PS rompe negociações com o PSD sobre Lei de Bases da Saúde

O PS não aceita renegociar a Lei de Bases da Saúde com o PSD nos termos em que queriam os sociais-democratas. Os socialistas lançam assim o apelo aos partidos para aprovar a Lei como está.

O PS não aceitou revisitar os pontos apresentados por Rui Rio para chegar a acordo na Lei de Bases da Saúde. Para os socialistas, os temas que os sociais-democratas queriam rever iriam reabrir “um debate com alteração e revisão de 22 bases”, e não apenas de três bases, como alegava o PSD.

“Esta posição do PSD não é uma verdadeira negociação, é sim a tentativa de reabertura do debate da Lei de Bases da Saúde para deixar em vigor a atual Lei“, diz Jamila Madeira, deputada socialista, em conferência de imprensa. Desta forma, o PS já transmitiu ao PSD que “não está disponível para seguir esse caminho”, adianta.

Para os socialistas, “deixar como está é a pior solução”, ou seja, continuam a apelar aos partidos para aprovarem esta Lei de Bases da Saúde. A deputa aponta que o PS acredita que o documento que emergiu do grupo de trabalho tem propostas de todos os partidos e “responde aquilo que é necessário para termos avanços”.

Jamila Madeira recorda que o ponto de maior discórdia, sobre as parcerias público-privadas (PPP), tendo sido chumbado, acabou por ficar omisso do documento final. Lança, por isso, o apelo aos partidos para aprovarem a Lei como está. A deputada aponta ainda que “está presente todo o espírito da gestão pública” no documento, nomeadamente no ponto cinco, que se debruça sobre a Responsabilidade do Estado na proteção da saúde.

A gestão e funcionamento do Serviço Nacional de Saúde, onde se inclui a discussão sobre as PPP, era um dos pontos que o PSD queria revisitar nas negociações. Para além disso, os sociais-democratas propunham também rever as matérias ligadas aos direitos dos cidadãos e o capítulo sobre saúde pública e bem-estar. O partido ainda não reagiu às declarações do PS.

(Notícia atualizada às 16h15)

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A três dias de terminar o prazo, mais de 5,3 milhões de declarações de IRS já foram entregues

  • Lusa
  • 28 Junho 2019

Total de declarações submetidas representa menos 377.867 que o total de 5.722.886 do ano passado. Pela primeira vez, os contribuintes tiveram três meses, em vez de dois, para entregar o IRS.

A três dias de terminar o prazo de entrega da declaração anual de IRS, há menos 400 mil declarações por submeter face ao total entregue no ano passado, revelam dados do Portal das Finanças. Desde 1 de abril, quando começou a entrega das declarações dos rendimentos auferidos em 2018, foram submetidas 5.345.019 declarações de IRS.

O total de declarações submetidas representa menos 377.867 declarações do que o total de 5.722.886 submetidas no ano passado. Pela primeira vez este ano, os contribuintes, em vez de dois meses, contaram com três meses para entregar a declaração de Imposto sobre o Rendimentos das Pessoas Singulares (IRS), terminando o prazo no próximo domingo, 30 de junho.

O alargamento do prazo de entrega do IRS, de 31 de maio para 30 de junho, foi justificado pelo Governo com a necessidade de afastar no tempo os prazos de cumprimento das obrigações fiscais de entrega do IRS e de entrega da declaração do modelo 22 para as empresas, relativa ao IRC – Imposto Sobre o Rendimento das Pessoas Coletivas, uma vez que ambos os prazos terminavam em 31 de maio.

Mas depois de, em finais de maio, o secretário de Estado dos Assuntos Fiscais, António Mendonça Mendes, ter determinado que podiam ser cumpridas sem penalidade, até 30 de junho de 2019, as obrigações fiscais de entrega da declaração periódica modelo 22 do IRC, relativa ao período de tributação de 2018, os prazos voltaram este ano a coincidir.

Desde 1 de abril e até agora, segundo os dados do portal, foram entregues às Finanças 449.018 declarações do modelo 22 de IRC, menos 75.406 do que o total de 524.424 declarações entregues em 2018, relativas aos rendimentos empresariais de 2017.

