Preparada para o futuro do trabalho? Tem até 5 de fevereiro para se inscrever no “The Tech Career GPS”

O objetivo do programa é responder às necessidade do mercado de trabalho em matéria de upskilling e reskilling.

O programa “The Tech Career GPS”, orientado para as carreiras do futuro, começa já no dia 8 de fevereiro. As inscrições estão abertas até às 15h do dia 5 de fevereiro. Já o acesso ao programa de capacitação online promovido pela Le Wagon, em parceria com a Câmara Municipal de Lisboa é gratuito.

O objetivo é responder às necessidade do mercado de trabalho em matéria de upskilling e reskilling, “como forma de aceleração da resposta à transformação tecnológica, atualmente exponenciada pelo contexto de pandemia Covid-19”, lê-se em comunicado.

Ao longo de quatro semanas decorrerão workshops e painéis temáticos que pretendem contribuir para uma aprendizagem colaborativa, sustentada num diálogo com especialistas e testemunhos na área tech, entre os quais as empresas Landing.jobs, Great Place to Work Portugal e Outsystems.

O programa tem como principais destinatários indivíduos que procurem aumentar o seu potencial de empregabilidade no mercado de trabalho orientado para as competências digitais e/ou mudança de carreira, bem como empreendedores ou freelancers que necessitem de investir em competências digitais para o desenvolvimentos do seu negócios ou projeto. Cabe, ainda, destacar que o programa não exige um conhecimento prévio em linguagens de programação.

“Lisboa tem procurado posicionar-se enquanto agente ativo na promoção e atração de talento em áreas identificadas como críticas para a economia da cidade. A área da tecnologia digital é assumidamente uma das nossas prioridades. Através da iniciativa ‘Future of Work’, temos vindo a desenvolver parcerias com entidades de relevo no mercado, de forma a aumentar o potencial de empregabilidade nesta área e a promover o reforço das competências de futuro“, afirma Margarida Figueiredo, diretora municipal de economia e inovação da Câmara Municipal de Lisboa, em comunicado.

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Sonae Indústria avança com aumento de capital de 55 milhões de euros

Empresa do grupo Sonae quer realizar uma oferta pública de subscrição com 48 milhões de novas ações, vendidas a 1,14 euros cada. Cada acionista atual vai receber um direito de subscrição. 

A Sonae Indústria vai avançar com um aumento de capital de 55 milhões de euros através de uma Oferta Pública de Subscrição (OPS) para reforçar capitais próprios e reduzir os encargos com dívida. O anúncio preliminar foi feito esta sexta-feira, estando a empresa agora à espera de aprovação pela Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).

“O conselho de administração, tendo em consideração as necessidades de reforço dos capitais próprios da sociedade e o intuito de melhorar a sua estrutura de capitais e de reduzir o custo global da sua dívida, de forma a dotar a sociedade de meios adequados ao cumprimento do seu plano estratégico” deliberou um aumento de capital social, explica o comunicado.

O capital social da Sonae Indústria será aumentado dos atuais 253.319.797,26 euros para 308.321.344,20 euros, por novas entradas em dinheiro, no montante de 55.001.546,94 euros. “O preço de subscrição de cada ação, o qual será igual ao valor de emissão, será de 1,14 euros, não havendo lugar a ágio”, aponta. O valor representa um prémio de quase 20% face aos 0,952 euros que cada ação valia no fecho da última sessão da bolsa de Lisboa.

“O número de novas ações ordinárias, escriturais e nominativas, sem valor nominal a emitir será de 48.246.971”. A oferta é dirigida a atuais acionistas — que vão receber um direito de subscrição por cada ação que detenham atualmente — ou outros investidores que comprem direitos de subscrição. No caso de o aumento de capital social não ser integralmente subscrito, o mesmo ficará limitado às subscrições recolhidas.

“A Oferta e a admissão das ações a emitir à negociação no mercado regulamentado Euronext Lisbon dependem da aprovação do respetivo prospeto pela Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), bem como da publicação deste último e do aviso para o exercício de direitos de subscrição, nos termos legais, o que a Sonae Indústria pretende promover no mais breve prazo possível”, acrescenta.

