Grupo Bensaude investe 700 mil euros em negócios digitais

  • Lusa
  • 5 Agosto 2021

O Grupo Bensaude quer utilizar o seu 'know-how' e a sua força interna e pô-los ao serviço de novas parcerias para criar mais valor, mais negócio e potenciar a fixação de mais pessoas nos Açores.

O Grupo Bensaude revelou esta quinta-feira que, através da Bensaude serviços, vai adquirir duas participações minoritárias na Azores Hive e na Sparkyway, entrando em dois novos negócios digitais, num investimento global de 700 mil euros.

“Os dois projetos representam um investimento total de 700.000 euros, diluído em três anos e repartido pelos sócios”, disse à agência Lusa o Grupo Bensaude, explicando que se prepara para “entrar num novo negócio”, através de duas participações minoritárias, na Azores Hive e na Sparkyway.

A primeira será aliada aos 15 anos de experiência na implementação de projetos inovadores pela AMT Consulting, enquanto a segunda tem uma natureza startup”, refere o grupo em comunicado.

A Azores Hive “pretende ser um centro de competências digitais que aposta nos recursos formados nos Açores para, a partir” da região, “trabalhar em projetos noutras geografias. Tem como missão prestar serviços de consultoria e desenvolvimento aplicacional no contexto de projetos de transformação digital assentes em tecnologias SAP e Outsystems”, explica a nota.

Já a Sparkyway é uma empresa que, “através de uma plataforma digital própria e inovadora, permitirá o desenvolvimento rápido de soluções que facilitam a transformação digital de processos operacionais, potenciando a eficiência e a eficácia dos serviços prestados pelos seus clientes”.

O interesse em participar ativamente nesta transformação “não é uma realidade recente” para o Grupo Bensaude, uma vez que “tem havido um forte investimento nesta área desde há 20 anos, com a criação da DSI – Direção de Sistemas de Informação”, lê-se no comunicado.

Com o intuito de olhar de dentro para fora, o grupo quer utilizar o seu ‘know-how’ e a sua força interna e pô-los ao serviço de novas parcerias para criar mais valor, mais negócio e potenciar a fixação de mais pessoas nos Açores.

“Não só os locais, mas também atrair pessoas de fora dos Açores, interessados no nível e na qualidade de vida que lhes podemos proporcionar, o tão desejado work-life balance”, continua.

O Grupo Bensaude refere também no comunicado que quer “investir na economia e na sociedade açoriana” e que este será “um investimento em empresas dos Açores”, mas com serviços a nível nacional e internacional, seguindo uma estratégia totalmente alinhada com desígnios europeus e mundiais sobre a digitalização.

Assinala-se que o Grupo Bensaude vai participar nestes dois novos projetos em parceria local com o ensino superior universitário (UAç), bem como com o ensino profissional tecnológico (ENTA).

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Caiado Guerreiro assina acordo com escritório de advogados em Pequim

A Caiado Guerreiro e a Jingsh Law Firm, um dos maiores escritórios de advocacia da China, assinaram um acordo de cooperação. O objetivo é "construir uma ponte sólida".

A Caiado Guerreiro e a Jingsh Law Firm, um dos maiores escritórios de advocacia da China, assinaram um acordo de cooperação num esforço para “construir uma ponte sólida” para o intercâmbio e colaboração internacional por ambas as partes.

Rosendo Guimarães da Costa, da Caiado Guerreiro, representou a o escritório na assinatura deste acordo. O advogado colabora com a Caiado Guerreiro há quase dez anos, integrando a equipa do Chinese Desk, onde atua enquanto advogado permanente destacado em Pequim, e foi membro fundador do Clube Português de Pequim em 2015, servindo atualmente como Vice-Presidente do Conselho Fiscal.

