Tribunal decreta penhora da coleção Berardo a favor dos bancos

  • ECO
  • 29 Julho 2019

Os quadros e outras obras de arte de Berardo vão ser penhorados como garantia das dívidas do empresário, decidiu o tribunal. Património ficará sob a tutela do Estado.

Foi esta segunda-feira decretado o arresto da coleção de quadros e obras de arte de Joe Berardo, avança o Público. A providência cautelar decretada sobre a coleção do empresário foi acionada judicialmente a pedido dos bancos credores, que decidiram depositar nas mãos do Estado a salvaguarda das obras de arte.

Estavam desde 2006 estão no Centro Cultural de Belém (CCB) e são propriedade da Associação Coleção Berardo mas, agora, as obras de arte vão passar para as mãos do Estado, que passará a suportar os custos da manutenção da coleção, nomeadamente os seguros, decidiu o tribunal.

Esta foi a solução encontrada para procurar resolver a dívida de quase 1.000 milhões que Berardo tem com três bancos — Caixa Geral de Depósitos, BCP e Novo Banco — , garantindo que o empresário não retirava obras de arte à coleção que está depositada no CCB.

De forma a salvaguardar o interesse dos bancos credores, mas também do Estado — que queria evitar que os quadros fossem vendidos e saíssem do país –, estiveram envolvidos o ministro das Finanças, Mário Centeno, a ministra da Cultura, Graça Fonseca, o ministro-adjunto e da Economia, Pedro Siza Vieira, e a ministra da Justiça, Francisca Van Dunem, diz o Público.

Para resolver esta situação foram pensadas várias soluções, como a nacionalização ou a qualificação da coleção, mas ambas tinham inconvenientes, diz o mesmo jornal. A nacionalização obrigaria o Governo a indemnizar Joe Berardo, enquanto a classificação da coleção está impedida no protocolo assinado na criação da coleção em 2006, que prevê que o Estado seria obrigado e comprar a coleção, ou seja, teria de pagá-la a Joe Berardo.

Berardo garante não ter sido notificado de arresto pelos tribunais

O empresário José Berardo garante que não foi, até esta segunda-feira, notificado de nenhum dos arrestos noticiados nos últimos dias pelos órgãos de comunicação social, garantiu à agência Lusa o seu assessor.

“Três arrestos anunciados pela comunicação social. Nenhum notificado pelos tribunais”, refere o assessor do empresário, numa mensagem escrita enviada à Lusa, após ser questionado sobre a notícia do Público.

Segundo o jornal, o arresto foi decretado na sequência de uma providência cautelar interposta pela Caixa Geral de Depósitos (CGD), o BCP e o Novo Banco, credores da coleção de arte moderna de José Berardo, conhecido como Joe Berardo.

O arresto de parte da Quinta Monte Palace Tropical Garden, na sequência de uma providência cautelar movida pela CGD, e de duas casas em Lisboa, também propriedade do empresário, serão os outros dois arrestos a que a assessoria de Berardo se refere.

No dia 5 de julho foi noticiado que os títulos da Associação Coleção Berardo (ACB), dados como garantia aos bancos credores de entidades ligadas a José Berardo, foram penhorados por ordem judicial. De acordo com o Jornal Económico desse dia, a ACB considerou que não foram arrestados 100% dos títulos de participação, devido à alteração dos estatutos e ao aumento de capital que aconteceram após os títulos terem sido dados como penhora aos bancos credores.

O arresto de parte da Quinta Monte Palace Tropical Garden, na semana passada, foi decretado pelo Juízo Central Civil do Funchal, na sequência de uma providência cautelar movida pela CGD, como confirmou à Lusa fonte ligada ao processo. O arresto incide sobre um edifício que é a residência fiscal de Joe Berardo e onde funcionou um escritório da Fundação Berardo, explicou a mesma fonte.

Na sexta-feira, o ECO tinha noticiado que a operação conduzida pela sociedade Abreu Advogados tinha conseguido arrestar a propriedade de 70 mil metros quadrados que havia sido doada pelo empresário à Fundação com o seu nome, em 1988. Uma propriedade que valerá várias dezenas de milhões de euros. Anteriormente, já tinha sido noticiado o arresto de duas casas em Lisboa, também propriedade do empresário.

