Sonae Indústria dispara mais de 65% com OPA da Efanor. Sonae Capital ganha 37%

Efanor anunciou duas OPA, uma sobre a Sonae Capital e outra sobre a Sonae Indústria. As ações da Sonae Indústria valorizam mais de 65% e títulos da Sonae Capital ganharam quase 37%.

As ações da Sonae Indústria dispararam 65,15% para os 1,09 euros na sessão desta segunda-feira, depois de a holding da família Azevedo avançar com uma oferta pública de aquisição (OPA). De sublinhar que, como esta cotada não costuma negociar muito, a variação é mais expressiva, mas ainda assim trocaram de mãos mais de meio milhão de títulos. Já os da Sonae Capital, que estiveram suspensos depois de no arranque da sessão terem chegado a valorizar 40%, subiram 36,67% para os 65,6 cêntimos.

A Efanor Investimentos lançou duas ofertas públicas gerais e voluntárias sobre a Sonae Capital e sobre a Sonae Indústria. No caso da Sonae Capital, o grupo oferece uma contrapartida “a pagar em numerário” de 70 cêntimos por ação, o que representa um prémio de cerca de 46,8% face ao preço das ações a 30 de julho, de acordo com o anúncio preliminar publicado esta sexta-feira na CMVM.

Já no caso da Sonae Indústria, o grupo oferece uma contrapartida “a pagar em numerário” de 1,14 euros por ação, o que representa um prémio de cerca de 77% face ao preço das ações a 30 de julho, de acordo com o anúncio preliminar também publicado na CMVM.

Ambas as ofertas têm uma cláusula de sucesso fixada em “mais de 90%” do capital das empresas. Se as operações tiverem sucesso, tanto a Sonae Indústria como a Sonae Capital deixarão de estar cotadas na bolsa de Lisboa, sendo que esta última está incluída no principal índice nacional, o PSI-20.

Ações da Sonae Capital subiram quase 37%

(Notícia atualizada às 16h56 com cotações de fecho)

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Terminou hoje a negociação dos direitos da EDP. Desvalorizaram 8% em oito dias

A cotação de fecho de 9,71 cêntimos corresponde a um prémio de 8,34% face às ações, sendo que desde que começaram a negociar em bolsa, a 23 de julho, os direitos desvalorizaram 8,3%.

O aumento de capital da EDP está cada vez mais próximo. Esta segunda-feira terminou mais uma fase do processo, com o fim da negociação dos títulos que permitirão adquirir novas ações de um aumento de capital de 1.020 milhões de euros da elétrica, que servirá para financiar a compra da empresa espanhola Viesgo.

Os direitos encerraram a última sessão de negociação a valer 9,71 euros. Essa cotação corresponde a um prémio de 8,34% face às ações, sendo que, desde que começaram a negociar em bolsa, a 23 de julho, os direitos desvalorizaram 8,3%, tendo ainda sido transacionados um total de 502 milhões destes ativos ao longo de oito sessões.

De salientar que cada acionista da EDP recebeu estes direitos, que lhe permitem adquirir as novas ações que a EDP vai emitir a 3,30 euros cada (especificamente 11,75 direitos por conseguir um novo título). Em alternativa, podiam vendê-los em bolsa passando a outros a possibilidade de participar neste aumento de capital. No total, existiam 3,6 mil milhões destes títulos para transacionar.

PSI-20 começa semana a ganhar mais de 1%

No dia de conclusão da negociação desses direitos, as ações da EDP valorizaram 1,61%, para os 4,354 euros, sendo um dos principais motores de uma sessão marcada por ganhos para o índice de referência da bolsa nacional.

O PSI-20 somou 1,21%, para os 4.347,85 pontos, com apenas cinco títulos no vermelho, alinhado com os pares europeus. O Stoxx 600 — índice que agrega as 600 principais capitalizações bolsistas do Velho Continente — valorizou 2,2%.

Para além da EDP, também a Galp Energia e o BCP foram dos títulos que mais puxaram pelos ganhos da praça bolsista nacional. As ações da petrolífera avançaram 2,52%, para os 9,124 euros, enquanto as do banco liderado por Miguel Maya valorizaram 1,53%, para os 9,97 cêntimos.