O representante da Caiado Guerreiro na assinatura do acordo reconheceu o modelo de desenvolvimento internacional da Jingsh durante a cerimónia, antes de introduzir a escala de desenvolvimento, áreas de negócio, e outros conteúdos relativos à apresentação do trabalho da Caiado Guerreiro. O advogado espera que ambas as partes possam formar uma relação de cooperação estável a longo prazo e explorar conjuntamente o mercado ultramarino e o caminho único do desenvolvimento internacional, realizando intercâmbios e cooperação empresarial mais amplos e profundos.

“É significativo para a Jingsh expandir o mercado de serviços jurídicos na China e em Portugal. A Jingsh cumprirá a função do sistema internacional da Jingsh, que se centrou na Sede Internacional da Jingsh Shanghai, para promover a prática da advocacia em todo o mundo”, notou Deng Jun, diretor do departamento de Marca Cultural da Jingsh.

Ambos os lados não devem restringir a cooperação empresarial, mas tentar realizar a cooperação cruzada em múltiplos campos com base no modo de desenvolvimento inovador, estabelecendo um sistema de cooperação empresarial sólido para se adaptar ao ambiente de mercado internacional em constante mudança”, referiu Lu Dingliang, diretor do departamento de Assuntos Jurídicos da Economia Digital.

Gao Hexin, diretora do departamento Jurídico de Contratos Comerciais Internacionais no escritório de Jingsh Tangshan, e Tang Yuanyang, diretor do departamento de Proteção dos Direitos e Interesses dos Empresários na Sede da Jingsh em Pequim, esperam que as duas empresas possam cooperar estreitamente para expandir os canais de cooperação empresarial e explorar potenciais oportunidades de cooperação.

Na cerimónia de assinatura realizou-se a 21 de julho na sede da Jingsh. A firma tem vindo a construir um modelo de desenvolvimento de dupla via “nacional + internacional” e conta atualmente com 8.165 colaboradores a nível nacional, 51 escritórios na China e 13 escritórios no estrangeiro.

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Rio corta em 28% orçamento de eleições que decidem o seu futuro no PSD

Os social-democratas planeiam gastar 9,2 milhões de euros nas autárquicas, o que compara com os 12,8 milhões gastos nas eleições de 2017 em que o PSD teve o seu pior resultado de sempre.

São as eleições que vão decidir o futuro de Rui Rio à frente do PSD, mas não é por isso que o social-democrata pretende gastar mais dinheiro. Pelo contrário: o orçamento dos laranjas para as autárquicas deste ano prevê uma redução de 28% face ao que foi gasto em 2017, ano em que o PSD teve o seu pior resultado autárquico de sempre. Além disso, Rio compromete-se a um “maior rigor na gestão” das despesas da campanha eleitoral.

No que concerne ao orçamento de campanha eleitoral, o PSD apresentou orçamentos das candidaturas por si lideradas que totalizam cerca de 9,2 milhões de euros, um valor 28 % abaixo do montante de despesa das autárquicas de 2017, que se cifrou em 12,8 milhões de euros“, afirma o partido em comunicado, garantindo que “está comprometido num maior rigor na gestão das suas despesas de campanha eleitoral, tendo criado novos procedimentos de controlo prévio da realização de gastos de campanha, com validação pela sede nacional dos documentos contabilísticos”.

Além disso, “foi disponibilizado um sistema informático inédito aos mandatários financeiros locais, que permite o acesso remoto e atualizado a toda a informação contabilística pelos vários agentes intervenientes neste processo, e reforçaram-se as ações de formação descentralizadas aos mandatários financeiros locais”. Esta é a forma que o partido encontrou para antecipar a correção de erros “frequentes” que são identificados posteriormente pela fiscalização da Entidade das Contas e Financiamentos Políticos (ECFP).

PSD com 146 coligações e 44,5% de mulheres nas suas listas

No mesmo comunicado sobre as autárquicas deste ano, os social-democratas revelam vão integrar 146 coligações a nível nacional, “um número que surpreende pela dimensão histórica e que evidencia a capacidade do PSD em alargar a sua base de acordos com outros partidos políticos”, argumentam. Em 2017 o partido tinha integrado 78 coligações.