No IRS, o alargamento em um mês do calendário fiscal, entre outras alterações fiscais (como o IRS automático passar a abranger os Planos de Poupança Reforma – PPR, alargando-se o automatismo a 3,2 milhões de contribuintes, ou cerca de 63% do total), está a resultar em “melhorias” nos serviços das repartições de finanças, segundo o presidente do Sindicato dos Trabalhadores dos Impostos (STI).

“De ano para ano, tem havido um diminuição nos atendimentos presenciais”, constatou à Lusa o presidente daquele sindicato, Paulo Ralha, explicando que, assim, os funcionários se podem dedicar a outras tarefas.

Também a associação Deco constata melhorias para os contribuintes: “Nos últimos anos tem havido, de facto, um esforço em todo o envolvimento da Autoridade Tributária (AT) em facilitar a vida aos contribuintes, arrecadando impostos o mais cedo possível”, afirmou à Lusa o fiscalista da Deco Proteste Ernesto Pinto.

E destacou também o que “não correu bem” na entrega do IRS este ano: “Os contribuintes não têm de ser cobaias. Quando se inicia o prazo de entrega do IRS não pode haver testes“, acusou, criticando declarações do ministro das Finanças, no primeiro dia de entrega do IRS, em 01 de abril, dizendo que, quem entrega a declaração na primeira semana é reembolsado na mesma altura daqueles que optam por entregar a declaração na segunda semana porque “é normal que o sistema esteja a funcionar melhor e na sua plenitude a partir da segunda ou da terceira semana” do prazo de entrega.

No início de maio, o valor médio do reembolso do IRS era de 1.060 euros, quando tinham sido pagos 1.187.716 reembolsos, num total de 1,26 mil milhões de euros, revelou o Ministério das Finanças, em comunicado divulgado na altura.

No Orçamento do Estado deste ano, o Governo assume uma perda de receita de IRS este ano de 155 milhões de euros, em resultado da alteração no ano passado aos escalões do imposto. Em 2017, o valor global dos reembolsos do IRS foi de 2,586 mil milhões de euros, enquanto em 2018, segundo a síntese de execução orçamental, foi de 2,626 mil milhões de euros.

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Investidores aguardam encontro entre Washington e Pequim. Otimismo em Wall Street

As bolsas norte-americanas estão em alta, depois de o presidente dos Estados Unidos ter dito que espera ter uma conversa produtiva com o líder chinês. O encontro será este fim de semana.

As bolsas norte-americanas iniciaram a última sessão da semana em terreno positivo, graças ao clima otimista em torno das negociações comerciais. O presidente norte-americano Donald Trump e o presidente chinês Xi Jinping vão reunir-se este fim de semana no Japão. Um encontro que será crucial para a guerra comercial entre as duas maiores economias do mundo.

Donald Trump disse que espera uma conversa produtiva com o presidente da China, contudo deixou claro que não fez nenhuma promessa sobre a suspensão das tarifas, avança a Reuters (acesso livre, conteúdo em inglês). Xi Jinping, por sua vez, afirmou que vai dar ao seu homólogo norte-americano um conjunto de condições que devem ser cumpridas por Washington, antes de se alcançar de qualquer acordo.

Neste clima de incerteza, os investidores estão a aguardar pelas conclusões da reunião, esperando progressos nas negociações comerciais entre as duas potências.

Recorde-se que as tensões comerciais entre os dois países intensificaram-se no mês passado, depois de os Estados Unidos terem aumentado as tarifas aplicadas sobre os bens chineses, com a China a retalias com tarifas próprias.

Neste cenário, o S&P 500 iniciou a negociação a somar 0,31%, enquanto o industrial Dow Jones está a subir 0,33% e o tecnológico Nasdaq está a avançar 0,28%.

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Google anuncia cabo submarino Equiano que liga Portugal a África do Sul

  • Lusa
  • 28 Junho 2019

O novo cabo submarino que vai ligar Portugal a África do Sul e, consequentemente, África à Europa, deverá estar concluído em 2021 anunciou a tecnológica.

A Google anunciou esta sexta-feira o Equiano, o seu novo cabo submarino que vai ligar Portugal a África do Sul e, consequentemente, África à Europa, o qual deverá estar concluído em 2021, segundo informação da tecnológica no seu blogue.

“Hoje estamos a introduzir o Equiano, o nosso novo cabo privado submarino que irá conectar África com a Europa. Uma vez concluída, o cabo começará na Europa ocidental e atravessará a costa oeste de África, entre Portugal e África do Sul”, com áreas ao longo do traçado que permitem alargar conectividade adicional a países africanos, lê-se no blogue da Google.

