Novo fundo verde da BlackRock recebe investimento de 2,2 mil milhões da Scottish Widows

Na mira deste fundo ESG criado pela BlackRock e pela Scottish Widows, em parceria, estão as empresas posicionadas na linha da frente da transição verde da economia.

O gigante do setor dos seguros no Reino Unido, Scottish Widows, anunciou que vai investir mais de 2,2 mil milhões de euros no Climate Transition World Equity Fund, lançado em parceria com a gestora de alguns dos maiores fundos de investimento a nível global BlackRock. Isto significa que as carteiras de fundos de pensões de cerca de seis milhões de clientes britânicos serão investidas neste novo fundo de baixo carbono, pautado pelos princípios ESG (Ambientais, Socias e de Governance).

Na mira deste fundo criado pela BlackRock e pela Scottish Widows, em parceria, estão as empresas posicionadas na linha da frente da transição verde da economia, com melhor avaliação no impacto das suas operações nestes três eixos da sustentabilidade.

“Oferecer aos clientes opções de investimento mais sustentáveis ​​e desafiar as empresas nas quais investimos para se comportarem de forma mais sustentável e responsável é uma uma parte central da nossa estratégia. O nosso trabalho com a BlackRock para projetar este novo fundo, além do investimento significativo que fizemos, ajudará a gerar mudanças positivas no setor”, disse Maria Nazarova-Doyle, responsável de investimentos em pensões da Scottish Widows, citada pelo Financial News, do Wall Street Journal.

Além da seguradora britânica, um grupo de investidores em fundos no valor de 1,3 mil milhões de dólares também vai testar o novo Climate Transition World Equity Fund para reduzir as emissões de CO2 associadas aos seus portfólios de investimentos.

Já a BlackRock disse que esta estratégia reflete sobretudo a crescente procura dos investidores por soluções que tenham em conta as alterações climáticas. O fundo está disponível para consultores financeiros e respetivos clientes.

Ao Financial Times, Sarah Melvin, responsável pela BlackRock no reino Unido, disse: “A mudança global para fontes de energia com zero e baixo carbono está em curso e a acelerar. O fundo BlackRock Climate Transition World Equity expande nossa gama de soluções de investimento sustentável, adotando uma abordagem inovadora de pesquisa orientada para o clima e a sustentabilidade, e visa agregar valor a longo prazo para os clientes, com base na prontidão das empresas em fazer a transição para uma economia de baixo carbono”.

Para escolher os melhores investimentos, o novo fundo ESG da BlackRock analisará parâmetros como a produção e gestão de energia, tecnologias limpas, consumo de água e gestão de resíduos, pontuando cada empresa nestes cinco pilares.

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Tiago Borges é novo responsável por carreiras da Mercer Portugal

  • Trabalho
  • 6 Agosto 2020

Tiago Borges deixa a função de rewards and mobility practice leader da Mercer, que desempenhava desde 2017, para ficar responsável pela área de career da consultora de recursos humanos em Portugal.

Tiago Borges é o novo country business manager da Mercer Portugal.Mercer

Tiago Borges é o novo country business manager na área de career da Mercer em Portugal, posição ocupada de forma interina por Diogo Alarcão, CEO da Mercer Portugal, que acumulava as duas funções desde junho de 2019. Desde setembro de 2017, Tiago Borges assumia a função de rewards and mobility practice leader da Mercer Portugal e irá assumir as novas funções a partir de agosto.

No novo cargo terá como objetivo continuar a estratégia de posicionamento da Mercer nas áreas de compensação e estudos salariais, mobilidade internacional, assessments e desenvolvimento, comunicação e cultura e HR Transformation e Workforce for the Future.

Toda a experiência que adquiri ao longo destes últimos 13 anos foi essencial para que consiga liderar uma linha de negócio tão importante para a Mercer Portugal, como a de career. Quero dar continuidade a uma estratégia e posicionamento que nos permita continuar a ser um parceiro de referência nos processos de transformação das políticas que impactem os ativos mais importantes dos nossos clientes – as pessoas“, refere Tiago Borges, o citado em comunicado.

