esta lista para calcular o impacto em vários setores”.

“Olhando para a lista de produtos europeus que serão afetados por esta decisão norte-americana […], que foi publicada ontem [quinta-feira], são abrangidos vários produtos, não apenas no setor agrícola”, referiu o responsável.

A economia portuguesa, sobretudo na área dos laticínios, é visada pelas taxas alfandegárias retaliatórias que os Estados Unidos foram autorizados a aplicar sobre produtos da UE.

Em causa está a disputa de quase 15 anos entre a UE e os Estados Unidos relativa aos apoios públicos às respetivas fabricantes aeronáuticas, Airbus (francesa) e Boeing (norte-americana), com a Organização Mundial de Comércio (OMC) a adotar decisões que, umas vezes, são favoráveis à União, outras à administração norte-americana.

Esta quarta-feira, a OMC autorizou os Estados Unidos a aplicar tarifas adicionais de 7,5 mil milhões de dólares (quase sete mil milhões de euros) a produtos europeus, em retaliação pelas ajudas da UE à fabricante francesa de aeronaves, a Airbus.

Nesse dia, logo após a divulgação da decisão da OMC, os Estados Unidos fizeram saber que vão impor tarifas punitivas a produtos da UE a partir de 18 de outubro.

Já no dia seguinte, quinta-feira, o Departamento de Comércio dos Estados Unidos anunciou a lista de produtos que serão alvo de tarifas retaliatórias, recaindo a principal fatia sobre “os quatro países responsáveis pelos subsídios ilegais” — França, Alemanha, Espanha e Reino Unido.

Contudo, a totalidade dos 28 países da UE será afetada pela medida da administração do Presidente Donald Trump, incluindo, naturalmente, Portugal, que vê a área dos laticínios particularmente visada na lista do Departamento de Comércio norte-americano.

Na lista de países afetados pelas taxas que inclui Portugal, são visados produtos como leite, queijos, iogurtes e manteigas (tal como vários derivados e preparados com estes laticínios) serão sujeitos a taxas adicionais de 25%.

Também a carne de porco (incluindo derivados e produtos preservados, como presunto), ameijoas (em recipientes herméticos e conservadas), berbigões e moluscos vários serão alvo de tarifas adicionais de 25%.

Finalmente, na área das frutas, Portugal pertence ao grupo de países que verá vários produtos com taxas aumentadas em 25%, como citrinos (laranjas, limões, tangerinas, clementinas, frescas ou desidratadas), cerejas (secas), peras (secas ou desidratadas).

Daniel Rosário referiu que Bruxelas está “consciente de que algumas das especificidades da agricultura” podem ser afetadas com estas tarifas punitivas e adiantou que o executivo comunitário “está pronto para atuar, se necessário”.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Perfis de IT serão os mais requisitados no setor de finanças e contabilidade

Em 2020, os perfis especializados em IT, business intelligence e big data vão ser os mais procurados no setor de contabilidade e finanças. Os salários vão subir, mas só nos cargos executivos.

O mercado de trabalho do setor de finanças e contabilidade é um dos mais competitivos. Em 2020, os perfis big data serão os mais requisitados e os salários vão subir, mas só para os cargos executivos de CFOs, diretores financeiros, head of controlling, consolidation managers e strategy consultants, com mais de 10 anos de experiência, aponta a Robert Walters. A oferta aumentou ao longo do ano e a procura deverá crescer no último trimestre de 2019, antecipa a consultora.

“O mercado de profissionais continua a ser um dos mais competitivos e as empresas centram-se cada vez mais em perfis muito especializados (por exemplo nas áreas de risco e controlo) e menos em perfis generalistas”, refere a consultora de recrutamento. Este ano, as cidades que perderam mais profissionais de contabilidade e finanças foram Castelo Branco, Loulé e Leiria, sendo que Lisboa, Porto e Braga foram as que atraíram mais talento.

