Mais de 3.700 empresas apoiadas pela IFD nos últimos quatro anos

  • Lusa
  • 2 Novembro 2020

Instituição Financeira de Desenvolvimento apoiou 3.796 empresas nos últimos quatro anos, num total de 2.498 milhões de euros.

A Instituição Financeira de Desenvolvimento (IFD) apoiou 3.796 empresas nos últimos quatro anos, num total de 2.498 milhões de euros, segundo os resultados divulgados esta segunda-feira, véspera da entrada em funcionamento do Banco Português de Fomento.

“Num período inferior a quatro anos, a IFD apoiou 3.796 empresas, num total de 2.498 milhões de euros”, afirma a instituição de fomento nacional sobre os resultados finais divulgados, acrescentando que estas operações “envolveram 112 parceiros, incluindo 58 business angels [investidores individuais em capital e risco] e 18 fundos de capital de risco”.

Segundo a informação disponibilizada, a IFD criou e lançou 14 produtos em parceria com estas entidades, “que permitiram responder às falhas do mercado no financiamento das PME e midcaps nacionais”.

“A partir de 03 de novembro, inicia-se uma nova etapa no apoio às empresas nacionais, através da junção da IFD, da PME Investimentos e da SPGM [Sistema Português de Garantia Mútua], dando origem ao Banco Português de Fomento”, sublinha a instituição.

O diploma que regulamenta a atividade e funcionamento do Banco Português de Fomento bem como os seus estatutos foi publicado em Diário da República no início de setembro, entrando em vigor no início de novembro.

Esta instituição visa apoiar diretamente as empresas sem necessidade de intermediação do sistema bancário.

A criação do Banco de Fomento estava prevista no Programa de Estabilização Económica e Social (PEES) aprovado pelo Governo no âmbito do combate à crise económica causada pela pandemia Covid-19.

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Seguro Directo reforça coberturas no ramo automóvel

  • ECO Seguros
  • 2 Novembro 2020

Em estratégia de upselling a marca da Ageas aumenta riscos com a substituição dos dois pneus do mesmo eixo quando um se danifica, e a substituição da bateria em fim de vida.

A Seguro Directo lançou uma campanha que promove a venda conjunta de duas novas coberturas, que garantem a proteção de pneu e a substituição da bateria do automóvel, através de um pagamento adicional de 15 euros por ano.

Permitindo dar resposta a dois dos principais problemas na manutenção de um automóvel, a substituição dos dois pneus do mesmo eixo quando um se danifica, bem como a substituição da bateria no caso de a mesma se encontrar no fim de vida, estas coberturas são opcionais em todos os seguros contra terceiros e estão incluídas, por defeito, no nosso seguro de Danos Próprios.

“O nosso principal objetivo passa pela garantia das melhores ofertas para os nossos Clientes no que diz respeito ao seguro automóvel”, afirma Rita Travassos, diretora geral da Seguro Directo, acrescentando que na marca “desenvolvemos e fornecemos soluções simples e práticas para os seus problemas quotidianos.

A Seguro Directo explicou a ECOseguros que tem vários packs de seguros contra terceiros, em que o pack base inclui assistência em viagem standard, proteção jurídica e a responsabilidade civil obrigatória, e que mesmo neste é possível adicionar estas coberturas de proteção de pneu e substituição de bateria.

A companhia confirma que não é possível fazer como adicional em outras marcas, esta cobertura só é valida quando contratada em conjunto com um seguro da Seguro Directo, ou quando é adicionada a um seguro da Seguro Directo já existente.

Quanto ao desconto multi-seguros anunciado pela Seguro Directo, que prevê descontos até 20%, a companhia esclarece que nas situações em que são aplicáveis os 20% de desconto, os mesmos serão aplicáveis ao total do valor do seguro, no qual está incluído o valor das coberturas opcionais.

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Prisa já vendeu 43,27% da Media Capital por 24,73 milhões de euros

A Prisa já executou a venda da maioria da sua posição na Media Capital. Recebe 24,73 milhões de euros pelas ações, ficando a faltar vender 21,2% da empresa.

