ASF confirma quebra de 5,8% na produção de seguros em 2019

  • ECO Seguros
  • 11 Fevereiro 2020

A ASF, entidade reguladora dos seguros, confirmou valores já adiantados pela APS - Associação Portuguesa de Seguradores, quanto aos grandes números do setor em 2019. Estão 71 seguradoras em Portugal.

A ASF, entidade supervisora do setor dos seguros, divulgou o seu relatório de produção de seguros durante o ano passado, indicando valores próximos ou iguais aos já revelados pela APS – Associação Portuguesa e Seguradores.

Comentando os resultados, a entidade presidida por Margarida Corrêa de Aguiar, afirma que em 2019, o volume da produção de seguro direto em Portugal foi superior a 12,2 mil milhões de euros, refletindo um decréscimo de 5,8% face ao valor verificado em 2018. A quota de mercado das empresas sob supervisão prudencial da ASF corresponde a 90,2% (cerca de 11 mil milhões).

Focando outros aspetos, a ASF refere:

  • O ramo Vida, contrariamente aos últimos dois anos, registou um decréscimo de 13,9%. Os ramos Não Vida apresentaram um aumento da produção de 8%.
  • No ramo Vida, os planos de poupança reforma (PPR) viram o seu peso aumentar em cerca de 1,9 pontos percentuais (44,8% em 2019 e 42,9% em 2018), apesar de a sua produção ter decrescido cerca de 10%, acompanhando a tendência do ramo.
  • Para a evolução dos ramos Não Vida, salientam-se as contribuições dos ramos Acidentes e Doença (9,7%), Incêndio e Outros Danos (6,9%) e Automóvel (7%). Com grande relevância no ramo Acidentes e Doença, sobressai o crescimento de Acidentes de Trabalho pelo sexto ano consecutivo (11,8% em 2019).
  • Por quotas de mercado do ramo Vida, analisando os últimos três anos, o grupo Fidelidade mantém a liderança, embora menos expressiva do que em 2018, com uma quota de mercado de 23,6% (39% no ano anterior). De salientar, no mesmo período, a recuperação de quota de mercado dos grupos Ageas e BPI.
  • Nos ramos Não Vida, o grupo Fidelidade assumiu a liderança, apresentando um ligeiro aumento da respetiva quota de mercado de 27,5% em 2018 para 27,9% em 2019.
  • No que respeita à estrutura do mercado das empresas de seguros sob supervisão prudencial, registou-se a diminuição de duas empresas de seguros, uma por fusão e outra por transformação em sucursal de uma empresa de seguros com sede na União Europeia, e surgiu uma nova empresa que explora os ramos Não Vida. No âmbito das sucursais de empresas de seguros da União Europeia verificou-se a saída de cinco sucursais e a entrada de uma.

O ranking por grupos seguradores, ou seguradoras únicas foi recentemente divulgado por ECOseguros, com base nos valores divulgados pela APS.

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Segurança Social avalia 43 pedidos para novas residências sénior

  • ECO Seguros
  • 11 Fevereiro 2020

A Segurança Social está a avaliar pedidos para 43 novos estabelecimentos privados para idosos, um volume que explica o investimento crescente no setor e a parceria recente entre grupo Mello e Ageas.

A maioria dos pedidos (17) são projetos na região de Lisboa, seguindo-se Porto e Santarém, ambas com quatro. Os pedidos de licença de funcionamento, ainda em fase de apreciação pelo Instituto da Segurança Social, distribuem-se ainda por Castelo Branco, Vila Real, Aveiro, Braga, Faro, Portalegre e Viseu, lista o Diário de Notícias.

Portugal conta atualmente com 1031 estabelecimentos licenciados e o incremento da oferta – de que são exemplos o Grupo Mello e o Montepio – pretende dar resposta ao aumento da população sénior. A oitava unidade da rede Residências Montepio – Serviços de Saúde tem abertura prevista ao longo do semestre, em Albergaria-aVelha, prevendo-se que a empresa termine o ano a operar com perto de 1100 camas, 553 privadas e 518 inscritas na Rede Nacional de Cuidados Continuados Integrados (RNCCI), detalha o diário.

