Glovo faz entregas “sem contacto”. Pagamento? Evite dinheiro

A Glovo vai continuar a operar em Portugal. A entrega "sem contacto", pagamento com cartão e sacos selados são algumas das medidas implementadas pela empresa de forma a evitar o contágio.

Tal como os hospitais, farmácias e hipermercados, os restaurantes vão continuar abertos e a Glovo vai continuar a fazer entregas ao domicílio, tanto de refeições como de bens de primeira necessidade.

De forma a minimizar o contacto humano e a evitar a propagação do Covid-19, a empresa, à semelhança da Uber Eats, implementou algumas medidas, como por exemplo a “entrega sem contacto”. A Glovo recomenda ainda que as entregas sejam pagas por cartão.

A empresa, informa num email enviado aos utilizadores, que os sacos são selados e que a assinatura no dispositivo do estafeta passa a ser desnecessária. Recomenda ainda que o estafeta deixe o pedido à porta e que toque à campainha sempre que possível.

“Estamos em contacto permanente com os estafetas que colaboram connosco, informando-os sobre as medidas higiénicas necessárias e recolhendo informações para continuar melhorando o serviço”, refere a Glovo na nota enviados aos clientes, numa altura que a Direção-Geral da Saúde (DGS) descobriu 86 novos casos de infeção pelo novo coronavírus em Portugal, elevando de 245 para 331 o número total de infetados.

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Covid-19: Fabricante de gravatas italiano vai produzir máscaras de proteção

  • Lusa
  • 16 Março 2020

Para ajudar a conter a pandemia de Covid-19, um fabricante italiano de gravatas decidiu utilizar restos de tecido para produzir máscaras antivirais.

Um fabricante italiano de gravatas decidiu utilizar restos de tecido para produzir máscaras antivirais, para ajudar a conter a pandemia de Covid-19, disse esta segunda-feira o empresário à agência de notícias AGI.

“Vamos produzir dez mil máscaras de proteção com restos de tecido. Os valores arrecadados vão ser destinados à região da Calábria (extremo sul de Itália) para que possa comprar equipamentos médicos”, disse o empresário Maurizio Talarico, natural de Catanzaro, Calábria.

“Creio que neste momento devemos ser todos generosos e ficarmos à disposição das pessoas“, acrescentou.

“Neste momento trágico para Itália, pensei que podia fazer alguma coisa para a minha região, a Calábria (…) Com os pedaços de tecido pensei em produzir máscaras, mesmo que não sejam homologadas vão poder, certamente, proteger aqueles que não estão contaminados“, disse o empresário de gravatas.

O empresário prevê produzir um total de dez mil máscaras, ao “ritmo” de 500 por dia.

“Inicialmente pensei distribuir as máscaras de forma gratuita, mas depois pensei que a Calábria precisa de material médico”, afirmou.

O ministro da Justiça italiano já admitiu a possibilidade de se poder vir a utilizar os ateliers de costura que estão instalados em estabelecimentos prisionais para fabricar máscaras de proteção.

É possível fabricar “milhares de máscaras por dia” nos 25 locais de trabalho que existem nas prisões italianas, disse o ministro acrescentando que espera a resposta do Instituto Superior de Saúde sobre as características das proteções.

A Itália é o país mais afetado pela pandemia de coronavírus registando, até ao momento, um total de 1.809 mortos e 24.747 pessoas contaminadas sendo que 368 cidadãos morreram nas últimas 24 horas, de acordo com o balanço publicado no domingo à noite.

O novo coronavírus responsável pela pandemia de Covid-19 foi detetado em dezembro, na China, e já provocou mais de 6.400 mortos em todo o mundo.

O número de infetados ronda as 164 mil pessoas, com casos registados em pelo menos 141 países e territórios, incluindo Portugal, que tem 245 casos confirmados. Do total de infetados, mais de 75 mil recuperaram.