A Media Capital tem novos acionistas. Numa nota enviada à CMVM, a espanhola Prisa confirma que executou esta segunda-feira a venda de 43,27% da Media Capital, ficando a faltar a alienação dos restantes 21,2% para completar a venda total das ações que detém no grupo de comunicação social e produção audiovisual português.

Está já confirmado que a Triun SGPS, do empresário Paulo Gaspar, administrador da Lusiaves, é um dos novos acionistas. O grupo confirmou à CMVM deter agora 23% da Media Capital, uma posição reforçada face aos 20% que a Triun tinha acordado inicialmente comprar à Prisa.

Foi também confirmado, num outro comunicado, que a Prisa também firmou a venda de 11,9725% da Media Capital à Biz Partners, um consórcio de vários investidores onde se inclui o conhecido cantor Tony Carreira. A holding é maioritariamente detida (em pouco mais de 33,4%) por uma empresa controlada por Miguel Osório Araújo.

“A transação foi levada a cabo através de transferências de blocos de ações independentes por um preço total de 24.732.919,96 euros”, informa a Prisa, de um total de 36,85 milhões de euros que a Prisa vai receber pela venda da totalidade dos 64,47%.

A Prisa vai ainda mais longe, garantindo que a operação avalia a Media Capital em 150 milhões de euros e tem em conta “um prémio de 63% face ao preço por ação oferecido pela Cofina na sua operação pública voluntária pelas ações da Media Capital”.

O grupo espanhol que também detém o El País refere, em nota enviada à CMVM, que este desinvestimento na Media Capital “vai significar uma perda contabilística nos resultados individuais e consolidados da Prisa de aproximadamente 48,5 milhões de euros”.

A identidade dos demais compradores da posição da Prisa deverá ser conhecida nas próximas horas. Entre eles estarão os nomes dos investidores que foram assinando contratos com a Prisa em setembro para a compra de ações da Media Capital, e onde se inclui, por exemplo, a apresentadora Cristina Ferreira, que entretanto voltou à antena da TVI.

O ECO sabe que os restantes 21,2% que a Prisa ainda não vendeu deverão ser vendidos em breve a dois acionistas, nomeadamente à CIN, que ficará com 11,2%, e a um consórcio encabeçado pela Polopiqué, que ficará com os restantes 10%.

Na nova composição acionista da Media Capital, a Pluris Investments deverá, assim, ficar com a maioria das ações, num total de 30,22% adquiridos em meados deste ano pelo empresário Mário Ferreira (que também é acionista do ECO).

(Notícia atualizada pela última vez às 20h26)

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Mapfre quebra 11% no volume de prémios em Espanha e Portugal até setembro

  • ECO Seguros
  • 2 Novembro 2020

Mesmo crescendo nos EUA, México e Brasil, o negócio global consolidado pelo grupo Mapfre caiu 11,9% até setembro, devido à crise Covid19. Em Portugal, o volume de prémios superou 100 milhões de euros.

O grupo espanhol que opera em seguros e resseguros, além de outras atividades, apurou lucro líquido de 450,4 milhões de euros no final dos primeiros nove meses do ano, menos 2,7% face ao resultado alcançado em igual período de 2019. O negócio segurador, pilar da Mapfre, gerou resultado 7,5% superior ao de um ano antes, com Espanha a confirmar-se como a principal fonte dos resultados (328 milhões), enquanto os EUA, México e Brasil, cresceram 50%, 31% e 15%, respetivamente, realça o grupo presidido por António Huertas.

A receita total consolidada pela Mapfre SA superou 19 mil milhões de euros, recuando 11,9% face a igual período de 2019, sendo que 15,55 mil milhões correspondem à soma de prémios de seguro, resseguro, riscos globais e assistência que, em conjunto, decresceram os mesmos -11,9%, a refletirem a crise económica global decorrente da pandemia da Covid-19, revela a companhia em comunicado.

