Claranet compra brasileira Corpflex. Brasil torna-se maior operação fora da Europa

Empresa portuguesa está desde 2017 no Brasil e tem mais de 200 trabalhadores nesse mercado. Quer continuar a crescer.

A portuguesa Claranet, fornecedora de soluções de cloud, hosting, redes, segurança e workplace, comprou a brasileira CorpFlex, tornando o mercado brasileiro o maior fora da Europa, em termos de operações. Em comunicado, a empresa portuguesa anuncia a aquisição da líder no fornecimento de soluções de cloud no Brasil. Os detalhes do negócio não foram divulgados.

A CorpFlex conta com clientes empresariais e corporativos em setores como os transportes, a saúde, a indústria e o agronegócio. A compra da brasileira pela Claranet dá origem à Claranet Brasil.

“Alcançamos excelentes resultados na Ibéria nos últimos quatro anos, crescemos de forma orgânica e através de aquisições, excedendo 800%, e atingimos 128 milhões de euros de receita anual. Chegou agora a altura de alcançarmos o mesmo impacto no Brasil”, explica António Miguel Ferreira, diretor-geral para a Ibéria e América latina da Claranet.

Há 25 anos no mercado europeu, a Claranet está desde 2017 no mercado brasileiro. Desde essa altura, tem como clientes nomes como a empresa de aeronáutica Embraer ou a empresa de meios de comunicação TV Globo.

“Consideramos que agora é o momento de expandir e aproveitar este mercado global tão importante. A CorpFlex é o nosso primeiro grande investimento no Brasil, o qual irá expandir o seu potencial de forma alinhada com algumas das nossas maiores operações a nível europeu”, assinala o responsável que conta com uma equipa de cerca de 200 trabalhadores no Brasil.

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Há investigações a acidentes com comboios pendentes há 14 anos

  • ECO
  • 4 Agosto 2020

De acordo com o último relatório anual do GPIAAF, relativo a 2018, só na área ferroviária, existem 20 investigações pendentes para acidentes com data anterior a 2011.

O Gabinete de Prevenção e Investigação de Acidentes com Aeronaves e Acidentes Ferroviários (GPIAAF) está a investigar acidentes que ocorreram em 2006 e para os quais ainda não existe uma conclusão, avança esta terça-feira a TSF (acesso livre). A razão prende-se com falta de pessoal. Esta estrutura do Estado está, há três anos, a aguardar aguarda pela autorização do Governo para contratar um terceiro investigador de acidentes ferroviários.

De acordo com o último relatório anual do Gabinete, relativo a 2018, só na área ferroviária, existem 20 investigações pendentes para acidentes com data anterior a 2011. O documento diz que, “atendendo à escassez de meios humanos, não foi possível dar continuidade ao encerramento destes processos”. A opção foi dar prioridade às investigações abertas após 2014, ano em que foi reativado o antigo Gabinete de Investigação de Segurança e de Acidentes Ferroviários, porque há “falta de informação relevante” relativamente aos acidentes antigos.

A TSF apurou que o Ministério das Finanças e o Ministério das Infraestruturas ainda não publicaram o despacho conjunto que permitirá contratar o terceiro investigador para a área do transporte ferroviário.

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Força Aérea já começou a sair do Montijo, diz ministro da Defesa

  • ECO
  • 4 Agosto 2020

Governo quer formar um consórcio para criar em Beja uma escola de pilotos de aviões a jato, incluindo “privados que já o fazem em diversas partes do mundo”.

João Gomes Cravinho garante que a saída da Força Aérea do Montijo “já começou” e que o Executivo tomou a decisão de “utilizar Beja e não Montijo, como estava inicialmente previsto, como base para os aviões KC390, que vão substituir o C130”.