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Covid-19 já matou 309 pessoas em Espanha. Há 9.191 infetados

  • Lusa
  • 16 Março 2020

Naquele que é considerado o segundo país da Europa com mais casos confirmados por covid-19, há já 9.191 pessoas contagiadas com a doença, sendo que 309 já morreram.

Espanha registou até esta segunda-feira 9.191 pessoas contagiadas com o novo coronavírus (mais 1.438 do que domingo) e 309 mortos devido à doença (mais 21), de acordo com os dados atualizados às 13h00 (12h00 em Lisboa) pelo Ministério da Saúde espanhol.

A região mais afetada é a de Madrid, com 4.165 infetados e 213 mortos, seguida da Catalunha (903 e 12 respetivamente) e País Basco (630 e 23).

Entre as comunidades autónomas que fazem fronteira com Portugal, a da Galiza teve 245 casos e dois mortos, a de Castela e Leão 334 e nove, respetivamente, a Estremadura 111 e dois, e a Andaluzia 554 e sete.

O comunicado do Ministério da Saúde indica que há 432 pessoas em unidades de cuidados intensivos em todo o país, dos quais 253 (mais de metade) estão na região de Madrid. Por outro lado, 530 infetados já tiveram alta médica e são considerados curados da doença.

O novo coronavírus responsável pela pandemia de Covid-19 foi detetado em dezembro, na China, e já provocou mais de 6.400 mortos em todo o mundo. O número de infetados ronda as 164 mil pessoas, com casos registados em pelo menos 141 países e territórios, incluindo Portugal, que tem 331 casos confirmados. Do total de infetados, mais de 75 mil recuperaram.

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FMI vai disponibilizar 1 bilião de dólares para combater o Covid-19

Kristalina Georgieva está disponível para mobilizar um 1 bilião de dólares para apoiar os países a combaterem a pandemia.

O Fundo Monetário Internacional (FMI) prepara-se para mobilizar um bilião de dólares, por forma a ajudar os países a combater a epidemia do Covid-29, avança a Bloomberg (acesso condicionado, conteúdo em inglês).

À medida que o vírus se espalha, o cenário para um estímulo global fiscal coordenado e sincronizado está a tornar-se cada vez mais forte”, aponta a diretora-geral do FMI, citada pela Bloomberg, acrescentando que, por isso, o FMI “está pronto a mobilizar a sua capacidade de crédito em 1 bilião de dólares” para ajudar os países.

A instituição liderada por Kristalina Georgieva diz que está pronta a agir rapidamente no sentido de travar os impactos económicos provocados pela pandemia, sublinhando que tem um fundo de emergência no valor de 50 mil milhões de dólares para apoiar países em desenvolvimento.

O FMI tem já 40 acordos de empréstimos em andamento com compromissos avaliados em 200 mil milhões de dólares, anunciou a diretora-geral, acrescentando que há cerca de 20 países interessados no apoio.

Ao mesmo tempo, o Fundo de Contenção e Alívio de Catástrofes possui cerca de 400 milhões de dólares para ajudar os países mais pobres no alívio da dívida. Com as recentes doações, como a de 195 milhões dólares por parte do Reino Unido, o FMI espera aumentar a respetiva capacidade de crédito no valor de 1 bilião de dólares (899 mil milhões de euros à taxa de câmbio atual).

A diretora-geral do FMI elogiou ainda a ação concertada pelos bancos centrais mo domingo, incluindo o Banco Central Europeu (BCE), que visa amparar o dólar perante a disrupção que está a ser provocada pela pandemia do coronavírus. Além disso, a Reserva Federal norte-americana anunciou o segundo corte surpresa nos juros, desta vez para um patamar próximo do zero.

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Wall Street afunda 7% após novo corte de juros da Fed. Negociação foi suspensa

Investidores viram resposta concertada de uma série de bancos centrais como sinal de pânico em relação ao impacto do coronavírus na economia global.

Wall Street afunda após a reação dos bancos centrais para tentar conter o impacto do coronavírus na economia. A Reserva Federal norte-americana anunciou, este domingo, um pacote de medidas de emergência, incluindo o segundo corte de juros em menos de um mês. A forte queda levou à suspensão das negociações pela terceira vez numa semana.