O grupo José de Mello dispõe atualmente de duas residências e um condomínio residencial, na área da Grande Lisboa, num total de 213 camas e 19 apartamentos. “A José de Mello Residências e Serviços tem a ambição de aumentar a sua oferta, tanto em Lisboa como noutras cidades.”

Recentemente, o grupo firmou uma parceria com a Ageas Portugal, com a seguradora a tomar uma posição de 30% no capital da subsidiária Sociedade Portuguesa de Serviços de Apoio e Assistência a Idosos, com o objetivo de expandir a atividade das residências seniores.

Tanto a Residências Montepio como a José de Mello Residências “disponibilizam cuidados de luxo, com um preço a condizer. Para além do essencial acompanhamento médico diário e permanente de enfermagem, as instituições oferecem serviços de refeições, animação sociocultural, ginástica, podologia, cabeleireiro, farmácia, internet, televisão, visitas sem restrições, entre outras comodidades. No caso das residências da José de Mello, o utente pode até solicitar serviço de restaurante e receber convidados ou promover um evento”, detalha o DN.

O Montepio “não divulgou o preço médio mensal de um quarto nas suas instalações para seniores”, adiantando apenas que “varia entre residências, assim como em função do tipo de quarto escolhido”, refere o diário. Já nas do grupo José de Mello, a mensalidade começa nos 1990 euros, sendo os valores determinados mediante o tipo de estada e tipologia da suite, detalha a fonte.

A atividade gerou uma faturação de 22,5 milhões de euros às Residências Montepio em 2019, um aumento de 3,7% face a 2018. A empresa é responsável por 650 colaboradores e com a abertura da unidade de Albergaria deve chegar aos 800. O grupo José de Mello faturou 7,5 milhões no ano passado com esta área de negócio, mais 4% do que em 2018.

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“Deslize” no Airbnb pôs contas no vermelho. Plataforma teve prejuízo de 322 milhões entre janeiro e setembro

Acreditava-se que o Airbnb seria uma das startups de Silicon Valley a gerar lucros. Mas as contas da empresa entraram no vermelho nos primeiros nove meses de 2019.

O Airbnb tem revolucionado o negócio do alojamento em todo o mundo e quer entrar em bolsa este ano. Mas novos dados sobre o estado financeiro da empresa estão a suscitar dúvidas sobre o futuro de uma das principais startups de Silicon Valley.

A empresa, responsável pela maior plataforma de alojamento local do mundo, terá passado de centenas de milhões de dólares de lucros a centenas de milhões de dólares de prejuízos nos primeiros nove meses de 2019. O resultado líquido entre janeiro e setembro do ano passado foi negativo em 322 milhões de dólares, uma perda que compara com os lucros de 200 milhões no mesmo período de 2018.

Esta informação foi revelada pelo The Wall Street Journal (acesso pago), que cita “pessoas próximas da empresa”. O agravamento dos resultados do Airbnb é explicado com um súbito aumento das despesas e surge numa altura crítica para a startup, que está a preparar-se para entrar na bolsa norte-americana.

Segundo o jornal, o “deslize” nas contas do Airbnb poderá ter impacto negativo na avaliação da empresa na oferta pública inicial (IPO). Até aqui, acreditava-se que o negócio era lucrativo, o que poderia representar uma lufada de ar fresco para os investidores, escaldados pelo fraco desempenho de outras startups que entraram em bolsa, como a Uber e a Lyft, ou a queda da WeWork antes mesmo de chegar a Wall Street.

A plataforma Airbnb permite aos proprietários de imóveis acederem a uma “montra” mundial de alojamento local. A empresa tem forte presença em Portugal e tem mudado o setor em regiões como Lisboa, Porto e Algarve. A empresa gera receitas com as comissões cobradas nas transações entre proprietários e hóspedes e, na última ronda de financiamento, tinha sido avaliada em 31 mil milhões de dólares.

O jornal norte-americano destaca ainda um outro obstáculo no IPO do Airbnb: a epidemia de coronavírus, que já provocou mais de 1.000 mortes em todo o mundo. O surto começou na China, um dos mercados mais relevantes para o crescimento da empresa, sendo que o The Wall Street Journal fala numa queda de 80% no negócio do Airbnb nesse mercado este ano, comparativamente com o ano de 2019.

