Vão abrir concursos para 2.160 postos em carreiras especiais da saúde

A maior parte das vagas que poderão ser preenchidas diz respeito às categorias de enfermeiro gestor e de enfermeiro especialista.

O Governo deu “luz verde” ao preenchimento de 2.160 postos de trabalho para categorias superiores de carreiras especiais da saúde, para os quais poderão agora abrir concursos. As vagas que vão ficar disponíveis neste conjunto são nas carreiras de enfermagem, farmacêuticas e técnicos superiores de saúde.

Em enfermagem e farmacêutica, estão em causa 522 postos de trabalho nas categorias de enfermeiro gestor, 1.383 para enfermeiro especialista, 20 para farmacêutico assessor sénior e 80 para farmacêutico assessor. Já para técnicos superiores de saúde, são 25 postos para categorias de assessor superior, 40 para assessor e 90 para assistente principal.

A medida tem como objetivo “permitir o gradual reequilíbrio da hierarquia interna das carreiras, conferindo aos respetivos trabalhadores uma perspetiva de futuro no seio do Serviço Nacional de Saúde, retomando-se o normal desenvolvimento das carreiras”, defende o Ministério da Saúde, em comunicado.

Os despachos referentes a estes postos vão ser depois publicados pela área governativa da saúde, “para cada um dos grupos de pessoal atrás identificados, com a distribuição das vagas a preencher, por estabelecimento de saúde, em função das necessidades dos diversos serviços e estabelecimentos de saúde”, explicitam.

De recordar que o Orçamento do Estado para 2022, que foi chumbado, previa criar as condições para concursos de promoção das carreiras especiais da saúde no próximo ano. O Governo decidiu, ainda assim, avançar já com esta autorização.

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Nestlé promove agroempreendedorismo junto de futuros agricultores

No final do open day, na fábrica de Avanca da Nestlé, dois jovens terão a oportunidade de fazer um de estágio três meses na companhia e num dos seus fornecedores.

A fábrica de Avanca da Nestlé vai abrir portas esta sexta-feira, 19 de novembro, para um open day, destinado a estudantes de agronomia da Faculdade de Ciência do Porto e da Escola Superior Agrária de Beja, que querem fazer da agricultura o seu futuro. No final do dia, dois jovens terão a oportunidade de fazer um de estágio três meses na Nestlé e num dos fornecedores da companhia. O open day marca o arranque em Portugal da “Generation Regeneration”, uma nova plataforma de formação para atrair e formar a próxima geração de agricultores.

“O open day na fábrica de Avanca marca o arranque do projeto ‘Agripreneurship’ em Portugal. Com o objetivo de ajudar a desenvolver os jovens agricultores do futuro, a Nestlé tem previstas diferentes iniciativas na área de agricultura, nomeadamente programas de estágio em parceria com os fornecedores, ações de formação para jovens agricultores, academias agripreneurship para alunos universitários e open days na fábrica de Avanca”, lê-se em comunicado.

Neste primeiro open day, os jovens universitários vão ser conduzidos pela história de uma das matérias-primas mais importantes: o trigo, utilizado na confeção da papa Cerelac. “É uma matéria-prima historicamente produzida em Portugal, nos campos do Alentejo, por produtores com quem trabalhamos há vários anos, através de práticas tradicionais, respeitando a natureza”, detalha a empresa.

A ação pretende que os alunos compreendam todo o ciclo do trigo para a alimentação infantil e possam perceber onde poderão vir a acrescentar valor no futuro. Além da visita à fábrica, os jovens vão também ouvir os testemunhos e as dicas de responsáveis pela direção de recursos humanos e agrónomos da Nestlé, produtores nacionais de trigo e fornecedores de matérias-primas.

No final do dia, os jovens vão ser desafiados a exporem as suas ideias sobre a questão: “Se tivesses todos os meios disponíveis, como te dedicarias à área da agricultura em Portugal?”. Após a realização de um pitch a um comité de especialistas, os dois melhores poderão ganhar um estágio de três meses, a realizar em 2022, na Nestlé (na fábrica de Avanca) e num dos fornecedores da marca, a Carneiro Campos e a Germen – Moagem de Cereais.

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Van Dunem diz que não será ministra da Justiça num próximo Governo

  • Lusa
  • 19 Novembro 2021

A ministra da Justiça, Francisca Van Dunem disse que não fará parte do próximo Governo se o PS ganhar as eleições. "Temos de dar lugar a outras pessoas", disse.

