Vodafone, ESB, eBay e Liberty criam aliança em prol do trabalho remoto na Irlanda

A Vodafone, ESB, eBay e Liberty Insurance juntaram-se para implementarem o trabalho remoto e, ao mesmo tempo, encorajarem outras companhias a seguirem-lhes os passos.

A Vodafone, a ESB, a eBay e a Liberty Insurance, quatro dos principais empregadores na Irlanda, formaram uma “aliança de trabalho remoto”. O objetivo é incorporar o trabalho à distância nestas organizações a longo prazo e, ao mesmo tempo, encorajar outras companhias a fazerem o mesmo, ajudando a reforçar a ideia de que no país o emprego é realmente acessível, sem barreiras geográficas.

“Estamos encantados com o facto de quatro dos principais empregadores irlandeses terem criado esta aliança. Tê-los como membros fundadores irá encorajar mais empregadores em toda a Irlanda a juntarem-se à jornada de trabalho à distância a longo prazo”, afirma Renate Kohlmann, diretora da Grow Remote, citada pelo The Irish Times (acesso livre, conteúdo em inglês).

“O trabalho à distância tem o poder de transformar e revigorar as comunidades locais, dando às pessoas acesso a oportunidades de emprego, independentemente do local onde vivem na Irlanda”, continua Renate Kohlmann, salientando que, embora o impacto da Covid-19 tenha sido devastador, acelerou a transformação digital no mercado de trabalho. “Sabemos agora que o trabalho remoto e o trabalho híbrido é bom para os trabalhadores, e também para as empresas.”

Muitas destas transformações permanecerão mesmo após a pandemia, criando mudanças sistémicas e duradouras. Para a líder da Grow Remote, são mudanças “positivas que transformarão as comunidades em toda a Irlanda”. “Sabemos mais do que nunca que as pessoas valorizam o seu equilíbrio entre vida profissional e vida familiar, e querem estar ligadas à sua comunidade local”, diz.

Para Anne O’Learty, CEO da Vodafone Ireland, a pandemia acabou por oferecer à operadora de telecomunicações a oportunidade de testar o trabalho à distância, e “através de um amplo envolvimento interno, estamos encantados por comprometermos-mos com um modelo híbrido de trabalho a longo prazo“, adianta.

“O nosso modelo dará aos nossos funcionários a flexibilidade que desejam, mantendo simultaneamente a oportunidade de interações sociais e a colaboração e inovação que advém do facto de estarem juntos no escritório”, detalha a líder da empresa na Irlanda.

Temos uma oportunidade única de capacitar as pessoas para trabalharem de forma mais inteligente e desfrutarem dos benefícios de uma cultura de trabalho inclusiva e flexível, ao mesmo tempo que reduzimos significativamente as emissões de carbono.

Paddy Hayes

CEO da ESB

A ESB também está empenhada em implementar um modelo híbrido que privilegie o trabalho remoto. Paddy Hayes, CEO da companhia, só vê vantagens nesta mudança: “Temos uma oportunidade única de capacitar as pessoas para trabalharem de forma mais inteligente e desfrutarem dos benefícios de uma cultura de trabalho inclusiva e flexível, ao mesmo tempo que reduzimos significativamente as emissões de carbono.”

“Estamos ansiosos por trabalhar com os outros membros da aliança de trabalho remoto para desenvolver soluções que garantam que o trabalho à distância e híbrido possa tornar-se uma parte sustentável do nosso negócio”, acrescenta.

Trabalho remoto. Necessidade e/ou desafio?

Para as empresas, acompanhar estas transformações e satisfazer as (novas) exigências dos trabalhadores é crucial, nomeadamente para reter o talento, mas é também um desafio, já que não existe um “roteiro ou um modelo testado que possam seguir”.

A aliança anunciada esta segunda-feira pelas quatro organizações em território irlandês pretende, de alguma forma, dar resposta a esta incerteza, servindo de exemplo para outras companhias que queiram avançar para um modelo de trabalho remoto. Os membros da aliança deverão reunir-se mensalmente para discutir desafios e oportunidades deste regime laboral, bem como para partilhar soluções e aprendizagens.

A Grow Remote, por sua vez, dará conselhos práticos às empresas sobre como passar do teletrabalho — imposto pela pandemia — a um modelo remote first de forma organizada e duradoura.

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Défice agrava-se para 6.878 milhões até agosto

O défice orçamental fixou-se em 6.878 milhões de euros até agosto, de acordo com os dados do Ministério das Finanças.

