Há uma nova liderança de topo na BP Portugal. Sílvia Barata é a nova head of country

A profissional foi nomeada, em 2018, european assets portfolio manager, função que desempenhava até à data. Substitui, agora, Pedro Oliveira.

Sílvia Barata é a head of country da BP Portugal.

Sílvia Barata acaba de assumir o cargo de presidente do conselho de administração da BP Portugal. À frente de uma rede com mais de 500 estações de serviço, a head of country para Portugal acumula esta nova função com o cargo de diretora das operações de retalho.

“É um enorme privilégio poder representar uma grande equipa e empresa de elevado prestígio como a BP, em Portugal. Aceitei este desafio com bastante entusiasmo e com o intuito de continuar a desenvolver ofertas diferenciadoras no mercado e ajudar a reimaginar a energia no nosso País. Dentro do seu setor, a BP foi pioneira em Portugal a incorporar a compensação de emissões de carbono na sua oferta para toda a gama de combustíveis, suportando a sua ambição de atingir a neutralidade carbónica até 2050 ou antes, e ajudar o mundo a atingir este mesmo objetivo”, afirma Sílvia Barata, citada em comunicado.

Com três décadas de casa, Sílvia Barata assumiu diversas funções na área financeira da petrolífera e, desde 2000, passou a ocupar cargos de dimensão ibérica. Em 2018, foi nomeada european assets portfolio manager, função que desempenhava até à data.

Sílvia Barata substitui agora Pedro Oliveira, que assumia funções de presidente do conselho de administração da BP Portugal desde 2013.

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Nas notícias lá fora: Polónia, ETF chineses e salários

  • ECO
  • 6 Agosto 2021

A imprensa internacional dá destaque à potencial saída da Polónia da União Europeia, da procura dos investidores particulares por ETF chineses e à subida dos salários no Reino Unido.

Como é habitual há ano e meio, a pandemia continua a dominar as notícias a nível internacional: esta sexta-feira é a notícia de que a CNN despediu três funcionários por terem violado a política interna de que as pessoas não vacinadas estão excluídas do regresso aos escritórios ou do contacto no terreno com outros profissionais da empresa. Na União Europeia, o ministro polaco da Justiça diz que o país não deve manter-se no bloco a todo o custo. No Reino Unido, os salários dos trabalhadores com o seu primeiro contrato sem termo registaram o maior aumento de sempre. Nota final para os pequenos investidores que estão a focar as suas atenções nos ETF chineses.

Reuters

Polónia não deve manter-se na UE a todo o custo, diz ministro polaco

O ministro polaco da Justiça considera que a Polónia não deve manter-se um Estado-membro da União Europeia a todo o custo. Numa entrevista ao diário polaco Rzeczpospolita, citado pela Reuters, Zbigniew Ziobro criticou aquilo que apelida de “chantagem” por parte do bloco europeu às “reformas” judiciais na Polónia que levantou questões sobre a separação de poderes, o Estado de Direito e o cumprimento dos tratados europeus. “A crença de que a UE é o tio bom que nos dá dinheiro e que devíamos aceitar todas as suas exigências a todo o custo é propaganda e é falso”, acrescentou o ministro. A Polónia tem até 16 de agosto para implementar uma decisão do Tribunal de Justiça da UE ou poderá ser alvo de penalizações financeiras.

Leia a notícia completa na Reuters (acesso livre e conteúdo em inglês)

Financial Times

Investidores particulares à procura de “saldos” nos ETF chineses

Os pequenos investidores estão à procura dos fundos (ETF) que são compostos por ações chinesas após uma queda significativa desses títulos nas últimas semanas. Esta investida dos investidores particulares nas cotadas chinesas contrasta com a cautela das instituições que gerem fundos, as quais aguardam por mais informação sobre as intenções de Pequim face às suas empresas. De acordo com os dados da CFRA, citados pelo Financial Times, um ETF listado nos EUA que “segue” cotadas chinesas como a Alibaba, Tencent, JD.com e Meituan atraiu mais de dois mil milhões de dólares desde o início de julho.

Leia a notícia completa no Financial Times (acesso pago e conteúdo em inglês)

Bloomberg

Salários dos primeiros contratos em máximos no Reino Unido

Os salários dos trabalhadores com o seu primeiro contrato sem termo, no Reino Unido, registaram o maior aumento de sempre. As empresas debatem-se com dificuldades para encontrar colaboradores já que a pandemia de Covid-19 mantém muita gente afastada do mercado de trabalho. Um dia depois de o governador do Banco de Inglaterra, Andrew Bailey, ter alertado para os desafios que os empregadores enfrentam nas contratações, a Confederação de Emprego e Recrutamento (REC, na sigla em inglês) revelou que as ofertas de emprego atingiram o nível mais alto desde que estas estatísticas começaram a ser compiladas há quase 24 anos.

Leia a notícia completa na Bloomberg (acesso condicionado e conteúdo em inglês)

The Guardian

CNN despede três trabalhadores por irem trabalhar sem vacinação

O canal de informação CNN despediu três trabalhadores que violaram a política da empresa ao irem trabalhar sem estarem vacinados contra a Covid-19. A vacinação é obrigatória para os trabalhadores que tenham de ir aos escritórios da CNN ou caso contactem com outros trabalhadores no terreno. “Deixem-me ser claro: temos uma política de tolerância zero com isto”, afirmou Jeff Zucker, presidente da CNN, num comunicado. A CNN planeava um regresso total aos escritórios a 7 de setembro, mas a variante Delta atrasou os planos, adiando essa normalização para meio de outubro.

