Android vai ter funcionalidade igual ao AirDrop do iPhone. Permite partilhar ficheiros sem internet

Chama-se Fast Charge e vai ser a alternativa da Google ao AirDrop presente nos iPhones. É uma aplicação que permite partilhar ficheiros com outros dispositivos que estejam por perto.

A Google deverá lançar uma aplicação de transferência de ficheiros para dispositivos Android que é semelhante ao AirDrop do iPhone. Chama-se Fast Share e servirá para que os utilizadores possam, por exemplo, partilhar imagens ou vídeos com outro telemóvel Android que esteja próximo. Mesmo que nenhum dos aparelhos esteja ligado à internet.

A novidade poderá estar incluída no Android Q, a próxima e a décima versão do sistema operativo móvel, que se espera que a empresa disponibilize em agosto. Alguns utilizadores com acesso ao programa de testes do Android estão a reportar esta novidade, de acordo com o jornal especializado 9to5Google.

O Fast Share deverá substituir o Android Beam, uma funcionalidade presente na maioria dos aparelhos Android, mas que é pouco usada e compreendida pelo público. Com o Fast Share, os utilizadores só têm de escolher para qual dos aparelhos próximos é que pretende enviar um determinado ficheiro e a transferência é automaticamente iniciada.

Imagens do funcionamento do Fast Share, reportadas pela imprensa especializada (9to5Google).Google via 9to5Google

Esta funcionalidade é muito semelhante ao AirDrop, presente nos dispositivos iOS da marca Apple. O AirDrop permite enviar e receber ficheiros de forma simples entre iPhones e iPads, por exemplo.

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Designer de moda Felipe Oliveira Baptista é o novo diretor criativo da Kenzo

  • Lusa
  • 1 Julho 2019

Um ano depois de ter saído da Lacoste, o designer português Felipe Oliveira Baptista vai trabalhar para uma das marcas do grupo LVMH, a Kenzo, como diretor criativo.

O designer português de moda Felipe Oliveira Baptista será o novo diretor criativo da marca francesa de luxo Kenzo, pertencente ao grupo LVMH, revelou esta segunda-feira o grupo empresarial, em comunicado.

“Kenzo é liberdade e movimento contagiosos”, afirma Filipe Oliveira Baptista, citado pelo comunicado do grupo francês, divulgado nesta segunda-feira. “Tudo o que [Kenzo] Takada fez foi cheio de alegria, elegância e de um senso de humor frio e atrevido”, acrescentou o designer português, referindo-se ao fundador da casa de costura, sublinhando igualmente o modo como este “celebra a natureza e a diversidade cultural”.

"O talento de Felipe Oliveira, como designer, o seu domínio do vestuário e suas raízes pessoais, com origem em culturas muito distintas, constituem ativos reais para dar uma nova energia criativa à Casa Kenzo.”

Sidney Toledano

Presidente do grupo LVMH

O presidente do grupo Louis Vuitton Moët Hennessy (LVMH), Sidney Toledano, por seu lado, disse que “o talento de Felipe Oliveira, como designer, o seu domínio do vestuário e suas raízes pessoais, com origem em culturas muito distintas”, constituem “ativos reais para dar uma nova energia criativa à Casa Kenzo”, lê-se no mesmo comunicado do grupo, divulgado esta segunda-feira de manhã.

Felipe Oliveira Baptista assumirá “de imediato” o cargo anteriormente ocupado desde 2011 pela dupla Carol Lim e Humberto Leon, adianta o grupo francês. O designer português vai “escrever uma nova página na história da casa fundada em 1970”, garante o grupo.

A diretora executiva da Kenzo, Sylvie Colin, elogiou, em Felipe Oliveira Baptista, “a visão criativa inovadora e moderna, e a sua abordagem artística muito completa”, que, segundo ela, “permitirá que [a marca] continue a demonstrar seu potencial, respeitando a sua herança”.

A dupla norte-americana Carol Lim e Humberto Leon apresentou sua última coleção pela Kenzo, para a primavera/verão de 2020, no passado dia 23, em Paris. O convite para fazer parte do grupo LVMH acontece um ano depois de Felipe Oliveira Baptista ter saído da Lacoste, onde foi diretor criativo durante oito anos.

Nascido nos Açores e radicado em Paris, Felipe Oliveira Baptista, de 44 anos, iniciou a sua própria marca em 2003. A marca Kenzo foi fundada em 1970, em Paris, pelo designer de moda Kenzo Takada, do Japão, e foi adquirida em 1993 pelo grupo internacional LVMH, contando atualmente com 525 trabalhadores.

