Impacto “muito relevante” da Covid-19 coloca em causa viabilidade da Worten em Espanha, alerta a PwC

No relatório de contas de 2019, a PwC alerta para um impacto "muito relevante" da Covid-19 na Worten em Espanha e questiona a viabilidade do negócio, já que a pandemia veio acentuar os prejuízos.

A pandemia veio acentuar ainda mais as dificuldades dos negócios da Worten em Espanha. A marca detida pelo grupo Sonae já registava milhões de prejuízos nos últimos anos, mas os alarmes soaram com o surgimento da Covid-19. Auditores colocam em causa viabilidade do negócio, avança o Cinco Días (acesso livre, conteúdo em espanhol). Empresa diz que “alcançará a rentabilidade operacional” em 2021.

Segundo consta no relatório de contas relativo ao ano passado, a PwC, auditora da Worten Espanha questiona a sua viabilidade porque, no final de 2019, a empresa ainda se encontrava em risco de dissolução e o seu passivo corrente excedia os ativos em 67 milhões. Essas duas questões já constavam na auditoria realizada em 2018, revela o mesmo jornal.

Além disso, a crise provocada pela pandemia veio acentuar as dificuldades. “Adicionalmente, a empresa foi afetada de forma muito relevante pelo Real Decreto 463/2020 que declarou o estado de emergência, o que resultou, entre outros aspetos, no encerramento de lojas físicas ao público, no encerramento definitivo de três lojas e o pedido de ERTE [o equivalente ao lay-off em Portugal] para parte do seu pessoal”, indica o relatório, acrescentando que “estes factos ou circunstâncias indicam a existência de uma incerteza material que pode gerar dúvidas significativas sobre a capacidade da empresa de continuar em funcionamento“, lê-se.

Contacta pelo Cinco Dias, a Worten Espanha diz estar “focada no crescimento dos seus canais digitais” e acredita, que, através do plano de transformação em curso, “alcançará a rentabilidade operacional em Espanha já em 2021″.

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Dístico do seguro do carro deixa de ter de ser verde. Pode ser branco

Portaria publicada em Diário da República acaba também com o requisito da cor do dístico do seguro automóvel.

Com a pandemia, a “carta verde” dos seguros automóvel perdeu a cor. Para agilizar o processo, passou a poder ser imprensa a preto e branco, mas o dístico manteve a cor. Agora, o Governo vem acabar com esse requisito.

A lei previa a obrigatoriedade de ser emitido em papel verde o documento que comprovava a validade do seguro automóvel, “o que se justificava com o objetivo de favorecer a emissão conjunta e simultânea do certificado e do dístico”, lembra a Portaria que estabelece as características dos dísticos relativos ao contrato de seguro obrigatório e à isenção da obrigação de seguro.

Este ano, em plena pandemia, o Serviço Nacional de Seguros Português “autorizou, a partir de 1 de julho do presente ano, as empresas de seguros a emitir o certificado internacional de seguro de responsabilidade civil automóvel em papel branco, e já não de cor verde”. Agora, a Portaria publicada em Diário da República acaba também com a cor do dístico.

“Na sequência desta deliberação, considera-se adequado atualizar a referida portaria, através da eliminação do requisito da cor em que deve ser emitido o dístico”, lê-se na Portaria que entra em vigor esta sexta-feira, 9 de outubro.

Apesar de perder a cor verde, continua a ter de ser afixado no para-brisas. Os “dísticos previstos nos artigos anteriores são apostos no interior do veículo no canto inferior ou superior direito do para-brisas ou, na falta deste, noutro local bem visível”, acrescenta.

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Nas notícias lá fora: easyJet, fusões na banca e escritórios mais pequenos

No plano empresarial, a EasyJet avisa que vai perder mais de 800 milhões de libras só este ano. Há mais uma fusão a pairar na banca espanhola, desta vez do Unicaja e Liberbank.

O setor da aviação é um dos mais afetados pela pela pandemia do novo coronavírus. Nesse sentido, a easyJet alertou que estima ter prejuízos de mais de 800 milhões de euros só este ano. Na banca, em Espanha há mais uma fusão a pairar, desta vez Unicaja e Liberbank. Ao mesmo tempo, no Reino Unido as instituições financeiras estão a recorrer a todos os meios para tentarem antecipar o incumprimento no crédito por parte dos seus clientes.

