Rui de Oliveira Neves regressa à Morais Leitão

Após oito anos ao serviço da GALP, Rui de Oliveira Neves regressa à Morais Leitão, enquanto sócio. O advogado vai liderar uma nova área transversal de transformação de negócio.

Depois de mais de oito anos como diretor jurídico, secretário da sociedade, entre outras funções de gestão na GALP, o sócio Rui de Oliveira Neves regressou à Morais Leitão. O advogado vai integrar o departamento de Corporate e M&A, onde irá liderar uma nova área transversal de transformação de negócio (business transformation).

“Reentro na Morais Leitão num momento particularmente propício – e feliz – para um trabalho muito estimulante de transformação de negócio, da forma como o interpretamos e executamos. A advocacia precisa de responder, de forma transversal, aos desafios atuais e efetivos dos negócios, reinventando-se pelo impacto real no negócio do cliente, através da geração de valor. Entro num comboio já em pleno andamento, mas acrescentando um ponto de vista privilegiado, que é a minha longa experiência in-house. Será, portanto, uma reconciliação de abordagens, centrando cada vez mais o Direito no negócio do cliente”, nota Rui de Oliveira Neves.

Para a Morais Leitão, nos dias de hoje para além de responder à necessidade imediata do cliente é necessário oferecer uma assessoria jurídica realmente diferenciadora que desenvolva um serviço de impacto para o próprio cliente, com uma abordagem estratégica e de gestão de risco para antecipar e resolver desafios do cliente.

“O regresso do nosso sócio Rui de Oliveira Neves é uma excelente notícia para a Morais Leitão. Estamos a liderar a transformação da advocacia, para que seja cada vez mais centrada no desenvolvimento do próprio negócio do cliente. O Rui deixou-nos há quase dez anos para liderar a transformação do lado do cliente, criando no negócio a necessidade de uma assessoria jurídica permanente e extremamente competente. Hoje, regressa para fechar este ciclo de transformação, no exato caminho inverso, integrando o negócio no desenvolvimento das soluções jurídicas. É um regresso feliz à sua casa de sempre“, sublinha Nuno Galvão Teles, managing partner.

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Empresas com mais tempo para pagar IVA e cumprir outras obrigações fiscais

  • Lusa
  • 11 Novembro 2021

As empresas vão ter mais tempo para entregarem a declaração do IVA e procederem ao pagamento do imposto, segundo despacho publicado no Portal das Finanças.

As empresas vão ter mais tempo para entregarem a declaração do IVA e procederem ao pagamento do imposto, segundo determina um despacho agora divulgado que procede ao ajustamento do calendário de diversas outras obrigações fiscais.

No âmbito desta adaptação do calendário fiscal em 2021/2022, a entrega do IVA resultante das declarações periódicas a entregar em novembro de 2021, do regime mensal e trimestral, pode ser efetuada até ao dia 30 de novembro.

Já a entrega do IVA exigível nas declarações entregues em dezembro de 2021, do regime mensal, pode ser efetuada até ao final desse mês, segundo o despacho assinado pelo secretário de Estado dos Assuntos Fiscais, António Mendonça Mendes, e publicado esta quinta-feira no Portal das Finanças.

Este ajustamento do calendário fiscal prevê ainda, ao nível do IVA, que as declarações do regime mensal a entregar nos meses do primeiro semestre de 2022 possam ser submetidas até ao dia 20 de cada mês.

“Quando esteja em causa o regime trimestral, as declarações a entregar em fevereiro e maio de 2022 podem também ser submetidas até ao dia 20 de cada mês”, refere o diploma que determina igualmente que a entrega do imposto relativo às declarações de janeiro a junho de 2022 do regime mensal e às declarações de fevereiro e maio do regime trimestral “pode ser efetuada até ao dia 25 de cada mês em qualquer dos referidos regimes o IVA”.

Recorde-se que os prazos limite previstos na lei para o envio de declaração periódica do IVA estão atualmente fixados nos dias 10 e 15 para os regimes mensal e trimestral, respetivamente. Já o pagamento deve ser feito até ao dia 15 (mensal) e 20 (trimestral).

Estão obrigatoriamente enquadrados no regime mensal do IVA os contribuintes que faturam mais de 650 mil euros por ano.

Além do IVA, as empresas terão também novas datas em relação aos inventários, com o despacho a remeter para 2023 a entrada em vigor das novas regras de comunicação.

“A estrutura do ficheiro através do qual deve ser efetuada à Autoridade Tributária e Aduaneira (AT) aprovada pela Portaria n.º126/2019, de 02 de maio, entre apenas em vigor para as comunicações de inventários relativas a 2022 a efetuar até 31 de janeiro de 2023”.