As listas do PSD às autárquicas integram 65.411 candidatos, dos quais 27.605 são candidatos independentes (42,2%). Relativamente ao género, os homens continuam a ter maior representação, mas a diferença é reduzida: 44,56% mulheres e 55,44% homens, de acordo com os laranjas.

“O PSD apresenta, deste modo, listas com um equilíbrio na paridade homens-mulheres acima dos mínimos legais exigidos”, nota o comunicado, referindo-se à representação mínima de 40% de cada um dos sexos definida pela lei da paridade. Em março deste ano, o presidente do PSD lamentou que o partido não consiga ter mais candidaturas autárquicas lideradas por mulheres: “Queremos ter mulheres nas listas, queremos dar destaque às mulheres, no entanto, batemos de frente com a realidade e há muito poucas mulheres disponíveis“, disse.

Em termos etários, a maioria dos candidatos encontra-se na faixa entre os 31 e os 50 anos (46,55%), seguindo-se os que têm mais de 50 anos (32%) e depois os que têm menos de 30 anos (21,4%).

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Credores da Dielmar têm 30 dias para reclamar créditos

O Tribunal de Castelo Branco esclarece que qualquer credor da Dielmar tem 30 dias para reclamar os créditos. A assembleia de credores vai ser marcada para 26 de outubro.

O Juízo de Comércio do Tribunal Judicial da Comarca de Castelo Branco declarou insolvente a Dielmar. O anúncio da sentença de declaração de insolvência foi publicado dia 3 de agosto e qualquer credor tem 30 dias para reclamar os créditos.

O tribunal de Castelo Branco nomeou João Francisco Baptista de Maurício com gestor da insolvência, com o objetivo de apresentar um plano de recuperação para a empresa de vestuário. O gestor de insolvência adiantou ao ECO que ainda “é prematuro avançar com informação do processo de insolvência da Dielmar”, que tem mais de quatro mil páginas.

Pode ser aprovado o Plano de Insolvência, com vista ao pagamento dos créditos sobre a insolvência, a liquidação da massa e a sua repartição pelos titulares daqueles créditos e pelo devedor.

Está marcado para 26 de outubro às 14h00 horas a realização da reunião de assembleia de credores de apreciação do relatório, podendo fazer-se representar por mandatário com poderes especiais para o efeito.

Da presente sentença pode ser interposto recurso, no prazo de 15 dias e/ou deduzidos embargos, no prazo de cinco dias. Os prazos são contínuos, não se suspendendo durante as férias judiciais.

A empresa que era a maior empregadora da região da Beira Baixa deixa uma dívida ao Estado de oito milhões de euros, dívida à banca de cerca de seis milhões de euros 2,5 milhões de dívida a fornecedores e 1,7 milhões à Segurança Social. O ministro da Economia explicou que os “mais de oito milhões de euros públicos já estão a apoiar a empresa”, valor que “se calhar” não vai ser recuperado.

Em comunicado, é explicitado que, durante os últimos dez anos, “várias entidades públicas injetaram um valor aproximado de 5.000.000,00€ na empresa, tendo também garantido mais de 3.000.000,00€ de dívida”.

Siza Vieira lembrou também que o Estado “foi assegurando a capitalização da empresa”, tendo “entrado no capital com 30%” e adquirido, em 2017, imóveis por 2,5 milhões de euros. “O Estado garante ainda uma parte muito substancial da dívida da Dielmar: mais de 3,2 milhões de euros”, acrescentou o ministro.

O gabinete do governante detalhou ainda que o “Estado, através do Fundo Autónomo de Apoio à Concentração e Consolidação Empresarial (FACCE) e o Fundo Imobiliário Especial de Apoio às Empresas (FIEAE), dois fundos públicos, já aportaram à Dielmar, sob a forma de capital, suprimentos e leasing imobiliário, um montante de 2.700.000,00€ através do FACCE, entre 2011 e 2013, e outro de 2.500.000,00€ através do FIEAE, em 2017″.