Tiago Borges entrou para a Mercer Portugal em 2007, com o cargo de information product solutions business leader, e em 2014, foi nomeado Iberia information solutions market leader. É licenciado em economia pela Universidade Nova de Lisboa e pós-graduado em marketing de serviços pelo GIEM – Business School, ISCTE. Iniciou a sua atividade profissional há mais de 20 anos na área de consultoria de investimentos no setor do mercado cambial. Colaborou durante sete anos com o grupo Adecco Recursos Humanos, onde assumiu funções de consultor sénior e de coordenador do departamento de contas nacionais até 2007.

A Mercer é uma subsidiária da Marsh & McLennan, a empresa líder global em serviços profissionais nas áreas de risco, estratégia e pessoas. Atualmente, tem mais de 25.000 colaboradores em 44 países e opera em mais de 130 países.

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Explosões em Beirute provocam 137 mortos e pelo menos 100 desaparecidos, aponta governo libanês

  • Lusa
  • 6 Agosto 2020

O ministro da Saúde libanês adiantou que os trabalhos continuam a decorrer na tentativa de encontrar sobreviventes entre os escombros.

As violentas explosões que abalaram Beirute na terça-feira provocaram pelo menos 137 mortos, enquanto pelo menos 100 pessoas continuam desaparecidas, disse esta quinta-feira o ministro da Saúde libanês, Hamad Hassan. “Até agora, o número de mortos atinge os 137 e há mais de 5.000 feridos”, disse, acrescentando que um novo balanço pode ser anunciado durante o dia.

As enormes explosões, que as autoridades dizem ter sido causadas por um incêndio num armazém que abrigava uma grande quantidade de nitrato de amónio no porto de Beirute, deixou também cerca de 300.000 pessoas sem casa.

O ministro adiantou que os trabalhos continuam a decorrer na tentativa de encontrar sobreviventes entre os escombros, acrescentando que estão a ser feitos contactos com países árabes e europeus para garantir a chegada de assistência médica ao país. As autoridades libanesas estão já a determinar as necessidades imediatas e a instalar hospitais de campanha.

Por outro lado, um responsável libanês indicou que o Conselho de Ministros realizado na quarta-feira mostrou que o Líbano quer realmente responsabilizar os culpados pelas explosões, tendo decidido impor prisão domiciliária aos acusados, além de declarar estado de emergência em Beirute.

Na terça-feira, uma explosão no porto de Beirute seguiu-se a um incêndio suspeito de estar ligado a uma segunda explosão por motivos ainda não determinados. A explosão levou à deflagração de 2.750 toneladas de nitrato de amónio que estavam no porto de Beirute, segundo o Governo.

A explosão gerou uma grande onda de choque que afetou milhares de casas e prédios, destruindo janelas e paredes, deixando grande parte da população daquela zona da cidade desalojada.

As autoridades de Beirute informaram que os danos podem atingir um valor entre os 2,5 e os 4,5 milhões de euros e acrescentou que ainda há cerca de 100 pessoas desaparecidas. O país determinou luto oficial de três dias, a partir de quarta-feira, e a capital libanesa está sob supervisão das Forças Armadas, encarregadas de manter a ordem.

Entretanto, o presidente francês, Emmanuel Mácron, partiu esta quinta-feira para o Líbano, para se encontrar com vários responsáveis políticos libaneses e apresentar o apoio da França, segundo explicou a presidência francesa. O chefe de Estado deve desembarcar por volta das 09:00 TMG (10:00 em Lisboa) em Beirute, onde será recebido pelo Presidente libanês, Michel Aoun.

Macron irá diretamente para o porto, local das explosões, devendo encontrar-se, durante o dia com os principais responsáveis libaneses, políticos e “representantes dos movimentos civis”, realizando uma conferência de imprensa às 15:30 TMG (16:30 em Lisboa).