(Notícia atualizada às 20h05 com reação de Joe Berardo)

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Governo abre concurso para 50 novos centros de educação e formação de adultos

  • Lusa
  • 29 Julho 2019

Em 2016 foram criados 30 novos centros, num primeiro alargamento da rede, e mais 42 em 2017, alcançando-se a meta estabelecida de ter 300 centros Qualifica definida pelo Executivo.

O Governo abriu concurso para a abertura de 50 novos centros Qualifica, a rede dedicada à formação e educação de adultos, estando as candidaturas abertas até 13 de setembro, que devem ser entregues ‘online’.

De acordo com uma nota de imprensa conjunta do Ministério da Educação e do Ministério do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social divulgada esta segunda-feira, “o Governo vai reforçar a implementação do Programa Qualifica em todo o território nacional através do alargamento da rede”, que atualmente tem cerca de 300 centros espalhados pelo território nacional.

Segundo o aviso de abertura de concurso disponível na página da Agência Nacional para a Qualificação e o Ensino Profissional (ANQEP), e a página através da qual devem ser entregues as candidaturas, os critérios de seleção para os novos centros, tendo por base “a análise das necessidades dos territórios” e com o objetivo de “alargar a capacidade de resposta da rede”, vão valorizar candidaturas de “entidades que, pela sua natureza, demonstrem capacidade de abrangência territorial, desenvolvam a sua atividade em setores identificados como deficitários em termos de qualificações ou junto de públicos com baixas qualificações e/ou difíceis de mobilizar para percursos de qualificação”.

Vai ser dada relevância às necessidades de qualificação da população residente na área de intervenção das entidades candidatas, a sua experiência em qualificação de adultos e ao “número, adequação e experiência dos recursos humanos a afetar ao centro Qualifica”, assim como disponibilidade e adequação das instalações.

A nota do Governo recorda que para o período de 2017-2020 “foi alocada uma verba de mais de 200 milhões de euros” ao Programa Qualifica.

Em 2016 foram criados 30 novos centros, num primeiro alargamento da rede, e mais 42 em 2017, alcançando-se a meta estabelecida de ter 300 centros Qualifica distribuídos por todo o território continental. Em dois anos e meio, 360 mil adultos foram acolhidos pelos centros Qualifica, em todo o país, tendo já 215 mil sido encaminhados para ofertas de formação e mais de 80 mil para reconhecimento, validação e certificação de competências (RVCC)”, acrescenta a mesma nota.

Dados divulgados em abril indicavam que, nos primeiros dois anos de execução, o programa permitiu que mais de 34.000 pessoas elevassem o seu nível de escolaridade, incluindo-se neste total cerca de 13.000 pessoas que concluíram o 9.º ano através do Qualifica e mais de 21.000 que concluíram o ensino secundário.

O Governo tem como meta ter 600 mil adultos inscritos em centros Qualifica até 2020.

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Maya e a penhora das obras de Berardo: “Não deixamos nada por fazer para recuperar os créditos”

Instado a comentar a notícia sobre a penhora da coleção Berardo por parte dos bancos, incluindo o BCP, Maya não quis particularizar a questão, mas respondeu que fará tudo para recuperar créditos.

“Não comentamos nada relativamente à relação que temos com os clientes. Apenas reiterar aquilo que já dissemos: não deixamos nada por fazer para recuperar os créditos“, respondeu Miguel Maya, presidente da comissão executiva do BCP, instado a comentar a penhora da coleção Berardo por parte dos bancos.

Foi esta segunda-feira decretado o arresto da coleção de quadros e obras de arte de Joe Berardo, avançou o jornal Público. A providência cautelar decretada sobre a coleção foi acionada judicialmente a pedido dos bancos credores, que decidiram depositar nas mãos do Estado a salvaguarda daquelas obras de arte.

Miguel Maya não quis alongar nos comentários sobre o caso Berardo durante a apresentação dos resultados do banco no primeiro semestre — o BCP registou uma subida de 12% dos lucros para 170 milhões de euros. Ainda assim, sublinhou que BCP fará “todos os caminhos para recuperar os créditos”.

"O BCP sabe de muita coisa, porque acompanhamos os processos de uma forma muita intensa. Mas não comentamos coisa nenhuma. Tudo faremos e fazemos para cobrar as dívidas ao BCP. Quando digo tudo, é tudo, dentro da lei e da ética. Não há nada que fique por fazer.”

