Programa Apoiar vai dar mais dinheiro a fundo perdido. Microempresas terão teto de 10 mil euros, pequenas 55 mil euros e as médias 135 mil euros

Tal como têm pedido as empresas, o novo confinamento virá acompanhado de novos apoios. O Governo decidiu, assim, reforçar o programa de subsídios a fundo perdido.

As empresas vão receber mais subsídios a fundo perdido. O Governo decidiu acelerar e reforçar o Apoiar.pt, face ao potencial impacto do novo confinamento na economia nacional. Assim, e segundo explicou, esta quinta-feira, o ministro da Economia, a segunda tranche desses apoios será paga já a partir da próxima segunda-feira e os limites dos subsídios serão aumentados para 10 mil euros para microempresas, 55 mil euros para pequenas empresas e 135 mil euros para médias empresas. Também será lançado um apoio extraordinário, no âmbito deste programa.

Lançado em novembro do ano passado, o Apoiar.pt é um programa de subsídios a fundo perdido para as empresas (micro, pequenas e médias) dos setores mais afetados pelas restrições impostas em resposta à crise sanitária.

Para aceder a estes apoios, as empresas têm de apresentar quebras de, pelo menos, 25%, cálculo para o qual só eram considerados, até agora, os três primeiros trimestres de 2020. O Governo decidiu, contudo, passar a incluir também o quarto trimestre nessa conta, anunciou o Pedro Siza Vieira.

Esta extensão do período considerado faz parte da reformulação e reforço do Apoiar.pt que o Executivo preparou para a nova fase de luta contra a crise sanitária. Também nesse sentido, serão revistos em alta os tetos dos subsídios a conceder às empresas.

Até agora, estava prevista atribuição a cada empresa de um apoio correspondente a 20% da quebra de faturação, com o limite de 7.500 euros para microempresas, 40.000 euros para pequenas empresas e 100.000 euros para médias empresas. No caso das atividades encerradas por imposição legal (como os bares e as discotecas), estava prevista uma majoração.

De acordo com o ministro da Economia, esses limites serão agora reforçados. Passam, portanto, a estar fixados os seguintes patamares: as microempresas passam a receber até 10 mil euros, as pequenas empresas até 55 mil euros e as médias e grandes empresas até 135 mil euros. A majoração referida mantém-se.

Será também lançado um apoio extraordinário, no âmbito deste programa, que corresponderá à duplicação do subsídio a fundo perdido referente ao quarto trimestre. No total, as microempresas poderão ganhar até 2.500 euros, as pequenas empresas até 13.750 euros e as médias empresas até 33.750 euros com esta nova ajuda a fundo perdido. Também neste caso está prevista uma majoração para as empresas encerradas por imposição legal.

Pedro Siza Vieira explicou, além disso, que o pagamento da segunda tranche do apoio referente aos três primeiros trimestres de 2020 será antecipado. Estava prevista a transferência dessa ajuda entre 60 dias e 90 dias úteis após o primeiro pagamento, mas, afinal, acontecerá já a partir da próxima segunda-feira, dia 18 de janeiro, e até ao final do mês de janeiro.

As empresas que adiram a este programa têm obrigação de manter o nível de emprego e não podem distribuir lucros ou outros fundos a sócios. Até ao momento, este programa já apoiou 41 mil empresas com 375 milhões de euros. O setor da restauração destaca-se, com mais de 16 mil empresas apoiadas e 180 milhões de euros em subsídios a fundo perdido.

O pacote de apoios apresentado esta quinta-feira pelo ministro da Economia chega numa altura em que o país se prepara para voltar a confinar, face ao agravamento da pandemia de coronavírus. “A regra é simples: cada um de nós deve ficar em casa”, disse o primeiro-ministro. Os empresários exigiam que este novo confinamento viesse acompanhado do reforço dos apoios, o que o Governo concretizou esta tarde.

(Notícia atualizada às 19h48)

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Helexia instala carregadores elétricos à aicep Global Parques em Sines e Setúbal

O investimento de 100 mil euros em toda a infraestrutura necessária para a instalação e operação dos postos de carga rápida a cargo da multinacional de energia Helexia.

A aicep Global Parques anunciou esta semana que vai instalar nos seus parques empresariais os primeiros carregadores para veículos elétricos, estando o investimento de 100 mil euros em toda a infraestrutura necessária para a instalação e operação dos postos de carga rápida a cargo da multinacional de energia Helexia.