Na atividade seguradora, o montante de prémios (emitidos e aceites) distribuiu-se em 12,44 mil milhões pelo ramo não Vida (-8,3%) e 3,11 mil milhões pelo ramo Vida (-23,8% comparando com a cifra de um ano antes). De janeiro e setembro, o negócio segurador nas três principais geografias (Ibéria, América Latina e Internacional) contabilizou 12 747 milhões de euros de prémios de seguro, um volume 14,7% inferior ao de um ano antes, mas o resultado aumentou mais de 7%, até aos 609,9 milhões de euros, apresentando rácio combinado de 93%.

Espanha continua maior fonte de lucro. Portugal com 102 milhões de euros em prémios

Enquanto Espanha gerou 5 211 milhões de euros em receitas de prémios até setembro (-11% do que no período comparável de 2019), os prémios da região ibérica (Espanha e Portugal) somaram perto de 5 313 milhões, recuando os mesmos 11,3% em variação homóloga. Descontando a receita atribuída a Espanha, a operação em Portugal terá gerado cerca de 102 milhões de euros em volume de prémios, perto de 2% do total ibérico.

De acordo com o comunicado da companhia, a região ibérica contabilizou um resultado de 334 milhões de euros, em decréscimo de 4% face aos primeiros nove meses de 2019. Mantendo-se como a unidade regional que mais contribui para o resultado consolidado do grupo Mapfre, a área geográfica que engloba a operação em Portugal fechou o período reportado com rácio combinado de 92,5%.

Detalhando ainda a evolução da atividade em Espanha, a companhia refere que o negócio não Vida cresceu 1%, para 4019 milhões de euros, beneficiando dos segmentos saúde, comunidades autónomas, habitação e empresas, enquanto o negócio da Mapfre Vida contabilizou 1204 milhões de euros em prémios, em quebra de 36% e a refletir sobretudo o segmento Vida-Poupança.

Efeitos da crise Covid-19; rácios; resseguro e dividendos

No comunicado, a seguradora de origem mutualista, a Mutua Agrícola de los Proprietarios de Fincas Rústicas de España, (Mapfre) refere os efeitos da crise gerada pela pandemia nas variáveis da atividade são diversos e complexos, resumindo-os em decréscimo nos volumes de negócio, contração da atividade económica, depreciação cambial e ausência de incentivos para produtos Vida-poupança.

Por outro lado, a crise permitiu melhorar margem no ramo Vida, com o decréscimo na sinistralidade automóvel a compensar o acréscimo de sinistralidade originados pela pandemia noutros ramos. Ainda, ao nível dos gastos, as poupanças em custos operacionais e adiamento de programas de transformação ajudam a compensar custos diretos com a Covid-19. Por fim, a pandemia causou redução de receita financeira de investimento, tanto em ativos de renda fixa como em renda variável.

Globalmente, o rácio combinado do grupo melhorou em 1,1 pontos percentuais, situando-se em 95,2% no final de setembro. A sinistralidade, sobretudo no seguro auto, caiu em países como Espanha, EUA e Turquia, embora registando aumento em outros ramos, como morte e multirrisco empresarial (Espanha).

O negócio de resseguro da Mapfre RE contabilizou 3 209 milhões de euros em prémios até setembro, em quebra de 3% e com resultado negativo de 26 milhões de euros, devido a maior frequência de sinistros catastróficos, como covid-19 e os sismos de Porto Rico.

Por fim, de acordo com o comunicado, a Mapfre SA apresenta rácio de Solvência II nos 184% (a junho). A companhia pagará um dividendo de 5 cêntimos por ação, em numerário, o que supõe distribuir este ano um total de 416 milhões de euros.

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Consultora alerta startups para protegerem invenções antes do “pitch” da Web Summit

  • Lusa
  • 2 Novembro 2020

A Inventa International, especializada em propriedade intelectual, alertou os empreendedores que participem no concurso de "picht" da Web Summit para não se esquecerem de proteger as suas invenções.

A Inventa International, consultora especializada em propriedade intelectual, alertou os empreendedores que participem no concurso de picht da Web Summit para não se esquecerem de proteger as suas invenções antes de as apresentar publicamente.