A ministra da Justiça, Francisca Van Dunem, disse ao jornal Público que não fará parte do próximo Governo se o Partido Socialista (PS) ganhar as eleições e António Costa assumir a função de primeiro-ministro.

Eu já estava neste Governo até final da Presidência portuguesa da União Europeia, era a combinação que tínhamos. Porque era suposto que houvesse uma remodelação a seguir”, afirmou ao jornal.

A presidência portuguesa do Conselho da União Europeia decorreu entre 01 de janeiro e 30 de junho. Estas declarações da ministra da Justiça contrariam afirmações do primeiro-ministro, António Costa, em setembro, nas quais afastava qualquer remodelação do seu Governo.

Questionada pelo Público sobre a sua decisão de não assumir nenhum cargo num próximo Governo, Francisca Van Dunem disse: “Acho que sou neste momento a pessoa que mais tempo esteve na pasta da justiça”.

Temos de dar lugar a outras pessoas. E depois o meu lugar não é aqui, a minha profissão não é esta. Acho que tenho de ir para o meu lugar”, sublinhou.

“Só estive num lugar mais tempo do que este, que foi na Procuradoria-Geral da República, nove anos. Sempre estive cinco/seis anos no mesmo lugar porque chega uma altura em que já não temos capacidade de ver de fora, e isso é importante. Quando ficamos no mesmo núcleo, falamos entre nós, não há respiração. E isto é uma democracia. Tem que vir para cá outra pessoa. Vim na altura porque achei que era uma proposta importante, trabalhar com António Costa, confiava nele, e achei que era um projeto de trabalho interessante”, disse.

Francisca Van Dunem esteve no gabinete do procurador-geral da República entre 1999 e 2001 e, entre outros cargos, foi procuradora-geral distrital de Lisboa de 2007 até integrar o Governo de António Costa em 2015.

Em setembro, o primeiro-ministro afastou qualquer remodelação do seu Governo na sequência das eleições autárquicas, contrapondo que remodelações acontecerão entre os autarcas, mas foi enigmático quando disse que “refrescar” acontece com o período de inverno.

Estas palavras de António Costa foram proferidas em declarações aos jornalistas, após a sessão em que foi anunciado o fim da missão da equipa coordenadora do processo de vacinação contra a covid-19, liderada pelo vice-almirante Gouveia e Melo.

Julgava que a questão da remodelação do Governo tinha ficado esclarecida e ultrapassada em julho. Não está nenhuma remodelação prevista. A única remodelação que as eleições autárquicas determinaram é a remodelação dos autarcas”, respondeu.

Minutos depois, no entanto, ainda em resposta a questões dos jornalistas, António Costa foi interrogado se não poderia fazer “um refrescamento” do seu executivo.

O primeiro-ministro disse então o seguinte: “Naturalmente, o outono vai começar a arrefecer o clima”.

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Nas notícias lá fora: origem da Covid-19, BBVA e Amazónia

  • ECO
  • 19 Novembro 2021

Afinal, a Covid-19 terá tido início no mercado chinês de Wuhan. O banco espanhol BBVA quer aumentar a rentabilidade em 14% até 2024. A desflorestação amazónica está no ritmo mais rápido em 15 anos.

Um estudo da revista Science mostra que, afinal, o primeiro caso de Covid-19 terá surgido mesmo no mercado de Wuhan, na China. No Japão, vai ser anunciado um pacote recorde de estímulo à economia do país. E, nos EUA, foi leiloada por um preço recorde uma cópia rara da Constituição norte-americana. Conheça estas e outras notícias da atualidade internacional desta sexta-feira.

Fortune

Mercado de Wuhan ressurge como origem do primeiro caso de Covid-19 em novo estudo

Um contabilista de Wuhan, na China, que se pensava ser a primeira pessoa infetada com Covid-19, apenas desenvolveu sintomas oito dias mais tarde do que inicialmente relatado, fazendo de uma vendedora de marisco no mercado Huanan o primeiro caso conhecido da doença, conclui um estudo publicado na quinta-feira na revista Science. A confusão ter-se-á devido a complicações após um tratamento dentário, que fizeram adoecer o contabilista no dia 8 de dezembro. Febre e outros sintomas associados ao coronavírus atingiram o homem, de 41 anos, somente a partir de 16 de dezembro, quando já vários trabalhadores do mercado chinês mostravam sinais de infeção.