Profissionais de big data lideram procura

No próximo ano, revela a Robert Walters, os perfis com experiência em big data serão altamente solicitados e tornar-se-ão os novos must hire nas empresas. A ascensão do big data e o seu crescente envolvimento com as funções de finanças e contabilidade será a grande revolução do setor e permitirá “maior controlo de riscos, a otimização de recursos internos, deteção de padrões de fraude, assim como a simplificação de due diligences (terminologia utilizada no âmbito de aquisições corporativas para se referir ao processo de busca de informação sobre uma empresa)”.

Setores com maior potencial de crescimento

Em 2019, a oferta de emprego para estes profissionais cresceu nos setores de International Affairs, internet, energias renováveis e ambiente, outsourcing/offshoring, venture capital & private equity, indústria química e IT. Estes são os mesmos que mais procuram este tipo de profissionais, além dos setores de manufatura elétrica e eletrónica, o turismo, farmacêutica, papel, plástico, embalagens, tabaqueira, produtos desportivos e consumer electronics, serviços de informação e software.

Os setores industriais foram aqueles que mais procuraram este tipo de perfis “na busca contínua de otimização e implementação de boas práticas de contabilidade”, destaca a Robert Walters. Por outro lado, os setores com maior volume de ofertas de emprego para profissionais desta área são a banca, serviços financeiros, IT, real estate, marketing e publicidade e contabilidade.

Perfis e competências mais procurados

Em 2020, os perfis com conhecimentos em IT, business intelligence e big data e com uma visão estratégica de negócio vão ser os mais procurados, refere a Robert Walters. Neste setor, procuram-se candidatos com um nível elevado de inglês, e uma terceira língua como o francês, alemão ou espanhol. No caso dos perfis mais juniores, o setor está à procura de jovens com mestrados e MBA.

"Os setores industriais foram aqueles que mais procuraram este tipo de perfis na busca contínua de otimização e implementação de boas práticas de contabilidade.”

Robert Walters

As empresas procuram profissionais com “capacidades analíticas, conhecimentos de finanças e contabilidade, análise financeira e de dados, business planning, controlling e financial reporting“. Quanto aos cargos, os profissionais mais procurados atualmente são controllers financeiros, CFOs, auditores, especialistas financeiros, contabilistas e analistas de risco. Para os perfis mais júniores, o setor está à procura de jovens com mestrados e MBA.

Este ano, registou-se uma “diminuição no número de perfis em busca de um novo desafio profissional“, o que pode ser “sinal da boa saúde do setor, mas sinónimo de certa tensão no mercado de recrutamento”, alerta a consultora.

Retenção de talento

Os profissionais de accounting & finance seguem a tendência geral do mercado de trabalho: dão prioridade a um projeto com perspetivas de crescimento e opções reais de progressão, além de exigirem benefícios sociais crescentes. A remuneração continua a ser um elemento essencial na atração de talento neste setor, destacando-se “o interesse dos profissionais em ter também remuneração variável com base no seu desempenho.”

Em 2020, o setor vai continuar a apostar em centros de excelência e serviços partilhados, devido à “incerteza ligada ao Brexit, a atratividade do mercado português (qualidade de vida, custo da mão-de-obra, clima social estável, qualidade das infraestruturas de telecomunicações e transportes) e a boa formação académica e linguística dos profissionais portugueses”, explica a consultora.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Revista de imprensa internacional

Bob Dudley vai deixar de ser CEO da BP a partir de fevereiro do próximo ano. A HP anunciou um plano de reestruturação e vai cortar até 9.000 funcionários durante os próximos três anos.

Após dez anos como chefe executivo da BP e cerca de 40 nos quadros da companhia, Bob Dudley vai deixar a empresa de energia. Na banca, o Santander Espanha vai fechar já esta sexta-feira 164 sucursais. A fabricante norte-americana de hardware HP anunciou um plano de restruturação e vai cortar entre 7.000 a 9.0000 trabalhadores. A marcar o dia está ainda a aterragem de emergência de um avião na Ucrânia que fez cinco mortos.

Financial Times

Chefe executivo da BP abandona cargo após dez anos de liderança

Após quase uma década como chefe executivo da BP, Bob Dudley vai retirar-se da liderança da empresa. Dudley vai ser substituído em fevereiro do próximo ano por Bernard Looney, o chefe de exploração e produção da empresa. O chairman da BP, Helge Lund, afirma que “esta é a altura certa para a mudança” e que Bernard Looney “tem as qualidades certas para liderar a empresa nesta era transformadora”. Leia a notícia completa no Financial Times (acesso condicionado, conteúdo em inglês).

