Marcelo quebra o silêncio. “Tudo o que dissesse limitava decisão entre promulgar ou vetar a lei” dos professores

O Presidente da República explica o silêncio durante a crise política, motivada pela contagem integral do tempo de serviço dos professores, com a necessidade de manter liberdade na decisão sobre lei.

Durante a crise política, o Presidente da República desapareceu. Agora, vem a público explicar que a decisão de se ter mantido afastado justificou-se com a necessidade de ter espaço para decidir sobre a lei que prevê a recuperação do tempo de serviço dos professores que esteve congelado. “Tudo o que eu dissesse naquele período limitava decisão entre promulgar ou vetar a lei“, diz Marcelo Rebelo de Sousa.

Quebrar o silêncio na altura “acabava por limitar o espaço de liberdade, se houvesse uma crise a resolver”, acrescentou em declarações transmitidas pelas televisões. Marcelo Rebelo de Sousa indica também que teve como intenção não interferir no tema, em período de campanha eleitoral. Tendo em conta este contexto, o Presidente não convocou nem recebeu nenhum líder partidário durante aquela altura.

Para Marcelo, “o presidente intervém para prevenir crises” e, neste caso, “deparou-se com uma realidade nova à chegada da China”, relembra. Quando partiu para esta visita de Estado, “não tinha dados nenhuns que apontassem para a necessidade de intervir preventivamente”, reitera.

O CDS e o PSD, em conjunto com o PCP e o Bloco, aprovaram, em comissão, a contagem integral do tempo de serviço dos professores. Depois da aprovação da proposta na especialidade, António Costa avisou que o Governo se iria demitir caso o documento fosse aprovado na votação final global. Mas os partidos de direita mudaram o sentido de voto e juntaram-se ao PS para chumbar a medida, pondo fim à crise política.

No que diz respeito ao diploma relativo aos descongelamento das outras carreiras especiais da administração pública, Marcelo adianta que ainda não tomou “nenhuma decisão”. O Presidente confirma que já tem o diploma, mas reforça que o prazo para decidir se promulga ou não termina “logo a seguir às eleições” Europeias, a 26 de maio.

(Notícia atualizada às 17h30)

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Agora é mais fácil mudar de operadora e ficar com o mesmo número

  • Lusa
  • 13 Maio 2019

Se mudar de operadora e quiser manter o número de telemóvel, já só precisa de indicar à nova fornecedora o seu código de portabilidade. Medida da Anacom promete descomplicar as portabilidades.

Mudar de operadora móvel e ficar com o mesmo número de telemóvel ficou “mais simples”. Desde sábado que as empresas de telecomunicações passaram a ter de comunicar aos clientes um código que permite fazer a portabilidade do número. A medida foi anunciada pela Anacom.

Em comunicado, o regulador adianta que “essa maior simplificação decorre do facto de o pedido eletrónico de portabilidade entre prestadores passar a processar-se através de um código de validação de portabilidade (CVP) que está em vigor desde sábado”.

Ou seja, de acordo com as alterações ao regulamento da portabilidade decididas pela Anacom, “os operadores tinham que gerar e enviar aos clientes até ao dia 11 de maio, o passado sábado, os CVP dos seus clientes, que terão que ser indicados sempre que se faz um pedido de portabilidade do número”.

O envio do CVP é feito na fatura para quem tem serviços pós-pagos (assinatura) ou por SMS no caso dos pré-pagos (carregamentos).

“Este código, constituído por 12 dígitos e que permite ao novo operador identificar o assinante e o seu número de telefone quando recebe um pedido de portabilidade, também pode ser obtido na área reservada dos sites dos operadores, ou através de contacto telefónico ou SMS enviado a partir do número que se quer portar”, acrescenta o regulador.

“Dependendo da opção do operador pode existir um CVP por cada um dos números do cliente ou um CVP associado a todos os números”, refere.

“Releva-se que a portabilidade é efetuada sem ser necessário que os operadores troquem entre si a documentação necessária para portar o número. Desta forma pretende-se reduzir as elevadas taxas de rejeição de pedidos de portabilidade, que rondam atualmente os 18% no caso dos números móveis e os 9% no caso dos fixos”, explica o regulador.