“Este novo cabo é totalmente financiado pela Google, tornando-o no nosso terceiro cabo internacional privado depois de Dunant e Curie, e o 14.º investimento em cabos submarinos”, a nível global, adianta.

“Os cabos submarinos privados da Google carregam todos os nomes de luminares históricos e Equiano não é diferente”, prossegue a tecnológica, salientando que o nome atribuído se deve a Olaudah Equiano, um escritor e abolicionista nigeriano que foi escravizado em criança.

Aliás, o primeira ramificação da rota do cabo submarino, que parte do Sul de Portugal, será Nigéria.

“O cabo Equiano é uma infraestrutura de última geração, assente na tecnologia SDM, com aproximadamente 20 vezes mais capacidade de rede do que o último cabo construído para servir esta região”, afirma a Google.

O contrato para construir o cabo com a Alcatel Submarine Networks foi assinado no quarto trimestre do ano passado e a primeira fase do projeto, de ligar Portugal a África do Sul, deverá estar concluído em 2021.

Nos últimos três anos a Google investiu 47 mil milhões de dólares (41,3 mil milhões de euros, à taxa de câmbio atual) na sua infraestrutura, em termos globais.

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Hoopers: a paixão do basket de rua está no campo. E vem numa caixa-surpresa

Dois ex-adversários tornaram-se sócios para concretizarem um sonho: oferecer a paixão do basquetebol numa caixa, dar-lhe visibilidade e fazer crescer a popularidade deste "jogo de rua".

Chegou sem avisar, entrou e apresentou-se. “Olá, sou o Hugo”, disse. Prestes a voltar a Portugal, Hugo Domic, 28 anos, decidiu visitar a Startup Lisboa para começar a conhecer melhor o ecossistema empreendedor da cidade. Nesse dia, o empreendedor (fundador e a terminar o exit de uma startup que entregava combustível em França e na Alemanha) (re)encontrou André Costa, 29. Conhecia aquela cara de algum lado. Conversa puxa conversa, Hugo (ex-Benfica) percebeu que era do campo de basquetebol que conhecia André (ex-Queluz). Tinham jogado um contra o outro.

A história não seria relevante se não viesse seguida de outra. André estudou gestão no ISCTE e foi na escola de negócios que teve a sua primeira experiência empreendedora. Depois de ter criado uma júnior empresa de consultoria, passou pela ZON, despediu-se e viajou três meses pela América do Sul, integrou a equipa de consultoria estratégica da Accenture no Brasil e, anos depois, voltou a Portugal para trabalhar na PwC onde esteve até 2015. Nesse ano, acabado de ser promovido a manager, percebeu que, ainda que pudesse ser bom a fazer o que fazia, o trabalho não o fazia feliz. Tirou uma licença sem vencimento para embarcar na sua segunda experiência empreendedora.

“Durante esses meses estive a tentar montar um projeto na área da aviação. Tentei uma vez, não resultou. Fiz pivoting [alteração no modelo de negócio], também não resultou. Fiz todo o tipo de erros que espero nunca mais voltar a fazer, mas que foram muito importantes do ponto de vista de aprendizagem“, explica ao ECO. Apesar das dificuldades, André não voltou à PwC. Agarrou a oportunidade de trazer a Waynabox, projeto que tinha conhecido num programa de aceleração da Startup Lisboa, para Portugal. Um dia decidiu sair e começar algo seu. No processo, agarrou a área de mentoria da Startup Lisboa, dinamizando de seguida as de parcerias, investimento e business development. Foi num desses dias que Hugo apareceu na incubadora.

Hugo Botelho e André Costa, fundadores da Hoopers.D.R.

O tempo conta o resto da história. Hugo passou a diretor de operações da Kapten, André continuou na Startup Lisboa. Há quatro meses, André contou a Hugo o que queria fazer. ” “Comecei a pensar na ideia e a falar com o Hugo sobre ela, e ele disse-me que queria fazer isto também. E aconteceu naturalmente.”