“Além dos apoios referidos, a Dielmar tem garantias da Garval – Sociedade de Garantia Mútua, S. A., que integra o grupo do Banco Português de Fomento, no valor de 1.775.000,00€”, acrescentam.

O comunicado do ministério da Economia adianta também que a “empresa registava, em novembro de 2020, uma dívida a fornecedores de cerca de 2.500.000,00 euros (vencidos na sua quase totalidade) e à Segurança Social, num montante superior a 1.700.000,00 euros”.

Até março, a empresa liderada por Ana Paula Rafael faturou pouco mais de 700 mil euros, número que compara com um volume de negócios da ordem dos cinco milhões de euros no ano anterior. A Dielmar culpa a pandemia do desfecho da empresa, mas o Governo culpa a empresa de má gestão.

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Eversheds Sutherland FCB e Morais Leitão assessoram aquisição da 20|20 Editora pela Penguin Random House

Os sócios Pedro Guimarães e João Osório de Castro lideraram a equipa da Eversheds Sutherland FCB e o sócio Jorge Simões Cortez e da associada principal Jessica Rodrigues Ferreira a da Morais Leitão.

A Eversheds Sutherland FCB e a Morais Leitão assessoraram a aquisição pela Penguin Random House de uma participação no capital da 20|20 Editora, numa operação que culminou com a união destes grupos editoriais.

A equipa da Eversheds Sutherland FCB, que prestou apoio jurídico à Penguin Random House, foi liderada pelos sócios Pedro Guimarães e João Osório de Castro e contou ainda com a associada Catarina de Sottomayor Barbosa.

Do lado da Morais Leitão, em assessoria à 20|20 Editora, a equipa contou com a liderança do sócio Jorge Simões Cortez e da associada principal Jessica Rodrigues Ferreira e a colaboração da associada Isabel Rebello de Andrade.

Com esta transação, a Penguin Random House Grupo Editorial fica com uma participação de 85% e a família de Manuel de Freitas, fundadora da 20|20 Editora, passa a deter uma participação de 15% da sociedade que virá a denominar-se Penguin Random House Grupo Editorial Portugal.

A 20|20 Editora foi fundada em 2009, ocupando um lugar de relevo no setor editorial como um dos cinco maiores grupos editoriais nacionais. Já a Penguin Random House Grupo Editorial chegou a Portugal em 2014, com a aquisição, a nível ibérico, da editora Santillana, que operava em Portugal sob o nome de Editora Objectiva.

Com esta união, o novo grupo editorial passa a deter um catálogo de 4.000 títulos, repartidos por mais de 20 chancelas, prevendo editar cerca de 650 novos títulos por ano.

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Economia recuperou antes do aligeirar das regras

A atividade económica em Portugal acelerou na última semana de julho, imediatamente antes do aligeirar das medidas que entrou em vigor a 1 de agosto.

A economia portuguesa continua a crescer face a 2020 e esse crescimento até acelerou na última semana, após um período de desaceleração por causa do reforço das restrições, de acordo com o indicador do Banco de Portugal divulgado esta quinta-feira. A expectativa é que continue a acelerar nas próximas semanas à medida que a nova onda de desconfinamento avança.

Na semana terminada a 1 de agosto, o indicador diário de atividade económica (DEI) e a taxa bienal correspondente aumentaram face à semana anterior“, revela o banco central. Este período antecedeu a redução das restrições iniciada a 1 de agosto, na fase de 1 do novo processo de desconfinamento, com um maior recurso ao certificado de vacinação ou de teste, numa altura em que 57% dos portugueses estão totalmente vacinados.

DEI acelera em antecipação do alívio das regras

Fonte: Banco de Portugal.

Como é visível no gráfico, o indicador diário de atividade económica do Banco de Portugal esteve a crescer face a 2020 mas cada vez menos, desacelerando ao longo de junho e julho. Tal é explicado pela maior base de comparação em 2020 (nesta altura o país já estava desconfinado no ano passado), mas também pela introdução de mais restrições na maioria do país em junho e julho por causa do aumento de casos provocado pela variante Delta.

