Worten vende 17 lojas em Espanha à MediaMarkt

Com a venda das 17 lojas à MediaMarkt está previsto a “transferência de 270 colaboradores". Adicionalmente, 14 lojas irão encerrar.

A Worten vai vender 17 lojas físicas em Espanha à MediaMarkt e fechar outras 14. A informação foi avançada pela empresa em comunicado enviado à CMVM, que justifica a decisão com a aposta no digital.

Segundo o comunicado, as vendas digitais da Worten em Espanha “cresceram significativamente nos últimos anos”, acelerando assim a decisão de “focar a operação na loja online e nas 16 lojas físicas com maior rentabilidade”.

Com a venda das 17 lojas à MediaMarkt está prevista a “transferência de 270 colaboradores, o que contribui para preservar 73% dos atuais postos de trabalho da Worten Espanha”. Para a MediaMarkt, tal significa, segundo comunicado enviado às redações, o reforço em “regiões como a Catalunha (7 lojas) e Andaluzia (4 lojas)”. A marca fica, assim, com um total de 106 lojas físicas em Espanha.

O objetivo da Worten com a mudança estrutural é “garantir resultados positivos” apesar da situação pandémica vivida no mundo. José Vieira de Almeida, Country Manager da Worten Espanha, afirma, citado no comunicado da empresa, que “esta mudança não afeta a continuidade ou independência” da empresa no país.

As lojas devem começar a funcionar em Espanha sob a marca MediaMarkt no primeiro trimestre de 2021, após autorização da Comissão de Concorrência Espanhola.

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Galp cai mais de 2% após trocar CEO e pressiona bolsa

Bolsa portuguesa fechou sessão em queda, antes de país entrar em novo período de confinamento por causa da Covid-19. Penalizaram a Galp, após trocar CEO, e o BCP, com perdas acima de 2%.

A Galp caiu mais de 2% e foi um dos títulos, juntamente com o BCP, que mais penalizaram a bolsa portuguesa na sessão desta quarta-feira, no dia em que o Governo se prepara para anunciar um novo confinamento no país por causa da propagação do coronavírus.

As ações da petrolífera nacional cederam 2,59% para 9,262 euros, um dia depois de ter anunciado ao mercado a saída do CEO Carlos Gomes da Silva por troca com o ex-Shell Andy Brown, numa mudança que os analistas viram como surpreendente.

Outro peso pesado, o BCP também recuou 2,84% para 0,1336 euros. É um dos títulos mais expostos ao andamento da economia nacional que enfrentará na próxima quinzena um novo confinamento.

Neste cenário, o principal índice português, o PSI-20, caiu 0,69% para 5.091,61 pontos, naquela que foi a quarta sessão seguida de perdas. Apenas cinco cotadas fecharam em terreno positivo, destacando-se a Jerónimo Martins que avançou 1,93% para 14,77 euros, à boleia da subida das vendas no ano passado. A dona do Pingo Doce viu a faturação aumentar 6,7% para mais de 19 mil milhões de euros, com forte crescimento na Polónia.

Lisboa contrariou os ganhos registados na Europa, com o índice de referência Stoxx 600 a encerrar o dia com ganhos ligeiros de 0,17%. As praças de Frankfurt e Paris também registaram subidas de 0,2% e 0,3%, respetivamente.

(Notícia atualizada às 16h50)

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Portugal já recebeu as primeiras 8.400 doses de vacinas da Moderna

  • Lusa
  • 13 Janeiro 2021

Vacinas que chegaram esta quarta-feira serão maioritariamente administradas a profissionais de saúde prioritários de hospitais privados. O país deverá receber 19.400 doses durante o mês de janeiro.

Portugal recebeu na terça-feira as primeiras 8.400 doses de vacinas contra a Covid-19 produzidas pela empresa de biotecnologia norte-americana Moderna, anunciou o Ministério da Saúde (MS).

“Portugal deverá receber 19.400 doses durante o mês de janeiro, que vão permitir inocular 9.700 pessoas, uma vez que se trata de uma vacina multidose”, adianta o MS num comunicado publicado no Portal do SNS.