Cada um dos parques — ZILS Global Parques, em Sines, e BlueBiz Global Parques, em Setúbal — terá um carregador com ligação à rede pública da MOBI.E., que permite ser utilizado por qualquer utilizador com um veículo elétrico ou híbrido. A instalação decorrerá durante o mês de janeiro de 2021, informaram as duas empresas. A mesma possibilidade está a ser estudada para o parque de Albarraque, em Sintra.

A Helexia é um operador de soluções de sustentabilidade energética, produção e gestão de energia (solar) e mobilidade elétrica. “Acreditamos que uma rede de carregamento, distribuída e de qualidade é essencial para o crescimento da mobilidade elétrica e queremos estar presentes em zonas onde os clientes se dirigem para realizar uma ação, facilitado a sua gestão de tempo diária. Esta parceria com a aicep Global Parques, cumpre estes requisitos, que para nós são fundamentais”, disse João Guerra, diretor de Marketing da Helexia

Segundo a comissão Executiva da aicep Global Parques, “este é um importante serviço complementar que pretendemos disponibilizar aos nossos clientes e a todos os que nos visitam. Um serviço em plena e total harmonia com o plano de mobilidade elétrica associado à transição energética que o Governo pretende implementar em Portugal e que será certamente também mais um fator diferenciador e de maior competitividade dos Parques industriais geridos pela aicep Global Parques”.

A aicep Global Parques – Gestão de áreas Empresariais e serviços S.A é uma empresa do setor empresarial do Estado, especialista na gestão de parques industriais e em soluções de localização empresarial e tem como objetivo principal captar e acompanhar a instalação de projetos de investimento nacional e estrangeiro, oferecendo as soluções mais adequadas de localização empresarial. Tem sob gestão direta três soluções de localização empresarial e Industrial distintas que permitem acolher projetos de todos os tipos e dimensões e dos mais diversos setores, como por exemplo, da energia, da petroquímica, da logística, aeronáutica, agroalimentar, metalomecânica, das novas tecnologias e telecomunicações.

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China Three Gorges vende bloco de 100 milhões de ações da EDP por 526 milhões de euros

Preço final será conhecido apenas no fim da operação, que a empresa espera que decorra esta sexta-feira antes da abertura do mercado. A 5,265 euros por ação, a venda é feita com desconto de 2,4%.

O maior acionista da EDP, a China Three Gorges, está no mercado a vender um bloco de ações da elétrica portuguesa. Em causa estão 100 milhões de ações, representativas de 2,52% do capital da EDP e, de acordo com informações a que a Bloomberg teve acesso, preço indicativo é de 5,265 euros por ação. A concretizar-se representa um valor total do negócio de 526 milhões de euros.

A empresa estatal chinesa “irá proceder ao lançamento de uma oferta particular das ações através de um processo de accelerated bookbuild dirigido exclusivamente a investidores institucionais qualificados“, confirmou em comunicado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários. O Credit Suisse e o BNP Paribas atuam como jointbookrunners.

O preço final será conhecido apenas no fim da operação, que a empresa espera que decorra esta sexta-feira antes da abertura do mercado. A confirmarem-se os 5,265 euros por ação, o montante representa um desconto de 2,4% face ao valor de fecho das ações da EDP nesta sessão em bolsa.

A CTG detém atualmente 21,55% do capital da EDP, pelo que deverá passar para 19%, continuando ainda assim como maior acionista. Quando estiver finalizada, o acionista fica impedido de vender mais ações durante quatro meses. “Após a colocação, a CTG manterá 754.740.000 ações da EDP, sujeitas a um lock-up de 120 dias”, diz.

“Esta transação complementará outros ajustes na posição da CTG no capital social da EDP nos últimos 12 meses”, aponta a CTG. Antes da pandemia, em fevereiro de 2019, a empresa realizou uma operação semelhante, na qual vendeu 66 milhões de ações por 292,9 milhões de euros. Depois disso, em agosto, decidiram investir 220 milhões de euros no aumento de capital da EDP para evitar a diluição da posição.

A empresa detida pelo Estado chinês reafirma o interesse na elétrica portuguesa e a confiança na nova administração liderada por Miguel Stilwell d’Andrade (que será votada numa assembleia geral de acionistas a 19 de janeiro).