Mas o grande destaque da sessão lisboeta acabou por recair sobre títulos do universo Sonae, nomeadamente da Sonae Capital no PSI-20 e da Sonae Indústria no índice geral. Dispararam em bolsa 36,67% e 62,88%, respetivamente, depois de ambas terem sido alvo de uma oferta pública de aquisição (OPA) por parte de uma holding da família Azevedo: a Efanor.

Pelo contrário, a Sonae SGPS encerrou no vermelho, com as suas ações a desvalorizarem 0,25%, para os 59,25 cêntimos.

(Notícia atualizada pela última vez às 17h26)

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Portugal lança seguro de viagem para estrangeiros que visitem o país

Apólice vai cobrir despesas médicas, cirúrgicas, farmacêuticas e hospitalares associadas ao coronavírus, bem como despesas de cancelamento, interrupção ou extensão da viagem.

De forma a transmitir mais confiança ao turismo internacional, Portugal criou um seguro para turistas estrangeiros que venham passar férias ao país. A cobertura abrange despesas médicas associadas ao coronavírus, bem como despesas relacionadas com a viagem.

O objetivo é “garantir, a todos os que visitam Portugal, que podem viajar pelo país, seguros e com confiança”, numa altura em que a pandemia travou a fundo o setor do turismo, diz o Turismo de Portugal, em comunicado. Assim, os viajantes estrangeiros podem subscrever o Portugal Travel Insurance, “adaptado à nova realidade pandémica” e promovido pela RNA Seguros de Assistência, disponível aqui.

Abrangidas por esta cobertura estão, entre outras, despesas médicas, cirúrgicas, farmacêuticas e hospitalares associadas ao coronavírus, bem como despesas de cancelamento, interrupção ou extensão da viagem, também devido à pandemia.

Esta é uma de muitas iniciativas lançadas pelo Turismo de Portugal para promover o país junto dos mercado internacionais, juntando-se ao selo “Clean&Safe”, lançado no final de abril — mais de 21.000 emitidos desde então –, e à renovação do Portugal Health Passport, que passa agora a abranger testes ao coronavírus.

“Complementarmente, de forma a projetar o país e incentivar a retoma da atividade turística, as equipas de Turismo de Portugal (…) têm intensificado o trabalho também junto das companhias aéreas, operadores turísticos, imprensa e consumidor final“, diz a entidade.

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Portugal recebeu mais de 12 mil milhões de Bruxelas até junho no âmbito do PT 2020

  • Lusa
  • 3 Agosto 2020

Montante transferido por Bruxelas até junho no âmbito do Portugal 2020, equivale a 46,5% do valor programado, mantendo-se o país no quinto lugar entre os Estados que mais recebem.

A Comissão Europeia transferiu para Portugal mais de 12 mil milhões de euros até junho, no âmbito do Portugal 2020, o equivalente a 46,5% do valor programado, mantendo-se o país no quinto lugar entre os Estados que mais receberam.

“Até ao final de junho de 2020, foram transferidos 12.104 milhões de euros para Portugal pela Comissão Europeia (CE), como resultado da execução das operações financiadas pelos fundos europeus afetos ao Portugal 2020”, lê-se no último boletim dos fundos da União Europeia, com informação reportada até ao final de junho.

De acordo com o documento, Bruxelas já pagou quase metade (46,5%) do valor programado no Portugal 2020 (PT 2020).

Portugal voltou a ocupar a taxa mais elevada entre os países com envelopes financeiros superiores a sete mil milhões de euros, com 6,64 pontos percentuais acima da média europeia, fixada em 39,8%.

Considerando o total dos Estados-membros, o país permanece em quinto lugar no que se refere ao nível de pagamentos recebidos até ao final do mês em causa, atrás de Polónia, Itália, França e Espanha, todos “com envelopes financeiros superiores aos de Portugal”.

A CE transferiu, no total, 181.442 milhões de euros para os 28 Estados-membros, sendo que 6,7% desse valor foi entregue a Portugal.

No final do segundo trimestre, os fundos lançados a concurso totalizaram 27,1 mil milhões de euros, acima do total (105%) de fundos programados no PT 2020, destacando-se o domínio da competitividade e internacionalização (37%).

Até junho foram abertos 3.658 concursos no âmbito do programa, destinando-se 3.611 à seleção de operações e 47 à aprovação de estratégias de desenvolvimento territorial.