As Administrações Públicas registaram um défice de 6.878 milhões de euros em contabilidade pública até agosto de 2021. Em causa está um agravamento de 550 milhões de euros face ao mesmo período do ano passado, evolução “amplamente influenciada pela prorrogação do prazo de entrega do IVA de agosto”. Estes números foram divulgados pelo Ministério das Finanças em antecipação do boletim da Direção-Geral do Orçamento (DGO) que é publicado ao final da tarde.

“O défice das Administrações Públicas até agosto atingiu os 6.878 milhões de euros em contabilidade pública, agravando-se em 550 milhões de euros face ao período homólogo em resultado de o crescimento da despesa (5,1%) ter sido superior ao observado na receita (4,7%)“, explica o gabinete de João Leão, num comunicado divulgado esta segunda-feira.

De acordo com o Governo, a subida homóloga em questão foi motivada “amplamente” pela prorrogação do prazo de entrega do IVA relativo a agosto, bem como, ao nível da despesa primária (que cresceu 6,5%), pelo impacto das medidas extraordinárias de apoio à economia e pela “forte dinâmica de crescimento do Serviço Nacional de Saúde“.

No que diz respeito às medidas extraordinárias, é importante notar que a despesa com apoios às famílias e empresas atingiu 4.658 milhões de euros, o que significa que já ultrapassou em 30% o valor executado em todo o ano de 2020, ainda que 2021 esteja longe de terminar.

O Executivo detalha: só os apoios concedidos pela Segurança Social ascenderam, até agosto, a 1.489 milhões de euros, o equivalente a 92% da despesa executada em todo o ano de 2020 e “ultrapassando significativamente o valor orçamentado para 2021”. “Destacam-se os apoios ao emprego (856 milhões de euros), os apoios extraordinários ao rendimento dos trabalhadores (380 milhões de euros) e os subsídios por doença e isolamento profilático (157 milhões de euros)”, sublinha o Ministério das Finanças, que acrescenta que os apoios às empresas a fundo perdido para suportar os custos com trabalhadores e custos fixos atingiram 2.169 milhões de euros.

Ainda relativamente às medidas extraordinárias criadas em resposta à crise pandémica, o Governo salienta que o apoio à retoma progressiva já custou 490 milhões aos cofres públicos este ano e o lay-off simplificado 366 milhões de euros. Por outro lado, a despesa relativa ao incentivo à normalização da atividade — desenhado para os empregadores que saiam dos regimes de lay-off –atingiu 305 milhões de euros e os custos dos apoios previstos no programa Apoiar atingiram 1.008 milhões de euros.

Estas medidas têm impacto, de resto, também do lado da receita, uma vez que preveem, em alguns casos, a isenção das contribuições sociais e o diferimento do pagamento dos impostos. “Estima-se que as medidas de apoio do lado da receita tenham ascendido a 482 milhões de euros”, avança o Ministério das Finanças.

Já no que diz respeito ao Serviço Nacional de Saúde, há a notar que a despesa cresceu 9,7%, “destacando-se o aumento muito elevado das despesas com pessoal (9,5%), em resultado do reforço expressivo do número de profissionais de saúde – o número de efetivos no SNS aumentou, em agosto, 4,9% (mais 6.780 trabalhadores) em termos homólogos – e da aquisição de bens e serviços (+11,6%)”. O Governo explica que esta evolução está ligada também à execução de medidas previstas no Orçamento do Estado para 2021 (nomeadamente quanto ao pessoal). Isto numa altura em que se está a negociar o OE para 2022. Os partidos à esquerda já avisaram, nesse âmbito, que, primeiro, é preciso que o Executivo cumpra o que firmou para este ano para depois ponderarem a aprovação de mais um Orçamento.

Esta segunda-feira, o Ministério das Finanças adianta, além disso, que os salários dos funcionários públicos aumentaram 4,7% na Administração Central, até agosto, refletindo as contratações de pessoal e os encargos com valorizações remuneratórias, “nomeadamente nas progressões, destacando-se o acréscimo de 5,7% da despesa com salários dos professores”.

Do lado da despesa primária, excluindo-se as medidas extraordinárias, o Governo destaca também os acréscimos na despesa da Segurança Social com prestações sociais excluindo pensões (+12,9%), em particular com as prestações de desemprego (+17,6%) e a Prestação Social para a Inclusão (+37,7%).

Por outro lado, o Governo salienta que a receita fiscal e contributiva ajustada está a crescer 2,8%, acompanhando a retoma da atividade económica associada ao desconfinamento. “A receita fiscal cresceu 1,0% ajustada de efeitos extraordinários, tais como os diferimentos originados pelos planos prestacionais. As contribuições para a Segurança Social cresceram 6,4% ajustadas dos planos prestacionais, em resultado do lay-off ter em 2021 suportado 100% dos salários [o que significou que os trabalhadores passaram a ter mais a descontar] e em resultado da evolução positiva do mercado de trabalho, assente na eficácia das medidas de apoio”.