“Na sequência desta transação, a CTG continuará a apoiar a parceira estratégica estabelecida entre a EDP e a CTG há mais de 9 anos, e que é um pilar fundamental da estratégia internacional da CTG”, sublinha. “A CTG reitera o seu total compromisso com esta parceria estável e duradoura, bem como com a renovada equipa de gestão da EDP e a sua estratégia focada na transição energética e na liderança nas energias renováveis a nível global”.

(Notícia atualizada às 18h30)

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Orçamento Suplementar? “Não é a questão prioritária”

  • ECO
  • 14 Janeiro 2021

Vem aí um novo reforço dos apoios a fundo perdido, como sinalizou o ministro da Economia. Medidas visam dar resposta as dificuldades provocadas pelo novo confinamento.

O ministro da Economia, Pedro Siza Vieira, e a ministra da Cultura, Graça Fonseca, apresentam, esta quinta-feira, um novo pacote de apoios para acompanhar o regresso do país ao confinamento. Está previsto um reforço dos subsídios a fundo perdido, bem como a reposição das ajudas desenhadas na primavera do ano passado para os “recibos verdes” e sócios-gerentes.

Acompanhe aqui, em direto, a apresentação das novas medidas de apoio à economia e à cultura.

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Fidelidade mantém atendimento em todas as lojas e agências

  • ECO Seguros
  • 14 Janeiro 2021

As 420 agências e lojas espalhadas pelo País vão continuar a sua atividade e podem atender através de marcação e sempre por telefone e o e-mail.

A Fidelidade vai manter o atendimento presencial em toda a rede a partir de amanhã, início do novo período de confinamento obrigatório. A Companhia afirma que “acompanhando as últimas decisões do Governo e seguindo as recomendações da Direção-Geral de Saúde (DGS) relativas à evolução do COVID-19 em Portugal, a Fidelidade agindo com responsabilidade ativa na prevenção da saúde dos seus colaboradores, parceiros de negócio e clientes, mantém o atendimento presencial em todas as suas Agências por marcação em horário até às 16h, e data a combinar“.

A seguradora recomendou que seja seguido o mesmo procedimento nos 420 pontos de atendimento que tem espalhados pelo País. As Agências e as Lojas Fidelidade vão continuar a sua atividade, disponibilizando-se também para atender os clientes por telefone e/ou email, até que a situação se encontre normalizada segundo as indicações da Direção Geral de Saúde.

“A Fidelidade dá assim mais um passo na implementação do Plano de Contingência de combate ao Covid-19 que tem em curso, e recomenda também aos demais parceiros que sigam este procedimento para boa proteção de todos”, afirma a seguradora.

Os clientes da Fidelidade estão a ser informados, “por todas as formas possíveis” sobre o funcionamento do serviço da Companhia, reforçando a Fidelidade que “esta alteração não prejudica em nada o nosso nível de serviço, podendo os nossos clientes usar de forma permanente o telefone e o e-mail para nos contactar”.

Os serviços centrais da companhia vão continuar em regime de teletrabalho.

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Preço da botija de gás limitado a 23,87 euros até 2 de fevereiro

Este preço entra em vigor às 0h00 da próxima segunda-feira, 18 de janeiro. Fora deste regime de preços máximos ficam as botijas mais leves, como as Plumas da Galp, por exemplo, entre outras.

O Governo decretou um novo confinamento geral no país e uma das primeiras medidas já anunciadas é o congelamento do preços do gás engarrafado, que ainda é usado por cerca de 2,3 milhões de famílias para alimentar fogões, esquentadores e caldeiras.

Assim, durante o mês de janeiro as botijas de 13 kg de gás butano, as mais comuns, não poderão custar mais do que 23,87 euros (a um preço já fixado pela ERSE em 1,836 euros por kg). Na mesma tipologia (GPL butano T3), as botijas de 12,5 kg passam a custar 22,95 euros.

Este preço entra em vigor às 0h00 da próxima segunda-feira, 18 de janeiro e vigorará até ao segundo dia útil de fevereiro (2 de fevereiro). Em abril de 2020, da primeira vez que o Governou decidiu fixar os preços do gás de garrafa, cada botija de 13 kg de butano não foi além dos 22 euros.

De acordo com o catálogo de garrafas de GPL comercializadas em Portugal da ERSE, fora deste regime de preços máximos para o gás de petróleo liquefeito (GPL) engarrafado, em taras standard em aço, nas tipologias T3 e T5, ficam as botijas mais leves (entre 11 e 12,5 kg, como as Plumas da Galp, por exemplo, entre outras).