Porém, perante o avanço do processo de vacinação, o Governo decidiu na semana passada retirar algumas restrições, nomeadamente de horários, na fase 1 do novo processo de desconfinamento, o qual continuará para a fase 2 em setembro e fase 3 em outubro, se as metas da vacinação forem alcançadas. O caminho para a “libertação total da sociedade”, como disse António Costa, deverá dar maior dinamismo à economia nas próximas semanas, o que se refletirá no DEI.

Apesar de diário, o DEI é apenas publicado à quinta-feira, com dados até ao domingo anterior. Com efeito, a 1 de agosto (o primeiro dia com menos restrições), o último dia para o qual foi apurado o DEI, o crescimento homólogo do indicador foi de 8,5%, superior aos crescimentos das últimas semanas. Quanto à média móvel semanal, o último valor é o de 29 de julho: uma subida homóloga de 3,8%.

DEI continua negativo na comparação com 2019

Fonte: Banco de Portugal.

Neste momento, na comparação com a média dos últimos dois anos (2019 e 2020), o valor continua em terreno negativo, mas poderá inverter em breve. A média móvel semanal do DEI acumulado de dois anos a 29 de julho foi de -3,5%, mas o valor diário de 1 de agosto já foi positivo (+0,3%), o que não acontecia há vários dias.

A próxima divulgação do DEI está marcada para 12 de agosto.

(Notícia atualizada às 11h27 com mais informação)

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Alemanha produz uma em cada quatro cervejas com álcool da UE

  • ECO
  • 5 Agosto 2021

Na UE produz-se cerca de 74 litros de cerveja por habitante. Alemanha é o maior produtor e a Holanda o maior exportador.

Tal como os gelados, também a produção de cerveja na União Europeia sofreu com os efeitos da pandemia. O ano passado foram produzidos 32 mil milhões de litros de cerveja com álcool, o que representa uma quebra de 8% face ao ano anterior.

Na UE produz-se cerca de 74 litros por habitante. Mas é na Alemanha que este valor ganha mais expressão já que é responsável pela produção de 24% de toda a UE (7,7 mil milhões de litros). Ou seja, uma em cada quatro cervejas com álcool produzidas na UE tem origem na Alemanha, revelam os dados do Eurostat publicados no dia internacional da cerveja.

Este ranking é composto pela Polónia, com 3,8 mil milhões de litros (12% do total); Espanha (3,3 mil milhões de litros que correspondem a 10%), Holanda (2,5 mil milhões, ou seja, 8%), França (2,1 mil milhões de litros ou 7%), Chechénia e Roménia.

Mas se a comparação for feita com o ano anterior, a Eslováquia destaca-se por ter conseguido aumentar a sua produção em 25%. Também a Grécia, Lituânia e França revistaram aumentos de produção, mas na casa dos 3%. No extremo oposto está a Itália onde a produção caiu quase para metade (-46%). Mas países como a Croácia (-29%), Espanha (-14%) e Hungria (-13%) também tiveram grandes quebras.

Portugal está entre os países que também registaram quebras na produção (-5,7%). Em 2020, foram produzidos 696 milhões de litros de cerveja com álcool, uma descida face aos 739 milhões de litros do ano anterior.

Já quando a análise é feita em termos de exportação, é a Holanda que ocupa o lugar de topo do pódio ao vender 1,9 mil milhões de litros de cerveja com álcool o ano passado, ou seja, 21% de todas as vendas para dentro e fora da União. De sublinhar que os Estados Unidos são o principal destino das exportações europeias (895 milhões de litros) seguido de muito perto pelo Reino Unido (881 milhões de litros). Por outro lado, os maiores importadores são França e Alemanha.

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Cuatrecasas assessora Fundos CVC na compra do capital da Sonae por 528 milhões de euros

A operação foi coordenada pela sócia responsável da área de Societário e M&A Mariana Norton dos Reis em articulação com o sócio Javier Martí-Fluxá, da área de Societário e M&A de Madrid.

