Médis mantém nome na Corrida Marginal do Douro

  • ECO Seguros
  • 8 Maio 2019

A 5ª edição da Médis Corrida Marginal do Douro, em que a marca do Grupo Ageas é o principal patrocinador, acontece no próximo domingo

A Médis, do grupo Ageas, é novamente o ‘naming sponsor’ da Corrida Marginal Douro, que terá lugar no próximo domingo, 12 de maio, cumprindo a sua 5ª edição. O evento oferece duas modalidades: a corrida de 10 quilómetros ou a caminhada de 5 quilómetros. A corrida de 10 quilómetros é homologada pela Federação Portuguesa de Atletismo e é dirigida a atletas que gostam de competição e de correr com o seu tempo cronometrado através de chip. Já o percurso de 5 quilómetros está virado para crianças e famílias que pretendem simplesmente passear ou correr a uma velocidade mais baixa, desfrutando a diversão e a paisagem.
O evento, organizado pelo diário gratuito Destak, oferece várias atividades nos locais de partida e de chegada, nomeadamente Air Bungee, massagens, rastreios de saúde, insufláveis, pinturas faciais e brindes.
A Médis envolve uma rede de mais de 13.000 médicos e 8.000 hospitais, clínicas e consultórios.

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Ageas compromete-se com quotas para deficientes

  • ECO Seguros
  • 8 Maio 2019

O grupo segurador fica obrigado à contratação de 2% da média do seu efetivo anual após 2023. O objetivo é contribuir para uma comunidade mais inclusiva

O Grupo Ageas Portugal, através das suas marcas Ageas Seguros, Médis, Ocidental e Seguro Directo, assinou um acordo que estabelece o sistema de quotas de emprego para pessoas portadoras de deficiência, com um grau de incapacidade igual ou superior a 60%.
O grupo segurador refere em comunicado ter sido uma das 24 empresas a assinar o acordo no Campus da Nova SBE, em Carcavelos, no âmbito de uma iniciativa levada a cabo pelo Inclusive Community Forum (ICF) e que tem como objetivo promover uma comunidade mais inclusiva através do recrutamento de no mínimo 4 pessoas portadoras de deficiência nos próximos 3 anos. O grupo segurador fica obrigado à contratação de 2% da média do seu efetivo anual após 2023.
A Direção de Recursos Humanos do Grupo Ageas Portugal em conjunto com a Fundação Ageas e o ICF irão trabalhar no sentido de articular a implementação deste programa de forma transversal às várias empresas do grupo.
Catarina Tendeiro, diretora de Recursos Humanos do Grupo Ageas Portugal, citada no comunicado, assinala que “A assinatura deste protocolo permite-nos continuar a defender os Valores que descrevem a nossa essência hoje e o que pretendemos para o futuro: Care; Dare; Deliver e Share. Procuramos ajudar quem nos rodeia, mantendo-nos fiéis a nós próprios; desafiamos limites (os nossos e os dos que nos rodeiam) sem medo de ir mais longe; fazemos acontecer, cumprindo as nossas promessas e aprendemos em conjunto, inspirando outros e partilhando o sucesso com todos os Stakeholders. “

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Fidelidade assume custos da tragédia do Caniço

  • ECO Seguros
  • 8 Maio 2019

A Fidelidade, que tem um seguro contratualizado com a proprietária do autocarro sinistrado, já começou a assumir os encargos resultantes da tragédia que atingiu turistas alemães no Caniço, Madeira.