As comunicações dos inventários relativas a 2021 podem ser feitas até 31 de janeiro de 2022, mantendo a estrutura da entrega em 2020 (relativa a 2019).

Por outro lado, a entrega da declaração de rendimentos que não foram sujeitos a retenção na fonte (Modelo 10), pode ser feita até 25 de fevereiro de 2022.

Por norma, o modelo 10 é entregue até ao dia 10 de fevereiro, relativamente aos rendimentos do ano anterior.

O despacho determina ainda a suspensão, em 2022, da comunicação de séries e da obrigação e aposição do código único de documento (ATCUD), “sendo a aposição do ATCUD em todas as faturas e outros documentos fiscalmente relevantes considerada facultativa”.

Ao mesmo tempo, o despacho prevê que não estão sujeitas a coimas e penalidades as situações, no âmbito do regime de limitação extraordinária de pagamentos por conta de IRC para 2020, em que não foi efetuada ou quando não foi realizada atempadamente, a certificação por contabilista certificado.

Ao longo destes dois últimos anos e por causa dos efeitos da pandemia, o calendário fiscal tem sido alvo de vários ajustamentos.

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Tesla recupera 2% apesar de Musk ter vendido 5 mil milhões em ações

Wall Street abriu sessão a recuperar da pressão dos últimos dias. Fabricante Tesla avança 2%, apesar de o CEO, Elon Musk, ter vendido cinco mil milhões de dólares em ações nos últimos dias.

Wall Street recupera da pressão vendedora das últimas duas sessões perante sinais de prolongamento da inflação, enquanto as ações da Walt Disney estão em queda depois de ter apresentado uma desaceleração do número de novos utilizadores da sua plataforma de streaming. Já a Tesla recupera, apesar do CEO Elon Musk ter vendido ações no valor de cinco mil milhões de dólares.

O S&P 500 e o tecnológico Nasdaq avançam 0,31% e 0,78%, respetivamente, depois de terem encerrado em máximos históricos nos últimos dias. Já o industrial Dow Jones abriu sem tendência definida.

Os índices norte-americanos foram penalizados com os dados da inflação divulgados na quarta-feira pelo Departamento do Trabalho, com os preços no consumidor a registar o maior avanço em três décadas, impulsionados pelas disrupções nas cadeias de distribuição em todo o mundo.

Para Artur Hogan, da National Securities, os investidores parecem estar a olhar além do curto prazo: “Temos mais procura do que oferta neste momento. E isso é uma coisa positiva para o futuro crescimento dos resultados” das empresas, disse, citado pela Reuters.

Em termos empresariais, as ações da Walt Disney recuam quase 7%, para 162,60 dólares, depois de ter apresentado um aumento ligeiro do número de novos subscritores da sua plataforma Disney+.

Por outro lado, a Tesla avança 2%, recuperando algum terreno depois de ter perdido mais de 10% no início desta semana, isto apesar das vendas de cinco mil milhões de dólares em ações da fabricante de automóveis por parte do CEO e maior acionista, Elon Musk.

Ainda no setor automóvel, a fabricante Rivian valoriza 12%, depois de ter superado os 100 mil milhões de dólares em valor de mercado na sua estreia em bolsa, esta quarta-feira.

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Empresas no apoio à retoma estão a cair há seis meses

Houve uma quebra do número de empresas que pediram o apoio à retoma em outubro, mês a partir do qual as regras ficaram mais apertadas. Evolução também pode ser explicada pela recuperação da economia.

O número de empresas abrangidas pelo apoio à retoma progressiva está em queda. Durante o mês de outubro, 1.397 empregadores pediram à Segurança Social para aderir a esta medida extraordinária. Este número é sinónimo de um decréscimo — o que acontece pelo sexto mês consecutivo — face aos pedidos que deram entrada durante o mês de setembro. Esse valor poderá, porém, vir a ser revisto, tendo em conta que as empresas poderão ainda avançar com pedidos relativos a outubro durante o mês de novembro.

De acordo com os dados disponibilizados pela Segurança Social, foram feitos pagamentos do apoio à retoma progressiva a 1.397 entidades empregadoras, no décimo mês de 2021. Em comparação, durante o mês de setembro, deram entrada 2.168 pedidos de adesão a esse apoio, ou seja, menos 771 empresas avançaram nesse sentido em outubro, o que corresponde a um recuo de 35%.

De notar, contudo, que com os pedidos que entraram em outubro relativos a setembro, a Segurança Social recebeu, no total, 4.105 solicitações de adesão ao apoio à retoma progressiva relativas ao novo mês de 2021, número que ficou, apesar da revisão, abaixo dos valores registados nos meses anteriores.