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Carlota Freire e Maria de Athayde Tavares reforçam equipa da Linklaters

A Linklaters reforçou as equipas de contencioso e arbitragem e de direito público e regulatório com a contratação de Carlota Freire e Maria de Athayde Tavares.

A sociedade de advogados Linklaters reforçou a sua equipa com duas novas advogadas. Maria de Athayde Tavares, que transita da Campos Ferreira, Sá Carneiro & Associados, vai integrar a firma enquanto managing associate, e Carlota Freire enquanto associada, após mais de cinco anos ao serviço da CMS Rui Pena & Arnaut.

Maria de Athayde Tavares vai reforçar a equipa de direito financeiro e energia e infraestruturas da Linklaters e ficará ainda responsável pela área de direito público e regulatório. Já Carlota Freire vai integrar a equipa de contencioso e arbitragem.

Com mais de dez anos de experiência, Maria de Athayde Tavares centra a sua prática nas áreas de administrativo, energia e ambiente, contando com uma vasta experiência no âmbito de transações de M&A e no desenvolvimento e financiamento de projetos em setores regulados, com especial enfoque nos da energia, infraestruturas, água e saneamento e telecomunicações. Conta igualmente com considerável experiência em concessões e parcerias público-privadas.

Francisco Ferraz de Carvalho, sócio responsável pelo departamento de direito financeiro e de energia e infraestruturas, considera que a contratação de Maria de Athayde Tavares será determinante para a equipa continuar a responder, de forma rápida e eficiente, às solicitações dos clientes. “O apoio em matérias de direito público e administrativo, direito da energia e contratação pública é altamente especializado e a entrada de uma advogada com a experiência da Maria será, sem dúvida, uma mais-valia”, acrescenta.

Por outro lado, Carlota Freire tem desenvolvido a sua experiência profissional nas áreas de contencioso e arbitragem, com especial ênfase nas áreas de contencioso societário e de contencioso bancário e financeiro, bem como em assuntos de reestruturação de empresas, dentro e fora do cenário de insolvência. Conta ainda com experiência em direito comercial e societário e em temas de M&A.

“É com muita satisfação que damos as boas-vindas à Carlota. Não tenho dúvidas de que vem reforçar e se integrará perfeitamente numa equipa muito talentosa e que nos vai ajudar a dar resposta à confiança que os clientes nos têm reservado para os assessorarmos nos seus casos mais difíceis”, nota o sócio responsável pelo departamento de contencioso e arbitragem, Nuno Ferreira Lousa.

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Parlamento português aprova aumento de recursos próprios da UE

  • Lusa
  • 29 Janeiro 2021

O Parlamento português aprovou o aumento dos recursos próprios da União Europeia, um passo essencial para que a Comissão Europeia possa financiar os 750 mil milhões de euros do fundo de recuperação.

O Parlamento português aprovou, sem votos contra, o aumento dos recursos próprios da União Europeia, um passo indispensável para que a Comissão Europeia possa financiar os 750 mil milhões de euros do fundo de recuperação pós-pandemia.

O projeto de resolução foi aprovado com os votos favoráveis do PS, PSD e PAN e com a abstenção do BE, PCP, CDS, PEV, Chega, Iniciativa Liberal e das deputadas não inscritas Joacine Katar Moreira (ex-Livre) e Cristina Rodrigues (ex-PAN).

A ratificação da decisão de novos recursos próprios por todos os parlamentos dos 27 Estados-membros é indispensável para a Comissão Europeia ir aos mercados levantar os 750 mil milhões de euros que vão financiar o fundo de recuperação “Próxima Geração UE”.

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Há mais 13.200 casos e 278 mortes por Covid-19 em Portugal

Desde o início da pandemia o país soma 698.583 infetados e 11.886 óbitos pela Covid-19.

mais 13.200 casos de infeção pelo novo coronavírus em Portugal, segundo o boletim epidemiológico da Direção-Geral da Saúde (DGS) desta sexta-feira. Há ainda a registar 278 óbitos nas últimas 24 horas. Desde o início da pandemia o país soma 698.583 infetados e 11.886 óbitos pela Covid-19.