(Notícia atualizada às 16h59)

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Coimbra Business School esgota as 524 vagas na primeira fase

  • Lusa
  • 27 Setembro 2021

“Este resultado foi acompanhado por uma subida generalizada das notas médias de acesso. Destaque para a licenciatura em Gestão de Empresas, cuja nota mínima foi de 15,6 valores”, diz Pedro Costa.

O Instituto Superior de Contabilidade e Administração de Coimbra (ISCAC) – Coimbra Business School (CBS) anunciou esta segunda-feira que esgotou todas as 524 vagas na primeira fase do concurso nacional de acesso ao ensino superior.

Numa nota de imprensa, a Coimbra Business School | ISCAC, do Politécnico de Coimbra, informa que pelo terceiro ano consecutivo “esgotou todas as vagas oferecidas”, totalizando 524 distribuídas por nove cursos de licenciatura.

“Este resultado foi acompanhado por uma subida generalizada das notas médias de acesso. Destaque para a licenciatura em Gestão de Empresas, cuja nota mínima foi de 15,6 valores”, adianta.

O presidente daquele estabelecimento de ensino superior, Pedro Costa, considerou que “estes resultados refletem o reconhecimento da sociedade e, neste caso, dos novos alunos da qualidade do ensino e da investigação que se produz na CBS | ISCAC, um ensino verdadeiramente aplicado, génese desta escola e verdadeira matriz diferenciadora do ensino politécnico”.

Para este sucesso contribui, certamente, a elevadíssima empregabilidade dos nossos cursos, que é igualmente – e, neste caso, a jusante – o reconhecimento da qualidade dos nossos diplomados pelas mais variadas empresas e organizações do país, e não só”, acrescenta.

Pedro Costa destacou, ainda, a aposta no reforço da qualidade do ensino, na sua ligação ao mercado e, sobretudo, na capacidade de investigação e de inovação científica dos docentes e dos investigadores da Coimbra Business School.

De acordo com informação enviada à agência Lusa, o ano passado, a escola abriu 599 vagas, tendo sido, igualmente, todas ocupadas.

O decréscimo registado este ano deve-se “ao facto de em 2020 as vagas terem sido incrementadas com as sobrantes dos contingentes especiais, nomeadamente os estudantes internacionais, que, devido à pandemia de covid-19, não teve candidaturas em número significativo”.

“A CBS | ISCAC tem atualmente mais de quatro mil alunos e mais de 500 docentes e investigadores, distribuídos por 22 cursos conferentes de grau académico (nove licenciaturas e 13 mestrados) e por 46 cursos não conferentes de grau (pós-graduações e MBA), a que se soma 35 pessoas não docentes”, adianta a Coimbra Business School.

Mais de 49 mil novos estudantes entraram agora para o ensino superior, tendo ficado sem colocação 33% dos candidatos à primeira fase do concurso nacional de acesso, revelam dados divulgados no domingo pelo Ministério do Ensino Superior.

Há 49.452 novos estudantes no ensino superior público, o segundo maior número de colocados nos últimos 30 anos. O recorde foi ultrapassado apenas no ano passado, quando quase 51 mil alunos ficaram colocados na primeira fase.

Mas este é também o ano, na última década, em que mais alunos ficaram de fora: dos 64 mil candidatos, 14.552 não conseguiram ainda um lugar no ensino superior.

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Governo lança nos próximos dias nova linha de crédito de 150 milhões para o turismo

Ministro da Economia salienta que, apesar de a retoma já ter começado, "ainda vai ser lenta". Siza Vieira anunciou mais apoios para o turismo, alguns a fundo perdido.

A retoma já começou, “mas ainda vai ser lenta”. As palavras são do ministro da Economia, sublinhando que, por isso, “faz sentido continuar a apoiar as empresas do turismo”. Pedro Siza Vieira adiantou que o Governo vai criar novas medidas de apoio ao setor, tais como a criação de uma nova linha de crédito de 150 milhões de euros e novos apoios a fundo perdido a empresas que comecem a reduzir o endividamento face às linhas Covid.

“Vamos lançar na próxima semana uma nova linha de crédito de apoio à tesouraria” das empresas do setor turístico, disse o ministro da Economia esta segunda-feira, à margem da Conferência “Retomar o Crescimento”, organizada pela Confederação do Turismo de Portugal (CTP). Esta linha terá um valor de 150 milhões de euros e vai “reforçar a oferta já existente”, junto do Turismo de Portugal e da banca, “para médias e grandes empresas”.