Fonte: Segurança Social

A Segurança Social detalha, por outro lado, que entre esses 1.397 empregadores que já entregaram os pedidos relativos a outubro, 318 estão ligados ao alojamento, restauração e similares, setor que tem sido, desde o início da crise sanitária, dos mais castigados pela Covid-19. A segunda atividade económica com maior número de empresas abrangidas foi o comércio por grosso e a retalho, reparação de veículos automóveis e motociclos, setor que também tem sido significativamente afetado pelas restrições à atividade económica associadas à pandemia.

Estes empregadores correspondem a pagamentos de 3.735.826 milhões de euros, neste âmbito, menos 69% do que no mês precedente e menos 86% do que no período homólogo, embora também essas variações possam vir a ser revistas à boleia dos pedidos que vierem a dar entrada em novembro relativos a outubro.

Está instalada, a julgar pelos números já conhecidos, uma tendência decrescente na adesão ao apoio à retoma progressiva, sendo que em outubro começou a aplicar-se uma série de novas regras mais apertadas.

Por um lado, as empresas passaram a ter um novo dever: o de manter em funcionamento a sua atividade em todos os estabelecimentos, salvo nas situações em que o encerramento esteja determinado por decisão de fonte governamental.

Por outro, passaram a ficar impedidos por mais tempo (90 dias, mais 30 do que anteriormente) de avançar com despedimentos coletivos, por extinção do posto de trabalho ou inadaptação, bem como de distribuir dividendos.

Tal poderá ter pesado na escolha dos empregadores quanto à sua continuação ou não no apoio à retoma progressiva, cujo decréscimo de incidência pode também ser explicado pela recuperação da economia resultante do desconfinamento proporcionado pelos avanços na vacinação contra a Covid-19. Por exemplo, depois de mais de ano e meio fechada, as discotecas e bares receberam “luz verde” para reabrir portas, o que poderá ter levado estas empresas a deixarem este apoio extraordinário ao emprego, uma vez que precisam agora que os seus funcionários cumpram na íntegra os seus horários.

Isto uma vez que o apoio à retoma progressiva permite aos empregadores em dificuldades (com quebras de faturação de, pelo menos, 25%) cortarem os horários dos trabalhadores, em função das quebras de faturação, ao mesmo tempo que recebem da Segurança Social um apoio para o pagamento dos salários. Assim, as empresas com quebras de, pelo menos, 25% podem cortar até 33% do período normal de trabalho dos trabalhadores ao seu serviço. Já se a quebra de faturação for de, pelo menos, 75%, a empresa pode cortar em 100% os horários de até 75% dos trabalhadores ao seu serviço. Em alternativa, pode reduzir até 75% o período de trabalho de todos os seus trabalhadores.

Lançado em agosto do ano passado, o apoio à retoma progressiva tem sofrido várias alterações ao longo do último ano, adaptando-se aos vários momentos da pandemia. De acordo com a Segurança Social, no total 43.739 entidades empregadoras beneficiaram até hoje desta medida, abrangendo 337.945 pessoas singulares e correspondendo a 647.213.117 euros de apoios pagos.

O apoio à retoma progressiva, nas condições atuais, vai continuar disponível enquanto se mantiverem restrições à atividade económica, tem assegurado o Executivo de António Costa.

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INE confirma taxa de inflação homóloga de 1,8% em outubro

  • Lusa
  • 11 Novembro 2021

O Índice de Preços no Consumidor (IPC) subiu em outubro 1,8% face ao mesmo mês de 2020, confirmou o INE esta quinta-feira.

O Índice de Preços no Consumidor (IPC) subiu em outubro 1,8% face ao mesmo mês de 2020 e 0,3 pontos percentuais em relação a setembro, anunciou esta quinta-feira o Instituto Nacional de Estatística (INE).

Esta taxa coincide com o valor da estimativa rápida divulgada pelo INE em 29 de outubro, ficando assim acima do valor do indicador registado em setembro.

O indicador de inflação subjacente (índice total excluindo produtos alimentares não transformados e energéticos) registou uma variação homóloga de 1,1% (valor 0,2 pontos percentuais acima do verificado em setembro), tal como tinha já sido adiantado em outubro pelo instituto.

O agregado relativo aos produtos energéticos apresentou uma taxa de variação de 13,4% (10,5 no mês precedente), enquanto o índice referente aos produtos alimentares não transformados registou uma variação homóloga de -0,7%, contra os -0,4% em setembro.

Entre as classes de despesa e face ao mês precedente, destacam-se os aumentos das taxas de variação homóloga das classes de Educação e Restaurantes e Hotéis, com variações de 1,1% e 0,9%, respetivamente, contra os -1,2% e -0,4% registados no mês anterior.