Leia a notícia completa na Fortune (acesso livre, conteúdo em inglês)

Cinco Días

BBVA aumenta dividendo e quer aumentar rentabilidade 14%

O BBVA decidiu reforçar a remuneração dos acionistas. A nova política do banco passa por dividir anualmente 40% a 50% do lucro consolidado, contra os anteriores 35% a 40%. Esta foi uma das alterações que o BBVA apresentou no Dia do Investidor, aquando da divulgação do plano estratégico para 2021-2024. A nova política de dividendos vai ser implementada de imediato, previsivelmente em outubro, havendo depois lugar a um complemento em abril. O plano inclui ainda um programa de recompra de ações de 3.500 milhões de euros, sendo que a primeira tranche será lançada já na próxima semana e decorrerá ao longo de três meses. A previsão é de alcançar, em 2024, uma rentabilidade de 14%. Durante a apresentação do plano, as ações do banco caíram 5%.

Leia a notícia completa no Cinco Días (acesso livre, conteúdo em espanhol)

Reuters

Japão vai revelar pacote de estímulos recorde

O Japão deve anunciar um pacote de despesas recorde de 490 mil milhões de dólares para amortecer o impacto económico da pandemia, contrariando uma tendência global de retirar as medidas de estímulo desenhadas para a crise. Para financiar parte dos custos deste novo pacote, o Governo vai avançar com um orçamento suplementar.

Leia a notícia completa na Reuters (acesso livre, conteúdo em inglês)

Financial Times

Desflorestação da Amazónia está no ritmo mais rápido de 15 anos

O Instituto Nacional de Estudos Espaciais (INPE), órgão governamental, revelou que a Amazónia brasileira perdeu 13.235 quilómetros quadrados de cobertura vegetal entre agosto de 2020 e julho de 2021, a maior área degradada num período de doze meses dos últimos 15 anos. Segundo organizações ecologistas, o Governo já tinha conhecimento dos dados sobre o agravamento da desflorestação desde meados de outubro, mas só autorizou a sua divulgação após a conclusão da COP26. Horas depois da revelação, o Governo brasileiro afirmou que vai usar “força total” para reduzir a desflorestação ilegal no país.

Leia a notícia completa no Financial Times (acesso pago, conteúdo em inglês)

CNN

Venda de cópia da Constituição dos EUA em leilão atinge recorde

Uma rara cópia da Constituição original dos EUA, assinada a 17 de setembro de 1787, na Filadélfia, foi vendida em leilão por 43 milhões de dólares (37,9 milhões de euros). É um “preço recorde mundial para um documento histórico em leilão”, disse um porta-voz da Sotheby’s, precisando que custou exatamente “43,2 milhões de dólares”, incluindo comissões. De acordo com a Sotheby’s, restam apenas “13 cópias conhecidas” da primeira impressão da Constituição dos EUA, embora 500 tenham sido provavelmente impressas na altura. O documento – um dos dois únicos ainda pertencentes a particulares – tinha sido estimado, em setembro, num máximo de 20 milhões de dólares. A Sotheby’s não divulgou o nome do comprador.

Leia a notícia completa na CNN (acesso livre, conteúdo em inglês)

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Altri sobe quase 5% após resultados e puxa pela bolsa de Lisboa

A Altri lidera os ganhos no índice referência nacional, depois de anunciar que o lucro cresceu 282% até setembro. Já a EDP Renováveis pesa no desempenho da praça lisboeta.

A bolsa de Lisboa negoceia junto da linha de água no arranque da última sessão da semana, mas acaba por seguir a tendência positiva sentida pelas congéneres europeias. Enquanto a Altri puxa pelo índice de referência nacional, após ter apresentado resultados, a queda superior a 1% da EDP Renováveis penaliza o desempenho.

No início da sessão, o PSI-20 oscilava entre terreno verde e vermelho, sendo que segue agora a ganhar 0,24% para os 5.591,95 pontos. Entre as 19 cotadas, são mais aquelas que registam ganhos esta manhã, mas as desvalorizações estão a pesar no índice.

A Altri lidera os ganhos do índice de referência, ao somar 4,85% para os 6,055 euros, depois de apresentar resultados. A empresa do setor da pasta para papel registou um resultado líquido consolidado de 92,8 milhões de euros nos nove primeiros meses deste ano, um crescimento de 282,1% em relação aos 24,3 milhões de euros verificados no período homólogo.

Nos ganhos, nota também para a Galp Energia, que avança 0,37% para os 8,734 euros, bem como para o BCP, que soma 0,32% para os 0,1545 euros.