“A maioria dos concursos abertos destina-se às áreas da competitividade e internacionalização, do desenvolvimento rural e da inclusão social e do emprego”, indicou.

No período de referência, estavam aprovados 24,7 mil milhões de euros de fundos para apoiar investimentos de 42,5 mil milhões de euros.

Do investimento apoiado, 18,3 mil milhões de euros referem-se ao domínio da competitividade e internacionalização, seguindo-se os domínios do capital humano e do desenvolvimento rural com, respetivamente, quatro mil milhões de euros e 3,8 mil milhões de euros aprovados.

No final de junho estavam executados, no âmbito do PT 2020, 13 mil milhões de euros de fundos.

Por domínio, quatro mil milhões de euros enquadram-se na competitividade, 2,8 mil milhões de euros no desenvolvimento rural e 2,6 mil milhões de euros no capital humano.

“O maior volume de fundo executado regista-se no FEDER [Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional] com um aumento de 350 milhões de euros, seguido do FSE [Fundo Social Europeu] com um acréscimo de 273 milhões de euros face a março de 2020”, apontou.

A despesa executada do PT 2020 registou, em junho, um acréscimo de 797 milhões de euros, face a março.

Já os pagamentos a beneficiários situaram-se em cerca de 13,9 mil milhões de euros de fundos, ou seja, 54% da dotação total de fundos do PT 2020.

Com uma dotação global de cerca de 26 mil milhões de euros, o programa Portugal 2020 consiste num acordo de parceria entre Portugal e a Comissão Europeia, “no qual se estabelecem os princípios e as prioridades de programação para a política de desenvolvimento económico, social e territorial de Portugal, entre 2014 e 2020”.

Os primeiros concursos do programa PT 2020 foram abertos em 2015.

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Com dois anos de atraso e em plena pandemia, BiG abre banco em Espanha

Planos de expansão do banco estavam definidos para 2018, mas acabaram por ser adiados. A abertura da sucursal, focada no negócio de gestão de riqueza, está agora prevista até ao final de setembro.

O BiG – Banco de Investimento Global está prestes a fechar o plano de expansão para Espanha. Dois anos depois do prazo inicial previsto e em plena pandemia, a sucursal deverá abrir até final de setembro, apurou o ECO. Será liderada pelo português António Preto e pelo espanhol Arturo Perera.

O BiG anunciou, ainda em 2018, os planos de expandir para Espanha, com a intenção de abrir até final desse ano. O ECO sabe que as autorizações regulatórias acabaram por demorar mais, com o registo pelo Banco de Espanha a ficar fechado apenas a 31 de maio de 2019. Mais recentemente, a abertura acabou por ser adiada ainda mais pela pandemia. Apesar disso, o banco liderado por Mário Bolota está agora prestes a abrir a sucursal em Madrid.

O BiG Espanha já está a funcionar em fase de testes e a inauguração deverá acontecer até final de setembro. O negócio principal será focado na gestão de riqueza e clientes privados, sendo que os serviços de banca de retalho, incluindo crédito poderá vir a estar nos planos futuros. António Preto e Arturo Perera vão partilhar funções de diretores gerais. No fim do ano passado, o banco tinha sete funcionários em Espanha.

“Durante o ano de 2020, o BiG prevê lançar a sua estratégia de banca digital para o mercado espanhol”, refere o relatório e contas de 2019. “Numa primeira fase, o foco será essencialmente em plataformas de negociação, na captação de recursos de clientes, na gestão de ativos e na prestação de serviços de assessoria financeira“. Contacto pelo ECO para obter mais informações, o BiG não quis fazer comentários.

A expansão do banco de investimento para Espanha acontece depois da abertura de uma outra sucursal em Moçambique, em 2016, e após outras duas tentativas falhadas de internalização: para os EUA e Brasil.

O grupo registou, no ano passado, lucros de 42,1 milhões de euros, mais 82% do que no ano anterior, com a ajuda do aumento das receitas de tesouraria e mercado de capitais, bem como pela margem e comissões do negócio de corretagem e gestão de ativos.

As contas do primeiro trimestre mostram que a pandemia ainda não teve impacto, com os lucros a cresceram 88% para quase 6 milhões de euros, na comparação entre janeiro e março de 2020 e o período homólogo.