Miguel Maya

CEO do BCP

“O BCP sabe de muita coisa, porque acompanhamos os processos de uma forma muita intensa. Mas não comentamos coisa nenhuma. Tudo faremos e fazemos para cobrar as dívidas ao BCP. Quando digo tudo, é tudo, dentro da lei e da ética. Não há nada que fique por fazer”, reforçou Maya.

O CEO do banco acrescentou depois que não vai tomar “iniciativas que podem ser engraçadas do ponto de vista mediático, mas que depois não se traduz em rendibilidade”.

(Notícia atualizada às 18h21)

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Contas Q2: Arthur J. Gallagher aumenta receitas em 13,1%

  • ECO Seguros
  • 29 Julho 2019

O grupo corretor cresceu negócios e lucros no segundo trimestre aproveitando ventos favoráveis na relação oferta-procura e tarifas a subir pelo menos 5%.

A Arthur J. Gallagher & Co. anunciou um aumento do volume de negócios de 13,1% para 1130 milhões dólares no segundo trimestre do ano, relativamente ao Q2 de 2018. Os resultados líquidos cresceram 8,2% para 138 milhões de dólares no mesmo período.

Neste último trimestre a Gallagher, que é o quarto maior grupo de corretagem e gestão de riscos do mundo segurador, completou a aquisição de 13 corretoras que representam, no conjunto, cerca de 195 milhões de dólares de vendas anuais.

As tarifas aumentaram, neste período, pelo menos 5% e estão com tendência para subir, revelou o CEO J Patrick Gallagher, acrescentando que se está a “receber algum vento de cauda, mas não estamos em situação de hard market”, referindo-se a uma conjuntura muito favorável, como a sucedida em 2001, onde a oferta dita as regras e preços por ser muito inferior à procura.

O CEO da Gallagher afirmou ainda que muitos corretores estão a aconselhar os clientes a manterem os contratos com as atuais seguradoras mas, diz, em muitos casos o mercado está muito competitivo e é obrigação dos corretores “andar às compras procurando melhores condições para os seus clientes”, conclui.

A AJGallagher é representada em Portugal pela Costa Duarte, como membro exclusivo da Gallagher Global Alliance.

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Investidores à espera da Fed. Jerónimo Martins pressiona bolsa de Lisboa

As bolsas europeias fecharam mistas enquanto aguardam a reunião de política monetária da Fed, que se espera resulte numa descida dos juros. Em Lisboa, a dona do Pingo Doce pressionou o PSI-20.

As bolsas europeias fecharam mistas, num dia em que as negociações estiveram condicionadas pelas expectativas de que a Fed anuncie um corte nos juros na próxima quarta-feira. A praça de Londres destacou-se com uma subida de 2%, perante a notícia de que a London Stock Exchange está a ultimar um acordo para a compra da empresa de dados financeiros Refinitiv, por 27 mil milhões de euros.

O britânico FTSE disparou 2%, enquanto o índice de referência, Stoxx 600, fechou praticamente inalterado face à cotação de sexta-feira. Em Lisboa, a bolsa portuguesa recuou 0,13% na sessão, com o PSI-20 a cotar nos 5.134,84 pontos, pressionado pela desvalorização da Jerónimo Martins, mas também do BCP e da Navigator.

A Jerónimo Martins, dona da marca Pingo Doce, derrapou 0,91%, para 14,725 euros. Em causa esteve o corte na recomendação sobre as ações por parte do Deutsche Bank, que passou de buy para hold, num contexto em que o negócio na Polónia poderá ser impactado por um novo imposto sobre as receitas do setor retalhista.

Também o BCP, que apresenta resultados esta segunda-feira, pressionou a praça portuguesa com uma queda de 0,20%, para 25,05 cêntimos cada título. Mas foi a Navigator que liderou as perdas no principal índice português: a papeleira desvalorizou 2,17%, para 3,156 euros, continuando a ser penalizada pela queda de 20,5% dos lucros do semestre, para 94,9 milhões de euros, que foi revelada na semana passada.

Em sentido inverso, o setor energético impediu uma desvalorização mais acentuada do índice. A EDP Renováveis avançou 1,08%, enquanto a EDP subiu 0,57% e a Galp Energia valorizou 0,53%. A REN liderou com o melhor desempenho da sessão, ganhando 2,03%, para 2,515 euros.

