Margarida Couto mantém presidência da GRACE – Empresas Responsáveis até 2023

Margarida Couto, sócia da VdA, foi reeleita presidente da direção da GRACE - Empresas Responsáveis por mais três anos. A advogada ocupa o cargo desde 2018.

A sócia da Vieira de Almeida, Margarida Couto, foi reeleita presidente da direção da associação GRACE – Empresas Responsáveis para o triénio 2021-2023. A deliberação foi tomada em Assembleia Geral.

“É com redobrado sentido de responsabilidade que assumo a presidência da GRACE para um segundo mandato. A pandemia trouxe-nos o maior desafio dos últimos 75 anos, num momento em que já vivíamos fora dos limites do Planeta, aumentando a responsabilidade das empresas em assegurar um futuro sustentável“, notou Margarida Couto.

A GRACE – Empresas Responsáveis tem como objetivo acelerar a transformação que terá de ocorrer no ecossistema empresarial. A CEO da Fundação Vasco Vieira de Almeida acredita que só com as empresas será possível alcançar um paradigma de sustentabilidade e prosperidade para todos.

A direção da entidade é ainda composta por Mariana Ribeiro Ferreira (CUF), Patrícia Faro Antunes (Accenture), Emília Roseiro (grupo Bel), Anabela Silva (BP Portugal), Filipa Carmona (Caixa Geral de Depósitos), Rita Monteiro (EDP), Marta Castelão Costa (grupo Pestana Pousadas de Portugal), Pedro Amaral Frazão (grupo Sousa), Bárbara Vasconcelos (Imprensa Nacional Casa da Moeda), Teresa Cardoso Menezes (Informa D&B), Fernando Leite (Lipor), Paula Miranda (Omnova) e Nathalie Ballan (Sair da Casca).

A mesa da Assembleia Geral tem como presidente Rui Pedroto, representante da Fundação Manuel António da Mota, e o Conselho Fiscal fica presidido por Pedro Penalva, da AON Portugal.

Com 20 anos de existência, a GRACE – Empresas Responsáveis é uma associação empresarial de utilidade pública, sem fins lucrativos, que atua nas áreas da Responsabilidade Social e Sustentabilidade. Integra a rede europeia do CSR Europe, líder em sustentabilidade e responsabilidade corporativa, apoiando setores da indústria e empresas a nível global, na transformação e busca de soluções práticas para o crescimento sustentável.

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Pandemia faz aumentar número de unidades hoteleiras à venda

Desde que a pandemia apareceu em Portugal, o Idealista notou um aumento de 4% no número de hotéis à venda. O mais caro custa 36 milhões de euros e está em Albufeira.

Com o impacto que a pandemia trouxe para o turismo, o número de unidades hoteleiras à venda no país aumentou. Essa é uma tendência observada pela plataforma imobiliária Idealista, que refere um aumento de 4% nos hotéis à venda desde março, totalizando mais de 160 unidades. Esta subida acontece em todas as zonas do país, com destaque para a Madeira, onde o disparo foi de 100%.

No final de outubro, o Idealista contava na sua plataforma com 166 unidades hoteleiras, espalhadas de norte a sul do país. Neste universo, a região Centro lidera a lista de imóveis de turismo à venda, com 53 unidades em outubro, uma subida de 15% face a março. Atrás aparecem o Norte e o Algarve com 37 e 29 unidades disponíveis, respetivamente. Nos Açores é onde existem menos hotéis disponíveis para serem transacionados.

Em termos de evoluções, o destaque vai para a Madeira, região que viu disparar em 100% o número de hotéis à venda, passando de cinco para dez. No lado oposto, a região Norte (37 hotéis) e Lisboa (17 hotéis) viram este número cair 21% e 19%, respetivamente.

De todas as unidades anunciadas na plataforma, nenhuma está disponível por menos de 10 milhões de euros, refere o Idealista. As mais caras estão na zona da capital e do Algarve, sendo que no topo da tabela está um empreendimento turístico de quatro estrelas localizado na zona da Praia da Oura, em Albufeira, à venda por 36 milhões de euros. Trata-se do Hotel Paraíso de Albufeira, pertencente à cadeia MGE Hotels.

Ainda no ranking está o empreendimento Cerro Grande, em Albufeira, mas por concluir, à venda por 18,9 milhões de euros. A terceira unidade mais cara custa 14 milhões de euros e está localizada em Lamego.

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Sindicato garante que pilotos da TAP “não ganham mais que os colegas europeus”

  • Lusa
  • 15 Dezembro 2020

O sindicato diz que os valores divulgados pelo ministro das Infraestruturas "estão errados e não correspondem aos salários dos pilotos da TAP, reiterando que "não ganham mais que os colegas europeus”.