“As matérias relacionadas com as dificuldades e atrasos na portabilidade são um dos assuntos mais reclamados junto da Anacom e dos operadores, as quais em diversos casos têm conduzido à instauração de processos de contraordenação e aplicação de coimas”, acrescenta.

“Releva-se ainda que os assinantes continuam a ter direito às compensações que estão em vigor, de 2,5 euros por dia e número portado, nos casos de atrasos na portabilidade; e quando exista interrupção do serviço por motivo de portabilidade, caso em que valor por número portado e por dia é de 20 euros”, conclui o regulador.

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“País está chocado com o desplante com que Joe Berardo respondeu no Parlamento” sobre dívidas à CGD, diz António Costa

António Costa disse no Parlamento que todo o país está "chocado" com o "desplante" de Joe Berardo perante a comissão de inquérito à Caixa. Presidente da República pediu "decoro" e "respeito".

António Costa disse no Parlamento que todo o país está “chocado” com o “desplante” de Joe Berardo perante a comissão de inquérito à Caixa Geral de Depósitos (CGD), onde o empresário madeirense disse não ter dívidas à banca nem sequer património em seu nome.

“Acho que o país está seguramente todo chocado com o desplante com que o senhor Joe Berardo respondeu na semana passada na Assembleia da República”, disse o primeiro ministro durante o debate quinzenal.

“Não me competindo falar sobre as anteriores gestões da Caixa, o que posso dizer é que atual gestão acionou o senhor Berardo para pagar à Caixa o que deve à Caixa. Não há razão para que a CGD perdoe o crédito“, acrescentou António Costa em resposta às questões colocadas por Catarina Martins, do Bloco de Esquerda, sobre a razão pela qual o Governo abdicou da opção de compra sobre a coleção Berardo.

“Não temos qualquer informação sobre a penhora. O protocolo mantém que o Estado mantém a opção de compra“, garantiu António Costa.

Catarina Martins insistiu. O protocolo pode manter a opção de compra, mas aquando da renovação do contrato deixou uma cláusula que estabelecia o preço do exercício de compra, de 316 milhões, e Joe Berardo pode pedir o dinheiro que quiser pela coleção, acusou a coordenadora do Bloco. “Agora estamos nas mãos de Berardo”, disse a deputada.

“O que o protocolo prevê é que obviamente o preço não é fixado unilateralmente por Joe Berardo, ou melhor, pela Associação detentora das obras da chamada coleção Berardo… não queria agora imitar Ricardo Araújo Pereira. A cláusula sexta define bem os critérios objetivos pelo qual será determinado preço do exercício dessa opção”, explicou o chefe do Governo.

Para António Costa, é incompreensível como foi possível os bancos (e nomeadamente a Caixa) terem aceitado como garantia títulos da Associação Coleção Berardo e não as obras que compõem a coleção. Virando-se para Catarina Martins, Costa demonstrou o mesmo espanto. “Como é possível a CGD e outros bancos terem aceite uma forma tão original e peculiar de retirar do património do devedor os bens que são garantia do cumprimento das suas obrigações? Se é uma dúvida legítima para qualquer cidadão, para um jurista é uma dúvida acrescida e é incompreensível como é que foi possível”, afirmou.

O primeiro-ministro referiu ainda que é preciso separar a relação entre Joe Berardo e a Caixa e a relação entre Estado português e a Associação Coleção Berardo, que é a dona das obras de arte.

Ainda assim, sublinhou que “se o titular das obras deixar de ser esta associação, porque a CGD ou qualquer outra entidade credora conseguir demonstrar que aqueles bens não são bens da Associação, mas são bens que devem estar afetos à garantia do cumprimento das obrigações e houver uma alteração da titularidade, este contrato transmite-se também e o diálogo deixa de ser com o senhor Joe Berardo e passa a ser com quem tiver executado e tiver transferido para o seu próprio património essas ações”.

De acordo com a EY, duas sociedades ligadas a Joe Berardo (a Metalgest e a Fundação Berardo) deviam à CGD mais de 300 milhões de euros no final de 2015. Metade deste valor tinha sido dado como perdido pelo banco público.