O grupo de marcas de luxo LVMH integra outras marcas como Givenchy, Fendi, Marc Jacobs, Louis Vuitton, Christian Dior e Loewe.

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Líderes europeus não chegam a acordo para cargos de topo. Trabalhos suspensos até amanhã

A reunião extraordinária do Conselho Europeu foi suspensa depois de uma maratona negocial madrugada dentro, que não foi suficiente para que os líderes chegassem a acordo sobre a futura liderança da UE

A reunião extraordinária dos chefes de Estado e de Governo da União Europeia foi suspensa na manhã desta segunda-feira depois de os líderes não chegarem a acordo durante a maratona negocial que fez desta cimeira a mais longa da história da União Europeia. A reunião será retomada esta terça-feira, anunciou o porta-voz do presidente do Conselho Europeu. Não houve votação no Conselho e a opção Timmermans não foi a única em cima da mesa, garante o primeiro-ministro croata.

Foram muitas as reviravoltas, mas no final ficou tudo como estava: em águas de bacalhau. A mais longa das cimeiras terminou, mais uma vez, sem resultados. Na chegada a Bruxelas, Angela Merkel, Emmanuel Macron, Mark Rutte e Pedro Sanchéz traziam na bagagem um princípio de acordo que parecia abrangente o suficiente e que noutros tempos permitiria uma reunião bem-sucedida, ainda que provavelmente longa, de qualquer das formas.

O socialista holandês Frans Timmermans seria o presidente da Comissão Europeia, o conservador alemão Manfred Weber o presidente do Parlamento Europeu durante cinco anos, o dobro do mandato atual, o liberal belga Charles Michel seria o novo presidente do Conselho Europeu.

Mas a solução, que o ex-presidente do Parlamento Europeu, Martin Schulz, diz ter sugerido a António Costa por telefone, não foi muito bem recebida, desde logo na Europa central. Polónia e Hungria, lembrando-se das disputas acesas com Frans Timmermans devido à aplicação da lei comunitária, juntaram os outros dois parceiros do chamado grupo de Visegrado — República Checa e Eslováquia — e declararam a oposição completa e inequívoca à nomeação de Frans Timmermans.

Mas estes não foram os únicos, vários chefes de Governo membros do PPE não gostaram da solução encontrada por Angela Merkel e recusaram-se a alinhar, estando entre eles a Irlanda, o Chipre e a Bulgária. Também a Itália, através do seu ministro do Interior e um dos líderes da coligação governamental, Matteo Salvini, disse que não apoiaria um socialista na Comissão.

A reunião, que começou com três horas de atraso devido a reuniões bilaterais para tentar conseguir um consenso, foi suspensa menos de duas horas depois de começar para mais consultas, consultas essas que demoraram a noite inteira. O presidente do Parlamento Europeu, Donald Tusk, falou com todos os chefes de Estado e de Governo presentes (o presidente do Chipre, Nicos Anastasiades, não esteve presente porque partiu uma perna).

Com cada um deles testou várias soluções, que incluíam nomes do PPE para a liderança da Comissão Europeia, incluindo Michel Barnier, o negociador do Brexit, e o primeiro-ministro irlandês, que rejeitou qualquer interesse em assumir um cargo europeu.

O número de líderes contra Timmermans era suficiente para inviabilizar a sua nomeação, à luz da maioria reforçada que é exigida no Conselho: pelo menos 72% dos países que representem pelo menos 65% da população da União Europeia.

Ainda assim, os líderes voltaram a reunir-se durante a manhã todos na mesma sala para o pequeno-almoço, que foi suspenso e voltou a ser retomado. As últimas propostas em cima da mesa apontavam para a nomeação de Frans Timmermans para a presidência da Comissão Europeia, de Manfred Weber para o Parlamento Europeu durante cinco anos e de Kristalina Georgieva, atual diretora do Banco Mundial, para a presidência do Conselho Europeu.

A atual diretora do Banco Mundial é há muito um dos nomes do agrado de Angela Merkel. Quando António Guterres se candidatou a secretário-geral das Nações Unidas, Angela Merkel tinha prometido o apoio ao português, mas à última hora tentou que fosse Kristalina Georgieva a suceder a Ban Ki-moon. No entanto, a búlgara não foi além da oitava posição em dez candidatos, originando algum mal-estar com o português que levou mesmo a uma viagem secreta do então ministro dos Negócios Estrangeiros e atual presidente da Alemanha, Frank-Walter Steinmeier, a Portugal para tentar amenizar a situação com António Guterres, já depois da sua eleição.