Expansión

Santander fecha 164 sucursais em Espanha

O banco Santander vai fechar esta sexta-feira 164 sucursais em Espanha, seguindo o plano de Expediente de Regulação de Emprego. Entre as localidades espanholas afetadas por esta nova ronda de encerramentos está, por exemplo, Madrid, Catalunha, Andaluzia, Castilha e Leão, Valência e Murcia. A instituição liderada por Ana Botín anunciou que começaria a executar este plano depois de finalizar o processo de integração tecnológico das sucursais do banco Popular no grupo, que aconteceu em julho deste ano. Leia a notícia completa no Expansión (acesso livre, conteúdo em espanhol).

Cinco Dias

HP elimina entre 7.000 a 9.000 postos de trabalho em todo o mundo

A HP anunciou esta sexta-feira que vai eliminar entre 7 mil a 9 mil postos de trabalho em todo mundo. Os cortes serão realizados durante os próximos três anos e representam uma redução de 16% dos quadros da empresa. A fabricante norte-americana de hardware refere que “esta uma das decisões mais duras, mas absolutamente necessária para o futuro da empresa”. O executivo estima que esta redução fará a empresa economizar cerca de mil milhões de dólares por ano que serão utilizados para “reinventar” o negócio. Leia a notícia completa no Cinco Dias (acesso livre, conteúdo em espanhol).

Nikkei Asian Review

Samsung termina produção de ‘smartphones” na sua última fábrica na China

A Samsung Electronics anunciou que encerrou a produção de smartphones na última fábrica que ainda mantinha na China, segundo um comunicado divulgado pela empresa. De acordo com a nota, a decisão faz parte de seus esforços contínuos para “aumentar a eficiência nas suas instalações de produção”. A Samsung adianta também que está a seguir todos os trâmites dentro do quadro legal do país para se retirar do país. O fim da produção na China poderá ter sido causado devido aos custos de mão-de-obra na China. Leia a notícia completa no Nikkei Asian Review (acesso livre, conteúdo em inglês).

Cinco mortos em aterragem de emergência de avião na Ucrânia

Cinco pessoas morreram e outras três ficaram feridas na sequência da aterragem de emergência de um avião em Lviv, na Ucrânia. A bordo da aeronave estariam oito pessoas: sete tripulantes e um passageiro. De acordo com o Ministério das Infraestruturas ucraniano, o avião, que pertencia à Ukraine Air Alliance, saiu da cidade espanhola Vigo e tinha como destino final Istambul, na Turquia. Na origem da aterragem de emergência estará a falta de combustível da aeronave. Leia a notícia completa na BBC (acesso livre, conteúdo em inglês).

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Ifo apela para fim da atribuição de subsídios à Airbus e à Boeing

  • Lusa
  • 4 Outubro 2019

O instituto alemão Ifo considera que os subsídios sobrecarregam o setor público, bem como, causam "danos consideráveis à indústria de exportação europeia".

O instituto alemão Ifo pediu esta sexta-feira o fim da atribuição de subsídios à Airbus e à Boeing, depois de a Organização Mundial do Comércio (OMC) ter declarado que os atuais subsídios atribuídos à Airbus são ilegais.

Os principais donos da Airbus – Alemanha, França e Espanha – deviam negociar com os Estados Unidos para pôr fim a todos os subsídios atribuídos às construtoras de aviões civis“, afirma Martin Braml, especialista em comércio internacional do instituto alemão.

“Agora, o fracasso de deixar de dar subsídios não apenas sobrecarrega o setor público, como também causa danos consideráveis à indústria de exportação europeia“, defende o especialista.

Tendo em conta que a OMC decidiu em março passado que os Estados Unidos também subsidiavam ilegalmente a Boeing, há uma boa oportunidade de alcançar um acordo para eliminar completamente todos os subsídios, adianta o Ifo.