Na passada sexta-feira, o comendador disse aos deputados da II comissão de inquérito à recapitalização da CGD e aos atos de gestão que “pessoalmente” não tinha nenhuma dívida e também rejeitou que vários bens que lhe são associados, como a Quinta da Bacalhôa ou o apartamento onde vive em Lisboa, sejam efetivamente seus. Depois, também se riu à frente dos deputados quando lhe perguntaram se deixaria de mandar na Associação Coleção Berardo caso os bancos credores executassem os títulos de participação. Joe Berardo também disse que alterou os estatutos da associação em 2016 para proteger a coleção de arte, numa decisão que os deputados consideraram ser “uma golpada”.

“É preciso decoro”, diz Marcelo

Comentando o caso Berardo, mas sem se referir diretamente ao comendador, o Presidente da República pediu “decoro” e “respeito às instituições” por parte de quem assume posições de maior relevo na sociedade.

“A responsabilidade é maior quanto maior for o relevo de quem desempenha ou desempenhou posições de destaque na sociedade portuguesa (…). É preciso ter noção da responsabilidade perante a sociedade e na forma como se relaciona com as instituições. Tem de se respeitar as instituições, ter decoro, ter uma maneira respeitosa de tratar essas instituições“, referiu Marcelo Rebelo de Sousa.

“Quando isso não acontece, o juízo dos concidadãos é negativo porque sentem que alguém que tinha sido considerado um exemplo de repente fica aquém daquilo que os portugueses exigem em termos de responsabilidade”, acrescentou.

(Notícia atualizada às 16h58)

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CTSU integra equipa da Leite De Campos Soutelinho

Equipa da LCS reforça área de Contencioso Tributário da CTSU, sociedade de advogados membro da Deloitte Legal Network.

A CTSU, sociedade de advogados que faz parte da Deloitte Legal, vai integrar, a partir do próximo dia 1 de junho, a equipa de advogados da LCS – Leite De Campos, Soutelinho & Associados. Este processo de integração vai reforçar a área de contencioso tributário da CTSU, que passa a ser coordenada pela nova sócia coordenadora Susana Soutelinho e pelo sócio Jorge Costa Martins.

A integração abrange toda a equipa de advogados da LCS, composta atualmente por Susana Soutelinho, Diogo Bonifácio, Joana Araújo e Tiago de Sousa Freitas.

Miguel Ribeiro Telles, sócio fundador da CTSU, explica que “esta integração vai fortalecer a capacidade de prestação de serviços da sociedade, assegurando o reforço das áreas de prática nas quais a equipa agora integrada tem uma elevada experiência e notoriedade, inserindo-se numa estratégia de crescimento sustentado que a CTSU tem vindo a seguir nos últimos anos”, diz, citado em comunicado.

Susana Soutelinho destaca, por seu lado, a “possibilidade de prestação de serviços em outras áreas do direito, para além do Direito Fiscal, a todos os clientes que ao longo dos últimos anos trabalharam com a LCS, bem como o reforço da capacidade para os acompanhar em contexto internacional”, diz.

Recorde-se de que a CTSU é uma sociedade de advogados independente, abrange diversas áreas do direito, e é membro da Deloitte Legal Network, presente em 84 países e composta por cerca de 2400 advogados, em todo o mundo.

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Siresp: Costa diz que negociações com a Altice “estarão concluídas nas próximas horas”. Acompanhe aqui o debate quinzenal

O primeiro-ministro escolheu a “estratégia e gestão integrada de fogos rurais” como tema do primeiro debate quinzenal desde a ameaça de demissão após a questão das carreiras dos professores.

António Costa volta esta segunda-feira ao Parlamento para o primeiro debate quinzenal depois da sua ameaça de demissão e do chumbo da proposta que garantia a recuperação de todo o tempo de serviço dos professores, às mãos do PS, PSD e CDS-PP.

No primeira dia oficial da campanha eleitoral para as europeias, e o primeiro debate quinzenal desde a questão dos professores — a aprovação na especialidade da proposta que levou à ameaça de decisão aconteceu apenas horas após o final do último debate quinzenal –, o primeiro-ministro escolheu a “estratégia e gestão integrada de fogos rurais” como tema de debate, numa altura em que as temperaturas ultrapassam os 30 graus e a oposição tem ressuscitado os incêndios de 2017 para atacar o Governo.

 

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Prova dos 9: Um juiz estagiário ganha mais do que um professor em fim de carreira, como diz Rio?

Rui Rio fala em "desigualdade completa" nas carreiras especiais da Função Pública. O líder do PSD diz que um juiz estagiário ganha o mesmo ou mais que um prof em fim de carreira. Mas será mesmo assim?