Por outro lado, a EDP Renováveis regista das maiores queda do PSI-20, ao perder 1,61% para os 21,94 euros, enquanto a casa-mãe EDP também recua, 0,23% para os 4,783 euros. Já a Ren desvaloriza 0,20% para os 2,465 euros.

Pelo Velho Continente, as principais praças arrancam a última sessão da semana com o pé direito. O índice pan-europeu STOXX 600 avança 0,3%, sendo que o mesmo acontece com o espanhol IBEX-35 e com o alemão DAX. Já o francês CAC-40 soma 0,5% e o britânico FTSE 100 ganha 0,4%.

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Mercado português tem problemas de concorrência e de contestabilidade, diz presidente da Anacom

  • ECO
  • 19 Novembro 2021

O presidente da Anacom considera que as empresas do setor das telecomunicações vão ter de se adaptar às características do mercado após o leilão de 5G, que terminou recentemente.

O presidente do conselho de administração da Autoridade Nacional de Comunicações (Anacom), João Cadete de Matos, defende que as empresas terão de se adaptar às características do mercado português, que caracteriza como “oligopolista”.

O mercado oligopolista português apresenta problemas de concorrência e de contestabilidade, que não serão ultrapassáveis pelo livre funcionamento das forças de mercado“, apontou, em entrevista ao Jornal Económico (acesso pago). Para Cadete de Matos, é nesse sentido que se torna “importante” a intervenção do regulador, sublinhando que a Anacom tem atuado sob esses problemas “através da criação de regras no leilão 5G”, de forma a permitir a entrada de novos operadores no mercado.

Os desafios para as empresas do setor das telecomunicações começam desde logo pela resposta à estrutura criada com a entrada de novos players. “Vão ter de se adaptar às necessidades dos consumidores e à evolução tecnológica”, devendo também “continuar a investir nas redes” e a “cumprir as obrigações de cobertura que lhes foram impostas”, explicou.

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“Se não conseguir uma maioria à direita, era bom o PS estar aberto a negociar”, diz Rio

  • ECO
  • 19 Novembro 2021

Rui Rio acredita estar à frente de Rangel, mas admite que não esperava tê-lo como adversário. Se vencer as eleições mas não conseguir uma maioria à direita, abre a porta a um bloco central.

O atual líder do PSD defende que, se se manter no cargo e não conseguir uma maioria à direita nas eleições de 30 de janeiro, “era bom o PS estar aberto a negociar”, em entrevista ao Público (acesso condicionado). Para Rui Rio, o que interessa é que “o PSD ganhe as eleições”, sendo que o social-democrata acredita que é a pessoa com mais hipóteses de ganhar eleições a António Costa. No entanto, se PSD não conseguir uma maioria, admite negociar com o PS, “mas não no sentido de ir para o Governo”.

“O bloco central são ministros do PS no meu Governo ou ministros do PSD no Governo PS”, esclarece Rio. Esta questão só se põe, contudo, se o atual líder vencer as diretas contra Paulo Rangel. Rui Rio mostra-se confiante de que está à frente do antigo eurodeputado “porque aqueles que votam a mando do aparelho são menos do que os que votam pela sua cabeça”.

Desta forma, confia que há militantes, de entre os cerca de 53% que podem votar, que poderão não seguir o voto definido pela distrital. Ainda assim, Rio admite que “não esperava ter Paulo Rangel como adversário”. O atual líder social-democrata crê que Rangel “terá pensado que as autárquicas iam correr mal” e, por isso, que a disputa “seria mais rapidamente contra Luís Montenegro, por exemplo”.

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Hoje nas notícias: bloco central, 5G e Sporting

  • ECO
  • 19 Novembro 2021

Dos jornais aos sites, passando pelas rádios e televisões, leia as notícias que vão marcar o dia.

Rui Rio admite que, se for a eleições e não conseguir uma maioria à direita, gostaria de negociar com o PS, abrindo a porta a um bloco central. Os jornais desta sexta-feira contam também com uma entrevista ao presidente da Anacom, que defende que o “mercado oligopolista português apresenta problemas de concorrência e de contestabilidade”. Já a secretária-geral da AHRESP diz existir uma “dificuldade enorme” em contratar. Veja estas e outras notícias que marcam as manchetes nacionais.