Por outro lado, houve uma diminuição das taxas de variação homóloga das classes Bens e Serviços Diversos e da Saúde, com variações de 0,5% e 1,8%, contra 1,1% e 2,0% face a setembro.

A variação mensal do IPC foi 0,5% (0,9% no mês precedente e 0,1% em outubro de 2020) e a variação média dos últimos 12 meses foi 0,8% (0,6% em setembro).

O Índice Harmonizado de Preços no Consumidor (IHPC) português apresentou uma variação homóloga de 1,8%, taxa superior em 0,5 pontos percentuais à do mês anterior e inferior em 2,3 pontos percentuais ao valor estimado pelo Eurostat para a área do euro (em setembro de 2021, esta diferença foi 2,1 pontos percentuais).

O IHPC registou uma variação mensal de 0,4% (0,8% no mês anterior e -0,1% em outubro de 2020) e uma variação média dos últimos doze meses de 0,4% (0,2% no mês precedente).

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Dona do Pingo Doce quer jovens gestores. Há até 20 vagas no programa Retail Dive In

Candidaturas ao programa remunerado, com duração de um ano, decorrem até 22 de novembro. É primeiro passo para aceder ao 'Management Trainee Programme, diz grupo.

A Jerónimo Martins está à procura de recém-mestrados para ocuparam futuros cargos de gestão na área do retalho. O grupo dono do Pingo Doce e do Recheio tem entre 15 a 20 vagas para o programa “Retail Dive In”, o primeiro passo para os formandos acederem ao “Management Trainee Programme” do retalhista alimentar. As candidaturas ao programa remunerado, com duração de um ano, decorrem até 22 de novembro.

“O programa ‘Retail Dive In’ é uma oportunidade para os jovens recém-mestrados, ou que estejam a terminar o mestrado, começarem o seu percurso profissional, podendo ser também o primeiro passo para acederem ao nosso ‘Management Trainee Programme‘”, afirma Joana Loureiro, head talent acquisition & employer branding do Grupo Jerónimo Martins, à Pessoas.

“Este processo de seleção é bidirecional, ou seja, os candidatos têm a possibilidade de escolher o grupo Jerónimo Martins depois desta experiência de um ano e o grupo poderá identificar o talento que necessita para o futuro do nosso negócio”, continua. Assim, através deste programa, que tem a duração de um ano, o retalhista vai dar oportunidade a jovens recém-mestrados de conhecerem o seu negócio, realizando dois estágios com a duração de seis meses cada um, nas diferentes áreas funcionais do grupo. O programa é remunerado, mas quando questionado o grupo não adiantou o valor da remuneração.

“Acreditamos que esta experiência e este conhecimento mútuo dos candidatos e do grupo tornará o processo de seleção para o Management Trainee Programme mais robusto, antes de se dar início a uma relação profissional que se pretende que seja duradoura”, argumenta Joana Loureiro.

O retalhista procura candidatos que tenham um mestrado concluído desde 2019 ou que estejam prestes a conclui-lo, “apaixonados pelo negócio de retalho e entusiásticos em abraçar novos desafios”, fluentes em inglês (nível B2 ou superior) e português, entre outras características. Os candidatos devem ter disponibilidade para arrancar com o programa em janeiro de 2022.

“Estamos cientes que os jovens pensam em maximizar as experiências de trabalho ao longo da sua vida, e o grupo Jerónimo Martins dá-lhes essa possibilidade, já que não só somos um grupo internacional, presentes em Portugal, na Polónia e na Colômbia, como temos negócios diversificados nestas geografias”, destaca a head talent acquisition & employer branding. “Só em Portugal, temos o nosso centro corporativo, o Pingo Doce, o Recheio Cash & Carry, a Jerónimo Martins Agro-Alimentar, a Hussel ou a Jeronymo. E em todos, a experiência de trabalho é distinta”, realça.

“Acreditamos no desenvolvimento dos nossos colaboradores e promovemos, por isso, a mobilidade interna, o que possibilita que estes jovens desenvolvam as suas carreiras em diferentes áreas”, reforça.

(notícia atualizada às 19h48 com nova data para as candidaturas depois da extensão do prazo da empresa)

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Parceria da Bosch no Minho abre debate sobre financiamento da inovação

  • ECO
  • 11 Novembro 2021

A Bosch apresentou em Braga os resultados do projeto de inovação com a Universidade do Minho, dedicado às tecnologias de condução autónoma. Veja o debate sobre o financiamento da inovação.

A Bosch, juntamente com a Universidade do Minho (UM), desenvolveu o projeto Crossmapping the Future com o objetivo de inovar nos domínios da condução autónoma e da transformação digital na indústria.