504.886 pessoas recuperaram da doença provocada pelo SARS-Cov-2, mais 11.187 do que na quinta-feira. Apesar do elevado número de recuperados, os casos ativos continuam a aumentar. Atualmente há 181.811 casos ativos, mais 1.735 que no dia anterior. A maioria encontra-se a recuperar em casa.

O número de internados voltou a aumentar depois da descida de quinta-feira. Há agora 6.627 hospitalizados (mais 62), dos quais 806 em cuidados intensivos (mais 24). O Instituto Ricardo Jorge prevê que o país venha a ultrapassar os 1.000 internados em cuidados intensivos em menos de duas semanas.

Boletim de 29 de janeiro

Lisboa e Vale do Tejo continua a preocupar as autoridades de saúde, tendo registado mais de metade dos novos casos do país (7.123) e quase metade dos óbitos (137). Segundo a ministra da Saúde, Marta Temido, “a presença” da nova variante britânica “é já estimada em 50%” na região.

No Norte há mais 3.198 casos e 70 mortes, no Centro 1.842 e 53, no Alentejo 486 e 14, no Algarve 381 e três, na Madeira 105 e um óbito. Nos Açores não foram registados óbitos por Covid-19 nas últimas 24 horas, mas há 65 novos casos.

O boletim epidemiológico dá conta de mais 2.357 pessoas sob vigilância ativa das autoridades de saúde, depois de terem contactado com outro caso positivo. No total, estão 225.507 pessoas nesta situação.

(Notícia atualizada às 14h29)

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Advogados penalistas apelam para que Rui Pinto não vá ao Parlamento

Um grupo de advogados penalistas apela ao Parlamento que não ouça o hacker Rui Pinto no âmbito da comissão de inquérito ao Novo Banco por considerar que a prova obtida é ilegal.

No âmbito da Comissão Eventual de Inquérito às perdas registadas pelo Novo Banco, um grupo de advogados penalistas de renome apela ao Parlamento para que não se viole a Constituição ao ouvir o hacker Rui Pinto, já que a prova obtida face ao Novo Banco é ilegal, obtida por via criminosa, dizem os advogados. Entre a lista de personalidades convocadas para serem ouvidas na comissão está Rui Pinto, Mário Centeno, Christine Lagarde e Luís Filipe Vieira.

Não permita que seja violada a Constituição ao admitir como prova no Inquérito Parlamentar sobre o Novo Banco aquela que foi obtida com acesso criminoso aos sistemas informáticos de advogados, magistrados e instituições públicas e privadas. Os titulares de cargos públicos não têm o direito de perdoar crimes nem de se servirem do produto desses crimes, sejam quais forem as motivações. Ao admitirem-no, são cúmplices dos atos criminosos e estimulam os criminosos na senda do crime”, referem os advogados, apelando ao Parlamento.

A petição conta com a subscrição dos advogados do Fórum Penal: Germano Marques da Silva, presidente da associação; Carlos Pinto de Abreu, presidente da CPAS; João Medeiros, advogado de António Mexia; Paulo de Sá e Cunha; Paulo Saragoça da Matta; Rui Patrício; Carlos de Almeida Lemos; Carlos Melo Alves; José António Barreiros; Manuel de Magalhães e Silva; Nuno Cerejeira Namora; Raúl Soares da Veiga; Rogério Alves e Teresa Serra.

Segundo a petição apresentada, os advogados afirmam que o justo processo é um dos pilares fundamentais do Estado de direito democrático consagrado na Constituição. Exemplo disso é que todas as provas obtidas mediante tortura, coação, ofensa da integridade física ou moral da pessoa, abusiva intromissão na vida privada, no domicílio, na correspondência ou nas telecomunicações são nulas.

“As proibições de prova constituem a marca mais significativa do processo democrático, assinalam o repúdio político pelos métodos totalitários. E se assim é na investigação criminal, por maioria de razão deve ser, tem de ser também nas investigações de cariz político, nomeadamente nos Inquéritos Parlamentares”, referem.

Os advogados consideram que, neste “tempo de modernidade líquida”, os órgãos e agentes do Estado não hesitam em lançar mão de procedimentos de inspiração guerreira que “desprezam”, “esmagam” e “violam” as normas e os valores da Constituição.