“Se não conseguir uma maioria à direita, era bom o PS estar aberto a negociar”, diz Rio

O atual líder do PSD defende que, se se manter no cargo e não conseguir uma maioria à direita nas eleições de 30 de janeiro, “era bom o PS estar aberto a negociar”. Para Rui Rio, o que interessa é que “o PSD ganhe as eleições”, sendo que o social-democrata acredita que é a pessoa com mais hipóteses de ganhar eleições a António Costa. No entanto, se PSD não conseguir uma maioria, admite negociar com o PS, “mas não no sentido de ir para o Governo”.

Leia a notícia completa no Público (acesso condicionado)

Mercado oligopolista português de telecomunicações tem “problemas de concorrência e de contestabilidade”

O presidente da Anacom identifica, em entrevista ao Jornal Económico, como um dos entraves ao crescimento do mercado nacional de telecomunicações o facto de este ser um “mercado de oligopólio”, com a operação de três principais empresas, o que resulta no favorecimento de um “certo equilíbrio” e, por sua vez, “desincentiva a dinâmica concorrencial”. Além disso, os preços praticados em Portugal tendem a ser “mais elevados” do que no resto da Europa, aponta João Cadete de Matos, que considera que, com a conclusão do leilão de 5G, há “condições para alterar a atual situação”.

Leia a notícia completa no Jornal Económico (acesso pago).

AHRESP destaca dificuldade “enorme” em encontrar pessoas para trabalhar

A secretária-geral da AHRESP alerta para a “enorme” dificuldade do setor da hotelaria e restauração em encontrar pessoas para trabalhar, contando ainda que faltam 40 mil trabalhadores para a área. Em entrevista ao Inevitável, Ana Jacinto defendeu que é necessário “fazer com que os jovens queiram trabalhar neste setor”. “Quando vamos a um restaurante e se a comida não é espetacular, mas o serviço é estrondoso, voltamos ao espaço”, frisou.

Leia a notícia completa no Inevitável (ligação indisponível)

Sporting tenta apoio da banca para evitar falhar nova emissão de dívida

O Sporting volta ao mercado para um novo empréstimo obrigacionista, sendo que a meta do último, em 2018, ficou por atingir. Para assegurar que não fica sem liquidez, o clube leonino decidiu desta vez recorrer a um crédito intercalar, tendo também avançado com um sindicato com dez bancos para impulsionar a oferta.

Leia a notícia completa no Jornal de Negócios (acesso pago)

Aumento dos combustíveis faz disparar preço da carne em Portugal

Comprar carnes de bovino e de aves, sobretudo de frango e de peru, está 25% mais caro face ao período homólogo de 2020. Alguns comerciantes e fornecedores referem, até, que os preços deverão subir mais 20% até janeiro. Apenas a carne de porco mantém o mesmo preço há quatro meses, não havendo perspetivas de alteração. Esta inflação das carnes tem origem nos atrasos nas importações e aos preços elevados dos combustíveis.

Leia a notícia completa no Correio da Manhã (acesso pago)

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Estado gasta em média 389 euros por advogado oficioso

Os advogados pagos pelo Estado para a defesa de cidadãos que não tenham possibilidade de pagar do seu próprio bolso recebem em média 389 euros por apoio. 40% da classe está inscrito em oficiosas.

Recentes dados do Relatório Justiça 2015-2020 do Ministério da Justiça mostram que um advogado oficioso em Portugal recebe, em média, 389 euros por cada apoio. Os advogados oficiosos são pagos pelo Estado para a defesa de cidadãos que não tenham possibilidade de pagar do seu próprio bolso.

Relativamente ao número de apoios judiciários por 100.000 habitantes, em Portugal são feitos cerca de 1.503 apoios. Os países com um maior número de apoios são Escócia, com 3.535, Lituânia, com 3.002, Reino Unido, com 2.340, Países Baixos, com 2.159, e Mónaco, com 2.149. Marrocos (9), Hungria (139) e Turquia (177) são os países com menor número de casos.

Por outro lado, o valor médio pago por cada apoio judiciário é mais alto no Reino Unido, com um montante a rondar os 1.325 euros, o triplo do que é pago em Portugal. Entre os países que pagam mais aos advogados oficiosos estão ainda os Países Baixos (1.270 euros), a Irlanda (1.107 euros) e a Áustria (963 euros). Já a Ucrânia (20 euros), Moldávia (22 euros) e Marrocos (49 euros) são os países que menos pagam aos advogados oficiosos.