A empresa entra, assim, numa corrida contra o tempo, depois de ter prometido que iria entrar na bolsa “algures em 2020”. No passado, o jornal também deu conta de que a administração da startup, liderada por Brian Chesky, estaria sob pressão dos próprios funcionários, ansiosos por poderem vender as ações que acumularam ao longo de anos como remuneração em opções de compra.

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Sabe o que aconteceu nos mercados na 3ª feira? Veja o vídeo

  • ECO + DIF
  • 11 Fevereiro 2020

Dos índices europeus aos americanos, das matérias-primas ao cambial, saiba o que está a acontecer nos mercados. Veja o vídeo dos destaques do dia, por Bernardo Barcelos, analista da DIF Broker.

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Descontar pausa para fumar e comer no horário de trabalho? “Seria possível em Portugal”, diz advogado

Legislação portuguesa prevê interrupções no tempo de trabalho em casos de "satisfação de necessidades pessoais inadiáveis do trabalhador". Advogado acredita que relação deve assentar no "bom senso".

Descontar o tempo que os trabalhadores passam a fumar, comer ou tomar café durante o horário de trabalho seria possível considerando a lei laboral em Portugal. O artigo 197º do Código do Trabalho aplicado à “duração e organização do tempo de trabalho” prevê pausas apenas os casos em que “a interrupção ocasional do período de trabalho diário inerente à satisfação de necessidades pessoais inadiáveis do trabalhador ou resultante de consentimento do empregador“.

“Até agora foi baseado no bom senso, mas teria perfeito enquadramento na lei portuguesa”, assegura André Pestana Nascimento, da sociedade de advogados Uría Menéndez, em conversa com a revista Pessoas do ECO.

Para o advogado, atualmente, a principal diferença entre Portugal e Espanha é que, por cá, quando um trabalhador para de trabalhar para, por exemplo, ir fumar um cigarro, o tempo de trabalho continua a contar; já em Espanha, sempre que o trabalhador para, a lei prevê que “o relógio que contabiliza as horas trabalhadas pare também”. Por isso, André Pestana Nascimento acredita que, por cá, a relação entre empregador e empregado deve continuar a basear-se no “bom senso”, para evitar também comportamentos abusivos.

“O razoável seria, de acordo com o artigo, um cigarro antes de trabalhar, um a meio da manhã, os que quiserem durante a hora do almoço, um durante a tarde. Porque se torna muito difícil de gerir. Ao mesmo tempo que começamos a ver regras cada vez mais apertadas para fumar no local de trabalho, isso obriga a que as pessoas que fumam tenham de abandonar por algum tempo as instalações da empresa”, sublinha o advogado, acrescentando que, no final do dia, a conta do tempo que algumas pessoas se ausentam do local de trabalho ganha relevância.

“Uma pessoa que fume dez cigarros durante o tempo de trabalho, e que demore 10 minutos em cada um, por exemplo, de forma repetida, no final do dia são 100 minutos a menos de trabalho diário. E isto, para além de poder motivar um olhar de lado dos colegas que continuam nos seus postos de trabalho, é uma desvantagem para o empregador”. O advogado acrescenta ainda que, no entanto, “há sempre uma esfera pessoal que deve ser salvaguardada”. No caso do tabaco, por exemplo, a lei referente ao tema considera “proibida qualquer discriminação dos fumadores no âmbito das relações laborais”, o que significa que, apesar não permitir fumar no local de trabalho, a lei salvaguarda o trabalhador fumador, que não deve ser prejudicado face aos demais não fumadores. “Não pode haver um regulamento interno que seja impeditivo de as pessoas fumarem”, salvaguarda o advogado, sublinhando também que as empresas e os trabalhadores deverão continuar a gerir a questão “na lógica do bom senso”.

Esta manhã, a Galp Energia foi autorizada a descontar no tempo útil de trabalho as pausas que os trabalhadores fazem para atividades como fumar, beber café ou tomar o pequeno-almoço, anunciou a Audiencia Nacional — tribunal de Madrid com jurisdição sobre todo o país — a respeito da empresa em Espanha. A empresa implementou no ano passado uma medida que prevê que, quando fazem uma pausa, os trabalhadores justifiquem esse período com a introdução de um código nos torniquetes que controlam as entradas e saídas da empresa.