Depois de a contagem integral do tempo de serviço dos professores ter sido aprovada na comissão de Educação, com uma proposta conjunta do PCP, Bloco de Esquerda, CDS-PP e PSD que pretendia recuperar os nove anos, quatro meses e dois dias de serviço “perdido”, e de o primeiro-ministro ter ameaçado demitir-se, a crise política chegou ao fim com a proposta a ser chumbada em votação global final na passada sexta-feira no parlamento.

Pelo caminho ficaram algumas críticas e soundbites, como o de Rui Rio, que disse que existe uma “desigualdade completa nas carreiras especiais da Função Pública”, porque, pelos valores que mencionou, um professor no fim de carreira ganha menos do que um juiz estagiário.

Numa altura em que as alterações ao Estatuto dos Magistrados Judiciais estão a ser votadas no Parlamento na especialidade, o teto salarial dos juízes tem sido o ponto central da discussão. Primeiro, o PS propôs acabar com o teto legal máximo salarial dos juízes que os impede de ganhar mais do que o primeiro-ministro. Depois, o CDS apresentou uma proposta que define como limite para o salário dos juízes o vencimento do Presidente da República.

O líder do PSD também já se manifestou contra esta proposta centrista, acusando o partido de “falta de sentido de Estado”. “Não é prudente e, muito menos, sensato. É, também, injusto para muitas classes profissionais. Não é difícil ser fraco com os fortes e forte com os fracos”, reforçou num tweet.

Mas será que, como Rio diz, um juiz estagiário ganha mesmo mais ou o mesmo do que um professor no fim da sua carreira?

A afirmação

Temos de as rever de cima a baixo, porque há uma desigualdade completa. Um professor no fim da carreira — e poucos lá chegam — ganha 3.300 euros brutos por mês. Um juiz, quando começa a trabalhar com 20 e tal anos como juiz estagiário, ganha 3.324 euros”, afirmou Rui Rio, numa entrevista à TVI, onde defendeu que as carreiras especiais da Função Pública tinham de ser revistas, mas com equidade.

 

Rui Rio

Rui Rio

  • Presidente do PSD

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Os factos

Segundo dados do ministério das Finanças, um professor em início de carreira ganha um salário bruto de 1.518,63 euros. Chegado ao fim, isto é, pertencendo ao 10.º e último escalão, receberá 3.364,63 euros em valores brutos.

Já um juiz estagiário começa a sua carreira a ganhar um salário bruto de 2.549,91 euros, sendo este o valor mínimo fixado para os tribunais de primeira instância, segundo fonte oficial do Conselho Superior de Magistratura (CSM) explica ao ECO. Já um juiz com três anos de carreira, “que conta com estágio”, ganha um salário bruto de 3.442,38 euros.

Segundo dados do CSM, o valor máximo da primeira instância está fixado nos 5.609,80 euros. O valor máximo da segunda instância, nos tribunais da Relação, é de 5.778,10 euros e o valor máximo no Supremo Tribunal de Justiça está fixado nos 6.129,97 euros.

Estes valores são ilíquidos, “não comportando os elevados descontos para IRS e CGA, e ainda para o facto de, como decorre do Estatuto dos Magistrados Judiciais, os Juízes estarem sujeitos a um regime de incompatibilidades e de exclusividade total”, alerta ainda a mesma fonte do CSM.

Prova dos 9

Rui Rio diz que um juiz estagiário ganha 3.324 euros, ganhando mais do que um professor em fim de carreira, que “ganha 3.300 euros brutos”. Como se pode ver em cima nas tabelas, essa afirmação está incorreta. Um juiz estagiário ganha um salário bruto de 2.549,91 euros e um professor no 10º. escalão recebe 3.364,63 euros, em valores brutos.

Conclusão: Rui Rio compara os salários de juízes e professores, mas as duas carreiras são duas realidades distintas. Como lembra a mesma fonte oficial do CSM, os juízes são titulares de órgãos de soberania e, por isso, a sua função “não pode ser comparada com outras carreiras, nomeadamente da função pública”. E, afinal, feitas as contas, um juiz estagiário no início de carreira não ganha mais ou o mesmo do que o que ganha um professor no fim da sua, em valores brutos. Ganha menos 800 euros.

