Bolt é o unicórnio mais atrativo da Europa

Startup de mobilidade foi considerada pelo "The Europas Awards" o unicónio mais atrativo da Europa devido ao seu rápido crescimento.

A Bolt foi eleita pelo The Europas Awards o unicórnio mais atrativo da Europa. A empresa de mobilidade foi distinguida na cerimónia via Zoom pelo seu rápido crescimento — o terceiro mais rápido da Europa, segundo o ranking FT 1000.

A análise realizada anualmente pela revista Financial Times teve em conta a ronda de investimento de 100 milhões de euros fechada pela startup fundada na Estónia, e liderada pela Naya Capital Management, que permitiu elevar para 1,7 biliões de euros o total de fundos da Bolt, avança a empresa em comunicado.

“Estamos muito satisfeitos com esta distinção, que demonstra que estamos a percorrer o caminho certo no sentido de tornar as viagens mais cómodas, seguras e acessíveis em toda a Europa”, refere Markus Villig, CEO e cofundador da Bolt, citado em comunicado.

Divulgados na semana passada via Zoom, os prémios distinguiram empresas de vários setores de atividade. Depois da ronda de financiamento, a Bolt quer aumentar a presença no mercado e investir no segmento de ride-hailing, assim como em novos serviços como entrega de alimentos e trotinetes elétricas.

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JobClub quer ajudar quem perdeu emprego devido à pandemia

O projeto nasce no movimento tech4Covid para ajudar quem perdeu o emprego devido à pandemia, através de sessões de formação e mentoria gratuitas com profissionais ligados ao recrutamento.

O seu emprego foi afetado pela pandemia e precisa de conselhos? De “pessoas para pessoas”, o JobClub é um projeto voluntário e sem fins lucrativos, desenvolvido a partir de Braga a partir do tech4COVID19 — um movimento de empreendedores que se juntou para criar soluções para minimizar o impacto da pandemia –, para ajudar pessoas em situação de desemprego, através de sessões de formação e mentoria gratuitas com profissionais ligados ao recrutamento.

“Temos recrutadores que podem dar feedback, através de uma plataforma, com conteúdo, interação profissional e que pode dar aquela luz que as pessoas precisam. Estamos confiantes de que, sendo uma plataforma online, ajude a chegar a cada vez mais pessoas”, conta à Pessoas Helena Muniz, fundadora do JobClub.

Em sessões de grupo de uma hora ou reuniões individuais de 30 minutos, os voluntários experientes em recrutamento vão ajudar os participantes a navegar no processo de busca de emprego. Identificar e abordar as empresas, identificar erros frequentes, conhecer as tendências no mercado de trabalho, avaliar o CV, saber quais as competências mais procuradas no mercado e superar a insegurança na procura de emprego são algumas das temáticas previstas para estes encontros.

“[O JobClub] surge numa altura em que muitas pessoas estão a reavaliar os seus percursos profissionais e, por isso, quisemos intervir de forma a capacitar quem procura uma nova oportunidade de emprego, criando e identificando oportunidades de trabalho que possam ser adequadas a cada perfil”, refere Helena Muniz citada em comunicado. Em Portugal, há quase 409 mil pessoas inscritas no Instituto de Emprego e Formação Profissional (IEFP) em situação de desemprego. Entre 1 e 30 de junho, foram feitas 40.745 novas inscrições nos serviços de emprego.

A primeira sessão do JobClub está marcada para 8 de julho, com o tema “Feedback na Hora”, e será conduzida por Flávia Costa, talent acquisition manager da SKILLINK, Gonçalo Sequeira, user experience designer na plataforma de coaching Luminous, e Maria João Ribeiro, cofundadora do JobClub. Durante o webinar, os três oradores vão analisar CVs e perfis de LinkedIn em tempo real. “A mentoria pode ser a mais-valia. Vamos dar as ferramentas que as pessoas precisam para acreditar no seu potencial“, conclui Helena Muniz.

A Organização Internacional do Trabalho (OIT) estima que, desde o início da pandemia, se tenham perdido o equivalente a cerca de 5,4% das horas globais de trabalho, em relação ao quarto trimestre de 2019, um número que representa menos 155 milhões de empregos a tempo inteiro.

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Espanha pode ter quebra de 21,8% do PIB no segundo trimestre, em caso de retoma gradual

  • ECO
  • 6 Julho 2020

Apesar das quebras previstas para os primeiros meses do ano, o Executivo espanhol dá como garantido que o terceiro trimestre voltará a ser de crescimento.