“A tranche de vacinas agora chegada ao nosso país será maioritariamente administrada a profissionais de saúde prioritários de hospitais privados que têm colaboração com o Serviço Nacional de Saúde (SNS) no tratamento e nas respostas a doentes Covid”, refere também o comunicado.

Segundo o MS, “o plano de vacinação contra a Covid-19 em Portugal segue conforme o planeado”.

De acordo com o ponto de situação efetuado pela Ministra da Saúde, Marta Temido, após reunião na segunda-feira com a task force do Plano de Vacinação contra a Covid-19, Portugal recebeu, até ao momento, 238.950 vacinas do consórcio Pfizer-BioNTech.

Foram já vacinadas mais de 75 mil pessoas, entre profissionais do SNS, profissionais do Hospital das Forças Armadas, profissionais do Instituto Nacional de Emergência Médica e profissionais e residentes em estruturas residenciais para idosos e unidades de cuidados continuados.

A UE dispõe de uma carteira de oito potenciais vacinas contra a Covid-19, entre as quais a da Pfizer-BioNtech, já aprovada e a ser utilizada na UE desde final de dezembro, a da Moderna, aprovada no início de janeiro e a desenvolvida pela farmacêutica AstraZeneca com a universidade de Oxford, que deverá também receber ‘luz verde’ da Agência Europeia do Medicamento até final do corrente mês.

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EDP lança projeto ‘Futuro Ativo Sines’ para apoiar região depois de fechar central a carvão

Na opinião do presidente da Câmara Municipal de Sines, Nuno Mascarenhas, havia margem para que esta central continuasse a laborar por mais algum tempo, até porque o país continua a importar energia”.

A EDP anunciou esta quarta-feira em comunicado que o projeto da empresa para o polo de Sines e para a região após o encerramento da central termoelétrica a carvão inclui apoios à criação de empresas, formação profissional e um estudo de avaliação das oportunidades económicas, em parceria com entidades locais.

Já amanhã, 14 de janeiro, a central de Sines assinala o seu último dia de atividade, após 35 anos em operação. “Sendo a maior central portuguesa, teve um papel estratégico no abastecimento de energia do país e na segurança do sistema elétrico nacional – um contributo que foi diminuindo face à crescente produção de energia a partir de fontes renováveis e que termina agora, em alinhamento com os compromissos de descarbonização e de transição energética da empresa e da economia nacional”, referiu a EDP no mesmo comunicado.

Por seu lado, o presidente da Câmara Municipal de Sines, no distrito de Setúbal, Nuno Mascarenhas, considerou que “face à conjuntura existente” o fecho da central a carvão de Sines “não foi o mais indicado”. “O encerramento desta central no atual momento e face à conjuntura existente não foi o mais indicado e independentemente de as decisões serem políticas ou económicas, julgamos que havia margem para que esta central continuasse a laborar por mais algum tempo, até porque o país continua a importar energia”, frisou o autarca socialista em declarações à Lusa. O fecho do carvão em Sines, devido à transição energética, deixa os cerca de 500 trabalhadores diretos e indiretos “numa situação delicada” para enfrentarem um futuro que dizem ser incerto.

Já a empresa garante que quer “manter a sua ligação a Sines e às comunidades locais com as quais tem colaborado ativamente nas últimas décadas”, sob o mote ‘FAS – Futuro Ativo Sines’. Para isso arrancou com duas frentes de trabalho através das quais pretende desenvolver uma série de iniciativas que possam contribuir para uma reconversão da economia e emprego na região.

A primeira frente de trabalho, diz a elétrica, envolve um estudo prospetivo da economia local, que está a ser feito pela Universidade de Évora em parceria com o Instituto Superior Técnico. Este trabalho de avaliação, que conta com a auscultação de diversas entidades da região, tem como objetivo avaliar e identificar as oportunidades mais dinâmicas para potenciar o desenvolvimento social e económico daquele território. “Pretende-se assim identificar como vai evoluir a economia local, como será a transição de emprego, como se deve valorizar a qualificação profissional, entre outras questões que ajudam a antecipar medidas e propostas com impacto positivo em Sines”, explica a EDP.

