Governo britânico gasta um milhão de euros para pintar avião para transportar Boris Johnson

  • Lusa
  • 17 Junho 2020

Batizada 'RAF Voyager', a aeronave atualmente cinzenta usada pelo chefe do Governo e pela família real está atualmente a ser pintada. O custo da operação vai rondar quase um milhão de euros.

O Governo britânico vai gastar um milhão de libras para pintar um avião com as cores do Reino Unido que vai transportar o primeiro-ministro, Boris Johnson, nas viagens ao estrangeiro.

Batizada ‘RAF Voyager’, a aeronave atualmente cinzenta usada pelo chefe do Governo e pela família real está atualmente a ser pintada, disse esta quarta-feira o porta-voz de Boris Johnson.

“Isto vai permitir que o primeiro-ministro represente melhor o Reino Unido”, explicou.

O custo total da operação, incluindo ‘design’ e pintura, vai rondar as 900.000 libras (cerca de um milhão de euros), mas o projeto vai manter o Airbus A330 funcional para continuar prestar apoio militar, como acontece atualmente.

Quando foi ministro dos Negócios Estrangeiros no Governo de Theresa May, Boris Johnson expressou o desejo de ter o seu próprio “avião Brexit” para promover o país nas viagens pelo mundo devido ao facto de ter de partilhar a aeronave com outros membros do governo e da realeza.

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EUA dá luz verde a empresas norte-americanas para desenvolverem o 5G com tecnologia Huawei

  • Servimedia
  • 17 Junho 2020

As restrições impostas pela administração de Donald Trump às empresas norte-americanas de trabalharem com a empresa chinesa no desenvolvimento do 5G deverão ser atenuadas.

Os Estados Unidos da América recuaram nas restrições impostas às empresas que fazem negócios com a Huawei e o Departamento do Comércio abriu caminho para que estas possam trabalhar com tecnologia chinesa no desenvolvimento das redes 5G.

O objetivo da administração de Trump é permitir às grandes tecnológicas sediadas nos EUA colaborar com a Huawei para estabelecer padrões no desenvolvimento de redes 5G. Esta alteração terá ainda de ser aprovada pelo Registo Federal dos EUA.

O secretário do Comércio norte-americano, Wilbur Ross, confirmou numa declaração que “os EUA não renunciarão à liderança na inovação global. Esta ação reconhece a importância de aproveitar o engenho norte-americano para avançar e proteger a nossa segurança económica e nacional.”

E continua: “O Departamento está empenhado em proteger os interesses da segurança nacional e da política externa dos EUA, encorajando a indústria norte-americana a empenhar-se plenamente e a defender que as tecnologias exclusivas se tornem normas internacionais”.

O secretário do Comércio quer assegurar a capacidade da indústria norte-americana para contribuir para as atividades de desenvolvimento de normas no setor das telecomunicações. As normas internacionais servem o desenvolvimento tecnológico, permitindo a funcionalidade, a interoperabilidade e a segurança. A participação e a liderança dos EUA no estabelecimento de normas está a influenciar o futuro do 5G em veículos autónomos, inteligência artificial e outras tecnologias de ponta.

Até agora, a Huawei não podia utilizar a sua tecnologia 5G ou colaborar com outras empresas sediadas nos EUA por receio de uma possível espionagem. Na sequência desta divulgação pelo Departamento do Comércio dos EUA, as restrições impostas às empresas norte-americanas de trabalharem com a Huawei no desenvolvimento de redes 5G serão atenuadas.

A Huawei, a empresa com a maior tecnologia e infra-estrutura 5G a nível mundial, não podia até agora colaborar com outras tecnológicas de peso como o Google.

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Von der Leyen nota que a meio do caminho UE e Reino Unido estão longe de acordo

  • Lusa
  • 17 Junho 2020

Von der Leyen aponta que a recusa de Londres em prolongar o período de transição significa que UE e Reino Unido estão a meio das negociações, “mas definitivamente não a meio caminho de acordo".

A presidente da Comissão Europeia observou esta quarta-feira que a recusa de Londres em prolongar o período de transição significa que UE e Reino Unido estão a meio do período de negociações, “mas definitivamente não a meio caminho de um acordo”.