A decisão surge na sequência de uma queixa da confederação de sindicatos Comisiones Obreras que contestava as novas regras comunicadas pela petrolífera a 26 de setembro de 2019, contava esta terça-feira o jornal espanhol Cinco Días. A Justiça considera que as mudanças implementadas pela empresa não supõem uma mudança substancial das condições de trabalho dos empregados. Segundo o tribunal, não existia na empresa um “efetivo controlo e seguimento do dia de trabalho desenvolvido por cada trabalhador”, contando a Galp Energia apenas com um “controlo de acesso, mediante turnos, que unicamente se utilizava para efeitos de segurança”. Agora, aos trabalhadores é pedido que identifiquem o tipo de pausas nas saídas com o recurso a um código, sendo que nos casos de cafés, tabaco ou pequeno-almoço, por exemplo, este tempo não será considerado para efeitos de contagem da jornada laboral.

De acordo com um estudo feito pela Adecco e divulgado em junho do ano passado, as pausas para beber café, comer, conversar, fumar um cigarro e aceder às redes sociais têm um custo anual para as empresas espanholas de 3.300 milhões de euros. Para chegar a este valor, a consultora de recursos humanos partiu das ações diárias dos trabalhadores que mais frequentemente encurtam tempo de trabalho efetivo, envolvendo um universo de 30 mil empresas e concluiu que o tempo perdido em pausas diárias resulta num custo mínimo anual de 3.227 euros por trabalhador.

Grande parte do tempo não efetivo de um trabalhador é gasto a navegar na internet, a verificar o email pessoal ou a interagir nas redes sociais (37%), seguido pela paragem para um café ou para um lanche (32%). O tabaco representa 12% do tempo perdido, enquanto a falta de pontualidade corresponde a 6%.

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Incêndios: Governo prevê “arrendamento forçado das terras” caso proprietários não colaborem

  • Lusa
  • 11 Fevereiro 2020

O Governo anunciou que os incêndios que ultrapassem os 500 hectares vão resultar num plano de recuperação das áreas ardidas.

Os incêndios que ultrapassem a dimensão de 500 hectares vão resultar num plano de recuperação das áreas ardidas, prevendo-se que o Estado proceda ao “arrendamento forçado das terras” caso os proprietários não colaborem, avançou esta terça-feira o ministro do Ambiente.

“Será realizado um plano de recuperação e, caso os proprietários não queiram ou não o possam executar, o Estado, através da administração central ou local, procederá ao arrendamento coercivo das terras”, afirmou o ministro do Ambiente e Ação Climática, João Matos Fernandes, referindo que em 2019 se registaram 14 incêndios com área superior a 500 hectares.

Na apresentação do Plano Nacional de Gestão Integrada de Fogos Rurais, numa audição no parlamento, João Matos Fernandes destacou como grandes orientações estratégicas deste plano a valorização dos espaços rurais, “num país com seis milhões de hectares de florestas, matos e pastagens”, e a reconstrução da paisagem em mosaico, recuperando também as zonas que foram percorridas por incêndios.

“A nossa ambição passa pela reconversão de 20% da nossa paisagem rural, por forma a impedir a ocorrência de grandes incêndios, através da criação de descontinuidades na paisagem. Iremos elaborar 20 planos de paisagem durante esta década com este objetivo”, indicou, recordando que já foram alvo de planos as serras de Monchique e Silves, atingidas por um grande fogo florestal em 2018.

Neste âmbito, a ideia é “reconverter 1,2 milhões de hectares, um quinto da área ocupada por espaços florestais”, apontou o governante, considerando como fundamental envolver os proprietários e associações. “Outra meta bem definida é a da necessidade de recuperar as áreas ardidas”, reforçou João Matos Fernandes.

Com um horizonte temporal de uma década, o Plano Nacional de Gestão Integrada de Fogos Rurais prevê uma despesa total superior a seis mil milhões de euros, com um investimento expectável de 60% a ser direcionado para a prevenção e 40% para o combate, tendo como principal objetivo a redução para metade da área ardida.