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Transformar a cultura organizacional num mundo em transformação

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  • 13 Maio 2019

Marta Santos, EY Senior Manager, fala sobre a lista das 500 maiores empresas do Mundo da Revista Forbes de 2006, 50% já não existem. Sucumbiram porque não mudaram.

As empresas vivem hoje num ambiente ambíguo, volátil e incerto.

A velocidade das mudanças sociais, económicas e tecnológicas é tal que ou as Empresas têm a capacidade de se adaptar, de se reinventar, ou estarão condenadas ao fracasso.

Da lista das 500 maiores empresas do Mundo da Revista Forbes de 2006, 50% já não existem. Sucumbiram porque não mudaram. Não se adaptaram às novas tecnologias, às novas exigências dos clientes, aos novos concorrentes, às novas formas de trabalho… A mudança é, hoje em dia, um imperativo de sobrevivência.

A mudança conduziu igualmente à alteração na forma como as organizações olham para a Cultura organizacional para criar valor a curto, médio e longo prazo.

De acordo com o “Culture Survey”, 2016, conduzido pelo FT (Financial Times) Remark, 92% dos inquiridos afirmaram que o investimento na cultura melhorou a sua performance, e 55% acreditam que o investimento na cultura organizacional melhorou os seus proveitos operacionais em 10% ou mais.

A definição de Cultura Organizacional pode ter várias formas, mas todas terão em comum que a mesma é um conjunto de valores, princípios e hábitos que guiam as acções e as decisões das pessoas. Assim, é influenciada por factores internos e por factores externos.

Externamente, o reconhecimento do público, a perceção de marca, os ambientes regulatórios, económicos e tecnológicos têm um peso significativo. Podemos ter uma mesma empresa com várias nuances que a diferenciam em diversas geografias e que influenciam de forma clara a sua cultura.

Internamente, o propósito, a visão, os valores, o tipo de liderança e a estrutura organizacional são fatores chave. São estes que mantêm uma mesma identidade cultural transversal nas organizações.

Saber reconhecer os fatores que influenciam decisivamente na Cultura da Organização é fundamental para antecipar as necessidades de mudança. Não temos o poder de influenciar todos os fatores de mudança, mas temos de ter a capacidade de os prever, de os antecipar, de estarmos preparados. Reconhecer a necessidade de transformação.

Ter a agilidade que permite a uma Organização acompanhar, e muitas vezes promover, as transformações é cada vez mais um fator crítico de sucesso. É preciso estimular nas Empresas a capacidade de adaptação, de inovação e de reinvenção, de forma a que a transformação não seja vista com receio, mas com entusiasmo.

A manifestação da Cultura de uma Organização é o comportamento das suas pessoas – a forma como nos relacionamos entre pares e com as hierarquias, a forma como tratamos os colaboradores e os clientes, a forma como estimulamos a competição ou a colaboração, as mensagens que transmitimos, interna e externamente. Tudo isto faz parte da cultura. É cada um destes comportamentos que temos de transformar, se queremos transformar a Cultura.

Para isso, temos de definir o rumo. Saber onde estamos hoje. Saber para onde queremos ir. E começar a caminhar!

A mudança tem de envolver todos, começando por quem tem de dar o exemplo. Temos de ter uma liderança que acredita e vive a mudança que quer ver nos outros. Que motiva, que inspira os demais!

Temos de agir de forma continuada e consistente, a mudança não acontece do dia para noite!… Mas temos de ter uma atenção especial aos momentos decisivos. Passar mensagens claras em alturas-chave é fundamental.

Capacitar as pessoas para a mudança que queremos que protagonizem. Educar. Formar. Reforçar. Recompensar. Reconhecer.

Trabalhar nos factores internos que influenciam a mudança: alinhar a estrutura, a liderança, a comunicação, a avaliação de desempenho.

Agregar as pessoas em torno de um propósito! Algo mais do que a visão de negócio. Que valoriza a Organização enquanto elemento diferenciador na comunidade, no mundo!

A transformação cultural não é um objectivo em si. É um caminho. O único caminho para o sucesso.

Está preparado?

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Há gerações diferentes no local de trabalho. E depois?

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  • 13 Maio 2019

Rui Correia, EY Senior Manager, fala sobre a diferença de gerações no local de trabalho e quanto isso representa um desafio para a gestão.