No gás propano, as botijas mais pequenas vão custar em janeiro 19,54 euros (9 kg) e 23,89 euros (as de 11 kg, a 2,171 euros por kg). As garrafas maiores, de 35 e 45 kg vão rondar os 68,25 euros e os 87,75 euros, respetivamente (1,950 euros por kg).

Os preços são fixados pelo regulados do setor energético para o mês de janeiro (e meses seguintes), no entanto, “em caso de alteração relevante da cotação internacional, identificada pela Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos (ERSE), o membro do Governo responsável pela área da energia pode, mediante despacho, determinar novos preços regulados a aplicar aos dias remanescentes do mês em curso”.

O preço regulado do GPL engarrafado é determinado no primeiro dia do mês e aplica-se a partir do terceiro dia útil desse mesmo mês, até ao segundo dia útil do mês seguinte.

Dita o Governo que aos preços máximos das garrafas de GPL agora definidos só podem ser somados os custos com o serviço de entrega nas botijas compradas pelo telefone ou online, disponibilizadas em local diferente do ponto de venda.

“Os postos de abastecimento de combustível e os demais pontos de venda de garrafas de GPL com atendimento ao público devem garantir o contínuo fornecimento de garrafas de GPL, designadamente das tipologias sujeitas ao preço fixado no âmbito deste regime”, refere o decreto-lei.

No terreno, para fiscalizar se estes preços estão mesmo a ser cumpridos estará a Entidade Nacional para o Setor Energético (ENSE), a Autoridade da Segurança Alimentar e Económica (ASAE), as forças e serviços de segurança, polícia municipal, entre outros.

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Sonae ganha 4% e bolsa de Lisboa acompanha Europa

A bolsa de Lisboa encerrou em terreno positivo, impulsionada pelas ações da Sonae, que disparam 4%. A Jerónimo Martins impediu uma subida mais acentuada do índice.

A bolsa de Lisboa encerrou no verde ao fim de quatro sessões consecutivas de perdas, com as ações da Sonae a destacarem-se com uma subida de 4%. A impedir uma valorização mais expressiva do índice esteve a Jerónimo Martins, ao cair quase 1%.

O PSI-20 acompanhou a tendência positiva do resto da Europa e subiu 0,47% para 5.115,55 pontos, naquela que foi uma recuperação ao fim de quatro sessões consecutivas a perder. Das 18 cotadas nacionais, apenas quatro encerraram no vermelho, enquanto a EDP Renováveis se manteve inalterada.

O destaque desta sessão foram os títulos da Sonae, que dispararam 3,8%, para 71 cêntimos, naquela que foi a maior subida diária desde 24 de novembro, dia em que valorizou 4,3%. Este desempenho acontece um dia depois de ter anunciado a venda de 17 lojas Worten em Espanha à MediaMarkt.

Entre as subidas, destaque ainda para as ações da Galp Energia, que somaram 1,36%, para 9,388 euros, no dia em que o preço do barril de Brent está em queda nos mercados internacionais, recuando 0,45%, para 55,81 dólares o barril.

Ainda nos “pesos pesados” da bolsa de Lisboa, o BCP avançou 0,37%, para 13,41 cêntimos, enquanto a EDP ganhou 0,45%, para 5,394 euros.

A impedir uma subida mais acentuada do PSI-20 estiveram as ações da Jerónimo Martins, que caíram 0,85%, para 14,645 euros. REN e Novabase também desvalorizaram.

Lisboa acompanhou, assim, a tendência positiva que se vive no resto da Europa, com o índice de referência, Stoxx 600, a avançar 0,72%, para 412 pontos. A generalidade das praças europeias subiram esta quinta-feira, animadas pela expectativa de mais estímulos nos EUA e pelos dados positivos das exportações chinesas.

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Debates com André Ventura lideram audiências nos frente-a-frente das Presidenciais

Os três debates das Presidenciais mais vistos foram com André Ventura. O frente-a-frente do líder do Chega com Marcelo Rebelo de Sousa foi mesmo o debate político mais visto desde 2012.