“Outro grande foco deste plano é o da redução em 80% das ignições em dias de elevado risco. Nesta matéria, a vigilância, a proximidade e a informação são determinantes”, referiu o ministro do Ambiente, adiantando que um dos objetivos é reduzir em 600.000 hectares a área ardida, em 10 anos.

Com esta meta, o Governo pretende dar “um grande impulso a um Portugal com muito menos fogos, com uma nova paisagem rural, com um capital natural mais valioso e com a capacidade de sumidouro necessária”, declarou o governante.

Relativamente ao planeamento para o Sistema de Gestão Integrado de Fogos Rurais, João Matos Fernandes esclareceu que “envolve não apenas o nível nacional, mas também, e sobretudo, os níveis regional e local”, com o levantamento de necessidades em cada nível, dando-lhes “uma centralidade no desenho da ação nacional que não existia”.

“A escala do fogo não é municipal”, frisou o ministro do Ambiente, defendendo que o planeamento a um nível intermunicipal “oferece grandes ganhos, mas sem nunca perder o envolvimento das autarquias e dos agentes locais”.

Além disso, o responsável pela pasta do Ambiente destacou que o Plano Nacional de Gestão Integrada de Fogos Rurais dá uma resposta concreta ao objetivo de Portugal ser neutro em emissões carbónicas, em 2050, o que implica o aumento da capacidade de sequestro de carbono, que, entre outras condições, depende da redução para metade da área ardida em fogos rurais, em particular dos “incêndios rurais graves”.

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Tem filhos? 20 dicas do Facebook e da Google para uma internet mais segura

  • ECO
  • 11 Fevereiro 2020

Assinala-se o Dia da Internet mais Segura. Facebook e Google quiseram assinalar a ocasião e cada uma deu dez dicas para mitigar os riscos online para toda a família.

A massificação da internet pôs o mundo na palma da nossa mão, mas também trouxe riscos para as empresas e para as famílias. Por isso, assinala-se esta terça-feira o Dia da Internet mais Segura, ocasião ideal para sensibilizar o público para algumas medidas que permitem mitigar esses perigos.

Facebook e Google são duas das principais plataformas da era digital, usadas por milhares de milhões de pessoas em todo o mundo e de todas as idades. Não é por acaso que ambas decidiram assinalar este dia com uma lista de dez dicas para tranquilizar a consciência de quem não dispensa estar online. Conheça as 20 recomendações destas empresas para miúdos e graúdos.

Facebook

  1. Converse com os seus filhos antes de entrarem nas redes sociais.
  2. Esteja atento às restrições de idade: geralmente, o mínimo são os 13 anos.
  3. “Deixe bem claro que as regras que se aplicam online são as que se aplicam offline“, indica a rede social.
  4. Se é você quem não entende, peça-lhes ajuda: “O Facebook sugere que peça ao seu próprio filho que sirva de professor”.
  5. “Aproveite os primeiros momentos”, diz o Facebook. “Quando o seu filho recebe o primeiro telemóvel, é um excelente momento para definir as regras básicas.”
  6. Defina limites de tempo para estar online e ajude os seus filhos a gerirem esses horários.
  7. Ajude-os a verificar e a configurar as definições de privacidade nas redes sociais.
  8. Aconselhe-os a falarem com um adulto se virem algo que os preocupe.
  9. Aposte nas experiências partilhadas. “Um exemplo é usar um filme e uma foto e divertir-se a editar com o seu filho”, recomenda a rede social.
  10. Confie em si mesmo, pois cada casa é um caso. Talvez as regras escritas funcionem melhor… ou baste uma breve conversa.

Google

  1. Use passwords fortes. Nada de “1234” ou datas de nascimento.
  2. Verifique as configurações de privacidade.
  3. Tenha cuidado com os sites que visita: alguns burlões podem estar a fazer-se passar por marcas que conhece.
  4. Use as redes sociais “de forma responsável”, recomenda a Google. “Os jovens devem ser tão amáveis e respeitosos online quanto esperamos que sejam offline.
  5. Defina regras e converse com os mais novos sobre a que sites podem aceder.
  6. Tenha atenção ao bem-estar digital: é importante que o “tempo de exposição nos ecrãs seja equilibrado com outras atividades”, indica a plataforma.
  7. Os seus filhos gostam do YouTube? Ligue o YouTube Kids e defina tempos máximos de acesso à plataforma.
  8. Crie perfis para as crianças no YouTube Kids.
  9. Bloqueie e denuncie conteúdos impróprios.
  10. Defina você mesmo o conteúdo que os seus filhos podem visualizar no YouTube Kids.