Leia a notícia completa no The Guardian (acesso livre e conteúdo em inglês)

Les Echos

Qatar Airways deixa na pista 13 Airbus A350 por problemas de qualidade

A companhia aérea do Qatar foi obrigada a deixar de voar com 13 aparelhos Airbus A350 da sua nova frota por apresentarem problemas de qualidade. Em causa está uma degradação acelerada da superfície da fuselagem por baixo, composta em 50% por fibra de carbono. Os aparelhos estão interditos de voar por decisão da autoridade de aviação civil do Qatar e assim permanecerão até que seja apurada a causa e encontrada uma solução satisfatória para corrigir o problema de forma permanente. A Qatar Airways foi a primeira cliente do último modelo da Airbus, com pelos menos 80 aviões encomendados e 56 ao serviço na sua frota. Também a TAP tem exemplares destes aparelhos na sua frota.

Leia a notícia completa no Les Echos (acesso pago e conteúdo em francês)

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PSI-20 sobe com CTT a avançar quase 3% após lucros

O PSI-20 entrou com o pé direito em agosto com uma semana positiva. Esta sexta-feira a principal praça nacional arrancou em alta numa altura em que a Europa cede.

O PSI-20 está a subir 0,18% para os 5.141,06 pontos no início da sessão desta sexta-feira, caminhando para fechar a semana com um saldo positivo. Esta valorização das ações nacionais contraria a ligeira queda generalizada das principais praças europeias.

Na Europa, o alemão DAX é a exceção com uma subida de 0,2%. De resto, os índices estão em queda: O Stoxx 600, o índice que agrega as 600 principais cotadas europeias, desce 0,1%, assim como o francês CAC e o britânico FTSE.

Em Lisboa, a maior subida no arranque da sessão é protagonizada pelos CTT: as ações dos correios sobem 2,85% para os 4,51 euros, depois de a empresa ter anunciado esta quinta-feira que passou de prejuízos para lucros de 17,2 milhões de euros no primeiro semestre.

Foram as receitas de Expresso e Encomendas que mais cresceram semestralmente, de acordo com as contas divulgadas pela empresa. Aumentaram 47,8% entre o primeiro semestre de 2020 e o primeiro semestre de 2021, para 125,8 milhões de euros, o que já é mais de metade das receitas do correio.

Também em alta mas com subidas inferiores a 1% está a Corticeira Amorim, a Ramada Investimentos, a Altri, a REN, entre outras cotadas. Há três cotadas inalteradas.

A travar o PSI-20 está a Ibersol com uma queda de 0,33% para os 6,04 euros, assim como a Sonae, a Jerónimo Martins, a Navigator e a EDP.

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Costa prepara OE 2022 com foco nos mais jovens

  • ECO
  • 6 Agosto 2021

O primeiro-ministro está a preparar o Orçamento com os seus ministros e a prioridade é nos mais jovens em início de carreira profissional.

António Costa está a preparar internamente o Orçamento do Estado para 2022 (OE 2022), um instrumento anticrise, social e de apoio aos mais jovens. Em declarações ao Expresso (acesso pago), o secretário de Estado Adjunto do primeiro-ministro, Tiago Antunes, garante que o OE terá um “grande enfoque nos mais jovens”, em específico os que estão no início da carreira, através de várias medidas que vão da proteção laboral à habitação. Os fundos europeus ajudarão o Governo a cumprir promessas sem agravar o défice ou a dívida pública.

Teremos um conjunto de medidas para eles, procurando dar-lhes maior segurança, estabilidade, condições de autonomização, para não desperdiçarmos a geração mais qualificada de sempre”, detalha. De acordo com o semanário, está em causa a aposta na qualificação dos mais jovens, com base no último acordo assinado em concertação social, o investimento em habitação para garantir custos acessíveis, a progressiva gratuitidade nas creches, a valorização dos salários dos técnicos superiores da administração pública, a limitação do trabalho precário e a conciliação da vida pessoal e profissional.

A seu favor o Governo terá a execução do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) financiado totalmente por dinheiro europeu. “PRR, PT 2030 [próximo Quadro Financeiro Plurianual] e programa de Governo são três peças de um mesmo puzzle, porque todas são respostas aos mesmos problemas”, diz Tiago Antunes, notando que “muitas” das respostas serão refletidas no OE, com a vantagem de não ter custo para os cofres públicos.

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Estado quer usar casas devolutas para reforçar rendas acessíveis

  • ECO
  • 6 Agosto 2021

A renda que o município vai sugerir ao proprietário será calculada com base no valor de referência definido no Programa de Arrendamento Acessível.

As autarquias vão poder comunicar aos proprietários de casas devolutas em áreas de maior pressão urbanística que as vão colocar no mercado de arrendamento acessível. É desta forma que o Governo pretende pôr em prática a “Função Social de Habitação”.

A medida será regulamentada através de um decreto-lei — a cujo draft o Público teve acesso — que o Governo está a preparar no âmbito da Lei de Bases da Habitação. Os municípios podem assim tomar conta do imóvel no momento em que o iriam classificar como devoluto para efeitos fiscais. Desde 2006 que as autarquias podem comunicar à Autoridade Tributária que um imóvel está devoluto para o Imposto municipal seja agravado.