Também os nomes do belga Charles Michel e de Margrethe Vestager estiveram em cima da mesa, mas em opções diferentes. Tanto disputariam o cargo de chefe da diplomacia europeia, como poderia ser Margrethe Vestager a ficar com o cargo de primeira vice-presidente da Comissão Europeia, assumindo o lugar da número dois da próximo Comissão, que até agora pertence precisamente a Frans Timmermans.

No entanto, e depois de testar múltiplas hipóteses e de recolher as intenções de voto de cada um dos líderes, Donald Tusk decidiu suspender a reunião e dar aos líderes a hipótese de descansar e refletir, mas não por muito tempo. Os trabalhos vão ser retomados esta terça-feira pelas 11h00 em Bruxelas (10h00 em Lisboa), até porque o Parlamento Europeu vai eleger o seu presidente na quarta-feira, haja ou não acordo no Conselho Europeu em relação aos cargos de topo. E nada está garantido. Os líderes europeus estão divididos e, até na agenda se admite a possibilidade, “caso seja necessário”, de prolongar as negociações com um jantar de trabalho.

Esta eleição poderia colocar em causa o equilíbrio necessário para haver um acordo no Conselho Europeu, seja em termos de famílias políticas, como de nacionalidades, género e distribuição geográfica.

À saída da reunião, alguns dos líderes falaram sobre as negociações. Segundo o primeiro-ministro da Croácia, Andrej Plenković, “está tudo em aberto” e “foi uma decisão inteligente adiar” a discussão para terça-feira, depois de quase 20 horas de negociações intensas.

O croata, um dos chefes de Governo que se opuseram à nomeação de Frans Timmermans, disse que o plano concebido em Osaka que daria a Timmermans a presidência da Comissão Europeia “não foi a única opção em cima da mesa”, mas que no final não houve qualquer votação. “Nós como que conseguimos sentir o que pode passar ou não”, explicou o líder croata.

Já Giuseppe Conte, o primeiro-ministro italiano, fez questão de dizer aos jornalistas que a Itália não tem nada pessoal contra Frans Timmermans e até lhe teceu alguns elogios, apesar da oposição veemente de Matteo Salvini. No entanto, este acordo foi apresentado como parte de um pacote com o qual os italianos não concordam e tendo por base reviravoltas sobre a utilidade e consequência do processo dos spitzenkandidaten, através do qual as principais famílias europeias escolhem um cabeça-de-lista às eleições para o Parlamento Europeu que concorre como candidato à Comissão Europeia, apesar de ser o Conselho Europeu a indicar este nome (que tem de ser ratificado pelo Parlamento Europeu).

Macron vira foco para a presidência do Banco Central Europeu

A prioridade de Emmanuel Macron era a Comissão Europeia e o Presidente francês não fez dessa pretensão um grande segredo. Mas não conseguindo o seu primeiro objetivo, o Chefe de Estado francês estará agora a virar agulhas para o Banco Central Europeu, um dos dois lugares mais importantes para preencher, juntamente com a presidência da Comissão Europeia.

Emmanuel Macron não quer apenas um francês, mas também que seja escolhida uma mulher, para contrabalançar a falta de igualdade de género nos principais cargos da União Europeia.

A escolhida poderá ser Sylvie Goulard, vice-governadora do Banco de França e que já foi apontada algumas vezes como sucessora de Mario Draghi, apesar de o seu chefe, François Villeroy de Galhau também ser um dos principais nomes na disputa. Sylvie Goulard foi eurodeputada, candidata a primeira-ministra francesa, e ministra da Defesa em França. Apesar de ter saído do Governo pela porta pequena, conseguiu integrar o Banco de França no ano passado.

Mas tudo dependerá do resto do acordo. A Alemanha pode deixar cair as suas pretensões à Comissão Europeia, mas há muito que tem os olhos postos no Banco Central Europeu, com Jens Weidman na dianteira. Além disso, França já teve a presidência do Banco Central Europeu durante o mandato de Jean-Claude Trichet, sendo a Alemanha a única entre as quatro maiores economias do euro que ainda não teve um alemão no cargo.