Em fevereiro conversaram pela primeira vez, em abril começaram a trabalhar na Hoopers. “Ambos tivemos experiências no estrangeiro e lidámos com um problema: quisemos jogar basket na cidade e não conseguimos encontrar os campos. Não há informação agregada em nenhum sítio que nos diga localização, condições de piso e de tabelas e que pessoas lá jogam. A nossa primeira ideia foi começar a resolver este problema”, recorda André. Só que à medida que iam avançando, apareceram mais desafios. “Se quiser jogar com outras pessoas, como combino? Há obviamente canais informais do Facebook, Whatsapp e mensagens mas, muitas vezes, quando estás dentro de campo, nem sequer conheces as pessoas com quem jogas. O processo é, também ele, orgânico. Entras e começas a jogar”. Foi desse processo que resultou a recém-criada Hoopers, uma plataforma que combina e promove campos, produtos, conteúdos e experiências.

"Queremos voltar a trazer a identidade do desporto para a rua e nos praticantes, onde ela deveria estar.”

André Costa

Cofundador da Hoopers

“A ideia é termos uma linha editorial da Hoopers, que vamos produzir, criar, desenvolver e distribuir conteúdo e que funciona também como um agregador de várias fontes de basket. Queremos responder às necessidades de campos, ter um repositório tanto em Portugal como no mundo com estas características”, explica André. E Hugo acrescenta: “Há jogadores americanos que, mesmo que tenham sido estrelas anteriormente, caem no esquecimento quando vêm jogar para a Europa. É nesta falta de engagement e de conhecimento sobre como posso promover estes jogadores em forma de conteúdos que queremos ajudar e oferecer o nosso know-how. Seja em formato audiovisual, texto, ou outro, e para que eles sejam reconhecidos e nós ofereçamos uma qualidade de maneira a que o basket e o ecossistema melhorem rapidamente”.

Além do vertical de conteúdos, os dois empreendedores querem ter outras vertentes de negócio. “Começar a evoluir para outro tipo de experiências relacionadas com os campos que queremos dar às pessoas. Paralelamente, queremos explorar a vertente de produto que, tanto o Hugo como eu temos, de logística e de conceito de surpresa. Por isso pensámos criar um modelo de surprise box com produtos de basket, em que a marca predominante de produtos seja a nossa, muito orientada para a rua, para o street basket. Queremos voltar a trazer a identidade do desporto para a rua e nos praticantes, onde ela deveria estar”, detalha André acrescentando que essas experiências podem passar por produtos como o NBA League Pass para assistir aos jogos ou até a oportunidade de algum tipo de treino com um jogador profissional. “Esta é uma das linhas para o modelo de negócio da caixa”, diz.

Com um investimento nulo até agora e um modelo de negócio assente na oferta de, por um lado, conteúdo e, por outro, uma caixa mensal com produtos que deverá custar entre 29,90 e 39,90 euros, a Hoopers arranca com a box em pré-reserva e com um mapeamento de mais de 20 campos (maioritariamente em Lisboa mas também em localizações como Paris). E com a ambição de conquistar um mercado que contabiliza, não só os 40 mil jogadores de basquetebol federados em Portugal mas esse número multiplicado por 40, que inclui fãs e outras pessoas apaixonadas pela modalidade. E depois? Depois, o mundo.

“Começámos em Portugal por razões de contexto mas a ambição é global. Acreditamos que vamos trazer gente para comprar produto pela via do conteúdo, e captar gente para os conteúdos pela via das caixas. Este 1+1 vai ter de ser 3”, brinca André, acrescentando: “Obviamente queremos fazer o teste em Portugal mas nos próximos seis a 12 meses olhar já para Espanha, como ponto seguinte para agarrar um mercado com a mesma lógica”.

Um campo, um artista, um jogo

Agarrar um campo e, através dele, uma cidade inteira. E, claro, os seus jogadores. Hugo e André decidiram que, para lançar a marca, queriam desafiar um artista de arte urbana para pintar um campo de basket na cidade. Um contacto com a galeria Underdogs surpreendeu-os: já alguém tinha pensado no mesmo e o processo, no âmbito do programa de arte pública promovido por esta galeria em conjunto com a câmara de Lisboa e que conta com o apoio da junta de freguesia de Arroios, já estava em curso.

Arte urbana no campo de basquetebol pertencente à freguesia de Arroios é assinada pelo artista português Akacorleone.D.R.

Foi nessa altura que Akacorleone (nome artístico de Pedro Campiche, fã e jogador de basket) apareceu na história da Hoopers.