Atualmente, uma das questões mais abordadas em qualquer conversa com profissionais de RH é a convivência, no local de trabalho, de gerações diferentes e o quanto isso representa um desafio para a gestão. No entanto, raras vezes esta afirmação se concretiza em algo palpável, ficando antes como um desafio genérico sem solução específica.

Vale a pena tentar compreender o que quer isto dizer para as organizações e de que forma – se alguma – deve ser o tema abordado pelos gestores e gestoras de RH.

Dizer que ‘há várias gerações diferentes a trabalhar lado a lado e isso afeta a gestão dos Recursos Humanos’ é hoje um lugar-comum. Mas será mesmo assim? Precisamos mudar alguma coisa?

Em primeiro lugar, importa de facto reconhecer que esta é uma situação real; muitas pessoas têm optado por adiar a reforma, seja porque vivemos mais anos com qualidade de vida, seja porque as sucessivas crises económicas forçam muitas pessoas a atrasar a reforma para repor economias perdidas. Isto faz com que no local de trabalho possam conviver pessoas nascidas antes da Segunda Guerra Mundial, com pessoas nascidas já neste século que, com as licenciaturas mais curtas, começam a trabalhar mais cedo.

E se entre Tradicionalistas e Geração Z, as diferenças são imensas, não são menores entre estes e os Baby Boomers, Geração X ou os Millennials – a geração que representa atualmente a maior fatia dos trabalhadores.

Não carece de muita imaginação antecipar que entre estas gerações é muito o que os separa: expectativas quanto à vida pessoal e profissional e o seu equilíbrio, estilo de vida, estilos de comunicação e liderança, necessidade de feedback, apetência tecnológica, etc.

Mas serão os seus interesses irreversivelmente incompatíveis? A resposta é não! Se faz sentido considerar as diferenças geracionais e pensar em formas diferentes de lidar com pessoas tão diferentes numa organização? Não só faz todo o sentido, como é indispensável.

Transversal a qualquer geração está o desejo de se realizar profissionalmente, de ter uma carreira motivadora, sucesso profissional e financeiro, de ser feliz e respeitada. O que muda – e muito – são as características de cada geração, moldadas pelo ambiente, cultura e tecnologia da época em que nasceu.

Temos por isso gerações com um fim comum, mas visões díspares sobre o que proporciona a satisfação pessoal e profissional.

A diversidade traz um grande potencial, mas pode também ser fonte de conflitos. Enquanto gestores e gestoras de RH devemos ter o foco não no que nos separa, mas sobretudo nas coisas que nos unem e dão força à organização.

A composição da nossa força de trabalho reflete em grande medida a composição da sociedade à nossa volta – dos nossos clientes, parceiros e fornecedores – e seria extremamente irresponsável ignorar essa diversidade.

Os Recursos Humanos de uma organização devem ser tratados como os seus clientes e, se é impensável atender os clientes em 2019, do mesmo modo que em 1979, também não podemos esperar que as politicas de remuneração ou comunicação interna sejam as mesmas.

A flexibilidade não é um “mudar as coisas para agradar a estas novas gerações”, mas antes um imperativo para o sucesso. Se não mantivermos pessoas, não vamos conseguir manter clientes, é simples. E nunca foi tão fácil perder bons recursos, que hoje não encaram a lealdade ao empregador – ou à profissão – como um imperativo. Vivemos num mundo em constante mudança, que sentido faz a imobilidade?

O que fazer? Sugestões para sobrevivência em ambiente multigeracional:

  1. Não existe o “nós” e “eles”. Existe uma força de trabalho diversa, com coisas em comum e formas de estar diferentes. Todos devem ser valorizados.
  2. Não são necessárias políticas de RH por grupo. É apenas necessária abertura e flexibilidade para rever políticas e processos, abrir novos canais de comunicação e olhar para o futuro.
  3. Colaboração funciona melhor que confronto. Devemos:
    1. Facilitar equipas em torno de projetos, não de gerações;
    2. Esbater barreiras e promover o coaching em função de expertise, não da idade.
  4. Ser um empregador atraente. Repensar as políticas de compensação para que possam ser apelativas a qualquer pessoa em qualquer fase da vida. Reconsiderar a estratégia de comunicação interna e não recear ter mais do que um canal; não tratar os colaboradores de forma diferente do que se tratam os clientes de diferentes segmentos.