O Sindicato dos Pilotos da Aviação Civil (SPAC) reafirmou esta terça-feira que os números divulgados pela tutela “estão errados” e “os pilotos da TAP não ganham mais que os colegas europeus”, reiterando aceitar “as mesmas condições de trabalho” da Lufthansa.

Aceitamos as mesmas condições de trabalho da nossa congénere Lufthansa. Haja tanta competência de gestão como há nas nossas congéneres europeias, que a expectável apresentação de lucros certamente permitirá reverter a situação”, sustenta o SPAC num comunicado enviado hoje aos seus associados e a que a agência Lusa teve acesso.

No documento, o sindicato reafirma que “os valores divulgados pelo ministro das Infraestruturas e Habitação […] estão errados e não correspondem aos vencimentos dos pilotos da TAP”, precisando que “o custo com pilotos da TAP nos anos de 2018 e 2019 foi significativamente agravado por recurso a trabalho extraordinário a pedido da empresa”.

Custos por trabalho extra não são a mesma coisa que salários”, sustenta, salientando que “esse trabalho extraordinário, realizado em folga ou férias, foi prestado pelos pilotos da TAP com o sacrifício dos seus tempos livres com as respetivas famílias”.

Segundo explica a direção do SPAC, este trabalho extraordinário “foi solicitado pelo Serviço de Operações e Escalas da TAP, para viabilizar os voos para os quais a TAP não tinha pilotos suficientes, por manifesto mau planeamento da sua operação”, tendo assim sido possível, “graças aos pilotos, evitar o cancelamento de inúmeros voos”.

Ainda assim, nota, e “apesar do esforço dos pilotos para garantir a realização de voos”, o facto é que “a TAP incorreu em significativos custos devido a irregularidades, fretamentos (contratação externa) e cancelamentos de voos, razões que foram fundamento para os prejuízos de 2018 e 2019, como se pode verificar nos relatórios e contas e conforme foi assumido publicamente pelo CEO [presidente executivo] na apresentação dos mesmos”.

“Não se deve tentar passar para os pilotos o ónus dos maus resultados da empresa quando estes profissionais, com o seu reiterado esforço, trabalho e dedicação, impediram que esses resultados negativos fossem significativamente piores”, afirma o sindicato.

Em conferência de imprensa na passada sexta-feira, o SPAC assegurou que os pilotos da TAP estão dispostos a aceitar as condições aplicadas na congénere Lufthansa: “Estamos dispostos a aceitar as mesmas condições que forem aplicadas aos pilotos da Lufthansa. Os meios de produção são os mesmos”, afirmou o presidente do SPAC, Alfredo Mendonça.

A companhia alemã despediu cerca de 20% dos trabalhadores e fez cortes salariais de 45% no caso dos pilotos e de 25% nos restantes.

Lembrando que a TAP “significa muito para Portugal”, o presidente do SPAC vincou que é preciso saber se a companhia está disposta a “negociar”, nomeadamente, a alterar as medidas que têm em vista a redução da despesa, objetivo que diz ser “possível conseguir”.

Defendendo, “ao máximo, a minimização dos despedimentos dos pilotos”, o sindicato considera que a diminuição da despesa pode ser conseguida, por exemplo, através da redução do número de pilotos seniores, nomeadamente, com as reformas antecipadas, com a redução do tempo de trabalho ou com recurso às licenças sem vencimento.

O Governo anunciou na quinta-feira ter entregado à Comissão Europeia (CE) a proposta inicial do plano de restruturação da TAP, que prevê para o próximo ano um auxílio do Estado de 970 milhões de euros.

De acordo com um comunicado conjunto dos ministérios das Infraestruturas e da Habitação e das Finanças, “foi entregue hoje [quinta-feira] à Comissão Europeia uma proposta inicial do plano de reestruturação da TAP, ao abrigo da Diretiva Europeia que regulamenta os auxílios de Estado”.

O Governo estima que a TAP tenha condições para começar a devolver os apoios do Estado em 2025, mas até lá poderá ter de receber um valor superior a 3,7 mil milhões de euros, segundo o ministro das Infraestruturas.

O SPAC e o Sindicato Nacional do Pessoal de Voo da Aviação Civil (SNPVAC) apelaram ao Governo que negoceie com Bruxelas o adiamento da apresentação do plano de reestruturação da TAP, denunciando que este está baseado em previsões de mercado “completamente desatualizadas”.