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BCP lucra 170 milhões na primeira metade do ano. Portugal puxa pelos resultados do banco

O BCP lucrou 170 milhões de euros no primeiro semestre do ano, um resultado que ficou em linha com as estimativas do mercado. Os analistas do BPI/CaixaBank previam lucros de 169 milhões de euros.

O BCP lucrou 170 milhões de euros no primeiro semestre do ano, um resultado que ficou em linha com as estimativas do mercado. Os analistas do BPI/CaixaBank previam lucros de 169 milhões de euros. O banco liderado por Miguel Maya justifica a subida do resultado face ao ano passado (+12%) com a “expansão dos proveitos core e com a redução das imparidades e provisões“. Mas Portugal também puxou por resultados da instituição.

Apesar da subida do lucro, Miguel Maya começou por se referir aos últimos três meses do ano como “desafiantes”. “Não vos vou falar do Brexit ou do enquadramento externo… mas há um fator que tem a ver com a evolução das perspetivas da política monetária que teve impacto importante”, destacou o CEO do banco na apresentação das contas.

Na parte operacional, o banco adianta que subiu o produto bancário em 6,4% para mais de 1.100 milhões de euros. Dentro desta componente, a margem financeira — diferença entre juros pagos nos depósitos e os juros recebidos nos empréstimos — aumentou 7,6% para 740 milhões de euros entre janeiro e junho. E as comissões bancárias mantiveram-se nos 340 milhões de euros. Além dos proveitos core, o banco diz que ganhou 10 milhões de euros com dívida pública. E há outro ganho extraordinário de cerca de 13,5 milhões com a venda do grupo Planfipsa, do empresário ligado ao ramo imobiliário Andre Jordan.

Do outro lado, os custos operacionais excluindo itens não habituais cresceram 6,7% para 525 milhões de euros. Exclui os gastos do BCP com a compensação aos trabalhadores no montante de 12,4 milhões de euros e custos de reestruturação no valor de 10 milhões de euros, que fizeram aumentar os custos no total.

Sobre as imparidades do crédito, que deram outro brilho às contas do semestre, o banco assistiu a uma redução de 9,2% para 200 milhões, enquanto a rubrica outras imparidades e provisões caiu 27% para 43 milhões.

Portugal puxa por lucros

Por regiões, foi a atividade portuguesa a dar força aos lucros. Portugal gerou um lucro de 73 milhões de euros no primeiro semestre, mais 20% em termos homólogos. Desta vez, houve “um menor contributo da atividade internacional face ao semestre homólogo do ano anterior”, acrescentou o BCP, que também está presente na Polónia, Moçambique, entre outros mercados.

Nos negócios internacionais, de resto, o resultado líquido totalizou 83,7 milhões de euros, menos do que os 90 milhões do semestre de 2018, “devido essencialmente ao desempenho das operações na Polónia”, após a aquisição do Euro Bank.

No lado do balanço, o crédito a clientes aumentou 10% para 52 mil milhões de euros, enquanto os depósitos ascendem a mais de 79 mil milhões de euros (crescem 9,3%).

Miguel Maya falou em “trabalho muito consistente e reconhecido pelo mercado” no que toca à redução dos ativos non performing, cujo rácio baixou de 13,2% no final do ano passado para 9,1% em junho. O CEO revelou que houve uma descida de 350 milhões na exposição a estes ativos tóxicos no segundo trimestre.

(Notícia atualizada às 17h37)

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EY arranca com programa de apoio a mulheres empreendedoras

  • Ricardo Vieira
  • 29 Julho 2019

Candidaturas para apoio a mulheres empreendedoras que tenham projetos empresariais de base tecnológica ou digital podem ser submetidas até 15 de agosto.

Apoiar mulheres empreendedoras reforçar a importância do empreendedorismo na sociedade, através da inovação e da liderança são os objetivos da EY Entrepreneurial Winning Women, cujas candidaturas para a 4ª edição decorrem até 15 de agosto.

Podem candidatar-se “empreendedoras com empresas de alto potencial, fundadoras de empresas de base tecnológica ou digital, ou ainda de empresas inovadoras com novos modelos de negócios. É ainda necessário que as empresas tenham fins lucrativos, pelo menos dois anos de atividade, com sede na Europa e receitas superiores a um milhão de euros”, revela a organização em comunicado.