Uma segunda frente de trabalho envolve a criação de um Gabinete Local de Encaminhamento Social (GLES), em parceria com a Câmara Municipal de Sines e com o Instituto do Emprego e Formação Profissional, que pretende, numa fase inicial, dar apoio direto aos trabalhadores da Central de Sines, incluindo os seus agregados familiares, e alargar esse apoio à restante população local numa fase posterior. Este gabinete, que irá funcionar no Sines Tecnopolo, pretende ajudar a encaminhar estas pessoas para oportunidades profissionais, de formação e outras alternativas que possam gerar postos de trabalho.

Este gabinete irá assim funcionar como uma espécie de plataforma a partir da qual se desenvolvem outras medidas incluídas neste projeto ‘Futuro Ativo Sines’. Entre essas medidas está previsto o NAU, programa de apoio ao empreendedorismo, à semelhança do que já tinha sido feito em Sines em 2011 com o programa ‘Semente’. Trata-se de uma incubadora de empresas, que também ficará alojada no Tecnopolo de Sines, e que irá selecionar, apoiar e acelerar projetos de empreendedorismo para pequenos negócios locais. Através do NAU, a EDP pretende mobilizar fundos de seed capital (capital inicial de investimento) e outras opções de investimento para dinamizar o empreendedorismo em Sines.

Em paralelo, a EDP Produção compromete-se também a manter durante o próximo ano os seus programas de investimento social no território, como é o caso do ‘Partilha com Energia’ (que envolve escolas da região), do ‘Tradições’ (para apoio às artes e ofícios locais) e da doação de viaturas. O programa de Voluntariado EDP também estará disponível dentro deste projeto, podendo responder a necessidades de apoio à escolaridade, acompanhamento profissional ou de promoção da eficiência energética e combate à pobreza energética, entre outras situações que venham a ser identificadas.

A partir de 15 de janeiro, a central de Sines irá iniciar uma primeira fase de descomissionamento, seguindo-se os trabalhos de desmantelamento, num processo que deverá durar cerca de cinco anos.

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Nova variante da Covid detetada no Reino Unido já chegou a 50 países e territórios

  • Lusa
  • 13 Janeiro 2021

"Quanto mais o vírus SARS-CoV-2 se espalha mais oportunidades ele tem de sofrer uma mutação", refere a Organização Mundial de Saúde (OMS).

A variante do novo coronavírus detetada no Reino Unido já foi localizada em 50 países e territórios, enquanto a variante identificada na África do Sul já chegou a 20, anunciou esta quarta-feira a Organização Mundial da Saúde (OMS).

Uma terceira mutação do vírus SARS-CoV-2 foi descoberta no Japão no domingo, necessitando de ser mais mais estudada, de acordo com a OMS, que considera, no seu boletim semanal, tratar-se de “uma variante perturbadora”. “Quanto mais o vírus SARS-CoV-2 se espalha mais oportunidades ele tem de sofrer uma mutação”, refere a organização, salientando que os elevados índices de “contaminação significam que se deve esperar o surgimento de mais variantes” do coronavírus.

A variante detetada no Reino Unido foi reportada pela primeira vez à OMS a 14 de dezembro, com os testes efetuados a demonstrarem uma distribuição por idade e sexo semelhante à das outras variantes em circulação, mas uma maior transmissibilidade do vírus.

Já quanto à variante identificada na África do Sul e reportada pela primeira vez a 18 de dezembro à OMS, as investigações preliminares indicam que pode ser “mais transmissível do que as variantes que circulavam anteriormente” neste país. “Além disso, embora esta nova variante não pareça causar uma forma mais grave da doença, o rápido aumento no número de casos observados colocou os sistemas de saúde sob pressão”, alertou a OMS.

Portugal registou pelo menos 72 casos de contágio pela nova variante do SARS-CoV-2 detetada no Reino Unido, segundo o Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge (INSA), que os identificou em 28 concelhos. Na última atualização das análises genéticas ao novo coronavírus, divulgada na terça-feira, o INSA afirma que os dados da nova variante, mais contagiosa, detetada no Reino Unido “apontam para a existência de transmissão comunitária”.