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Timmermans na Comissão, Weber no Parlamento. Os nomes em cima da mesa

  • ECO
  • 1 Julho 2019

Frans Timmermans na Comissão Europeia, Manfred Weber no Parlamento Europeu, Kristalina Georgieva para o Conselho Europeu e um lugar para Vestager.

Naquela que já é a mais longa cimeira dos chefes de Estado e do Governo da União Europeia, o Conselho Europeu estará perto de um acordo que colocará o socialista Frans Timmermans na presidência da Comissão Europeia e Manfred Weber como presidente do Parlamento Europeu. Líderes estão a tentar fechar acordo alcançado em Osaka, com algumas modificações, mas ainda há escolhas pendentes.

Nesta altura em cima da mesa dos líderes europeus, que desde a tarde de domingo se têm desdobrado em reuniões, e já interromperam várias vezes o Conselho Europeu para tentar desbloquear o impasse, estarão finalmente as escolhas de Frans Timmermans para a presidência da Comissão Europeia, que tinha entre quase uma dezena de chefes de Estado e de Governo contra a sua nomeação (precisa do apoio de pelo menos 21 em 28 Estados-membros).

O alemão Manfred Weber, cabeça-de-lista pela família política do centro-direita — o Partido Popular Europeu –, a mais votada nas últimas eleições europeias, ficaria com a presidência do Parlamento Europeu, mas com dois mandatos assegurados, ou seja, cinco anos em vez de os habituais dois anos e meio.

A búlgara Kristalina Georgieva, também do PPE e atual diretora do Banco Mundial, seria a sucessora de Donald Tusk na presidência do Conselho Europeu, ao contrário do previsto no acordo alcançado no Japão entre Angela Merkel, Emmanuel Macron, Mark Rutte e Pedro Sanchéz, que dava este cargo ao liberal belga Charles Michel. Recorde-se que Georgieva disputou o cargo de secretário-geral das Nações Unidas com António Guterres.

Na dúvida está ainda qual será o cargo de Margrethe Vestager na futura Comissão. A dinamarquesa que foi vista como a favorita, apesar de ser da terceira família política mais votada, poderá assumir o cargo de primeira vice-presidente — o efetivo número dois da Comissão, que atualmente é detido por Frans Timmermans — ou o de alta representante da União Europeia para os Negócios Estrangeiros, cargo que também se discute que possa vir a ser atribuído a Charles Michel.

Os líderes ainda estão reunidos para fechar estes últimos pontos. O futuro presidente do Banco Central Europeu não será escolhido nesta reunião.

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Dívida pública fixa novo recorde em maio. Atinge os 252,5 mil milhões de euros

A dívida pública atingiu em maio 252,5 mil milhões de euros. Este é o valor mais alto de sempre. Os dados foram publicados esta segunda-feira pelo Banco de Portugal.

A dívida pública atingiu 252,5 mil milhões de euros em maio, registando um novo aumento face ao mês anterior e renovando o máximo histórico, revelam dados do Banco de Portugal publicados esta segunda-feira.

Em abril, a dívida acumulada ficou em 252,3 mil milhões de euros, um valor revisto em baixa face aos 252,4 mil milhões de euros publicados pelo banco central a 3 de junho.

Segundo o banco central, entre abril e maio registou-se um aumento da dívida acumulada de 200 milhões de euros. “Para esta subida contribuiu essencialmente o aumento de certificados do Tesouro e de empréstimos”, diz a instituição liderada por Carlos Costa.

No quinto mês do ano, Portugal tornou-se o primeiro país da Zona Euro a emitir Panda Bonds no valor de 260 milhões, o Tesouro fez uma operação de troca de dívida de Obrigações do Tesouro e, no início de maio, fez também uma emissão para ir ao mercado buscar 1.200 milhões de euros.

Apesar deste aumento da dívida bruta em maio, em termos líquidos registou-se um recuo em resultado do reforço dos depósitos. “Os ativos em depósitos das administrações públicas aumentaram 700 milhões de euros, pelo que a dívida pública líquida de depósitos registou uma diminuição de 500 milhões de euros em relação ao mês anterior, totalizando 229,4 mil milhões de euros.”

Fonte: Banco de Portugal

Em junho, o stock acumulado de dívida pública, em termos brutos, deverá baixar. O Tesouro devolveu 8,14 mil milhões de euros aos investidores que tinha pedido emprestado em 2009.

O Governo espera que no conjunto do ano haja uma redução do rácio da dívida pública, medido em percentagem do PIB. Em 2018, o rácio da dívida pública ficou em 121,5% do PIB. Para 2019, o Executivo aponta para 118,6% do PIB.