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BE pressiona mudança na gestão do Novo Banco

  • ECO
  • 6 Agosto 2020

Nas negociações com o Executivo, o Novo Banco será um dos temas levados pelo Bloco. Mudanças no Fundo de Resolução também estarão em cima da mesa.

O Novo Banco será um dos temas discutidos nas negociações entre o Bloco de Esquerda e o Governo. O partido quer mudanças na gestão do banco, atualmente liderado por António Ramalho, bem como na liderança do Fundo de Resolução, que tem Máximo dos Santos no leme, adianta o Correio da Manhã (acesso pago).

A deputada Mariana Mortágua defende que “é preciso retirar a confiança à administração do Novo Banco”, apontando que “não é possível ter à frente do banco alguém que está sempre a tomar decisões contra o Estado”. Quanto ao Fundo de Resolução, a bloquista reitera que o organismo mostrou não ter “capacidade de fiscalização” na venda dos ativos.

O partido tem ainda em mente a exigência de que a Inspeção-Geral de Finanças ou o próprio Banco de Portugal concluam a auditoria entregue à Deloitte. Através do documento, os bloquistas querem perceber se há argumentos para que seja anulado o contrato de compra do Novo Banco pela Lone Star.

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Arlindo Oliveira é um novo administrador não executivo da CGD

Arlindo Oliveira, antigo presidente do IST, era já membro do "Digital Advisory Board" da Caixa Geral de Depósitos e junta-se agora ao Conselho de Administração. 

A Caixa Geral de Depósitos tem um novo membro não executivo do Conselho de Administração, anunciou o banco, em comunicado enviado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM). É Arlindo Oliveira, professor no Instituto Superior Técnico (IST) e diretor do Instituto de Engenharia de Sistemas e Computadores.

“Por deliberação unânime por escrito do seu acionista único, de 5 de agosto de 2020, considerando a não oposição do Banco Central Europeu quanto à avaliação da adequação do membro do órgão de administração, foi eleito como membro não executivo do Conselho de Administração da Caixa Geral de Depósitos, para completar o mandato de 2017-2020, o senhor professor Arlindo Manuel Limede de Oliveira”, lê-se no comunicado.

Esta decisão produziu efeitos a partir de 4 de agosto de 2020, termina o comunicado. Arlindo Oliveira, que tem formação em engenharia eletrotécnica e de computadores e já foi presidente do IST, era já membro do “Digital Advisory Board” da Caixa Geral de Depósitos.

O antigo presidente do Técnico junta-se assim ao conselho de administração da CGD, que tem como presidente não executivo Emílio Rui Vilar.

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Lisboa na linha de água. CTT caem quase 2% depois de apresentar resultados

O dia arranca volátil na praça lisboeta, oscilando entre os ganhos e as perdas. O BCP e a Galp Energia pesam no índice, bem como os CTT, que recuam depois de reportar prejuízos.

Depois de três sessões consecutivas de ganhos, a bolsa de Lisboa voltou a “terreno” vermelho no arranque da sessão, mas conseguiu inverter poucos minutos depois. Pela Europa, o sentimento também não é positivo, com a a generalidade das praças a começar o dia com perdas. Por cá, os CTT caem depois de apresentar resultados, e os “pesos pesados” da bolsa também penalizam o desempenho.

O PSI-20 caía 0,57% para os 4.377,82 pontos no arranque desta sessão, mas conseguiu passar para cima da linha de água, registando ganhos ligeiros de 0,08%.

Nas perdas, o destaque vai para os CTT. Os títulos da empresa tinham estado a negociar em alta antes da apresentação de resultados, somando quase 10% nas últimas duas sessões. No entanto, agora que já são conhecidas as contas da empresa, que passou de lucros a prejuízo de dois milhões de euros no semestre, as ações dos CTT caem 1,95% para os 2,52 euros.

