Covid-19: Supervisor dos seguros alivia prazos de reporte de informações

  • Lusa
  • 19 Agosto 2020

Alargando alguns prazos, a ASF determina que outros regressam à situação pré-pandemia e retoma em setembro as ações de supervisão nas sedes dos operadores.

A Autoridade de Supervisão de Seguros e Fundos de Pensões (ASF) aliviou hoje alguns prazos de reporte de informação, no âmbito da pandemia de covid-19, por parte das seguradoras, em face da retoma da atividade do setor.

“A ASF entende que o progressivo regresso da atividade económica após o período de confinamento, com a normalização das operações por parte dos operadores supervisionados, justifica que algumas medidas adotadas no âmbito de flexibilização de requisitos regulatórios e de supervisão sejam revertidas”, pode ler-se numa nota de informação divulgada pela ASF.

O documento remete para a carta-circular 7/2020, que atualiza a 2/2020, divulgada no final de março, e que previa um regime extraordinário de reporte de informação, por parte das seguradoras, devido à pandemia de Covid-19.

De acordo com a ASF, encontram-se “reunidas as condições para alargar a periodicidade do reporte extraordinário”, incluindo-se, segundo a nova carta-circular, “o prazo de resposta a interpelações da ASF”.

Na supervisão, “os prazos de resposta a interpelações da ASF devem regressar à sua normalidade anterior ao surto pandémico e, de igual modo, cessa a partir deste momento o prazo excecional de 20 dias úteis para as empresas de seguros responderem aos reclamantes e à ASF“, pode ler-se na carta circular assinada pela presidente da ASF, Margarida Corrêa de Aguiar, e pelo vogal Manuel Caldeira Cabral.

De acordo com a carta circular divulgada hoje, “a ASF retomará, a partir do próximo mês de setembro, as ações de supervisão ‘on-site’ [no local], prudenciais e comportamentais, que se encontravam planeadas para 2020″, uma medida que “não prejudica que não se procure, quando possível, evitar o contacto presencial”.

Noutros casos de reporte de informação, a decisão foi tomada por a ASF considerar “que as empresas de seguros e os grupos de seguros se encontram, neste momento, em condições de cumprir com os prazos previstos na legislação e na regulamentação emitida pela ASF“, pelo que não se justifica, “para os próximos trimestres, a dilação ou flexibilização de prazos de reporte”, sem prejuízo de ajustamentos em caso de agravamento da situação pandémica.

Já acerca do agregado de “informação extraordinária que tem vindo a ser reportado periodicamente pelas empresas de seguros, com vista a permitir à ASF monitorizar a evolução da situação no quadro atual”, a ASF também entende que “se encontram reunidas as condições para alargar a periodicidade do reporte extraordinário”.

O alargamento, no caso do reporte extraordinário, diz respeito aos itens de “monitorização da solvência”, “custos com sinistros vida”, “indicadores covid-19 comportamental seguros” e “monitorização do plano de liquidez“, que devem ser feitos com periodicidade mensal.

“Todas as medidas e recomendações constantes da carta-circular n.º 2/2020 que não sejam diretamente mencionadas na presente carta-circular devem considerar-se atuais e em vigor”, conclui o documento.

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Indústria, carros e multibanco. São estes os sinais positivos na recuperação da economia

Em julho, a economia continuou aquém dos níveis anteriores à crise pandémica, mas já foi visível uma recuperação mais intensa. O INE dá destaque à indústria transformadora.

Após uma quebra recorde de 16,3% do PIB no segundo trimestre, a chegada de julho trouxe boas notícias para a recuperação económica de Portugal, com o Instituto Nacional de Estatística (INE) a identificar uma “redução menos intensa da atividade económica”, em contraste com a “redução intensa” que descrevia os meses anteriores. O terceiro trimestre começa assim num tom positivo, mas de onde chegam esses sinais?

A recuperação da economia é transversal a todos os setores, mas destaca-se a indústria transformadora. Há ainda sinais positivos na venda de carros, nas operações em multibanco e no consumo de eletricidade.