Se, como na maioria das organizações, na sua empresa ainda existe o nós e “esta malta nova”, está na altura de se transformar numa única equipa multigeracional e libertar o potencial de sucesso que daí advém.

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Resposta chinesa leva Wall Street a cair 2%

Está a escalar a guerra comercial entre as duas maiores economias do mundo. Investidores assustados com impacto das tarifas nos lucros das empresas. Wall Street perde mais de 2%.

EUA e China continuam em guerra no plano comercial. Trump anunciou há dias no Twitter que iria aumentar as taxas alfandegárias sobre produtos chineses. Agora veio a resposta de Pequim: o ministro das Finanças adiantou que planeia impor tarifas sobre 60 mil milhões de dólares de bens americanos, ou 5.140 produtos, deixando novamente Wall Street sob intensa pressão vendedora.

O índice S&P 500, que serve de referência para investidores em todo o mundo, abriu o dia a cair 1,68% para 2.832,9 pontos. Também o industrial Dow Jones e o tecnológico Nasdaq cedem 1,77% e 2,24%, respetivamente.

“Isto está cada vez mais complicado e a custar cada vez mais à economia mundial e até termos uma pausa neste assunto, os mercados vão continuar sob pressão”, disse Art Hogan, da National Securities, citado pela Reuters. “Cada aumento das tarifas afeta a economia, os resultados empresariais e por isso as ações vão reagir a isso”, explicou ainda aquele responsável.

Sobe de tom o conflito comercial entre das duas maiores economias mundiais. Este fim de semana, Washington veio exigir uma mudança na lei chinesa enquanto Pequim garantiu que não vai aceitar nada que prejudique os seus interesses.

Em termos empresariais, as ações das companhias mais sensíveis ao comércio internacional registam os piores desempenhos. Eram os casos da Boeing e da Caterpillar, cujos títulos perdiam 4%.

Já o ouro, um ativo de refúgio em termos de incerteza nos mercados, valoriza mais de 1% para 1.299,01 dólares a onça.

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Dívida portuguesa deu lucro de 687 milhões ao Banco de Portugal

Juros pagos pelo Estado ao Banco de Portugal impulsionaram os dividendos, que atingiram o valor mais alto de sempre. No balanço do banco central, há um total de 31,6 mil milhões de dívida portuguesa.

Num ano em que o Banco de Portugal teve lucros recorde, o investimento em dívida pública portuguesa deu um forte contributo. O banco central contou com 687 milhões de euros para os lucros, que vieram de juros de títulos do Tesouro português. No balanço, estão 31,6 mil milhões de euros em dívida emitida por Portugal.

Os juros da dívida detida pelo Banco de Portugal, que ascendia a 50,3 mil milhões de euros no final de 2018, totalizaram os 886 milhões de euros. O valor representa um aumento de 83 milhões de euros, face ao ano anterior, segundo revelam os dados do Relatório da Implementação da Política Monetária, divulgado esta segunda-feira pela instituição liderada por Carlos Costa.

A maior “fatia” vem da dívida portuguesa que gerou um ganho de 687 milhões de euros, enquanto os restantes 199 milhões dizem respeito a juros de dívida de entidades supranacionais (que totalizam 15 mil milhões no balanço do banco) e obrigações hipotecárias (3,7 mil milhões no balanço).

A tendência deverá manter-se já que, em 2018, o Banco de Portugal comprou apenas títulos do setor público português (em detrimento de entidades supranacionais). Foram adquiridos um total de 5,2 mil milhões de euros em dívida pública portuguesa, o que representa um aumento de 8% face ao ano anterior.

Apesar da recente redução nas yields pedidas pelos investidores pela dívida portuguesa tanto em mercado primário como secundário, o juro recebido foi acordado no momento da compra pelo que a quebra não teve um efeito significativo nos rendimentos do Banco de Portugal com este investimento.

A compra de dívida pública por parte do banco central é mais uma forma (indireta) de redução dos custos de financiamento do país, já que os juros, que são pagos pelo Estado, revertem para os dividendos pagos pelo Banco de Portugal ao acionista Estado. O ministério das Finanças vai receber 645 milhões de euros em dividendos (contra os 525 milhões de euros pagos em 2017), a que acrescem mais 358 milhões em impostos.