A pesar no índice nacional encontra-se também o BCP, que cai 1,07% para os 0,1019 euros, e a Galp Energia, que recua 0,85% para os 9,306 euros. Por outro lado, a Corticeira Amorim destaca-se nos ganhos, ao somar 1,59% para os 10,22 euros, bem como a Navigator, que avança 0,91% para os 2,222 euros.

No Velho Continente, o cenário não é animador. O índice pan-europeu Stoxx 600 e o espanhol IBEX 35 perdem 0,3%, enquanto o francês CAC 40 recua 0,4% e o britânico FTSE 100 desvaloriza 0,8%.

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“O fundo de recuperação é mais do que uma pipa de massa. É uma orgia financeira”, diz Durão Barroso

  • ECO
  • 6 Agosto 2020

O antigo primeiro-ministro propõe a criação de uma comissão parlamentar para acompanhar a aplicação e execução dos fundos europeus em Portugal.

O antigo presidente da Comissão Europeia, Durão Barroso, defende que o Fundo de Recuperação delineado para responder à crise na União Europeia decorrente da pandemia é mais do que “uma pipa de massa”, expressão que tinha utilizado antes do pacote final, chegando quase a ser uma “orgia financeira”, em entrevista ao Observador (acesso pago).

Para lidar com os montantes que vão caber a Portugal, o ex-primeiro-ministro propõe a criação de uma comissão parlamentar para acompanhar a aplicação e execução dos fundos europeus. “Nestas alturas, com estes desafios excecionais, justifica-se ainda maior intervenção da Assembleia da República. Aliás, isso é uma ajuda ao Governo. Os governos só podem ganhar à maior transparência”, defendeu.

Quando à possibilidade de regressar à política nacional, Durão Barroso reitera que não vai voltar a ocupar qualquer cargo político em Portugal. Apesar de admitir que a Presidência da República é “uma grande honra para qualquer português”, garantiu que não se irá candidatar, mas não revelou se voltaria a apoiar Marcelo Rebelo de Sousa para Belém.

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TAP já prepara conversão em capital do empréstimo de 1,2 mil milhões

  • ECO
  • 6 Agosto 2020

TAP agendou para 3 de setembro uma assembleia-geral extraordinária para deliberar sobre o aumento de capital condicionado.

A TAP agendou para 3 de setembro uma assembleia-geral extraordinária, com um ponto único na ordem de trabalhos: “deliberar sobre o aumento de capital condicionado da sociedade em espécie de 15 milhões de euros até 1,2 mil milhões, realizado por uma ou mais entradas em espécie da República Portuguesa ou de entidade por esta indicada”, avança o Jornal de Negócios (acesso pago). Está assim em preparação a conversão em capital do empréstimo concedido pelo Estado de até 1,2 mil milhões de euros.

A possibilidade já foi admitida pelo ministro das Finanças e tudo aponta para que assim seja. João Leão, no Parlamento, em junho recordou que após o auxílio de emergência “num caso extremo, pode chegar a 1200 milhões de euros”, “segue-se um programa de reestruturação em que a TAP tentará encontrar novo capital”. “Nesse quadro do programa de reestruturação, pode estar em equação a conversão de parte do empréstimo do Estado em capital“, disse o novo responsável pela pasta das Finanças.

Quando essa conversão acontecer, seja da totalidade dos créditos ou apenas de parte, o Estado poderá aumentar a sua participação na companhia, desde que Humberto Pedrosa, que detém 22,5% do capital, e os trabalhadores, que têm outros 5%, não acompanhem o reforço.

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Hoje nas notícias: TAP, Novo Banco e professores

  • ECO
  • 6 Agosto 2020

Dos jornais aos sites, passando pelas rádios e televisões, leia as notícias que vão marcar o dia.