A pandemia provocou 1.963.557 mortos resultantes de mais de 91,5 milhões de casos em todo o mundo, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP. Em Portugal, morreram 8.236 pessoas dos 507.108 casos de infeção confirmados, de acordo com o boletim mais recente da Direção-Geral da Saúde. A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.

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Marcelo regressa a Belém, mas fica em “vigilância passiva” durante 14 dias

Depois de dois testes negativos ao novo coronavírus, Marcelo Rebelo de Sousa retomou a atividade no Palácio de Belém, mas vai ficar em “vigilância passiva durante 14 dias”.

O Presidente da República retomou a atividade no Palácio de Belém, depois de dois testes negativos à Covid-19. Ainda assim, Marcelo Rebelo de Sousa é considerado um contacto de “baixo risco”, pelo que vai ficar em “vigilância passiva durante 14 dias”, indicou fonte oficial da Presidência da República.

A indicação foi dada pelo delegado de Saúde Regional de Lisboa e Vale do Tejo, “perto da meia-noite” de terça-feira, depois de o Chefe de Estado e recandidato ao cargo ter sido “considerado como tendo tido exposição de baixo risco”. Nesse contexto, Marcelo Rebelo de Sousa tem luz verde para “retomar a atividade”, começa por explicar a nota da Presidência da República.

Não obstante, o Presidente da República vai ficar em “vigilância passiva durante 14 dias”, pelo que não deve “frequentar locais com aglomerações de pessoas” e deve estar atento a eventuais sintomas. Isto numa altura em que decorre o período de campanha para as eleições presidenciais.

Na segunda-feira, pelas 22h00, foi conhecido que Marcelo Rebelo de Sousa tinha testado positivo ao novo coronavírus, mas estava assintomático. A notícia surgiu poucos dias depois de ter sido conhecido que um dos assessores da Casa Civil estava infetado, sendo que na sequência disso Marcelo ficou em isolamento preventivo. Horas depois as autoridades de saúde consideraram o Chefe de Estado como um contacto de baixo risco, pelo que foi levantado o isolamento.

Face ao teste positivo a Marcelo, seguiram-se mais dois de despiste realizados pelo Instituto Ricardo Jorge, que deram negativo, pelo que o Presidente foi autorizado a regressar a Belém. Esta quarta-feira, soube-se também que o chefe de segurança de Marcelo testou positivo.

(Notícia atualizada às 16h03)

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Novo Banco decide venda do banco espanhol ao Abanca ou Haitong esta semana

Novo Banco prepara venda da filial espanhola aos galegos do Abanca ou aos chineses do Haitong. Negócio pode ficar fechado ainda esta semana.

Está por dias a venda do Novo Banco em Espanha. O banco recebeu duas ofertas vinculativas na segunda-feira por parte dos galegos do Abanca e do grupo chinês Haitong. Agora, espera-se que a decisão seja iminente, podendo surgir no final desta semana ou no início da próxima, avança o jornal espanhol El Confidencial (acesso pago).

De acordo com o mesmo jornal, os chineses terão mesmo avançado com a melhor proposta, mas poderão ter dificuldades em obter as autorizações regulatórias para concretizar o negócio, algo que não aconteceria com o Abanca.

De resto, os dois bancos também estiveram interessados no EuroBic, como já revelou o ECO. O banco galego chegou a estar perto de concluir a aquisição do banco, mas o negócio caiu por terra à última hora devido a divergências no preço. Já o Haitong Bank, o ex-BES Investimento, também mostrou interesse mas o acionista vetou a operação através da qual o banco pretendia alargar a atividade à banca comercial.

O Novo Banco Espanha contava com 1,6 mil milhões de euros em créditos e 1,9 mil milhões em depósitos, trabalhando com 24,7 mil clientes através de uma rede com dez balcões e 180 empregados, segundo a informação que a instituição financeira disponibilizou aos investidores.

O processo de venda decorre desde o verão passado, sendo liderado pelo banco alemão Deutsche Bank. O Novo Banco pretendia obter inicialmente 200 milhões de euros com a operação, mas as ofertas iniciais terão ficado abaixo dos 100 milhões.