“O banco encontra-se a acompanhar de perto a evolução da pandemia provocado pelo Covid-19 por forma a avaliar potenciais impactos na sua atividade. Dadas as incertezas e medidas em curso a ser avaliadas pelos reguladores nacionais e internacionais, o banco ainda não consegue estimar com precisão e fiabilidade os impactos nas suas demonstrações financeiras“, dizia também no relatório e contas.

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Ex-deputado Agostinho Branquinho acusado de aceitar suborno de 225 mil euros

  • Lusa
  • 3 Agosto 2020

Joaquim Teixeira está acusado de crimes de prevaricação e falsificação de documento agravado. A Agostinho Branquinho são imputados crimes similares e ainda o de tráfico de influência.

O Ministério Público (MP) acusa o antigo deputado social-democrata Agostinho Branquinho de receber “pelo menos 225 mil euros” para influenciar decisores da Câmara de Valongo a aceitarem a violação de normas urbanísticas na obra de um hospital privado.

Em acusação consultada esta segunda-feira pela agência Lusa, o MP do Porto diz que o alegado suborno se relaciona com o licenciamento do Hospital de São Martinho, “no qual foram ignorados ou incumpridos os procedimentos e normas urbanísticas”, permitindo “reduzir as taxas camarárias para metade e aumentar o numero de pisos daquele edifício”.

De acordo com a acusação do processo, que foi declarado urgente, o gestor Joaquim Teixeira, agindo no interesse e em representação da sociedade PMV – Policlínica de Valongo, SA, formulou um plano com vista à construção, licenciamento e posterior candidatura à Rede Nacional de Cuidados Continuados daquele que viria a ser o Hospital de São Martinho, “contando para tal com o auxílio do arguido Agostinho Branquinho”.

Na leitura do MP, Joaquim Teixeira recorreu ao antigo deputado “por via dos conhecimentos, contactos políticos e influência daquele, designadamente junto da Câmara Municipal de Valongo e do seu [então] presidente, Fernando Melo”, também ele eleito pelo PSD e seu conhecido. “Em troca da influência requerida” Agostinho Branquinho recebeu de Joaquim Teixeira “pelo menos” 225 mil euros, afiança a acusação.

O processo tem um total de 10 arguidos, sendo que, além de Agostinho Branquinho e Joaquim Teixeira, estão acusados o antigo presidente da Câmara Fernando Melo (PSD) e dois dos seus vereadores, bem como técnicos autárquicos. Joaquim Teixeira está acusado de crimes de prevaricação e falsificação de documento agravado. Já a Agostinho Branquinho são imputados os crimes similares e ainda do tráfico de influência. Por sua vez, Fernando Melo está acusado por prevaricação e falsificação de documento agravado.

Num processo em que vários crimes foram declarados prescritos, os sete restantes arguidos respondem todos por prevaricação, havendo ainda imputações de falsificação de documento agravada. De acordo com o MP, o processo de licenciamento do imóvel iniciou-se em 2003, visando a construção de quatro pisos, os dois primeiros para uma policlínica e os restantes para escritórios.

“Mas, no ano seguinte, o promotor do investimento solicitou ao município de Valongo a declaração de interesse público, com o consequente aumento do índice máximo de construção de 0,8, inicialmente aprovado, para o máximo de 1,5 previsto no Plano Diretor Municipal (PDM) para obras declaradas de interesse público”, adianta a acusação. Para o efeito, “foi alegada a criação no espaço de um Centro de Noite para idosos, destinado a 20 pessoas, resultante de uma parceria entre o promotor e uma instituição privada de solidariedade social (IPSS)”.

O pedido de aumento do índice máximo de construção foi aprovado em reunião da Câmara de Valongo realizada em maio de 2005, “mercê da influência do arguido deputado” e “com o fundamento de que a construção iria albergar o dito Centro de Noite, sem que fosse exigida qualquer prova da alegada parceria com a identificada IPSS”. O MP garante, aliás, que tal parceria “nem sequer existia”.

Ainda segundo a acusação, o edifício acabou depois construído com sete pisos, sendo um de cave, “sem que esse acrescento fosse objeto de qualquer pedido e decisão de licenciamento para além do projeto inicial de quatro pisos”.