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Museus receberam 19,8 milhões de visitantes. Um terço entrou gratuitamente

Os preços relativos aos museus, bibliotecas e jardins zoológicos cresceram 2,2% em 2019. Ainda assim, cerca de 30% dos visitantes entraram gratuitamente.

Os museus nacionais receberam 19,8 milhões de visitantes no ano passado, mais de metade dos quais eram estrangeiros, segundo os dados do Instituto Nacional de Estatística (INE), divulgados esta terça-feira. No ano passado, o volume de negócios das empresas do setor cultural e criativo cresceu 6,1%.

Os museus de Arte e História foram os preferidos dos visitantes no ano passado, e quase 30% entraram gratuitamente nestes espaços. Ainda assim, os preços relativos aos museus, bibliotecas e jardins zoológicos cresceram 2,2% em 2019, enquanto os valores pagos para ir ao cinema, teatro e concertos aumentaram 4,4%.

Os espetáculos ao vivo contaram com 16,9 milhões de espetadores, registando-se um aumento de 15% nas receitas de bilheteira face a 2019, para os 125,3 milhões de euros. Já o cinema contou com 15,5 milhões de espetadores e receitas de bilheteira de 83,2 milhões de euros, em ambos um crescimento de cerca de 5% em relação ao ano anterior.

Mesmo com estas subidas, os preços no consumidor de bens e serviços culturais diminuíram 2,5% face ao ano anterior, influenciados pelas quedas de 23,5% nos livros, nomeadamente devido à redução nos manuais escolares, cuja gratuitidade para alguns anos foi aprovada no Orçamento do Estado, bem como na diminuição do preço do equipamento para receção, registo e reprodução de som e imagem.

Já o Valor Acrescentado Bruto das empresas do setor cultural e criativo cresceu 6,6%, enquanto o volume de negócios aumentou 6,1% para os 6,9 mil milhões de euros, segundo dados provisórios de 2019. O setor emprega cerca de 132,2 mil pessoas, o que representa 2,7% do total da população empregada.

Quanto às despesas das Câmaras Municipais em atividades culturais e criativas, estas totalizaram os 519,0 milhões de euros, mais 49,2 milhões de euros
(+10,5%) que no ano anterior.

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O caminho para o futuro é digital

  • ECOSeguros + Liberty Seguros
  • 15 Dezembro 2020

Jesús Nuñez, Director Executivo de Vendas e Distribuição da Liberty na Europa, fala da "grande transformação tecnológica" iniciada pela seguradora e que inclui os seus parceiros, clientes e agentes.

Na Liberty beneficiamos, hoje, da unificação das nossas operações na Europa – em Portugal, em Espanha, na Irlanda e na Irlanda do Norte – sob uma única entidade multinacional, que nos torna mais fortes e possibilita a partilha das melhores práticas e de informações estratégicas de cada mercado para podermos tomar as melhores decisões. Sempre soubemos tirar partido dos nossos canais de distribuição de forma eficiente e transversal, mas a nossa indústria tem experienciado uma evolução no seu modelo de negócio, derivada sobretudo da transição digital da economia.

Jésus Núñez, Director Executivo de Vendas e Distribuição da Liberty na Europa

Iniciámos há cerca de 20 meses uma grande transformação tecnológica, que veio alterar a maneira como olhamos para os serviços que prestamos e para os produtos que vendemos e que veio alterar todo o nosso modelo de negócio.

Estamos atualmente a criar um ecossistema digital na cloud pública e vamos disponibilizá-lo aos nossos parceiros de negócio, aos nossos agentes e aos nossos clientes. É uma mudança totalmente disruptiva no setor e muito desafiante, mas representa um mundo de oportunidades, se tivermos a agilidade para moldarmos e inovarmos o nosso negócio ao ritmo a que a transição digital e a evolução dos padrões de consumo nos exigem. Vamos dotar de modularidade a oferta aos clientes, apresentando-lhes produtos inteiramente personalizáveis, flexíveis e adaptados às suas reais necessidades e procura.

"É imperativo dotar os nossos agentes de meios tecnológicos para que cheguem aos clientes que já têm e a outros que venham a ter.”

Jesús Núñez

Diretor Executivo Vendas e Distribuição da Liberty na Europa

Também os nossos parceiros de negócio e agentes, que são um canal chave para a Liberty, irão passar a beneficiar deste serviço totalmente virtual, para poderem continuar a oferecer um serviço de excelência, mas de uma forma muito mais simplificada e ajustada ao que os clientes precisam. Os nossos mediadores representam 60% do negócio, que cresceu 4,1% no ano passado. Por isso, queremos continuar a ter o compromisso de uma relação de escuta estreita, transparente e ativa, a fim de antecipar as suas necessidades. Queremos ser uma referência na sua transformação tecnológica, acompanhando-os na adaptação dos seus negócios a este ambiente digital. É imperativo dotar os nossos agentes de meios tecnológicos para que cheguem aos clientes que já têm e a outros que venham a ter. É impreterível tornar real o valor que praticamos na Liberty: keep it simple – tornar os processos mais simples e eficazes.