Em entrevista ao Jornal de Negócios (acesso pago), o ministro da Defesa garante ainda que “está acertado” o pagamento de 100 milhões por parte da ANA para essa saída, embora o dinheiro ainda não esteja nas mãos do Estado. “É um negócio entre a ANA e os Ministérios das Infraestruturas e das Finanças, não participamos nisso. Mas vindo para o Estado corresponde ao montante que será necessário para as alterações, que são muitas. Alterações que têm a ver com Beja e com Sintra”, afirma João Gomes Cravinho, precisando que “a esquadra de instrução, que estava em Sintra, já passou para Beja”, o que “vai libertar espaço em Sintra para receber helicópteros que estavam no Montijo”.

O responsável revelou ainda que o objetivo do Governo é formar um consórcio para criar em Beja uma escola de pilotos de aviões a jato, incluindo “privados que já o fazem em diversas partes do mundo”.

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Lisboa prolonga ganhos. Galp Energia e BCP sobem 2%

O índice de referência nacional arranca o dia com a maioria das cotadas em "terreno" verde. Pela Europa a tendência também é positiva.

Depois de registar uma valorização de mais de 1% no início da semana, o índice de referência nacional prolonga os ganhos nesta sessão. Acompanha a tendência positiva sentida na generalidade das praças europeias, com a maioria das cotadas do PSI-20 a arrancar a segunda sessão da semana em “terreno” verde.

O PSI-20 avança 0,81% para os 4.382,850 pontos. Das 18 cotadas do índice de referência nacional, cerca de 14 encontram-se a valorizar, enquanto as restantes se mantêm inalteradas ou a cair.

A impulsionar o índice encontram-se os “pesos pesados” da bolsa, como a Galp Energia, que sobe 2,26% para os 9,33 euros, e o BCP, que avança 2,01% para os 0,1017 euros. Também as empresas do setor da pasta e papel sobressaem, com a Semapa a avançar 1,40%, a Navigator a subir 1,29% e a Altri a ganhar 0,98%.

Nota também para a Corticeira Amorim, que valoriza 1,93% depois de reportar que fechou o primeiro semestre com lucros de 34,27 milhões de euros, o que corresponde a uma quebra de 15,1% face ao resultado dos mesmos seis meses do ano passado.

Já a Sonae Capital, que ganhou quase 37% na última sessão, depois do anúncio da oferta pública de aquisição (OPA) da Efanor, segue a subir 0,61% para os 66 cêntimos. A Sonae Indústria, também alvo de uma OPA, segue inalterada.

Por outro lado, a família EDP destaca-se nas perdas, com a EDP a cair 0,23% para os 4,34 euros, e a EDP Renováveis a perder 0,57% para os 13,86 euros.

Pela Europa, o dia também arranca numa nota positiva. O Stoxx 600 — índice que agrega as 600 principais capitalizações bolsistas do Velho Continente — valoriza 0,4%, o francês CAC 40 sobe 0,7%, o espanhol IBEX 35 avança 0,5% e o alemão DAX ganha 0,8%.

(Notícia atualizada às 8h35)

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Apoio a trabalhadores sem proteção só fica pronto este mês

  • ECO
  • 4 Agosto 2020

Estava previsto que a prestação social fosse atribuída entre julho e dezembro. O Governo garante que será possível requerer em agosto o valor relativo a julho.

O apoio para os trabalhadores em quebra de atividade e sem proteção social na pandemia, como os advogados e os solicitadores, ainda não ficou disponível no mês passado. Estava previsto que a prestação social fosse atribuída a partir de julho, mas esta só deverá ficar operacional este mês, adianta o Público (acesso condicionado).

Este apoio, de 438,81 euros mensais, deveria ser atribuído entre julho e dezembro deste ano, segundo está inscrito na lei, mas faltou concluir a regulamentação. Ainda assim, o valor “relativo a julho poderá ser requerido em agosto”, garantiu o gabinete da ministra da Segurança Social ao jornal diário.