Tendo em conta as restrições à atividade e mobilidade que estiveram em vigor em Espanha durante grande parte do segundo trimestre, espera-se uma quebra do PIB que rondará os “16%, num cenário de recuperação rápida, e de 21,8% num de recuperação gradual”, constata o Banco de Espanha, no seu último relatório anual.

A travagem a fundo da economia ditada pelos esforços para travar a pandemia de coronovírus foi de “tal magnitude que o PIB espanhol sofreu, no primeiro trimestre do ano, a maior contração em cadeia da sua história, com uma queda de 5,2%”, ainda que só as últimas duas semanas de março tenham sido de estado de alerta, refere o relatório, citado pelo Cinco Días (acesso livre / conteúdo em espanhol).

Já para o segundo trimestre, as projeções da entidade apontam para uma quebra “sensivelmente mais intensa nesse período”. Apesar destes valores de quebras históricas, a ministra das Finanças, Nadia Calviño, como o próprio Banco de Espanha dão como garantido que o terceiro trimestre voltará a ser de crescimento, ainda que o supervisor não avance para já com projeções.

A recuperação espanhola irá também influenciar a retoma económica portuguesa, já que a economia nacional tem uma ligação estreita com a do país vizinho. Espanha é o principal parceiro comercial de Portugal, estando no topo da lista dos países fornecedores, bem como daqueles clientes, do ano passado.

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Vendas a retalho invertem em maio dois meses de recuo na UE

  • Lusa
  • 6 Julho 2020

Eurostat aponta a progressiva suspensão das medidas de confinamento devidas à pandemia da covid-19 como a razão da retoma das vendas do comércio a retalho, verificada em maio

As vendas no comércio a retalho aumentaram, em maio, 17,8% na Zona Euro e 16,4% na União Europeia, com o alívio das medidas de confinamento da covid-19, depois de dois meses de fortes quebras, segundo o Eurostat.

De acordo com o gabinete estatístico europeu, as vendas a retalho subiram 17,8% em maio face a abril (depois de terem recuado 12,1% em abril e 10,6% em março) na Zona Euro e 16,4% na União Europeia (contrariando as quebras em cadeia de 11,4% em abril e 9,8% em março).

O Eurostat aponta a progressiva suspensão das medidas de confinamento devidas à pandemia da covid-19 como a razão da retoma das vendas do comércio a retalho.

Na variação homóloga, as vendas a retalho caíram 5,1% na zona euro e 4,2% na União Europeia (UE), abrandando as perdas face a abril e março, respetivamente, de 19,6% e 8,3% nos países do euro e 18,0% e 8,3% no conjunto dos 27 Estados-membros.

Na comparação em cadeia, as vendas a retalho aumentaram em todos os Estados-membros exceto na Bulgária, onde se mantiveram estáveis, com destaque para o Luxemburgo (28,6%), França (25,6%) e Áustria (23,3%).

Face a abril, as maiores quebras foram assinaladas na Bulgária (-20,4%), no Luxemburgo (-19,7%) e em Espanha (-17,9%), com as principais subidas a serem observadas na Alemanha (7,2%), na Dinamarca (6,6%) e na Áustria (4,8%).

Em Portugal, as vendas a retalho recuperaram 13,1% na variação em cadeia e caíram 12,7% face a maio de 2019.

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“Big Four” obrigadas a separar unidades de auditoria até 2024

  • ECO
  • 6 Julho 2020

Regulador britânico deu um prazo até outubro para que a PwC, Deloitte, EY e KPMG revelem os planos de separação das respetivas unidades de auditoria do resto do negócio.

As quatro grandes firmas de contabilidade britânicas — PwC, Deloitte, EY e KPMG — têm até junho de 2024 para separar as respetivas unidades de auditoria do restante negócio. Decisão foi anunciada esta segunda-feira pelo regulador do setor que pretende com isso trazer mais transparência às atividades das designadas “Big Four”, adianta o Financial Times (acesso pago).

O Financial Reporting Council (FRC), regulador britânico para as empresas de auditoria e contabilidade divulgou esta segunda-feira um conjunto de princípios com vista à separação operacional das unidades de auditoria das quatro gigantes do setor. Deu-lhes ainda até 23 de outubro deste ano para que revelem os planos para a implementação dos 22 princípios em causa, e determinou que até junho de 2024 as medidas estejam implementadas.