Face ao valor recebido em média por um advogado oficioso em Portugal, a Ordem dos Advogados já reagiu e considerou “escandaloso” que se mantenha sem qualquer aumento a tabela de referência que serve de base ao pagamento dos advogados no Sistema de Acesso ao Direito e aos Tribunais e que o Ministério da Justiça não determine imediatamente a sua atualização. “Por esse motivo, a OA instaurou uma ação contra o Ministério da Justiça que se encontra pendente, esperando que os tribunais determinem o cumprimento da lei“, referiram.

O ano passado o Ministério da Justiça aumentou em oito cêntimos a tabela de referência que serve de base de pagamento aos advogados oficiosos. A portaria concretizou a atualização da Tabela de Honorários do Acesso ao Direito e aos Tribunais, que não era atualizada desde 2009.

Por cada processo que um advogado oficioso patrocina é aplicada a tabela de unidade de referência (UR) correspondente a cada tipo de processo. Ou seja, os mais complexos correspondem a mais unidades de referência e aos mais simples correspondem unidades mais baixas. Sendo que cada unidade tem o valor de 25,58 euros.

Perante os dados agora conhecidos, a OA vê reforçado o seu propósito de pugnar pela atualização da tabela de honorários para a proteção jurídica e compensação das despesas efetuadas, no intuito de assegurar o “efetivo, justo e adequado pagamento de honorários e despesas aos advogados que trabalham no SADT”. “Perante a total omissão da atual equipa do Ministério da Justiça neste domínio, a OA irá contactar o Governo que sair das eleições de 30 de janeiro para urgente resolução desta questão“, acrescentou.

Relativamente ao pagamento dos serviços prestados por advogados e solicitadores no quadro do atual regime de acesso ao direito e aos tribunais, o montante tem vindo a diminuir ligeiramente desde 2016.

Por outro lado, o número de advogados a que se procedeu ao pagamento de honorários no âmbito do apoio judiciário registou um aumento entre 2016 e 2019, de 12.662 para 13.607. Em 2020, houve um ligeiro decréscimo do número de advogados, tendo sido contabilizados 13.564 advogados. No total, em 2020, cerca de 40% da classe está inscrita no sistema de apoio judiciário.

Advogados inscritos na Ordem diminuem

Apesar da tendência cresceste verificada nos últimos, em 2020 houve um ligeira quebra do número de advogados inscritos na Ordem dos Advogados, sendo sido contabilizados 33.115 profissionais. Já o número de advogados estagiários aumentou em comparação com 2019, passando de 3.529 para 3.603. Nos últimos cinco anos, foi em 2015 que estavam inscritos mais estagiários (4.314).

O número global de agentes auxiliares de justiça inscritos – solicitadores, agentes de execução e administradores judiciais – aumentou ligeiramente entre 2015 e 2020, devido sobretudo ao aumento do número de solicitadores inscritos.

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5 coisas que vão marcar o dia

Esta sexta-feira, os peritos reúnem-se para analisar a evolução da Covid, enquanto o INE divulga os dados do movimento de passageiros nos aeroportos. Deverá ser anunciado o novo presidente da Fed.

Dois meses depois da última reunião, os peritos reúnem-se esta sexta-feira para analisar a evolução da situação epidemiológica da Covid em Portugal. O INE divulga os dados relativos ao movimento de passageiros nos aeroportos nacionais, ao passo que os trabalhadores dos CTT convocaram uma greve geral. Do outro lado do Atlântico, deverá ser conhecido quem será o novo presidente da Fed.

Como evolui a pandemia em Portugal?

Esta sexta-feira, Governo, Presidente da República e partidos voltam a encontrar-se com os especialistas da saúde no Infarmed para fazer um ponto de situação da pandemia em Portugal. Face ao aumento do número de infeções, o primeiro-ministro já avisou que não pode “estar a descansar à sombra da vacinação”. Contudo, tanto António Costa como Marcelo Rebelo de Sousa descartam um regresso ao Estado de Emergência.

Como está a recuperar a aviação?

O Instituto Nacional de Estatística (INE) vai divulgar esta sexta-feira uma estimativa rápida sobre a atividade dos transportes, referente a setembro. Em agosto, os aeroportos nacionais receberam 3,9 milhões de passageiros, o que representa uma subida de 76,3% face a igual período do ano passado, mas ainda aquém dos valores pré-pandemia.