A Fidelidade já está a suportar custos decorrentes do acionamento do seguro do autocarro que se despistou no Caniço, na Madeira, um acidente trágico que ceifou dia 17 de abril a vida de 29 cidadãos de nacionalidade alemã.
A seguradora já está a assumir as despesas do homem que ficou desalojado, preparando-se para suportar os encargos com os transportes dos falecidos para a Alemanha e pagar as indemnizações aos familiares das vítimas da tragédia.
Fonte da seguradora, citada pelo Jornal da Madeira, a seguradora manteve, desde a primeira hora, contactos com as autoridades portuguesas e alemãs mais diretamente ligadas ao acidente. A seguradora tem um seguro contratualizado com a SAM – Sociedade de Automóveis da Madeira, proprietária do autocarro sinistrado e que se encontrava alugado, no dia do acidente, à agência Travel One.
A Fidelidade cobre, neste momento, integralmente, o aluguer da habitação para onde foi viver o morador cuja casa foi destruída pela queda do autocarro, já dispondo do orçamento para a recuperação do imóvel danificado. A seguradora aguarda, por outro lado, a fatura da agência que assumiu o processo de trasladação dos corpos das vítimas mortais para a Alemanha. No que toca às despesas envolvidas na deslocação dos feridos para a Alemanha existe alguma indefinição, dado que o governo alemão enviou um avião hospital para transportar os 27 feridos.
Por outro lado, um elemento da seguradora desenvolve na Alemanha procedimentos, em colaboração com as autoridades alemãs, com vista a identificar os potenciais beneficiários das indemnizações.

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COSEC quer operar na Bélgica

  • ECO Seguros
  • 8 Maio 2019

A intenção da COSEC prestar livremente serviços na Bélgica a partir de Portugal foi comunicada pela ASF ao banco central belga

A COSEC quer exercer a atividade de livre prestação de serviços na Bélgica, a partir de Portugal. A comunicação da intenção ao Banque Nacional de Bélgique é uma das decisões da última reunião do conselho de administração da ASF, a Autoridade de Supervisão de Seguros e Fundos de Pensões.

A COSEC é detida, em partes iguais pelo banco BPI, do espanhol CaixaBank, e pela Euler Hermes, empresa do Grupo Allianz. A Euler Hermes é líder mundial em seguro de crédito, garantindo à COSEC presença local em mais de 50 países, tendo garantias em vigor em mais de 64.
A COSEC opera há 50 anos no mercado nacional, detendo mais de metade do mercado de seguros comerciais à exportação. A presidente do conselho de administração da empresa, Maria Celeste Hagatong, há dois anos no cargo, vem salientando em entrevistas a importância da Euler Hermes nas bases de informação da COSEC

A COSEC faculta, em contrapartida, informação sobre cerca de 200 mil empresas portuguesas, beneficiando muitos importadores pelos créditos que lhes são concedidos pelos respetivos fornecedores, segurados pela Euler Hermes em todo o mundo.

No termo do último exercício a Cosec detinha em carteira prémios de seguro direto (sobretudo seguros de crédito, com o seguro caução a atingir um aumento expressivo) num valor superior a 34 milhões de euros (mais 5,2% que em 2017). No entanto, o resultado líquido da empresa ficou abaixo do exercício anterior, situando-se em 5,5 milhões de euros (menos 31% que em 2017). A COSEC lembra, entretanto, no seu relatório e contas respeitante a 2018, que se tratou de um ano marcado pela revalorização do antigo edifício sede em Lisboa, um evento excecional. Todavia, no último ano, o rendimento líquido do investimento reduziu-se em 63% face a 2017.

No final de 2018 os ativos líquidos da COSEC ascendiam a 115,2 milhões de euros e a carteira de investimentos totalizava 95,3 milhões de euros.

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Empresas que sobreviveram à crise estão mais pequenas e com menor volume de negócios

Estudo do Banco de Portugal sobre a estagnação da produtividade aparente do trabalho conclui que empresas exportadoras e importadoras são as mais produtivas, mas que só as importadoras tiveram ganhos.

As empresas que sobreviveram à crise tornaram-se mais pequenas, tanto no número de trabalhadores como no volume de negócios, diz o Banco de Portugal, numa análise à estagnação da produtividade aparente do trabalho em Portugal nos últimos anos, num período em que a produtividade na Europa tem crescido. Só um número pequeno de empresas apresenta níveis elevados de produtividade.

O Banco de Portugal fez um estudo para avaliar como é que a produtividade aparente do trabalho tem evoluído desde 2006 ao nível das empresas, para perceber se a estagnação é transversal a todos os setores e as diferenças na produtividade das empresas mediante a sua dimensão e o seu perfil de negócios.

De acordo com o estudo, que acompanha o Boletim Económico de Maio, há uma grande massa de empresas com níveis de produtividade reduzidos. Só um número pequeno de empresas tem níveis elevados de produtividade. Esta diferença é normal em economias avançadas, como os Estados Unidos e ou as economias europeias.