Além disso, será lançado o programa “Adaptar”, que funcionará como um “sistema de incentivos” às empresas do setor, que servirá para “fazer pequenos investimentos de forma a adequar as suas ofertas às novas condições de operação”, explicou Siza Vieira. Aqui, o apoio será de até 15 mil euros por cada empresa, a fundo perdido.

O Governo vai ainda lançar o programa “Reforçar”, no início de 2022, que irá “apoiar as empresas que pretendam começar a reduzir o seu endividamento, ao abrigo das chamadas linhas Covid”. “Ou seja, permitiremos que as empresas dos setores mais afetados possam ter acesso a um incentivo a fundo perdido, desde que coloquem montantes do mesmo valor para amortizarem o seu endividamento atual ao abrigo das linhas Covid”, disse, referindo que os empresários terão de apresentar candidatura.

O ministro salientou que está atualmente em vigor o programa “Retomar”, que visa “apoiar as empresas nas discussões que estão a ter com os seus bancos, no sentido de assegurarem o ajustamento dos créditos sob moratórias, às condições operacionais que podem antecipar”. “Isso é muito crítico”, afirmou o responsável pela pasta de Economia, notando que o Estado disponibiliza garantias no processo de negociação.

Siza Vieira frisou ainda que o Governo vai manter o regime de apoio à retoma progressiva, um mecanismo que apoia as empresas dos setores mais afetados através do pagamento de uma parte dos salários quando estas não tenham capacidade para tal.

Durante o discurso que fez na conferência, que decorreu em Coimbra no dia em que se assinala o Dia Mundial do Turismo, o ministro salientou a importância de se continuar a apoiar o turismo, que tem um peso significativo na economia. “É um momento em que começamos a ter claros sinais de recuperação, mas ainda temos de fazer mais um esforço. Não podemos agora morrer na praia”, disse.

Siza Vieira notou que “a crise teve um impacto muito significativo na caixa das empresas” e que “muitas ficaram pelo caminho”, contando-se agora menos 70 mil postos de trabalho do que aqueles que existiam em 2019. “Vamos decididamente continuar a apoiar o setor nestes próximos tempos e vamos continuar a manter os apoios necessários para assegurar a sobrevivência nestes tempos excecionais”.

(Notícia atualizada às 16h23 com mais informação)

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iPhone 13 vai demorar mais tempo a chegar ao seu bolso

  • Joana Abrantes Gomes
  • 27 Setembro 2021

Atrasos na cadeia de fornecimento e a forte procura estão a levar a um dos mais longos períodos de espera dos últimos anos pelo mais recente modelo de telemóvel da Apple.

Quem deseja comprar um dos novos iPhone 13, lançados pela Apple no dia 14 de setembro, terá de esperar mais algumas semanas para o ter nas mãos. Atrasos na cadeia de fornecimento e a forte procura estão a levar a um dos mais longos períodos de espera dos últimos anos pelo mais recente modelo de telemóvel da marca norte-americana, revela esta segunda-feira a Reuters.

De acordo com analistas da J.P. Morgan e da Credit Suisse, os clientes da Apple em todo o mundo, que encomendaram previamente os novos modelos online, terão de esperar mais de quatro semanas pelo iPhone 13 Pro e Pro Max e cerca de duas semanas pelo iPhone 13. Só no mercado dos EUA – que representa mais de um terço das remessas do iPhone -, o tempo de entrega para a série de iPhones 13 foi entre 19 a 34 dias na segunda semana, comparado com sete a 20 dias na primeira semana, ambos superiores aos prazos de entrega para a série de iPhones 12.

“Embora reconhecidamente parte da expansão dos prazos de entrega se deva às restrições da cadeia de fornecimento, ainda encontramos o aumento material do prazo de entrega na semana 2 em relação à semana 1 como um indicador da robusta procura por atualizações, provavelmente excedendo as baixas expectativas dos investidores no lançamento”, disse o analista Samik Chatterjee da J.P. Morgan.

Empresas parceiras da Apple como a operadora Verizon, a Vodafone UK e a Best Buy já denunciaram problemas de procura elevada e de oferta de produtos em resposta a clientes no Twitter, sendo que muitos utilizadores das redes sociais também assinalaram os atrasos. “Com um atraso na entrega do iPhone 13 Pro Max mais vale cancelar [a encomenda]! Estão a falar [num atraso até] 30 de outubro”, afirmou um utilizador no Twitter.