No Programa de Estabilização Económica e Social, o Governo já previa este apoio. No entanto, a medida, que foi aprovada no Parlamento há um mês, acabou por se fundir com propostas que o PS e o BE apresentaram durante o debate do Orçamento Suplementar, para incluir mais situações, nomeadamente trabalhadores abrangidos por um “sistema de proteção social distinto do sistema de proteção social da Segurança Social”.

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Hoje nas notícias: apoios, Montijo e colégios

  • ECO
  • 4 Agosto 2020

Dos jornais aos sites, passando pelas rádios e televisões, leia as notícias que vão marcar o dia.

A prestação para os trabalhadores que não estão cobertos por nenhum apoio da Covid-19 ainda não ficou operacional em julho, mês previsto para o arranque, devendo apenas ficar pronta este mês. Numa altura em que há ainda incertezas na evolução da pandemia, os colégios privados não têm nos planos fazer descontos caso as aulas venham a ser suspensas no próximo ano. Pelo Montijo, a Força Aérea já começou a sair da base onde será construído um novo aeroporto. Veja estas e outras notícias que marcam as manchetes nacionais.

Apoio a trabalhadores sem proteção só fica pronto este mês

O apoio para os trabalhadores em quebra de atividade e sem proteção social na pandemia, como os advogados e os solicitadores, ainda não ficou disponível no mês passado. A prestação social de 438,81 euros mensais era prevista ser atribuída a partir de julho, mas só deverá ficar operacional este mês. Ainda assim, o o gabinete da ministra da Segurança Social garante que o valor “relativo a julho poderá ser requerido em agosto”.

Leia a notícia completa no Público (acesso condicionado)

Força Aérea já começou a sair do Montijo, diz ministro da Defesa

João Gomes Cravinho garante que a saída da Força Aérea do Montijo “já começou” e que o Executivo tomou a decisão de “utilizar Beja e não Montijo, como estava inicialmente previsto, como base para os aviões KC390, que vão substituir o C130”. O ministro da Defesa garante ainda que “está acertado” o pagamento de 100 milhões por parte da ANA para essa saída, embora o dinheiro ainda não esteja nas mãos do Estado. O responsável revelou ainda que o objetivo do Governo é formar um consórcio para criar em Beja uma escola de pilotos de aviões a jato, incluindo “privados que já o fazem em diversas partes do mundo”.

Leia a notícia completa no Jornal de Negócios (acesso pago)

Colégios sem descontos se aulas forem suspensas

Os colégios não vão baixar as mensalidades mesmo se as aulas tiverem de continuar em casa. Os estabelecimentos privados estão a mudar os regulamentos de forma a travar a redução de prestações, sendo que os pais foram avisados de tal. Apesar do contexto de crise, decorrente da pandemia, o número de matriculas está a crescer em Lisboa, Porto, Coimbra e Braga.

Leia a notícia completa no Jornal de Notícias (acesso pago)

Há investigações a acidentes com comboios pendentes há 14 anos

O Gabinete de Prevenção e Investigação de Acidentes com Aeronaves e Acidentes Ferroviários (GPIAAF) está a investigar acidentes que ocorreram em 2006 e para os quais ainda não existe uma conclusão. A razão prende-se com falta de pessoal. Esta estrutura do Estado está há três anos a aguardar aguarda pela autorização do Governo para contratar um terceiro investigador de acidentes ferroviários. De acordo com o último relatório anual do Gabinete, relativo a 2018, só na área ferroviária, existem 20 investigações pendentes para acidentes com data anterior a 2011.

Leia a notícia completa na TSF (acesso livre)

Saíram das juventudes partidárias 4 líderes, um primeiro-ministro e 14 membros do Governo

Olhando para o historial dos 43 nomes que assumiram a liderança das juventudes partidárias desde 1974-75, cerca de quatro tornaram-se líderes partidários e 14 acabaram por ter um cargo governativo. A probabilidade desta última passagem acontecer é maior entre os jovens socialistas, sendo que oito dos 13 líderes da Juventude Socialista vieram a ter funções executivas. Um presidente de uma juventude partidária chegou mesmo a primeiro-ministro, foi o caso de Pedro Passos Coelho.