CTT em greve geral

Os trabalhadores dos CTT convocaram para esta sexta-feira uma greve geral contra “a destruição dos CTT”, a “deterioração do serviço postal” e pelo aumento dos postos de trabalho e salários. Ao ECO, fonte oficial da empresa diz que lamenta que “as motivações sejam essencialmente políticas”, mas garante que está a ser implementado um plano de contingência “que privilegie a entrega do correio prioritário e de encomendas.”

Presidente do BCE discursa em Frankfurt

A presidente do Banco Central Europeu (BCE), Christine Lagarde, e o presidente do Banco Federal da Alemanha, vão discursar esta sexta-feira no 31.º Congresso Bancário Europeu, numa altura em que acentuam os receios relativos à subida da inflação. Este encontro poderá dar mais pistas sobre o futuro dos estímulos.

Joe Biden deverá anunciar novo presidente da Fed

Da Alemanha para os Estados Unidos, esta sexta-feira Joe Biden deverá anunciar o novo presidente da Reserva Federal norte-americana (Fed). Segundo a Reuters, o presidente dos EUA ainda está a decidir se vai reconduzir Jerome Powell ou se escolhe a governadora da Fed, Lael Brainard, para um mandato de quatro anos à frente do banco central a partir de fevereiro.

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Nove em cada dez bombas já dão “borla” do Autovoucher

O número de postos de abastecimento de combustível inscritos no Autovoucher aproxima-se de 100%. Nove em cada dez bombas já dão acesso ao apoio do Governo.

Quase 90% dos postos de abastecimento de combustível dão acesso ao desconto do Autovoucher, o apoio criado pelo Governo por causa da subida dos preços da gasolina e do gasóleo. Mais de uma semana depois de entrar em vigor, são já 2.957 as bombas aderentes, de acordo com a lista atualizada disponibilizada no site do programa.

Tendo em conta as 3.355 gasolineiras inscritas na Entidade Nacional para o Mercado dos Combustíveis (ENSE), conclui-se que nove em cada dez bombas do país já aderiram ao programa. É agora mais difícil encontrar um posto não aderente do que um estabelecimento que já tenha aderido ao programa.

O apoio em causa é de dez cêntimos por litro de combustível, até um total de 50 litros por mês, pago de uma só vez na primeira compra. Para tal, o consumidor deve estar inscrito na plataforma IVAucher, o nome de outro apoio do mesmo tipo, criado pelo Governo para os setores mais afetados pela pandemia.

Basta um abastecimento mensal para se receber de volta cinco euros — valor que, se não for reembolsado num determinado mês, transita para o mês seguinte, até ao mês de março. No limite, um consumidor que só beneficie do apoio em março recebe automaticamente 25 euros na conta, 48 horas depois da transação. (E nem precisa de adquirir combustível: pode comprar uma pastilha ou produtos como tabaco e jornais.)

A lista dos postos de combustível aderentes foi atualizada a 15 de novembro e está disponível aqui. Na véspera do arranque do apoio, que aconteceu a 10 de novembro, o Governo indicava que dois terços das bombas já se encontravam inscritas no programa. Mas, como o ECO noticiou, só Açores e Madeira tinham concelhos sem qualquer gasolineira inscrita no Autovoucher.

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Peritos voltam a discutir evolução da pandemia. Como estávamos há um ano?

Face ao agravamento da Covid, peritos voltam ao Infarmed. Como evoluíam os indicadores em novembro de 2020? E como estão agora? Taxa de vacinação reflete-se fortemente nos óbitos, internamentos e UCI.

Dois meses depois, o Governo volta a ouvir os especialistas sobre a situação epidemiológica em Portugal. Numa altura, em que o número de infeções está a aumentar, os especialistas dividem-se quanto à necessidade de medidas restritivas. Mas, afinal, como estávamos há um ano?

Desde o início de outubro que Portugal vive sob um alívio de medidas de contenção da Covid-19, onde a responsabilidade individual e a avaliação do risco são determinantes no combate à pandemia. Face à tendência crescente do número de infeções, o primeiro-ministro decidiu convocar uma nova reunião no Infarmed para ouvir os especialistas.

Tanto Governo como Presidente da República descartam, para já, medidas que impliquem legalmente o regresso ao Estado de Emergência. Contudo, o chefe de Estado já avisou que não se pode “estar a descansar à sombra da vacinação”. À semelhança do Executivo, também o Chefe de Estado prefere não fazer antecipações, mas Marcelo Rebelo de Sousa já veio defender que o uso obrigatório de máscara na rua deve ser reposto.