No domingo, vários fornecedores da Apple e da Tesla suspenderam a produção em algumas fábricas chinesas durante alguns dias para cumprirem políticas mais restritivas de consumo de energia, colocando as cadeias de abastecimento em risco na época alta para a compra de bens eletrónicos.

O tempo de entrega dos iPhones da Apple, após um novo lançamento, é visto pelos analistas como uma das medidas para avaliar a procura do mais recente modelo de telefone da Apple.

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Centeno diz que BCE deve ter cuidado para não ser enganado com subida dos preços

Lembrando a subida dos juros em 2011, em plena crise das dívidas, Mário Centeno defende que o BCE deve ser "ainda mais conservador" na hora de analisar a retirada dos estímulos.

A recente subida dos preços faz despertar os falcões em Frankfurt, que pretendem que o Banco Central Europeu (BCE) comece a apertar os estímulos para travar a inflação. Mário Centeno, governador do Banco de Portugal e membro do conselho de governador do BCE, tem uma visão diferente e deixa o aviso: o banco central deve ser “ainda mais conservador” na forma como se vai mexer daqui para a frente, pois no passado já foi enganado por notícias sobre a inflação e não deve cometer agora o mesmo erro.

Fomos enganados por algumas notícias sobre a inflação no passado, o que nos levou a agir de forma errada, então não queremos, definitivamente, cometer o mesmo tipo de erros desta vez”, avisou Centeno em entrevista ao canal norte-americano CNBC (acesso livre/conteúdo em inglês).

Em 2011, em plena crise da dívida, o BCE subiu as taxas de juros, apanhando o mercado de surpresa, com o então presidente Jean-Claude Trichet a defender-se das críticas perante os números da inflação. Em agosto, a inflação atingiu os 3%, o valor mais elevado em dez anos, aumentando o debate sobre se o banco central deve começar a fazer uma inversão na sua política monetária.

"Fomos enganados por algumas notícias sobre a inflação no passado, o que nos levou a agir de forma errada, então não queremos, definitivamente, cometer o mesmo tipo de erros desta vez.”

Mário Centeno

Governador do Banco de Portugal

Centeno diz que o “BCE precisa de ser muito — diria que ainda mais — conservador na forma como aborda esta questão”.

“Precisamos de garantir condições de financiamento favoráveis a todos os setores da economia à medida que vamos saindo da crise, mas ainda não estamos fora de perigo”, sublinhou o governador do Banco de Portugal na mesma entrevista.

O BCE anunciou há duas semanas que vai começar a reduzir o ritmo de compras de dívida pública, naquilo que a presidente Christine Lagarde considerou ser uma “recalibragem” da bazuca e não uma retirada dos estímulos. Lagarde argumentou que muitos dos fatores que estão a impulsionar a inflação são “temporários” e que a médio prazo a taxa de subida dos preços continua abaixo da meta de 2%. O BCE antecipa que a inflação se situe nos 1,7% e 1,5% em 2022 e 2023.

Esta segunda-feira, numa audição no Parlamento Europeu, Lagarde adiantou que a inflação na Zona Euro poderá exceder as previsões do BCE, mas há poucos sinais de que esse cenário esteja já a ocorrer. “Embora a inflação possa mostrar-se mais fraca do que o previsto se a atividade económica for afetada por um novo aperto de restrições, existem alguns fatores que podem levar a pressões de preços mais fortes do que as atualmente esperadas”, disse perante os eurodeputados.

“Mas estamos a ver sinais limitados desse risco até agora, o que significa que o nosso cenário de base continua a prever que a inflação fique abaixo da nossa meta no médio prazo”, acrescentou.

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Instagram suspende criação da versão “kids”, após críticas

  • ECO
  • 27 Setembro 2021

Após várias críticas, o Facebook anunciou que suspendeu o desenvolvimento do "Instagram Kids", rede social dirigida a crianças com menos de 13 anos.

O Facebook anunciou esta segunda-feira que interrompeu o desenvolvimento do “Instagram Kids”, rede social dirigida a crianças com menos de 13 anos, após fortes críticas.

Esta decisão surge após ter sido relevada uma investigação do The Wall Street Journal, que revela que a empresa liderada por Mark Zuckerberg sabe em grande detalhe que as suas plataformas têm falhas e que o Instagram tinha efeitos severos na saúde mental dos adolescentes.

Nesse sentido, o Facebook aponta que deseja construir um Instagram destinado a estes jovens que seja uma “experiência mais apropriada para a idade”, pelo que vai adiar o lançamento. “Isso nos dará mais tempo para trabalhar com pais, especialistas, legisladores e reguladores, para ouvir as suas preocupações e demonstrar o valor e a importância deste projeto para os adolescentes”, explicou Adam Mosseri, responsável por esta rede social, no blog oficial da empresa.