Em comunicado, a entidade refere que, todos os anos, a cimeira tecnológica realiza um concurso de pitch e demonstrações de novos produtos, no qual ‘startups’ competem pela atenção dos investidores.

A Inventa International “alerta os empreendedores para não se esquecerem de proteger as suas invenções antes de as apresentarem publicamente, sob pena de perderem a possibilidade de obter uma patente”.

A edição deste ano da Web Summit realiza-se totalmente online entre 2 e 4 de dezembro. No pitch, “18 startups finalistas – de um total de 180 – irão apresentar as suas ideias em apenas dois minutos e competir pelo prémio final de melhor pitch, apresentando as suas invenções”, refere a consultora.

“A Inventa International alerta que essas mesmas invenções devem ser protegidas, no âmbito dos direitos de propriedade intelectual, incluindo patentes e de desenhos industriais, mas também marcas”.

João Francisco Sá, coordenador jurídico na Inventa International, citado em comunicado, explica que no caso das patentes e dos desenhos industriais, “estes têm de ser novos para cumprir os seus requisitos de concessão e lembra que a divulgação prévia à submissão do pedido viola o requisito da novidade”.

No que respeita o registo das marcas, o responsável salienta que a sua divulgação “antes da submissão o pedido de registo é um risco, porque terceiros podem arrogar-se de direitos sobre a marca e antecipar-se ao pedido de registo do titular legítimo”.

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PSD, CDS e PPM chegam a acordo para formar Governo nos Açores

  • Lusa
  • 2 Novembro 2020

Líder do PSD nos Açores, acompanhado dos presidentes do CDS e do PPM na região, anunciou um princípio de acordo para a formação de um governo na região resultante das eleições do dia 25 de outubro.

O líder do PSD nos Açores, acompanhado dos presidentes do CDS e do PPM na região, anunciou esta segunda-feira um princípio de acordo para a formação de um governo na região resultante das eleições do dia 25 de outubro.

“A seu tempo desenvolveremos todos os contactos e declarações que se mostrem úteis para este processo”, afirmou José Manuel Bolieiro aos jornalistas, após uma declaração na cidade da Horta, na ilha do Faial, sede do parlamento açoriano.

Bolieiro deu uma conferência de imprensa conjunta com Artur Lima, do CDS, e Paulo Estêvão, do PPM, tendo anunciado uma “proposta de governação profundamente autonómica”, um “governo dos Açores para os Açores” e com “total respeito e compreensão pela pluralidade representativa do povo”.

O PS venceu as eleições regionais nos Açores, elegendo 25 dos 57 deputados da Assembleia Legislativa Regional, mas um bloco de direita, numa eventual aliança (no executivo ou com acordos parlamentares) entre PSD, CDS-PP, Chega, PPM e Iniciativa Liberal poderá funcionar como alternativa de governação na região, visto que uma junção de todos os parlamentares eleitos por estes partidos dar 29 deputados (o necessário para a maioria absoluta).

O PAN, que também elegeu um deputado, pode também viabilizar parlamentarmente um eventual governo mais à direita.

Diversas fontes contactadas pela Lusa têm reconhecido a existência de conversações entre o PSD e outros partidos com vista a uma eventual viabilização de um executivo de direita.

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Ministro do Ambiente nega sobrelotação nos transportes e risco acrescido de contágio

  • Lusa
  • 2 Novembro 2020

O ministro do Ambiente nega haver sobrelotação nos transportes públicos, com risco acrescido de contágio por Covid-19.

O ministro do Ambiente e da Ação Climática, João Matos Fernandes, afirmou no parlamento que os transportes públicos são seguros, negando situações de sobrelotação ou de maior risco na transmissão da covid-19.

“Não conheço nenhum caso de sobrelotação. Há casos de maior lotação. Já agora, não conheço nenhum caso comprovado, conhecido em Portugal, de transmissão do vírus covid-19 em transporte coletivo. Ou seja, a utilização do transporte coletivo feito com máscara, com higiene, com as regras que todos conhecemos, é de facto segura e é importante que continue a ser feita”, sublinhou o governante, que tutela os transportes urbanos.