Os resultados deste projeto foram apresentados na manhã de 9 de novembro, num evento que aconteceu no Altice Forum Braga, no qual foram exibidas as tecnologias para a condução autónoma desenvolvidas por esta parceria.

Depois de terem sido apresentados os resultados financeiros e de investimento do projeto, houve ainda uma mesa-redonda, moderada por António Larguesa, jornalista e editor Norte do ECO, onde foram debatidos os impactos do financiamento da inovação em Portugal.

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Carlos Ribas, responsável da Bosch em Portugal, Rui Vieira de Castro, Reitor da Universidade do Minho, Luís Castro Henriques, presidente da AICEP, e António Cunha, presidente da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte (CCDR-N), iniciaram o debate após Fernando Alexandre, professor e investigador na UM, ter elencado uma versão preliminar dos impactos positivos desta parceria.

Esta aliança de inovação contribuiu para um crescimento exponencial da Bosch de Braga ao longo dos últimos anos. De acordo com Carlos Ribas, em 2014/2015, a empresa faturava 400 a 500 milhões de euros, mas este será o quinto ano consecutivo em que vai ultrapassar os mil milhões de euros de volume de negócios.

“Esta parceria entre a Bosch e a Universidade do Minho é de uma importância extraordinária para nós, mas tenho muita pena que as nossas entidades Bosch não consigam fazer com as outras universidades, no meio onde estão inseridas, aquilo que nós aqui em Braga temos vindo a conseguir fazer com a Universidade do Minho”, começou por dizer o líder da empresa. Notando que, se mais universidades aceitassem integrar projetos deste género, isso seria “uma vantagem para o país”.

“A universidade é hoje uma entidade transformadora da economia e da sociedade, mas há também uma transformação da própria organização ao assumir este tipo de projetos. No nosso caso, a própria universidade teve de se modificar para ser capaz de gerir em circunstâncias que são, por vezes, muito difíceis, o tipo de projetos que assumiu como seus. Este projeto recapacitou a nossa estrutura científica e teve impacto no modo como entendemos a formação”, explicou o reitor, Rui Vieira de Castro.

Ainda neste âmbito, Carlos Ribas reconheceu a importância que os fundos europeus tiveram para que este projeto pudesse avançar a partir de 2013. “Os fundos europeus, obviamente, são uma mais-valia e uma grande vantagem que nós temos. É muito mais fácil convencer o acionista — neste caso, a fundação Bosch, quem gere a Bosch a nível mundial — com estes apoios em Portugal, a fazer algo que inicialmente não estava previsto”, afirmou.

Carlos Ribas (Bosch) e Luís Castro Henriques (AICEP).

Luís Castro Henriques ressalvou que estes apoios também se deviam centrar na obtenção e na retenção de pessoas. “Esta é uma preocupação que temos de ter para a década e creio que isso também implica ter outros objetivos e outras iniciativas financiadas para se manter uma formação constante, um volume o maior possível que, obviamente, permita a retenção [de talentos]”, frisou o presidente da AICEP.

O atraso no desenvolvimento destes projetos foi outro dos pontos abordados durante o debate, com o responsável da Bosch a lamentar a demora na validação dos contratos: “Nós conseguimos fazer as coisas, mas demora, temos de esperar muito para que as coisas sejam validadas. E a inovação tem de ser hoje. Se a inovação não for validada hoje, amanhã já alguém inventou aquilo que tínhamos em ideia”.

“Independentemente dos atrasos, a verdade é que todos sabiam que os projetos iriam avançar de alguma forma, com mais ou menos adaptações. Esta parceria foi, de facto, fundamental. Gerou-se uma confiança entre a Bosch, a Universidade do Minho e a AICEP, e foi esta combinação que permitiu investimentos, ao longo dos últimos seis anos, de mais de 30 milhões de euros por ano em I&D (Investigação e Desenvolvimento)”, calculou o presidente da AICEP.

António Cunha, ex-reitor da UM e atual presidente da CCDR-N, considerou que, mesmo com todos os contratempos, o sucesso deste projeto mostra a importância da aposta numa Europa digital e mais inteligente, como sendo algo “absolutamente estrutural” nas políticas europeias e nas políticas portuguesas. “O financiamento à inovação está, por isso, certamente, garantido e enquadrado pelos próximos programas”, concluiu, perspetivando já o Portugal 2030.

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Pinheiro Bombeiro voltou: Este Natal pode alugar uma árvore e ajudar os Bombeiros

O aluguer do Pinheiro Bombeiro custa 20 euros, mas por cada pinheiro alugado, cinco euros revertem para os bombeiros. Em quatro edições, já foram entregues 96 mil euros.