De acordo com a proposta de decreto-lei a renda que o município vai sugerir ao proprietário será calculada com base no valor de referência definido no Programa de Arrendamento Acessível, ou seja, as rendas devem estar 20% abaixo do valor de mercado apurado pelo INE, sendo depois tidos em conta fatores como a qualidade e conforto da habituação. Se o imóvel precisar de obras, a câmara pode fazê-las coercivamente para garantir condições de segurança e de salubridade, exigindo depois ao proprietário os custos.

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Candidaturas ao ensino superior arrancam com mais de 52 mil vagas

  • Lusa
  • 6 Agosto 2021

No total, as universidades e politécnicos disponibilizaram 52.242 vagas para o próximo ano letivo no âmbito do concurso geral de acesso, segundo dados disponibilizados pela DGES.

A primeira fase do concurso nacional de acesso ao ensino superior arranca esta sexta-feira com mais de 52 mil vagas disponíveis em cerca dez mil cursos.

Entre hoje e 20 de agosto, os finalistas do secundário podem candidatar-se na primeira fase do concurso em que os lugares disponíveis aumentaram pelo sexto ano consecutivo, depois de, no ano passado, o concurso nacional de acesso ao ensino superior ter registado o maior número de candidatos das últimas duas décadas.

No total, as universidades e politécnicos disponibilizaram 52.242 vagas para o próximo ano letivo no âmbito do concurso geral de acesso, segundo dados disponibilizados pela Direção-Geral do Ensino Superior (DGES).

As instituições de ensino superior de Lisboa e do Porto representam quase metade dos lugares disponíveis, e tiveram o maior reforço com mais de 200 vagas adicionais, em relação ao ano anterior, só nas universidades do Porto e na Nova de Lisboa.

A Universidade de Aveiro teve também um aumento semelhante, devido à abertura de três dos 17 novos cursos que vão passar a estar disponíveis no próximo ano e que representam, sobretudo, uma aposta em áreas de tecnologia.

Os números divulgados pela DGES há uma semana mostram também o aumento de 3% nas áreas digitais, sobretudo nas instituições em localizadas em regiões com menor pressão demográfica, onde o aumento foi de 3,4% nestes cursos e 2% na generalidade da oferta.

No entanto, e apesar de haver mais vagas do que aquelas disponibilizadas inicialmente para o concurso, os resultados dos exames nacionais levaram ao surgimento de algumas vozes que defendem um reforço ainda maior.

Este ano, as médias desceram em quase todas as disciplinas, para valores próximos das classificações médias obtidas em 2019, antes da pandemia da covid-19, tendo-se registado uma redução particularmente significativa em Matemática A, uma das disciplinas mais importantes para o ingresso no ensino superior (passou de 13,3 valores para 10,6).

Esta discrepância pode agora criar desigualdades entre os alunos que se candidatem ao ensino superior com a nota do exame realizado no ano passado e aqueles que utilizem a prova deste ano, um alerta feito inicialmente pela Sociedade Portuguesa de Matemática (SPM), e apontado também pelo Sindicato Nacional do Ensino Superior (SNESup).

À semelhança dos professores de Matemática, também a presidente do SNESup concorda que o aumento do número de vagas poderia compensar os finalistas deste ano, mas Mariana Gaio Alves defende esse reforço sobretudo como uma aposta no ensino superior. “As nossas médias de diplomados são ainda baixas em comparação com os restantes países europeus”, comentou, considerando que o aumento já registado em comparação ao ano passado é positivo, mas “ainda é pouco”, e defendendo também a melhoria das condições das instituições.

O aumento excecional não é, porém, a intenção do Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, que reiterou, em resposta a esse apelo, que a medida não está, para já, em cima da mesa, ainda que não afaste essa possibilidade “caso circunstâncias excecionais idênticas às do ano transato o voltem a exigir”.

À semelhança dos anos anteriores, a candidatura é feita ‘online’, através do ‘site’ da Direção-Geral do Ensino Superior (http://www.dges.gov.pt), onde também se pode pedir a senha necessária para realizar a candidatura ao ensino superior. Nesta mesma página é possível ter acesso a toda a informação sobre cursos disponíveis, vagas e condições de acesso. Este ano, os alunos também podem aceder ao sistema de candidatura utilizando a autenticação com o cartão de cidadão ou chave móvel digital. Os resultados da 1.ª fase do concurso deverão ser conhecidos em 27 de setembro.

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Hoje nas notícias: OE2022, Moedas e Groundforce

  • ECO
  • 6 Agosto 2021

Dos jornais aos sites, passando pelas rádios e televisões, leia as notícias que vão marcar o dia.

Esta sexta-feira a imprensa nacional dá destaque ao Orçamento do Estado para 2022 (OE 2022), o qual começou a ser negociado com os partidos no final de julho e que se encontra a ser desenhado dentro do Governo, tendo uma especial atenção aos mais jovens. Na área da habitação, o Executivo pretende dar poder às autarquias para usar as casas devolutas para reforçar as rendas acessíveis. Em Lisboa, Carlos Moedas mostra-se confiante de que é capaz de derrotar Fernando Medina. Por fim, a solução para a viabilidade da Groundforce poderá passar pela TAP controlar temporariamente a empresa.