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Mais de 30% dos portugueses poupa dinheiro para viajar

  • Lusa
  • 27 Setembro 2021

As mulheres (35%) poupam mais para viajar em comparação com os homens (32%) e o grupo etário dos maiores de 65 anos (46%) é o que mais poupa para viajar, segundo um estudo da Intrum.

Mais de 30% dos portugueses apontaram as viagens como o principal motivo para poupar dinheiro, quando em 2019, antes da pandemia de Covid-19, eram 31%, concluiu um estudo da Intrum, divulgado esta segunda-feira.

Quando se comemora o Dia Mundial do Turismo, “o European Consumer Payment Report, estudo da Intrum, revelou que, para os portugueses (34%), viajar é uma das principais razões para poupar dinheiro todos os meses”, um valor “superior ao período homólogo de 2019, que atingiu os 31%”, apontou a Intrum.

Para a promotora do estudo, os dados mostram que a “pandemia de Covid-19 aumentou a vontade dos portugueses de conhecer o mundo”.

Ainda assim, aquela percentagem já foi mais elevada, registando os 42% nos anos 2017/2018.

quando comparado com a média europeia (41%) ou Espanha (40%), Portugal fica a uma distância de sete e seis pontos percentuais, respetivamente.

O estudo da Intrum concluiu ainda que as mulheres (35%) poupam mais para viajar em comparação com os homens (32%) e que o grupo etário dos maiores de 65 anos (46%) é o que mais poupa para viajar.

Seguem-se as faixas etárias dos 18 aos 21 anos e dos 22 aos 37, com uma percentagem de 38%. Em último lugar encontra-se a faixa etária dos 45 aos 54 anos com uma percentagem de 24%.

Por fim, o estudo concluiu que as famílias sem filhos (37%) são quem mais poupa para viajar em comparação com as famílias com filhos (26%).

“A pandemia de Covid-19 teve um grande impacto em todas as áreas, ainda assim, o setor da hotelaria e lazer (64%) foi um dos setores em que as margens de lucro foram mais afetadas. Para além disso, 86% dos inquiridos anseia que uma recessão venha a ter um impacto muito negativo na sua empresa”, referiu, em comunicado, o diretor-geral da Intrum Portugal, Luís Salvaterra.

O estudo ECPR – European Consumer Payment Report 2020 tem por objetivo a partilha de informação sobre a vida quotidiana dos consumidores europeus, os seus hábitos de despesa e a capacidade de gerir as suas finanças domésticas mensalmente.

O relatório anual baseia-se num inquérito externo realizado simultaneamente em 24 países na Europa, entre os quais Portugal, com um total de 24.198 consumidores participantes na edição de 2020.

Por país, participaram pelo menos 1.000 inquiridos, resultando em 24.198 participantes no total dos 24 países.

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Advocatus Summit Porto: “Angola não tem bazucas, não tem planos de resiliência e vive do petróleo”

“O impacto da pandemia e o Plano da Vacinação para as empresas em Angola” foi o tema debatido no painel patrocinado pela AVM, com António Vicente Marques e José Alves do Carmo.

No painel dedicado ao tema “O impacto da pandemia e o Plano da Vacinação para as empresas em Angola” — a Advocatus Summit Porto recebeu os sócios António Vicente Marques, managing partner da AVM Advogados, José Alves do Carmo, sócio da AVM, num debate moderado por Filipa Ambrósio de Sousa, diretora executiva da Advocatus.

A conversa sob o mote “O impacto da pandemia e o Plano da Vacinação para as empresas em Angola” começou com a intervenção de António Vicente Marques, sócio fundador da AVM, um escritório que começou em Angola. “O impacto foi grande em Angola e no tecido empresarial angolano”, disse. “Principalmente porque muitas empresas ficaram com grandes restrições com pessoal que não era residente permanente. Efeitos na mobilidade que se fazia de forma muito regular”.

Desde há 12 anos que a AVM se instalou em Lisboa e no Porto. O sócio responsável pelo escritório de Lisboa, José Alves do Carmo, começou por defender que “Angola reagiu primeiro do que países como Portugal. Logo em fevereiro de 2020 foram limitadas as viagens de alguns países”. E “tivemos alguma preocupação de alguns clientes. Houve algum pânico porque como qualquer área de negócio, é preciso estar presente”. Realçando o papel da AVM, “foram momentos desafiantes e muito trabalho”. O sócio de Lisboa sublinhou que a AVM – especializada essencialmente no setor empresarial petrolífero – teve muitas questões laborais a resolver dos seus clientes. António Vicente Marques admitiu que “antecipamos medidas adotadas pela DGS” e que a preocupação da AVM foi também de criar uma “task force que sistematicamente ia acompanhando a legislação”.