Leia a notícia completa no Diário de Notícias (acesso pago).

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Investimento das empresas em I&D cresce 50% em 2019 e supera os mil milhões

  • Lusa
  • 4 Agosto 2020

As candidaturas ao Sistema de Incentivos Fiscais à Investigação e Desenvolvimento Empresarial (SIFIDE) foram o ano passado de 2.316, um crescimento de 47% face ao período homólogo de 2018.

O investimento das empresas portuguesas em investigação e desenvolvimento (I&D) cresceu cerca de 50% em 2019 e fixou-se nos 1.168 milhões de euros, anunciou esta terça-feira o Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (MCTES), em comunicado.

“A despesa em investigação e desenvolvimento (I&D) declarada pelas empresas durante o ano fiscal de 2019 aumentou significativamente, passando de 782 milhões de euros em 2018 para 1.168 milhões de euros em 2019, o que corresponde a um crescimento de cerca de 50%”, lê-se na nota emitida pela tutela.

A acompanhar a subida do investimento, as candidaturas ao Sistema de Incentivos Fiscais à Investigação e Desenvolvimento Empresarial (SIFIDE) foram o ano passado de 2.316, um crescimento de 47% face ao período homólogo de 2018, informou ainda o ministério, liderado por Manuel Heitor.

Os dados oriundos das candidaturas submetidas ao SIFIDE até 31 de julho incluem 6.470 projetos de investigação e desenvolvimento, com um aumento nos “investimentos associados a fundos de apoio à I&D”, que passaram dos 78 milhões de euros, em 2018, para os 221 milhões o ano passado, lê-se no comunicado.

Responsável por apurar e validar as candidaturas, a Agência Nacional de Inovação aprovou, no ano fiscal de 2018, “96% dos projetos candidatos ao crédito”, correspondentes a “642,1 milhões de euros de investimentos em I&D (75% do valor declarado pelas empresas nas candidaturas)”, tendo sido feita a devolução de 331,3 milhões em incentivos fiscais (51,6% do valor).

O MCTES refere, no comunicado, que os dados confirmam o “dinamismo das empresas nacionais” e o “reforço do investimento empresarial em I&D”, reconhecido pela Comissão Europeia, que considerou Portugal o 12.º país mais inovador entre os 27 Estados-membros da União Europeia e colocou o país no grupo dos “fortemente inovadores” em 2020, pela primeira vez.

Desde 2006, o Estado já atribuiu 2.348,8 milhões de euros em benefícios fiscais a 3.193 empresas.

Segundo o comunicado, os apoios do SIFIDE incluem “a contratação de investigadores e a aquisição de novos conhecimentos científicos ou técnicos”, assim como “a exploração de resultados de trabalhos de investigação ou de outros conhecimentos científicos ou técnicos”, com o propósito de “desenvolver ou melhorar substancialmente” produtos, serviços ou processos de fabrico.

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Presidente da Anacom vai de férias entre Penhascoso e Montesinho. Depois virá o leilão do 5G

João Cadete de Matos terá um fim de ano atarefado pela frente, com um leilão de frequências de 5G para realizar. Para já, vai de férias e reforça "determinação" para "melhorar" o setor.

É uma das vozes mais ativas no setor das telecomunicações. As medidas que tem tomado enquanto presidente da Anacom raras vezes agradam às operadoras, mas João Cadete de Matos assegura que só o faz a pensar na proteção dos consumidores. Os próximos meses serão de trabalho intenso: o leilão do 5G arranca já em outubro e a migração da TDT recomeça em meados de agosto, depois da suspensão provocada pela pandemia.