Costa prepara OE 2022 com foco nos mais jovens

António Costa está a preparar internamente o Orçamento do Estado para 2022 (OE 2022), um instrumento anticrise, social e de apoio aos mais jovens. Em declarações ao Expresso, o secretário de Estado Adjunto do primeiro-ministro, Tiago Antunes, garante que o OE terá um “grande enfoque nos mais jovens”, em específico os que estão no início da carreira. “Teremos um conjunto de medidas para eles, procurando dar-lhes maior segurança, estabilidade, condições de autonomização, para não desperdiçarmos a geração mais qualificada de sempre”. A seu favor o Governo terá a execução do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) financiado totalmente por dinheiro europeu.

Leia a notícia completa no Expresso (acesso pago)

Estado quer usar casas devolutas para reforçar rendas acessíveis

As autarquias vão poder comunicar aos proprietários de casas devolutas em áreas de maior pressão urbanística que as vão colocar no mercado de arrendamento acessível. É desta forma que o Governo pretende pôr em prática a “Função Social de Habitação”. A medida será regulamentada através de um decreto-lei que o Governo está a preparar no âmbito da Lei de Bases da Habitação. Os municípios podem assim tomar conta do imóvel no momento em que o iriam classificar como devoluto.

Leia a notícia completa no Público (acesso condicionado)

Moedas: “É importante que haja alguém capaz de desafiar o poder socialista”

O candidato à Câmara Municipal de Lisboa, Carlos Moedas, afirma em entrevista ao Jornal Económico que “é importante que haja alguém capaz de desafiar o poder socialista”, neste caso a presidência de Fernando Medina na capital. “Estou muito convicto de que vou ganhar a Câmara de Lisboa e de que Portugal tem alternativa, progressista, no centro direita, acabando de vez com a diabolização que vem dos tempos da troika e que pretende dividir os portugueses entre os bons e os maus”, diz o social-democrata que, para já, continua a distância significativa de Medina nas sondagens divulgadas.

Leia a notícia completa no Jornal Económico (acesso pago)

TAP poderá tornar-se dona da Groundforce temporariamente

A Groundforce entrou em insolvência e agora a TAP, como credora da empresa de handling e dona de uma posição de 49,9% do capital, poderá converter os créditos em capital e assumir o controlo temporário da empresa. Posteriormente, avançaria com um plano de recuperação e a TAP voltaria a desfazer-se da empresa, vendendo-a a um privado. Esta solução para a Groundforce precisa da luz verde da ANA (detida pela Vinci), que é o maior credor, e o ok da Comissão Europeia uma vez que as regras da concorrência não permitem que a TAP tenha a maioria do capital de uma empresa de handling (a não ser de forma temporária).

Leia a notícia completa no Correio da Manhã (acesso pago)

Aviapartner excluída da compra da Groundforce

A Aviapartner ainda está interessada na compra da Groundforce, agora declarada insolvente pelo Tribunal Judicial da Comarca de Lisboa, mas as negociações não foram bem-sucedidas. A empresa fez uma oferta formal ao Bison Bank, contratado pelo Montepio para realizar a venda, mas esta não foi aceite. Ainda assim, Tiago Gaspar, diretor comercial para Portugal e Espanha da Aviapartner, garante que a empresa continua interessada em entrar em Portugal.

Leia a notícia completa no Jornal de Negócios (acesso pago)

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Banco de Fomento já contratou Oliver Wyman por três vezes por ajuste direto

Os três contratos celebrados com a consultora ascendem a 2,84 milhões de euros e, como o Banco de Fomento está na esfera do Estado, não têm de passar pelo crivo do Tribunal de Contas.

O Banco de Fomento voltou a contratar a Oliver Wyman, pela terceira vez, por ajuste direto. A consultora já soma contratos de 2,84 milhões de euros com esta instituição financeira e todos sem ter de passar pelo crivo prévio do Tribunal de Contas. Este último contrato de 1,2 milhões de euros é o contrato público de serviços mais avultado celebrado no último ano.

A Oliver Wyman nunca deixou de colaborar com o banco de fomento desde que foi contratada, por ajuste direto, a 27 de agosto do ano passado, para desenhar, criar e implementar a instituição que ia nascer da fusão da Instituição Financeira de Desenvolvimento (IFD) e da PME Investimentos na SPGM. O contrato, ainda celebrado pela SPGM, dava 70 dias à consultora para o fazer.

O contrato, celebrado por 749 mil euros, estipulava que o “desenho e apoio inicial na implementação do BPF” deveria considerar as seguintes componentes: “Definição de estratégia e produtos, elementos financeiros, governance, organização e recursos humanos, processos, ferramentas e infraestruturas”.

A Oliver Wyman — visada no relatório do Tribunal de Contas por ser a empresa escolhida pelo Ministério das Finanças para desempenhar serviços técnicos especializados de avaliação e comparação das propostas no processo de venda do Novo Banco e pelo próprio banco e pelo Fundo de Resolução para atuar como agente de verificação nos termos e para os efeitos do acordo de capital contingente — voltou depois a ser escolhida para ajudar a desenhar os instrumentos de capitalização que vão ser disponibilizados pelo Banco Português de Fomento, nomeadamente com as verbas do Plano de Recuperação e Resiliência.