Financial Times

EasyJet avisa que vai perder mais de 800 milhões de libras

A EasyJet alertou esta quinta-feira que o impacto da pandemia levará a companhia aérea a perder entre 810 milhões de libras (894,031 milhões de euros) e 845 milhões de libras (926,940 milhões de euros) este ano, uma vez que a empresa reduziu os voos programados para o inverno, com o intuito de cortar custos. A confirmar-se será a primeira fez que apresenta prejuízos na sua história. Leia a notícia completa no Financial Times (acesso condicionado, conteúdo em inglês).

El País

Unicaja e Liberbank já estão a estudar fusão em Espanha

Depois do CaixaBank e do Bankia, Unicaja e Liberbank estão a preparar uma fusão. As administrações de ambos os bancos iniciaram formalmente as conversações, tendo contratado já advogados, bancos de investimento e auditores para analisarem os respetivos balanços para perceberem a forma como será feita a fusão.

Leia a notícia completa no El País (acesso livre, conteúdo em espanhol).

Reuters

Bancos britânicos procuram pistas para incumprimento no crédito

Os bancos britânicos estão a recorrer a todos os meios para tentarem antecipar o incumprimento no crédito por parte dos seus clientes, nomeadamente nos empréstimos para a compra de habitação. Estão a “vasculhar” os extratos das contas, dos cartões de crédito e até a tendência de pesquisas na internet para perceberem o risco de não pagamento das prestações quando terminarem as moratórias concedidas por causa da pandemia de Covid-19.

Leia a notícia completa na Reuters (acesso livre, conteúdo em inglês).

The Guardian

Quase 75% das empresas da City estão a avaliar necessidades dos escritórios

Após a pandemia do novo coronavírus ter forçado milhões de pessoas a trabalharem a partir de casa, quase três quartos das empresas da City, a zona financeira de Londres, estão a analisar a quantidade de escritórios de que precisam efetivamente. De acordo com o último estudo da CBI /PwC, 74% das empresas estão a avaliar as necessidades dos seus escritórios com o intuito de organizar os espaços de forma diferente, ou mesmo reduzi-los. Esta tendência verifica-se principalmente em seguradoras e instituições financeiras. Leia a notícia completa no The Guardian (acesso livre, conteúdo em inglês).

Bloomberg

Supersonic Jet Builder sonha com voos mais rápidos

Os voos comerciais à velocidade do som estão cada vez mais perto de acontecer. A Aerion Corp., fabricante de aviões supersónicos fundada pelo bilionário Robert Bass, está a planear entregar o seu primeiro jato executivo AS2 em 2027, com velocidades máximas que podem atingir 1,4 vezes a velocidade do som, cerca de 1.074 mph (1.728 km/h), ou seja, aproximadamente o dobro da aeronaves comerciais tradicionais. Ainda assim, há outras empresas rivais com a mesma intenção, como a Boom Technologies.

Leia a notícia completa na Bloomberg (acesso condicionado, conteúdo em inglês).

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Web Summit vai ser 100% online este ano

Paddy Cosgrave pretendia realizar um evento híbrido (presencial e online), mas depois de dialogar com o Governo e com o Município de Lisboa foi decidido que será uma edição 100% digital.

O Web Summit vai ser exclusivamente online este ano. Paddy Cosgrave e a equipa pretendiam realizar um evento híbrido (presencial e online), mas depois de dialogar com o Governo e com o Município de Lisboa foi decidido que será uma edição 100% digital por causa da Covid-19, à semelhança do que a organização já fez com o Collision, evento que realiza habitualmente em Toronto, no Canadá, em junho.

“Lisboa continua a ser a casa da Web Summit, mas com o crescimento de infeções e surtos de Covid-19 na Europa, temos de pensar no que é melhor para os portugueses e para os nossos participantes“, diz Paddy Cosgrave, em comunicado.

“A forma mais segura e mais razoável de repetir o Web Summit é fazê-lo totalmente online em 2020”, acrescenta neste comunicado, dias depois de ter revelado através do Twitter que estava a ser analisada esta possibilidade e de a empresa direcionar toda a comunicação das últimas semanas para o acompanhamento do evento, que atraiu para Lisboa mais de 70 mil pessoas na edição do ano passado, para o formato remoto.