É tempo de resistir, é tempo de alertar, é tempo de gritar bem alto que a democracia corre perigo porque a democracia não é mera regra aritmética, a democracia é liberdade com respeito dos valores e direitos que a Constituição elege”, sublinham na petição.

Os penalistas alertam ainda que vão tendo conhecimento que nos tribunais são usados métodos pelas polícias, com cobertura dos magistrados, que contornam as proibições de prova, violando-as.

“São os pequenos flagrantes provocados, são os informadores/provocadores a mando das polícias, são os denunciantes a beneficiar do estatuto do anonimato para escaparem ao contraditório da audiência, são as imunidades negociadas a troco da delação, são as ameaças de prisão preventiva para que os arguidos prescindam do seu direito ao silêncio, e são, no que agora especialmente interessa, as inquirições de suspeitos/acusados de prática de crimes de acesso ilegítimo a sistemas informáticos a deporem perante Comissões de Inquérito para denunciarem o que conheceram mediante a prática de atos criminosos”, exemplificam.

Desta forma, consideram que o Parlamento, a “casa que se quer fonte e guardiã da legalidade democrática”, não deve servir-se dos mesmos meios nos seus processos de inquérito parlamentar. “Não sejam os senhores deputados os carrascos das nossas liberdades, não sejam os senhores deputados a violarem a Constituição, não seja a Assembleia da República a dar o mau exemplo, legitimando o que constitui grave atentado à Constituição da República”, acrescentam.

“Diz o povo que de boas intenções está o inferno cheio! As boas intenções não justificam nem desculpam os maus atos. Estão em causa valores, está em causa a privacidade dos cidadãos, estão em causa os valores que abril nos restituiu e a Constituição garante”, concluem.

Para além dos subscritores pertencentes ao conselho consultivo do Fórum Penal, a petição é também assinada por seis membros de direção: Cláudia Amorim, João Barroso Neto, João Matos Viana, Pedro Duro, Sofia Ribeiro Branco e Vânia Costa Ramos.

O Fórum Penal – Associação de Advogados Penalistas é uma associação sem fins lucrativos que pretende proporcionar um espaço de debate livre sobre a advocacia criminal e a vida forense criminal e sobre a defesa dos direitos fundamentais no processo penal.

Rui Pinto, de 32 anos, responde por um total de 90 crimes: 68 de acesso indevido, 14 de violação de correspondência, seis de acesso ilegítimo, visando entidades como o Sporting, a Doyen, a sociedade de advogados PLMJ, a Federação Portuguesa de Futebol (FPF) e a Procuradoria-Geral da República (PGR), e ainda por sabotagem informática à SAD do Sporting e por extorsão, na forma tentada. Este último crime diz respeito à Doyen e foi o que levou também à pronúncia do advogado Aníbal Pinto.

O criador do Football Leaks encontra-se em liberdade desde 7 de agosto, “devido à sua colaboração” com a Polícia Judiciária (PJ) e ao seu “sentido crítico”, mas está, por questões de segurança, inserido no programa de proteção de testemunhas em local não revelado e sob proteção policial.

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Like & Dislike: Os apoios à economia funcionaram

Nos primórdios da crise pandémica, o FMI chegou a prever uma taxa de desemprego de 13,9% para 2020. A taxa foi de 6,5% em dezembro. É sinal de que os apoios funcionaram.

No início da crise pandémica, foram vários os organismos internacionais que fizeram previsões mais ou menos catastróficas para a economia portuguesa, e acertaram já que a economia terá fechado o ano com um tombo monumental de 8%.

Mas houve um indicador em que todos falharam redondamente; o desemprego. O FMI, por exemplo, chegou a prever que a taxa de desemprego disparasse para 13,9% em 2020. Mesmo o Governo apontava para 9,6% e, mais recentemente, no Orçamento para 2021 sugeria uma taxa de 8,7%.

O INE veio dizer hoje que a taxa em dezembro terá sido de apenas 6,5%, apenas uma décima acima da taxa de fevereiro, ou seja, da taxa verificada antes da pandemia. Em termos de média anual, é provável que tenhamos terminado o ano com uma taxa a rondar os 7%, mesmo assim, bastante aquém das previsões.