Entre as empresas avaliadas, o Banco de Portugal diz que as empresas que exportam ou importam produtos são empresas com maiores níveis de produtividade do que as empresas exclusivamente dedicadas ao mercado nacional. Os níveis de produtividade das empresas exportadoras mantiveram-se constantes ao longo do período de análise. Apenas os das empresas importadoras aumentaram, ainda que pouco.

Na análise entre os diferentes setores representados, não há praticamente alterações nos níveis de produtividade, mas há uma recomposição importante: há mais empresas nos setores mais produtivos, e mais empresas envolvidas no mercado internacional. Nos setores menos produtivos da economia, o número de empresas caiu, em parte devido ao fecho de empresas menos produtivas durante o período da crise.

O Banco de Portugal explica ainda que as empresas que sobreviveram ao período mais agudo da crise ficaram mais pequenas em termos de número de trabalhadores (há um aumento do número de microempresas) e também passaram a ter volumes de negócios mais reduzidos.

Já as empresas criadas desde 2008, ou seja, durante o período da crise, estas demonstraram que conseguem atingir rapidamente os níveis de produtividade das empresas já estabelecidas no mercado, os chamados incumbentes, mas não os conseguem ultrapassar. As razões para esta limitação não foram estudadas pelo banco central neste estudo, que fez apenas um retrato da produtividade, mas ainda não se debruçou sobre as causas propriamente ditas da sua estagnação.

Só as grandes e melhores empresas conseguem superar os ganhos de produtividade daquelas que já estão estabelecidas no mercado, mas este é um número muito reduzido de empresas.

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Na hora de dar crédito para a casa, banca cobra 2,2%. Spreads estão em mínimos de 2010

O spread médio cobrado pela banca para dar crédito à habitação encolheu para 2,2% em 2018. Ficou assim em níveis de 2010, aproximando-se dos spreads mínimos dos preçários.

A “guerra” pelo crédito tem levado os bancos a travarem a fundo nos spreads para financiar a compra de casa. A situação é notória este ano, mas é uma tendência que já vem do ano passado. O spread médio observado no crédito à habitação caiu para 2,2% em 2018, revela o Banco de Portugal. Está assim ao nível do verificado em 2010, antes do início da crise em Portugal.

No Boletim Económico de 2018, divulgado nesta quarta-feira, a entidade liderada por Carlos Costa dá conta da diminuição das taxas de juro dos empréstimos aos particulares, destacando nesse âmbito a quebra nos juros do crédito à habitação. Salienta que esta tendência resultou em grande medida da redução dos spreads praticados pelos bancos.

De acordo com o Banco de Portugal, no caso dos empréstimos para a aquisição de casa, o spread médio observado foi de 2,2%, em 2018. Este compara com uma média de 2,8% verificada em 2017. Isto significa que o preço exigido pelos bancos em troca de financiamento para a compra de casa encolheu em um quinto entre 2017 e 2018.

O banco central explica que a diminuição observada nos spreads no caso dos empréstimos para aquisição de habitação “estará relacionada sobretudo com a pressão da concorrência“.

A redução dessa margem de lucro dos bancos acontece num contexto de grande abertura da “torneira do crédito” e de “guerra aberta” entre os bancos no sentido de captarem o máximo de clientes para os seus produtos de financiamento, em resultado da política de juros historicamente baixos do Banco Central Europeu. Em 2018, a banca nacional disponibilizou perto de dez mil milhões de euros em empréstimos para a aquisição de casa, naquele que foi o valor mas elevado desde 2010.

Daí resulta que, no ano passado, o spread médio praticado pelos bancos no financiamento da compra de casa tenha caído para atingir “um valor próximo do observado em 2010”, tal como adianta o Banco de Portugal no documento hoje divulgado.

A entidade liderada por Carlos Costa diz ainda que esta redução “está de acordo com as respostas dadas pelos bancos no Inquérito aos Bancos sobre o Mercado de Crédito, os quais reportaram uma diminuição do spread aplicado tanto nos empréstimos de risco médio como nos de risco elevado“.

Os números do regulador da banca permitem concluir, aliás, a aproximação do spread médio praticado pelos bancos face ao valor mínimo que divulgam nos respetivos preçários.