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Negócio segurador de bancos espanhóis cresce em 2019

  • ECO Seguros
  • 11 Fevereiro 2020

A atividade seguradora contribuiu positivamente para os resultados anuais dos quatro maiores grupos da banca espanhola, nomeadamente CaixaBank, Santander, BBVA e Sabadell.

O grupo CaixaBank, acionista de controlo no português BPI e líder em Espanha por volume de ativos, teve uma evolução negativa na contribuição das atividades de bancassurance para o resultado do grupo no quarto trimestre (-44,5%, para 273 milhões de euros). Mas, considerando exclusivamente o negócio de seguros, este aportou 249 milhões (+27% do que um ano antes) ao lucro do grupo.

Estes números refletem o desempenho líquido da subsidiária VidaCaixa (seguros e resseguros) e consolidam os primeiros resultados do projeto MyBox, lançado em março de 2019 como o novo produto Vida do grupo.

Por seu lado, o Santander, que consolida os seguros em conjunto com a banca privada e a gestão de patrimónios, registou um incremento anual de 8% no resultado desta área de negócios, contribuindo com 2,5 mil milhões de euros para o resultado anual do grupo originário da Cantábria.

Em 2019, a atividade seguradora do Santander cresceu 13% em volume bruto de prémios emitidos e com a expansão internacional a levar o banco para a fasquia dos 20 milhões de clientes segurados.

o BBVA, que terminou o ano com um declínio no lucro atribuído ao grupo, anotou um acréscimo de 6,7% nas receitas do negócio segurador, elevando o resultado setorial até 518 milhões de euros. No entanto, o resultado líquido do conjunto de operações que entram no perímetro de consolidação do BBVA recuou 35%, totalizando 3,51 mil milhões de euros no fecho do ano.

O Banc Sabadell, quarto maior do sistema financeiro espanhol e parceiro do BCP no negócio bancário, contabilizou 320 milhões de euros em novos prémios de seguro, mais 15% em variação homóloga. No final do exercício, a entidade catalã contabilizava na área de seguros uma compensação adicional (earned out) de 37 milhões de euros.

As comissões arrecadadas por via da comercialização de seguros e fundos de pensões cresceram 4,8%, até aos 194 milhões. Em termos de recursos em balanço, os seguros representavam 10 430 milhões de euros nas contas do Sabadell, menos 1% do que no final de dezembro de 2018.

De acordo com dados na imprensa local, o panorama no setor segurador espanhol fechou 2019 com um volume de negócios superior a 64 mil milhões de euros (-0,4% do que um ano antes).

A Vida Caixa a lidera o ranking geral, logo seguida da Mapfre e da Mútua Madrileña. Esta última encabeçou o ramo não Vida ao crescer 3,4%, assumindo uma fatia de 57% do total de prémios.

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Sompo protege erros e omissões na saúde e ciências da vida

  • ECO Seguros
  • 11 Fevereiro 2020

Erros e omissões contratuais ou de uso de equipamentos para meios de diagnóstico clínico, em geral no setor saúde, e nas designadas ciências da vida ficam protegidos por nova solução da Sompo.

Através da filial especialista em soluções de riscos globais, a Sompo International lançou um novo produto que maximiza a proteção contra riscos (de danos corporais e materiais) que expõem as cadeias de valor de numerosos segmentos nos setores da saúde e life sciences.

O «Sompo Life Science Plus» é um pacote completo com amplo leque de coberturas que respondem às necessidades específicas de pequenas e médias empresas (PME) de setores tão variados como os meios de diagnóstico; gestão e utilização de equipamento; laboratórios relacionados; dispositivos de uso clínico hospitalar.

A indústria farmacêutica e as entidades e instalações que fazem investigação animal; a biotecnologia e a indústria de produtos radioativos e contaminantes são outros segmentos de oportunidade para o novo produto.