O índice financeiro S&P 500 abriu a afundar mais de 7%, espoletando uma paralisação automática de 15 minutos. Já o índice Dow Jones tomba 9,71% para 2.490,47 pontos, enquanto para pontos e o tecnológico Nasdaq perde 6,12% para 482,15.

As perdas seguem-se ao anúncio de que a Fed cortou juros, em 100 pontos base, para um intervalo entre 0% e 0,25%, a par de uma nova ronda de compra de dívida num total de 700 mil milhões de dólares e de medidas de alívio para a banca. Por último, anunciou uma ação coordenada dos principais bancos centrais, incluindo o Banco Central Europeu (BCE), que visa amparar o dólar perante a disrupção que está a ser provocada pela pandemia do coronavírus.

Os bancos estão entre os títulos que mais caem esta segunda-feira, com o Bank of America, o JPMorgan Chase, o Goldman Sachs e o Citigroup a desvalorizem entre 10% e 15%. Também as retalhistas estão a reagir ao anúncio do fecho de lojas, como a Nike, que cai 11%, ou a Apple que perde 9,94%.

Está a formar-se uma inversão significativa nos próximos meses. A única questão é quão profunda é que se vai tornar”, alerta Neil Shearing, economista-chefe do grupo Capital Economics. “À medida que a escala da rutura, provocada pelo coronavírus, na economia e nos mercados se torna clara, parece provável que os investidores comecem a questionar cada vez mais se os decisores políticos já esgotaram a capacidade de resposta”.

Além da Fed, vários bancos centrais cortaram juros este fim de semana, incluindo no Japão, Austrália e Nova Zelândia, numa ação como não se via desde a crise financeira de 2008. Mas a decisão não foi suficiente para restabelecer o sentimento dos investidores e ações mundiais seguem em forte queda, enquanto as dívidas da Alemanha e dos EUA estão a servir de refúgio.

A par das ações, também o dólar e o petróleo estão em terreno negativo. O Brent de referência europeia afunda 12% para 29,77 dólares por barril, estando pela primeira vez desde 2016 abaixo dos 30 dólares. Já o crude WTI perde 10% para 28,75 dólares.

(Notícia atualizada às 14h00)

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Ferro Rodrigues propõe plenários com 1/5 dos deputados

A conferência de líderes da Assembleia da República vai reunir esta segunda-feira para discutir medidas de mitigação do coronavírus no Parlamento, revelou Ferro Rodrigues.

O presidente da Assembleia da República convocou uma reunião da conferência de líderes para esta segunda-feira, a qual irá “discutir, votar e aprovar” medidas de contenção da pandemia do coronavírus no Parlamento. Entre elas está a realização de sessões plenárias com presença limitada a um quinto dos deputados.

“Decidi convocar para hoje [segunda-feira] a conferência de líderes com o objetivo de discutir, votar e adotar medidas complementares às anteriormente tomadas. Vou propor que o plenário deve reunir apenas uma vez por semana até domingo de Páscoa, exceto se as circunstâncias o exigirem, e deve excecionalmente reunir com quórum de funcionamento de um quinto dos deputados”, afirmou, em declarações transmitidas pela RTP 3.

Além destas, Eduardo Ferro Rodrigues irá propor que estes deputados possam voar “em proporção de cada grupo parlamentar”, e que “as comissões devem reunir apenas se necessário, mas só a mesa e os coordenadores” dos diferentes partidos, disse. No que toca a deputados e funcionários incluídos nos chamados “grupos de riscos”, estes terão “faltas justificadas”.

Na mesma conferência de imprensa, Ferro Rodrigues afirmou que, na quarta-feira à tarde, após o Conselho de Estado por teleconferência com o Presidente da República de manhã, o Parlamento deverá ser chamado a “discutir e votar” a declaração de estado de emergência, a pedido de Marcelo Rebelo de Sousa. E admite que as medidas extraordinárias em plena pandemia podem ser “atualizadas à medida que forem necessárias”.