Atual quadro de spreads mínimos da banca

Fonte: Preçários dos bancos

Considerando o universo dos dez bancos mais representativos do mercado de crédito à habitação nacional — CGD, BCP, Novo Banco, Santander, BPI, Montepio, Crédito Agrícola, Bankinter, EuroBic e Banco CTT — e as margens mínimas publicitadas nos seus preçários em 2018, apontam para um spread mínimo médio de 1,353%, segundo cálculos do ECO. Ou seja, 0,847 pontos percentuais abaixo do valor médio de 2,2% praticado pelos bancos no ano passado.

Fazendo o mesmo tipo de análise, mas para 2017, observa-se um spread mínimo de 1,531%. Ou seja, 1,269% aquém do preço que as instituições financeiras acabaram por praticar, em média, nesse ano (2,8%).

Tendo em conta a recente “chuva” de revisões em baixa de spreads que têm vindo a acontecer este ano é de antever novas descidas dos preços exigidos pelos bancos. Nos quatro primeiros meses de 2019, mais de metade dos bancos cortaram a margem mínima dos spreads que publicitam. Foi o que aconteceu com o BPI, Santander, Crédito Agrícola, Banco Montepio, EuroBic e CGD. Neste momento, os spreads mínimos oferecidos pelos bancos nacionais cabem no intervalo entre 1% e 1,25%.

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Allianz mantém parceria com IndieLisboa

  • ECO Seguros
  • 7 Maio 2019

Nesta 16ª edição do festival, à semelhança do que aconteceu nas anteriores, a Allianz irá premiar a Melhor Longa-Metragem portuguesa com a atribuição de 7.500 euros.

Nesta 16ª edição do festival, à semelhança do que aconteceu nas anteriores, a Allianz irá premiar a Melhor Longa-Metragem portuguesa com a atribuição de 7.500 euros. Este ano mais de 50 filmes portugueses estão distribuídos pelas várias secções do festival. A organização do festival destaca ainda o espaço dado ao IndieJúnior, a maior secção do evento em número de espetadores, que apresenta uma seleção do melhor cinema feito pelo mundo fora para crianças e jovens dos 3 aos 15 anos.
O ano passado, o IndieLisboa recebeu mais de 37 mil espetadores em sala. O festival mantém, nesta 16ª edição, na sua matriz de programação, a atenção dada a novos valores de cinema de autor, ao acompanhamento de realizadores consagrados e ao diálogo entre diferentes gerações de autores e diversas geografias.
O festival, que conta com um total de 270 filmes (86 longas e 184 curtas metragens), decorre até ao dia 12 no Cinema S. Jorge, na Culturgest, Cinema Ideal e Cinemateca Portuguesa.

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Motoristas e ANTRAM com pré-acordo. Greve descartada pelo menos até final do mês

Segunda reunião entre ANTRAM e sindicato de motoristas de matérias perigosas terminou com pré-acordo e um avanço nas negociações. Não haverá nova paralisação pelo menos até às eleições europeias.

A segunda reunião entre a ANTRAM e o Sindicato Nacional de Motoristas de Matérias Perigosas (SNMMP) terminou ao início da noite deste terça-feira com um pré-acordo entre as partes. À saída do encontro, o advogado do SNMMP, Pardal Henriques, apontou que as entidades chegaram a acordo em relação às exigências salariais do sindicato, que pedia um valor base equivalente a dois salários mínimos.

“Em relação à questão pecuniária, definiu-se um valor muito aproximado do que estávamos a pedir inicialmente, para o qual concedemos um prazo alargado. Vamos agora apresentá-lo aos nossos associados, tal como a ANTRAM irá levar o valor aos seus associados, e se todos concordarem, ficaremos todos muito satisfeitos”, explicou Pardal Henriques.

Sem querer adiantar o valor em concreto antes de o dar a conhecer aos motoristas, o advogado do SNMMP deu a entender que a subida pré-acordada com a ANTRAM para o salário-base permitirá um aumento faseado, por um prazo alargado.

A aproximação agora conseguida entre as partes é suficiente para evitar uma nova greve no imediato, acrescentou. A paz social está assegurada pelo menos até ao final do mês, já que o sindicato e a associação vão agora transmitir o que foi discutido aos seus associados, para depois voltarem à mesa das negociações ainda em maio, com as posições que lhes forem transmitidas por estes”, detalhou.