  • Indústria transformadora confiante: Entre os setores, a indústria transformadora é a que mais se destaca na recuperação económica. “O indicador de confiança da indústria transformadora aumentou entre junho e julho, recuperando parcialmente das diminuições observadas nos quatro meses anteriores, que resultaram no mínimo histórico da série atingido em maio”, explica o INE, referindo que a evolução positiva deve-se a todas as componentes (stocks, procura e produção).
  • Venda de carros acelera: “As séries quantitativas disponíveis para julho relativas às vendas de veículos apontam para recuperações significativas face aos três meses anteriores”, assinala o INE, revelando que as vendas de ligeiros já só registam uma queda homóloga de 17,6% (74,8% e 56,3% em maio e junho) e as de comerciais ligeiros de 19,4% (variações de -51,3% e -36,0% em maio e junho).
  • Mais operações no multibanco: De acordo com a informação relativa às operações realizadas na rede multibanco, disponível para julho, o montante global de levantamentos nacionais, de pagamentos de serviços e de compras em terminais TPA apresentou uma diminuição de 9,7% em termos homólogos. Esta representa um abrandamento face à quebra de 14,4% registada em junho, o que sinaliza que há um aumento na circulação de pessoas e dinheiro.
  • Consumo de eletricidade sobe: O consumo médio de eletricidade em dia útil registou uma variação homóloga de -3,4% em julho, o que compara com taxas de -13,2% e -8,7% em maio e junho, respetivamente, outro sinal de que a atividade económica está a retomar.
  • Mais empresas a funcionar: De acordo com o Inquérito Rápido e Excecional às Empresas (COVID-IREE), promovido pelo INE e Banco de Portugal, 99% de empresas estavam em funcionamento na primeira quinzena de julho. Tanto o setor da construção como o do comércio e dos serviços recuperaram nos indicadores de confiança. Contudo, é de assinalar que face à situação que seria expectável sem pandemia, 58% das empresas registaram uma redução do volume de negócios na primeira quinzena de julho.

Por outro lado, o turismo, a confiança dos consumidores e o consumo de gasóleo não recuperaram de forma significativa. Aliás, o desemprego até continua a aumentar.

E o que ainda está mal?

  • Turismo deprimido: A atividade turística manteve forte redução, mas menos intensa devido ao turismo de residentes, tal como já tinha sido revelado pelo INE. Apesar da recuperação através da procura interna, o turismo continua muito aquém dos níveis anteriores, como revela o facto de cerca de 46,3% dos estabelecimentos de alojamento turístico estarem encerrados ou não registarem movimento de hóspedes.
  • Confiança dos consumidores caiu: No caso dos consumidores, o indicador de confiança diminuiu em julho, invertendo da recuperação registada em maio e junho. O mesmo acontece na Zona Euro com a confiança dos consumidores europeus a deteriorar-se em julho, apesar de o indicador de sentimento económico ter continuado a recuperar.
  • Consumo de gasóleo desce: Pode ser um sinal de circunstância, mas a verdade é que os números do INE apontam que o consumo de gasóleo rodoviário e de gasolina registou variações homólogas de -20,0% e -19,5% em julho, respetivamente, após taxas de -14,2% e -17,5% observadas no mês anterior.
  • Desemprego continua a aumentar: Mais claro é o número de desempregados inscritos nos centros de emprego, o qual não para de aumentar. No final de julho, no Continente, havia 382 mil desempregados, mais 38,8% do que no mesmo mês do ano passado. No dia 12 de agosto, o número já ia nos 392,4 mil indivíduos, segundo os dados do Gabinete de Estratégia e Planeamento do Ministério de Trabalho, Solidariedade e Segurança Social.

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Portugal poderá receber 6,9 milhões doses de vacinas contra o coronavírus através da UE

  • ECO
  • 19 Agosto 2020

A TVI e a TSF avançam que Portugal poderá receber 6,9 milhões doses de vacinas contra o coronavírus através das compras centralizadas que a Comissão Europeia está a fazer.