O Novo Banco e o Banco Espírito Santo (BES) continuam a estar na ordem do dia. Enquanto o Correio da Manhã revela que o Bloco de Esquerda vai levar o tema, nomeadamente a gestão de António Ramalho, para as negociações do Executivo, o Jornal de Notícias reporta que o BES ainda paga salários e pensões milionárias. A TAP voltou a saltar também para as capas, sendo que a companhia aérea estará já a preparar a conversão do empréstimo de 1,2 mil milhões em capital, com a marcação de uma assembleia-geral extraordinária sobre o tema. Veja estas e outras notícias que surgem nas manchetes nacionais.

TAP já prepara conversão em capital do empréstimo de 1,2 mil milhões

A possibilidade já foi admitida pelo ministro das Finanças e tudo aponta para que assim seja. A TAP agendou para 3 de setembro uma assembleia-geral extraordinária, com um ponto único na ordem de trabalhos: “deliberar sobre o aumento de capital condicionado da sociedade em espécie de 15 milhões de euros até 1,2 mil milhões, realizado por uma ou mais entradas em espécie da República Portuguesa ou de entidade por esta indicada”. Está assim em preparação a conversão em capital do empréstimo concedido pelo Estado de até 1,2 mil milhões de euros.

Leia a notícia completa no Jornal de Negócios (acesso pago).

BE pressiona mudança na gestão do Novo Banco

O Novo Banco será um dos temas discutidos nas negociações entre o Bloco de Esquerda e o Governo. O partido quer mudanças na gestão do banco, atualmente liderado por António Ramalho, com a deputada Mariana Mortágua a defender que “é preciso retirar a confiança à administração do Novo Banco”. Para além disso, o partido procura também alterações na liderança do Fundo de Resolução, que tem Máximo dos Santos no leme, já que o organismo mostrou não ter “capacidade de fiscalização” na venda dos ativos, aponta Mortágua.

Leia a notícia completa no Correio da Manhã (acesso pago).

Apesar do buraco, BES “mau” ainda paga salários e pensões milionárias

O buraco do BES “mau” triplicou. Por cada 100 euros de responsabilidades que enfrenta, a instituição dispõe de apenas 2,77 euros para reembolsar devido à degradação do passivo. No entanto, este agravar das contas não impede que o banco continue a assegurar o pagamento de salários e pensões milionárias. E com o BES a dever ainda 6,5 mil milhões de euros, Ricardo Salgado poderá vir a ser remunerado pelo Fundo de Resolução. Em causa estão 39 mil euros mensais que estão arrestados desde 2017 por ordem do Tribunal Central de Instrução Criminal, a pedido do Ministério Público.

Leia a notícia completa no Jornal de Notícias (ligação indisponível).

Substituições de professores baixam para metade nos meses da pandemia

Desde abril até ao final do ano letivo de 2018/2019, foram substituídos mais de 2.300 professores. No mesmo período deste ano, que apanha os meses de confinamento devido à pandemia, o número de substituições, que são maioritariamente por doença, caíram para cerca de metade. Ao mesmo tempo, os valores relativos ao pagamento de baixas médicas durante esta fase também diminuíram. “O valor gasto em baixas médicas decresceu, para o pessoal afeto à Caixa Geral de Aposentações: decresceu mais de 8% no que diz respeito ao pessoal docente e mais de 16% no pessoal não docente”, adianta o Ministério da Educação.

Leia a notícia completa no Público (acesso condicionado)

“O fundo de recuperação é mais do que uma pipa de massa, é uma orgia financeira”, diz Durão Barroso

O antigo presidente da Comissão Europeia defende que o Fundo de Recuperação delineado para responder à crise na União Europeia decorrente da pandemia já é mais do que “uma pipa de massa”, expressão que tinha utilizado antes do pacote final, tendo-se mesmo transformado quase numa “orgia financeira”. Para lidar com os montantes que vão caber a Portugal, o ex-primeiro-ministro propõe a criação de uma comissão parlamentar para acompanhar a aplicação e execução dos fundos europeus.