“A União Europeia (UE) deve primeiro esperar por novas decisões sobre a Boeing e não responder imediatamente com retaliações, pois isso desnecessariamente alimentaria conflitos comerciais”, acrescenta Braml.

Recentemente, a OMC autorizou os Estados Unidos a imporem tarifas à Europa no valor de 7.500 milhões de dólares, em resposta aos subsídios que os Governos europeus concedem à Airbus.

As taxas aduaneiras dos Estados Unidos – que incluem, entre outras, tarifas de 10% para aviões e de 25% para produtos agrícolas – vão ser ativadas a partir de 18 de outubro.

A UE assegurou que se os Estados Unidos decidirem impor sanções comerciais adotará represálias e considerou esta adoção uma medida contraproducente.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

HP despede até 9.000 trabalhadores em todo o mundo

  • Lusa
  • 4 Outubro 2019

A fabricante de computadores anunciou um vasto plano de reestruturação que vai levar ao corte de 9.000 empregos, de um total de 55.000 trabalhadores, em três anos.

A multinacional HP anunciou esta sexta-feira um vasto plano de restruturação que vai levar ao corte de 9.000 empregos de um total de 55.000 que o fabricante de computadores e impressoras norte-americano emprega.

O objetivo do plano de reestruturação é transformar o grupo empresarial norte-americano numa empresa mais digital e orientada para os serviços.

A dispensa de entre 7.000 e 9.000 trabalhadores em todo o mundo vai realizar-se em três anos, através de despedimentos com mútuo acordo e passagem à situação de pré-reforma, refere a HP em comunicado.

O plano de reestruturação, apresentado pelo novo presidente executivo, Enrique Lores, que assumirá a o controlo da empresa em 1 de novembro, deverá permitir à HP adaptar-se aos hábitos de consumo dos clientes, em particular ao nível dos cartuchos de tinta, que durante muito tempo foram uma importante fonte de receitas para a empresa, sendo que deverá custar cerca de 1.000 milhões de dólares (910 milhões de euros).

A HP estima que, com esta reestruturação, seja possível economizar 1.000 milhões dólares por ano a partir do ano fiscal de 2022.

A HP nasceu da separação da Hewlett-Packard, a antiga e grande empresa de alta tecnologia com sede na Califórnia, e foi a primeira de muitas a ser criada numa garagem por Bill Hewlett e Dave Packard em 1939.

A HP Enterprise é a outra empresa que nasceu da separação efetuada então na Hewlett-Packard, sendo especializada em servidores e máquinas para armazenar dados para empresas.

No ano fiscal de 2018, a HP faturou 58,5 mil milhões de euros e teve um lucro de 5,3 mil milhões de dólares.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

ADSE recruta 22 trabalhadores por mobilidade interna

Para colmatar as faltas de pessoal, o subsistema de saúde dos funcionários públicos tem a decorrer um recrutamento para integrar 22 trabalhadores.

A ADSE está recrutar 22 trabalhadores, para as carreiras de assistente técnico, técnico superior e especialista de informática, através de mobilidade interna. O procedimento está a decorrer na Bolsa de Emprego Público, onde estão explicados os perfis pretendidos, até ao dia 7 de outubro.

O recrutamento tem em vista integrar 15 assistentes técnicos, quatro técnicos superiores e três especialistas de informática. São elegíveis para este processo candidatos com vínculo de emprego público previamente estabelecido, por tempo indeterminado, indica a ADSE, na newsletter.

A falta de pessoal no subsistema de saúde dos funcionários públicos tem vindo a ser denunciada pelos membros dos conselhos da ADSE, nomeadamente por provocar problemas como a demora nos reembolsos aos beneficiários. Eugénio Rosa, vogal do conselho diretivo da ADSE, indica no seu blog que o atraso médio dos reembolsos no regime livre era de três meses.

Em setembro, José Abraão, representante da FESAP no conselho consultivo, disse ao ECO que, enquanto os concursos para contratar mais trabalhadores não se concretizavam, o subsistema de saúde dos funcionários públicos estava a recorrer a serviços externos para colmatar a falta de pessoal.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.