A Comissão Europeia fechou nas últimas semanas várias acordos com farmacêuticas para a aquisição de milhões de doses de vacinas contra o coronavírus assim que uma provar que é eficaz e segura. Esta quarta-feira, a TVI e a TSF avançam que Portugal poderá receber 6,9 milhões de doses de uma potencial vacina nos próximos anos, começando já em 2020 e 2021.

Segundo a TSF, este número, que poderá permitir vacinar cerca de dois terços da população residente em território nacional, corresponde à quota que cabe a Portugal do lote de 300 milhões de vacinas acordadas entre a Comissão e o laboratório francês Sanofi-GSK. A UE tem também acordo com a AstraZeneca, para mais 300 milhões de doses, e com a Johnson & Johnson, para mais 400 milhões de doses.

A aquisição das vacinas será financiada pelo Instrumento de Apoio de Emergência que a Comissão Europeia criou durante a pandemia, sendo que ainda não se conhecem os preços.

Nos comunicados que divulgou, Bruxelas apenas informou que as vacinas serão para os 27 Estados-membros e para doações a países com rendimentos mais baixos.

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S&P 500 continua a subir depois dos recordes

Os mercados bolsistas dos EUA arrancaram a sessão num tom positivo, com a exceção do Nasdaq, beneficiando de bons resultados divulgados pelas cotadas.

As bolsas norte-americanas abriram em alta, depois de o S&P 500 ter completado na sessão anterior a recuperação mais rápida um bear market da história, provocado pela crise pandémica. A subida de 0,1% do S&P 500, para os 3.395,55 pontos, deu ao índice um novo máximo.

Já o Nasdaq, que foi o primeiro dos três principais índices norte-americanos a recuperar o valor perdido em março, também fechou esta terça-feira num máximo histórico, mas a tendência do início da sessão atual é negativa: desce 0,25%, para os 11.183,79 pontos. O Dow Jones, que ainda está 6% abaixo dos máximos atingidos em fevereiro, segue a valorizar 0,45%, para os 27.903,45 pontos.

O destaque da sessão vai para as ações da retalhista Target, que sobem mais de 8%, após a empresa ter divulgado resultados trimestrais que ficaram acima do esperado. Nota também para as ações da Lowe, que ganham mais de 1% pela mesma razão.

Estes lucros estão a refletir a reabertura da economia e os estímulos dados nos cheques“, considera Peter Cardillo, economista-chefe da Spartan Capital Securities, em declarações à Reuters, referindo que no terceiro trimestre tal poderá não repetir-se se os democratas e os republicanos não chegarem a acordo sobre o novo pacote de estímulos para a economia norte-americana.

Mas nem tudo são boas notícias nos EUA. Esta terça-feira o secretário do Tesouro, Steven Mnuchin, criticou os democratas por não discutirem um pacote de estímulos mais pequenos. Contudo, o Politico avança que a democrata Nancy Pelosi, presidente da câmara dos representantes, abriu a porta a retirar algumas exigências para conseguir um acordo.

Os mercados também deverão ser influenciados esta quarta-feira pelas minutas da última reunião da Reserva Federal que serão divulgadas ao final da tarde.

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5G. Deutsche Telekom defende escolha “independente da política”

  • Servimedia
  • 19 Agosto 2020

A operadora de telecomunicações alemã acredita que nenhum fabricante de tecnologias deve ser banido, numa altura em que se debate o veto à Huawei.

A Deutsche Telekom apelou ao governo alemão para que regulamente os fornecedores de rede sem decisões políticas a priori.

No meio do debate aberto na Alemanha sobre o veto à Huwaei, decretado por países como os EUA, o CEO da Deutsche Telekom, Tim Hoettges, disse que a sua empresa escolhe os seus fornecedores “independentemente da política”, de acordo com a agência Reuters. “Nunca devemos permitir a dependência de um só fornecedor”, disse Hoettges.