A sociedade de advogados Cuatrecasas assessorou a private equity mundial CVC que através dos fundos “Strategic Opportunities” acordou a compra de uma participação de 24,99% do capital da Sonae MC, por 528 milhões de euros, com um pagamento contingente diferido de até cerca de 63 milhões de euros.

“Este acordo estabelece uma parceria estratégica entre um dos maiores grupos económicos portugueses e um investidor de referência a nível internacional, que partilha a mesma visão da Sonae MC e apoia o seu plano de crescimento, mantendo a Sonae uma posição de controlo”, referem os Fundos CVC em comunicado.

A operação envolveu uma equipa multidisciplinar da Cuatrecasas, do escritório de Lisboa e de Madrid, e foi coordenada pela sócia responsável da área de Societário e M&A Mariana Norton dos Reis em articulação com o sócio Javier Martí-Fluxá, da área de Societário e M&A de Madrid, e pelos associados João von Funcke e Miguel Lencastre Monteiro.

Integraram ainda a equipa os sócios Pedro Marques Bom, da área de Direito Europeu e Concorrência, Pedro Vidal Matos e Rebeca Rodríguez Martínez, da área de Fiscal, Manuel Requicha Ferreira e a consultora Margarida Leal Oliveira, ambos da área de Financeiro, e a consultora de direito Laboral Sandra Silveira.

“A transação, que não está sujeita a quaisquer condições prévias, deverá ser concluída durante agosto, e pode elevar o equity value de 100% do capital social da Sonae MC até cerca de 2.363 milhões de euros e o Enterprise Value até 4.047 milhões, correspondendo a um múltiplo Enterprise Value / EBITDA de 7,7×2 com base nos resultados dos últimos 12 meses”, segundo o mesmo comunicado dos Fundos CVC.

“Foi uma operação memorável, não só porque o target é um grupo de referência no mercado português, mas porque o nosso cliente é um dos gigantes mundiais de private equity, tendo sido muito exigente a todos os níveis, num calendário muito desafiante”, comentou Mariana Norton dos Reis.

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Já foram emitidos 4,6 milhões de certificados Covid em Portugal

Portugal já emitiu 4,6 milhões de certificados digitais Covid, segundo os dados divulgados pelos SPMS, ao ECO. Documento pode ser utilizado para acesso sem restrições a alguns espaços no país.

Cerca de 4,6 milhões de portugueses já são portadores do certificado digital Covid, segundo os dados divulgados pelos Serviços Partilhados do Ministério da Saúde (SPMS) ao ECO. Além de facilitar a livre circulação na União Europeia, este documento pode ser utilizado para aceder a alguns espaços em Portugal, como na hotelaria, ao interior dos restaurantes aos fins de semana e feriados, bem como, a aulas de grupo nos ginásios.

O certificado digital Covid atesta o estado de imunização do seu portador com base em três critérios: se foi vacinado contra o novo coronavírus ou se desenvolveu anticorpos contra o Sars-CoV-2, por ter sido infetado (isto num período entre 11 a 180 dias após o registo da infeção), ou se fez, recentemente, um teste negativo à Covid-19 (os testes PCR têm uma validade de 72 horas, ao passo que nos testes rápidos a validade é encurtada para 48 horas.

Nos últimos dias, vários têm sido os relatos de portugueses que foram vacinados contra a Covid-19 no final do ano passado ou no início deste ano que estão a receber uma mensagem a informar que o selo do seu certificado de vacinação expirou, pelo que importa sublinhar que o certificado de vacinação tem um prazo de validade de seis meses (180 dias), tal como o de recuperação. Nesse caso, e por forma a evitar que caduque, o melhor é pedir um novo certificado antes do final do prazo, aconselha o SNS 24.

Este documento é gratuito, emitido em formato digital ou em papel e pode ser pedido e consultado no portal do SNS 24, na aplicação móvel do SNS ou enviado por e-mail portador. Quem não tiver acesso à internet deve dirigir-se a um dos mais de 750 Espaços Cidadão. Tem um QR code, bem como um selo digital únicos para poder ser lido pelos equipamentos das autoridades europeias.