Este contrato assinado a 18 de janeiro de 2021 só foi divulgado no Portal Base quatro meses depois (6 de maio), especificando que a consultora tinha no máximo 13 meses para levar a cabo os serviços com vista à “implementação do Banco Português de Fomento”, mas com o prazo limite de 31 de dezembro de 2021. Entre estes serviços estava a ajuda na criação de um fundo de tesouraria de 750 milhões de euros para emprestar diretamente às empresas que demonstrem não conseguir financiamento junto da banca, tal como o ECO avançou em fevereiro. A medida estava prevista no Orçamento do Estado para o primeiro trimestre deste ano, mas só acabou por ver a luz do dia no Conselho de Ministros de 8 de julho.

O novo contrato, simplesmente referido como de “serviços de consultoria”, foi adjudicado por 1,2 milhões de euros, por um período de sete meses, também com o limite temporal de 31 de dezembro. Estes serviços são elencados num anexo que, no entanto, não é publicado no Portal Base (à semelhança do que já tinha acontecido da segunda vez). Mas o Banco de Fomento era contratualmente obrigado a pagar 900 mil euros até 31 de julho (prazo já esgotado) mediante o cumprimento das tarefas definidas (mas que não são públicas).

Estes três contratos nunca passam pelo crivo do Tribunal de Contas porque sendo o Banco de Fomento uma empresa da esfera do Estado o limiar de sujeição a fiscalização prévia é de cinco milhões de euros.

A justificação para que todos os contratos de 2,84 milhões de euros, a que acresce o valor do IVA, sejam atribuídos por ajuste direto prendem-se com o facto de a instituição liderada por Beatriz Freitas argumentar não ter recursos próprios e invocar o Código dos Contratos Públicos que prevê esta figura sempre que “não exista concorrência por motivos técnicos”; “seja necessário proteger direitos exclusivos, incluindo direitos de propriedade intelectual” e a natureza da prestação de serviços não permita “a elaboração de especificações contratuais suficientemente precisas para que sejam definidos os atributos qualitativos das propostas necessários à fixação de um critério de adjudicação”. Além disso, o ECO sabe que em causa está também o histórico deste processo, o facto de já estar dentro dos dossiers, de já ter desenvolvido produtos semelhantes em Espanha e a urgência neste processo.

O ECO contactou o Banco de Fomento para identificar o âmbito deste terceiro contrato com a Oliver Wyman, mas até à publicação deste não obteve resposta.

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Da Pfizer à Sinopharm, quais as vacinas com mais doses distribuídas na UE?

Desde o final do ano passado, já foram distribuídas mais de 532 milhões de doses de vacinas na UE. Da Pfizer à Sinopharm, quais as vacinas com mais doses distribuídas no bloco europeu?

Numa fase inicial, a escassez e os atrasos nas entregas de vacinas eram os principais entraves ao progresso da vacinação contra a Covid-19. Com a maior disponibilidade de vacinas, os países estão a fazer grandes progressos a este nível. Mas quais são as farmacêuticas que lideram esta “corrida”?

No conjunto dos países da União Europeia (UE) e do Espaço Económico Europeu (EEE), tinham sido distribuídas mais de 532 milhões de doses de vacinas contra a Covid-19 até quinta-feira, 5 de agosto. Destas, 466 milhões já foram, efetivamente, administradas à população (cerca de 87% do total), segundo dados do Centro Europeu de Prevenção e Controlo de Doenças (ECDC).

A Agência Europeia do Medicamento (EMA) já deu “luz verde” a quatro vacinas para serem administradas em todo o bloco europeu: Pfizer, Moderna, AstraZeneca e Janssen. Mas os países podem aprovar outras vacinas através dos seus próprios reguladores. Foi, por exemplo, a decisão da Hungria, que aprovou, paralelamente, a vacina russa Sputnik V e a vacina chinesa da Sinopharm.

Não obstante, em linhas gerais, os Estados-membros têm seguido as diretrizes do ECDC. Por isso, a vacina desenvolvida pelo consórcio Pfizer/BioNTech é a que regista mais doses distribuídas na UE e EEE até ao momento, dado que é também junto da Pfizer que a Comissão Europeia tem o maior volume de vacinas contratadas. Foi ainda a primeira vacina a ser aprovada pelo regulador europeu.

Das mais de 532 milhões de doses distribuídas nos Estados-membros, mais de 365 milhões são da vacina da Pfizer/BioNTech. Isto significa que quase sete em cada dez vacinas que foram distribuídas na UE foram produzidas por este consórcio.

Vacinas com mais doses distribuídas na UE:

Fonte: ECDC

Em segundo lugar, e com uma diferença substancial em relação à da Pfizer, está a vacina da AstraZeneca, com mais de 84,4 milhões de doses distribuídas em todo o território da UE e EEE, o que representa 23% do total. Isto apesar de a generalidade dos países europeus, incluindo Portugal, estarem apenas a administrar esta vacina a pessoas com mais de 60 anos.

Em terceiro lugar está a vacina da Moderna, com quase 56 milhões de doses distribuídas na região. Ou seja, cerca de uma em cada dez doses distribuídas na região (10,5% do total).

Fora do pódio, e com menos de metade das doses distribuídas pela Moderna, está a farmacêutica da Janssen, empresa do grupo Johnson&Johnson, com mais de 19,3 milhões de doses distribuídas (3,6% do total). Recorde-se que esta vacina de dose única foi a quarta e última, até agora, a ser aprovada pelas autoridades europeias.