(Notícia atualizada às 11h09 com mais informação)

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A integração digital ao serviço dos Empresários

  • ECO + Millennium bcp
  • 1 Julho 2019

O M Contabilidade, facilita a vida de Empresários e Contabilistas, integrando o site empresas do Banco e a plataforma de apoio aos Contabilistas da Ordem dos Contabilista Certificados, TOConline.

Ao efetuar a associação ao novo serviço digital do Millennium bcp, M Contabilidade, o Empresário tem acesso a:

  • Acompanhar a evolução de receitas e despesas no site do millennium bcp;
  • Consultar e autorizar pagamentos de salários, impostos e fornecedores criados pelo Contabilista no TOConline;
  • Reconciliar créditos em conta com faturas emitidas;
  • Emitir e enviar recibos aos seus Clientes.

Fomos ouvir a opinião de dois Empresários utilizadores do serviço M Contabilidade, o Sr. Ilídio Silva, sócio gerente da Rent-a-Car Auto Turística Faialense, e a Sr.ª Anabela Oliveira, gerente da Carlos Amorim Oliveira Unip Lda. “Procuramos aproveitar todas as funcionalidades do TOConline” afirma Ilídio Silva, um Empresário adepto de todos os serviços digitais que possam simplificar processos.

Segundo Ilídio Silva “é uma forma muito mais fácil e eficaz” de se relacionarem com o Contabilista. O serviço M Contabilidade “simplifica muito mais o serviço, nomeadamente o pagamento aos funcionários e ao Estado em que o Contabilista, faz o envio do ficheiro e nós apenas validamos”. Para o Empresário, também a relação com o Contabilista sai beneficiada, “uma vez que já não há necessidade de andarmos todos os dias a pedir e a enviar documentos”, “a ferramenta está a ajudar, e irá ajudar ainda mais no futuro”.

Sr. Ilídio Silva, sócio gerente da Rent-a-Car Auto Turística Faialense.

Segundo Anabela Oliveira, “a plataforma promove uma interação segura entre cliente e banco nas transações inerentes à atividade normal da empresa. Sem dúvida que este processo tem um impacto muito positivo no dia-a-dia de qualquer empresa, pela facilidade, segurança, rapidez das transações e informação disponibilizada. A nossa empresa iniciou o processo com o pagamento de salários, e foi efetuado com rapidez e segurança. É uma plataforma que vai facilitar a vida dos empresários”

Aceda aqui ao vídeo de demonstração do serviço M Contabilidade e fique a conhecer o lugar onde os Empresários e Contabilistas se encontram!

O serviço M Contabilidade tem um custo associado de 2€/mês + IVA para Empresas e ENI’s, estando isento para titulares da solução integrada de produtos e serviços bancários Cliente Frequente Negócios e Cliente Digital Empresas.

 

 

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Contabilistas veem várias Vantagens no M Contabilidade

  • ECO + Millennium bcp
  • 1 Julho 2019

Dois contabilistas contam como tem sido trabalhar com o M Contabilidade. Érica Silvestre (ES) e Carlos Alberto Garcia (CAG) e falam das vantagens do M Contabilidade

Dois contabilistas contam como tem sido trabalhar com o M Contabilidade. Érica Silvestre (ES) e Carlos Alberto Garcia (CAG) reconhecem várias vantagens na integração do portal online do Millennium bcp com o TOConline, uma plataforma de apoio aos contabilistas da Ordem dos Contabilistas Certificados

Érica Silvestre (ES), contabilista certificada e gerente do escritório de contabilidade Gomes e Silvestre – Contabilidade, Gestão e Consultoria (NIKOS Contabilidade), localizado no Montijo, Portugal

Carlos Garcia (CAG), contabilista certificado e sócio do escritório de contabilidade Garcia & Garcia, localizado em Flamengos, na Ilha do Faial, Região Autónoma dos Açores.

Como teve conhecimento do serviço M Contabilidade?

ES: Tive conhecimento do M Contabilidade do Millennium bcp através da newsletter da Ordem dos Contabilistas Certificados (OCC) que recebo diariamente no meu e-mail.

CAG: Obtive conhecimento através das novidades profissionais que nos são remetidas todos os dias através da nossa Ordem [Ordem dos Contabilistas Certificados (OCC)] via email. Posteriormente fui contatado pelo gerente do Millennium bcp da Horta, o Dr. Rui Melo, que nos fez uma explicação mais pormenorizada da plataforma.