Citado num comunicado da companhia, Michael Chang, CEO da Sompo Global Risk Solutions, explica que se trata de uma solução “à medida concebida especificamente para um setor muito dinâmico”. O Life Science Plus “combina o nosso amplo conhecimento da indústria das ciências da vida com a nossa capacidade de desenvolver planos de seguro inovadores que asseguram às empresas uma abordagem avançada de gestão de risco e que disponibiliza proteção financeira crítica em toda a cadeia de fornecimento de produtos”, salienta.

A nova solução cobre a responsabilidade civil e patrimonial relacionada com seguros de terceiros e danos (corporais e materiais) decorrentes de erros e omissões (de especificação ou funcionamento), perdas financeiras com aquisição de produtos e serviços, contratos de fabrico e ou utilização e locação de equipamentos ou instalações.

Os limites de cobertura ascendem aos 10 milhões de dólares para riscos de responsabilidade pelo produto e responsabilidade por ensaios clínicos, segundo a informação do produto. A cobertura de propriedade vai até 500 milhões para todos os outros riscos e atinge 25 milhões de dólares para danos resultantes de catástrofes.

A Sompo Global Risk Solutions (SGRS), uma subsidiária da Sompo International Holdings (seguro e resseguro), oferece planos de seguros multirrisco para setores como a hotelaria, instituições financeiras, ciências da vida e serviços profissionais.

As soluções oferecidas SGRS não se limitam ao segmento PME, adequando-se também a empresas de grande dimensão nas vertentes de responsabilidade geral, seguros de trabalhadores, ramo automóvel e linhas ambientais.

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Navigator dispara antes de resultados. BCP sobe 2% e puxa por Lisboa

Ações do banco liderado por Miguel Maya somaram 2% recuperando parte das perdas registadas na última sessão. A Navigator disparou, no dia em que dá o pontapé de saída da earnings season nacional.

A bolsa nacional fechou no verde, acompanhando a tendência das praças europeias. A puxar pelo índice de referência nacional esteve o BCP, a subir quase 2%, depois da queda de 3,5% registada na sessão anterior, bem como a Navigator a somar 2,91%, no dia em que apresenta os resultados de 2019.

O PSI-20, o principal índice português, fechou a somar 1,09% para 5.339,48 pontos. A praça lisboeta acompanhou a tendência registada nas praças europeias. O Stoxx 600, que agrega as 600 maiores empresas do Velho Continente, fechou a avançar 0,97% para 428.77 pontos.

Das 18 cotadas que o compõem, 14 terminaram a sessão em terreno positivo. No panorama nacional o destaque vai para o BCP. As ações do banco liderado por Miguel Maya valorizaram 1,86% para 19,15 cêntimos por ação. O banco recupera, assim, parte da perda registada esta segunda-feira, na sequência da redução da avaliação e recomendação por parte do BPI/CaixaBank.

O banco de investimento baixou o preço alvo do BCP em 7%, dos 0,27 euros para os 0,25 euros, reduzindo a recomendação de “Comprar” para “Neutral”, antecipando uma redução de 6% dos lucros. Maya presta contas na próxima semana.

Evolução das ações da Navigator

Mas coube à Navigator, que apresenta os resultados financeiros de 2019 depois do fecho de mercado, a maior subida do PSI-20: avançou 2,91% para 3,4 euros por ação. O BPI/Caixabank prevê que as vendas da papeleira tenham diminuído 4% para 423 milhões de euros no quarto trimestre.

O setor energético também deu fôlego ao PSI-20. Destaque para a EDP cujas ações valorizaram 1,23% para 4,703 euros e para a Galp Energia que somou 1,07% para 13,705 euros. A petrolífera portuguesa acompanhou a subida das cotações do petróleo nos mercados internacional. O preço do barril de Brent, referência para as importações portuguesas, avança 1,52% para 54,08 dólares.

Em contraciclo, a Ibersol foi a cotada que mais perdeu. As suas ações desvalorizaram 2,67% para 8,76 euros.

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Sonae investe em empresa de cibersegurança na “dark web”

A Sonae IM e a REV Venture Partners lideraram uma ronda de financiamento de 15 milhões de dólares na empresa israelita Sixgill, que opera no ramo da cibersegurança na "dark web".