“A Assembleia da República deve dar o exemplo pelo trabalho e pela prevenção”, considerou o presidente do Parlamento, recordando, assim, que este órgão de soberania não se pode “demitir das suas funções” nesta fase difícil para o país.

Estas medidas surgem numa altura em que Portugal entra na “fase de mitigação” da pandemia, que é caracterizada pela transmissão local do vírus. Portugal tem já 331 casos confirmados da doença Covid-19.

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PS admite cenário de estado de emergência

  • Lusa
  • 16 Março 2020

PS considera que até ao momento foram adequadas as medidas para responder à pandemia de Covid-19, mas admite cenário do estado de emergência.

O PS considerou esta segunda-feira que a aplicação das leis de proteção civil e saúde têm sido, até ao momento, adequadas para responder à pandemia de Covid-19, mas admite o cenário do estado de emergência.

Em declarações à agência Lusa, o vice-presidente da bancada do PS Pedro Delgado Alves evitou tomar uma posição definitiva, a três dias do Conselho de Estado em que o tema estará na agenda, por iniciativa do Presidente da República, mas esclareceu que os socialistas “não têm uma posição contra” esta medida.

“Não suscita um problema. Veremos. A avaliação far-se-á caso a caso, mas se se confirmar que é adequado e é mais agilizador avançar para isso, obviamente que todas as medidas que ajudem a prevenir e a conter o surto são de implementar”.

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Cartão do cidadão e carta de condução expirados mantêm-se válidos até 30 de junho

  • Lusa
  • 16 Março 2020

Cartões de cidadão, cartas de condução e outros documentos que tenham de ser renovados vão continuar a ser válidos mesmo depois de expirados, até 30 de junho.

Cartões de cidadão, cartas de condução e outros documentos que tenham de ser renovados vão continuar a ser válidos mesmo depois de expirados, até 30 de junho, segundo o regime excecional publicado na sexta-feira. O decreto-lei foi publicado em suplemento na sexta-feira e estabeleceu medidas excecionais e temporárias relativas à situação epidemiológica do novo coronavírus.

As medidas de exceção pretendem promover o distanciamento social e isolamento profilático: “Considerando a eventual impossibilidade dos cidadãos em renovar ou obter documentos relevantes para o exercício de direitos, decorrente do encerramento de instalações, importa prever a obrigatoriedade de aceitação pelas autoridades públicas da exibição de documentos, cujo prazo de validade expire”, explica o executivo no diploma.

No entanto, este regime excecional tem prazos e só beneficia os detentores de documentos que tenham perdido validade a partir de 24 de fevereiro, e não antes. “Todos os documentos suscetíveis de renovação e cujo prazo de validade expire a partir de 24 de fevereiro não terão de ser renovados agora, sendo aceites para todos os efeitos legais até 30 de junho”, frisa o Executivo.

O Governo determina ainda, no diploma, uma extensão de validade de alguns documentos que expiravam a partir de sábado: “O cartão do cidadão, certidões e certificados emitidos pelos serviços de registos e da identificação civil, carta de condução, bem como os documentos e vistos relativos à permanência em território nacional, cuja validade termine a partir da data de entrada em vigor do presente decreto-lei [sábado] são aceites, nos mesmos termos, até 30 de junho de 2020”.

O diploma contém, entre várias medidas, também um regime excecional de contratação pública, que levanta limitações e permite procedimentos mais céleres, como o ajuste direto para a celebração de contratos de empreitada de obras públicas, mas as adjudicações feitas ao abrigo deste regime excecional são publicitadas no portal dos contratos públicos, “garantindo o cumprimento dos princípios da publicidade e transparência da contratação”.

O diploma introduz também um regime excecional de autorização de despesa, aplicando-se aos procedimentos de contratação pública realizados ao abrigo desse decreto-lei, a título excecional, regras de autorização de despesa excecionais, como considerar tacitamente deferidos os pedidos de autorização da tutela na ausência de pronúncia, logo que decorridas 24 horas após remessa.