Num debate no Parlamento Europeu sobre as negociações em curso entre União Europeia e Reino Unido relativamente à futura parceria no pós-‘Brexit’, Ursula von de Leyen, reportando-se à videoconferência da passada segunda-feira entre os líderes das instituições europeias e o primeiro-ministro britânico, apontou que Boris Johnson “confirmou que não quer prolongar o período de transição além do final deste ano”, apesar de a UE sempre ter deixado a porta aberta a esse cenário.

“Do nosso lado, sempre estivemos disponíveis para conceder uma extensão, mas são necessários dois para dançar o tango, e isto significa que estamos agora a meio do período de negociações, apenas com cinco meses pela frente. Mas definitivamente não estamos a meio caminho de alcançar um acordo”, sublinhou.

A presidente do executivo comunitário reiterou que, “no pouco tempo que há pela frente”, o bloco europeu vai fazer tudo ao seu alcance para alcançar um acordo com Londres.

“Vamos ser construtivos, como sempre fomos, e seremos criativos para encontrar um terreno comum, mesmo onde parece não haver nenhum. O que não estamos dispostos a fazer é colocar em questão os nossos princípios e a integridade da nossa União”, advertiu.

“Ninguém pode dizer ao certo como estarão as negociações no final do ano. O que sei é que seguramente nós teremos feito tudo para alcançar um acordo e ter um bom início de relação com o Reino Unido enquanto país terceiro”, acrescentou, saudando ainda o “excelente trabalho” que tem sido desenvolvido pelo negociador-chefe da UE, Michel Barnier.

Barnier, no encerramento do debate, voltou a queixar-se da postura negocial do Reino Unido – criticada também por muitos dos eurodeputados que intervieram –, acusando Londres de querer apenas abordar as questões económicas do seu interesse e de pretender ser um ‘quase-membro’, designadamente do mercado único, mas só a nível de benefícios, e não de obrigações.

Ainda assim, o responsável francês considerou ser “possível” alcançar um acordo até final do ano, mas reiterou que a UE não fechará um acordo “a qualquer preço” e que está a preparar-se para um cenário de não-acordo.

Após o debate de hoje, o Parlamento Europeu adotará na quinta-feira uma resolução sobre as negociações com o Reino Unido, tema que também faz parte da agenda da cimeira de chefes de Estado e de Governo da UE que se celebra na próxima sexta-feira por videoconferência.

Na videoconferência celebrada na passada segunda-feira, as partes comprometeram-se a “trabalhar arduamente” para chegar a um acordo sobre as relações pós-‘Brexit’ antes do final do ano, tendo ficado clara a decisão do Reino Unido de não solicitar qualquer extensão ao período de transição que acaba em 31 de dezembro de 2020.

Terminada a quarta ronda de negociações sem grande progresso e com um impasse numa série de questões, os negociadores-chefes europeu, Michel Barnier, e britânico, David Frost, já tinham decidido intensificar as reuniões nas próximas semanas e meses.

Os dirigentes europeus e Boris Johnson admitiram que “era necessário um novo impulso” e aprovaram os planos para intensificar as negociações a partir de julho de forma a “criar condições mais favoráveis para a conclusão e ratificação de um acordo antes do final de 2020”.

O Reino Unido abandonou oficialmente a UE em 31 de janeiro passado, mas permanece dentro do seu espaço económico e regulatório até ao final do ano, durante o chamado período de transição.

Entre os entre os assuntos com mais divergências nas negociações estão o acesso equilibrado a ambos os mercados, a governança da futura parceria, a proteção dos direitos fundamentais e o setor das pescas.

O governo britânico tinha admitido, em fevereiro, abandonar as negociações para um acordo pós-‘Brexit’ se não encontrasse progressos até junho.

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Ponte D. Luís I fechada, lojas e cafés encerram às 19h e transportes páram no S. João. Jogo FCP pode ser adiado

Para evitar festejos e ajuntamentos no S. João, as Câmaras do Porto e Vila Nova de Gaia tomaram medidas e reforçou a fiscalização para garantir que estas são cumpridas.

Depois de Lisboa ter tomado medidas para evitar ajuntamentos durante os Santos Populares, também as Câmaras do Porto e Gaia se prepararam nesse sentido para o S. João. A famosa ponte D. Luís I, que liga o Porto a Vila Nova de Gaia, vai estar encerrada e cafés e lojas de conveniência encerrarão mais cedo. Haverá polícia na rua a garantir o cumprimento destas medidas, que pretendem evitar focos de infeção de coronavírus.