A cimeira tecnológica vai realizar-se entre os dias 2 e 4 de dezembro no mundo virtual, sendo expectável que mais de 100 mil pessoas acedam ao canal dedicado a Portugal, criado exclusivamente para o evento e através do qual serão realizadas entrevistas a centenas de CEO de startups nacionais.

“Esperamos receber novamente os participantes em Lisboa em 2021”, diz Paddy, antecipando o regresso ao modelo presencial que, em anos anteriores, tem tido um impacto estimado de 300 milhões de euros na economia da cidade.

Ainda em dúvida está o acordo feito entre o Governo, a autarquia e a empresa organizadora do Web Summit. Quando, em 2018, o Governo anunciou a permanência do Web Summit em Lisboa nos dez anos seguintes, o acordo assinado previa que a cada ano, Portugal pagasse 11 milhões de euros à empresa irlandesa pela realização do evento físico, na cidade de Lisboa. O ECO tentou contactar o Web Summit e a câmara municipal de Lisboa mas, até ao momento, não obteve qualquer resposta.

(Notícia atualizada às 11h39 com mais informação)

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EasyJet vai estabelecer uma base sazonal em Faro na primavera de 2021

  • Lusa
  • 8 Outubro 2020

Companhia vai equipar as duas bases, Faro e Málaga, com três aeronaves da família A320, que têm capacidade para transportar 156 passageiros.

A easyJet anunciou que vai estabelecer uma base sazonal em Faro e abrir uma terceira base na cidade de Málaga, em Espanha, na primavera de 2021.

Em comunicado, a companhia adianta que vai equipar as duas bases (Faro e Málaga) com três aeronaves da família A320, que têm capacidade para transportar 156 passageiros.

De acordo com a companhia, a abertura da terceira base em Espanha, uma base sazonal na cidade de Málaga, na primavera de 2021, vai permitir a criação de mais de 100 empregos diretos entre pilotos e tripulantes.

Com estas novas bases provisórias, a easyJet pretende reforçar a temporada de verão até ao final de outubro, tal como fez com a sua base em Palma de Maiorca, inaugurada em 2017.

Espanha e Portugal são dois mercados importantes para a easyJet já que acumulam cerca de 26% do total de passageiros transportados em 2019.

Málaga é um dos destinos estratégicos de verão da easyJet e, desde que iniciou as suas operações na cidade, em 1999, já transportou mais de 36 milhões de passageiros.

Na nota, o novo diretor-geral da easyJet para o sul da Europa, Javier Gándara, disse que a abertura desta base sazonal é uma oportunidade para expandir a atuação neste mercado espanhol, onde a empresa já é a quarta maior companhia aérea.

Com uma quota de mercado de 7,4%, esta companhia é a quarta companhia aérea em Espanha, onde no ano passado transportou 18,3 milhões de passageiros.

A companhia aérea também anunciou duas novas rotas nas Ilhas Canárias em 13 de fevereiro de 2021 com duas frequências semanais.

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Pandemia esmaga lucro do EuroBic. Depósitos recuperam do Luanda Leaks

EuroBic, ainda liderado por Teixeira dos Santos, registou lucro abaixo do meio milhão de euros na primeira metade do ano, uma quebra de 99%. Boa notícia: recuperou 160 milhões de euros em depósitos.

A pandemia provocou uma razia nos resultados dos bancos e o EuroBic não foi exceção. O banco ainda liderado por Teixeira dos Santos registou lucros abaixo do meio milhão de euros no primeiro semestre do ano, uma quebra de quase 99% face ao mesmo período do ano passado. A boa notícia: a instituição recuperou parte dos depósitos que perdeu na sequência do Luanda Leaks.

De acordo com as demonstrações relativas aos primeiros seis meses do ano, o EuroBic obteve um resultado líquido positivo de 410 mil euros, que compara com os lucros de 35 milhões registados no período homólogo.

Tal como os outros bancos, houve necessidade de aumentar imparidades no EuroBic no decorrer do segundo trimestre: passaram de 4 milhões de euros no final de março para mais de 19 milhões no final de junho. Isto ajuda a explicar a quebra nos resultados. Aliás, os cinco maiores bancos nacionais registaram cerca de 580 milhões de euros em provisões e imparidades para fazer face a uma deterioração do balanço por causa da crise pandémica, o que também provocou uma queda acentuada dos lucros.