A Huawei é a principal fabricante de equipamento de acesso por “rádio” (antenas e estações base) para a nova rede 5G da Deutsche Telekom na Alemanha, que noutros países tem uma base de fornecedores maior.

Hoettges também apelou a que a utilização da tecnologia aberta baseada na nuvem para redes, conhecida como OpenRAN, se baseie na lei alemã, pois isto seria importante para o futuro desenvolvimento da rede da Deutsche Telekom.

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Abreu Advogados assessora o Grupo Efacec em financiamento com garantia do Estado

Manuel Santos Vítor e Rodrigo Formigal foram os advogados que compuseram a equipa da Abreu Advogados na operação de assessoria ao Grupo Efacec.

A firma Abreu Advogados assessorou juridicamente o Grupo Efacec na negociação de um novo financiamento contraído junto de cinco bancos portugueses e que gozou de garantia do Estado.

A equipa da Abreu Advogados que assessorou o Grupo Efacec nas negociações com os bancos e as entidades públicas foi coordenada por Manuel Santos Vítor, sócio da área de prática do escritório de M&A e societário e responsável por todo o apoio societário, e por Rodrigo Formigal, sócio contratado da área de prática de bancário e financeiro e responsável pelo apoio prestado no financiamento.

“Trata-se do primeiro financiamento com garantia do Estado envolvendo um sindicato bancário ao abrigo do diploma que instituiu a denominada moratória pública de crédito bancário e que cumpre o disposto no Quadro Temporário aprovado pela Comissão Europeia relativo a medidas de auxílio estatal para apoio da economia no atual contexto do surto de Covid-19″, refere a firma em comunicado.

A garantia autónoma prestada aos bancos pela Norgarante ascende a 90% do montante do empréstimo.

Esta operação que envolveu, além dos bancos financiadores, também a Direção-Geral do Tesouro e das Finanças, o IGCP, a Sociedade Portuguesa de Garantia Mútua, a Norgarante e a Parpública, recolheu a necessária aprovação do Estado no exercício da sua função acionista na sequência do processo de nacionalização de 71,73% da Efacec, visa permitir à Efacec normalizar a sua atividade.

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Efromovich, ex-candidato à compra da TAP, foi preso no Brasil

  • ECO
  • 19 Agosto 2020

German e Jose Efromovich, donos da Avianca, foram detidos no âmbito do caso de corrupção Lava Jato, avança a agência Reuters.

German e Jose Efromovich, donos da Avianca, foram detidos esta quarta-feira em São Paulo, Brasil, no âmbito de uma nova fase do caso de corrupção Lava Jato, avança a agência Reuters e a imprensa brasileira.

A detenção dos dois irmãos — German Efromovich é um conhecido empresário sul-americano que tentou por duas vezes (em 2012 e 2015) comprar a companhia aérea portuguesa TAP — está relacionada com suspeitas de terem pagado subornos a altos executivos em contratos com uma unidade de logística da petrolífera brasileira Petrobras, a Transpetro.

A imprensa brasileira adianta que as ambas detenções são preventivas e foram convertidas em prisão domiciliária por causa da pandemia do coronavírus. As ordens judiciais foram expedidas por um tribunal de Curitiba, no âmbito da operação “Navegar é Preciso”.

Além de serem donos da transportadora aérea Avianca (que não é citada na investigação), que está em recuperação judicial, German e Jose Efromovich também detêm o estaleiro Eisa – Estaleiro Ilha SA, que detinha um contrato de construção de navios com a Transpetro e que, segundo a investigação, era usado para pagamento dos subornos, adianta o portal brasileiro G1 (acesso livre).

Segundo explica o portal, as investigações apontam para o envolvimento dos dois empresários em esquemas de corrupção na Transpetro em contratos de construção de navios assinados pela empresa estatal com o estaleiro Eisa. O esquema ocorreu em 2008, e os pagamentos foram realizados entre 2009 e 2013.