As autarquias do Porto e Vila Nova de Gaia uniram-se para controlar os festejos naquela que é uma das noites mais famosas e concorridas da Invicta, o S. João, a 23 de junho. Assim, foram tomadas medidas para evitar ajuntamentos, de forma a não pôr em causa os “resultados muito positivos” que as duas cidades têm vindo a registar na luta contra o coronavírus, refere a autarquia do Porto, em comunicado.

Assim, na noite de 23 de junho, aqueles que rumarem à Invicta vão deparar-se com algumas diferenças:

  • A ponte D. Luís I vai estar encerrada tanto para automóveis como para as pessoas, “em ambos os tabuleiros”;
  • Restaurantes, bares, cafés, pastelarias e lojas de conveniência vão encerrar às 19h e não podem ter clientes no interior;
  • O metro do Porto vai deixar de funcionar mais cedo do que o habitual;
  • A CP (comboios) está a estudar a supressão entre as estações de Campanhã e São Bento;
  • A STCP (autocarros) está a avaliar a supressão das linhas de madrugada;
  • As ações de fiscalização, patrulhamento e gestão de limpeza urbana serão reforçadas.

Além destas medidas, as autarquias vão falar pedir ao Governo, às autoridades de saúde e à Liga Portugal o adiamento do jogo de futebol marcado para essa noite entre o FC Porto e o Boavista, uma vez que “segundo o parecer da PSP, o encontro poderá ser um foco de concentração indesejado de adeptos”.

Ambas as autarquias já tinham anunciado no início de abril o cancelamento de todas as festividades oficiais do São João, nomeadamente concertos e o fogo-de-artifício tradicional no Rio Douro. E, este ano, para além destas medidas, estará em vigor nas ruas uma campanha publicitária “apelando a comportamentos responsáveis”.

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Vodafone Espanha aposta em energia 100% renovável através de acordo com Iberdrola

  • Servimedia
  • 17 Junho 2020

O acordo da operadora com a Iberdrola permite cumprir 75% do seu objetivo de fornecer eletricidade adquirida a partir de fontes renováveis já em 2021.

A Vodafone Espanha está a fazer progressos no consumo de energia em Espanha a partir de fontes 100% renováveis, através de um acordo com a Iberdrola para a compra e venda de energia a partir de fontes de produção limpa a longo prazo (em inglês, PPA – Power Purchase Agreement), que irá fornecer energia verde aos 13.500 pontos de abastecimento da sua própria rede no país.

O acordo permitirá à Vodafone avançar no cumprimento do quadro estratégico de empresa sustentável e responsável com o planeta, que estabelece que em 2025 toda a energia elétrica adquirida será 100% renovável e que as suas emissões de gases com efeito de estufa serão reduzidas para 50%.

Especificamente, esta ação permitirá à operadora de telecomunicações cumprir 75% do seu objetivo de fornecer eletricidade adquirida a partir de fontes renováveis em 2021, tal como foi avançado pelas empresas na quarta-feira.

O contrato terá início em janeiro de 2021 e até 140 gigawatts-hora (GWh) dos 540 gigawatts de consumo serão feitos através de um PPA, associado a um ativo renovável recentemente construído, com o projeto eólico Puylobo, que a Iberdrola está atualmente a construir em Aragão.

Os estantes 400 GWh serão fornecidos ao abrigo de outro acordo, que garantirá o consumo verde através da entrega de GdOs a partir de outros ativos renováveis da empresa de serviços públicos.

O novo projeto eólico a lançar para o primeiro abastecimento será localizado no município de Borja, em Saragoça. O projeto Puylobo terá uma capacidade instalada de 49 megawatts e a sua construção, que envolverá um investimento de 50 milhões de euros, contará com a participação de mais de 120 profissionais.

Quando arrancar e estiver plenamente operacional, espera-se que gere uma produção capaz de evitar a emissão de 32.000 toneladas de CO2/ano, de acordo com fontes das empresas.