Tal como a vacina da AstraZeneca, a vacina da Janssen também está sujeita a algumas condicionantes. Em Portugal, só é recomendada para homens com mais de 18 anos ou mulheres com mais de 50.

Em quinto lugar está a vacina chinesa Sinopharm, com 5.187.056 doses distribuídas (0,97%), seguida pela russa Sputnik V, que tem 2,2 milhões de doses distribuídas (0,41%). Há ainda mais de um milhão de doses de vacinas cuja origem não é identificada nos dados divulgados pelo ECDC.

Quais são os hotéis mais caros do país? Quem são as personalidades mais influentes no TikTok? E os gestores mais bem pagos da nossa bolsa? De segunda a sexta-feira, todos os dias há um ranking para ver aqui no ECO.

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Bastonário quer mandatos na Ordem dos Advogados de quatro anos e não três

Proposta de alteração do Estatuto da Ordem já foi apresentada à classe no final de julho. Segue agora para o Parlamento.

O Conselho Geral da Ordem dos Advogados (OA), liderado pelo bastonário Luís Menezes Leitão, quer que os mandatos da OA passem de três para quatro anos, quer exige mais do que uma licenciatura para exercer advocacia e querem ‘banir’ advogados ingleses do exercício em Portugal, à custa do Brexit.

Estas são algumas das propostas de alteração ao Estatuto da Ordem dos Advogados (EOA) — que todos os advogados são obrigados a cumprir — aprovadas na reunião de 23 de julho mas que estão ainda dependentes da aprovação parlamentar. Recorde-se que o Parlamento tem 226 deputados, sendo que 47 são advogados (cerca de 20%). Outra das alterações passa pela lista de especializações que um advogado pode ter: passam de apenas sete para 21, adaptando-se assim à realidade dos grandes escritórios de advogados.

Quais são então as principais alterações?

  • A Ordem dos Advogados, quando intervenha como assistente em processo penal, pode ser
    representada por advogado diferente do constituído pelos restantes assistentes, se os houver, e está isenta de custas;
  • Sem prejuízo do estabelecido no artigo 62.º, os titulares dos órgãos da Ordem dos Advogados são eleitos por um período de quatro anos civis;
  • Não é impedimento à candidatura a bastonário, o facto de o candidato ter pertencido em mandatos anteriores ao conselho geral;
  • A eleição para os órgãos da Ordem dos Advogados depende da apresentação de propostas de candidatura perante o bastonário em exercício até ao dia 30 de setembro do ano imediatamente anterior ao do início do quadriénio subsequente;
  • Compete ao bastonário também a representação das comissões e os institutos integrados na Ordem dos Advogados;
  • Passa a ser da competência do conselho geral o regulamento da dispensa
    de sigilo profissional;
  • Os advogados só podem identificar-se como especialistas quando a Ordem dos Advogados
    o permitir: Essas áreas passam de sete para 21: Bancário e Financeiro, Direito Europeu, Propriedade Intelectual, Industrial e da Concorrência; Criminal; Societário; Família e Menores; Direito do Consumo, Direito do Ambiente; Direito da Igualdade de Género; Direito da Saúde e Bioética; Direito Marítimo; Direito Militar; Urbanismo; Turismo; Imobiliário e Direito Sucessório;
  • A certidão de dívida referente ao incumprimento de pena disciplinar de multa decidida pelo Conselho Superior e pelos Conselhos de Deontologia passa a constituir título executivo;
  • As notificações, no âmbito dos processos, são feitas preferencialmente por email, sendo para os advogados inscritos, para o endereço eletrónico registado na Ordem dos Advogados, e para os restantes intervenientes processuais, para os endereços que indicarem nos respetivos processos;
  • Só podem ser candidatos a advogados os titulares de licenciatura em Direito com o grau de mestre ou de doutor, ou o respetivo equivalente legal, e bem assim com Pós-Graduações reconhecidas pela Ordem dos Advogados;
  • Podem requerer a sua inscrição imediata como advogados, prescindindo-se da realização do estágio, os antigos magistrados com efetivo exercício profissional mínimo de dois anos;
  • São reconhecidas em Portugal, na qualidade de advogados, e como tal autorizadas a exercer a respetiva profissão, as pessoas que exerçam nos respetivos países membros
    da União Europeia e do Espaço Económico Europeu;

Luís Menezes Leitão, já enviou também para a Assembleia da República a proposta de alteração ao artigo 4.º do Estatuto, de forma a que seja possível concretizar os resultados do referendo de inícios de julho, relativo ao regime de previdência dos advogados.

A proposta de alteração tem a seguinte redação: “A Previdência Social dos Advogados é obrigatória, cabendo a estes, individualmente, decidir se a mesma é assegurada através do sistema público, ou através da Caixa de Previdência dos Advogados e Solicitadores (CPAS).”O que está ainda no EOA é que a CPAS é obrigatória para os advogados e solicitadores.

Na reunião de 23 de julho de 2021, “e na sequência do referendo realizado no passado dia 2 de Julho, o Conselho Geral deliberou apresentar à Assembleia da República a Proposta de Alteração ao artigo 4.º do Estatuto da Ordem dos Advogados”. A referida proposta foi entregue ao presidente da Assembleia da República, Ferro Rodrigues.