Com o Natal quase à porta, está de volta o movimento Pinheiro Bombeiro que permite às pessoas alugar uma árvore com cariz solidário e sustentável. A iniciativa, para além de contribuir para uma causa, tem como objetivo dar uma segunda vida a pinheiros que foram cortados para limpar as matas portuguesas.

À semelhança de outras edições anteriores, o aluguer do Pinheiro Bombeiro custa 20 euros, mas por cada pinheiro alugado, cinco euros revertem para a compra de material profissional para apoiar os bombeiros voluntários portugueses. Nas últimas quatro edições, a iniciativa já conseguiu recolher mais de 96 mil euros em donativos para esta instituição.

Para obter o seu Pinheiro Bombeiro e contribuir para esta causa, que já vai na sua quinta edição, só tem que aceder ao site oficial e fazer a encomenda. Este ano, será ainda possível encomendar pinheiros e enfeites com entrega ao domicílio, em Lisboa e no Porto.

Este ano a EDP Planeta Zero juntou-se à causa e organiza um Mercado de Natal onde é possível às famílias escolherem pessoalmente a árvore de Natal que querem levar para casa, em qualquer dia da semana. O Mercado de Natal vai realizar-se no CCB, em Lisboa, entre 19 de novembro e 19 de dezembro.

Neste mercado vão decorrer workshops com dicas e soluções para um Natal com menos impacto no ambiente. Os visitantes vão poder também entregar brinquedos que já não usam, para que possam ganhar uma nova vida junto de quem precisa.

A startup portuguesa Rnters que criou o projeto do Pinheiro Bombeiro – pretende contribuir para a economia circular e continua a incentivar a devolução do Pinheiro Bombeiro depois da quadra festiva. No entanto, para apelar à consciência ambiental, a startup deixa de incentivar as viagens de carro para efetuar a devolução dos pinheiros e oferece outras alternativas que pretendem reduzir a pegada de carbono, como a recolha direta pelos serviços de resíduos verdes das Câmaras Municipais.

Para garantir que esta iniciativa sustentável tem o menor impacto possível no ambiente, a “EDP Comercial vai compensar a pegada de carbono causada pelo Mercado de Natal e garantir o transporte sem emissões dos pinheiros, em carrinhas elétricas movidas a eletricidade 100% verde, reforçando o posicionamento da EDP Comercial na mobilidade elétrica”, explica a empresa, em comunicado.

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ANA sem plano B caso aeroporto no Montijo seja chumbado

A ANA - Aeroportos de Portugal diz já ter um projeto para a instalação de um aeroporto no Montijo mas que, caso essa opção seja chumbada, terá de começar tudo de novo.

O novo aeroporto de Lisboa continua a ser um tema quente entre o Governo e os players do setor. Quando ficará concluído mas, sobretudo, onde, são as duas principais questões em cima da mesa, num processo que se arrasta há anos. A ANA – Aeroportos de Portugal continua a defender que instalar um hub no Montijo é a melhor opção e que tem tudo pronto para avançar com esse investimento. Mas, caso essa localização seja excluída, a empresa diz ter de começar tudo de novo, uma vez que não tem um plano B.

O Governo pediu em março uma Avaliação Ambiental Estratégica (AAE) para o novo aeroporto de Lisboa, estando a ser estudadas três opções: Portela como aeroporto principal e Montijo como complementar; Montijo como principal e Portela como complementar; novo e único aeroporto em Alcochete. E o Executivo aponta para 2023 a entrega desse documento, ou seja, antes de 2023 não haverá um novo aeroporto.

O Montijo como um aeroporto complementar é a hipótese defendida pela maioria, incluindo pela própria empresa. “É a solução mais rápida e mais barata e a que tem menor impacto ambiental”, disse o CEO da ANA, Thierry Ligonnière, esta quinta-feira, durante o 32.º Congresso da Hotelaria e Turismo. “Mas o que vai estar em cima da mesa será o que o Governo decidir. Nós somos uma concessionária e não decidimos”, acrescentou.

Thierry Ligonnière afirmou que a ANA já tem o projeto feito para a instalação de um hub no Montijo, com empreiteiros acordados e tudo. “No caso do Montijo já temos o projeto. Se, efetivamente, depois da AAE, outra opção for seguida, obviamente que isto vai demorar mais tempo“, apontou.

Sobretudo porque a ANA não tem um plano B, disse. “É preciso fazer um novo projeto de aeroporto e um novo estudo de impacte ambiental. Um novo projeto são dois anos”, explicou o CEO da concessionária, alertando que “tempo é dinheiro”.