O ministro, que falava numa audição parlamentar para apreciação da proposta do Orçamento do Estado (OE) para 2021, respondia desta forma a uma pergunta da deputada do Bloco de Esquerda (BE) Isabel Pires sobre as medidas previstas pela tutela para reforçar a oferta dos transportes públicos e prevenir situações de sobrelotação.

“Aquilo que nós sabemos é que na Área Metropolitana do Porto há algumas linhas da STCP (Sociedade de Transportes Coletivos do Porto), particularmente que vêm de fora do Porto e da zona oriental, que têm de ser reforçadas. O mesmo acontece na Área Metropolitana de Lisboa, particularmente na Linha de Sintra. Muito em breve haverá notícias sobre esse reforço”, prometeu.

Ainda relativamente ao reforço dos transportes públicos, João Matos Fernandes referiu que já está assinado o contrato para a aquisição de 10 navios elétricos que integrarão a partir de 2022 a frota da Transtejo, que assegura as ligações fluviais entre o Seixal, Montijo, Cacilhas e Trafaria/Porto Brandão.

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Consumo de eletricidade a cair quase 4% em 2020

Nos primeiros 10 meses do ano, a produção renovável foi responsável pelo abastecimento de 56% do consumo, repartida pela hidroelétrica com 24%, eólica 23%, biomassa 7% e fotovoltaica com cerca de 3%.

De acordo com os mais recentes dados da REN, a produção a partir de fontes renováveis (sobretudo a hídrica e a eólica) abasteceu 57% do consumo nacional de energia elétrica em outubro, incluindo saldo exportador. Os restantes 43% ficaram a cargo das fontes fósseis.

No mês passado, o consumo de energia elétrica registou uma queda homóloga de 2,2%, ou 1,7% com correção dos efeitos de temperatura e número de dias úteis. O acumulado do ano registou uma variação negativa de 3,4%, ou 3,9% com correção de temperatura e dias úteis.

Ainda em outubro, o índice de produtibilidade hidroelétrica situou-se em 1,01 (média histórica igual a um), praticamente em linha com o valor médio para este mês. Na produção eólica as condições foram particularmente favoráveis com o índice respetivo a registar 1,18 (média histórica igual a um).

Nos primeiros 10 meses do ano, a produção renovável foi responsável pelo abastecimento de 56% do consumo, repartida pela hidroelétrica com 24%, eólica com 23%, biomassa com 7% e fotovoltaica com cerca de 3%. A produção não renovável abasteceu 39% do consumo, fundamentalmente com gás natural, representando o carvão cerca de 3% do consumo. O saldo de trocas com o estrangeiro assegurou os restantes 5% do consumo nacional.

No mercado de gás natural registou-se uma variação homóloga negativa de 3,9%, resultado de quedas de 1% no segmento convencional e de 8% no segmento de produção de energia elétrica. No final de outubro, o consumo acumulado anual registou uma queda de 1,7%, com um recuo de 5,4% no segmento convencional e um crescimento de 5% no segmento de produção de energia elétrica.

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Mazars implementa rebranding em mais de 90 países

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  • 2 Novembro 2020

O rebranding da empresa suporta a estratégia de expansão de sucesso e traz novas perpetivas ao mercado do auditoria, fiscalidade e consultoria.

A Mazars, firma internacional de auditoria, fiscalidade e consultoria, revelou a nova identidade global de marca em mais de 90 países e territórios, assinalando um marco importante na sua evolução. O rebranding da marca reflete a aspiração da Mazars em apresentar uma perspetiva diferente e ser uma alternativa no mercado de auditoria, fiscalidade e consultoria, reafirmando o seu compromisso em construir um mundo justo, próspero e sustentável.