O EuroBic encontra-se em fase de mudança acionista e dos seus órgãos sociais. Isabel dos Santos, detentora de 42,5% do capital, colocou a sua posição à venda na sequência do caso Luanda Leaks, um movimento que será acompanhado pelos outros acionistas do banco, como Fernando Teles (37,5%). Já Teixeira dos Santos e os atuais órgãos sociais, cujo mandato terminou no final do ano passado, vão ser substituídos: por exemplo, o novo CEO será José Azevedo Pereira, como o ECO avançou em primeira mão. Falta luz verde do Banco de Portugal para os novos membros iniciarem funções.

Depósitos recuperam após fuga

Apesar da crise provocada pela pandemia, nem tudo foram más notícias para o EuroBic. O banco havia registado uma fuga de depósitos no montante de cerca de 600 milhões na sequência do Luanda Leaks, um caso envolvendo Isabel dos Santos que, como o banco reconheceu, provocou danos reputacionais na instituição. O segundo trimestre trouxe uma reversão dessa tendência.

O balanço do banco contabilizava os depósitos na ordem dos 6,45 mil milhões de euros a 30 de junho. Trata-se de um aumento de cerca de 160 milhões de euros face a março deste ano.

Já os capitais próprios registaram uma descida ligeira no decorrer do segundo trimestre: desceram de 572 milhões de euros em março para 567 milhões em junho. Este é um indicador relevante para a avaliação do banco: aplicando métricas do mercado — o BCP, por exemplo, estava avaliado na bolsa a cerca de 40%-50% dos seus capitais próprios —, o EuroBic apresenta um valor de mercado de entre os 225 milhões e 285 milhões de euros. Há, porém, outros critérios para a definição do valor de um banco.

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Bolsas europeias avançam com estímulos nos EUA. Energia sustenta PSI-20

As bolsas europeias arrancam a sessão em alta, animadas pela possibilidade de haver um acordo parcial em torno de mais estímulos nos EUA. Na praça nacional, energia sustenta o PSI-20.

As bolsas europeias recuperam o “fôlego”, depois de o presidente dos Estados Unidos ter dado um passo atrás no que toca aos novos estímulos para apoiar a economia norte-americana. Lisboa acompanha a tendência vivida na Europa, com o setor energético a sustentar os avanços do PSI-20.

Na Europa, o Stoxx 600 avança 0,5%, o alemão DAX ganha 0,6% a par com o o francês CAC-40. Ao mesmo tempo, o britânico FTSE sobe 0,3% e o espanhol Ibex-35 valoriza 0,7%. Os investidores respiram assim de alívio depois do “volte-face” quantos aos novos estímulos para a apoiar a maior economia mundial.

O Presidente dos EUA tinha cancelado as negociações com os democratas em torno de um novo plano de estímulos, até às eleições presidenciais. Contudo, deu um passo atrás, pedindo ao Congresso que aprova várias propostas de apoio à economia que incluem um pacote de ajuda à indústria da aviação que foi fortemente afetada pela crise da pandemia do coronavírus.

Lisboa acompanha o sentimento positivo vivido na Europa, negociando acima da linha de água. O PSI-20 avança 0,52% para os 4.200,710 pontos. A puxar pelo índice de referência nacional estão as cotadas ligadas ao setor energético. A EDP avança 0,30% para os 4,3370 euros, enquanto a subsidiária EDP Renováveis ganha 0,79% a cotar nos 15,28 euros.

Ao mesmo tempo, a Galp Energia soma 0,39% para os 8.3080 euros, depois de ter fechado a sessão anterior a recuar quase 2%. A petrolífera portuguesa beneficia da recuperação da cotação do petróleo nos mercados internacionais. O Brent, de referência europeia, avança 0,98% para os 42,40 dólares, ao passo que o WTI está a ganhar 0,93% para os 40,32 euros, em Nova Iorque.

Entre os “pesos pesados” do PSI-20, destaque ainda para os títulos do BCP e da Jerónimo Martins. As ações do banco liderado por Miguel Maya valorizam 0,50% para os 8,12 cêntimos, depois de terem arrancado a sessão no “vermelho”, enquanto que as ações da retalhista ganham 0,21% para os 14,2550 euros.