No dia 2 de julho, os advogados votaram eletronicamente num referendo para decidir se mantêm a exclusividade da atual Caixa de Previdência dos Advogados e Solicitadores (CPAS) ou se podem passar a optar entre esta e o regime geral da Segurança Social. Ganhou o ‘sim’ com maioria absoluta (53%), o que significa que os advogados poderão escolher entre a SS ou a CPAS como o seu sistema de previdência.

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Regulador avança com handling de emergência se Groundorce falir

O serviço de assistência em escala nos aeroportos de Lisboa, Porto e Faro está a funcionar regularmente, apesar da declaração de insolvência.

A Groundforce é a principal responsável pela assistência em escala nos aeroportos de Lisboa, Porto e Faro, mas apesar da declaração de insolvência, o encaminhamento dos passeiros e o transporte das bagagens está a acontecer normalmente. Uma consulta à informação das partidas daqueles aeroportos, disponibilizada pela ANA, mostra que não há qualquer voo cancelado. A mesma garantia foi dada ao ECO pela TAP.

Alfredo Casimiro, que até esta quarta-feira presidia à Groundforce afirmou que a empresa era responsável por 60% do serviço de assistência em escala e que a insolvência ia “criar uma situação caótica”. O que até ao momento não se verifica.

A sentença do Juízo de Comércio do Tribunal de Lisboa que declarou a insolvência da Groundforce foi anunciada quarta-feira pela TAP num comunicado onde sublinha que nem os contratos de trabalho dos trabalhadores da empresa caducam automaticamente, nem a prestação de serviços de handling. Ou seja, a empresa continua a operar normalmente.

Também a Autoridade Nacional da Aviação Civil (ANAC) veio ontem esclarecer que “a declaração de insolvência não compromete, por si só, a atividade de assistência em escala desenvolvida pela SPdH [Groundforce], nos aeroportos nacionais, desde que a empresa demonstre capacidade para assegurar a operação e o cumprimento dos requisitos aplicáveis ao exercício da atividade”.

Afastados os anteriores administradores, a gestão da empresa cabe agora aos administradores de insolvência. Estes terão de propor um plano de reestruturação que permita viabilizar a Groundforce ou propor a liquidação e venda dos ativos. Qualquer das soluções terá de ser aprovada pelos credores, onde se destacam a ANA e a TAP.

E em caso de liquidação?

A ANAC realça no comunicado já referido que “no âmbito das suas atribuições e competências, continuará a acompanhar a situação da empresa SPdH, supervisionando as condições do exercício da sua atividade e tomará, a cada momento, as diligências que considere necessárias para garantir a estabilidade do quadro regulatório nos aeroportos nacionais”.

Se a opção viesse a ser a liquidação, a assistência em escala poderia, mesmo assim, não ser comprometida. Caso a Groundforce cesse definitivamente a sua atividade, “poderá vir a ser selecionado diretamente, para um período transitório expectável de seis meses, um prestador de ‘emergência’ com vista a evitar uma disrupção no mercado da assistência em escala e nos aeroportos da rede aeroportuária”, garantiu recentemente a ANAC em resposta ao ECO. Em paralelo teriam de ser preparados e lançados concursos públicos, com publicidade no Jornal Oficial da União Europeia, para seleção de um novo prestador de serviços.

Outra questão que terá de ser esclarecida diz respeito ao equipamento operacional da empresa de handling, como tratores, escadas e autocarros, que foi comprado em março pela TAP através de um contrato de sale and leaseback com vista a melhorar a tesouraria da Groundforce e pagar salários.

O contrato previa a opção de o material ser recomprado pela Groundforce, mas no prazo de dois meses, e a possibilidade de rescisão por iniciativa da TAP em caso de venda da empresa a outro acionista.

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Volkswagen procura nova casa para ter até 450 trabalhadores no hub tecnológico em Portugal

Equipa em Portugal já tem 230 colaboradores. Hub tecnológico do grupo automóvel em Portugal quer duplicar equipa até 2023.

VW Digital Solutions quer concentrar os atuais três hubs no mesmo espaço

A Volkswagen Digital Solutions (VWDS) está à procura de um novo escritório para os 450 colaboradores que o hub tecnológico do grupo automóvel em Portugal pretende acolher em três anos. Para isso, até ao final deste ano, pretende contratar cerca de 70 profissionais, elevando para 300 o número de colaboradores, com os restantes 150 a serem contratados até 2023. Uma aposta no mercado nacional que deverá exigir, em três anos, um investimento de mais de 91 milhões de euros.

“Este ano estamos a contar (investir) entre 19 até 21 milhões, dependendo do onboarding. Com o crescimento planeado, estamos a prever em 2022 passarmos para um patamar acima dos 30 milhões e, em 2023, já estamos a prever um investimento por volta dos 40 milhões”, adianta Mark Jacobi, managing director & CFO da Volkswagen Digital Solutions, à Pessoas. Valores de investimento que incluem os salários dos colaboradores.

O hub tecnológico da marca automóvel alemã arrancou em Portugal em 2018, com um investimento de 5 milhões de euros, tendo desde então vindo a crescer, em número de pessoas, projetos desenvolvidos para o grupo VW e investimento. “Desde o primeiro ano sempre duplicamos a força de trabalho”, diz Mark Jacobi.