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China retalia e promete tarifas sobre bens norte-americanos. Mas só a partir de junho

O ministro das Finanças chinês anunciou planos para aumentar as tarifas sobre importações dos Estados Unidos, como resposta ao presidente norte-americano.

Depois de Trump decidir aumentar as taxas alfandegárias sobre mais produtos chineses importados, vem a resposta da China. O ministro das Finanças chinês anunciou que vai subir as tarifas sobre 60 mil milhões de dólares de bens norte-americanos, a partir de 1 de junho, avança o The New York Times (acesso condicionado/conteúdo em inglês).

Com esta decisão, as tarifas sobre os produtos visados vão aumentar de 10% para 20% a 25%. Por sua vez, as taxas aplicadas pelos Estados Unidos recaem sobre os produtos que não faziam parte da lista com tarifas agravadas, nomeadamente peças automóveis. A subida implementada pelos Estados Unidos é também de 10% para 25%, sobre 200 mil milhões de bens.

Trump escreveu esta segunda-feira no Twitter que disse ao presidente chinês Xi Jinping que “a China vai sofrer muito se não houver um acordo, porque as empresas serão forçadas a deixar a China para outros países. É demasiado caro comprar na China”. “Tinham um ótimo acordo, quase concluído, e recuaram!”, concluiu.

O prazo escolhido pelos chineses para as tarifas entrarem em vigor permite um compasso de espera, que dá espaço para as negociações entre os dois países continuarem. O presidente norte-americano considerou que as negociações com Pequim avançam a um ritmo “muito lento”, e já ameaçou subir as taxas alfandegárias sobre os restantes produtos chineses.

(Notícia atualizada às 15h00)

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Lisboa sobe três posições no ranking das melhores cidades para congressos internacionais

Segundo a ICCA (International Congress & Convention Association), Lisboa subiu três posições e está agora no 6º lugar do raking mundial das cidades mais requisitadas para congressos internacionais.

Portugal bate todos os recordes turísticos, os estrangeiros andam loucos com Lisboa, mas a capital não é apenas destino de férias. O aumento da capacidade hoteleira e a criação de novas infraestruturas faz com que a cidade seja cada vez mais um destino para acolher congressos internacionais de grande dimensão.

No ranking mundial da ICCA, que classifica as cidades de todo o Mundo em termos de receção de congressos associativos internacionais, Lisboa ficou em 6º lugar e posiciona-se à frente de cidades como Londres e Singapura. A liderar a classificação está a cidade de Paris, onde foram organizados 212 congressos internacionais.

A capital portuguesa subiu três lugares na classificação relativamente ao ano passado e reforça a posição como destino atrativo para acolher grandes eventos neste segmento. Segundo dados do ICCA, em Lisboa foram organizadas 152 congressos internacionais o que não fica muito longe do número alcançado por Viena (172) que se encontra no terceiro lugar do pódio.

Vítor Costa, diretor-geral da Associação Turismo de Lisboa, afirma estes resultados tornam mais atual a proposta que tem vindo a ser feita nos sucessivos Planos Estratégicos do Turismo e destaca que Lisboa “tem um posicionamento internacional invejável em matéria de Congressos e eventos similares, o que contribui para uma boa rentabilidade do Turismo, dado o maior peso deste produto em termos económicos”.

Vítor Costa acrescenta ainda que “a cidade de Lisboa acolheu 50% dos eventos que se realizaram em Portugal e, se considerarmos a região de Lisboa, a percentagem sobe para 55% contribuindo, assim, para que o país tenha obtido um excelente lugar no ranking internacional”.

Para o diretor-geral da Associação Turismo de Lisboa “estes resultados tornam mais atual a proposta que tem vindo a ser feita nos sucessivos Planos Estratégicos do Turismo de criação de um grande Centro de Congressos de cariz institucional capaz de acolher os congressos de grande dimensão, que hoje dificilmente se realizam em Lisboa por insuficiência dos equipamentos existentes”.

Estas são as dez melhores cidades para congressos internacionais:

  1. Paris, França
  2. Viena, Áustria
  3. Madrid, Espanha
  4. Barcelona, Espanha
  5. Berlim, Alemanha
  6. Lisboa, Portugal
  7. Londres, Reino Unido
  8. Singapura
  9. Praga, República Chega
  10. Banguecoque, Tailândia

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