De que forma a integração do portal do Millennium bcp com o TOConline alterou a rotina de trabalho? Que benefícios lhe trouxe esta solução?

ES: Todos os meses tínhamos uma listagem para conferir quais os clientes que tinham enviado os extratos bancários. Todos os meses enviam um email solicitando, para aqueles que ainda não o tivessem feito, o envio para dos extratos para a contabilidade. Mas nem sempre temos o retorno da informação atempadamente. O fato de podermos visualizar o extrato agiliza processos, elimina a cobrança aos clientes e ganhamos tempo.

CAG: O benefício é sem dúvida ter acesso diário ao extrato bancário, o que nos permite uma reconciliação diária.

O acesso diário ao extrato dos clientes veio facilitar a sua atividade? Quais as principais vantagens?

ES: Com certeza, facilita muito. A principal vantagem é podermos fazer consultas aos movimentos diários. Especialmente para as empresas que têm TPA, há um maior controlo dessas operações. Nesse ano houve uma alteração significativa na contabilidade por causa da implementação do SAF-T da contabilidade, o que fez com que houvesse maior pressão relativamente ao prazo em que os movimentos devem ser feitos. Podermos ter acesso ao extrato faz com que se cumpra o prazo de 90 dias estipulados pela lei, com muita tranquilidade.

CAG: Sim, facilita. A principal vantagem é não ter de esperar que chegue ao fim do mês para o cliente nos remeter o extrato bancário.

Qual a sua experiência em relação à funcionalidade de envio automático ao banco do processamento de salários e guias de imposto/TSU?

ES: Tem sido uma experiência positiva, especialmente para os clientes que abriram a empresa há pouco tempo e que se deparam com a necessidade de fazerem o pagamento à Segurança Social pela primeira vez. Temos muitos clientes brasileiros que não conhecem os procedimentos bancários em Portugal. Antes do M Contabilidade, enviávamos sempre um guião sobre como proceder ao pagamento da TSU. Agora já não é mais necessário, basta o cliente autorizar o pagamento.

CAG: Para nós é ótimo, pois o envio segue automaticamente para o cliente e já não perdemos tempo a ter de guardar os documentos para mais tarde enviar ao cliente via e-mail.

E quanto à funcionalidade de reconciliação bancária, o que tem a dizer?

ES: Enquanto reconciliação bancária, não tenho nada a dizer, porque nenhum dos clientes tem feito a geração do ficheiro SEPA para pagamento de fornecedores pelo TOConline. Por isso, como não utilizo, não posso dar a minha opinião. As reconciliações banco/contabilidade ainda são feitas com o auxílio do Excel, mas esperamos que no futuro próximo possam fazer-se automaticamente comparando os movimentos na contabilidade com os do extrato bancário.

CAG: A vantagem é que temos o extrato na hora, o que é muito bom para a reconciliação bancária. Como os clientes, na maior parte das vezes, não nos entregam os extratos junto com os documentos da contabilidade, desta forma podemos detetar atempadamente a falta de documentos.

 

Carlos Alberto Garcia – Técnico Oficial de Contas
Érica Silvestre – Contabilista

 

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Digital, do princípio ao fim

  • ECO + Millennium bcp
  • 1 Julho 2019

Já há Empresas, Contabilistas e Bancos ligados permanentemente de forma digital

Portugal bateu o recorde de criação de empresas em 2018, com cerca de 45 mil novas empresas. Nos quatro primeiros meses de 2019, relativamente ao período homólogo, registou-se um acréscimo de 15,7% novas empresas, representando um claro caminho no Empreendedorismo em Portugal.

A criação de uma nova empresa exige aos Empreendedores, para além da ligação com Clientes e Fornecedores, com a Autoridade Tributária, com a Segurança Social, a necessidade de serviços de contabilidade prestados por um Contabilista Certificado bem como de uma Conta Bancária. Este ambiente levou a que o Millennium bcp criasse o serviço M Contabilidade, que facilita a vida dos seus clientes e dos Contabilistas Certificados, cujo desafio permanente é aumentar a produtividade com a automatização de processos.

Há também, nestas novas Empresas, um denominador comum: nasceram já num ambiente totalmente digital. Neste enquadramento é vital a democratização e o uso de processos digitais, no dia-a-dia de todos os interlocutores. A capacidade de gerir o negócio num mundo cada vez mais digital é inato para as Empresas constituídas recentemente, mas não deixa de ser um desafio para as todas Empresas já estabelecidas.