O Novo Banco em Espanha registou prejuízos de 450 milhões de euros desde 2014. Nos últimos anos, à boleia da reestruturação, o banco liderado por António Ramalho vendeu operações internacionais que tinha na Ásia, Venezuela, França e prepara agora a saída do mercado espanhol. No final do ano passado, a instituição vendeu a gestora de ativos Novo Ativos Financieros Espanha à Trea por 12,9 milhões.

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Sporting avança com despedimento coletivo e dispensa 20 trabalhadores

O clube de Alvalade vai avançar com o despedimento de 20 trabalhadores, devido à redução de custos com o pessoal para fazer face à crise provocada pela pandemia, avança o Tribuna Expresso.

O Sporting vai avançar com o despedimento coletivo de 20 trabalhadores, devido à redução de custos com pessoal para fazer face à crise provocada pela pandemia. Entre os visados estão Paulo Cintrão, assessor de imprensa da equipa de futebol profissional, André Leitão, assessor de imprensa para as modalidades, Rosa Duarte, secretária do Sporting, José Quezada, responsável pelo departamento de sócios, Carla Quinaz, coordenadora das modalidades e Carmo Tavares, atleta e administrativa do clube, avança esta quarta-feira o Tribuna Expresso (acesso livre, conteúdo em português).

De acordo com o jornal, o plano de despedimento já estava a ser desenhado pela direção do clube de Alvalade e os trabalhadores visados receberam esta quarta-feira as cartas que dão início ao processo.

Em dezembro do ano passado, a Sporting SAD anunciou um resultado líquido negativo de 4,2 milhões de euros no primeiro trimestre da época 2020/21, referindo que a pandemia de Covid-19 teve um impacto superior a cinco milhões de euros durante esse período.

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Intel sobe 10% com novo CEO num dia morno em Wall Street

As bolsas norte-americanas negoceiam mistas, mas pouco alteradas, numa altura em que os investidores estão à espera do resultado da votação do impeachment no Congresso. Intel destaca-se a subir 10%.

As bolsas norte-americanas abriram mistas e pouco alteradas face à sessão anterior. Os investidores estão a fazer um compasso de espera, enquanto a Câmara dos Representantes debate e vota o segundo impeachment contra Donald Trump. Os democratas esperam que o processo resulte na destituição do presidente dos EUA, que é acusado de incitar a insurreição no ataque deste mês ao Capitólio.

Enquanto o S&P 500 sobe 0,02% para 3.801,96 pontos, o industrial Dow Jones cai 0,04% para 31.057,16 pontos. O tecnológico Nasdaq destaca-se com uma subida de 0,15% para 13.091,6 pontos, numa altura em que os congressistas se preparam para votar o artigo do impeachment apresentado pelos democratas no início da semana e naquela que já é, apesar de tudo, a última semana de Donald Trump na Casa Branca, depois das eleições de novembro passado terem dado a vitória ao opositor Joen Biden.

A Intel destaca-se nesta sessão. Está a ganhar mais de 10%, para 58,6 dólares, depois de ter apresentado uma nova gama de processadores e perante a notícia de que o presidente executivo da tecnológica, Bob Swan, vai renunciar ao cargo em fevereiro, sendo substituído por Pat Gelsinger, atual líder da VMWare. Os títulos desta, por sua vez, recuam 5,88%.

Apesar de alguma incerteza política emanada de Washington, os investidores estão geralmente otimistas quanto ao ano de 2021. O principal ponto de entusiasmo, nesta fase é a possibilidade de que a conquista democrata do Senado venha a abrir a porta a estímulos orçamentais reforçados, nomeadamente pagamentos diretos mais robustos às famílias.

No setor da banca, o sentimento é negativo. Os títulos do JPMorgan caem 0,63% e o Citigroup recua 0,24%. Os dois bancos vão apresentar contas já nesta sexta-feira, inaugurando a temporada de resultados relativos a 2020. Entre os gigantes do setor, o Bank of America perde 0,94%, o Morgan Stanley recua 0,18% e o Goldman Sachs desvaloriza 0,75%. A exeção é o Wells Fargo que ganha 0,06%.