“Estou muito entusiasmado por revelar a nossa nova identidade e posicionamento, após dois anos de uma profunda e ampla consulta com os nossos partners, colaboradores, clientes e stakeholders”, revela HervéHélias, CEO e Chairman do Grupo Mazars. E acrescenta: “a nossa nova marca reflete a firma que somos hoje e as nossas aspirações para o que queremos ser no futuro. Somos uma única equipa a nível global, com escala para servir clientes globais e locais em todo o mundo ao mesmo tempo que nos mantemos ágeis, criativos e com uma abordagem de proximidade. Onde quer que trabalhemos, operamos como uma equipa integrada e colaborativa que combina conhecimento local, sensibilidade cultural e perspetiva global, oferecendo aos nossos clientes uma verdadeira parceria que lhes dê confiança nos seus negócios e os ajude a alcançar as suas ambições.”

Celebrar o crescimento equilibrado e uma expansão de sucesso

A Mazars está a lançar uma nova marca suportada num crescimento estável e equilibrado e numa expansão de sucesso, que reflete a sua forte posição no mercado. No último ano, a firma registou receitas de 1,8 mil milhões de euros (exercício de 2018/2019), um aumento de 10,4% (excluindo o impacto de diferenças cambiais de +0,2%) em comparação com o exercício anterior. O aumento das receitas em 2018/2019 foi sustentado por um forte crescimento orgânico de 9%.

O rebranding da marca também reconhece a evolução da Mazars como grupo internacional presente em mais de 90 países e territórios, com cerca de 25.000 colaboradores em todo o mundo. A Mazars North America Alliance acrescentou a este número mais 16.000 profissionais, para responder aos clientes internacionais da Mazars que operam nos EUA e Canadá. A expansão internacional da firma reflete-se na distribuição geográfica das suas fontes de receita: mais de um terço da faturação é originária do exterior da Europa. A região da Ásia-Pacífico teve a maior taxa de crescimento (22,6% em 2018/2019) e representa agora aproximadamente 15% da receita total da Mazars.

“Em 75 anos os nossos princípios orientadores não se modificaram, mas a nossa empresa mudou. Duplicámos de dimensão nos últimos dez anos e a diversidade da nossa oferta, clientes e talento aumentou à medida que fomos crescendo. Hoje auditamos quase 2.000 entidades de interesse público em todo o mundo, 30% das empresas cotadas em França e quase 140 grandes empresas cotadas na China. Ao mesmo tempo, trabalhamos com mais de 50.000 empresas privadas e familiares, de clientes privados e start-ups a clientes internacionais com maturidade reconhecida”, refere Hervé Hélias, em relação ao crescimento e expansão da Mazars.

A Mazars é uma empresa internacional e multicultural que continua a crescer. Este rebranding ajuda a empresa a apresentar-se de forma mais consistente a nível global, ao mesmo tempo que celebra as suas raízes locais. Luís Gaspar, Managing Partner da Mazars em Portugal, justifica esta renovação de identidade, uma vez que “embora os nossos princípios fundadores se mantenham inalterados, as expectativas dos nossos clientes mudaram e a sociedade evoluiu, o que traz consigo novos desafios e oportunidades e nos obriga a inovar constantemente”. E acrescenta: “sentimos que este era o momento certo para reafirmarmos um posicionamento de referência no nosso setor e a promessa que fazemos aos nossos clientes, pessoas e comunidade.”

Oferecer uma perspetiva equilibrada e diferenciadora

“A Mazars University acaba de receber, pela segunda vez consecutiva, a acreditação CLIP. Esta é a principal certificação para universidades corporativas. Sentimos uma grande responsabilidade para com as nossas pessoas e a sua empregabilidade. Ajudá-las a crescer enquanto especialistas nas suas áreas e capacitá-las para liderar é essencial para responder aos nossos clientes de acordo com nossos mais altos padrões e permanecer um empregador de referência”, afirma Hervé Hélias.

A empresa continua a investir em auditoria – em expertise, tecnologia e controlo de qualidade – e a moldar o debate para contribuir para uma indústria de auditoria saudável e sustentável. “Um setor que necessita de inovações técnicas e regulatórias, padrões de qualidade e alternativas consistentes”, explica o responsável. Apesar de a auditoria representar ainda quase 50% da sua atividade, a Mazars desenvolveu a sua gama de serviços em contabilidade, fiscalidade, serviços jurídicos, consultoria e assessoria financeira, convencida de que esta diversidade de áreas de especialização é altamente relevante para as empresas, que precisam de atuar em mercados regulatórios complexos e crescer de forma sustentável, seja qual for a sua dimensão.