Florbela Lima, partner, head of EY-Parthenon Portugal explica que a “EY Entrepreneurial Winning Women é uma série contínua de programas educacionais, eventos, networking, exposição nos media – tanto a nível regional como nacional – projetada para oferecer orientação, contactos, ferramentas e recursos importantes no desenvolvimento de liderança no feminino”.

As candidatas portuguesas selecionadas vão integrar a Europe Class of 2019, onde têm a oportunidade de expandir conhecimentos com o apoio de consultores seniores e empreendedores experientes, assim como traçar estratégias de negócio e ter acesso a potenciais parceiros, investidores, clientes e fornecedores.

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Fidelidade anima Proteção Vital do condutor

  • ECO Seguros
  • 29 Julho 2019

A seguradora reanimou a comunicação sobre a extensão de cobertura de proteção do condutor em caso de acidente automóvel. Este produto continua a ser de “laboratório”.

Um prémio médio é de 3 euros por mês, uma cobertura até 500 mil euros e a pessoa segura é o condutor que, em metade dos casos de acidente, se encontra desprotegido pelas coberturas de ocupantes de veículos e refém da burocracia e de longas demoras no caso de existirem responsabilidades de terceiros.

Esta foi a resposta da Fidelidade quando estimou que, em Portugal, apenas 30% dos condutores falecidos estão em missão ou em ida ou vinda do trabalho, logo cobertos por seguros de acidentes de trabalho. Com dados da ANSR – Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária, constatou que das vítimas mortais registadas por esta entidade 64% foram condutores, 17% ocupantes e 19% peões. Na mesma análise no que respeita a feridos graves 59% foram condutores, 20% ocupantes e 21% peões.

Assim, a Fidelidade concluiu que de cerca de 70% dos condutores que são vítimas de acidentes rodoviários, apenas 50% serão de qualquer forma indemnizados e, caso se avance para contencioso, o tempo médio de duração de um processo com danos corporais é superior a 1300 dias, mais de três anos.

Observando o lado da oferta de produtos no mercado, a Fidelidade verificou que geralmente disponibilizam capitais insuficientes em caso de acidente grave e são limitativos em termos de garantias, cobrindo morte ou invalidez permanente, despesas de tratamento e só em alguns casos despesas de funeral. Além disso, não garantem o acompanhamento clínico do condutor lesado.

A conceção de um produto para dar resposta aos condutores foi o caminho encontrado. Existia a oportunidade de criação de seguro do condutor, como seguro geral e obrigatório, de natureza indemnizatória, para garantir uma mais rápida e mais justa reparação dos danos pessoais sofridos pelo condutor. Esse novo produto devia permitir que o consumidor pudesse escolher a companhia, uma vez que seria essa seguradora a dar resposta imediata a um sinistro.

A Fidelidade lançou o produto e designou-o de Proteção Vital Condutor. Tinha como base de conceção ter capital elevado e oferecer maiores garantias face a outros produtos comparáveis. Havia que lhe acrescentar serviço, em primeiro lugar evitando esperas demasiado longas pela definição de responsabilidades e, depois, garantindo acompanhamento em todo o processo de reabilitação, com integração no Compromisso Wecare da seguradora.

O fator inovador teria de ser uma cobertura com garantia da reparação dos danos sofridos pelo condutor em condições equiparáveis às previstas para os outros ocupantes no âmbito do seguro de responsabilidade civil automóvel.

O produto agora relançado pela Fidelidade é uma extensão de cobertura a uma apólice automóvel. Custa em média 3 euros por mês e permite uma cobertura de 500 mil euros, por anuidade e por sinistro, que inclui numa primeira vertente, danos patrimoniais de riscos de morte, incapacidade permanente, apoio doméstico por terceira pessoa e assistência vitalícia. Numa segunda vertente cobre riscos de Morte, despesas hospitalares, médicas e medicamentos, despesas de funeral e incapacidade temporária absoluta. Por último, refira-se que ainda cobre adaptação do automóvel, residência ou posto de trabalho à incapacidade, afetação permanente física ou psíquica e incapacidade permanente absoluta de jovem.

Como base de sustentabilidade, a seguradora procura a dispersão do risco através de mais subscritores. Segundo dados da APS – Associação Portuguesa de Seguradores, no final de Março deste ano existiam em Portugal 6,612 milhões de veículos seguros, sendo o valor médio de cada apólice de 264,5 euros. O Seguro Proteção Vital de Fidelidade custa cerca de 36 euros por ano.