A Puylobo insere-se na estratégia de investimento da Iberdrola em projetos de geração de energia renovável em Espanha, bem como no seu compromisso com os contratos bilaterais, como forma de promover o fornecimento de energia a preços competitivos e estáveis entre os grandes clientes comprometidos com o consumo sustentável.

Como explicou Ismael Asenjo, diretor-geral de Tecnologia da Vodafone Espanha, o operador está empenhado em atingir 100% da energia elétrica adquirida a partir de fontes renováveis até 2025 “e as emissões de CO2 serão reduzidas em 50% em comparação com 2016-17”.

“A energia utilizada para o funcionamento da rede representa mais de 97% do nosso consumo total, pelo que é fundamental implementar medidas de eficiência energética e estabelecer acordos de compra de energia de fontes renováveis, como o que assinámos hoje com a Iberdrola”, afirmou Asenjo.

Por seu lado, Eduardo Insuza, diretor de Grandes Clientes da Iberdrola, afirmou que os PPA abrem “muitas oportunidades” para o desenvolvimento de projetos renováveis que “estão a transformar o presente e o futuro da energia no nosso país”. “Estes contratos de compra e venda de energia a longo prazo trazem estabilidade aos investimentos e tornaram-se um instrumento ótimo para gerir o fornecimento de eletricidade a grandes consumidores, empenhados num consumo limpo e sustentável. Demonstram também a competitividade das energias renováveis e a sua capacidade de fornecer energia a preços acessíveis e estáveis”, afirmou.

Para a operadora de telecomunicações, o respeito pelo ambiente significa desenvolver as suas atividades de forma responsável, minimizando a pegada ambiental das operações e ajudando os seus clientes e a sociedade a serem mais eficientes. Prova do empenho nesta matéria é a adesão do Grupo Vodafone à declaração “Recoverbetter”, do Pacto Global das Nações Unidas, que incita os governos a considerarem objetivos de base científica ao estabelecerem o roteiro para alcançar as emissões zero até 2050.

No último ano fiscal, a Vodafone Espanha, através dos seus programas energéticos, a promoção do teletrabalho e da economia circular, bem como o desenvolvimento de produtos e serviços para os seus clientes, conseguiu evitar direta e indiretamente a emissão de 656.924 toneladas de CO2 em Espanha.

A Iberdrola é também uma referência mundial no domínio dos PPA e gere contratos de aquisição de energia a longo prazo em mercados como Espanha, Reino Unido, Estados Unidos e México, a partir de projetos eólicos e fotovoltaicos de mais de 2.500 MW. Em Espanha, a empresa tem promovido esta modalidade com um caráter pioneiro junto de empresas de diferentes setores: banca, telecomunicações, setor da cerveja, distribuição e marcas desportivas.

A empresa está convencida de que a eletrificação funcionará como uma alavanca para a recuperação económica e o emprego no mundo pós-Covid-19 e, por isso, planeia realizar investimentos no valor de 10 mil milhões de euros em diferentes projetos em todo o mundo ainda em 2020.

A empresa de eletricidade é líder em energias renováveis nem Espanha, com uma capacidade eólica instalada superior a 6.000 MW e mais de 16.500 MW de energias renováveis; um volume que ascende a mais de 32.000 MW no mundo, tornando o seu parque gerador um dos mais limpos do setor energético.

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Emissões de CO2 já só estão 5% abaixo do período pré-Covid

À medida que os países desconfinam, as emissões de gases com efeitos de estufa têm acelerado e surpreendido os cientistas. Os níveis já só estão 5% abaixo da média registada em 2019.

A pandemia tem sido péssima para a economia, mas a paralisação vivida em todo o mundo fez suscitar a esperança de que talvez fosse possível controlar, finalmente, as emissões de gases com efeito de estufa. É, contudo, uma esperança volátil. À medida que os cidadãos vão desconfinando na generalidade dos países mais ricos e industrializados, as emissões de CO2 (dióxido de carbono) voltaram a acelerar.

Segundo estimativas de uma entidade que investiga e monitoriza a emissão destes gases para a atmosfera, o nível das emissões está já somente 5% abaixo da média registada em 2019. É uma recuperação que surpreendeu os cientistas e que é justificada, em grande medida, pela atividade industrial da China, que representa 1/4 da totalidade das emissões e cujo nível é já igual ao registado antes da pandemia, mas também pelo regresso dos automóveis às estradas e pela retoma da atividade económica em geral.