Integração, integração e integração:
o open banking já chegou

É neste ambiente digital que surge o M Contabilidade. Este é o primeiro serviço de integração na nova era do “Open Banking”* que liga de forma digital o site Millennium Empresas ao TOConline, plataforma da Ordem dos Contabilistas Certificados, desenvolvida pela fintech Cloudware, para apoio aos Contabilistas.

Atualmente, privilegiam-se processos cada vez mais automáticos, económicos e eficientes, e o novo serviço M Contabilidade vem dar resposta a esta necessidade ao permitir que Empresas e Contabilistas partilhem informação bancária de forma segura.

De forma complementar, o Millennium bcp está já a disponibilizar documentação técnica e apoio a entidades que operam no ecossistema das Empresas de forma a que possam integrar serviços bancários na sua proposta de valor.

Este novo serviço introduz no mercado vários benefícios para Empresários e Contabilistas.

O Empresário passa a poder acompanhar a evolução de receitas e despesas da sua Empresa no site do Banco, a efetuar o pagamento automático de salários, impostos e fornecedores preparados pelo seu Contabilista, além de garantir o acesso atempado à informação bancária ao seu Contabilista, entre outras vantagens.

O Contabilista, para todos os seus Clientes com conta no Millennium bcp, passa a aceder diariamente e de forma automática ao extrato destes, podendo efetuar a pesquisa simplificada de movimentos, bem como a reconciliação automática de todas as operações com origem no TOConline.

O M Contabilidade está disponível no site do Millennium bcp para Clientes empresariais que estejam registados no TOConline e que efetuem a respetiva associação.

Para mais informações consultar a página M Contabilidade

Aceda aos vídeos de demonstração:

Vídeo M Contabilidade, visão Empresário

Vídeo M Contabilidade, visão Contabilista

* Nova diretiva de pagamentos (PSD2), que entrará em vigor a 14 de Setembro próximo.

 

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Desemprego em Portugal fica abaixo da Zona Euro, mas acima da UE

  • Lusa e ECO
  • 1 Julho 2019

No quinto mês de 2019, a taxa de desemprego na Zona Euro recuou para 7,5%, tocando mínimos de 2008. Na UE, a taxa atingiu mínimos de 2000, ao recuar para 6,3%.

A taxa de desemprego registou novos mínimos de 7,5% na Zona Euro e de 6,3% na União Europeia (UE) em maio, segundo divulgou, esta segunda-feira, o Eurostat. Em Portugal, a taxa de desemprego fixou-se em maio nos 6,6%.

De acordo com o gabinete estatístico europeu, na Zona Euro, a taxa de desemprego recuou para 7,5% em maio, face aos 8,3% do mesmo mês de 2018 e aos 7,6% de abril, um novo mínimo desde julho de 2008. Na UE, a taxa de desemprego fixou-se nos 6,3% em maio, em baixa face os 6,9% homólogos e aos 6,4% de abril. O valor registado em maio é o mais baixo registado desde janeiro de 2000.

A República Checa (2,2%), a Alemanha (3,1%) e a Holanda (3,3%) registaram as menores taxas de desemprego em maio, enquanto a Grécia (18,1% em março), a Espanha (13,6%) e a Itália (9,9%) apresentaram as mais altas.

Na comparação homóloga, a taxa de desemprego diminuiu em 23 Estados-membros, manteve-se estável na Áustria e subiu na Dinamarca (de 5,0% para 5,1%), no Luxemburgo (de 5,6% para 5,7%), na Polónia (de 3,7% para 3,8%) e na Suécia (de 6,2% para 6,3%).

As baixas mais relevantes observaram-se na Grécia (de 20,2% para 18,1%, dados de março), em Espanha (de 15,4% para 13,6%) e Chipre (de 8,3% para 6,5%). Em Portugal, a taxa de desemprego fixou-se em maio nos 6,6%, em baixa face aos 7,1% homólogos, mas estável na comparação com abril.

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M Contabilidade, visão Contabilista

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  • 1 Julho 2019

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Stress no escritório antes de ir de férias: cinco estratégias para o evitar

  • Ricardo Vieira
  • 1 Julho 2019

Antecipar é provavelmente a regra base antes de deixar o escritório para ir de férias. Mas há mais.

Adiantar trabalho, delegar tarefas, finalizar relatórios, antecipar necessidades: a to do list antes de ir de férias é longa e exigente. Para quem está prestes a ir de férias, a consultora Robert Walters definiu cinco dicas para evitar o stress antes de deixar o escritório para uns dias de descanso.