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Portugal apenas recicla 33,9% das embalagens de plástico

Na UE, estima-se que 41,5% dos resíduos de embalagens de plástico foram reciclados em 2018. Portugal é o 9º país que menos o faz.

De acordo com os dados divulgados esta quarta-feira pelo Eurostat, Portugal apenas reciclou 33,9% dos resíduos de embalagens de plástico em 2018, o que o coloca nos últimos lugares da tabela entre os países da União Europeia. Apenas Malta, França, Hungria, Irlanda, Finlândia, Dinamarca, Áustria e Luxemburgo reciclam menos plástico do que Portugal.

Na UE, estima-se que 41,5% dos resíduos de embalagens de plástico foram reciclados em 2018. Em sete Estados-Membros da UE, mais da metade dos resíduos de embalagens de plástico gerados foram reciclados.

Em 2018, a maior taxa de reciclagem de resíduos de embalagens plásticas foi registada na Lituânia (69,3%), à frente da Eslovénia (60,4%, dados de 2017), Bulgária (59,2%), Tcheca (57,0%), Chipre (54,3%), Eslováquia (51,4%) e Espanha (50,7%).

Em contraste, menos de um terço dos resíduos de embalagens plásticas foi reciclado em Malta (19,2%, dados de 2017), França (26,9%), Hungria (30,0%), Irlanda (31,0%), Finlândia (31,1%), Dinamarca (31,5 %), Áustria (31,9%) e Luxemburgo (32,3%).

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Estado não deve interferir na venda de barragens da EDP no Douro

  • Lusa
  • 13 Janeiro 2021

Grupo de trabalho que analisa a venda das 6 barragens da EDP concluiu que não compete ao Estado interferir na relação comercial entre as entidades privadas, nomeadamente na configuração da operação.

O grupo de trabalho que analisa a venda das seis barragens transmontanas concluiu que não compete ao Estado interferir na relação comercial entre as entidades privadas, nomeadamente na configuração da operação e respetivo enquadramento fiscal, foi esta quarta-feira anunciado.

Assim, o enquadramento correto e o cumprimento das obrigações tributárias decorrentes de uma operação desta natureza não obrigam as entidades privadas a uma validação prévia por qualquer entidade do Estado, nomeadamente pela Autoridade Tributária e Aduaneira (AT)”, indica em comunicado o grupo trabalho, constituído por representantes dos ministérios do Ambiente, das Finanças e da Modernização do Estado, de organismos da administração pública e dos municípios de Alijó, Alfândega da Fé, Carrazeda de Ansiães, Macedo de Cavaleiros, Miranda do Douro, Mirandela, Mogadouro, Murça, Torre de Moncorvo e Vila Flor.

Estes concelhos são abrangidos pela operação de venda dos Títulos de Utilização de Recursos Hídricos relativos aos aproveitamentos hidroelétricos de Miranda, Bemposta, Picote, Baixo Sabor, Feiticeiro e Foz Tua.

Segundo o mesmo grupo, é importante notar “que a AT pode, no âmbito das suas competências, exercer as prerrogativas de fiscalização, a par dos restantes instrumentos que o Estado se encontra dotado para avaliar as opções que os privados tomaram quanto à configuração jurídica adotada para qualquer operação”.

O grupo decidiu indagar junto dos operadores privados as concretas intenções e objetivos de desenvolvimento a curto, médio e longo prazo, de forma a equacionar eventuais benefícios que possam advir para os municípios abrangidos, bem como analisar os mecanismos adequados para dar cumprimento à norma aprovada no âmbito do Orçamento de Estado de 2021.

Neste contexto, o Grupo de Trabalho convidou os representantes da EDP Produção e da nova empresa gestora destes Aproveitamento Hidráulicos (a francesa Engie) a participar/estar presentes na reunião.

“Estas empresas manifestaram disponibilidade para assumir dois importantes objetivos para a região: a nova empresa compromete-se a contribuir para o desenvolvimento social, cultural e ambiental da região; e a EDP Produção compromete-se a manter-se presente no território durante 24 meses, para assegurar que a transição seja adequada e não disruptiva”, indica o mesmo documento.