A conversa já está disponível. Veja aqui o vídeo.

Esta iniciativa é considerada o principal evento que liga a advocacia de negócios aos agentes empresariais e da economia e contou com o patrocínio de Abreu Advogados, PLMJ, AVM Advogados e PRA-Raposo, Sá Miranda & Associados. Contamos ainda com o patrocínio da Universidade Portucalense.

Programa

Painel 1 – Entrevista “Distribuição: desafios, aprendizagens e a sustentabilidade num dos setores chaves da economia”

  • Com Fabrice Lachize, Diretor Geral da Lordelodis (E. Leclerc Guimarães) e Presidente da Câmara de Comércio e Indústria Luso-Francesa, entrevistado por Maria de Deus Botelho, sócia contratada da Abreu Advogados. Vídeo aqui.

Painel 2 – “Novas formas de trabalhar: o que falta legislar no teletrabalho?”

  • Com José Pedro Anacoreta, sócio da PLMJ, e Protásio Leão, Diretor de Recursos Humanos da Rangel, moderado por Frederico Pedreira, jornalista do ECO/Advocatus. Vídeo aqui.

Painel 3 – Entrevista “Regras de acesso à profissão estão a mudar. Formação nas Universidades versus formação da Ordem dos Advogados”

  • Com Maria Emília Teixeira, docente investigadora da Universidade Portucalense, entrevistado por Filipa Ambrósio de Sousa, diretora executiva da Advocatus. Vídeo aqui.

Painel 4 – “O impacto da pandemia e o Plano da Vacinação para as empresas em Angola”

  • Com António Vicente Marques, managing partner da AVM Advogados, José Alves do Carmo, sócio da AVM, e moderado por Filipa Ambrósio de Sousa, diretora executiva da Advocatus.

Painel 5 – “Advocacia pós-pandémica: novo normal ou business as usual?”

24 de setembro

  • Com Daniel Torres Gonçalves, sócio da PRA, e Lin Man, sócia da PRA, moderado por Frederico Pedreira, jornalista do ECO/Advocatus.

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Abreu Advogados assessorou entrada da Vivid Invest em Portugal

A equipa da Abreu Advogados foi liderada pelo sócio Rodrigo Formigal, numa equipa que integrou ainda Joana Maldonado Reis, advogada principal, e Isabel Pinheiro Torres, associada sénior.

A Abreu Advogados assessorou a fintech alemã Vivid na sua entrada no mercado português, em especial na adequação da atividade da conhecida APP financeira à legislação bancária e financeira nacional, tendo também acompanhado a oferta de diversos produtos financeiros complexos (PRIIPs) por parte da Vivid Invest.

A equipa da Abreu Advogados foi liderada pelo sócio Rodrigo Formigal, numa equipa que integrou ainda Joana Maldonado Reis, advogada principal, e Isabel Pinheiro Torres, associada sénior.

A operação foi realizada ao abrigo da legislação bancária e financeira portuguesa e alemã e envolveu a coordenação com as equipas de gestão interna e aconselhamento local da Vivid.

A assessoria da Abreu abrangeu questões de regulatório, societário e de direito fiscal, e ainda apoio na interação com a Comissão do Mercado de Valores Mobiliários.

A Abreu Advogados conta com uma equipa de mais de 200 advogados, num total de 320 profissionais. Além dos escritórios de Lisboa, Porto e Madeira, a Abreu Advogados dinamiza uma rede internacional de escritórios em países de língua oficial portuguesa, como Angola, Brasil, Cabo Verde, China

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Setor tecnológico penaliza Wall Street

Wall Street está misto, com as ações ligadas ao setor tecnológico entre as mais penalizadas. Em contrapartida, as cotadas ligadas ao setor petrolífero beneficiam da alta das cotações do barril.

As bolsas norte-americanas estão mistas, com os títulos ligados ao setor tecnológico a serem castigados pelos investidores. Em contrapartida, as cotadas ligadas ao setor petrolífero beneficiam da subida das cotações da matéria-prima nos mercados internacionais.

O índice de referência S&P 500 cede 0,19%, para 4.446,85 pontos, enquanto o tecnológico Nasdaq recua 0,56%, para 14.962,94 pontos. Em contrapartida, o industrial Dow Jones valoriza 0,13%, para 34.844,45 pontos.