Se está prestes a ir de férias é isto que deve ter em atenção:

  1. Bloquear horas extra na agenda
    Reduzir a hora de almoço ou entrar mais cedo pode ser uma estratégia para não sentir a sobrecarga de trabalho e conseguir ir de férias descansado. “Além disso, é aconselhável não agendar reuniões importantes antes de sair, mas tentar marcá-las para alguns dias após o regresso ao trabalho”, refere a consultora.
  2. Definir lista de tarefas
    A lista de tarefas vai ajudá-lo a definir prioridade e perceber que trabalho tem de ficar fechado ou que projetos podem ser retomados depois das férias. Além disso, “certifique-se de tomar nota das coisas que já fez, aspetos importantes que ficaram por fazer e contactos de clientes e fornecedores relevantes com quem tenha algum projeto pendente e a que possa ser necessário dar seguimento, e dê uma cópia dessa lista aos seus colegas de trabalho”. Esta é uma forma de garantir que a equipa está a par do seu trabalho e que conseguirá responder a eventuais urgências na sua ausência.
  3. Definir “out of office” sem estar de férias
    Normalmente, a mensagem “fora do escritório” é utilizada desde o momento em que se está realmente de férias, “mas se começar a utilizá-la no dia anterior, perceberá que a chegada de emails diminui”, refere a Robert Walters, afirmando que “os emails são uma das coisas em que se perde mais tempo, pelo que este truque de antecipar a mensagem oferece-lhe um dia com mais tranquilidade antes de se ir embora para concluir a sua lista de tarefas e objetivos”.
  4. (Não) Estar acessível durante as férias
    Defina na sua empresa se deseja ou não ser contactado e em que circunstâncias é que poderão interromper as suas férias. “Pense num certo horário durante o dia, e decida se prefere que lhe telefonem ou enviem um email – ter isto definido facilitará a vida a todos. De qualquer forma, se deixar tudo bem organizado com um ponto de situação claro antes de se ir embora, evitará contactos desnecessários com pequenas dúvidas por parte dos seus colegas, que apenas o irão contactar em caso de urgência”.
  5. Não ter medo de desligar
    “O medo não ajuda a resolver nada. Afinal, são as suas férias, e a ideia é mesmo conseguir desligar-se do trabalho, a não ser que tenha alguma operação realmente urgente que o obrigue a estar atento. Uma boa preparação, assim como uma comunicação eficaz antes da partida, facilitarão muitíssimo o processo. Se os seus colegas estiverem devidamente informados, saberão o que fazer na sua ausência, por isso procure desfrutar dos seus merecidos dias de descanso sem se preocupar com o trabalho”, refere Marco Laveda, managing director da Robert Walters Portugal.

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Tempo para funcionários públicos acompanharem filhos à escola entra em vigor a 1 de agosto

Decreto-lei foi publicado em Diário da República. Pais com mais filhos serão beneficiados, enquanto empregadores terão de adotar medidas para não comprometer serviços.

Os funcionários públicos vão ter três horas para acompanhar cada um dos filhos no primeiro dia de escola. O diploma que foi aprovado pelo Governo e promulgado pelo Presidente da República foi publicado em Diário da República e irá entrar em vigor a 1 de agosto, a tempo do regresso às aulas.

“O presente decreto-lei permite que os trabalhadores da Administração Pública faltem justificadamente para acompanhamento de menor de 12 anos no primeiro dia do ano letivo”, refere a publicação que deu entrada esta segunda-feira em Diário da República.

Assim, trabalhadores da Administração Pública responsáveis pela educação de crianças com menos de 12 anos têm direito a faltar justificadamente no primeiro dia de aulas, até três horas por cada menor, já no próximo ano letivo.

A medida estava já incluída no Programa 3 em Linha do Governo que se foca na conciliação da vida profissional, pessoal e familiar. No entanto, o diploma aponta para a necessidade de salvaguardar o normal funcionamento das administrações.

“Exercendo-se, todavia, de forma simultânea por um largo número de trabalhadores, é necessário criar condições para o seu exercício efetivo e acautelar em simultâneo o interesse público, evitando prejuízo grave para o normal funcionamento do órgão ou serviço. Assim, é estabelecida a necessidade de o empregador tomar as medidas de gestão com a antecedência necessária para promover a utilização deste mecanismo de conciliação”, acrescenta.

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