Os certificados digitais começaram a ser emitidos em Portugal a 16 de junho e entraram em vigor em toda a União Europeia a 1 de julho, com o intuito de facilitar a livre circulação dos cidadãos na UE. Além disso, o Governo decidiu aplicar esta exigência, ou, em alternativa, a apresentação de um teste negativo à Covid para a hotelaria e para a restauração (neste último caso para acesso ao interior destes espaços a partir das 19h de sexta-feira e durante todo o dia aos fins de semana e feriados), bem como para as viagens por via aérea ou marítima, bem como, para outras atividades como, aulas de grupo em ginásios, casinos, spas e termas, entre outros.

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NOVA IMS reforça parcerias com Turismo de Portugal, Confederação do Turismo e NEST

O Turismo de Portugal, a Confederação do Turismo de Portugal, e o Nest juntam-se aos grupos Pestana e Vila Galé, permitindo aos alunos terem acesso a um leque mais alargado de dados reais.

A NOVA Information Management School (NOVA IMS), da Universidade Nova de Lisboa, está a reforçar a sua oferta curricular, associando novos parceiros institucionais à pós-graduação em Business Analytics for Hospitality & Tourism, que arranca em setembro de 2021.

O Turismo de Portugal, a Confederação do Turismo de Portugal, e o Nest (Centro de Inovação do Turismo) juntam-se, agora, aos grupos Pestana e Vila Galé, permitindo aos alunos terem acesso a um leque mais alargado de dados reais e casos de estudo.

“Este curso vem responder à necessidade de formação superior numa área fundamental ao desenvolvimento da economia nacional e tem por objetivo preparar profissionais capazes de participar ativamente no desenvolvimento e aplicação de modelos analíticos para o turismo, combinando as diversas áreas envolvidas no turismo com uma abordagem transversal da ciência de dados para as alavancar”, explica Miguel de Castro Neto, subdiretor da NOVA IMS, em comunicado.

Esta pós-graduação tem como objetivo que os formando apliquem a ciência de dados ao setor do turismo para a resolução de problemas, tomada de decisões apoiadas em métodos analíticos e compreensão dos desafios e oportunidades criados pela transformação digital no setor.

“A formação é um dos pilares da atuação do Turismo de Portugal, com vista à capacitação e valorização dos recursos humanos do setor. Esta parceria vem reforçar essa aposta, contribuindo para elevar as competências dos profissionais do setor na área da analítica e dos dados, cada vez mais essencial para a competitividade das empresas e dos destinos turísticos”, diz Luís Araújo, presidente do Turismo de Portugal.

“O reforço da cooperação técnico-científica entre o NEST e a NOVA IMS tem muito potencial, não apenas na colaboração para concretizar a pós-graduação, mas adicionalmente na realização de investigação aplicada às necessidades do setor em matérias de data science“, acrescenta Roberto Antunes, diretor executivo do NEST.

A pós-graduação em Business Analytics for Hospitality & Tourism tem a duração de dois semestres, com início em setembro de 2021, em regime pós-laboral. As candidaturas estão abertas até 31 de julho.

Mais informações aqui.

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Inscrições para estágios remunerados na Comissão Europeia estão abertas até 31 de agosto

A Comissão Europeia voltou a abrir candidaturas para os seus estágios remunerados. Procura licenciados de qualquer área.

Duas vezes por ano, com início em março e em outubro, a Comissão Europeia oferece estágios remunerados no domínio administrativo ou da tradução, destinados a jovens licenciados de qualquer área. As inscrições estão abertas até 31 de agosto.

“Os estágios oferecem uma familiarização com os procedimentos e as políticas das instituições europeias, a oportunidade de contribuir para o trabalho diário da Comissão e uma ocasião para os estagiários porem em prática os seus conhecimentos académicos”, lê-se numa nota publicada no site da Comissão Europeia.