Se a economia afundou tanto, então porque é que o desemprego resistiu? Porque grande parte da quebra do PIB foi absorvida pelo aumento do endividamento para injetar dinheiro na economia e pelas moratórias que adiaram parte da nossa infelicidade para lá de setembro de 2021.

O Governo, com os apoios à economia, colocou uma espécie de redoma à volta do mercado de trabalho e a taxa de desemprego nos 6,5% é sinal que os apoios à economia funcionaram, sobretudo o lay-off simplificado que funcionou com uma espécie de “bala de prata” para debelar os efeitos da crise.

A prova disso é que, segundo os dados da execução orçamental de dezembro, as contribuições para a Segurança Social reduziram-se em apenas 0,8% no ano passado, o que ajuda a explicar um défice que será também melhor do que o previsto (estará mais perto dos -6,3% do que dos -7,3% previstos no último Orçamento).

Mas não estamos em tempos de brilharetes orçamentais. Aliás, neste ponto específico, o Governo conseguiu a proeza de colocar Mariana Mortágua do Bloco de Esquerda e António Saraiva da CIP lado a lado a refilarem ambos contra o facto de o Governo não ter executado a despesa a que se propôs a gastar. Aliás, o Governo termina o ano com uma despesa executada de 94.436,6 milhões, muito aquém do teto de 96.836,5 milhões autorizado pelo OE2020 feito antes da pandemia, substancialmente abaixo dos 101.302,6 milhões previstos no OE Suplementar e distante dos 97.042 milhões previstos no OE2021.

Este ganho conseguido no mercado de trabalho refletiu-se também na despesa prevista com as medidas de apoio à economia (que incluem também gastos com a Saúde). Em 2020, as medidas Covid tiveram um impacto de 4.591,6 milhões nos cofres públicos (+3.165,5 milhões em despesas a mais e menos 1.426,1 milhões de receitas a menos), bastante aquém do que previa o Governo. Ainda no OE2021, feito há apenas três meses, o Governo estimava que as medidas anticovid custassem 5.357 milhões em 2020.

Esta “folga” que o Governo ganhou deveria ser aplicada num reforço dos apoios à economia. Os empresários continuam a pedir um regresso tout court do lay-off simplificado, não apenas para as atividades encerradas por imposição legal, mas também para as empresas com quebra de atividade. A grande vantagem face ao Apoio à Retoma Progressiva é a “borla” na Segurança Social que ajudou milhares de empresas neste país a conseguir segurar os seus trabalhadores nestes tempos difíceis.

Também do lado dos trabalhadores independentes e recibos verdes, o Governo está a subverter a lógica dos apoios: em vez de os apoios serem um complemento ou uma reposição do rendimento perdido, o Governo transformou o Apoio Extraordinário à Redução da Atividade Económica numa medida assistencialista e não económica, já que ao definir que os apoios são calculados com base nas contribuições para a Segurança Social dos últimos 12 meses, está a condenar a maioria a receber o valor mínimo de 219 euros.

O ministro da Economia tinha definido três vagas de apoios à economia: a fase de emergência, a fase da estabilização e a fase da retoma. O problema é que o novo confinamento trocou as voltas e o Governo terá agora de arrepiar caminho e regressar à lógica da primeira vaga, a de emergência. Aliás, o próprio nome do apoio que veio substituiu o lay-off simplificado, — o Apoio à Retoma (Retoma???) Progressiva, — já está desatualizado e fora de contexto.

Pedro Siza Vieira, o ministro que tem dado a cara pelos apoios à economia, merece um Like porque a taxa de desemprego de dezembro é a prova que os apoios funcionaram. E se o remédio contra o desemprego foi testado e funcionou, não adianta andar a fazer ensaios e experimentalismos económicos. E muito menos administrar placebos aos agentes económicos como os 219 euros que vão ser pagos aos trabalhadores independentes.

Os recursos do Estado são finitos, a nossa dívida é astronómica, mas já se percebeu pela execução orçamental de dezembro que nestas coisas de apoiar a economia o barato sai caro. O que se perde de um lado (nos apoios) ganha-se do outro: cada trabalhador que não vai para o desemprego é um subsídio de desemprego que não se paga, é um desconto adicional que a Segurança Social recebe, é mais IRC e mais riqueza produzida no país e é mais um salário que paga IRS.