Apesar da construção de pisos adicionais não licenciados, “foram várias as atestações sucedidas por técnicos responsáveis de que a obra fora executada de acordo com o projeto aprovado, nomeadamente na vistoria para efeitos de concessão de licença de utilização”, em 09 de novembro de 2006.

Quase um ano depois, em setembro de 2007, o promotor deu entrada no município de Valongo a um pedido de ampliação da obra, fazendo, então sim, referência aos sete pisos que já estavam construídos. Do mesmo modo, o pedido foi depois tratado e decidido no município de Valongo como se a ampliação estivesse por fazer, “ficcionando-se que a obra ainda não estava construída”.

Tudo se desenvolveu como se não existisse qualquer anormalidade, “o que levou à emissão de alvará de obras de ampliação em 10 de dezembro 2007 e à emissão de alvará de utilização 11 dias depois.

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Microsoft valoriza mais de 4% e puxa por Wall Street

Os investidores estão animados face à possibilidade de a Microsoft comprar mesmo a operação norte-americana da rede social TikTok. Wall Street regista ganhos.

Os mercados norte-americanos abriram a primeira sessão da semana em “terreno positivo”. Os investidores estão animados face à possibilidade de a Microsoft vir a adquirir a filial norte-americana da rede social TikTok e face a uma série de resultados empresariais animadores relativos ao segundo trimestre do ano.

O índice de referência, o S&P 500, está a valorizar 0,6% para 3.290,68 pontos. A mesma tendência positiva está a ser registada pelo tecnológico Nasdaq, que sobe 0,92% para 10.843,99 pontos, e pelo industrial Dow Jones, que avança 0,5% para 26.561,76 pontos.

Na sessão desta segunda-feira, destaque para os títulos da Microsoft, que somam 4,18% para 213,58 dólares. Isto numa altura em que a gigante está em negociações para comprar a filial norte-americana do TikTok. O Presidente dos Estados chegou a anunciar que ia banir esta rede social, mas tal não deverá acontecer, garante a Reuters, o que está a dar alento aos investidores.

A animar os mercados estão também os resultados empresariais recentemente anunciados. “Os resultados têm sido uma boa surpresa“, explica Stephania Link, citada pela Reuters. As ações da McKesson Corp, por exemplo, já sobem 5,96% para 159,11 dólares, depois desta empresa do setor da saúde ter revisto em alta as suas previsões para este ano.

A temporada de apresentação dos resultados das empresas norte-americanas já vai a meio e uma grande fatia das companhias em causa conseguiu mesmo superar as projeções que indicavam quebras dramáticas. Ainda assim, o segundo trimestre do ano deverá ser o ponto mais baixo nas contas das empresas este ano, representando a maior queda em cadeia desde a crise financeira de 2009. Os olhos dos investidores estão, de resto, postos nos dados do emprego, que deverão ser conhecidos esta semana.

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Telma Carvalho assume o cargo de vogal efetiva do Conselho Superior da Magistratura

Telma Carvalho, consultora da Cuatrecasas, foi eleita vogal efetiva do Conselho Superior da Magistratura pela Assembleia da República.

Para além de André Miranda, também Telma Carvalho foi eleita pela Assembleia da República vogal efetiva do Conselho Superior de Magistratura (CSM). A advogada é consultora da Cuatrecasas, desde 2002, e integra o departamento de societário e M&A.

O CSM é o órgão do Estado ao qual estão constitucionalmente atribuídas as competências de nomeação, colocação, transferência e promoção dos juízes dos Tribunais Judiciais e o exercício da ação disciplinar, sendo, simultaneamente, um órgão de salvaguarda institucional dos juízes e da sua independência.

O órgão é composto pelo presidente do Supremo Tribunal de Justiça, por dois vogais designados pelo Presidente da República, por sete vogais eleitos pela AR e por sete vogais eleitos por magistrados judiciais. A eleição decorreu a 10 de julho e o resultado foi publicado em Diário da República a 24 do mesmo mês.

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ISEG estima queda do PIB entre 8% e 10% este ano

  • Lusa
  • 3 Agosto 2020

A estimativa pressupõe que a crise sanitária não irá evoluir de forma substancialmente mais negativa até ao final do corrente ano.

O ISEG estima que o Produto Interno Bruto (PIB) registe uma queda entre 8% e 10% este ano, de acordo com uma síntese de conjuntura esta segunda-feira divulgada.