(Correção: Na versão inicial deste artigo foi escrito que o produto da Fidelidade era o único no mercado com estas características, quando na verdade existem mais seguradoras com ofertas semelhantes. Aos leitores e às empresas pedimos desculpa.)

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Ministério da Saúde iniciou auditoria à formação médica especializada do SNS

  • Lusa
  • 29 Julho 2019

O Ministério da Saúde iniciou uma auditoria à formação médica especializada do Serviço Nacional de Saúde, contrariando afirmações da Ordem dos Médicos.

O Ministério da Saúde esclareceu esta segunda-feira que iniciou uma auditoria à formação médica especializada do Serviço Nacional de Saúde (SNS), contrariando afirmações da Ordem dos Médicos de que a tutela não tinha avançado com este procedimento.

A Ordem dos Médicos, que iniciou hoje o processo de auditoria externa independente para avaliar a atribuição de idoneidades e capacidades formativas para a formação especializada dos jovens médicos, afirmou que propôs há dois anos ao Ministério da Saúde a realização desta auditoria, mas a tutela não chegou a avançar.

Em comunicado, o Ministério da Saúde afirma que iniciou a auditoria no dia 19 de julho, que está a ser realizada pela consultora Ernest & Young (EY). Segundo o ministério, a auditoria surgiu no seguimento de duas resoluções da Assembleia da República, que recomendam ao Governo a realização de uma auditoria externa e independente à idoneidade e capacidade formativas do SNS.

“Reconhecendo o papel fundamental e imprescindível da Ordem dos Médicos neste processo, o Ministério da Saúde informou a entidade da sua intenção de realizar a auditoria ainda em abril e, no passado dia 25 de julho, solicitou a sua colaboração através de ofício, no sentido de fornecer todos os elementos necessários à equipa de auditores e indicar um ponto focal”, sublinha no comunicado.

O Ministério da Saúde adianta que a auditoria permitirá clarificar os procedimentos de atribuição de idoneidade e capacidade formativa aos serviços e instituições tendo em vista a formação médica especializada. Adicionalmente, pode contribuir para identificar eventuais constrangimentos no procedimento, permitindo melhorá-lo e clarificar se a capacidade formativa está devidamente aproveitada.

Por último, permitirá reiterar a confiança nas instituições e organismos envolvidos no procedimento, designadamente a Ordem dos Médicos e a Administração Central do Sistema de Saúde, refere o Ministério da Saúde. O internato médico é um processo de formação médica, teórica e prática, que habilita o médico ao exercício da medicina ou ao exercício tecnicamente diferenciado numa determinada área de especialização, com a atribuição do correspondente grau de especialista. O ingresso no internato faz-se por procedimento concursal único.

A definição do número de vagas tem em consideração a idoneidade e a capacidade formativa dos estabelecimentos e serviços de saúde. Anualmente, os serviços remetem os questionários de caracterização de idoneidade e capacidade formativas para as Comissões Regionais do Internato Médico que, posteriormente, as enviam para a Ordem dos Médicos que desencadeia os mecanismos de avaliação de idoneidade e capacidades formativas.

Após este processo, a Ordem dos Médicos submete ao Conselho Nacional do Internato Médico a proposta de idoneidades e capacidades formativas que, por sua vez, a submete à Administração Central do Sistema de Saúde para aprovação pelo Ministério da Saúde.

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França nega que Centeno esteja fora da corrida ao FMI

Porta-voz de Bruno Le Maire nega que Mário Centeno já não esteja entre os potenciais candidatos à sucessão de Christine Lagarde. "A shortlist de cinco candidatos não foi reduzida para três nomes".

O Governo francês negou esta segunda-feira que o nome do ministro das Finanças de Portugal, Mário Centeno, tenha sido removido da lista de cinco potenciais candidatos à sucessão de Christine Lagarde na liderança do Fundo Monetário Internacional. O ministro das Finanças francês é quem está a gerir o processo da escolha em nome da União Europeia.

“A shortlist de cinco candidatos não foi reduzida para três nomes, como foi noticiado por alguns órgãos de informação”, disse ao ECO uma porta-voz de Bruno Le Maire, que adiantou ainda que o ministro das Finanças francês “esteve em contacto com as suas contrapartes durante o fim-de-semana” e que essas consultas vão continuar.