“As despesas plurianuais que resultam do presente decreto-lei encontram-se tacitamente deferidas se […] sobre o mesmo não recair despacho de indeferimento no prazo de três dias”, acrescenta o executivo, acrescentando ainda que as “alterações orçamentais que envolvam reforço, por contrapartida de outras rubricas de despesa efetiva, são autorizadas pelo membro do Governo responsável pela respetiva área setorial”, e não pelo ministro das Finanças.

O executivo, no diploma, autoriza também regimes excecionais de autorização administrativa: “A decisão de contratar a aquisição de serviços cujo objeto seja a realização de estudos, pareceres, projetos e serviços de consultoria, bem como quaisquer trabalhos especializados, não carecem das autorizações administrativas previstas na lei, sendo da competência do membro do Governo responsável pela área setorial”.

O diploma contém também medidas de apoio aos trabalhadores independentes, como o apoio extraordinário à redução da atividade económica, desde que não sejam pensionistas e “estejam sujeitos ao cumprimento da obrigação contributiva em pelo menos três meses consecutivos há pelo menos 12 meses, em situação comprovada de paragem total da sua atividade ou da atividade do respetivo setor, em consequência do surto de Covid-19, em situação comprovada, por qualquer meio admissível em Direito, de paragem total da sua atividade ou da atividade do respetivo setor”.

(Notícia atualizada)

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Moita diz que Governo vai “aprofundar” medidas para mitigar impactos do aeroporto no Montijo

A autarquia da Moita não ficou convencida de que o aeroporto no Montijo é melhor opção do que Alcochete. Mas o Governo mostrou abertura para "aprofundar" a mitigação dos impactos

O Governo não conseguiu convencer o município da Moita a aceitar a reconversão da base aérea do Montijo num aeroporto comercial. Esta é uma das autarquias que está contra esta opção, numa altura em que António Costa está decidido a avançar. Ainda assim, à saída de uma reunião em São Bento, o presidente da Câmara Municipal, Rui Garcia, disse que o Governo mostrou disponibilidade para “aprofundar” as medidas de mitigação do impacto do novo aeroporto nas populações das redondezas.

“Ficaram muito claras as posições quer do município da Moita, quer, no meu entendimento, da parte do Governo. Da parte do primeiro-ministro, ficou claro que considera que esta opção [do Montijo] está tomada”, indicou Rui Garcia. De seguida, revelou que “não ficou nova reunião agendada”, mas que “o Governo diz que vai aprofundar a questão dos impactos sobre a população”, nomeadamente aqueles causados pela poluição sonora e outras questões relacionadas com a alavancagem do desenvolvimento destas regiões.

Parece-me difícil que o Governo mude de opção, mas não me parece impossível.

Rui Garcia

Presidente da Câmara Municipal da Moita

Mostrando-se inflexível a mudar a sua posição, o autarca ainda mostrou alguma esperança em que o Governo mude de oposição, optando antes pela construção de um novo aeroporto em Alcochete: “O que nós desejávamos destas reuniões era a alteração da decisão do Governo. É por isso que nos continuaremos a bater e a debater em concreto todos os impactos e questões, porque pensamos que essa é a forma de o Governo chegar à conclusão de que os impactos serão demasiados para podermos dar um parecer positivo a esta solução”, disse, em declarações transmitidas pela RTP 3.

“Parece-me difícil que o Governo mude de opção, mas não me parece impossível”, afirmou, salientando que “não há forma” de a Moita alterar o seu parecer. Este, garantiu, sustentou-se “numa avaliação direta dos impactos” do eventual aeroporto do Montijo no território e na população. “Não são aceitáveis, uma vez que existe a solução ‘Alcochete'”, concluiu.

Esta foi a primeira de duas reuniões que o Governo disse que iria ter com os autarcas desta zona do país que estão contra a instalação de um aeroporto civil no Montijo. Esta terça-feira, espera-se que António Costa reúna também com o presidente da Câmara Municipal do Seixal, Joaquim Santos.