O Like & Dislike é um espaço de opinião.

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Vacina da Johnson&Johnson contra a Covid-19 é 85% eficaz em casos de doença grave

Eficácia da vacina é 66% a nível global. O nível de proteção foi de 72% nos Estados Unidos, 66% na América Latina e 57% na África do Sul.

A Johnson & Johnson anunciou, num comunicado divulgado esta sexta-feira, que a sua possível vacina contra a Covid-19 tem uma eficácia de 85% na prevenção de doenças graves a partir do 28º dia em que é tomada. A vacina mostrou uma média de 66% de eficácia nas regiões onde foi testada, mas nos Estados Unidos esse valor chegou aos 72%.

A vacina candidata foi 85% eficaz na prevenção de doenças graves em todas as regiões estudadas, 28 dias depois da toma, em todos os adultos com 18 anos ou mais. A eficácia contra doenças graves aumentou com o passar do tempo, não tendo sido comunicados casos em participantes vacinados após o 49º dia.

Adicionalmente, a vacina demonstrou uma proteção completa contra hospitalização e morte relacionadas com a doença, 28 dias após a vacinação. “Houve um efeito claro da vacina nos casos de Covid-19 que exigiram intervenção médica (hospitalização, admissão na UCI, ventilação mecânica, ECMO)”, refere a empresa.

“Estamos orgulhosos de ter atingido este marco crítico e o nosso compromisso de enfrentar esta crise global de saúde continua com urgência para todos, em todo o lado”, disse, citado no comunicado, Alex Gorsky, diretor executivo da empresa.

No geral, a vacina foi 66% eficaz a prevenir a Covid-19 moderada a grave, 28 dias após a vacinação. No entanto, já era possível ver alguma proteção a partir do 14º dia. Mais especificamente, o nível de proteção foi de 72% nos Estados Unidos, 66% na América Latina e 57% na África do Sul.

Esta vacina tem uma importância maior pois requer apenas uma toma, como referiu Mathai Mammen. Para o chefe global da empresa, a dose única pode ser “uma solução para alcançar o maior número de pessoas possível”, ajudando assim a combater a pandemia.

Os testes da vacina ocorreram em 43.783 pessoas, das quais 468 desenvolveram sintomas de Covid-19.

A Comissão Europeia acordou com a Johnson&Johnson, em outubro, a aquisição de 200 milhões de doses com uma opção de 200 milhões de doses adicionais. Ainda não há data prevista para ser aprovada pela Agência Europeia do Medicamento, mas espera-se que seja no primeiro trimestre de 2021.

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Elon Musk faz bitcoin disparar quase 20%. Ruma aos 40 mil dólares

O presidente da Tesla mudou a descrição no Twitter para "#bitcoin", o que está a ser encarado como um sinal de apoio à criptomoeda. Bitcoin volta a caminhar em direção aos 40 mil dólares.

O valor da bitcoin está novamente a subir e cada vez mais perto dos 40 mil dólares a unidade. Numa altura de grande volatilidade no mercado, o preço da criptomoeda volta a subir depois de Elon Musk, líder da Tesla, ter colocado a inscrição “#bitcoin” na descrição da sua conta pessoal no Twitter.

Segundo dados da CoinDesk, o preço de uma bitcoin subiu 19,89% nas últimas 24 horas, para 37.532,88 dólares cada. O valor da bitcoin voltou a crescer a partir do final do ano passado, tendo atingido um máximo histórico de 40.519,45 a 8 de janeiro deste ano.

Esta nova subida, já na reta final do mês, está a ser explicada com a alteração na descrição do Twitter de Elon Musk, que chegou a ser apontado no passado como o possível criador da bitcoin, apesar de pouco provável. A mudança está a ser encarada pelos entusiastas como um sinal de apoio do presidente da Tesla aos criptoativos.

O crescimento da bitcoin também acontece numa altura de especial volatilidade nos mercados financeiros, para a qual contribui o braço de ferro entre hedge funds e investidores particulares em torno das ações da empresa de comércio de videojogos GameStop, que teve origem numa comunidade no Reddit.