A agência noticiosa Bloomberg noticiava esta segunda-feira que, após várias consultas durante o fim de semana, o nome de Mário Centeno teria sido afastado do lote de cinco candidatos a diretor-geral do FMI, tal como o da espanhola Nadia Calviño.

As consultas deverão continuar esta semana para que os países da União Europeia avancem com um nome para a sucessão ao FMI, de forma a continuar a tradição que existe desde a criação do FMI, de ser um europeu a liderar a organização.

Apesar do desmentido do Governo francês, os nomes mais fortes nesta altura serão mesmo os restantes três que têm sido avançados, nomeadamente o de Kristaliana Georgieva, atualmente no Banco Mundial e que tem sido apoiada por Angela Merkel para vários cargos europeus e internacionais, desde as Nações Unidas à Comissão Europeia. Na lista estarão ainda o atual governador do Banco da Finlândia, Olli Rehn, e do holandês Jeroen Dijsselbloem, ex-presidente do Eurogrupo.

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Movimento “Lisboa Precisa” quer “erguer a voz” contra a descaracterização da cidade

  • Lusa
  • 29 Julho 2019

Antigos autarcas, professores, reformados, deputados e engenheiros criaram o movimento "Lisboa Precisa" para alertar para a descaracterização da cidade.

Antigos autarcas, professores, reformados, deputados e engenheiros estão a juntar-se para criar o movimento de cidadãos “Lisboa Precisa” para “erguer a voz” e alertar para a descaracterização da cidade.

A ideia da criação do movimento partiu de dois antigos autarcas lisboetas — Carlos Marques e Fernando Nunes da Silva — porque “estava tudo calado e meio morto”. “Há muita coisa errada na cidade de Lisboa e o caminho que está a seguir a cidade de Lisboa”, afirmou Carlos Marques à Lusa, considerando que se trata de “um caminho errado” que pode levar à descaracterização.

Por isso, decidiram tomar uma posição pública e surgiu a ideia de criar um movimento, embora pensassem que ficaria entre “o círculo de amigos e conhecidos”. “Mas, pelos vistos, isto corresponde a uma ansiedade que existia de muita gente pensadora da cidade e, de repente, já temos 100 subscritores”, disse o antigo vice-presidente da Assembleia Municipal de Lisboa.

O objetivo, explicou Carlos Marques, “para já, é alertar” e, sobretudo, dizer que a maior democracia de todas é a dos movimentos de cidadãos.

“Os cidadãos têm que erguer a voz, não basta eleger os órgãos (…) e depois ficar quatro anos sentado porque quem vai comandar são os grandes interesses económicos, porque hoje Lisboa está a ser comandada pelos grandes interesses económicos globais” que investem milhares de milhões de euros “para comprar tudo” e para “construir torres, transformar a cidade numa cidade descaracterizada que não seja a cidade antiga e, com isso, corre-se o risco de matar a galinha dos ovos de ouro do turismo”, salientou.

Até à realização das eleições legislativas marcadas para 6 de outubro, o movimento irá manter o “low-profile” porque é “fundamental que não tenha nada a ver com os partidos”, apesar de ter pessoas “dos mais variados partidos e gente sem partido”. “Nunca perguntei a ninguém que se inscreveu de onde vem e para onde vai. Sabemos o seguinte: é gente que está de acordo que é preciso erguer a voz, vamos erguer a voz”, reforçou Carlos Marques.

A partir de outubro, o movimento deverá começar a organizar debates temáticos sobre temas como o ambiente, o aeroporto, urbanismo, transportes e mobilidade. Entre os subscritores do movimento estão, além de Carlos Marques e do antigo vereador da Mobilidade da Câmara Municipal de Lisboa Fernando Nunes da Silva, os deputados do BE Pedro Soares e Jorge Falcato, o politólogo André Freire e a historiadora Raquel Varela.

Para o final da manhã desta segunda-feira, o movimento agendou a sua primeira conferência de imprensa, no edifício da Assembleia Municipal de Lisboa, que acabou por se transformar numa espécie de debate informal, com cerca de três dezenas de subscritores do movimento a falar sobre problemas tão diversos como a falta de estacionamento, a construção da Torre das Picoas ou o projeto para o quarteirão da Portugália, na Avenida Almirante Reis.

“Enquanto isto passar despercebido, tudo continuará na mesma”, disse Fernando Nunes da Silva, considerando que muitos dos problemas são uma questão “de política pura e dura”.