“A obra é do Pedro, e ele está de parabéns. Nós queremos agarrar a dinamização cultural do campo e dar vida a este espaço, trabalhando as nossas áreas. Música, experiências (iniciativas com jogadores profissionais). Temos aqui um espaço onde podemos dinamizar programação. E queremos ter mais como este, em Portugal e no estrangeiro”, sublinha André.

 

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Défice até maio encolheu 1.573 milhões. Centeno já fala em “viabilidade” da meta de 0,2%

Centeno mostra-se seguro do cumprimento da meta de 0,2% este ano apesar de só ter cinco meses de execução orçamental. Os dados de maio e os do INE para o primeiro trimestre dão confiança ao ministro.

O défice até maio ficou em 637 milhões de euros, o que representou uma melhoria de 1.573 milhões de euros face ao período homólogo, revela o Ministério das Finanças em comunicado. A receita está a crescer a um ritmo mais de cinco vezes superior ao da despesa. Governo fala em “bons resultados na economia”. Centeno mostra-se seguro do cumprimento da meta de 0,2% este ano apesar de só ter cinco meses de execução orçamental.

Amanhã entram em vigor novas regras de aperto orçamental, com mais cativações face às previstas no Orçamento do Estado para 2019. Apesar disso, o Governo tem conseguido apresentar bons resultados na execução orçamental.

No primeiro trimestre, Centeno alcançou um excedente orçamental de 0,4% do PIB, em contabilidade nacional, a ótica que interessa a Bruxelas. Em contabilidade pública, abril foi o primeiro mês em que o Orçamento registou um défice.

As Finanças revelam que a receita cresceu 6,5%, mais de cinco vezes mais do que a despesa, que aumentou 1,2%.

“A execução orçamental até maio, os resultados do primeiro trimestre em contas nacionais divulgados pelo INE e o efeito das medidas temporárias para 2019 permitem antecipar a viabilidade do cumprimento do objetivo de 0,2% do PIB previsto para o défice”, diz o Ministério das Finanças no mesmo comunicado.

A execução orçamental até maio, os resultados do primeiro trimestre em contas nacionais divulgados pelo INE e o efeito das medidas temporárias para 2019 permitem antecipar a viabilidade do cumprimento do objetivo de 0,2% do PIB previsto para o défice.

Ministério das Finanças

O ministério tutelado por Mário Centeno avança que a “receita fiscal cresceu 9,8%, com destaque para o aumento do IVA de 9,1% e do IRS de 7,5%”, “apesar da redução da carga fiscal”, associada a alguns impostos.

O “bom desempenho da economia” e o “dinamismo” do mercado de trabalho justificam o crescimento da receita, avançam as Finanças. As receitas com contribuições para a Segurança Social aumentara 8,6% nos primeiros cinco meses do ano, “também em resultado das alterações introduzidas no regime dos trabalhadores
independentes”, avança o ministério.

A despesa primária – sem juros – cresceu 1,7% mas está influenciada pelo diferente perfil de regularização de dívidas a fornecedores por parte do Serviço Nacional de Saúde. Sem este efeito, a despesa primária teria crescido 3,1% e a despesa do SNS 5,4%, “atingindo máximos históricos”, garante o ministério de Mário Centeno.

Os gastos com salário subiram 4,3% face ao período homólogo – em maio, o Estado pagou a terceira tranche de progressões nas carreiras. As despesas com prestações sociais aumentaram 4,2% e as despesas com pensões cresceram 5,1%.

O Governo destaca ainda a evolução de gastos com investimento público, que “concretiza previsões que colocam Portugal como o quarto país com maior crescimento na Zona Euro entre 2016 e 2019. Sem parcerias público-privadas, o investimento público na administração central sobe “28%”, adiantam.

(Notícia atualizada)

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BCP fecha sucursal em Valbom, uma cidade de 16 mil habitantes

  • Lusa
  • 28 Junho 2019

Cidade, no concelho de Gondomar, chegou a ser servida por quatro bancos, mas desde o início do século que as foi perdendo, ficando agora restringido a duas caixas Multibanco.