Tudo isto fará com que fiquemos mais próximos do que nunca dos nossos clientes, parceiros e agentes. Não existem dois lados: seguradoras e mediadores; o nosso trabalho é conjunto e o caminho é só um: pela via da tecnologia.

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Lisboa e Algarve tiveram maior crescimento do PIB antes da pandemia

As economias lisboeta e algarvia foram as que mais cresceram no ano passado, graças ao turismo. Apenas a Madeira e o Alentejo cresceram abaixo da média nacional.

Em 2019, antes da chegada da crise pandémica, o PIB nacional cresceu 2,2%. Contudo, esta média nacional esconde desempenhos diferentes por região: Lisboa e Algarve registaram o maior crescimento (2,6%), graças ao dinamismo do turismo, de acordo com os dados divulgados esta terça-feira pelo Instituto Nacional de Estatística (INE), enquanto a Madeira e Alentejo cresceram abaixo de 1%.

Lisboa e Algarve destacam-se pela positiva por causa do contributo significativo dos “ramos do comércio, transportes e alojamento e restauração, atividades com relevância significativa na estrutura produtiva daquelas regiões”. O mesmo aconteceu na Região Autónoma dos Açores onde o PIB cresceu 2,4% no ano passado.

Ainda acima da média nacional surge a região Centro com um crescimento de 2,3%. No Norte, o crescimento foi idêntico à média nacional, “apesar do decréscimo (-0,7%) registado no VAB do ramo da indústria e energia, principal atividade na região”, nota o gabinete de estatísticas.

Os piores desempenhos foram os da Região Autónoma da Madeira e do Alentejo com crescimentos de 0,8% e de 0,6%, respetivamente. O que explica este número da Madeira, uma região também turística? “O crescimento económico na Região Autónoma da Madeira continuou a ser influenciado em grande medida pela diminuição da atividade turística na região e, em menor grau, pela redução da atividade dos serviços prestados às empresas”, esclarece o INE.

Já no Alentejo, o crescimento “pouco expressivo” do PIB reflete uma contração “significativa” do ramo da indústria e energia, “em particular em unidades de grande dimensão do setor petroquímico, instaladas no complexo portuário, industrial e logístico de Sines”.

Os dados do INE mostram que Lisboa continua a “ter” a maior fatia do PIB, com 36%, seguindo-se o Norte com 29,7% e o Centro com 18,8%. As restantes regiões ficam abaixo dos 10%: Alentejo com 6,3%, Algarve com 4,8%, Madeira com 2,4% e os Açores com 2,1%.

Em 2018, o Norte tinha sido a região com maior crescimento (3,7%), seguindo-se Lisboa com uma expansão de 2,8%, igual à da média nacional. As restantes regiões registaram crescimentos inferiores aos da média, com o Alentejo também a ser a região com menos crescimento (0,8%).

Nesse ano, “o forte crescimento do PIB do Norte foi impulsionado pelo desempenho dos ramos da indústria e energia, com uma variação de 4,8% e do comércio, transportes, alojamento e restauração (3,7%)”, nota o INE nos resultados definitivos de 2018.

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Quase metade dos investidores portugueses teme reforma insuficiente

  • ECO
  • 15 Dezembro 2020

Investidores portugueses têm preocupações em relação ao valor da reforma. Ainda assim, são dos que menos poupam a nível mundial.

Quase metade dos investidores portugueses teme que o valor da sua reforma não venha a ser suficiente para o seu nível de vida, revela um estudo da Schroders Global Investor, que mostra que, apesar da preocupação, são dos que menos poupam para a fase após a vida ativa.

O inquérito, feito a nível mundial, revelou que 46% dos investidores nacionais receia que a reforma não seja suficiente, sendo a terceira percentagem mais elevada da Europa, apenas excedida pela Bélgica (52%) e pela Dinamarca (50%).

A maioria dos investidores portugueses (54%) considera que a reforma assegurada pelo Estado não será suficiente para viver, uma preocupação que está em linha com a média europeia (52%) e que surge num cenário em que esperam que as despesas durante o período da reforma aumentem ou permaneçam no mesmo nível (61%).