As ações ligadas ao setor tecnológico estão entre as mais penalizadas, dado que os investidores estão a optar por investir em ações cíclicas. Esta alteração surge depois de na semana passada, a Reserva Federal dos EUA ter revelado que poderá dar início à retirada dos estímulos “em breve”, com o presidente Jerome Powell a apontar para a reunião de novembro se os indicadores económicos continuarem a dar bons sinais. Já a subida de juros poderá acontecer mais cedo do que era esperado, com metade dos membros do banco central a apontarem para essa possbilidade no próximo ano.

Nesse contexto, a Apple recua 1,47% para os 144,76 dólares, a Alphabet, dona da Google, cede 0,44% para os 2.840 dólares, enquanto a Netflix perde 1,52% para os 583,36 dólares e a Amazon desvaloriza 2,09% para 3.353,95 dólares.

Em contrapartida, nesta sessão as empresas ligadas ao setor petrolífero estão entre as mais beneficiadas, na sequência da subida das cotações do “ouro negro” nos mercados internacionais. A título de exemplo, as ações da Exxon Mobil somam 2,55% para 59,06 dólares, ao passo que os títulos da Chevron avançam 2,34% para 102,95 dólares.
Esta semana, os investidores norte-americanos estão de olhos postos em vários indicadores económicos relevantes, como os dados da inflação, que poderão dar mais pistas sobre a recuperação da maior economia mundial. Esta segunda-feira, foi relevado que as encomendas de bens duradouros nos EUA cresceram 1,6% em agosto.

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Portugal com 230 novos casos de Covid-19. Morreu uma pessoa

Morreu mais uma pessoa por Covid-19 e foram identificadas 230 novas infeções, nas últimas 24 horas, indica boletim divulgado pela DGS.

A Direção-Geral da Saúde (DGS) identificou 230 novos casos de Covid-19, nas últimas 24 horas. O boletim diário desta quarta-feira dá conta de mais uma morte do que no último balanço A incidência média no território nacional recuou para 111,6 casos por 100 mil habitantes, enquanto o risco de transmissibilidade (Rt) subiu para 0,85.

Desde o início da pandemia, já foram confirmados 1.067.175 casos em Portugal. Destes, 223 casos foram identificados nas últimas 24 horas: 78 em Lisboa e Vale do Tejo, 54 no Norte, 38 no Alentejo, 35 no Algarve, 17 no Centro, três na Madeira e cinco nos Açores. É preciso recuar a meados de maio deste ano para encontrar um número diário de novas infeções mais baixo, o que reflete os efeitos da campanha de vacinação contra a Covid-19.

De acordo com o boletim da DGS, há agora menos 250 casos ativos, totalizando 31.285. Além disso, nas últimas 24 horas, 479 utentes foram dados como recuperados, o que significa que, desde o início da pandemia, 1.017.935 já recuperaram da infeção em Portugal.

A DGS salienta, por outro lado, que uma pessoa morreu, desde o último balanço, tendo sido esse óbito registado no Norte. Desde 6 de julho que Portugal não registava este número de mortes, ou seja, desde então o país tinha vindo a verificar sempre valores superiores. Subiu, assim, para 17.955 o número de falecimentos por Covid-19 registados em Portugal, desde o início da crise sanitária.

Quanto aos internamentos, nas últimas 24 horas, passaram de estar nessa situação cinco portugueses (o novo total é de 420 doentes). Já o número de utentes em cuidados intensivos manteve-se recuou: menos quatro utentes para um novo total de 79. Quanto ao número de contactos sob vigilância ativa, há a notar uma quebra de 452 pessoas, desde o último balanço. Há agora, no total, 27.845 pessoas nessa situação.

Esta segunda-feira, a DGS atualizou, além disso, a matriz de risco, indicando que o risco de transmissibilidade nacional está nos 0,85, 0,2 pontos acima do último balanço. A incidência nacional, por sua vez, fixou-se em 111,6 casos de infeção por 100.000 habitantes, abaixo dos valores mais recentes em 15,7 pontos.

O Governo de António Costa espera, de acordo com as projeções da task force, atingir a meta de ter 85% da população residente com a vacinação completa muito em breve. A pensar na concretização desse objetivo, o Executivo já anunciou a nova fase de desconfinamento, que arrancará a 1 de outubro e implicará, por exemplo, a reabertura de bares e discotecas e o fim da exigência de apresentação do certificado de vacinação ou testagem no acesso a restaurantes, hotéis e alojamentos locais.

Boletim epidemiológico de 27 de setembro

(Notícia atualizada às 14h26)

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