Leia a notícia completa no Observador (acesso pago)

 

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Presidente do Turismo de Portugal vai passar as férias a “mergulhar nas águas das nossas ilhas”

O presidente do Turismo de Portugal vai fazer jus ao cargo e passar as férias em terras lusas. Na rubrica "Eles vão de ferias para..", Luís Araújo conta que vai "mergulhar nas águas das nossas ilhas"

Se coordenar aquele que é um dos setores mais importantes para o país não é tarefa fácil, este ano o trabalho é ainda mais custoso devido à pandemia. Os últimos meses têm sido intensos para o setor turístico e o presidente do Turismo de Portugal é um dos cérebros por detrás do plano de retoma. Ainda assim, vai tirar um tempo para recarregar energias e voltar mais inspirado. O destino escolhido não podia deixar de ser português. Afinal, afirma Luís Araújo, Portugal é “um destino especial que não mudou em nada apesar da pandemia”.

Luís Araújo quer encorajar os portugueses a passar férias sob o lema “#Tupodes, Visita Portugal!” e até o próprio presidente do Turismo de Portugal vai dar o exemplo. O destino escolhido para as férias deste ano são as ilhas portuguesas, não fosse Portugal um destino tão “especial”. Em conversa com o ECO, para a rubrica “Eles vão de férias para…”, Luís Araújo afirma que este ano não precisa de haver uma mudança de planos, mas sim uma “mudança de atitudes” e uma “maior consciência com o outro”.

Onde é que vai passar as férias este verão?

Este é o ano do #Tupodes, Visita Portugal! Até ao fim do ano quero mergulhar nas águas das nossas ilhas.

A pandemia obrigou a alguma mudança de planos?

Não diria mudança de planos, mas mais mudança de atitudes. Uma maior consciência com o outro, mais atenção ao que nos está próximo e uma vontade enorme de encontrar novos caminhos.

Que cuidados vai ter por causa da Covid-19?

O cuidado de cumprir as regras com responsabilidade e aceitar a situação com tranquilidade. Algo que a grande maioria dos portugueses está a fazer, prosseguindo com os seus planos e a sua vida, sobretudo nesta altura de lazer, da melhor forma possível.

O que tem esse destino de tão especial?

Portugal é, há três anos consecutivos, o melhor destino do mundo. Somos um destino especial que não mudou em nada apesar da pandemia. Os portugueses continuam a receber bem, como antes. Continuamos a ser inclusivos e a indústria do turismo continua a garantir um serviço de excelência com o propósito e o compromisso de receber bem e respeitar as diferenças. É esta capacidade de unir que distingue Portugal e torna este destino tão especial.

O que recomenda que não se deve mesmo perder nesse destino?

Abrir os sentidos para os sons, as cores, os cheiros e os sabores. Pelo caminho, conhecer novas pessoas.

Que livro/filme/álbum de música vai levar consigo?

A minha playlist é diversa como Portugal: vai de Alcione a Rachmaninof, passando por Disclosure, Thomas Dybdahl, Julio Resende, Tom Jobim, Sakamoto… Na leitura, qualquer romance me valerá.

“Eles vão de férias para…” é uma rubrica de verão em que o ECO lançou o desafio a governantes, gestores e empresários para partilharem com os nossos leitores onde vão, ou foram, neste período de descanso. É publicada diariamente.

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Quanto gastam as famílias por ano com telecomunicações?

Os pacotes são o tipo de oferta de telecomunicações mais popular em Portugal e há cada vez mais clientes destas ofertas convergentes. Mas, no global, quanto gastam as famílias por ano e por mês?

Mais de quatro milhões de famílias subscrevem pacotes de telecomunicações, com serviços tão variados como telefone fixo, televisão ou acesso à internet. O número reflete a popularidade destas ofertas em Portugal, sendo que os pacotes com quatro e cinco serviços têm sido os que mais crescem em quota de mercado.