Governo equaciona alargar reabilitação de edifícios na Baixa da Banheira

O ministro do Ambiente anunciou que será avaliada a necessidade de alargar a reabilitação de edifícios na Baixa da Banheira, na Moita, para minimizar o ruído causado pelo novo aeroporto. Segundo João Matos Fernandes, a Câmara da Moita “desenhou uma Área de Reabilitação Urbana (ARU) para a Baixa da Banheira” que tem uma “área superior” às intervenções já previstas e que serão financiadas pela ANA – Aeroportos de Portugal.

Para todo esse território vamos trabalhar com uma equipa técnica que vai ser constituída já, para que a ARU e as suas intervenções previstas, que são também no espaço público, venham todas elas a ser concretizadas”, adiantou o governante, em declarações aos jornalistas na residência oficial do primeiro-ministro, em Lisboa.

Matos Fernandes admitiu que persiste “um pano de fundo de divergência de opiniões”, mas garantiu que o Governo “não desvaloriza em nada os impactos ambientais, que, no caso do ruído, serão objetivamente aumentados no concelho da Moita e muito particularmente na Baixa da Banheira e no Vale da Amoreira”.

Segundo a Declaração de Impacte Ambiental (DIA), emitida em 21 de janeiro pela Agência Portuguesa do Ambiente (APA), a ANA deve investir 15 a 20 milhões de euros em medidas de mitigação do ruído, o que inclui um Programa de Reforço do Condicionamento Acústico de Edifícios afetados na área delimitada. De acordo com o ministro, esta intervenção terá “um valor estimado, por fogo, entre os dez a 15 mil euros”.

No entanto, devido à divergência existente com o município da Moita, o Governo está a equacionar alargar esta área de intervenção, o que será avaliado por uma equipa constituída pela Direção-Geral do Território, pela APA e pelo Instituto da Habitação e Reabilitação Urbana (IHRU).

(Notícia atualizada às 15h58 com mais informação)

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Portugal fecha fronteiras com Espanha. Reforça controlo nos aeroportos

Divulgação de folhetos informativos, inquéritos epidemiológicos e observação visual dos passageiros que chegam a Portugal são algumas das medidas que serão aplicadas nos aeroportos.

Portugal vai adotar medidas de controlo sanitário reforçado nos aeroportos, anunciou o ministro da Administração Interna, após a reunião de homólogos da União Europeia. Divulgação de folhetos informativos, inquéritos epidemiológicos e observação visual dos passageiros que chegam a Portugal são algumas das medidas.

As medidas foram coordenadas com os restantes Estados-membros, explicou a ministra da Saúde, numa conferência de imprensa conjunta com o ministro da Administração Interna, transmitida pelas televisões. Será também feito um acompanhamento do trabalho do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras e da Guarda Nacional Republicana ao nível das fronteiras terrestres.

Nas fronteiras internas da UE, ou seja, no Espaço Schengen, ficou definido que se deve “permitir aos Estados a reintrodução de mecanismos de controlo de fronteira”. Eduardo Cabrita salientou que estes “não devem ser discriminatórios, nem pôr em causa o regresso de nacionais ou residentes a Portugal, ou a saída de cidadãos de regresso aos seus países de origem”.

Portugal e Espanha estão, assim, a concluir as notas técnicas para permitir, ainda esta segunda-feira, reintroduzir controlos terrestres nas fronteiras. Vão existir apenas nove pontos de passagem terrestre entre os dois países, sendo que, em todos os outros pontos, a travessia será interditada, disse Eduardo Cabrita.

“É fundamental manter a economia a funcionar”, por isso “é essencial manter transporte de mercadorias, designadamente circulação de produtos alimentares”, disse o ministro. Também serão permitidos os trabalhadores que, por razões profissionais, tenham que se deslocar, sendo que mesmo nestes casos serão feitos controlos sanitários.