Essa revisão estrutural do negócio das empresas deste setor surge com o objetivo de garantir que as práticas de auditoria estão focadas, acima de tudo, na realização de auditorias de elevada qualidade e no interesso público, e escapem a interesses cruzados que possam existir no resto das empresas em causa. Essa decisão surge após o colapso de várias empresas entre as quais a construtora Carrillion e mais recentemente a Wirecard.

Os novos princípios da FRC exigem que as empresas paguem os auditores de acordo com os lucros de suas auditorias, alterem as finanças da divisão de auditoria com a constituição de uma conta de ganhos e perdas separada e apresentem um conselho de auditoria independente para supervisionar as respetivas práticas. As “Big Four” geram cerca de um quinto das receitas das suas práticas de auditoria, que foram prejudicadas pela rápida expansão de suas divisões de consultoria nos últimos anos.

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Entrevista a Tiago Félix da Costa, sócio da Morais Leitão. Edição de julho/agosto da Advocatus

  • ADVOCATUS
  • 6 Julho 2020

Para o sócio da Morais Leitão os tribunais estão 'na mesma' há anos e anos e diz que o processo penal não pode funcionar como “corretor social". Descubra isto e muito mais na edição de julho/agosto.

A Advocatus entrevistou o sócio responsável por uma das equipas de criminal, contraordenações e compliance e pela equipa de data protection da Morais Leitão, Tiago Félix da Costa, que sem rodeios fala da forma como as medidas de coação são aplicadas como ‘um castigo’.

O advogado considera que os tribunais estão “na mesma” há anos e anos, apelida de ‘criminoso’ existirem tantos crimes no nosso ordenamento jurídico e admite que gostaria muito de poder dialogar com juízes, procuradores e polícias. E faz o aviso: o processo penal não pode funcionar como “corretor social”.

Tiago Félix da Costa, Partner da Morais Leitão, Galvão Teles, Soares da Silva & Associados, em entrevista ao ECO/Advocatus - 09JUN20
Tiago Félix da Costa, sócio da Morais LeitãoHugo Amaral/ECO

O mercado de fusões entre firmas de advogados está em constantes mutações e é uma prática recorrente entre os principais players. A fusão da SRS com a AAA é a mais recente registada no mercado. A Advocatus foi conhecer os bastidores destas uniões na advocacia.

Face à pandemia Covid-19, o setor da advocacia tornou-se mais digital do que nunca. Mas será que a transição tecnológica veio para ficar? Ou será retomado o modo de trabalho pré-covid e à distância? A Advocatus foi saber a perspetiva da Caiado Guerreio, CMS Rui Pena & Arnaut, Garrigues, Linklaters e Miranda.

O negócio do mês da 118.ª edição é sobre a venda pelo Grupo José de Mello e a Arcus de 81,1% da concessionária a um consórcio formado por investidores estrangeiros. Nove sociedades de advogados estiveram envolvidas na operação. Entre estas, há cinco firmas portuguesas.

Joaquim Shearman de Macedo é o advogado do mês desta edição. Dez anos depois de ter saído da PLMJ, sociedade onde iniciou a sua carreira, o advogado retorna à firma de Luís Pais Antunes e Bruno Ferreira. O novo sócio do departamento de resolução de litígios da PLMJ esteve à conversa com a Advocatus e acredita ser “aliciante voltar a casa, mas sentis que este é um regresso ao futuro”.

Joaquim Shearman de Macedo, sócio da PLMJHugo Amaral/ECO

A Gama Glória comemora o seu sexto aniversário e André Júdice Glória, managing partner, fez um balanço da atividade da sociedade. À Advocatus, o advogado assegura que acredita que os próximos tempos vão ser difíceis devido à pandemia.Descubra todos os pormenores na rubrica “sociedade do mês”.

Todos os anos várias são as sociedades de advogados presenteadas com distinções e prémios em vários diretórios internacionais. A Advocatus foi conhecer os bastidores destas escolhas. Como acontecem e se são fruto de uma verdadeira avaliação.

A Advocatus de julho/agosto irá estar brevemente nas bancas. Assine a revista aqui.

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Fisco tem por cobrar 15 mil milhões de euros em impostos

  • ECO
  • 6 Julho 2020

Se, por um lado, o "valor da dívida declarada em falhas aumentou, o valor da dívida ativa e da dívida suspensa diminuiu", nota o relatório do Fisco.

O Fisco tem por cobrar 14.919 milhões de euros em impostos, adianta o Jornal Económico (acesso livre). Mais de metade da dívida dos contribuintes está suspensa, tendo atingido, no ano passado, os 8.497 milhões de euros. Já a dívida ativa, considerada cobrável, chegou, em 2019, aos 6.422 milhões de euros.