Serão dois processos que exigirão atenção e energia redobradas da parte de Cadete de Matos. Mas, por agora, o presidente da Anacom vai de férias, repartindo o tempo entre Mação e Bragança. E, para além de descanso, será “uma oportunidade para renovar as energias e reforçar a determinação” em continuar a “melhorar” o setor, garante ao ECO por ocasião da rubrica “Eles vão de férias para…”.

Onde é que vai passar as férias este verão?

As férias vão ser repartidas entre a casa dos meus pais em Penhascoso, concelho de Mação, e a minha casa de férias em Montesinho, concelho de Bragança. Nos intervalos continuarei a descobrir as inesgotáveis belezas naturais do nosso país, o seu riquíssimo património, uma das melhores gastronomias do mundo e as suas gentes sempre muito hospitaleiras. As férias no interior de Portugal constituem, também, uma oportunidade para renovar as energias e reforçar a determinação em continuar a contribuir para melhorar as comunicações telefónicas e postais em todo o território de forma a tornar o nosso país mais igual.

A pandemia obrigou a alguma mudança de planos?

A pandemia tem tido o mérito, e ainda bem, de levar muitos portugueses a descobrir o seu país. Mas, no meu caso, essa descoberta começou desde jovem e nunca foi interrompida ao longo da vida. Com a família e com os amigos, viajar por Portugal tem sido, e continua a ser, uma paixão.

Que cuidados vai ter por causa da Covid-19?

Cumprir as orientações e as boas práticas definidas pelas autoridades de saúde. É sem dúvida a melhor forma de ajudar os médicos do nosso país e de respeitar e apreciar a sua enorme dedicação ao serviço de todos nós.

O que têm esses destinos de tão especial?

Em Mação e em Abrantes, as terras dos meus avós, estão as minhas raízes. Apesar de serem zonas martirizadas pelos incêndios, têm sabido regenerar-se e manter a sua beleza natural. No caso de Trás-os-Montes, terra à qual me unem também ligações familiares, trata-se sem dúvida de uma das mais bonitas e bem preservadas regiões do nosso país. Há alguns anos recuperei, em conjunto com a minha família, uma antiga casa de pedra e de telhado de lousa na aldeia de Montesinho. Dessa forma, procurámos contribuir, se bem que de forma modesta, para a preservação da joia que é a Aldeia de Montesinho situada em pleno coração do maior Parque Natural do nosso país.

O que recomenda que não se deve mesmo perder nesse destino?

Quem gosta de fazer percursos pedestres, por serras e vales ou junto aos rios, tem em Abrantes, em Mação e em Trás-os-Montes destinos de eleição. E recomendo que não deixem de admirar aquela que será certamente a árvore mais antiga de Portugal e uma das mais antigas do mundo. A Oliveira do Mouchão, em Mouriscas, com 3.350 anos.

E que livro ou álbum de música vai levar consigo?

Vou levar o livro Política para Perplexos, de Daniel Innerarity, um dos maiores pensadores contemporâneos, que nos ajudou a refletir sobre Os desafios da Sociedade Digital na conferência da Anacom realizada em 2019 no âmbito das comemorações do seu 30.º aniversário.

“Eles vão de férias para…” é uma rubrica de verão em que o ECO lançou o desafio a governantes, gestores e empresários para partilharem com os nossos leitores onde vão, ou foram, neste período de descanso. É publicada diariamente.

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Quanto é que ganha o governador do Banco de Portugal?

Mário Centeno recebia quase 7.000 euros por mês como ministro das Finanças e passou a receber substancialmente mais com a mudança para o supervisor. Quanto? Veja a resposta neste "Sabia que...".

Carlos Costa acabou de ceder o lugar de governador do Banco de Portugal a Mário Centeno, depois de dez anos à frente do influente supervisor da banca. Se tudo correr dentro da normalidade, o ex-ministro das Finanças estará à frente dos destinos do Banco de Portugal nos próximos cinco anos. Mas quanto é que vai ganhar?