No manifesto que acompanha a “ficha” de subscrição é referido que “o anúncio do licenciamento de uma torre gigantesca, nos terrenos da antiga fábrica da Portugália, na Almirante Reis, completamente desenquadrada de toda a tipologia daquela avenida, uma das mais antigas de Lisboa, foi a gota de água” para os subscritores “levantarem a sua voz contra os demandos urbanísticos que têm vindo a ser perpetuados na cidade de Lisboa”.

No manifesto, os subscritores assumem-se ainda contra o licenciamento de “imponentes edifícios de serviços” da Praça de Espanha, contra o licenciamento do projeto de Entrecampos, “sem qualquer oferta de habitação a preços acessíveis, e contra “o monstro” edificado nas Picoas.

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Volume de negócios do Abanca cresce 13,6% no semestre após aquisição em Portugal

  • Lusa
  • 29 Julho 2019

O Abanca finalizou em junho a compra do negócio do Deutsche Bank em Portugal de banca de particulares e pequenas empresas.

Juan Carlos Escotet (presidente do Abanca) entre Pedro Pimenta (Abanca Portugal, à direita) e Francisco Botas Rotero (CEO do Abanca, à esquerda).Abanca

O espanhol Abanca viu o seu volume de negócios crescer no primeiro semestre deste ano em 13,6% depois da integração da rede de retalho do Deutsche Bank em Portugal, atingindo os 78.661 milhões de euros.

Em comunicado, a instituição indicou que “depois da integração do Deutsche Bank PCB Portugal, o negócio do Abanca cresce 13,6% e alcança os 78.661 milhões de euros. O crescimento deste volume é um crescimento equilibrado tanto em crédito, que aumenta 13,5% e atinge os 32.826 milhões, como em captação de recursos, que cresce 14,3% e atinge os 44.515 milhões de euros”.

O Abanca finalizou em junho a compra do negócio do Deutsche Bank em Portugal de banca de particulares e pequenas empresas.

Segundo a mesma nota, a concretização desta operação em Portugal, “permite um crescimento de 44,7% dos recursos de clientes e potencia as capacidades do Abanca nos segmentos de ‘Affluent & Private Banking’ [banca privada]”.

Além disso, de acordo com a instituição, o Abanca Portugal “passou a deter uma quota de mercado de 7% dos fundos de investimento e de 35% no caso de fundos de investimento internacionais em Portugal. Esta integração possibilita também um crescimento de 11,6% em depósitos, que atingem os 1.726 milhões de euros”, revelou o banco.

De acordo com o mesmo comunicado, o Abanca passa agora a gerir em Portugal “um volume de negócios de mais de 7.000 milhões de euros, o que coloca o Abanca como a décima entidade do mercado português tanto por crédito como por recursos”.

O Abanca destacou ainda que é agora “a primeira entidade em ‘Advisory Banking’ [consultoria], servindo cerca de 79.000 clientes (particulares e empresas), através de uma rede comercial composta por 70 pontos de venda nas principais localidades e centros económicos de Portugal, que conta com uma equipa local formada por cerca de 500 colaboradores que detêm uma grande experiência na gestão de clientes de perfil ‘Affluent & de Private Banking’”.

O banco lembrou também que continua a “trabalhar na conclusão do processo de integração do Banco Caixa Geral Espanha, o que implicará um crescimento de mais 7.000 milhões de euros ao volume de negócios”, lê-se na mesma nota.

Sobre a área de seguros, o Abanca adiantou que “os seguros vida crescem 6,1% e os generalistas 18,0%”, detalhando ainda que nos próximos anos “espera crescer significativamente o negócio de seguros em Portugal e Espanha”.

Para atingir os seus objetivos “anunciou em julho deste ano um acordo de longo prazo com o Crédit Agricole Assurances” para criar “uma ‘joint-venture’” para clientes particulares e empresas com menos de 2 milhões de euros de faturação.

O Abanca adiantou ainda que atingiu no primeiro semestre de 2019 um resultado líquido de 250,1 milhões de euros, uma subida de 1,25% face aos 247 milhões de euros obtidos no período homólogo, o que significa, segundo a instituição, um ROE (Return on Equity), que avalia a rentabilidade dos capitais próprios, de 10,7%.

Além disso, a instituição registou uma margem de juro que atingiu os 272,1 milhões de euros, e que cresceu 5,6% quando comparado com o ano anterior.

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