Ainda assim, apesar dos receios, o inquérito mostra que os investidores portugueses são dos que menos poupam para a reforma: apenas 12% do rendimento disponível é poupado para a fase pós vida ativa (em linha com a Suécia). A nível global, a média da taxa de poupança para a reforma situa-se nos 15% e na Europa é de quase 14%.

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Altice Portugal critica “silêncio cúmplice” do Governo face ao regulamento “ilegal” do 5G

Numa crítica incomum ao Governo, o líder da Altice Portugal denunciou o que considera ser um "silêncio cúmplice" do Executivo face ao regulamento "ilegal" do leilão do 5G, aprovado pela Anacom.

O líder da Altice Portugal criticou o “silêncio cúmplice” do Governo face ao regulamento do leilão do 5G aprovado pela Anacom e que, na visão da operadora, é “ilegal” e “destrói valor” no setor.

Numa conferência digital sobre a quinta geração de redes de comunicações promovida pela CIP, Alexandre Fonseca lamentou que o regulador não tenha dado uma “palavra de reconhecimento” face à resiliência das telecomunicações no atual contexto de pandemia.

Sublinhando que a generalidade dos serviços essenciais foi alvo de “reconhecimento” nas suas áreas, o gestor apontou que, “para os que estiveram nas ruas” a garantir o funcionamento das redes de comunicações eletrónicas, “nem uma palavra de reconhecimento se ouviu por parte do regulador e por muitos dos que nos governam”.

“É um ponto que merece reflexão e este silêncio cúmplice por parte de quem tem acompanhado a ameaça deste regulador é algo que nós registamos”, acrescentou o presidente executivo da dona da Meo. Uma crítica relativamente incomum da parte da Altice Portugal ao Governo, que tem sobejamente apontado as baterias à Anacom e poupado o Executivo.

Investimento da Altice em Portugal sob “ameaça”

Alexandre Fonseca sublinhou que a estratégia de investimento da empresa no país “está ameaçada e comprometida” e personalizou o problema no presidente da Anacom, João Cadete de Matos, apontando para o que considera serem “sucessivos erros na gestão de dossiês estratégicos, onde o 5G é o expoente máximo”.

Novamente, o presidente executivo da Altice Portugal criticou duramente algumas das regras previstas no regulamento do leilão, como a obrigatoriedade de roaming nacional para novas operadoras que entrem no mercado e a ele queiram recorrer.

“[O roaming nacional] é apelidado pelo nosso regulador como sendo o mais importante ponto para suprir necessidades de conectividade do país. Uma solução milagrosa. Isto é falso, é demagógico. Só serve um interesse: o interesse dos novos operadores que querem entrar de forma parasita no nosso mercado usando a infraestrutura privada de quem investe no nosso país nas últimas décadas”, apontou.

O gestor sublinhou, de seguida, que “nas franjas da população em que hoje não há rede, vai continuar a não haver rede”. “Onde não há nenhum operador, vai continuar a não haver nenhum operador”, assegurou.

Por fim, Alexandre Fonseca disse que os “novos entrantes” no mercado — Dense Air e Nowo (Másmóvil), na visão da Altice Portugal — têm sido “levados ao colo” pela Anacom. E levantou suspeitas sobre o mais recente relatório trimestral sobre o mercado móvel em Portugal.

“A Anacom, quando faz o seu trabalho de mostrar dados estatísticos do setor, pasme-se, faz a promoção de um operador. Diz taxativamente que o operador que mais cresceu em quota de mercado foi a Nowo e que cresceu essa quota porque foi o que apresentou os preços mais baixos durante este trimestre no setor”, denunciou.

Para o gestor, o caso ilustra um regulador “que se demite do seu dever de neutralidade para fazer publicidade de um operador”. “É algo que, mais do que reflexão, merece uma investigação”, concluiu.

No início deste mês, a Meo foi alvo de uma multa de 84 milhões de euros por parte da Autoridade da Concorrência, que condenou a empresa pela prática de um cartel com a Nowo. O caso foi denunciado pela própria Nowo, que ficou livre do pagamento de multa ao abrigo do programa de clemência daquela autoridade.

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Prémio REN 2020 vai para solução para armazenar energia num painel fotovoltaico

  • Capital Verde
  • 15 Dezembro 2020

Criado em 1995, o Prémio REN destina-se às melhores teses de Mestrado no âmbito da energia, realizadas por alunos das áreas de Engenharia, Economia, Matemática, Física, Química, Sistemas de Computação

O vencedor da 25ª edição do Prémio REN para a melhor tese de Mestrado foi João Pedro Graça Ramos, da Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto (FEUP). O trabalho intitulado “Conversão de energia de geração fotovoltaica com inércia sintética”, explora uma solução para armazenar energia num painel fotovoltaico.