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Vendas no comércio a retalho caem 4,1% em 2020

  • Lusa
  • 29 Janeiro 2021

A diminuição homóloga do índice de volume de negócios no comércio a retalho foi de 4,5% em dezembro, taxa superior em 0,8 pontos percentuais à observada no mês anterior, avança o INE.

As vendas no comércio a retalho caíram 4,1% em 2020, o que compara com um crescimento de 4,3% no ano anterior, divulgou esta sexta-feira o Instituto Nacional de Estatística (INE).

Segundo o INE, a diminuição homóloga do índice de volume de negócios no comércio a retalho foi de 4,5% em dezembro, taxa superior em 0,8 pontos percentuais (p.p.) à observada no mês anterior.

A queda deste índice ficou a dever-se, por um lado, à contração de 9,9% verificada na atividade no âmbito dos produtos não alimentares, que compara com uma diminuição homóloga de 10,1% em novembro e, por outro lado, ao aumento em 1,4 p.p., para 2,4%, nas vendas de produtos alimentares no comércio a retalho.

O INE refere ainda que no quarto trimestre do ano passado, as vendas desceram 3,4% em termos homólogos, o que se deveu “exclusivamente à forte redução de 7,9% do comércio a retalho de produtos não alimentares, já que o comércio de produtos alimentares aumentou 2,3%”.

Em termos mensais, as vendas no comércio a retalho caíram 4,5% em dezembro, contra um recuo homólogo de 5,3% no mês anterior.

Em dezembro, os índices de emprego, remunerações e horas trabalhadas apresentaram, respetivamente, quedas de 4,6%, 4,1% e de 6,7%, em termos homólogos, que compara com uma descida de 4,2%, uma subida de 2,0% e uma contração de 5,8% em novembro, pela mesma ordem.

Em termos de média anual, em 2020, os índices de emprego, remunerações e das horas trabalhadas (dados brutos) apresentaram, respetivamente, uma queda de 2,1%, um aumento de 0,9% e um recuo de 8,1%, contra aumentos de 2,4%, 5,1% e 1,8% no ano anterior.

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Hungria aprova a vacina chinesa da Sinopharm

  • Lusa
  • 29 Janeiro 2021

Viktor Orban mantém o "braço de ferro" com a União Europeia e diz, nesta matéria das vacinas, defende "uma diplomacia pragmática".

A Hungria tornou-se o primeiro país da União Europeia a aprovar a vacina do laboratório chinês Sinopharm, na qual o primeiro-ministro Viktor Orban deposita “grande confiança”.

Na semana passada, Budapeste deu luz verde ao composto contra o Covid-19 Sputnik-V, desenvolvido na Rússia, tendo adquirido dois milhões de doses, enquanto criticava a “lentidão” de Bruxelas na questão das vacinas.

“O Instituto Nacional de Farmácia (OGYEI, na sigla em húngaro) deu autorização”, anunciou a diretora geral da Saúde da Hungria, Cecilia Muller, em conferência de imprensa, em Budapeste.

Antes, o primeiro-ministro, Viktor Orban afirmou que o contrato está a ultimar-se, demonstrando preferência pessoal em relação à vacina fabricada na República Popular da China.

“Vou esperar pela minha vez e quando chegar a altura vou escolher a vacina chinesa”, disse Orban no programa de rádio semanal que mantém na rádio pública.

“Os chineses têm uma prolongada experiência com este vírus, e são, provavelmente, os que têm mais informação“, acrescentou, sublinhando que a Sérvia também adotou o composto da República Popular da China.

Budapeste espera “assinar um contrato” esta sexta-feira ou no sábado, com o Grupo Farmacêutico Nacional Chinês (Sinopharm) disse ainda o primeiro-ministro.

Anteriormente, Gergely Gulyas, chefe de gabinete de Orban, já tinha anunciado o pedido de 500 mil doses da vacina produzida na República Popular da China.

Desta forma, o Governo da Hungria demarca-se da União Europeia e da Agência Europeia do Medicamento.