O debate entre André Ventura e Marcelo Rebelo de Sousa foi o mais visto destas Presidenciais, tendo sido acompanhado por mais de dois milhões de portugueses na SIC e na SIC Notícias. Na noite de 6 de janeiro, quando foi emitido, mais de 36% dos portugueses que estavam a ver televisão encontravam-se a assistir à disputa entre os dois candidatos.

O ECO pediu à RTP, SIC e TVI os dados das audiências dos debates televisivos, emitidos ao longo da semana passada entre os vários candidatos, mas também do debate entre os sete candidatos, emitido pela estação pública no início desta semana. Os dados, que o ECO compilou por ordem decrescente de audiência média, mostram quais mereceram maior interesse da parte dos espectadores.

No caso do debate entre André Ventura e Marcelo Rebelo de Sousa, foi também o debate mais visto desde 2012, como chegou a avançar a Impresa num comunicado. “O frente-a-frente entre Marcelo e Ventura foi o debate político mais visto desde que existe o novo painel da GfK, iniciado em 2012”, aponta o grupo que controla a SIC e SIC Notícias.

Audiências dos debates das Presidenciais:

Fonte: RTP, SIC e TVI

André Ventura figura também na segunda posição, com o debate com Marisa Matias a ser visto por 1,75 milhões de portugueses e a conquistar 31,5% de share. Na terceira posição está o debate entre o líder do chega e a socialista Ana Gomes, assistido por 1,476 milhões de espectadores.

O debate entre os sete candidatos a Belém só surge na nona posição da tabela. Foi visto por mais de meio milhão de espectadores num simultâneo entre a RTP e a RTP3 e conquistando 13,6% de quota no total.

Na última posição, com o pior desempenho nas audiências, esteve o debate entre o candidato do PCP, João Ferreira, e o candidato da Iniciativa Liberal, Tiago Mayan Gonçalves, acompanhado por pouco mais de 60 mil espectadores e conseguindo 1,22% de share.

Os dados cedidos ao ECO pelas televisões são recolhidos pela GfK para a Comissão de Análise de Estudos de Meios (CAEM). Uma melhor ou pior performance nas audiências não se traduz, necessariamente, num melhor ou pior desempenho nas urnas.

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Parlamento com consenso para estudar integração dos advogados na Segurança Social

  • Lusa
  • 14 Janeiro 2021

O parlamento debate na sexta-feira projetos do PS, BE e da deputada não inscrita Cristina Rodrigues para equacionar a integração da CPAS no regime geral da Segurança Social.

O parlamento debate na sexta-feira projetos do PS, Bloco de Esquerda e da deputada não inscrita Cristina Rodrigues para equacionar a integração da Caixa de Previdência dos Advogados e Solicitadores (CPAS) no regime geral da Segurança Social.

Em plenário, estarão ainda em discussão resoluções sobre o mesmo tema do PAN e PSD, assim como duas petições, o que indicia que, no plano político, há uma maioria parlamentar no sentido de que se equacione a integração de advogados e solicitadores no regime geral da Segurança Social.

Em relação ao teor dos diferentes diplomas em debate, a principal diferença reside no facto de o Bloco de Esquerda defender a integração imediata da CPAS no regime geral da Segurança Social, enquanto o diploma do PS, que teve o contributo da JS, entende que deve ser criada primeiro uma comissão para analisar o processo de transição.

Em declarações à agência Lusa, o secretário-geral da JS, Miguel Costa Matos, afirmou que se “está perante uma questão de justiça, porque todos os meses os advogados, independentemente de terem ou não rendimentos e da quantidade de rendimentos que receberem, têm de pagar de 251 euros mensais à CPAS para conseguirem estar abrangidos”.

“É um pagamento obrigatório. Por isso, consideramos que, tal como acontece na Segurança Social, é preciso fazer um ajuste consoante o rendimento das pessoas e, ainda, conferir uma maior proteção social aos advogados e solicitadores”, justificou.

De acordo com o deputado socialista, “em linha com a Constituição da República, faz todo o sentido que exista um regime de Segurança Social único, democrático e que abranja as pessoas de forma progressiva“.

“A JS propôs isso no 1.º de Maio de 2020 e é isso que vai agora ser estudado no projeto de lei do Grupo Parlamentar do PS. A nossa iniciativa pretende criar uma comissão que venha a estudar este modelo de integração, avaliando-se custos e calendários, mas também outras possibilidades que reforcem a proteção social”, frisou.