Os cerca de 16 mil habitantes de Valbom, no concelho de Gondomar, deixam a partir de segunda-feira de ter serviços bancários, com o encerramento da sucursal do Millennium BCP lá instalada há quase 40 anos. Num anúncio colocado à porta da sucursal, o BCP dá conta da mudança de instalações a partir de segunda-feira, informando que o atendimento passa para a sucursal na Rua 25 de abril, em Gondomar, a cerca de cinco quilómetros de distância.

Cidade desde dezembro de 2004, Valbom chegou a ser servida por quatro bancos, mas desde o início do século que as foi perdendo, ficando agora restringido a duas caixas Multibanco, para cerca de 16 mil habitantes, em dois estabelecimentos comerciais.

Em comunicado, o presidente da União de Freguesias de Gondomar (S.Cosme), Valbom e Jovim, António Braz, classifica de “rude golpe na qualidade de vida e no direito das populações aos serviços bancários” o anunciado encerramento. Em declarações à Lusa, António Braz deu ainda conta de conversas com responsáveis do banco para que os efeitos possam ser “suavizados” através da “manutenção dos equipamentos ATM e canal automático nas instalações e disponíveis 24 horas”.

“Na segunda ou terça-feira irei reunir com o diretor regional [do BCP] para que fique assegurada a continuidade daquele equipamento”, acrescentou. O autarca informou ainda que vão “tentar junto do [banco] Montepio e do Santander, já que ambas têm duas agências em Gondomar, a deslocalização de uma delas para Valbom”, comprometendo-se ainda a união de freguesias a “encontrar instalações para ficarem sediadas”.

Fonte da Câmara de Gondomar negou ter “conhecimento institucional” do encerramento, tendo já “oficiado o banco” alertando-o para “um serviço que vai fazer falta à população” de Valbom.

Foi ainda “solicitada uma reunião para tentar reverter a decisão”, acrescentou à Lusa a fonte da autarquia que se “mostrou totalmente disponível para tentar encontrar uma solução conjunta que vá ao interesse de toda a gente”. A Lusa tentou obter uma reação do banco, mas até ao momento não foi possível.

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Número de empresas do setor dos transportes aumenta pela primeira vez desde 2012

  • Lusa
  • 28 Junho 2019

Em 2017, o setor dos transportes representava 4% das empresas em Portugal (16 mil empresas), 3% do volume de negócios (12 mil milhões de euros) e 4% das pessoas ao serviço (113 mil pessoas).

O setor dos transportes integrava 16 mil empresas em 2017, mais 0,3% que em 2016, representando um aumento do número de unidades em atividade pela primeira vez desde 2012, informou esta sexta-feira o Banco de Portugal.

Segundo a análise das empresas do setor dos transportes divulgada pela Central de Balanços do Banco de Portugal, em 2017, “o setor dos transportes representava 4% das empresas em Portugal (16 mil empresas), 3% do volume de negócios (12 mil milhões de euros) e 4% das pessoas ao serviço (113 mil pessoas)”.

O estudo conclui que, apesar da variação do número de empresas em atividade nesta área ter sido positiva pela primeira vez desde 2012 e de ter sido criada uma empresa por cada uma que encerrou (rácio natalidade/mortalidade), o peso do setor no total das empresas manteve-se praticamente inalterado na comparação com 2016, independentemente da variável considerada.

O volume de negócios daquele setor aumentou 11%, o que constitui uma variação superior à observada no total das empresas (9%) e ao “crescimento marginal do volume de negócios do setor em 2016”, refere o documento. Em 2017, 90% das empresas desta atividade eram microempresas que geraram 12% do volume de negócios e empregavam 25% das pessoas ao serviço no setor.

As grandes empresas, que representam 0,3% do total das que operam naquele setor, foram responsáveis pela maior parcela do volume de negócios (47%). Já as pequenas e médias empresas (10% das empresas do setor) agregavam 43% das pessoas ao serviço nos transportes.

Quanto à análise por segmentos de atividade, conclui-se que, em 2017, as grandes empresas assumiam maior relevância nos transportes aéreos (10% das empresas do segmento, representativas de 86% do volume de negócios e 92% das pessoas ao serviço), enquanto as microempresas eram mais relevantes nos transportes terrestres de passageiros (98% das empresas do segmento, que agregavam 22% do volume de negócios e 39% das pessoas).

Os transportes terrestres representavam 98% das empresas, 88% das pessoas ao serviço e 59% do volume de negócios do setor. Os transportes terrestres de mercadorias assumiam um peso considerável ao reunirem 51% das empresas do setor, 49% do volume de negócios e 62% das pessoas ao serviço.