De acordo com o artigo 40.º da Lei Orgânica do Banco de Portugal, os membros do conselho de administração “têm direito à retribuição que for estabelecida anualmente por uma comissão de vencimentos composta pelo ministro das Finanças ou um seu representante, que preside, pelo presidente do conselho de auditoria e por um antigo governador, designado para o efeito pelo conselho consultivo, não podendo a retribuição integrar qualquer componente variável”.

Para 2020 ficou estabelecida uma remuneração mensal de 16.962,82 euros para o governador do Banco de Portugal, o mesmo valor que se pratica desde 2017, após a eliminação dos cortes que vigoraram durante o período da crise.

Tomada de posse do novo Governador do Banco de Portugal, Mário Centeno - 20JUL20
Mário Centeno cumprimenta Carlos Costa no dia da tomada de posse como governador do Banco de Portugal.Hugo Amaral/ECO 20 julho, 2020

Será este o salário mensal de Mário Centeno enquanto governador, o que representa uma melhoria substancial face ao que recebia enquanto ministro das Finanças. Contas feitas, são mais 10 mil euros por mês face ao anterior cargo.

Isto porque a remuneração de um ministro do Governo português ronda os 4.959,71 euros (65% do vencimento do Presidente da República, como diz a lei), valor ao qual ainda acresce um abono mensal para despesas de representação correspondente 40% do respetivo vencimento, ou seja, mais 1.983,89 euros. No final de cada mês, um ministro (incluindo o das Finanças) aufere um salário mensal de 6.943,60 euros.

Quanto ganha o governador, vice e administradores do BdP?

Fonte: Banco de Portugal

O vice-governador do Banco de Portugal — cargo ocupado por Luís Máximo dos Santos — aufere uma remuneração mensal um pouco abaixo daquela que é auferida pelo governador: 15.868,90 euros por mês. Já um administrador tem um salário mensal de 14.810,98 euros.

É o mesmo nível salarial que se verificava em 2010 e abaixo do que se praticou entre 2006 e 2009, em que o governador (na altura, Vítor Constâncio) recebeu mensalmente 17.817,70 euros, enquanto o vice-governador e demais membros do conselho de administração tinham salários de 16.704,10 euros e 15.590,50 euros, respetivamente.

Quanto custa fazer uma máscara? Quanto gasta cada família com as telecomunicações? Quanto cobra uma imobiliária para vender a casa? Ou qual a profissão mais bem paga do país? Durante todo o mês de agosto, e todos os dias, o ECO dá-lhe a resposta a esta e muitas outras questões num “Sabia que…”.

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EDP já está a olhar para projetos de hidrogénio lá fora. “Há um mundo de oportunidades”

A garantia foi dada por António Martins da Costa, administrador da EDP para a área da Sustentabilidade, em mais uma edição das Capital Verde Web Talks.

Além do mega projeto no valor de 1,5 mil milhões de euros para instalar em Sines uma central de produção de hidrogénio verde com 1 GW de capacidade instalada, em consórcio com a Galp, Martifer, REN e a dinamarquesa Vestas, a EDP não esconde que está já a analisar oportunidades e projetos para a produção deste gás descarbonizado do futuro noutras geografias onde marca presença.

No que diz respeito ao hidrogénio, Espanha, Itália, Reino, Unido, Polónia, Roménia e França são alguns dos países já na mira da EDP.Sines é um dos nossos muitos projetos em curso, onde estamos com outros parceiros. Mas a aposta no hidrogénio verde não se esgota em Sines. Há um mundo de oportunidades a explorar, que se estende até aos EUA e ao Brasil”, disse António Martins da Costa, administrador da EDP para a área da Sustentabilidade, ao ECO/Capital Verde, em mais uma edição das Capital Verde Web Talks.