A informação foi noticiada esta quarta-feira pelo The New York Times (acesso condicionado), que recorda que a quase paralisação da economia mundial a partir de março levou a um recuo inédito nas emissões destes gases responsáveis pelo aquecimento global. À medida que os cidadãos de vários países foram incentivados a ficarem em casa, as emissões em abril chegaram a recuar para um nível 17% inferior à média de 2019.

Estes dados expõem aquilo que já tinha sido apontado por uma franja da comunidade científica: a emergência climática não desapareceu com o Covid-19 e continua a ser tão ou mais necessário reduzir as emissões de CO2 para a atmosfera como o era antes da pandemia. O CO2 é um gás com efeito de estufa, o que significa que, uma vez emitido para a atmosfera, é promotor do aquecimento global, flagelo que tem sido apontado como uma das principais ameaças à existência humana e de diversas espécies.

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Bolsa de Lisboa segue ganhos da Europa. EDP sobe 2,5%

A praça lisboeta valorizou pela segunda sessão consecutiva. A EDP impulsionou os ganhos do índice de referência nacional.

A bolsa nacional avançou pela segunda sessão consecutiva. Seguiu a tendência das restantes praças europeias num dia marcado pela volatilidade, com o otimismo em torno da recuperação económico a ser contrabalançado pelos receios em torno de uma possível segunda vaga da pandemia de Covid-19.

O índice de referência nacional, o PSI-20, subiu 0,41% para os 4.450,47 pontos. Na Europa, a generalidade das praças registou ganhos nesta sessão, com o Stoxx 600 — que agrega as 600 maiores capitalizações bolsistas do Velho Continente — a acelerar 0,7%. O alemão DAX avançou 0,5%, o francês CAC40 ganhou 0,9% e o britânico FTSE 100 valorizou 0,2%, enquanto o espanhol IBEX 35 caiu 0,2%.

Das 18 cotadas da bolsa de Lisboa, apenas cinco terminaram a sessão em “terreno” vermelho, com as restantes a registarem valorizações, sendo a energia determinante para o comportamento positivo do PSI-20.

Ações da EDP puxam por Lisboa

A EDP impulsionou os ganhos do índice, ao registar uma valorização de 2,52% para os 4,18 euros, num dia em que a Galp Energia encerrou com uma valorização ligeira, de 0,23%.

O setor do papel e da pasta de papel também se destacou em “terreno” positivo, sendo que a Navigator avançou 1,19% para os 2,22 euros, a Semapa subiu 0,93% para os 8,64 euros e a Altri somou 0,74% para os 4,35%.

Nos ganhos, destaque ainda para outros “pesos pesados” da bolsa nacional, como é o caso da Jerónimo Martins, que avançou 0,62% para os 15,49 euros, e do BCP, que somou 0,52% para os 11,70 cêntimos.

Por outro lado, nas perdas, nota para a Nos, que caiu 2,31% para os 3,81 euros, e para os CTT, cujos títulos recuaram 0,89% para os 2,22 euros.

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Fed diz que EUA enfrentam recessão profunda e admite mais apoios

  • Lusa
  • 17 Junho 2020

Powell garantiu que a Fed vai utilizar todas as ferramentas financeiras disponíveis para mitigar o impacto da pandemia de covid-19, ressalvando que, para já, “é improvável uma recuperação completa”.

O presidente da Reserva Federal norte-americana (Fed) afirmou esta quarta-feira que a economia dos EUA enfrenta uma recessão profunda com “incerteza significativa” devido à covid-19, garantindo que serão utilizados os meios ao seu dispor para mitigar o impacto.

Jerome Powell, que falava no Congresso nos EUA, garantiu que a Fed vai utilizar todas as ferramentas financeiras disponíveis para mitigar o impacto da pandemia de covid-19, ressalvando que, para já, “é improvável uma recuperação completa”.

Durante a sua intervenção, o responsável notou que “a forma como a pandemia atingiu a economia […] aumentou bastante as desigualdades”, notando que as pequenas empresas são as mais afetadas.

“Se uma pequena ou média empresa entra em insolvência devido à lenta recuperação da economia, perdemos mais do que apenas esse negócio”, vincou.