Em 2017, os transportes aéreos, representativos de 1% das empresas do setor, agregavam 37% do volume de negócios e 10% das pessoas ao serviço. Os transportes por água representavam 1% das empresas do setor dos transportes e do número de pessoas ao serviço e, em 2017, geraram 3% do volume de negócios do setor.

Relativamente à análise por zona geográfica, a área metropolitana de Lisboa agregava 36% das empresas e 55% do volume de negócios dos transportes, embora os Açores se destaquem como a zona onde o setor foi mais relevante, representando 6% do volume de negócios das empresas aí sediadas.

A autonomia financeira do segmento dos transportes aumentou em 2017, embora se tenha mantido abaixo do valor registado pelo total das empresas, e o passivo diminui 9%. A Central de Balanços do Banco de Portugal publicou o estudo das empresas do setor dos transportes pela primeira vez em 2017, com dados relativos ao período de 2011 a 2015.

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EDP diz Let’s Go

Veja o que muda com o novo posicionamento e o que a marca está a preparar para os festivais de verão.

Let’s Go é o mote do novo posicionamento da EDP para os territórios da música e do desporto e uma nova forma de estar, assumida pela marca. Segundo a marca é “um convite mais claro”, sinónimo de “experimentar, arriscar, de ver oportunidades”, e uma comunicação mais descontraída, próxima, divertida e mobilizadora”, que tem sido ativada com diferentes ações, mas também com ofertas — desde bilhetes para festivais, dorsais para maratonas ou entradas para competições de surf.

O novo posicionamento é de entrega à comunidade.

Mas o que muda na estratégia e como será ativado o novo posicionamento no Nos Alive? A resposta é dada em entrevista por Paulo Campos Costa, diretor coordenador global de marca, marketing e comunicação da EDP.

http://videos.sapo.pt/dQIGneEvBcKifYAN2fDI

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Governo injetou mais 152 milhões para pagar dívidas dos hospitais

O Governo anunciou esta sexta-feira que transferiu mais 152 milhões de euros para os hospitais do SNS para pagar dívidas em atraso a fornecedores externos.

O Governo anunciou esta sexta-feira que injetou mais 152 milhões de euros nos hospitais do Serviço Nacional de Saúde (SNS) para pagar dívidas em atraso. Esta nova injeção, extraordinária, surge no âmbito de um plano já aprovado de reforço financeiro destes hospitais em 445 milhões de euros ao longo de 2019 para pagar a fornecedores externos.

Num comunicado conjunto enviado às redações pelo Ministério das Finanças e o Ministério da Saúde, o Governo informou que este reforço “melhora as condições financeiras do SNS, com o objetivo de cumprir a sua missão e contribui para uma redução adicional dos pagamentos em atraso”, que diz já se encontrarem próximos de mínimos históricos, sem especificar qual o valor, que deverá ser conhecido aquando da execução orçamental referente ao mês em que os pagamentos forem efetivamente feito.

O Governo indicou ainda que já concluiu o plano de liquidação que tinha para os pagamentos em atraso de 2019, que, segundo este comunicado, permite que a dívida acumulada pelos hospitais no ano passado, de 855 milhões de euros, deixe de pesar sobre o orçamento do SNS em 2019 e “na sua capacidade de assumir novos compromissos que sejam necessários para a sua atividade”.

Ambas as medidas acrescem ao aumento de 586 milhões de euros previsto no orçamento do Serviço Nacional de Saúde para 2019, diz ainda o Governo.

No final do mês passado, o Governo aprovou um plano para liquidar as dívidas dos hospitais ao longo de cinco anos, precisamente estes 855 milhões de euros de pagamentos por efetuar no final do ano passado, estando previsto que os fornecedores externos fossem os primeiros a receber.

Nesse plano, a maior parte da dívida seria saldada até 2020. A medida faz parte de um despacho conjunto dos ministérios da Saúde e das Finanças, publicado a 29 de maio em Diário da República, que estabelece os planos de liquidação dos pagamentos em atraso das entidades públicas empresariais (EPE) do Serviço Nacional de Saúde (SNS) a 31 de dezembro de 2018, prevendo pagamentos a fornecedores ao longo dos próximos cinco anos.