Veja o vídeo da entrevista

http://videos.sapo.pt/wk75BR2heMfYott8Fqzw

Apesar de muito importante, Martins da Costa garante que o hidrogénio “não é a pedra principal” de um futuro mais verde. “Sempre dissemos que o caminho para uma sociedade mais sustentável do ponto de vista energético passa por uma maior eletrificação dos consumos, o que significa que a produção tem de ser 100% descarbonizada. Mas há atividades económicas onde a eletrificação não chega. Por isso tem de haver soluções alternativas. O hidrogénio verde é uma delas. Não é uma originalidade da EDP ou de Portugal. É uma tendência europeia e mundial”, disse.

Em paralelo, a EDP quer também desenvolver um projeto de produção de hidrogénio a partir de energia offshore. Na Estratégia Nacional para o Hidrogénio, este é um dos projetos em destaque que “permitirá abrir novos mercados e aumentar a competitividade do setor de energia offshore de forma sustentável e inovadora”.

O membro do conselho de administração da EDP garante também que “há uma revolução da sustentabilidade que não parou com a pandemia de Covid-19. É preciso acelerar. Quem pensa que o tema da sustentabilidade pode ficar parado ou voltar para trás, não está a ver o filme face à realidade atual. Isto vai continuar e vai ser um dos grandes temas do futuro”.

Até 2022, o plano estratégico da elétrica inclui um investimento total de 12 mil milhões de euros, dos quais 75% (9 mil milhões) em geração renovável. “É uma aposta que confirmamos todos os dias. Fomos pioneiros na emissão de obrigações verdes. Desde que começámos, há um ano e meio, já lançámos 3,7 mil milhões de emissão de dívida dívida em green bonds, quase 30% da dívida total da EDP. Isto é o maior exemplo de que estamos completamente comprometidos no caminho da energia verde e da sustentabilidade. E a comunidade de investidores reconhece isso”, rematou Martins da Costa.

Até 2022, a EDP quer ter mais de 90% da sua geração de energia elétrica proveniente de fontes renováveis, somando para isso mais sete GW de potência instalada ao seu portfólio atual. Daqui a dois anos, a elétrica terá então quase 28 GW de energia eólica, hídrica e solar, entre outras.

Dos atuais 26,8 GW de capacidade total instalada da EDP, 19,8 GW já são renováveis. Os restantes 26% (7 GW) são ainda de origem fóssil (carvão e gás).

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Prestação da casa com Euribor a 3 meses cai para mínimo histórico em agosto

Revisões de agosto trazem cortes nos encargos de 2,73% e 0,72%, respetivamente, nos créditos com Euribor a três e seis meses. Encargos nos créditos com Euribor a 12 meses ficam quase inalterados.

O mês de agosto traz boas notícias para muitas famílias com crédito à habitação. O grosso das revisões da taxa de juro dos empréstimos da casa apontam para encargos com prestações mais baixos. Tal irá aplicar-se nos créditos que têm como referência as Euribor a 3 e 6 meses, sendo que no caso do indexante mais curto, a prestação dá um “trambolhão” para um novo mínimo histórico. Nos créditos com Euribor a 12 meses os encargos mensais ficam por sua vez quase inalterados.

Em termos práticos, considerando o cenário de um empréstimo no valor de 100 mil euros, por um prazo de 30 anos, e com um spread de 1%, as famílias com créditos associados à Euribor a três meses vão ver a prestação baixar 2,73%. Trata-se da maior queda em quase oito anos, com o valor da prestação a fixar-se nestes créditos num mínimo histórico. Nesse cenário, os encargos mensais baixam cerca de 8,5 euros face à prestação fixada há três meses, para se fixarem nos 301,65 euros.

Também os créditos que usam como indexante a Euribor a seis meses a serem revistos neste mês de agosto beneficiam de um corte de encargos, mas muito mais curto. A quebra será de 0,72%, sendo que no cenário considerado se reflete numa diminuição de 72 cêntimos no valor da prestação que se fixa nos 305,99 euros.

Evolução da Euribor a 3 meses no último ano

Fonte: Reuters e Lusa

Já no caso dos créditos que seguem a Euribor a 12 meses — indexante que domina o grosso dos novos financiamentos para a aquisição de casa — o valor da prestação fica quase inalterado (+0,1%) próximo dos 309 euros, tendo em conta o cenário utilizado.