Enquanto o “valor da dívida declarada em falhas aumentou, o valor da dívida ativa e da dívida suspensa diminuiu”, aponta o Relatório de Combate à Fraude e Evasão Fiscais e Aduaneiras com o balanço de 2019. O valor da dívida suspensa, onde estão em causa dívidas fiscais que estão suspensas, é de menos 167 milhões de euros face a 2018.

Já a dívida ativa cresceu de 6.355 milhões de euros, em 2018, para 6.422 milhões no ano passado, enquanto a dívida declarada em falhas também aumentou em 190 milhões para 6.224 milhões de euros. A influenciar estes valores está um decreto-lei de 2017 que delineou várias medidas de apoio temporário para os contribuintes com domicílio fiscal, sede ou estabelecimento nos concelhos afetados pelos incêndios de 15 de outubro.

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Revista de imprensa internacional

  • ECO
  • 6 Julho 2020

Num cenário de recuperação gradual, Espanha pode registar uma quebra no PIB superior a 20%, no segundo trimestre. Em França, o novo primeiro-ministro delineia uma nova estratégia para a crise.

Num cenário de recuperação gradual, Espanha pode registar, no segundo trimestre, uma quebra no PIB superior a 20%. O novo primeiro-ministro francês propõe mais diálogo com os parceiros sociais neste combate à pandemia. O Governo argentino quer prolongar as negociações com os credores até 4 de agosto. Veja estas e outras notícias que marcam a atualidade internacional.

Cinco Días

Espanha pode ter quebra de 21,8% do PIB no segundo trimestre, em caso de retoma gradual

A travagem a fundo da economia ditada pelos esforços para travar a pandemia de coronovírus foi de “tal magnitude que o PIB espanhol sofreu, no primeiro trimestre do ano, a maior contração em cadeia da sua história, com uma queda de 5,2%”, ainda que só as últimas duas semanas de março tenham sido de estado de alerta. A constatação é do Banco de Espana no seu último relatório anual, no qual reconhece que “dado que as restrições à atividade e mobilidade estiveram em vigor durante grande parte do segundo trimestre se espera uma quebra do PIB sensivelmente mais intensa nesse período”, uma contração que rondará os “16%, num cenário de recuperação rápida, e de 21,8% num de recuperação gradual”. Apesar destes valores de quebras históricas, a ministra das Finanças, Nadia Calviño, como o próprio Banco de Espanha dão como garantido que o terceiro trimestre voltará a ser de crescimento, ainda que o supervisor não avance para já com projeções.

Leia a notícia completa no Cinco Días (acesso livre / conteúdo em espanhol)

Reuters

Jean Castex propõe uma mudança na forma de combater a crise

O novo primeiro-ministro francês, Jean Castex, prometeu uma mudança de método para combater a crise a crise económica provocada pela pandemia de coronavírus, defendendo um diálogo acrescido com os parceiros sociais e eleitos locais. Jean Castex, que deverá anunciar esta segunda-feira sua equipa governamental, já sublinhou que quer dar prioridade às empresas. Segundo o novo primeiro-ministro, o Governo está a trabalhar, no âmbito do plano de relançamento, em soluções para encorajar a relocalização industrial para “a manutenção duradoura” de empregos particularmente expostos à concorrência internacional. na rede social Twitter prometeu “não perder tempo” para anunciar a sua equipa governamental.

Leia a notícia completa na Reuters (acesso livre/ conteúdo em francês)

Reuters Africa

Petrolífera Sasol abandona pesquisas no mar moçambicano

A petrolífera sul-africana Sasol renunciou a uma licença de pesquisas por hidrocarbonetos ao largo da costa de Moçambique depois de avaliar o potencial de exploração e o impacto ambiental. “Após uma avaliação do potencial de exploração e uma avaliação do relatório da fase de pré-viabilidade do Estudo de Impacto Ambiental (EIA), a Sasol decidiu renunciar à sua licença de pesquisa nos Blocos 16/19 da costa de Moçambique”, referiu a empresa em comunicado. Os blocos estão situados a este e nordeste do Parque Nacional do Arquipélago do Bazaruto, primeira área de conservação marinha de Moçambique, ao largo da província de Inhambane. A petrolífera recebeu a licença em 2005 e realizou pesquisas em águas profundas até 2013, focando-se depois nas águas rasas.