Mas uma das maiores valorizações do índice nacional é mesmo da Ibersol que soma 1,14% para os 4,45 euros, tendo já estado a valorizar mais de 7%. Em contra-ciclo, a única cotada no “vermelho” é a Mota-Engil, cujos títulos recuam 0,33% para os 1,20 euros.

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Fórum de Davos vai ser em Lucerna. E só em maio de 2021

  • Lusa
  • 8 Outubro 2020

Célebre encontro, que habitualmente decorre no inverno e junta figuras de destaque da economia, da política, da diplomacia e de outras áreas, terá como tema "O Grande Reinício".

O Fórum Económico Mundial de Davos, que foi adiado devido à pandemia de Covid-19, realiza-se entre 18 a 21 de maio de 2021 em Lucerna-Burgenstock, também na Suíça.

Burgenstock é, à semelhança de Davos, um complexo turístico de luxo, neste caso situado perto do lago Lucerna.

O célebre encontro, que habitualmente decorre no inverno e junta figuras de destaque da economia, da política, da diplomacia e de outras áreas, terá como tema “O Grande Reinício”, com os debates em torno da recuperação económica mundial, depois do impacto da pandemia de covid-19.

Os organizadores não afastam, no entanto, o risco de cancelamento do evento. “A reunião terá lugar se existirem todas as condições para garantir a saúde e segurança dos participantes e da comunidade que os acolhe”, segundo o comunicado divulgado.

O Fórum Económico Mundial explicou ainda que o encontro – que terá uma componente de participação por videoconferência além da presença de convidados no local – “vai focar-se nas soluções necessárias para enfrentar os desafios globais mais urgentes”.

Em agosto, quando anunciou o adiamento do fórum ainda sem uma data precisa para a sua realização, a organização indicou que decorrem na semana de 25 de janeiro, “diálogos de alto nível por videoconferência durante os quais os dirigentes mundiais podem partilhar os seus pontos de vista sobre o mundo em 2021”.

A pandemia de Covid-19 já provocou mais de um milhão e cinquenta e um mil mortos e mais de 35,8 milhões de casos de infeção em todo o mundo.

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Trabalhadores com cortes no horário acima de 60% recebem salário até 1.905 euros no “novo lay-off”

Os trabalhadores cujos horários sejam cortados em mais de 60% têm garantido o pagamento de 88% da remuneração bruta, com o limite de 1.905 euros.

Os trabalhadores que, ao abrigo do apoio à retoma progressiva, vejam o horário de trabalho cortado em mais de 60% vão ter direito a 88% da sua remuneração bruta, recebendo no máximo 1.905 euros por mês. Tal limite é indicado num documento que foi enviado pelo Ministério de Ana Mendes Godinho aos parceiros sociais, ao qual o ECO teve acesso.

Com vista a reforçar a ajuda destinada aos empregadores em maiores dificuldades e alargar o acesso a mais empresas, o Executivo de António Costa decidiu introduzir algumas alterações ao regime desenhado como “sucedâneo” do lay-off simplificado.

Uma dessas mudanças é relativa aos limites da redução do período normal de trabalho. Estava previsto que, entre outubro e dezembro, as empresas com quebras iguais ou superiores a 40%, mas inferiores a 60% poderiam reduzir os horários em 40%; e as empresas com quebras iguais ou superiores a 60% poderiam cortar os horários em 60%.

O Governo decidiu, contudo, introduzir dois novos escalões no desenho dessa medida, permitindo às empresas com quebras iguais ou superiores a 25% (mas inferiores a 40%) reduzir em 33% os horários — até aqui, estes empregadores nem tinham acesso a este apoio — e às empresas com quebras iguais ou superiores a 75% cortar em até 100% os horários.

No caso das empresas com quebras acima de 75%, o Executivo decidiu alterar também os contornos dos apoios pagos pelo Estado. Estava previsto que a Segurança Social asseguraria, nestas situações, o pagamento do salário correspondente a 35% das horas trabalhadas e 70% de quatro quintos das horas não trabalhadas.

No documento enviado aos parceiros sociais, o Governo indica, no entanto, que a Segurança Social passará a pagar 100% da referida fatia das horas não trabalhadas, além dos 35% das horas trabalhadas.