O Ministério Público brasileiro fala em organização criminosa que fraudava o caráter competitivo dos concurso através do pagamento de subornos no valor de 40 milhões de reais (cerca de seis milhões de euros) a administradores da Petrobras e empresas como a Transpetro, que terá sido prejudicada em 611 milhões de reais (94 milhões de euros).

Ainda de acordo com a investigação, a contratação da Eisa para a construção de navios terá sido feita sem terem sido considerados estudos de consultoras que apontavam que o estaleiro não teria as condições técnicas e financeiras adequadas para a execução dos contratos.

(Notícia atualizada pela última vez às 14h59)

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Falha no MB Way impede transferências entre cartões próprios

Se usa o MB Way para movimentar dinheiro entre contas das quais é titular, poderá enfrentar dificuldades esta quarta-feira. O serviço da SIBS está com um problema.

Se costuma usar o MB Way para movimentar dinheiro entre as suas contas bancárias, poderá enfrentar dificuldades esta quarta-feira. A aplicação está com um problema que impede alguns clientes com múltiplos cartões de enviarem dinheiro para um outro cartão dentro da própria aplicação, confirmou o ECO.

Não foi possível apurar se a falha afeta todos os utilizadores do MB Way e não há razões para acreditar que as transferências para outras pessoas — a funcionalidade mais popular da aplicação — esteja a registar qualquer falha. O ECO contactou fonte oficial da SIBS e encontra-se a aguardar resposta.

No momento de fazer uma transferência para outro cartão dentro da própria aplicação, o MB Way mostra o aviso: “Não foi possível transferir o dinheiro. Repita novamente a operação.Esta é uma funcionalidade que permite aos clientes com mais do que uma conta bancária movimentarem dinheiro entre contas, ultrapassando os constrangimentos provocados pela demora das transferências bancárias.

O ECO constatou a indisponibilidade deste serviço em cartões de dois bancos nacionais e em duas contas diferentes de MB Way. A indisponibilidade registou-se logo pela manhã e o erro mantinha-se pouco depois das 14h15 de quarta-feira.

O erro apresentado no momento da transferência.

A SIBS já está a par do problema e encontra-se a corrigir o mesmo. “Informamos que existe um constrangimento na opção ‘Enviar dinheiro’, já identificado pela nossa área técnica. Desta forma, sugerimos que tente efetuar a operação mais tarde”, informou a SIBS através do serviço de apoio ao cliente.

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Mais duas mortes e 253 novos casos de Covid-19, a maioria na região de Lisboa

Aumentou para 54.701 o número de casos de infetados com coronavírus no país. Até ao momento, registam-se 1.786 mortes e 40.129 pessoas recuperadas da doença.

Foram confirmados 253 novos casos de coronavírus em Portugal, elevando para 54.701 o número total de pessoas infetadas com a doença. Nas últimas 24 horas morreram duas pessoas. A região de Lisboa e Vale do Tejo continua a concentrar o maior número de novas infeções, com 62,8% do total.

Entre os casos de infeção, atualmente 12.786 encontram-se ativos, mais 58 do que o dia anterior. Desde que apareceu em Portugal, no início de março, o coronavírus já provocou a morte de 1.786 pessoas. Já quanto ao número de recuperados, situa-se em 40.129 (mais 193 nas últimas 24 horas).

Tal como se tem observado nas últimas semanas, a região de Lisboa e Vale do Tejo concentra a maioria das novas infeções. Dos 253 novos casos registados nas últimas 24 horas, 159 foram nesta região: 62,8% do total do país.

Boletim epidemiológico de 19 de agosto

Do número total de infetados, a maioria está a fazer o tratamento em casa, sendo que 329 pessoas estão internadas (menos sete do que no balanço anterior), das quais 35 nos cuidados intensivos (menos três face a ontem). Há mais de 34 mil contactos sob vigilância das autoridades de saúde.

Lisboa é a região com mais casos registados até ao momento (28.284 casos de infeção e 639 mortes), à frente do Norte (19.637 casos e 840 mortes), do Centro (4.620 casos e 253 mortes), do Algarve (987 casos e 17 mortes) e do Alentejo (851 casos e 22 mortes). Nas ilhas, os Açores registam 187 casos e 15 mortos, enquanto a Madeira tem 135 pessoas infetadas.