“Para 2020, dado o resultado da primeira metade do ano e a progressiva retoma da maioria das atividades face às maiores restrições de abril e maio, estima-se como mais provável que a variação final do PIB se venha a situar entre -10% a -8%. Este resultado pressupõe que a crise sanitária não irá evoluir de forma substancialmente mais negativa até ao final do corrente ano”, acautelou a instituição.

Na mesma síntese, o ISEG indicou que, “dada a origem da queda da economia no 2.º trimestre, determinada pelo confinamento e encerramento de atividades em Portugal e no exterior, a economia recomeçará naturalmente a crescer trimestralmente, mas não tão cedo em termos homólogos, com a reabertura de atividades e a progressiva retoma das redes de interdependência económica setoriais nacionais e internacionais”.

O organismo acredita que “isto mesmo é indiciado pela evolução dos indicadores qualitativos ou do consumo de eletricidade em julho”, mas alerta que, “porque o problema sanitário ainda não está resolvido e o seu controlo envolve perdas de produtividade” e tendo em conta que, “entretanto, as restrições de atividade geraram problemas de rendimento e de enfraquecimento da procura e porque a confiança dos consumidores, sobretudo, permanece baixa, o ritmo desta retoma poderá não ser tão rápido quanto o desejável”.

O ISEG ressalva que “a economia portuguesa será ainda penalizada”, devido “à incerteza da retoma da procura turística externa e à quebra nas exportações turísticas”, entre outras coisas, sendo ainda “de esperar, mesmo com políticas contrárias, que as consequências sociais negativas da crise económica, nomeadamente em termos de emprego e de falências, se venham a agravar por alguns meses”.

Segundo o ISEG, em julho, “os indicadores de clima e confiança empresariais caracterizaram-se, na generalidade da área euro e em Portugal, por novas subidas, afastando-se mais dos mínimos de abril ou maio. As melhorias são maiores nos setores da construção e da indústria e menores no comércio a retalho e, sobretudo, nos serviços. O indicador de confiança dos consumidores desceu marginalmente na área euro e, de forma ligeira, em Portugal. Em geral, a recuperação da confiança dos consumidores está a ser comparativamente mais lenta”, lê-se na mesma síntese de conjuntura.

O ISEG recordou ainda que, “segundo a estimativa rápida preliminar do INE [Instituto Nacional de Estatística], no segundo trimestre, o período de maiores restrições de atividade impostas pelo combate à pandemia covid-19, o PIB português caiu 16,5% em termos homólogos e 14,1% em relação ao trimestre anterior”.

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Médias nos exames nacionais sobem, só duas disciplinas registam piores resultados

  • Lusa
  • 3 Agosto 2020

As notas médias nos exames do 12.º ano subiram este ano em quase todas as disciplinas, à exceção de Geometria Descritiva A e Matemática Aplicada às Ciências Sociais.

As médias nos exames nacionais deste ano subiram em todas as disciplinas em relação ao ano passado, com exceção de duas provas, segundo dados oficiais divulgados esta segunda-feira.

De acordo com os dados do Júri Nacional de Exames, divulgados pelo Ministério da Educação, as notas médias nos exames do 12.º ano realizadas pelos alunos internos (aqueles que frequentaram as aulas em todo o ano letivo) subiram este ano em quase todas as disciplinas, com algumas a registarem um aumento superior a três valores.

Na prova de Biologia e Geologia, a mais realizada este ano e importante para os alunos que querem entrar em Medicina, a média aumentou em 3,3 valores, registando uma classificação média de 14 valores.

Também em Física e Química os alunos conseguiram melhorar os resultados em relação ao ano anterior em 3,2 valores, passando a nota média dos 10 valores para os 13,2 valores.

Em tendência oposta, as únicas descidas registaram-se nos resultados das provas de Geometria Descritiva A, cuja classificação média caiu em 2,3 valores, e em Matemática Aplicada às Ciências Sociais, que registou este ano a única classificação média negativa: 9,5 valores, menos 1,5 em relação a 2019.

Português e Matemática A, duas das provas mais importantes, registaram também melhorias, ainda que não tão significativas: a Português a média subiu dos 11,8 valores em 2019 para os 12 valores, e a Matemática subiu dos 11,5 valores para os 13,3 valores.