Miguel Costa Matos referiu-se depois “às graves dificuldades” económicas sentidas por jovens advogados, sobretudo no quadro da atual epidemia de covid-19.

“Há muitos advogados que, no seguimento da epidemia, tiveram suas avenças cortadas por parte de empresas. Muitos advogados também não estão a conseguir ter o mesmo volume de trabalho que tinham antes, mas têm de manter o mesmo nível de contribuições, o que é extremamente pesado para muitos”, observou.

Ainda neste contexto, o secretário-geral da JS apontou que, no âmbito do Orçamento Suplementar para 2020, foi criado “um apoio social adicional”.

“Com o Orçamento do Estado para 2021, também por proposta do PS, esse apoio foi reforçado. Agora, depois de termos feito os remendos, faz sentido pensar-se na arquitetura da casa a sério e verificar se faz sentido a integração da CPAS no regime geral da Segurança Social”, acrescentou.

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PSD critica manutenção de aulas presenciais em todos os graus de ensino

  • Lusa
  • 14 Janeiro 2021

Os sociais-democratas esperavam que o Governo tivesse encerrado, "no mínimo dos mínimos", os estabelecimentos de ensino “a partir do sétimo ano de escolaridade”.

O deputado do PSD Ricardo Baptista Leite criticou esta quinta-feira as “meias medidas” anunciadas pelo Governo para combater a pandemia, considerando que a manutenção dos estabelecimentos de ensino abertos durante um confinamento generalizado é contraproducente.

“A razão pela qual estamos nesta situação, depois de quatro meses sucessivos de meias medidas, de medidas restritivas parciais no território nacional, resulta, primeiramente e principalmente, pela falta de preparação do outono e inverno”, considerou o deputado social-democrata Ricardo Baptista Leite, em declarações aos jornalistas no parlamento.

O confinamento generalizado da população, a partir de sexta-feira e pelo menos até 30 de janeiro, “é uma bomba atómica que se usa quando se desconhece o que é que se pode fazer de uma forma dirigida”, prosseguiu, considerando que se está a verificar, “mais uma vez, um conjunto de meias medidas, particularmente” no que diz respeito à “situação nas escolas”.

Ricardo Baptista Leite recordou que as últimas informações disponibilizadas pelas autoridades sanitárias, ao longo das últimas três semanas, apontam para um aumento no número de infeções pelo SARS-CoV-2 entre os 10 e os 19 anos e entre os 20 e os 29 anos.

Por isso, os sociais-democratas esperavam que, “no mínimo dos mínimos”, o executivo liderado pelo socialista António Costa tivesse encerrado os estabelecimentos de ensino “a partir do sétimo ano de escolaridade”.

“É a diferença entre conseguirmos conter esta pandemia em três, quatro semanas, ou podermos ver um arrastar de mais e mais medidas ao longo de semanas sucessivas, seis, oito semanas, o que tem consequências absolutamente devastadoras”, completou o deputado.

A manutenção das aulas presenciais em todos os graus de ensino é “contraproducente”, na mesma altura em que “se pede à economia para travar a fundo”, considerou.

Ricardo Baptista Leite defendeu que era preferível encerrar os estabelecimentos de ensino até 30 de janeiro e reavaliar o impacto desta decisão, ao nível da contenção dos contágios, daqui a duas semanas.

O social-democrata disse também que ainda não houve “da parte do Governo o reconhecimento de que o caminho trilhado até agora é o errado” e que não há garantias sobre o “que é que vai mudar a seguir”.

O Governo tem de “mudar radicalmente de estratégia” de modo a garantir que não vai haver um aumento substancial do número de infeções que obriguem a outro confinamento “por volta da Páscoa”, considerou.

Ainda assim, justificou, o PSD uniu-se ao PS para, mais uma vez, aprovar a renovação do estado de emergência porque “Portugal está, literalmente, entre a espada e precipício”.

“Se não fosse o PSD, se dependesse dos parceiros habituais do Governo [BE, PCP e PEV] estaríamos numa situação sem estado de emergência, o que impediria todas as medidas. Isso colocaria o país numa situação de sermos lançados pelo precipício abaixo”, completou.

Portugal contabilizou 148 mortes relacionados com a Covid-19 e 10.698 infeções nas últimas 24 horas, o valor diário de contágios mais elevado desde o início da pandemia, de acordo a Direção-Geral da Saúde (DGS).