De acordo com a ministra da Saúde, o levantamento mais recente indica que Portugal tem neste momento 152 surtos: 44 no Norte, seis no Centro, 74 na região de Lisboa e Vale do Tejo, 15 no Alentejo e 13 no Algarve.

Em declarações aos jornalistas, Marta Temido adiantou ainda que a taxa de incidência para os últimos sete dias fixou-se nos 14,4% novos casos por 100 mil habitantes. Já o índice de transmissibilidade efetiva baixou muito ligeiramente (0,03 pontos percentuais) para 1,01.

“A persistência destes índices merecem-nos a maior atenção e a mensagem é a da manutenção do esforço de combate à doença, na preparação da fase do outono e inverno”, sublinhou a governante.

Mais de 22 milhões de infetados em todo mundo

Já morreram pelo menos 781.194 pessoas devido à Covid-19, que infetou mais de 22 milhões em todo o mundo, desde dezembro, mostra um balanço da agência AFP, baseado em dados oficiais, citado pela agência Lusa. São 13.874.900 os casos que foram considerados curados deste vírus, que já chegou a 196 países e territórios desde o início da epidemia,

Os Estados Unidos são o país mais afetado em termos de mortes e casos, com 171.833 óbitos para 5.482.823 casos, segundo o balanço da Universidade Johns Hopkins. Segue-se o Brasil com 109.888 mortes para 3.407.354 casos, México com 57.774 mortes (531.239 casos), Índia com 52.889 mortes (2.767.273 casos) e Reino Unido Unidos com 41.381 mortes (320.286 casos).

(Notícia atualizada pela última vez às 14h17)

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Fã de Harry Potter? Japão vai ter parque temático inspirado na saga

Vai ser construído em Tóquio um parque temático dedicado exclusivamente ao imaginário de Harry Potter. Este será o segundo parque do mundo dedicado em exclusivo à saga, e deve ser inaugurado em 2023.

Vai nascer em Tóquio o segundo parque temático do mundo dedicado exclusivamente à saga Harry Potter. Contará com uma área de 30 mil metros quadrados e está previsto que vá ser inaugurado em 2023.

O projeto vai ser nascer no mesmo terreno do Toshimaen, um dos maiores parques de diversão de Tóquio, no Japão. Segundo a Efe, o novo parque temático vai ser inspirado no Warner Bros. Studio Tour de Londres, aberto em 2012 e que recebeu cerca de 1,4 milhões de visitantes.

A presidente executiva da Warner Bros., Ann Sarnoff, explicou que se pretende criar “algo muito especial num parque temático que oferecerá uma forma única de levar os filmes de Harry Potter a fãs de todas as idades”.

Este novo parque no Japão deverá ser o segundo em todo o mundo dedicado em exclusivo a Harry Potter, para além do de Londres. Mas há outros espaços no mundo também dedicados à saga, como é o caso dos parques temáticos da Universal Studios em Osaka (Japão) e em Orlando e Hollywood (EUA).

Harry Potter, criado pela escritora britânica J.K. Rowling, tornou-se um fenómeno global e conta com oito volumes publicados. No cinema, está entre os maiores sucessos de bilheteira da história.

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Champions em Lisboa dá “audiência recorde” à Eleven Sports

A fase final da Liga dos Campeões em Lisboa está a puxar pelas audiências e pelas subscrições da Eleven Sports. A empresa assistiu a um crescimento de 40% em agosto face a julho.

A fase final da Liga dos Campeões disputa-se em Lisboa, entre a Luz e Alvalade, o que está a puxar pelo desempenho da Eleven Sports depois da fase atribulada do confinamento. A empresa “atingiu o seu melhor resultado de sempre em termos de audiências em TV e na plataforma de streaming” e as subscrições cresceram 40% nas primeiras semanas de agosto face a julho.