Leia a notícia completa na Reuters Africa (acesso livre/ conteúdo em inglês)

Clarín

Governo argentino define 4 de agosto como prazo limite para negociar com credores

O Governo argentino vai apresentar esta segunda-feira uma nova proposta aos credores para conseguir um acordo de reestruturação da dívida, equivalente a 58.698 milhões de euros, prolongando as negociações até 4 de agosto, anunciou o Ministério da Economia em comunicado. Algumas horas antes, o Presidente argentino Alberto Fernandez tinha dito que as negociações para a reestruturação dos 66 mil milhões de dólares da dívida seriam prolongadas até ao final de agosto, mas o Ministério da Economia esclareceu, em comunicado, que o prazo só iria decorrer até 4 de agosto. A Argentina já está em incumprimento desde 22 de maio, quando devia fazer um pagamento de juros no valor de 500 milhões de dólares relativos a três emissões de obrigações que fazem parte das conversações.

Leia a notícia completa no Clarín (acesso livre/ conteúdo em espanhol)

Bloomberg

Uber avançou com compra da Postmates por 2,65 mil milhões de dólares

A Uber terá adquirido o serviço de entrega de refeições online Postmates por 2,65 mil milhões de dólares em ações, avança a Bloomberg. Espera-se que o acordo ajude a Uber a competir melhor contra a gigante DoorDash, depois de não ter conseguido adquirir o GrubHub. O negócio fará da Uber a número dois na entrega de refeições nos Estados Unidos.

Leia a notícia completa na Bloomberg (acesso condicionado/ conteúdo em inglês).

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TAP: “Negociação com a Comissão Europeia será dura”, assume ministro das Infraestruturas

  • ECO
  • 6 Julho 2020

Pedro Nuno Santos considera ainda que, caso o plano de reestruturação da TAP não seja aceite por Bruxelas, "a empresa corre risco de ser liquidada".

O Estado “deu a mão à TAP”, mas o futuro em torno da companhia aérea não se avizinha fácil. Em entrevista ao Jornal de Negócios (acesso pago) publicada esta segunda-feira, o ministro das Infraestruturas reconhece que vai ser “duro” negociar com Bruxelas o plano de reestruturação da TAP.

“Temos de encontrar o equilíbrio entre a reestruturação que garanta condições de viabilidade à empresa e uma determinada dimensão que não retire capacidade de dar à economia aquilo que achamos que pode dar. Este equilíbrio não é fácil e vamos ter de o encontrar em negociação com a Comissão Europeia, que será inevitavelmente uma negociação dura. Não tem é de ser o filme de terror que alguns dizem”, diz Pedro Nuno Santos.

Pedro Nuno Santos considera mesmo que caso o plano de reestruturação não seja aceite por Bruxelas, “a empresa corre risco de ser liquidada”, reconhecendo ainda que “o decreto de nacionalização estava preparado para ser aprovado em Conselho de Ministros”.

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Afinal, Medina não quer “livrar-se” do Airbnb. Só de alguns alojamentos locais

Apesar de reconhecer que a capital portuguesa beneficiou da vinda de milhares de turistas nos últimos anos, Fernando Medina aponta que também se pagou um "preço social" por este movimento.

A polémica instalou-se depois de ter sido publicado um artigo de opinião de Fernando Medina num jornal britânico, em que se lia que o autarca queria acabar com o Airbnb em Lisboa, direcionando esses imóveis para os “trabalhadores essenciais”. Mas, na verdade, o título — entretanto alterado — enviado por Medina ao jornal não era bem assim, e falava apenas na intenção de acabar com alguns imóveis de alojamento local na cidade.

“Depois do coronavírus, Lisboa vê-se livre do Aibnb e transforma alojamentos turísticos de curta duração em casas para trabalhadores de serviços essenciais”, lia-se na opinião publicada este domingo no jornal The Independent (conteúdo em inglês). Mas, de acordo com o Gabinete de Fernando Medina, citado pelo Expresso, “em nenhum caráter do texto se fala em acabar com o Airbnb em Lisboa ou extinguir o alojamento local”.

Isto porque, dizem os assessores do autarca, o título original do artigo era “Depois do coronavírus, Lisboa substitui alguns Aibnb para transformar arrendamentos turísticos de curta duração em casas de serviços essenciais”, mas acabou alterado pelos editores do jornal britânico.

No artigo publicado, Fernando Medina defende que “este é o momento de fazer as coisas de forma diferente” e, apesar de reconhecer que a capital portuguesa beneficiou da vinda de milhares de turistas nos últimos anos, aponta que também se pagou um “preço social” por este movimento.