Em resposta aos senadores, o presidente da Fed assegurou ainda que, apesar de o choque na economia ter sido “o maior desde que há memória”, a resposta da Reserva Federal e do congresso também foi das maiores. “É o suficiente? Penso que há uma razoável probabilidade de serem necessários mais meios, tanto do [Congresso] como da Fed”, apontou.

Powell alertou ainda para os despedimentos que podem ocorrer ao nível das cidades e dos estados, tal como aconteceu após a recessão de 2008-2009, o que terá impacto na economia norte-americana.

O presidente da Fed também defendeu que o Congresso deve considerar a possibilidade de estender os subsídios de desemprego além do período habitual.

A pandemia de covid-19 já provocou mais de 443 mil mortos e infetou mais de 8,1 milhões de pessoas em 196 países e territórios, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.

A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.

Depois de a Europa ter sucedido à China como centro da pandemia em fevereiro, o continente americano é agora o que tem mais casos confirmados e mais mortes.

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Após falhar venda ao Abanca, Isabel dos Santos diz que já está a analisar outras propostas pelo EuroBic

Depois do falhanço do negócio com os espanhóis do Abanca, Isabel dos Santos anunciou esta quarta-feira que já está a analisar outras ofertas para a venda da sua posição acionista no banco EuroBic.

Um dia depois de ter falhado a venda aos espanhóis do Abanca, a empresária angolana Isabel dos Santos anunciou que já está a analisar outras “propostas de interesse” para alienar a sua posição acionista no EuroBic.

“A Santoro Finance e a Finisantoro mantêm a sua vontade de, nos termos legais competentes, dar continuidade ao processo de alienação de tal participação social, dando de imediato início à apreciação de outras propostas de interesse que já se manifestaram“, referiu Isabel dos Santos em comunicado divulgado esta quarta-feira. A empresária detém, através daquelas duas sociedades, 42,5% do banco português.

Depois de várias semanas de negociações, os acionistas do EuroBic e o Abanca não chegaram a um acordo em relação ao preço do banco, com os espanhóis a desistirem do negócio. “Os argumentos e razões apresentados pelo Abanca para abandonar o processo devem-se às suas próprias opções estratégicas, sendo as subscritoras alheias a qualquer facto que o possa justificar”, sublinhou a empresária angolana.

Antes de iniciar negociações exclusivas com o Abanca, o EuroBic tinha recebido outras manifestações de interesse, nomeadamente da parte de investidores oriundos do Reino Unido, do Médio Oriente e da China, além dos espanhóis, conforme avançou o ECO no final de janeiro. Será, ao que tudo indica, com estes interessados que Isabel dos Santos estará agora a conversar.

"A Santoro Finance e a Finisantoro mantêm a sua vontade de, nos termos legais competentes, dar continuidade ao processo de alienação de tal participação social, dando de imediato início à apreciação de outras propostas de interesse que já se manifestaram.”

Santoro Finance e a Finisantoro

Comunicado

Esta quarta-feira, o Banco de Portugal deu conta de que está a par de todo o processo e que continua a acompanhar a gestão do EuroBic, liderada por Teixeira dos Santos.

O EuroBic fechou 2019 com lucros recorde de 61 milhões de euros. Entretanto, por causa do impacto da pandemia de Covid-19, viu os lucros caírem 66% para 4,5 milhões neste primeiro trimestre face ao mesmo período do ano passado.

Isabel dos Santos congratulou-se com “a solidez e resultados positivos do banco EuroBic” durante este período do surto, fatores que contribuíram para que o Abanca se tivesse mantido o interesse na aquisição banco.

Em relação à situação líquida, o EuroBic chegou ao final de março apresentando capitais próprios de 572 milhões de euros. Por este indicador, aplicando métricas do mercado — o BCP, por exemplo, estava avaliado na bolsa a cerca de 40%-50% dos seus capitais próprios —, o EuroBic apresenta um valor de mercado de entre os 230 milhões e 280 milhões de euros.

(Notícia atualizada às 17h35)

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Fisco já pagou mais de 1,8 milhões de reembolsos. Cheque médio foi de 1.051 euros

  • Lusa
  • 17 Junho 2020

Valor médio dos reembolsos do IRS que já foram processados ronda 1.051 euros, tendo a Autoridade Tributária e Aduaneira devolvido até agora um valor global de 1.868 milhões de euros.