“Os quartos-de-final da Final 8 em Lisboa apresentaram as melhores performances de audiências de sempre da Eleven, tanto em televisão linear como no serviço de streaming, levando o canal 1 da Eleven a ser o canal premium de desporto mais visto nestes dias”, avançou a empresa em comunicado.

“Os quatro jogos tiveram médias de 2,4% de share em TV” — um alcance médio de 165 mil telespetadores –, e “foram acompanhados por mais de 50% dos clientes do serviço de streaming“, segundo a empresa.

"Os resultados que obtivemos demonstram não só o esforço do grupo em preparar e transmitir o melhor do futebol, mas também as saudades que os fãs já tinham de desporto em direto.”

Jorge Pavão de Sousa

Diretor-geral da Eleven Sports Portugal

No campo das novas subscrições, a empresa indica ter registado “um aumento de cerca de 40% em novas subscrições” até meados de agosto face a julho. A empresa não divulga dados em absoluto e, enquanto detentora dos direitos de transmissão da Liga dos Campeões em Portugal, é a principal concorrente da SportTV no mercado português.

Para o diretor-geral da Eleven Sports Portugal, os dados são animadores. “O regresso da Champions League resultou num aumento do número de subscrições do serviço que, consequentemente, levou ao nosso melhor resultado de sempre em termos de audiências”, diz, citado em comunicado. “Este marco dá-nos força para mantermos e honramos o compromisso de levar o melhor do desporto aos fãs das várias modalidades em Portugal”, acrescenta Jorge Pavão de Sousa.

“Os resultados que obtivemos demonstram não só o esforço do grupo em preparar e transmitir o melhor do futebol, mas também as saudades que os fãs já tinham de desporto em direto, principalmente quando temos a honra de ver estes jogos a serem disputados nos nossos estádios”, indica também o gestor.

De acordo com a Eleven Sports, até ao momento, “o jogo com melhor performance foi o Leipzig frente ao Atlético de Madrid, que valeu à Eleven o 22.º lugar no top diário de audiências nacional no dia 13 de agosto, com um rating médio de 141,6 mil [telespetadores], um share de 3,9% e tendo atingido neste dia um reach [alcance] de aproximadamente 200 mil telespetadores que tiveram contacto com o conteúdo”.

Assim como outros players ligados ao mundo do desporto, a Eleven Sports enfrentou dificuldades durante o período do confinamento, devido à interrupção das competições imposta pela pandemia. Como noticiou o ECO em maio, a empresa teve de reduzir a equipa em 25% e o serviço esteve gratuito durante a fase do lockdown.

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Linha de apoio às microempresas do turismo reforçada para 90 milhões

Esta linha funciona como um apoio para as microempresas turísticas que foram afetadas pela pandemia. Em cerca de dois meses, já foram apoiadas mais de 5.000 empresas num total de 40 milhões de euros.

O Governo decidiu reforçar a linha de apoio às microempresas do turismo, passando esta a ter uma dotação máxima disponível de 90 milhões de euros. Este reforço de 30 milhões acontece ao fim de dois meses e de cerca de 5.000 candidaturas de empresas aprovadas, num total de 40 milhões de euros.

Este reforço de 30 milhões de euros vai ser assegurado por “saldos de gerência do Turismo de Portugal”, anunciou a empresa liderada por Luís Araújo, em comunicado enviado esta quarta-feira. O objetivo é “reforçar o apoio às microempresas numa altura em que muitas delas reiniciam a sua atividade, sendo necessário um esforço financeiro para assegurar que esse reinício seja adequado e sustentável”.

O Turismo de Portugal nota ainda que está prevista a “conversão de uma parte do financiamento em incentivo não reembolsável”, numa tentativa de facilitar às empresas a manutenção dos postos de trabalho.

Cerca de dois meses de ter sido lançada, a Linha de Apoio às Microempresas do Turismo já aprovou mais de 5.000 candidaturas, num financiamento associado de cerca de 40 milhões de euros. Desse universo, mais de 90% das empresas já recebeu integralmente o apoio concedido.

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