Aquele que é um dos prémios científicos mais antigos em Portugal, distinguiu os trabalhos de João Pedro da Silva Megre Barbosa, da FEUP, que abordou a problemática da segurança e estabilidade de sistemas elétricos com forte integração de renováveis, num trabalho intitulado “Fast Assessment of Dynamic Behavior Analysis with Evaluation of Minimum Synchronous Inertia to Improve Dynamic Security in Islanded Power Systems”, e de Luís Miguel Brito Teixeira, da FEUP, com uma tese intitulada “Missing Signal Appraising in Globally Optimized Networks”, que incide sobre novas formas de análise das redes elétricas.

O Júri do Prémio REN decidiu ainda atribuir duas menções honrosas na edição deste ano. Sérgio Miguel da Silva Coelho, da Universidade do Minho, foi um dos contemplados pelo seu trabalho “Desenvolvimento de um Micro-Inversor para Sistemas de Energias Renováveis em Micro-Redes Distribuídas”. Já Tiago Poças de Almeida, da FEUP, mereceu o destaque com a Tese de Mestrado “Coordinated Operation of Electric Vehicle Solar Parking Lot as a Virtual Power Plant”.

Parceria com FCT vai premiar estudantes de países africanos de língua portuguesa

Este ano foi ainda anunciado, que serão criadas as “Medalha de Mérito Científico REN – Ciência LP”, em parceria com a FCT – Fundação para a Ciência e a Tecnologia e com o Centro Ciência LP (Centro de Categoria 2, sob os auspícios da UNESCO, que tem por missão estimular a formação avançada e o desenvolvimento científico, privilegiando países de língua portuguesa e em linha com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da Agenda 2030 das Nações Unidas). Estas distinções vão premiar, em duas novas categorias, estudantes e mulheres até aos 35 anos, oriundos de países africanos de língua portuguesa e portuguesa que tenham realizado projetos de investigação no âmbito da sua formação avançada (mestrado ou doutoramento) concluídos e apresentados num período de até dois ou três anos letivos anteriores ao da entrega da “Medalha de Mérito Científico REN – Ciência LP”, em áreas de transição energética em África.

As candidaturas elegíveis serão avaliadas e classificadas por um júri constituído por personalidades de reconhecido mérito no domínio de atribuição das “Medalhas de Mérito Científico REN – Ciência LP”, selecionados pela FCT e Centro Ciência LP.

Criado em 1995, o Prémio REN destina-se a premiar as melhores teses de Mestrado no âmbito da energia, realizadas por alunos das áreas de Engenharia, Economia, Matemática, Física, Química, Sistemas de Informação e Computação. A edição do ano passado foi a primeira a premiar teses de doutoramento, sendo que a atribuição deste galardão só é feita a cada dois anos.

Ao longo das suas 25 edições, os trabalhos premiados no âmbito do Prémio REN têm vindo a acompanhar as transformações e desenvolvimentos que têm moldado o setor da energia, a antecipar desafios, identificar questões e a propor soluções inovadoras, contribuindo para o desenvolvimento do setor energético em Portugal e para o fortalecimento da interação entre a REN e a academia.

O vencedor do Prémio de Melhor Tese é galardoado com um valor monetário de 25.000€. O segundo lugar recebe um prémio no valor de 15.000€, e o terceiro lugar 10.000€. Cada menção honrosa terá um prémio de 2.500€. O vencedor da Melhor Tese de Doutoramento recebe 30.000€.

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Portugal entre os países europeus com menos vagas de emprego

Em Portugal, a taxa de vagas de emprego é de 0,7%, significativamente abaixo da média europeia de 1,7%.

Portugal tem a segunda taxa de vagas de emprego mais baixa da União Europeia: 0,7%. De acordo com os dados divulgados, esta terça-feira, pelo Eurostat, só a Grécia aparece mais abaixo na tabela (0,5%). Em comparação, a média da União Europeia e da Zona Euro fixou-se, no terceiro trimestre de 2020, em 1,7%.

Segundo o Eurostat, entre julho e setembro, a taxa de vagas de emprego aumentou 0,1 pontos percentuais (p.p) face ao trimestre anterior, tanto no bloco comunitário como na área da moeda única, isto é, subiu de 1,6% para 1,7%. Em termos homólogos, registou-se, contudo, um recuo de 0,5 p.p., uma vez que, no terceiro trimestre de 2019, a taxa em causa tinha atingido os 2,2%.