Estas ofertas, chamadas de “convergentes”, são as mais competitivas no preço. Mas não são necessariamente as mais benéficas para os consumidores. Por vezes, incluem serviços que os clientes não querem ou não precisam, serviços esses que acabam por ter, ainda assim, de pagar. É o caso, por exemplo, das muitas centenas de canais ou dos milhares de minutos de chamadas gratuitas no telefone. E quase sempre têm um longo período de fidelização associado.

Mas quanto gastam as famílias com telecomunicações em Portugal? A resposta foi dada recentemente pela presidente da Autoridade da Concorrência, Margarida Matos Rosa, durante uma audição no Parlamento: em média, as famílias portuguesas gastam 700 euros por ano com telecomunicações.

Este dado ganha relevância porque surge numa altura em que o tema tem feito correr tinta nos jornais: as operadoras representadas pela Apritel e a Anacom, o regulador das telecomunicações, têm protagonizado acusações de parte a parte sobre o nível dos preços dos serviços de comunicações eletrónicas no país. Talvez sem surpresa, Meo, Nos e Vodafone consideram que os preços são baixos em Portugal comparativamente com um conjunto de países da Europa, enquanto os reguladores apontam para dados oficiais que mostram que os preços não só são altos, como têm vindo a subir (as operadoras justificam que os dados oficiais comparam coisas que não são comparáveis).

O mesmo valor foi também abordado recentemente no Parlamento por outra figura do setor, o secretário de Estado Adjunto e das Comunicações. Alberto Souto de Miranda deu outra perspetiva: “700 euros por ano em telecomunicações… este número, assim, impressiona. Mas, se o desagregarmos, por mês dá 60 euros”, apontou o governante. Dito isto, acrescentou: “Dir-me-ão que é muito, e para algumas famílias seguramente. Mas temos de perceber quanto gastamos em água, eletricidade e bens essenciais, e se calhar pagamos muito também.”

É a pensar nessas famílias mais carenciadas que estará para surgir a nova tarifa social de internet, que o Governo já assumiu estar a preparar. A ideia é aplicar um desconto na fatura da internet às famílias elegíveis, por terem baixos rendimentos. Ainda não se conhecem mais detalhes para além da intenção, mas Alberto Souto de Miranda indicou que esta tarifa social deverá ser semelhante à tarifa social de eletricidade.

Se assim for, a medida poderá baixar o preço das telecomunicações a pessoas que beneficiem de complemento solidário para idosos, rendimento social de inserção, subsídio de desemprego, abono de família, pensão social de invalidez e pensão social de velhice, havendo ainda um rendimento anual máximo a partir do qual deixa de haver direito a este desconto na fatura. A avaliar pelos números da tarifa social de eletricidade, a medida poderá tornar o acesso à internet mais acessível a cerca de 700 mil famílias.

Quanto custa fazer uma máscara? Quanto gasta cada família com as telecomunicações? Quanto cobra uma imobiliária para vender a casa? Ou qual a profissão mais bem paga do país? Durante todo o mês de agosto, e todos os dias, o ECO dá-lhe a resposta a esta e muitas outras questões num “Sabia que…”.

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Tem a sensação de que trabalha mais em casa? O INE diz que não

População que trabalhou sempre ou quase sempre em casa no período de referência trabalhou, em média, menos 1 hora do que os que não o fizeram, aponta o INE.

Desde que trabalha a partir de casa, sente que trabalha mais? De acordo com os dados divulgados, no segundo trimestre de 2020, a população que trabalhou sempre ou quase sempre a partir de casa trabalhou, em média, 33 horas por semana, mais 8 horas do que a população que não trabalhou em casa ou que não trabalhou sempre ou quase sempre em casa (25 horas, em média).

No entanto, quando retirados os que estiveram ausentes do trabalho na semana de referência, observa-se que “a população que trabalhou sempre ou quase sempre em casa no período de referência trabalhou, em média, menos 1 hora do que a população que não trabalhou em casa ou que não trabalhou sempre ou quase sempre em casa (35 e 36 horas, respetivamente)”, assinala o Instituto Nacional de Estatística.