Depois da falsa partida registada na primeira reunião, o encontro desta terça-feira trouxe uma ANTRAM diferente, explicou o representante do SNMMP. “Hoje vi uma ANTRAM diferente, hoje estivemos todos à mesa com boa-fé e se continuarmos neste clima com certeza que chegaremos a bom porto”, acrescentou. Na primeira reunião, que teve lugar a 29 de abril, o SNMMP tinha anunciado que sem respostas concretas sobre dois temas prioritários já nesta reunião, o regresso da greve era uma forte probabilidade.

Além da questão pecuniária, explicou também Pardal Henriques, a associação e o sindicato deram passos concretos em relação à definição e ao controlo da carga horária a que os motoristas são sujeitos, assim como em questões de saúde e segurança no trabalho. “Conseguimos o compromisso de que serão respeitados horários de trabalho dos motoristas, como se faz a qualquer outro trabalhador. Tivemos o compromisso sério da ANTRAM e do Governo de nos apoiar na verificação que se cumprem rigorosamente os horários”, explicou.

O SNMMP obteve igualmente da ANTRAM a garantia de que os motoristas serão alvo de exames médicos mais regulares, dado o facto de trabalharem diariamente com matérias perigosas, e ainda um reforço dos seguros a que têm direito.

Além da reunião com o SNMMP, a ANTRAM, que representa as empresas de transportes rodoviários de mercadorias, vai reunir com o Sindicato Independente de Motoristas na próxima segunda-feira, dia 13 de maio. Este sindicato tem estado em constante contacto com o SNMMP, pelo que não será de afastar a hipótese de uma posição conjunta entre ambos.

(Notícia atualizada às 21h40)

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Wall Street acelera perdas. Índices recuam quase 2%

As bolsas norte-americanas acentuaram as perdas face à escalada das tensões comerciais entre EUA e China. Os principais índices registaram perdas de quase 2%.

Wall Street fechou a sessão com perdas expressivas neste que foi o segundo dia consecutivo de desvalorização dos três principais índices. As bolsas aceleraram as quedas esta terça-feira, com os investidores a temerem novos recuos nas negociações comerciais entre EUA e China.

Nem mesmo a notícia de que a China aceitou retomar as negociações apesar das ameaças de Washington conseguiu estancar a hemorragia no mercado acionista. O S&P 500 chegou a cair 2,18% nesta sessão e fechou o dia com uma desvalorização de 1,65%. Já o industrial Dow Jones derrapou 1,79%, enquanto o tecnológico Nasdaq caiu 1,96%.

As ações da Apple recuaram 2,70% face à exposição da fabricante do iPhone ao mercado chinês. A Boeing e a Caterpillar, outras duas das empresas sensíveis às tensões comerciais, desvalorizaram, respetivamente, 3,82% e 2,27%.

A operadora logística Sino-Global, que tem está presente no mercado do transporte de mercadorias nos EUA e na China, assistiu a uma desvalorização superior a 12,36%, tendo registado um dos piores desempenhos desta sessão.

A semana começou com Donald Trump, Presidente dos EUA, a recorrer ao Twitter para ameaçar Pequim com um reforço nas taxas e a implementação de novos impostos aduaneiros sobre produtos fabricados na China. Um desenvolvimento que não era esperado pelos investidores, na medida em que as últimas semanas têm sido de otimismo em torno de um possível acordo.

A China chegou a ponderar desistir das negociações, mas os responsáveis chineses terão concluído que o melhor cenário é retomar as conversações com as autoridades norte-americanas. Nesse sentido, a visita aos EUA por parte do vice-primeiro-ministro chinês, Liu He, não só foi mantida como foi antecipada em um dia. Desta forma, os norte-americanos e os chineses voltarão a sentar-se à mesa das negociações esta quinta-feira.

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Rui Rio rejeita solução para os professores que “origine desequilíbrios orçamentais futuros”

Rui Rio rejeita que o PSD tenha recuado na questão dos professores por causa da ameaça de demissão do primeiro-ministro. Oposição vai mesmo votar contra o diploma dos 9A4M2D.