Tal como nas reuniões anteriores, os especialistas vão passar “a pente fino” os indicadores que medem a evolução da pandemia e apresentar projeções para o futuro, havendo já alguns matemáticos a estimarem que Portugal pode chegar aos seis mil casos diários se não forem tomadas medidas. Neste contexto, nesta reunião deverão também ser feitas algumas recomendações sobre as medidas que devem ser implementadas para travar o aumento de infeções.

Os especialistas ouvidos pelo ECO estão divididos quanto à necessidade de implementar novas medidas. Ainda assim, entre as medidas sugeridas pelos peritos que defendem um aperto das regras, estão medidas que não penalizem a economia, nomeadamente a obrigatoriedade do uso de máscara na rua e em espaços fechados, o incentivo ao teletrabalho (sempre que compatível com as funções desempenhadas), uma aposta na ventilação dos espaços, o aumento da testagem ou o regresso dos limites de lotação dos espaços. Isto a par de se acelerar a administração da uma dose de reforço da vacina contra a Covid para os maiores de 65 anos.

Perante a escala de casos, os especialistas alertaram que Portugal poderá estar a enfrentar a quinta vaga da pandemia. No entanto, é indiscutível que as consequências do aumento de infeções que se está a verificar são bastante diferentes face ao ano passado no que toca aos serviços de saúde e à letalidade. Tal como apontou o investigador Miguel Prudêncio ao ECO, o grande “elemento transformador” é a vacinação.

À semelhança deste ano, com os casos de infeção a dispararem mas ainda sem vacinas, no início de novembro de 2020 o Presidente da República interveio e propôs um novo Estado de Emergência “muito limitado e largamente preventivo”. A ideia era evitar uma nova vaga, que se veio a verificar “explosiva” depois do Natal e Ano Novo (dado que nesse período festivo foram levantadas algumas restrições).

Assim, nessa altura as restrições variavam consoante o risco de transmissão definido para determinado concelho (nos concelhos de maior risco havia recolher obrigatório e restrições aos horários dos estabelecimentos), as máscaras eram obrigatórias quer na rua e nos espaços fechados e os certificados de Covid estavam longe de ser utilizados. Mas, afinal, como evoluíam os indicadores da pandemia (infetados, mortes, internamentos e cuidados intensivos) nos primeiros 17 dias de novembro de 2020? E como estão agora?

Entre 1 e 17 de novembro de 2020, Portugal contabilizou 83.729 casos de Covid-19, em termos acumulados, o que representa cerca de 4.925 infeções por dia, de acordo com a análise realizada pelo ECO com base nos relatórios da DGS (dado que o balanço é sempre relativo ao dia anterior). Já entre 1 e 17 de novembro deste ano foram registados 23.938 casos em território nacional, isto é, cerca de 1.408 por dia. Contas feitas, o número de casos registados desde o início de novembro deste ano é três vezes inferior ao registado em igual período do ano passado.

Número de infeções por Covid em Portugal em termos acumulados

Mas o efeito da elevada taxa de cobertura vacinal é ainda mais significativo na mortalidade, internamentos e unidades de cuidados intensivos (UCI). Nos primeiros 17 dias de novembro de 2020, Portugal registou 1.088 óbitos por Covid-19, em termos acumulados, o que representa cerca de 64 mortes por dia, ao passo que este ano, nos primeiros 17 dias deste mês, foram registadas 133 mortes (cerca de oito por dia). Assim, atualmente morrem oito vezes menos pessoas vítimas da Covid face a igual período do ano passado.

Número de óbitos por Covid em Portugal em termos acumulados

Quanto à pressão que está a ser exercida nos hospitais, o cenário é semelhante. Entre 1 e 17 de novembro de 2020, estavam, em média, 2.664 pessoas internadas nos hospitais devido ao Sars-CoV-2, ao passo que nos primeiros dias de novembro deste ano, a média situava-se em 406 internamentos. Contas feitas, é um número mais de seis vezes inferior face ao período homólogo.

Média diária de internamentos por Covid-19 em Portugal

Por fim, nos primeiros 17 dias de novembro do ano passado, estavam, em média, 376 pessoas internadas em UCI nos hospitais devido a complicações associadas à doença, ao passo que em igual período deste ano a média situa-se em 68. Trata-se portanto de um valor mais de cinco vezes inferior, e bem abaixo do limite dos 255 definido como “crítico”.

Média diária de internamentos em UCI por Covid-19 em Portugal

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