(Notícia atualizada às 13h20)

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Porto cria centro de rastreio. Vai fazer 400 testes ao Covid-19

De forma a evitar aglomerados só devem deslocar-se a este centro de rastreio pessoas previamente referenciadas e com marcação prévia. Numa primeira fase serão realizados 400 testes.

O Porto preparou o primeiro centro de rastreio, construído em Portugal, para o Covid-19. Este centro foi montado no Queimódromo e será destinado exclusivamente a pacientes suspeitos de infeção pelo coronavírus e previamente referenciados pelo SNS.

“Este modelo permite aos pacientes suspeitos de infeção e previamente referenciados pelo Serviço Nacional de Saúde deslocar-se até ao ponto de recolha, sem entrar em contacto com outras pessoas, reduzindo o risco de infeção em cada colheita até para os profissionais envolvidos”, explica a autarquia em comunicado.

A entrada neste centro de rastreio será controlada pela polícia e apenas funcionará por marcação prévia junto das autoridades de saúde, devendo os cidadãos deslocarem-se ao local apenas à hora da sua marcação para evitar constrangimentos de trânsito e aglomerados de pessoas.

Este modelo, pioneiro em Portugal, pode ser replicado noutras cidades do país e ajudar a salvar vidas.

Rui Moreira

Presidente da Câmara Municipal do Porto

O centro, cuja abertura terá lugar a 18 de março, estará “dotado com médicos de Medicina Geral e Familiar que aplicarão um inquérito epidemiológico e sintomático (RedCap) que avalia a necessidade de teste ou de outra orientação. Só se deverão deslocar ao local pessoas previamente referenciadas, já que o sistema não permitirá a execução de testes ad hoc“.

Este sistema vai permitir a realização de cerca de 400 testes diários numa primeira fase, podendo evoluir para perto de 700 testes por dia perante o agudizar da pandemia. Atualmente, de acordo com dados da DGS, existem 331 infetados, estando 374 cidadão a aguardar resultado.

“Este modelo, pioneiro em Portugal, pode ser replicado noutras cidades do país e ajudar a salvar vidas e, simultaneamente, a melhorar as condições de atendimento dos profissionais de saúde em contexto hospitalar“, refere Rui Moreira, presidente da Câmara do Porto, em comunicado.

Os resultados dos testes realizados neste centro desenvolvido pela Câmara Municipal do Porto, em parceira com a Unilabs e Administração de Saúde do Norte, serão depois enviados diretamente ao suspeito e às autoridades de saúde pública, acrescenta a autarquia.

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Espanhóis Atalaya La Tejita querem comprar MadeiraShopping

  • Lusa
  • 16 Março 2020

Os espanhóis da Atalaya La Tejita, controlados pelo Grupo Mazabi, querem comprar a totalidade do MadeiraShopping, localizado no Funchal.

Os espanhóis da Atalaya La Tejita, controlados pelo Grupo Mazabi, querem comprar a totalidade do MadeiraShopping, localizado no Funchal, refere um aviso publicado no site da Autoridade da Concorrência (AdC).

De acordo com o aviso publicado, a AdC foi notificada pela empresa espanhola a 9 de março. “A operação de concentração em causa consiste na aquisição, pela Atalaya La Tejita, uma sociedade controlada pelo Grupo Mazabi, do controlo exclusivo da Madeirashopping – Centro Comercial”, lê-se.

MadeiraShoppingWikimedia Commons

O centro comercial está localizado no Funchal e foi inaugurado em março de 2001. Conta com uma área de 26.600 metros quadrados, distribuídos por mais de uma centena de lojas e 1.060 lugares de estacionamento.

A Atalaya é uma empresa dedicada a atividades de investimento imobiliário e especializada no desenvolvimento e gestão de centros comerciais, controlada pelo grupo Mazabi, que integra empresas de gestão de investimentos e patrimónios imobiliários familiares. Segundo o aviso, quaisquer observações sobre a operação de concentração em causa devem ser remetidas à AdC no prazo de dez dias úteis.

(Notícia atualizada às 17h40, com a correção de que o negócio ainda não se concretizou)

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