“A diferença entre estas médias de horas semanais pode ser explicada pelo elevado aumento da população empregada ausente do trabalho na semana de referência, nomeadamente como consequência do regime de lay-off simplificado, e cujas horas trabalhadas (zero) foram contabilizadas neste indicador, assim como pela redução da jornada de trabalho que pode ter ocorrido em algumas empresas”, explica o INE.

À Pessoas/ECO, o INE alerta que este indicador (que mediu as 35 e 36 horas de trabalho) refere-se às horas “efetivamente trabalhadas”, na semana de referência, e “não às habitualmente trabalhadas“. Explica ainda que, para chegar a esta conclusão, teve em conta o conceito de empregado, que se refere a um indivíduo com idade mínima de 15 anos que, no período de referência, se encontrava numa das seguintes situações:

  • tinha efetuado um trabalho de pelo menos uma hora, mediante o pagamento de uma remuneração ou com vista a um benefício ou ganho familiar em dinheiro ou em géneros;
  • tinha uma ligação formal a um emprego, mas não estava ao serviço;
  • tinha uma empresa, mas não estava temporariamente a trabalhar por uma razão específica;
  • ou estava em situação de pré-reforma, mas a trabalhar.

Desta forma, o Instituto Nacional de Estatística conclui que é “assim possível trabalhar menos de 35 horas por semana e pertencer à população empregada. É o caso, por exemplo, dos trabalhadores a tempo parcial ou daqueles que estiveram ausentes parte da semana de referência (devido a férias, doença, entre outros)“, acrescenta o INE.

Quem não esteve ausente e trabalhou fora de casa trabalhou, em média, 36 horas nessa semana e quem não esteve ausente e trabalhou a partir de casa, trabalhou 35 horas“, assinala o Instituto Nacional de Estatística.

Contudo, o feedback de muitos profissionais em teletrabalho aponta para o contrário, ou seja, que em regime remoto acabam por trabalhar muito mais horas. Em resposta a esta questão, o INE refere que “é possível que haja pessoas que trabalharam mais horas do que as habitualmente trabalhadas nas instalações do empregador, mas outras que não o fizeram por uma miríade de razões (devido ao acompanhamento de crianças ou outros dependentes, redução da atividade da empresa empregadora, doença, entre outros)”.

No segundo trimestre de 2020, o número de teletrabalhadores em Portugal cresceu 23,1% para mais de um milhão de pessoas, segundo dados do Instituto Nacional de Estatística (INE) divulgados esta quarta-feira. De acordo com o relatório, o número de população empregada que indicou ter exercido a sua profissão sempre ou quase sempre em casa na semana de referência ou nas três semanas anteriores foi estimada em 1,094 milhões de pessoas. Destas, 998,5 mil pessoas (91,2%) indicaram que a razão principal para terem trabalhado em casa se deveu à pandemia de Covid-19.

A Área Metropolitana de Lisboa foi a região do país em que se verificou um maior número de empregados que trabalharam sempre ou quase sempre em casa nas quatro semanas de referência (36,0%). A percentagem foi mais elevada entre mulheres (25,2%) do que entre homens (21,1%), e entre aqueles com um nível de ensino completo correspondente ao ensino superior (53,8%). Os trabalhadores por conta de outrem registaram uma maior incidência em teletrabalho (23,4%) do que entre os trabalhadores por conta própria (22,0%).

Também de acordo com estatísticas divulgadas pelo INE, o número de horas trabalhadas em Portugal no segundo trimestre registou a maior queda desde 2011. O valor caiu 26,1%, face ao mesmo período do ano passado. A redução do volume de horas trabalhadas está “sobretudo associada ao aumento da população empregada ausente do trabalho, que ascendeu a 1.078,2 mil pessoas”, explica o INE.

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