O Executivo detalha ainda que, nas situações em que o período normal de trabalho seja reduzido em mais de 60%, a compensação retributiva (o apoio relativo às horas não trabalhadas) deverá ser ajustado na medida do necessário para garantir que o trabalhador receberá, tudo somado, 88% da sua retribuição bruta. Isto com um limite de 1.905 euros, ou seja, três vezes o salário mínimo nacional.

“[Assegura-se] que, nas situações em que a redução do período normal de trabalho seja superior a 60%, a compensação retributiva do trabalhador é ajustada na medida no necessário para garantir que o trabalhador recebe 88% da sua retribuição normal ilíquida“, lê-se no documento enviado aos parceiros sociais. “O montante resultante da aplicação deste critério obedece a um limite máximo correspondente ao triplo do valor da RMMG, à semelhança do critério já aplicável à compensação retributiva”, acrescenta-se no mesmo.

Tal significa que, no caso da redução a 100% do horário, a Segurança Social assumirá o pagamento na totalidade do salário devido ao trabalhador, que será no máximo 1.905 euros.

Já no caso da redução, por exemplo, em 70% do horário, a Segurança Social pagará 35% das horas de trabalho mantidas e 100% das horas não trabalhadas, recebendo no máximo o trabalhador também esse valor de 1.905 euros.

O mesmo teto máximo já era aplicado no âmbito do lay-off simplificado e do lay-off tradicional, mas nestes casos não era garantido 88% da remuneração ao trabalhadores, mas dois terços.

De notar que o lay-off simplificado ainda está disponível, mas apenas para as empresas cuja atividade se mantenha encerrada por imposição legal, como as discotecas. Já o lay-off tradicional pode ser requerido por qualquer empregador em dificuldades, ainda que o processo de adesão seja mais complexo e moroso.

Em reação a estas mudanças, a UGT defende que o regime deveria garantir a totalidade da remuneração aos trabalhadores para diminuir os riscos de pobreza, clarificar o conceito de retribuição normal ilíquida, incluir os precários na proibição de despedimentos e conceder também aos trabalhadores um desconto nas contribuições sociais à semelhança do que acontece com as empresas.

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Facebook vai proibir propaganda política no encerramento das urnas dos EUA

  • Lusa
  • 8 Outubro 2020

A propaganda política, em posts sociais ou políticos, vai ser proibida no Facebook nos Estados Unidos da América no encerramento das urnas de voto para as eleições presidenciais norte-americanas.

A propaganda política, em posts sociais ou políticos, vai ser proibida na rede social Facebook nos Estados Unidos da América no encerramento das urnas de voto para as eleições presidenciais, marcadas para 3 de novembro, foi esta quinta-feira anunciado.

A empresa, cofundada por Mark Zuckerberg, que tem sido criticada por ter regras demasiado brandas em relação aos conteúdos políticos, adiantou em comunicado que tomou a decisão para reduzir os riscos de “confusão ou abuso”.

Na terça-feira, o Facebook anunciou que vai apagar da rede social páginas, grupos e contas de Instagram que representam o movimento de extrema-direita ‘QAnon’, mesmo que não promovam violência.

O grupo está centrado na crença de que o chefe de Estado norte-americano está a fazer uma campanha secreta contra os inimigos do “deep State” (“Estado profundo” em inglês) e que existe uma rede de tráfico sexual infantil gerida por “pedófilos satânicos e canibais”.

O Facebook adiantou que iria começar a apagar as páginas, grupos e contas de Instagram que representam o movimento ‘QAnon’ a partir de terça-feira, mas alertou que o processo “levará tempo e continuará nos próximos dias e semanas”.

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Catarina Martins acusa Governo de “intransigência” nas negociações do OE

  • ECO
  • 8 Outubro 2020

BE "não poderá votar um orçamento em que não há negociação", diz Catarina Martins. Espera que Governo dê resposta às preocupações do partido para viabilizar o documento.

Catarina Martins está preocupada com a “intransigência do Governo” nas negociações do Orçamento de Estado para 2021. “A chave de um orçamento estará na intransigência do Governo e no Governo ultrapassar essa intransigência”, afirmou a coordenadora do Bloco de Esquerda em entrevista à RTP, condicionando a viabilização da proposta à alteração da postura do Executivo.