O despacho aprova a calendarização do pagamento do valor total das dívidas em atraso, garantindo a sua liquidação total até 2020 a fornecedores externos. A partir desse ano e até 2023 começam a ser pagos os montantes em dívida a fornecedores dentro da Administração Central.

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Combustíveis voltam a subir. Gasolina fica 2 cêntimos mais cara, gasóleo aumenta 1,5

O preço da gasolina vai registar a primeira subida após quatro semanas de alívio, enquanto o gasóleo avança pela segunda semana consecutiva.

Precisa de atestar o carro de combustível? Então apresse-se porque os preços dos combustíveis devem subir na próxima semana. A gasolina deve ficar dois cêntimos mais cara a partir da próxima segunda-feira, enquanto o gasóleo deverá sofrer um agravamento de custos de 1,5 cêntimos por litro, disse fonte do setor ao ECO.

A confirmar-se essa evolução, de acordo com estatísticas da Direção-Geral de Energia e Geologia, a gasolina simples 95 prepara-se para registar a primeira subida em cinco semanas, devendo o preço do litro fixar-se nos 1,5075 euros. A subida de dois cêntimos por litro é ainda a mais elevada desde meados de abril (semana iniciada a 15 de abril).

Por sua vez, o aumento de 1,5 cêntimos no gasóleo simples deverá colocar o preço do litro nos 1,342 euros naquela que é a segunda semana consecutiva de agravamento de custos para este tipo de combustível.

A evolução dos preços dos combustíveis reflete o comportamento da cotação do petróleo e dos derivados petrolíferos nos mercados internacionais na última semana e ainda da cotação do euro, tendo em conta que as matérias-primas são geralmente transacionadas em dólares e a apreciação/depreciação da divisa americana torna as exportações para o euro mais caras/baratas.

Esses aumentos acontecem após uma semana marcada pela pressão altista nas cotações do petróleo, em antecipação da reunião da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP) que decorre na próxima semana, a 1 e 2 de julho, de onde poderá resultar uma nova extensão do corte de produção da matéria-prima para além do final deste mês de junho.

Nesta semana, o preço do barril de brent — matéria-prima que serve de referência para as importações nacionais — subiu em torno de 2% para os atuais 66,6 dólares. Já o barril de crude negociado em Nova Iorque avança 3% na semana, para os atuais 59,4 dólares.

Os preços ao consumidor podem diferir de posto de abastecimento para posto de abastecimento.

(Notícia atualizada às 12h10 com mais informação)

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Paulo de Azevedo pede demissão da presidência da STCP

  • Lusa
  • 28 Junho 2019

Segundo o jornal Público, que avançou a informação sobre a demissão, Paulo de Azevedo “já vinha a ponderar há algum tempo” a saída do cargo.

O presidente executivo da Sociedade de Transportes Coletivos do Porto (STCP), Paulo de Azevedo, apresentou a demissão do cargo, disse esta sexta-feira à Lusa fonte da empresa. Segundo o jornal Público, que avançou a informação sobre a demissão, Paulo de Azevedo “já vinha a ponderar há algum tempo” a saída do cargo que ocupa na sociedade detentora dos transportes rodoviários urbanos do Grande Porto. O ministro do Ambiente confirma o pedido de demissão e diz que Paulo de Azevedo se vai manter no cargo até final de julho, cabendo ao presidente da Câmara do Porto indicar o seu substituto.

A “gota de água” que o fez consumar o pedido “terá sido a reação do presidente da Câmara de Vila Nova de Gaia, Eduardo Vítor Rodrigues, à investida da transportadora pública, que admitiu pedir indemnizações à Área Metropolitana do Porto, enquanto autoridade de transportes, e às empresas privadas que há anos violam o direito de exclusividade da STCP no território do município do Porto”.

À entrada para reunião do Conselho Metropolitano do Porto, o presidente da AMP, Eduardo Vítor Rodrigues, disse à Lusa desconhecer o pedido de demissão de Paulo de Azevedo.

Paulo de Azevedo tentou, ainda segundo o jornal, que a Área Metropolitana impedisse, com os poderes de fiscalização e sancionatórios que detém, que a situação de concorrência ilegal se mantivesse em 2019. Tal concorrência teria gerado à STCP um prejuízo mínimo de quase 500 mil euros, só em 2018.

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