Os trabalhadores essenciais e as suas famílias são cada vez mais forçados a sair, já que os alojamentos de férias, como Airbnb, ocupam mais de um terço das propriedades no centro da cidade de Lisboa, aumentando os preços de rendas, esvaziando comunidades e ameaçando o caráter único”, escreveu o autarca.

Assim, para contrariar esta tendência, Fernando Medina propõe dar prioridade às casas acessíveis para os trabalhadores dos hospitais e dos transportes, professores e “milhares de outras pessoas que prestam serviços essenciais”. E, para isso, uma das medidas avançadas pela Câmara de Lisboa é o Programa Renda Segura, cuja primeira fase terminou na passada sexta-feira.

Para além disso, enuncia também o trabalho “em estreita colaboração com as empresas privadas que estão a remodelar alguns dos edifícios negligenciados da cidade, para garantir que criam moradias acessíveis muito necessárias no processo”. Ainda assim, o autarca ressalva: “Nada disso significa que não queremos turismo nem precisamos que os visitantes voltem a Lisboa o mais rápido possível”.

Fernando Medina argumenta que o movimento de regresso ao centro da cidade, que se está a verificar “de Melbourne a Paris”, contribui ainda para o combate às alterações climáticas, ao reduzir as deslocações longas para o trabalho. E acrescenta ainda que está a trabalhar com um grupo de autarcas de cidades como Milão, Melbourne, Freetown e Seúl para “determinar como é uma recuperação verde e justa da pandemia de Covid-19”.

(Notícia atualizada às 17h14 com esclarecimento do Gabinete de Fernando Medina quanto ao título do artigo)

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BCP e energia ditam ganhos de mais de 1% na bolsa de Lisboa

O PSI-20 valoriza mais e 1% em linha com os principais índices bolsistas europeus. Por Lisboa, BCP, Galp Energia e EDP são os principais motores dos ganhos.

A bolsa nacional arrancou a semana com o pé direito alinhada com as pares europeias, com os investidores confiantes face ao papel que os estímulos económicos terão sobre a recuperação económica global. Em Lisboa, o BCP, a Galp Energia e a EDP são os principais motores dos ganhos.

O PSI-20 valoriza 1,35%, para os 4.464,39 pontos, com a quase totalidade dos títulos em terreno positivo. Na Europa, o Stoxx 600 — que agrega as 600 principais capitalizações bolsistas do Velho Continente — soma 1,4%.

O sentimento volta a ser positivo, após uma paragem na passada sexta-feira, com os investidores a verem com bons olhos os resultados da retoma da atividade económica que já se refletiu nos números de junho, e confiantes no papel dos estímulos económicos relativamente à retoma global.

Por Lisboa, o BCP e as cotadas da energia — Galp Energia e EDP — dão o maior ímpeto ao índice bolsista.

As ações do banco liderado por Miguel Maya somam 2,96%, para os 11,12 cêntimos. No mesmo sentido, os títulos da Galp avançam 1,58%, para os 10,58 euros, enquanto os da EDP aceleram 2,11%, para os 4,546 euros.

No setor do papel, o sentimento também é de ganhos. As ações da Navigator avançam 2,59%, para os 2,22 euros, enquanto as da Altri valorizam 2,1%, para os 4,37 euros.

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Fundo de Resolução travou Novo Banco apenas em 23 operações

  • ECO
  • 6 Julho 2020

De um total de 194 operações de alienação de ativos, 83 negócios não motivaram notas do Fundo de Resolução.

O Fundo de Resolução travou apenas 23 negócios do Novo Banco, desde que foi criada a almofada para cobrir as perdas relacionadas com os ativos tóxicos do antigo Banco Espírito Santo, de um total de 194 operações de alienação de ativos, de créditos e imóveis, avança o Correio da Manhã (acesso pago).

Destes negócios, 83 operações não motivaram notas do Fundo de Resolução, em 58 o fundo não se opôs, mas colocou alguns requisitos, e em 25 propôs recomendações, de acordo com o Relatório e Contas do fundo. O Novo Banco tem de comunicar ao Fundo todas as operações relativas aos ativos abrangidos pelo mecanismo de capital contingente.

Em 2019, 13% das operações “justificaram que o Fundo de Resolução se opusesse à ação proposta pelo Novo Banco”, refere a entidade, no relatório. Por outro lado, cerca de metade do total das operações do ano passado “motivaram a comunicação ao Novo Banco de recomendações ou de condições à sua execução”.

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