A maior subida foi registada em Francês, que passou dos 11,3 valores em 2019 para os 15,1 (mais 3,8 valores), seguida de Alemão com 16,1 valores (mais 3,5), Geografia A com 13,6 valores e Biologia e Geologia (ambas registaram mais 3,3 valores).

A média mais elevada foi registada em Mandarim (iniciação), com os seis alunos que realizaram a prova a conseguirem uma classificação média em exame de 16,9 valores.

Entre as disciplinas com um número de alunos superior a 2.500, foi a Inglês que os estudantes conseguiram a melhor classificação média, com 15 valores.

História A e História da Cultura das Artes voltaram a subir este ano, depois de em 2018 terem registado uma queda para valores negativos, registando agora uma média de 13,4 valores e 13,6 valores, respetivamente.

Num comunicado também divulgado esta segunda-feira, o Instituto de Avaliação Educativa (IAVE), responsável pela elaboração e aplicação das provas nas escolas, sublinha que este ano os alunos realizaram os exames finais nacionais apenas nas disciplinas que elegeram como provas de ingresso, justificando assim os resultados positivos.

As novas regras, aplicadas este ano como medida excecional devido à pandemia da Covid-19, explicam também o menor número de inscritos, em relação ao ano anterior, que se refletiu no número também menor número de provas realizadas.

Este ano os exames realizaram-se em 643 escolas de todo o território nacional e nas escolas no estrangeiro com currículo português, com 257.330 inscrições na primeira fase dos exames nacionais (menos 70.300 em relação a 2019) e 227.962 provas realizadas (menos 93.871).

“Entre as 24 disciplinas sujeitas a exame nacional, a que registou um maior número de provas realizadas foi a de Biologia e Geologia, com 41 460 provas, logo seguida por Física e Química A, com 39 444 provas, Português, com 36 622 provas, e Matemática A, com 35 724 provas”, detalha o organismo em comunicado.

A classificação das provas envolveu 9.400 docentes do ensino secundário e durante a primeira fase dos exames nacionais, que ficou concluída em 23 de julho, colaboraram 10 mil professores vigilantes e pertencentes aos secretariados de exames das escolas.

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Portugal entre os 20 maiores produtores de calçado do mundo

Apesar de 2019 ter sido ano de abrandamento a nível mundial, a indústria de calçado produziu 24,3 mil milhões de pares de sapatos, o que representa um novo recorde. Portugal é o 19.º maior produtor.

O ano de 2019 foi marcado por um abrandamento mundial na indústria do calçado, com o setor a apresentar um crescimento marginal de 0,6%. Contudo, mesmo com esta desaceleração, a produção alcançou um recorde de 24,3 mil milhões de pares, de acordo com dados dados do World Footwear Yearbook 2020 da Associação Portuguesa de Calçado (APICCAPS), que coloca Portugal na 19.ª posição da lista dos maiores produtores.

Nos últimos dez anos, a produção mundial do setor cresceu 21,2% e as exportações globais aumentaram 10,6% em volume e 59,1% em valor. Porém, segundo o relatório, este novo recorde de 24,3 mil milhões de pares registado em 2019 deverá “durar alguns anos” por causa da pandemia.

No que respeita a Portugal, a indústria de calçado produziu 76 milhões de pares de sapatos em 2019, um número que posiciona o país novamente no ranking dos 20 maiores produtores mundiais. Ficou em 19.º lugar na tabela dos maiores exportadores em volume. A nível de consumo, a Alemanha, França e Reino Unido são os únicos países europeus nesta lista dos maiores consumidores de calçado a nível munida. A China lidera a tabela, seguida da Índia e EUA.

A indústria do calçado continua a estar fortemente concentrada na Ásia, onde quase nove em cada dez pares de sapatos são fabricados no continente asiático.

Segundo os dados agora conhecidos, o calçado têxtil representa um terço de todo o calçado comercializado no mundo: “O aumento abrupto da importância do calçado têxtil tem sido a característica mais notável da evolução do internacional comércio de calçado durante a última década”, lê-se no documento.

Tanto o calçado de borracha e plástico como o de couro perderam quota para os têxteis. Todavia, o calçado de borracha e plástico ainda representam quase metade (47,5%) do volume de todo o calçado exportado a nível mundial.