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Têxtil Polopiqué fixa salário mínimo em 700 euros

  • ECO
  • 14 Janeiro 2021

A retribuição mínima garantida é de 665 euros, mas o grupo têxtil Polopiqué fixou para o ano de 2021 um salário mínimo de 700 euros, o que abrange cerca de 550 trabalhadores.

O grupo têxtil Polopiqué fixou um salário mínimo de 700 euros para 2021, acima dos 665 euros de salário mínimo nacional decidido pelo Governo. A decisão da administração liderada por Luís Guimarães abrange cerca de 550 trabalhadores das várias empresas e é particularmente relevante num contexto de crise e de um novo confinamento geral do país que começa já neste dia 15 de janeiro.

Empresa líder na indústria têxtil de vestuário, com uma faturação em torno dos 110 milhões de euros, o grupo Polopiqué nasceu em 1996 e domina todas as fases do processo produtivo têxtil, desde a fiação, passando pela tecelagem e ultimação, até à confeção e comercialização de produtos finais de segmento de alta qualidade. Luís Guimarães definiu desde o início a política social como uma das prioridades.

Em março do ano passado, aquando do primeiro confinamento geral, com a produção quase parada sem encomendas ou com encomendas suspensas, a Polopiqué decidiu entregar um cabaz de bens alimentares a todos os trabalhadores (cerca de mil) diretamente em casa, para evitar a necessidade de deslocação a supermercados e hipermercados quando ainda não havia informação sobre as fontes de contágio de Covid-19.

Além do salário mínimo de 700 euros para todos os trabalhadores e do seguro de saúde e de vida para os trabalhadores, cônjuges e dependentes, além de uma cantina que tem almoços a um valor simbólico de 1€, a Polopiqué também avalia anualmente a distribuição de uma percentagem de lucros registados.

As contas de 2020 não estão fechadas, mas a Polopiqué quer crescer em 2021, e espera que o novo confinamento não tenha as mesmas consequências registadas no ano passado, particularmente a suspensão de encomendas. E garante que vai continuar a investir.

Em 2017, o grupo Polopiqué concluiu um investimento numa nova fiação de raiz, vocacionada essencialmente para a produção de fios finos, mesclas e fios de cor, permitindo o aumento da produção mensal para 360 toneladas. No total, o investimento da Polopiqué na fiação ascende já a 30 milhões de euros, valor que integra a aquisição, em 2010, e a posterior renovação da Fiateviz e a criação desta nova unidade.

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Presidenciais: Voto vai ser recolhido em lares, mas idosos têm de se inscrever

  • Lusa
  • 14 Janeiro 2021

As pessoas idosas "têm de se inscrever para votar e essa inscrição é uma inscrição que (...) as instituições vão ajudar a fazer", disse a vice-presidente do Instituto de Segurança Social (ISS).

Os idosos residentes em lares podem votar para as presidenciais na instituição onde vivem, mas têm de se inscrever na plataforma do voto antecipado até 17 de janeiro, porque só assim o voto é recolhido, anunciou esta quinta-feira o Governo.

O secretário de Estado Adjunto e da Administração Interna, Antero Luís, esclareceu, em conferência de imprensa, que as pessoas que vivam em Estruturas Residenciais para Idosos (ERPI) “estão equiparados a confinados para efeitos do exercício de voto”. “Não é que elas estejam confinadas, mas para efeitos de direito de voto passam a ser considerados confinados e isso significa que vão poder votar nos mesmos moldes daqueles que estão verdadeiramente confinados e, portanto, significa que podem votar no sítio onde estão a viver habitualmente”, adiantou.

Antero Luís sublinhou que se trata de mais uma oportunidade de os idosos poderem votar que se soma às já existentes, nomeadamente o voto antecipado em mobilidade, no dia 17 de janeiro, ou ainda no dia 24 de janeiro, como qualquer outro cidadão.

A vice-presidente do Instituto de Segurança Social (ISS) esclareceu que as pessoas idosas que prefiram a opção de recolha de voto na instituição “têm de se inscrever na mesma na plataforma”. “Elas têm de se inscrever para votar e essa inscrição é uma inscrição que, estou certa, as instituições vão ajudar a fazer”, disse Catarina Marcelino.

A responsável referiu que o levantamento de informação anteriormente feito pelo ISS serviu apenas para que os serviços de saúde equiparem estas pessoas a confinados, de modo a que elas possam votar nas instituições.

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