A nota publicada esta segunda-feira detalha que em 24 dos Estados-membros (incluindo Portugal) a taxa de vagas de emprego diminuiu, entre julho e setembro face ao período homólogo, tendo as maiores quedas sido registadas na Alemanha (-1 p.p), na República Checa (-0,9 p.p) e na Letónia (-0,8 p.p).

Ainda assim, foi na Grécia, na Polónia e em Portugal que se verificaram, tudo somado, as taxas mais baixas de vagas de emprego, do bloco comunitário, no terceiro trimestre. Na Grécia, a taxa fixou-se em 0,5%; Já na Polónia e em Portugal, ficou nos 0,7%.

No que diz respeito particularmente em Portugal, a taxa manteve-se estagnada face ao trimestre anterior, mas caiu 0,3 p.p. em comparação com o período homólogo. De notar que a percentagem de empregos “livres” no setor dos serviços foi superior à percentagem relativa ao setor da construção e da indústria: 1% contra 0,7%.

Em contraste, foi na República Checa e na Bélgica que se registaram, entre julho e setembro, as taxas de vagas de emprego mais elevadas da União Europeia: 5,3% e 3,3%, respetivamente.

A taxa de vagas de emprego é a proporção de postos de trabalho “livres” para o total dos postos de trabalho disponível num certo país, expressa em percentagem.

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Sete em cada 10 empresas querem adotar modelo híbrido no pós-pandemia

Combinar o trabalho presencial e remoto será a opção de futuro. Para quem gere pessoas, adaptar processos e comunicar de forma eficaz são os grande desafios do teletrabalho, revela o Kaizen Institute.

Quase 70% dos responsáveis de recursos humanos prevê que a sua empresa venha a adotar um modelo de trabalho híbrido — remoto e presencial –, no pós-pandemia, com dois ou mais dias de trabalho remoto por semana. Para a maioria, a eficiência em teletrabalho não foi afetada, mas ainda são poucas as empresas que pagam as ajudas de custo aos colaboradores em teletrabalho, revela o Barómetro RH 2020/21, do Kaizen Institute, que inquiriu 150 diretores de recursos humanos de grandes e médias empresas nacionais.

Comunicar de forma eficaz ou adotar protocolos ao modelo de teletrabalho parecem ser os maiores obstáculos à implementação do teletrabalho. Entre as grandes prioridades de futuro estão a preparação dos trabalhadores e a garantia da segurança no trabalho.

70% das empresas querem modelo híbrido no pós-pandemia

Estudos apontam que os portugueses estão preparados para o trabalho remoto e as empresas parecem estar a responder em conformidade. O teletrabalho é uma possibilidade cada vez mais real, sendo que apenas 30% dos inquiridos afirma que o teletrabalho deixará de ser opção no pós-pandemia.

Cerca de sete em cada 10 (68%) responsáveis de recursos humanos afirmaram que as suas empresas adotaram, ou pretendem adotar, um modelo misto de trabalho, ou seja, o trabalho remoto como complemento ao trabalho presencial. Na mesma lógica, 86% dos inquiridos pondera manter dois ou mais dias de teletrabalho por semana.

Contudo, apesar das previsões, 85% das empresas não paga ajudas de custo aos colaboradores em teletrabalho e apenas 8% pensa vir a fazê-lo. Sete em cada 10 inquiridos consideram que a eficiência dos colaboradores em regime de teletrabalho será equivalente ou superior à registada num cenário pré-Covid, enquanto 30% acredita que a eficiência será menor.

“O ano de 2020 ficou marcado por um contexto disruptivo que forçou as organizações a ajustarem a sua forma de trabalhar e de servir ou comunicar com os clientes. Os sistemas de trabalho à distância foram acelerados conseguindo, no espaço de poucos meses, criar novos hábitos que, em condições normais, levariam cerca de uma década”, destaca em conversa com a Pessoas Tiago Mota Costa, senior partner do Kaizen Institute Western Europe.

Comunicação e questões legais são maiores obstáculos do teletrabalho

Entre os maiores desafios na implementação do modelo de teletrabalho, os diretores de recursos humanos destacam a falta de garantia de comunicação eficiente e clara (71%) e a dificuldade de adaptação dos standards e protocolos de trabalho aos novos padrões (47%).

Atualmente, as prioridades são completamente diferentes, sendo a principal preocupação a capacitação do colaborador para reagir à permanente mudança de cenários no médio e longo prazo.

Tiago Mota Costa

Kaizen Institute Western Europe

O conhecimento das ferramentas digitais por parte dos colaboradores também influenciou a capacidade de adaptação das empresas: 44% dos inquiridos afirma que o grau de alinhamento das competências digitais dos colaboradores é médio, pelo que existe um plano de treino e recrutamento definido para acompanhar o barco da transformação digital.