O trabalho diário de um estagiário pode consistir em organizar reuniões, participar em grupos de trabalho e audições públicas, preparar documentos de trabalho, nomeadamente relatórios, responder a perguntas dos cidadãos e dar apoio à gestão de projetos.

Já na área da tradução, os estagiários ficam colocados numa unidade da Direção-Geral da Tradução e têm uma experiência prática do trabalho de um tradutor numa instituição europeia.

Os interessados em candidatar-se a estes estágios devem consultar este link, através do qual podem aceder a mais informação, tais como requisitos e formulário de inscrição.

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O papel do outsourcing como incubador da função financeira

  • ECO + EY
  • 5 Agosto 2021

Gonçalo Cardoso, Senior Manager EY, Global Compliance & Reporting Services fala dos diferentes processos de outsourcing em empresas recém-registadas ou em início de atividade.

Considerando como pontos prévios a mudança dos tempos e o inevitável efeito da pandemia Covid-19 na economia e nas empresas, assistimos nos últimos meses a um ligeiro retomar da atividade económica, bem como o surgimento de novas iniciativas, seja pela via de reestruturações de empresas, seja pelo registo de novas entidades.

A incorporação de novas empresas implica necessariamente um planeamento criterioso da respetiva função fiscal e financeira, por forma a cumprir desde o primeiro momento todas as obrigações contabilísticas e fiscais que lhes estão inerentes.

Gonçalo Cardoso, Senior Manager EY, Global Compliance & Reporting Services.

Assim, muitas empresas recém-registadas ou em processo de registo/início de atividade, recorrem aos serviços de outsourcing por forma a garantirem o cumprimento das obrigações supramencionadas.

Esta opção permite que as empresas “recém-nascidas” se foquem essencialmente no seu negócio e possam, não só, adiar para tempo oportuno o planeamento atempado e criterioso da função fiscal e financeira, mas, sobretudo, usufruir da experiência de equipas tecnicamente sólidas e com conhecimentos robustos que assegurem desde logo as respetivas obrigações.

Os processos de outsourcing implícitos a este modelo, poderão naturalmente assumir naturezas distintas, quer ao nível da autonomia nos processos e gestão da informação, quer a nível temporal.

Neste sentido, o processo de outsourcing no período de arranque das organizações pode ser visto como uma espécie de “incubadora” da função financeira e fiscal nestas organizações, que se encontram numa fase incipiente, permitindo manter em aberto as várias soluções, nomeadamente de internalização total, co-sourcing e/ou outsourcing, rompendo com o paradigma de visão do outsourcing como uma solução de recurso.

Por um lado, num cenário de transição para internalização total da função financeira, as organizações passam a dispor de uma janela temporal que permitirá a preparação das fundações da função financeira e fiscal, nomeadamente no que toca ao recrutamento e seleção dos seus colaboradores, à definição dos seus processos e procedimentos e, não menos importante, à decisão acerca das ferramentas digitais adequadas à função e ao negócio. Por outro lado, numa vertente de adoção de modelos de co-sourcing ou outsourcing, permite desde a fase inicial de constituição da organização atalhar algum caminho na implementação de processos, bem como na deteção de oportunidades de digitalização dos processos a “criar”, permitindo à gestão, desde logo, aferir acerca dos resultados práticos do modelo.

Cabe aos prestadores de serviços de outsourcing apresentarem soluções ágeis, eficazes, economicamente equilibradas e com uma forte robustez digital, assumindo um compromisso de parceria mas, sobretudo, de trusted advisor”. Isto não só em matérias de índole fiscal e financeira, mas também, na medida em que as organizações o pretendam, na estruturação da função financeira e fiscal, na proposta de soluções digitais e na definição dos recursos necessários para a escala de cada negócio (em cenário de co-sourcing/Outsourcing), garantindo a fiabilidade da respetiva função fiscal e permitindo à gestão focar-se nos temas operacionais e de relevância para o sucesso da organização.

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