O valor médio dos 1.812.066 reembolsos do IRS que já foram processados ronda 1.051 euros, tendo a Autoridade Tributária e Aduaneira devolvido até agora um valor global de 1.868 milhões de euros.

De acordo com dados divulgados esta quarta-feira pelo Ministério das Finanças desde o início de abril, quando arrancou a campanha deste ano do IRS, foram entregues 4.748.810 declarações do imposto, um terço das quais (1.561.946) correspondem a declarações automáticas.

Daquele total, a AT procedeu à liquidação de 3.584.214 declarações, tendo apurado que há lugar à devolução de imposto em relação a 2.022.861 declarações, no valor de 2.124 milhões de euros.

Deste montante foram, segundo os dados divulgados, processados até agora 1,8 milhões de reembolsos no valor de 1,868 milhões de euros.

O valor é inferior ao contabilizado no final de maio do ano passado, altura em que a Síntese de Execução Orçamental indicava que o valor dos reembolsos já pagos totalizava 2.161,9 milhões de euros.

Os dados do Ministério das Finanças revelam também que das declarações já processadas até ao momento, há 469.538 que resultaram em notas de cobrança, no valor global de 928 milhões de euros, ou seja, cada um destes contribuintes terá de pagar ao Estado uma média de 1.976 euros.

Há ainda 1.091.815 casos em que a liquidação resultou num saldo nulo, ou seja, estes contribuintes não têm reembolso a receber nem imposto a pagar.

Os reembolsos relativos aos rendimentos auferidos em 2019 começaram a ser processados em 21 de abril, mais tarde do que o observado nos últimos anos, assegurando o Ministério das Finanças que “neste momento se observa um ritmo de execução dos reembolsos similar ao de outros anos”.

A execução orçamental de abril indica que no final daquele mês a receita do IRS totalizava 4.466,1 milhões de euros, mais 673,8 milhões de euros do que no mesmo período de 2019.

De acordo coma Direção-Geral do Orçamento (DGO), a subida homóloga da receita deste imposto “decorre da dilação no início dos reembolsos de IRS, ocorrido em pleno estado de emergência”.

No IRS, refere a síntese de execução orçamental, registaram-se “menos 595,6 milhões de euros de reembolsos entre janeiro e abril de 2020, quando comparado com o mesmo período de 2019, dado que […] o início do período de reembolsos associado à campanha do IRS ocorreu mais tarde em 2020”.

Em 2019, o valor total dos reembolsos de IRS ascendeu a 3.003,1 milhões de euros, segundo a informação disponível na síntese de execução orçamental da Direção-Geral do Orçamento. Em 2018, o valor devolvido aos contribuintes tinha sido de 2.626,4 milhões de euros.

A declaração anual do IRS relativa aos rendimentos auferidos em 2019 começou a ser entregue em 1 de abril e termina em 30 de junho, tendo o Estado até 31 de agosto como limite para proceder ao pagamento dos reembolsos das pessoas que entregaram a declaração dentro do prazo.

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Centeno e Mourinho Félix renunciam ao cargo de deputados

  • Lusa e ECO
  • 17 Junho 2020

Depois de saírem do Governo, Mário Centeno e Ricardo Mourinho Félix anunciaram que vão renunciar ao mandato de deputados na Assembleia da República. 

Mais de uma semana depois da remodelação governativa, tanto Mário Centeno, ex-ministro de Estado e das Finanças, como Ricardo Mourinho Félix, ex-secretário de Estado Adjunto e das Finanças, anunciaram que vão renunciar ao mandato de deputados que ocupavam na Assembleia da República.

A mesa da Assembleia da República anunciou esta quarta-feira o pedido de renúncia do ex-ministro de Estado e das Finanças Mário Centeno ao mandato de deputado para o qual havia sido eleito pelo círculo de Lisboa.

Nas últimas eleições legislativas, Mário Centeno foi quinto efetivo na lista do PS pelo círculo de Lisboa, mas o ex-ministro das Finanças já tinha transmitido que, com o fim das suas funções do Governo, não iria assumir o seu mandato de deputado.