A Sonae IM liderou uma ronda de investimento de 15 milhões de dólares na Sixgill, uma empresa israelita de cibersegurança que monitoriza ciberameaças provenientes da dark web. A operação foi realizada em conjunto com a REV Venture Partners e contou com a participação da Our Crowd e de outros investidores.

Esta é a 12.ª empresa de cibersegurança a entrar no portefólio desta subsidiária da Sonae, que já conta com uma “forte presença europeia” no negócio da cibersegurança, “através da S21sec no mercado ibérico e da Excellium no Luxemburgo e Bélgica. A informação foi divulgada pela Sonae IM, via comunicado.

De acordo com a Sonae, a Sixgill é uma “empresa líder” no desenvolvimento de software “no segmento de inteligência de cibersegurança”. “A Sixgill utiliza tecnologias de automação avançada e inteligência artificial para disponibilizar aos seus clientes informação precisa e contextual”, diz o presidente executivo da empresa israelita, Sharon Wagner, citado na mesma nota.

A Sixgill opera, sobretudo, na dark web, uma camada da internet que não é facilmente acessível ao público em geral. Este ecossistema mais “obscuro” da rede global é, por norma, associado a um maior nível de anonimidade e, por isso, várias vezes considerado um campo fértil para o cibercrime, visto como uma ameaça crescente para as empresas.

“A dark web representa um desafio cada vez maior para grandes empresas em todos os setores, afetando especialmente os serviços financeiros, industriais, infraestruturas críticas e governos”, explica Kevin Brown, partner fundador da REV Venture Partners.

Segundo a Sonae, “o financiamento vai ser utilizado para aumentar a presença da Sixgill nas regiões da América do Norte, EMEA [Europa, Médio Oriente e África] e APAC [Ásia Pacífico] ao alargar a sua crescente base de clientes formada por grandes empresas, agências e organismos governamentais e MSSPs [provedores de serviços de gestão de segurança]”.

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Remax chega a Angola. Empresário investe um milhão na primeira agência em Luanda

Luanda vai passar a ter a primeira agência Remax, num investimento de cerca de um milhão de euros de um empresário moçambicano. Equipa vai começar com 30 colaboradores.

Presente em mais de 110 países, a Remax prepara-se agora para dar mais um salto no processo de internacionalização. A empresa vai inaugurar esta quinta-feira a primeira agência imobiliária em Luanda, Angola, num investimento de cerca de um milhão de euros por parte de um investidor privado. Ao ECO, o responsável Mahomed Ibrahim adianta que vai começar com 30 colaboradores mas, “se o mercado se adaptar bem”, podem chegar aos 2.000.

É no número 43 da Rua da Missão, em Luanda, que a Remax vai passar a estar fisicamente a partir desta quinta-feira. Esta abertura acontecerá sob a marca Remax Multitrust e será liderada por Mahomed Ibrahim, um empresário moçambicano já presente no mercado angolano há 17 anos, e que dá agora os primeiros passos no imobiliário. “Sempre tive um ‘bichinho’ pelo imobiliário. Surgiu a oportunidade e, a partir daí, não hesitámos”, conta ao ECO o responsável.

Remax Multitrust, em Luanda, Angola, do empresário Mahomed IbrahimD.R.

O processo demorou cerca de dois anos, desde o momento em que Ibrahim e a equipa propuseram esta abertura ao Grupo Remax, até receberem a resposta final. “A iniciativa partiu de nós. A resposta da Remax foi identificar [se cumpriam] todos os requisitos para a abertura de uma agência e, depois de tudo cumprido, disseram que ‘sim'”, recorda.

Assim, Mahomed Ibrahim vai investir cerca de um milhão de euros na abertura desta agência, revelou ao ECO, que vai contar inicialmente com 30 colaboradores, que estão a ser formados há cerca de três meses. “Vamos continuar de forma a termos um número maior de comerciais. O mais importante agora é termos bons agentes, com boa formação, e, a partir daí, vamos crescendo”, diz, revelando que “se o mercado se adaptar bem, podemos chegar aos 2.000 agentes em dez anos”.

Para o empresário — até aqui de transportes e tecnologia — Angola representa uma “oportunidade de negócio”, numa altura em que “o clima de negócios é otimista e de esperança”.

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