A quebra das prestações que se irá observar nos créditos com indexantes mais curtos acompanham a tendência de descida das Euribor registada desde os máximos de final de abril.

Esses máximos surgiram depois de, em pleno arranque de pandemia na Europa, o Banco Central Europeu (BCE) ter optado em março por não rever em baixa a taxa de depósito, contrariando o esperado pelo mercado. A expectativa era que essa ferramenta pudesse vir a ser usada no combate à ameaça de recessão económica na Zona Euro devido ao coronavírus. Entretanto, a pressão aliviou, com os indexantes a reaproximarem-se ao longo dos últimos meses dos mínimos históricos.

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Empresas já podem pedir apoio até 1.270 euros por trabalhador que esteve em lay-off

As empresas que já tenham saído integralmente do lay-off simplificado podem pedir a partir das 9h00 desta terça-feira o incentivo à normalização da atividade empresarial.

As empresas que tenham aderido, nos últimos meses, ao lay-off simplificado e que, entretanto, já tenham saído integralmente desse regime podem pedir, a partir desta terça-feira, ao Instituto do Emprego e Formação Profissional o incentivo à normalização. O apoio varia entre 635 euros e 1.270 euros por posto de trabalho e tem de ser pedido online.

O apoio extraordinário à normalização da atividade empresarial estava previsto desde março, no âmbito dos diplomas que fixaram as regras do lay-off simplificava. Faltava, contudo, uma portaria para que a medida fosse posta no terreno. A publicação desse diploma aconteceu em meados de março e o IEFP anunciou, entretanto, que já a partir das 9h00 desta terça-feira, dia 4 de agosto, já é possível pedir este incentivo. O requerimento deve ser feito através do portal online do instituto. O formulário pode ser consultado abaixo.

Tal como já tinha avançado o ECO, depois de feito o pedido, o IEFP tem dez dias para emitir uma decisão, exceto nos casos em que sejam pedidos esclarecimentos adicionais. Nessas situações, o prazo fica suspenso. Também no prazo de dez dias, após a aprovação, será feito o pagamento do apoio, total ou parcialmente, de acordo com a modalidade escolhida pelo empregador.

A propósito, inicialmente, estava previsto que o apoio equivaleria a um salário mínimo (635 euros) por trabalhador retirado do lay-off simplificado, mas o desenho do apoio entretanto foi revisto.

No Programa de Estabilização Económica e Social (PEES), o Governo introduziu uma nova modalidade, passando a prever que as empresas podem escolher uma das duas opções seguintes: ou recebem um salário mínimo por trabalhador que saia do lay-off simplificado, pago de uma só vez; ou recebem duas vezes o salário mínimo por cada trabalhador que saia do lay-off simplificado, mas de modo faseado ao longo de seis meses. Nessa segunda modalidade, o pagamento é feita em duas tranches: a primeira no tal prazo de dez dias após a aprovação, a segunda no prazo de 180 dias.

O valor deste incentivo varia também em função do período em que os empregadores estiveram abrangidos pelo lay-off simplificado. Assim: Quando esse período tiver sido inferior a um mês, o empregador que tenha escolhido o apoio one-off não receberá 635 euros por trabalhador, mas o proporcional; E quando o período de aplicação das medidas excecionais tiver sido inferior a três meses, o empregador que tenha escolhido o apoio pago em várias tranches não receberá 1.270 euros por trabalhador, mas o proporcional; Além disso, se o período de aplicação tiver sido superior a um mês, o montante do apoio é “determinado de acordo com a média do número de trabalhadores abrangidos por cada mês de aplicação” do lay-off simplificado.

De notar que este apoio não abrange as empresas que estiveram em lay-off tradicional e não é cumulável com o novo apoio à retoma progressiva.

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