Mourinho Félix também renuncia. Mas mantém-se na Comissão Política do PS

Em simultâneo, também o ex-secretário de Estado Adjunto das Finanças Ricardo Mourinho Félix afirmou esta quarta-feira à agência Lusa que vai renunciar ao mandato de deputado na Assembleia da República, embora se mantenha na Comissão Política do PS.

Ricardo Mourinho Félix, que cessou funções no Governo na segunda-feira e que foi quinto na lista do PS pelo círculo de Setúbal nas últimas eleições legislativas, optou por renunciar ao seu mandato de deputado na bancada socialista.

“Ao fim de cinco anos no Governo e de seis anos de intensa atividade política, penso que está na altura de regressar à minha vida profissional e ter novos desafios. No entanto, não vou abandonar a política, já que continuarei a ser membro da Comissão Política Nacional do PS e da Comissão Política da Federação de Setúbal”, disse.

Ricardo Mourinho Félix frisou depois que a decisão de renunciar ao seu mandato de deputado não é resultado de qualquer divergência política com o Governo e com a linha seguida pela bancada do PS.

“Tive muita honra de servir Portugal num Governo com [o ex-ministro de Estado e das Finanças] Mário Centeno, liderado por António Costa, com quem tive sempre uma relação de grande abertura, de frontalidade e de amizade. Estou certo de que este Governo vai ultrapassar este período difícil decorrente da pandemia de covid-19”, acrescentou.

Ricardo Mourinho Félix deixou ainda palavras de elogio para o novo ministro de Estado e das Finanças, João Leão, que pertenceu à sua equipa enquanto secretário de Estado do Orçamento.

“Conheço o novo ministro de Estado e das Finanças desde os tempos da universidade. João Leão reúne todas as características e qualidades necessárias para continuar, agora enquanto ministro, o trabalho que tem feito no Ministério das Finanças“, acentuou.

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ISCTE e BNP Paribas lançam especialização em mercados financeiros

O Iscte Business School e o banco BNP Paribas lançaram uma formação em capital markets and securities operations. Os alunos que concluam o curso têm acesso direto ao processo de recrutamento do banco.

A Iscte Business School lançou uma nova especialização em capital markets and securities operations, em parceria com o BNP Paribas, para preparar os estudantes que queiram fazer carreira em mercados financeiros. Os alunos que concluam o curso e que se candidatem às vagas do BNP Paribas são automaticamente admitidos num processo de recrutamento simplificado, que lhes dará acesso a uma primeira ronda de entrevistas sem necessidade de realizar os habituais testes de pré-seleção aplicados a todos os candidatos.

A especialização divide-se em três unidades curriculares: operações em mercados financeiros, investimentos e gestão de ativos e serão lecionados por Frédéric Jouneau, professor na Universidade Lumière Lyon 2, e por Frédéric Maury, responsável por um dos departamentos de operações financeiras do BNP Paribas em Portugal.

“Mercados financeiros é uma área que requer um know-how muito particular que não é fácil de se encontrar no mercado, mas os conteúdos dos planos de estudos de algumas das nossas licenciaturas já permitiam uma preparação base para este setor. O complemento que faltava surgiu através desta parceria com o BNP Paribas, o que nos permite ser uma universidade portuguesa com elevado impacto na formação de licenciados para poderem vir a trabalhar neste setor”, sublinha Ana Lúcia Martins, vice-dean para o ensino e inovação da Iscte Business School.

Ao longo do semestre, os alunos terão diversas oportunidades de networking e contacto com especialistas do BNP Paribas, beneficiando de um programa customizado e de uma abordagem teórico-prática aos temas de operações em mercados financeiros.

“Ao frequentar este programa, os alunos da Iscte Business School terão uma enorme vantagem competitiva a partir do momento em que concluem a sua licenciatura. O contacto com a realidade prática dar-lhes-á a possibilidade de adquirir competências essenciais a uma carreira em mercados financeiros, complementando o conhecimento teórico com a perspetiva de profissionais experientes nessa área. E isso será reconhecido através da simplificação dos processos de recrutamento que decidam iniciar connosco,” explica Hervé Reynaud, diretor de recursos humanos do BNP Paribas em Portugal.

Portugal tem sido uma aposta de recrutamento do BNP Paribas, que quer contratar 1.200 pessoas até ao final do ano. As vagas disponíveis no âmbito desta parceria poderão ser consultadas na página oficial do BNP Paribas.

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