Viktor Orban mantém o “braço de ferro” com a União Europeia e, nesta matéria, defende “uma diplomacia pragmática” que aproxima Budapeste de Moscovo e Pequim, frisando “o direito de se abastecer onde quiser”.

“Nós vamos receber as vacinas dos russos, chineses, norte-americanos e vamos falar com os israelitas (…) enquanto vemos que Bruxelas tenta gerir a situação”, disse o primeiro-ministro húngaro.

Para acelerar o processo, o governo de Budapeste está a preparar um decreto que vai permitir homologar todas as vacinas que já recebeu e que são destinadas a um milhão de pessoas.

A pandemia de Covid-19 provocou, pelo menos, 2.191.865 mortos resultantes de mais de 101 milhões de casos de infeção em todo o mundo, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.

Em Portugal, morreram 11.608 pessoas dos 685.383 casos de infeção confirmados, de acordo com o boletim mais recente da Direção-Geral da Saúde.

A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.

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Vera Pinto Pereira nomeada presidente da Fundação EDP

  • Lusa
  • 29 Janeiro 2021

O mandato da nova presidente tem duração prevista até ao final de 2022. Fundação EDP confirma que na equipa vão manter-se, como vogais, Miguel Coutinho e José Manuel dos Santos.

A gestora Vera Pinto Pereira foi nomeada presidente do conselho de administração da Fundação EDP, em substituição de António Mexia, revelou esta sexta-feira à agência Lusa fonte da entidade. Vera Pinto Pereira, membro do conselho de administração executivo da EDP desde 2018, era membro não executivo da administração da Fundação EDP desde o mesmo ano e assume agora a liderança da entidade.

Na equipa vão manter-se, como vogais, Miguel Coutinho e José Manuel dos Santos, segundo um comunicado enviado à Lusa.

Esta nomeação para presidente da Fundação EDP foi feita pelo conselho de administração executivo da EDP, após consulta ao Conselho Geral e de Supervisão da EDP e depois aprovada pelos acionistas.

O mandato de Vera Pinto Pereira como presidente da Fundação EDP tem duração prevista até ao final de 2022.

“É com muito entusiasmo que aceito este compromisso de liderar a Fundação EDP e de reforçar a missão social que tem aproximado a instituição das suas comunidades “, afirma Vera Pinto Pereira citada no comunicado.

O mesmo texto adianta que a entidade irá “continuar a investir em projetos de cariz social, cultural e científico, com o foco, cada vez mais, na inclusão e melhoria da qualidade de vida dos portugueses”.

A Fundação EDP é uma instituição de direito privado, sem fins lucrativos, com estatuto de utilidade pública, criada em 2004 pela EDP.

Tem como missões o apoio e dinamização de projetos na área social, nomeadamente sobre inclusão, na cultura, na gestão do Museu de Arte, Arquitetura e Tecnologia (MAAT), e ainda no campo da ciência, com o apoio a projetos de investigação e de divulgação do conhecimento.

Nascida em 1974, Vera Pinto Pereira é licenciada em Economia pela Universidade Nova de Lisboa, fez um MBA no Instituto Europeu de Administração de Empresas (INSEAD), em Fontainebleau, França, e iniciou a carreira profissional como associada da Mercer Management Consulting (atual Oliver Wyman) entre 1996 e 1999. Entre 2001 e 2003, foi sócia fundadora da Innovagency Consulting.

Em 2003, passou para a TV Cabo Portugal (atual NOS) onde começou por ser diretora de Marketing Estratégico, tendo em maio de 2004 assumido a função de diretora do Serviço de TV.

Transitou para a Portugal Telecom em 2007, onde assumiu o cargo de diretora do Serviço de TV da MEO e, entre janeiro de 2014 e março de 2018, assumiu a função de vice-presidente executiva da Fox Networks Groups e diretora-geral para a Península Ibérica.

Em abril de 2018 foi eleita para membro do conselho de administração executivo da EDP, onde assumiu funções como presidente da EDP Comercial e da EDP Soluções Comerciais, bem como membro do conselho da EDP España, da EDP Renováveis e da Fundação EDP.

É membro da direção do Instituto Português de Corporate Governance desde junho de 2019 e da direção da Charge Up Europe desde setembro de 2020.

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