Europa ganha quota de mercado

No ano passado, foram exportados 15 mil milhões de pares, o que representa 62% da produção, sendo que a maioria das exportações advém da Ásia com uma quota mundial de 83,9%. A China lidera a tabela, seguida do Vietname e da Indonésia. A Alemanha ocupa o 4.º lugar e a Itália o 8.º lugar do ranking.

Apesar desta quota, ao longo da última década, as exportações da Ásia diminuíram ligeiramente, contrariamente ao continente europeu que viu nos últimos dez anos, a sua quota nas exportações globais aumentar em 2,6 pontos percentuais.

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Há 106 novos casos de Covid-19 em Portugal. Pela primeira vez não há mortes

Nas últimas 24 horas, foram identificados 106 novos casos do novo coronavírus em Portugal. Pela primeira vez, desde 16 de março, não houve registo de novos óbitos pela doença.

A Direção-Geral de Saúde (DGS) identificou 106 novos casos de infeção por Covid-19, elevando para 51.569 o número total de infetados desde o início da pandemia. Trata-se de uma subida de 0,21% face ao dia anterior. Pela primeira vez, desde 16 de março, não houve registo de novas mortes pela doença, de acordo com a última atualização das autoridades de saúde.

No seguimento do que se tem vindo a observar desde meados de maio, a maioria das novas infeções foi registada na região de Lisboa e Vale do Tejo. Foram identificados 66 novos casos nesta região, o que representa 62,26% do total. Ou seja, seis em cada dez novas infeções foram detetadas nesta região.

Lisboa é, assim, a região com mais casos registados até ao momento (26.389 casos de infeção e 606 mortes), à frente do Norte (18.797 casos e 828 mortes), do Centro (4.465 casos e 252 mortes), do Algarve (892 casos e 15 mortes) e do Alentejo (745 casos e 22 mortes). Nas regiões autónomas, os Açores registam 168 casos e 15 mortos, enquanto a Madeira tem 113 pessoas infetadas.

Boletim epidemiológico de 3 de agosto:

Quanto à caracterização clínica, a maioria dos infetados está a recuperar em casa, sendo que 390 estão internados (mais 12 face ao dia anterior), dos quais 42 em unidades de cuidados intensivos (mais um). Há 1.423 pessoas a aguardar resultados laboratoriais, enquanto mais de 36 mil pessoas estão sob vigilância das autoridades de saúde.

Desde que a pandemia chegou a Portugal, a 2 de março, já morreram 1.738 pessoas vitimas da doença. Pela primeira vez desde 16 de março não houve qualquer óbito registo por Covid-19. Quanto ao número de pessoas dadas como recuperadas, são agora 37.111, ou seja, mais 127.

Zero óbitos “é motivo de grande satisfação”, diz secretário de Estado da Saúde

Na conferência de imprensa desta segunda-feira, o secretário de Estado da Saúde, visivelmente emocionado, afirma que o facto de não existir nenhum óbito declarado pela doença nas últimas 24 horas “é um motivo de grande satisfação”, mas avisa que é preciso olhar para os dados com “cautela”. “Tem sido muito difícil nestes últimos tempos e queria dizer que estamos muito felizes que isto tenha acontecido. Olhamos para estes números com humildade, com cautela porque sabemos que de um momento para o outro esta situação se pode inverter”, alertou António Lacerda Sales, em declarações transmitidas pela RTP3.

Nesse sentido, apesar desta “mensagem de esperança e confiança” o secretário de Estado da Saúde apela “ao esforço individual e coletivo” dos portugueses para que não baixem a guarda para que o país possa ter “muitos mais dias com zero óbitos”.

Quanto à notícia avança pelo Expresso que referia que a nova norma da DGS limitava as análises a casos secundários a situações de surto, aglomerados ou coabitantes, o governante reiterou o que foi dito pela DGS este fim de semana, recusando que Portugal esteja a fazer menos testes, adiantando que na última semana foram realizados em média “mais 13.300 testes por dia”. “Não há qualquer orientação para testar menos até porque, como todos sabemos, a realização de testes com casos confirmados sempre dependeu e continua a depender da estratificação do risco efetuada pelas autoridades de saúde”, concluiu.

(Notícia atualizada pela última vez às 14h29)

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