A nova identidade de marca também reafirma o propósito da Mazars e os seus valores de longa data de integridade e responsabilidade. No centro do seu compromisso para com a construção de um mundo justo e próspero está a posição de liderança da empresa no debate sobre o modo como os serviços financeiros podem ajudar a mitigar os efeitos das alterações climáticas, bem como a sua contribuição para uma reflexão coletiva com todos os stakeholders para garantir a qualidade da auditoria e eliminar o gap de expectativas enfrentado pela profissão.

“Esta nova identidade é construída a partir do ADN da Mazars, reforça quem somos, como trabalhamos e o que nos torna diferentes. Reflete a nossa herança e abordagem integrada, combinando um verdadeiro alcance internacional com profundas raízes locais; o nosso sentido de responsabilidade para com o setor; a longa experiência técnica e a qualidade que oferecemos; o foco e o respeito mútuo que temos pelos nossos clientes, o toque humano único que estes valorizam, a confiança e a tranquilidade que lhes oferecemos; e o nosso compromisso em atuar de forma correta”, afirma Cécile Kossoff, Chief Brand, Marketing and Communications officer da Mazars, que liderou o processo de rebranding.

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Presidente da República recebe parceiros sociais entre terça e quarta-feira

  • Lusa
  • 2 Novembro 2020

O Presidente da República vai receber os parceiros sociais entre terça e quarta-feira, depois de ter ouvido os partidos com assento parlamentar sobre um eventual estado de emergência.

O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, vai receber os parceiros sociais entre terça e quarta-feira, depois de esta segunda-feira ter ouvido os nove partidos com assento parlamentar sobre um eventual estado de emergência.

De acordo com a agenda do chefe de Estado, as centrais sindicais UGT e CGTP-IN serão recebidas na terça-feira, às 15h00 e 16h00, respetivamente. A Confederação do Turismo de Portugal (CTP) será também recebida na terça-feira, às 17h00, e as audiências às restantes confederações patronais acontecerão na quarta-feira.

Na quarta-feira, o Presidente da República irá receber a CIP – Confederação Empresarial de Portugal, às 15h00, a CCP – Confederação do Comercio e Serviços de Portugal, às 16h00 e a Confederação dos Agricultores de Portugal (CAP), às 17h00.

Hoje de manhã, antes de começar a ouvir os partidos políticos, Marcelo Rebelo de Sousa recebeu o primeiro-ministro, António Costa, que lhe propôs que seja decretado o estado de emergência, “com natureza preventiva”, para “eliminar dúvidas” sobre a ação do Governo para responder à pandemia.

O estado de emergência vigorou em Portugal no início desta epidemia, entre 19 de março e 02 de maio. De acordo com a Constituição, compete ao Presidente da República declarar o estado de emergência, no todo ou em parte do território nacional, mas para isso tem de ouvir o Governo e de ter autorização da Assembleia da República.

A declaração do estado de emergência pode determinar a suspensão de alguns dos direitos, liberdades e garantias, por um prazo máximo de 15 dias, sem prejuízo de eventuais renovações com o mesmo limite temporal.

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“PS é favorável à proposta de adoção do estado de emergência”

Os socialistas vão apoiar o Governo na decisão de decretar o estado de emergência no país, face ao evoluir da situação epidemiológica.

Os socialistas vão apoiar o Governo na decisão de pedir ao Presidente da República para que seja decretado o estado de emergência nacional. Em declarações aos jornalistas, José Luís Carneiro diz concordar com a decisão, desde que esta seja “limitada no tempo e proporcional às necessidades”.

“O Governo entende ser necessário ter instrumentos legais para poder atuar no controlo da pandemia”, começou por dizer o secretário-geral adjunto do PS esta segunda-feira, à saída de uma reunião com Marcelo Rebelo de Sousa. “Acabámos de transmitir ao Presidente da República que o PS é favorável à proposta de adoção do estado de emergência”, afirmou.