Aproveitando o momento criado para a reflexão conjunta sobre este território e as condições extraordinárias de financiamento comunitário suscitadas pelo momento atual, o Grupo de Trabalho propôs-se desenhar “Um Roteiro para o Desenvolvimento Sustentável da Região”, estudando e propondo as medidas e projetos estruturantes que a região necessita em termos ambientais e de ação climática.

“No âmbito deste Roteiro serão pensados, desenvolvidos e concretizados projetos que combatam e minimizem o abandono da região, nomeadamente nas áreas da recuperação dos passivos ambientais, da mobilidade sustentável, do combate à pobreza energética, da transição energética, dos biorresíduos do ciclo urbano da água, da proteção da natureza, entre outras que contribuam para um desenvolvimento mais abrangente desta região”, foi ainda decido.

No decurso do mês de janeiro será realizada nova reunião do Grupo de Trabalho, na qual começarão a ser apresentados projetos concretos para integrar esse roteiro, a par de uma análise, em maior detalhe, do atual quadro fiscal.

Na quinta-feira realizou-se em Mogadouro, no distrito de Bragança, a primeira reunião efetiva deste grupo, que foi criado em 14 de dezembro, por despacho conjunto da ministra da Modernização do Estado e da Administração Pública, do ministro do Ambiente e da Ação Climática e do secretário de Estado Adjunto e dos Assuntos Fiscais.

Em 13 de novembro de 2020, foi anunciado que a Agência Portuguesa do Ambiente (APA) tinha aprovado a venda de barragens da EDP (Miranda, Bemposta, Picote, Baixo Sabor e Foz-Tua) à Engie. A EDP concluiu, em 17 de dezembro, a venda por 2,2 mil milhões de euros de seis barragens na bacia hidrográfica do Douro a um consórcio de investidores formados pela Engie, Crédit Agricole Assurances e Mirova.

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Grupo francês Carrefour e canadiano Couche-tard negoceiam possível fusão

  • Lusa
  • 13 Janeiro 2021

As ações do Carrefour dispararam esta manhã na bolsa de Paris, tendo subido 14% e elevado o seu valor na bolsa para bem mais de 14 mil milhões de euros.

O grupo de distribuição francês Carrefour e o Couche-Tard do Canadá anunciaram esta quarta-feira que estão a negociar uma possível fusão, embora tenham salientado que, de momento, as discussões estão numa fase preliminar e não há certeza de um acordo.

Num breve comunicado, o Carrefour disse ter sido contactado com intenções amigáveis pela Couche-Tard “para um projeto de fusão” e que “as discussões são muito preliminares.

A empresa canadiana, por seu lado, confirmou ter iniciado “discussões exploratórias” com vista a “uma potencial transação amigável” cujos termos ainda estão a ser negociados.

“Não pode haver certezas nesta fase de que estas discussões exploratórias resultarão num acordo ou transação”, insistiu o Couche-Tard, que se comprometeu a continuar a informar sobre quaisquer desenvolvimentos.

As ações do Carrefour dispararam esta manhã na bolsa de Paris. Três horas e meia depois do início da sessão, as ações do Carrefour subiam quase 14%, elevando o seu valor na bolsa para bem mais de 14 mil milhões de euros.

O Carrefour tem 12.225 lojas em mais de trinta países em todo o mundo, mas o grosso do seu negócio está concentrado em França e noutros países europeus (particularmente Espanha, Itália e Bélgica), bem como no Brasil.

O Couche-Tard, que é negociado na Bolsa de Toronto, foi avaliado no fecho da sessão de terça-feira em 46,11 mil milhões de dólares canadianos, quase 30 mil milhões de euros.

A empresa canadiana, que tem mais de 14.200 lojas em todo o mundo, está presente principalmente no Canadá e nos Estados Unidos, mas também tem uma atividade significativa noutros continentes.

Na Europa é particularmente forte em vários países escandinavos (Noruega, Suécia e Dinamarca), nos países bálticos (Estónia, Letónia e Lituânia), bem como na Irlanda e Polónia.

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