Por outro lado, 38% dos inquiridos confirma que os trabalhadores estão dotados das competências digitais necessárias.

Prioridades mudam: mais foco no longo prazo e na segurança

A pandemia alterou as prioridades de quem gere pessoas. Antes da pandemia, as duas prioridades de topo no que respeita os recursos humanos eram a retenção de talento (53%) e a contratação de novos profissionais (45%), mas o barómetro revela que as prioridades atuais são a preparação do colaborador para diferentes cenários no médio e longo prazo (44%) e a melhoria das condições de segurança, higiene e saúde no trabalho (39%).

Para 70% dos inquiridos, a eficiência dos colaboradores em regime de teletrabalho será equivalente ou superior à registada num cenário pré-Covid. Para o primeiro semestre de 2021, as opiniões dividem-se: 31% dos inquiridos acredita que a eficiência será maior em teletrabalho, 39% considera que será exatamente igual e 30% dos inquiridos prevê que os trabalhadores sejam menos eficientes no trabalho à distância.

“Na visão do Instituto Kaizen, deve ser feita uma reengenharia dos processos que permita um serviço mais rápido, ágil e eficiente, com foco no valor entregue ao cliente e eliminando dificuldades, variabilidade, tempos e tarefas de desperdício do lado dos colaboradores”, refere Tiago Mota Costa.

Apesar do contexto, mais de metade dos diretores afirma que a motivação dos trabalhadores se manteve estável nos últimos seis meses e, para 24%, a motivação aumentou. No que diz respeito à produtividade, 68% dos gestores de recursos humanos refere que se manteve estável e, para mais de 20%, aumentou.

O barómetro revela ainda que, apesar da atual crise e do impacto negativo que se sente de forma transversal nos mercados, 69% das empresas espera aumentar a sua massa salarial no primeiro trimestre do próximo ano. Destas, 34% antecipa aumentos de até 2%, 29% estima um aumento entre 2% e 5%, e 6% prevê um aumento superior a 5%.

“Para reforçar a vertente humana, a motivação e o compromisso, devemos medir e melhorar diariamente, envolvendo cada equipa e cada indivíduo na identificação e concretização das oportunidades e contramedidas para aumentar a sua performance. Com o aumento da digitalização e do teletrabalho, a importância dos recursos humanos na transformação do tecido empresarial é fundamental. As pessoas são o verdadeiro motor das organizações, o que está intimamente ligado ao sucesso de cada negócio“, conclui o responsável.

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PIB per capita de Portugal atrás dos países de Leste. É 79,2% da média da União Europeia

Entre os 19 países da Zona Euro, Portugal situava-se, no ano passado, na 16ª posição, no indicador que mede o Produto Interno Bruto per capita.

O Produto Interno Bruto (PIB) per capita de Portugal, expresso em Paridades de Poder de Compra, situou-se em 79,2% da média da União Europeia (UE), valor superior em 0,9 pontos percentuais ao observado em 2018, de acordo com os dados do Instituto Nacional de Estatística (INE), divulgados esta terça-feira.

Entre os 19 países da Zona Euro, Portugal situou-se, no ano passado, na 16ª posição, abaixo da Estónia (83,8), da Lituânia (83,5) e à frente da Eslováquia (68,2), Letónia (69,1) e Grécia (66,5), adianta o INE. Este indicador é composto com base nos preços de um cabaz comum de bens e serviços de 37 países europeus, calculado pelo Eurostat.

Olhando para todos os países incluídos nesta análise, é o Luxemburgo (260,1) que fica no topo da lista, mais de duas vezes e meia acima da média da UE27. É ainda cerca de cinco vezes maior que o da Bulgária (53,0), que é o Estado-membro da UE com o valor mais baixo. Já o país europeu com o menor índice é a Albânia (30,7).

Já a Despesa de Consumo Individual per capita em Portugal, que melhor reflete o bem-estar das famílias, fixou-se em 86,2% da média da União Europeia em 2019, mais 1,1 pontos percentuais do que no ano anterior. Há 18 Estados-membros da UE que ficaram abaixo da média comunitária, enquanto nove ficaram acima, como é o caso da Alemanha, que se situa 22% acima da média.

Neste indicador, que inclui, para além das despesas das famílias, as transferências sociais em espécie das Administrações Públicas para as famílias, como comparticipações públicas no preço de medicamentos e outros produtos farmacêuticos, Portugal fica mais acima na tabela, situando-se na 13ª posição entre os países da Zona Euro.

(Notícia atualizada às 10h58)

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