José Luís Carneiro demonstrou, assim, o apoio dos socialistas ao Governo, mas sublinhou que a proposta tem de ser, “naturalmente, limitada às necessidades”. “O PS é favorável à adoção de medidas limitadas no tempo, adequadas e proporcionais às necessidades”, completou.

Nesse sentido, enumerou quatro pontos que devem ser assegurados: “medidas que tenham em vista limitar movimentos”, “controlo de temperatura no acesso aos serviços públicos”, “utilização dos meios e recursos de saúde” públicos, privados e sociais e mobilização dos “funcionários da administração pública e privada que têm condições para reforçar as autoridades de saúde”.

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Startup portuguesa knok healthcare capta 1,7 milhões de financiamento para expandir vídeo-consultas

Startup portuguesa levantou investimento seed para acelerar democratização do acesso à saúde através de vídeo-consultas.

A startup portuguesa da área da saúde knok healthcare, fechou uma ronda de investimento seed no valor de 1,7 milhões de euros e liderada pelo fundo de impacto social Mustard Seed MAZE. Com o financiamento, a empresa quer acelerar a democratização do acesso à saúde através de vídeo-consultas. A ronda conta ainda com a participação do Fundo de Inovação Social, da FascinanteFólio do Porto e da Ryse Asset Management de Londres.

“Estamos muito satisfeitos com o fecho desta ronda, que nos vai permitir reforçar a equipa comercial e acelerar a entrada em novos mercados com produtos e serviços cada vez mais diferenciadores. Todos temos consciência do impacto que a Covid-19 teve em lares de idosos, por isso estamos neste momento a preparar uma solução específica para ajudar nesse desafio, que esperamos ser ainda muito útil em curto prazo, tanto em Portugal como no Reino Unido”, assinala José Bastos, cofundador e CEO da knok, acrescentando: “Com o apoio de investidores de qualidade como os nossos, conseguiremos gerar ainda mais impacto social, levando o acesso a saúde de qualidade a muitos mais milhões de pessoas”.

Atualmente, a knok serve uma base de mais de 1,2 milhões de pacientes e é líder nacional na prestação de vídeo-consultas, contando com parceiros como a EuropAssistance, AdvanceCare e Medicare, o Grupo Lusíadas Saúde e a NOS telecomunicações, entre outros. Conta com clientes em países como o Brasil, África do Sul e Angola, entre outros e, desde o início de outubro, é um fornecedor de serviços acreditado da NHS do Reino Unido, e está a preparar a entrada nos mercados indiano e italiano.

“Esta é uma solução de médicos para médicos, pensada para as melhores práticas clínicas, com foco na utilização por quem não é especializado em tecnologia. (…) No nosso plano de desenvolvimento tecnológico, temos funcionalidades únicas como consultas multidisciplinares e de grupo, que permitirão que um médico, o paciente e um familiar ou um cuidador possam participar na mesma vídeo-consulta, partilhando informação de forma segura e simples, eliminando todos os dias barreiras de acesso à saúde”, sublinha João Magalhães, cofundador e CTO.

Para Henry Wigan, partner da Mustard Seed MAZE, “a urgência na prestação de serviços médicos remotos foi acelerada pela recente pandemia e, em muitos casos, tornou-se a única opção para doentes crónicos ou em situação não urgente”. Já Marco Fernandes, CEO da PME Investimentos, entidade gestora do FIS – Fundo para a Inovação Social, assinala a importância de um produto como o da knok atualmente. “É um projeto numa área que adquiriu nos nossos dias uma importância vital – serviços de saúde mais acessíveis digitalmente para todos e à distância de um simples click”.

Fundada em 2015, a knok tem como objetivo facilitar o acesso a médicos de saúde primária através do uso de uma aplicação. “A taxa de sucesso do acesso de um paciente a uma vídeo-consulta através da nossa plataforma é de 97,6%”, afirma José Bastos, CEO da knok.

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