O presidente do PSD rejeita qualquer solução para os professores que origine “desequilíbrios orçamentais futuros”. Por isso, vai votar na sexta-feira contra o diploma que foi aprovado na especialidade. No entanto, Rui Rio rejeita que o PSD tenha recuado por causa da ameaça de demissão de António Costa: “A crise política é feita pelo primeiro-ministro. Não é feita por nós. Nós não temos crise política nenhuma”, frisou o líder da oposição, numa entrevista à TVI.

“O povo português entendeu o que lhes venderam. Acho uma coisa grave os jornalistas parlamentares não entenderem o processo legislativo”, acusou Rui Rio. O social-democrata referia-se à proposta do PSD para a inclusão de uma norma travão, que acabou por ser chumbada, e à aprovação do princípio do reconhecimento integral do tempo de serviço dos professores. Ora, como o diploma não inclui essa norma, Rui Rio garantiu que o PSD chumbará o diploma na votação final global.

Rui Rio recusou ainda que os deputados do PSD, em qualquer altura, tenham sugerido que iam votar a favor do diploma. “Eu disse sempre a mesma coisa. Informei direitinho o que queria, porque o que os deputados do PSD levaram [para a especialidade] foi uma proposta que eu pedi, justamente, para meter essa salvaguarda [da norma travão]. Estavam em sintonia com o que o partido queria”, defendeu o líder do PSD.

Sobre o facto de ter demorado dois dias a reagir à suposta crise política, Rui Rio afirmou que “demora sempre dois dias” porque “não é corredor de velocidade em competições mediáticas”. Confirmando que reuniu com personalidades do PSD no último sábado, disse ter-se tratado de uma reunião para discutir a ameaça de demissão do primeiro-ministro e não o sentido de voto do PSD na votação final global do diploma dos professores. “O diploma não tem discussão para mim, desde sempre. Nós reconhecemos os nove anos aos professores, mas tem de haver uma lei travão”, reiterou.

Contas de Mário Centeno são “fraude”

Rui Rio afirmou, ainda, que os 800 milhões de euros que o Governo diz que a recuperação integral do tempo de serviço dos professores pode custar são uma “fraude”. “800 milhões significa o que nunca aconteceria: tudo a todos, e já. Isso é o que queria fazer o BE e o PCP e nós votámos contra”, garantiu Rui Rio.

Referindo-se àquilo a que chamou de “manha do ministro das Finanças”, o líder da oposição indicou que “mesmo que fossem 800 milhões, líquido para o Estado seriam 480 [milhões], porque pagam IRS e Caixa Geral de Aposentações”. Ainda assim, Rui Rio disse ser “impossível” fazer as contas sem uma proposta fechada, porque “as combinações são quase infinitas à mesa das negociações”. Rui Rio propôs ainda uma solução em que o tempo é devolvido “uma parte em dinheiro, uma parte em redução de horário e uma parte na [antecipação da idade da] reforma”.

Há “desigualdade completa” nas carreiras especiais da Função Pública

O presidente do PSD fez referência, por fim, à “desigualdade completa” nas carreiras especiais da Função Pública, que têm “de ser revistas”.

“Temos de as rever de cima a baixo, porque há uma desigualdade completa. Um professor no fim da carreira — e poucos lá chegam — ganha 3.300 euros brutos por mês. Um juiz, quando começa a trabalhar com 20 e tal anos como juiz estagiário, ganha 3.324 euros”, afirmou Rui Rio.

Ou seja, concluiu, “um juiz com sete anos de serviço ganha o mesmo do que um professor no fim de carreira ou do que um general”. Por isso, para o PSD, “as carreiras têm de ser revistas, mas com equidade”. “Da forma como está não é justo. Se comparar com os enfermeiros, se calhar podemos considerar que os enfermeiros são mal pagos”, considerou Rui Rio.

(Notícia atualizada pela última vez às 21h30)

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Startup Lisboa é a primeira afiliada da Techstars em Portugal

Parceria vai permitir à incubadora lisboeta referenciar startups para os programas de aceleração internacionais,

A Startup Lisboa é o mais recente nome — e o primeiro português — a figurar na rede de Official Affiliates da Techstars, aceleradora mundial de startups recém-chegada a Portugal.