Neste momento, a VWDS tem 230 colaboradores que, antes de a pandemia os ter levado em março do ano passado a trabalhar remotamente, estavam distribuídos por três escritórios, no Rato, na Avenida da República e o terceiro perto da embaixada da Rússia. Agora, com o volume de contratações previsto, a companhia quer concentrar-se num espaço único.

Temos o projeto de juntar os três escritórios, porque facilita o trabalho em conjunto. Procuramos ou no centro de Lisboa ou na zona da Expo, porque as duas zonas têm boas ligações a transportes públicos — metro, comboio e autocarros — e muitos dos nossos colaboradores deslocam-se por essa via”, explica Mark Jacobi. “Queremos estar no centro para que o colaborador possa ter vida à volta, possa sair para almoço ou depois do dia de trabalho fazer algumas compras, tenha um apoio à sua vida fora do escritório”, justifica.

“Já estamos em algumas discussões mais finalizadas com dois a três prédios que tínhamos visto e que nos deram mais confiança de que ali podemos implementar o nosso pensamento sobre o futuro escritório”, diz o managing director da VWDS. Decisões que querem que esteja tomada até ao final do ano. “Estamos a trabalhar para isso. Neste momento, temos espaço para mais pessoas, mas iríamos ter problemas no início do próximo ano caso muita gente queira vir para o escritório. Estamos a procurar espaço para que possamos arrancar com alguns projetos em janeiro”, refere.

O futuro será híbrido

O que será o futuro escritório não há grandes certezas. “Estamos à procura de um escritório que possa ser o espaço de crescimento dos próximos anos, mas também do novo modelo de trabalho. Não estou a planear um espaço para ter 450 pessoas diariamente no mesmo local. Isso está over”, afiança o responsável. “O nosso approach vai ser num modelo híbrido, não vamos ser uma empresa full remote. Quem quer pode sempre ir para o escritório, o resto pode estar em casa, mas terá de estar na empresa para determinadas ocasiões. As equipas — porque os projetos são diferentes — vão decidir com que frequência se vão encontrar no escritório para reunir cara a cara, para trabalhar em projetos”, descreve.

Por isso, o futuro hub terá de ser um espaço “moldável”, diz. “Vamos querer um escritório que no futuro seja facilmente alterável, para o crescimento, para mudarmos zonas de trabalho em equipas. Precisamos sala de vídeo-conferência state of the art, para termos mais qualidade, especialmente quando trabalhamos em equipas à distância, com os nossos parceiros na Alemanha”, enumera.

Duplicar equipa até 2023

No curto e médio prazo o objetivo é reforçar equipa. “Queremos crescer até 450 pessoas, mas a nossa ideia é ter pequenos tech hubs até 100 pessoas. Com uma estrutura lean, flat, onde podem trabalhar como gostam, com agilidade”, refere Mark Jacobi.

“Neste momento temos 230 colaboradores para setembro já temos pipeline para mais pessoas, estamos a prever até ao final do ano 300 colaboradores”, diz. E os restantes 150 serão contratados até 2023.

No site da VWDS na área de carreiras já estão disponíveis as ofertas disponíveis. Senior SAP basis technology specialist, junior angular developer, team leaderApplication support, UX/UI designer, fullstack developer ou servicenow engineer são alguns dos perfis procurados pela companhia.

Um processo de recrutamento que arranca num momento em que a procura de profissionais tech está em alta, levando a maior pressão salarial.

“A qualidade do trabalho vai ficar mais cara no futuro, porque o mercado está ativo, é muito competitivo em Portugal, todas as grandes empresas que fazem qualquer coisa em IT entraram nos últimos 5/6 anos em Portugal, não foi só a VW”, refere o managing director. “Desde o início que dissemos que queríamos criar um bom brand – começamos com a vantagem de VW ser um bom brand, não especificamente no IT, mas um nome que toda a gente conhece pela qualidade e bom trabalho – e com base nisso vamos apoiar a evolução digital dentro do VW”, continua.

Com o nome, bom ambiente interno e condições bem competitivas, criamos um bom — não só baseado no salário — mas um bom pacote para os trabalhadores trabalharem, com fringe benefits, escritórios…”, elenco o responsável.

Porque é o que IT funciona tão bem em Portugal? Na minha opinião o português gosta do desafio. O português em geral não gosta do trabalho monótono. Gosta de fazer o impossível possível e penso que é um dos segredos do mercado de IT tem tanta procura das grandes empresas.

Mark Jacobi

Managing director & CFO da Volkswagen Digital Solutions

Neste momento, a equipa é composta por mais de 200 profissionais de mais de 16 nacionalidades, de países tão diversos como a Sérvia, o Brasil, a Irlanda, a Roménia, a África do Sul, a Índia e Portugal. Destes 75% é talento português.

“As faculdades preparam muito bem os developers, os engenheiros em Portugal, para ter uma mente aberta. Na Alemanha encontra-se mais especialistas numa tecnologia única, mas depois não tem a flexibilidade para encarar outro projeto ou a pensar um pouco fora da caixa, comenta. “Porque é o que IT funciona tão bem em Portugal? Na minha opinião o português gosta do desafio. O português em geral não gosta do trabalho monótono. Gosta de fazer o impossível possível e penso que é um dos segredos do mercado de IT tem tanta procura das grandes empresas: ali há talento que faz uma coisa diferente de outros países onde o IT é também forte”, afirma.

Um quarto dos colaboradores da empresa são mulheres.

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