E, neste caso, o que está em causa é “muito dinheiro”: são centenas de milhões de euros para a economia nacional em três ou quatro anos de atraso numa decisão. “Nós temos vontade de investir, temos o projeto pronto [para o Montijo]. Obviamente que uma solução mais cara vai ser mais difícil encontrar soluções de financiamento“, explicou Thierry Ligonnière.

No final de setembro, o presidente do Conselho de Administração da ANA, José Luís Arnaut, afirmou que um novo aeroporto não deverá estar concluído antes de 2035 ou 2040. Dias depois, o ministro das Infraestruturas afirmou que tem de haver uma nova infraestrutura aeroportuária antes desse ano.

Esta quinta-feira, o presidente da Associação da Hotelaria de Portugal (AHP) disse acreditar que haverá um novo aeroporto em 2025. “A minha expectativa, como português, é que isso ocorra no prazo de três anos”, disse Raul Martins.

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Zona Euro terá inflação superior a 2% em 2021 e 2022, mas Portugal não chegará lá

A Comissão Europeia reviu em alta a previsão para a taxa de inflação de 2021 e 2022, ficando acima de 2% na Zona Euro. Contudo, Portugal não chegará a essa meta definida pelo Banco Central Europeu.

Se há tema que tem dominado a atualidade económica, é a evolução dos preços nas economias avançadas e as suas implicações na política monetária. Sobre o caráter temporário das subidas, “não há unanimidade, mas quase”, disse Paolo Gentiloni, comissário europeu para a economia. O aumento dos preços pagos pelos consumidores está relacionado com o boom de consumo pós-pandemia, a base comparativamente baixa do ano de 2020 e os preços da energia que não param de subir.

Ainda assim, a Comissão Europeia reviu em alta as previsões para a taxa de inflação, que ficará acima de 2% tanto em 2021 como em 2022. Já Portugal não chegará lá.

Comecemos pela Zona Euro, que é a ótica que interessa para as decisões do Banco Central Europeu. Se no verão a Comissão apontava para uma taxa de inflação de 1,9% em 2021 e 1,4% em 2022, agora prevê que acelere para 2,4% em 2021 e 2,2% em 2022, ficando abaixo da meta dos 2% apenas em 2023 (1,4%). As novas previsões contrastam não só com as anteriores da Comissão, mas também as de setembro do BCE: o banco central apontava para 1,9% em 2021 e 1,7% em 2022.

A revisão progressivamente em alta da taxa de inflação deste ano e do próximo reflete a evolução recente dos preços, principalmente no mercado de energia, o que se tem refletido nas estatísticas do Eurostat. Contudo, os responsáveis políticos e económicos mantêm o argumento de que neste momento estes fatores parecem ser transitórios, até porque os próprios futuros dos preços do gás natural, por exemplo, apontam para uma normalização gradual no próximo ano.

Energia e dos bens alimentares não processados explicam pico da inflação

Fonte: Previsões de outono da Comissão Europeia. Taxa de inflação dividida pelo efeito da energia e bens alimentares não processados e as outras componentes.

Ainda assim, Paolo Gentiloni, comissário europeu para a economia, deixou claro que a situação tem de ser “monitorizada” — palavra que repetiu diversas vezes — nos próximos meses, nomeadamente os potenciais efeitos de segunda ordem, ou seja, saber se os agentes económicos vão ou não incorporar nas suas decisões a expectativa de um maior aumento dos preços. Um dos indicadores a vigiar são as dinâmicas de crescimento dos salários que, para já, não indicam uma inflação excessiva.

Após muitos anos de inflação baixa, a forte retoma da atividade económica tem sido acompanhada por uma aceleração das pressões inflacionistas, excedendo as expectativas“, assume a Comissão Europeia nas previsões de Outono divulgadas esta quinta-feira. Porém, uma vez que este fenómeno está principalmente ligado ao pós-pandemia, “espera-se que as pressões elevadas nos preços sejam maioritariamente transitórias”, dissipando-se em 2023.

Porém, há grandes divergências entre os 19 países da Zona Euro. É o caso de Portugal, com os peritos europeus a anteciparem uma inflação de 0,8% em 2021 e de 1,7% em 2022, ambas as leituras abaixo dos 2%. Só a Grécia “ultrapassa” Portugal neste indicador, ao se prever uma taxa de 0,1% em 2021 e de 1% em 2022, longe da média da Zona Euro. Estes números contrastam com os de vários países, nomeadamente a Alemanha, onde a inflação deverá atingir os 3,1% este ano, baixando para 2,2% no próximo ano.