O programa de aceleração presente em mais de 150 cidades passa a ter uma espécie de acesso mais fácil a startups referenciadas pela incubadora lisboeta que, passando a fazer parte da lista exclusiva de parceiros, detém agora um canal “privilegiado” para referenciar projetos e aceder, em primeira mão, a informações sobre a abertura das candidaturas e às oportunidades de mentoria e networking.

Miguel Fontes é diretor da Startup Lisboa.Paula Nunes/ECO

“O estabelecimento desta parceria é um passo óbvio e natural devido à nossa proximidade com a Techstars. Por diversas vezes, têm sido vários os pontos de contacto entre a Startup Lisboa, as nossas startups e a Techstars, experiências que geraram bons resultados e valor para todas as partes envolvidas”, afirma Miguel Fontes, diretor executivo da Startup Lisboa.

“A Startup Lisboa tem sido um aliado próximo da Techstars desde o lançamento do Techstars Lisbon Accelerator em parceria com a Semapa Next. Foi uma decisão fácil tornar a Startup Lisboa uma afiliada e dar aos fundadores da sua rede uma via mais célere de acesso aos programas de aceleração. Este programa mutuamente benéfico permite que tanto a Techstars como a Startup Lisboa alcancem e apoiem mais empreendedores”, explica Saba Karim, Pipeline Manager da Techstars, citado em comunicado.

A Startup Lisboa é, até ao momento, a única incubadora portuguesa representada no programa da Techstars Lisbon by Semapa Next. A 20tree.ai, startup incubada na Startup Lisboa que desenvolve soluções que ajudam empresas do setor florestal, ONGs e governos a melhorar a tomada de decisões com informação relevante e precisa sobre os seus recursos naturais, está atualmente a participar no programa de aceleração.

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Totta começa a cobrar pelas transferências no MB Way depois de julho

Banco liderado por Pedro Castro e Almeida prometeu incluir as mesmas funcionalidades do MB Way na sua aplicação nos próximos meses, onde transações serão gratuitas para a maioria dos seus clientes.

O Santander Totta vai começar a cobrar pelas transferências através da aplicação do MB Way a partir de julho, quando está previsto o lançamento da mesma funcionalidade na app do banco. Pedro Castro e Almeida garantiu, ainda assim, que os jovens e a grande maioria dos clientes do banco vão continuar isentos deste custo.

O nosso posicionamento futuro é que teremos de diferenciar os que entram na aplicação do Santander e na aplicação do MB Way. Os jovens com cartão Santander não pagam em qualquer app que entrem”, frisou Castro e Almeida na apresentação de resultado, revelando que o Santander Totta se encontra a desenvolver a mesma funcionalidade na sua própria aplicação e que estará pronta dentro de três meses. “Em julho terão novidades”, prometeu o responsável, deixando para essa data os detalhes sobre o preçário que o banco vai passar a aplicar.

Para já, Pedro Castro e Almeida referiu que haverá um tratamento diferenciado entre os clientes mais ativos e os clientes mais passivos. “Um cliente que trabalhe com o Santander, que tem uma conta minimamente ativa, não irá pagar pelas transferências que quiser”, adiantou o gestor. Para os clientes menos ativos, o banco deverá limitar o conjunto de operações sem custos.

Ainda assim, “é provável que a grande maioria dos clientes não vá pagar”, antecipa, assegurando que não está a empurrar os clientes para a aplicação do banco, mas antes a convidá-los. Também o BCP e BPI vão introduzir preçários relativamente à utlização do MB Way no mesmo sentido.

É provável que a grande maioria dos clientes não vá pagar pelo MB Way.

Pedro Castro e Almeida

Presidente executivo do Santander Totta

O presidente executivo do Santander Totta disse ainda que “MB Way fez o seu papel” na redução dos níveis de utilização de dinheiro vivo nas transações em Portugal. “O que vamos ter agora é a companhia das aplicações dos bancos”, lembrou. “A grande guerra com as fintech tem a ver com a relação com cliente. É preciso ter primeiro contacto com cliente. Se perdemos essa guerra, podemos perder qualquer tipo de relação que temos com os clientes”, considerou Castro e Almeida.

O Santander Totta apresentou lucros de 137 milhões de euros entre janeiro e março deste ano, uma subida de 5% face ao mesmo período do ano passado.

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