O BE “não poderá votar um orçamento em que não há negociação”, frisou a líder bloquista, considerando que este “é o momento de o PS dar passos” em direção às reivindicações do Bloco, entre elas medidas para “travar a vaga de despedimentos”, reforçar o SNS e o impedimento de qualquer injeção estatal no Novo Banco.

“A nossa esperança é que, nos próximos quatro dias, o Governo dê resposta a estas preocupações”, disse a coordenadora do BE, numa referência ao tempo que falta até à entrega da proposta orçamental no Parlamento, que acontecerá a 12 de outubro.

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Hoje nas notícias: pensões, pré-reformas e presidenciais

  • ECO
  • 8 Outubro 2020

Dos jornais aos sites, passando pelas rádios e televisões, leia as notícias que vão marcar o dia.

O Governo está a preparar um aumento de 10 euros nas pensões mais baixas, medida que deverá constar no OE2021. A marcar a atualidade nacional está também a notícia de que a Função Pública está a autorizar as pré-formas. O Novo Banco continua a dar que falar e a banca mostra-se disponível para emprestar dinheiro ao Fundo de Resolução para injetar na instituição financeira liderada por António Ramalho. As eleições presidenciais aproximam-se e devido à pandemia o Executivo está a estudar novas soluções, sendo que uma delas poderá passar pelo voto porta a porta.

Pensões mais baixas vão ter aumento extra de 10 euros

O Governo já tinha revelado que em 2021 haveria um aumento extraordinário das pensões a partir de agosto, mas não disse de que subida estava a falar. O Público, citando fonte partidária à esquerda, aponta para uma repetição do montante extra pago este ano. “Já se tinha chegado aos 10 euros em agosto”, revelou um dos elementos presentes nas negociações do lado dos partidos à esquerda, com quem António Costa tem procurado entendimentos no sentido de garantir a aprovação do Orçamento do Estado para 2021. Leia a notícia completa no Público (acesso pago).

Função Pública está a autorizar pré-reformas

Há funcionários públicos que já viram pedidos de pré-reforma aprovados por municípios, regiões autónomas e até o Governo. A região autónoma dos Açores já aprovou mais de 100 processos, as autarquias pelo menos dois, e o Ministério da Administração Pública (MMEAP) revela que autorizou cinco num total de 28 pedidos. Leia a notícia completa no Jornal de Negócios (acesso pago).

Banca aceita dar empréstimo de longo prazo ao Novo Banco

Os bancos mostram-se disponíveis para emprestar dinheiro ao Fundo de Resolução para injetar no Novo Banco, ao invés de ser o Estado a comportar a despesa. Ainda assim, as instituições financeiras querem que este financiamento seja de longo prazo, de forma a garantir que o fundo tem um modelo de receitas e responsabilidades sustentável. Apesar de esta solução estar a ser estudada, o Executivo poderá manter verba no Orçamento do Estado para 2021, contrariando a exigência do Bloco de Esquerda. Leia a notícia completa no Jornal de Negócios (acesso pago).

Presidenciais com voto recolhido porta a porta

O Governo, em conjunto com as autarquias, estão a preparar alterações no processo eleitoral que vai eleger o próximo Presidente da República, em janeiro do próximo ano. Em cima da mesa está a possibilidade de permitir o voto porta a porta, para os cidadãos que estiverem confinados devido à Covid-19. A pandemia também obrigará a uma multiplicação das mesas de voto, o que tornará o processo eleitoral mais dispendioso. Leia a notícia completa no Jornal de Notícias (link indisponível).

Ana Gomes diz ter apoio de “vários membros do Governo”

A antiga eurodeputada Ana Gomes assume ter o apoio de vários membros do Governo na corrida às eleições Presidenciais do próximo ano. “Tenho vários membros do Governo que já me disseram que me apoiarão. Naturalmente, democraticamente estão à espera que o PS tome uma decisão sobre esta questão, não se revendo nas indicações que foram dadas naquela triste cena da Autoeuropa”, disse em entrevista ao Público/Renascença. Na entrevista, defende ainda um mandato presidencial mais longo, sem hipótese de reeleição. Leia a entrevista completa no Público (acesso pago).

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