Sobre a evolução dos preços em Portugal, a Comissão Europeia descreve que esta aumentou este ano — recorde-se que houve deflação na economia portuguesa em 2020 — principalmente por causa dos preços da energia, os bens industriais e os efeitos de base dos serviços relacionados com o turismo (cujos preços foram afetados em 2020 pelas restrições da pandemia). O executivo comunitário prevê que os preços continuem a aumentar nos meses frios por causa do custo da energia, mas a seguir o que vai pesar mais no primeiro trimestre de 2022 será o alojamento e os bilhetes de avião por causa dos efeitos de base (no primeiro trimestre de 2021 o país voltou a fechar por causa da Covid-19).

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Foreo contrata na Primark. Verónica López é a nova diretora de RH para Europa Ocidental

A profissional espanhola, que iniciou o seu percurso na indústria automóvel, transita da Primark, onde assumia o cargo de people & culture manager.

Verónica López, diretora de recursos humanos para a Europa Ocidental da Foreo.

A Foreo contratou Verónica López como diretora de recursos humanos para os mercados da Europa Ocidental. A profissional, que transita da Primark, tem como principal missão consolidar a conversão total do departamento de administração num departamento orientado para as pessoas, que sirva para profissionalizar a gestão e apoiar o crescimento da marca sueca de beauty-tech.

“Sinto que em parte voltei à ‘origem’, pois é a tecnologia aplicada ao cuidado pessoal, é um setor que procura a inovação e a melhoria contínua sem esquecer a orientação para as pessoas”, afirma a nova gestora de pessoas, em comunicado. “É um projeto muito interessante onde posso colocar em prática toda a experiência acumulada com um perfil mais generalista, pois permite-me contribuir com iniciativas em todas as áreas.”

Com mais de oito anos de experiência profissional, Verónica López iniciou-se na indústria automóvel, onde desenvolveu a sua carreira na área de recursos humanos de multinacionais como a Johnson Controls e a Adient. Em 2019, juntou-se à equipa da Primark como people & culture manager na flagship da Gran Vía (Madrid).

A nível académico, a profissional conta com uma dupla licenciatura, uma em direito e administração e outra em gestão de empresas, na Universidade de Saragoça, bem como um mestrado em administração de empresas, na Ecole Supérieure des Sciences commerciales d’Angers (Hungria) e em gestão e direção de recursos humanos, na Kühnel Business School de Zaragoza.

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easyJet: Taxa de carbono é “desculpa para taxar de forma fácil” os passageiros

easyJet considera que a taxa de carbono "foi criada com um pretexto ambiental, mas não é uma taxa ambiental". ANA diz que receitas deviam ser canalizadas para o setor.

Desde 1 de julho que os passageiros têm de pagar uma taxa de dois euros quando viajam de avião ou de barco. O Governo chama-lhe taxa de carbono, uma contrapartida pela emissão de gases poluentes usados nestes meios de transporte. Mas o setor da aviação não está convencido.

A easyJet acusa o Executivo de ter encontrado uma “forma fácil” de taxar os passageiros, enquanto a ANA – Aeroportos de Portugal defende que as verbas deveriam ser canalizados para investimentos no próprio setor e não para a ferrovia, como está previsto.

A sustentabilidade é um tema transversal a todos os setores, incluindo a aviação. Numa altura em que as companhias aéreas debatem formas de se tornarem mais sustentáveis, apontam o dedo a algumas iniciativas do Governo, como a da taxa de carbono.

“A sustentabilidade é incontornável na aviação. Mas o que não pode existir são taxas punitivas”, disse o diretor-geral da easyJet para Portugal esta quinta-feira, durante o 32.º Congresso da Hotelaria e Turismo, que decorre em Albufeira, referindo-se à taxa de carbono.

Para José Lopes, “a taxa de carbono foi criada com um pretexto ambiental, mas não é uma taxa ambiental”. “Se fosse uma taxa ambiental, o valor seria usado para a indústria. É apenas um imposto. Foi uma desculpa para taxar de forma fácil e ir buscar dois euros aos passageiros“, apontou o responsável pela companhia britânica low-cost, defendendo que “não se devem criar taxas punitivas, mas sim taxas verdes que devem ser reinvestidas no setor”.

O mesmo defende o CEO da ANA, afirmando que “os recursos da taxação ambiental deviam ficar no setor para efeitos de financiamento”, sobretudo numa altura em que a “crise energética vai pesar financeiramente nos custos das companhias aéreas”.

Presente no mesmo debate, Thierry Ligonnière disse que a ANA tem vindo a fazer um “esforço brutal” para ajudar na recuperação do setor, destacando os incentivos que ofereceu às companhias aéreas em tempo de pandemia, como a gratuitidade de estacionamento dos aviões. “As taxas não têm evoluído entre 2015 e 2021 e os incentivos têm evoluído de forma positiva”, disse o responsável, notando que a empresa “também tem custos fixos”.

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