Rui Neves é o novo responsável pelo mercado espanhol da Sage Appliances

O profissional, que substitui Israel Quintana no cargo, desempenhou funções de country manager na Targus.

A Sage Appliances nomeou o português Rui Neves como business development manager da marca em Espanha, substituindo Israel Quintana no cargo.

“Estou muito feliz por ter recebido e aceitado este convite para integrar sob a minha responsabilidade o mercado espanhol. A Ibéria é um mercado que dispõe de um grande potencial de crescimento e que tem um papel importante para a Sage”, afirma o novo business development manager para o sul da Europa.

Nos últimos anos, o profissional ocupou vários cargos, tanto ao nível de países europeus, como nos Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa (PALOP), tendo sido country manager da Targus.

O novo líder da Sage na Península Ibérica é especializado em direção comercial e gestão de vendas, pela ISCTE Business School.

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Oi despede-se da Oi Móvel este mês

Operadora brasileira concluirá venda da Oi Móvel ao consórcio da Telefónica, Tim e Claro em 20 de abril, pelo equivalente a 3,25 milhões de euros. Depois, avança com recompra de dívida.

A operadora brasileira Oi planeia concluir a venda da Oi Móvel ao consórcio da Telefónica, Tim e Claro em 20 de abril, de acordo com informação divulgada ao mercado.

A empresa informou que estão reunidas todas as condições para o encerramento do negócio, avaliado em 16,5 mil milhões de reais, o equivalente a 3,25 milhões de euros, aproximadamente.

Este é um dos passos importantes do plano de recuperação a que a empresa está sujeita há vários anos. A Oi conta com a portuguesa Pharol entre os principais acionistas.

Com esta operação, a Oi deu também início a uma oferta pública de aquisição de todos os títulos de dívida com garantia sénior que vencem em 2026, segundo a Reuters.

A recompra, no montante de 880 milhões de dólares (811 milhões de euros), está condicionada à conclusão da venda da Oi Móvel.

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Turismo continua a recuperar com estadias 5% mais caras do que em 2020

Fevereiro contou com 1,2 milhões de hóspedes, um número acima do registado no período homólogo. Ainda assim, continua abaixo do período pré-pandemia.

Os alojamentos turísticos nacionais receberam 1,2 milhões de hóspedes em fevereiro, o que representa um aumento de 507% face ao mesmo mês de 2021, indicam os dados publicados esta quinta-feira pelo Instituto Nacional de Estatística (INE). Apesar disso, os níveis atingidos em fevereiro foram “inferiores aos observados em fevereiro de 2020”. O rendimento médio por quarto ocupado foi de 68,3 euros, 5% acima de fevereiro de 2020.

No segundo mês do ano, os alojamentos turísticos nacionais receberam 1,2 milhões de hóspedes, num total de 2,9 milhões de dormidas. Estes números representam disparos homólogos de 507% e 527%, respetivamente. Mas, apesar de evidenciarem uma contínua recuperação face ao ano passado, continuam abaixo dos níveis de 2020. Comparando com fevereiro desse ano, o número de hóspedes caiu 21,2% e o número de dormidas desceu 23,1%.

Numa análise mais fina, o mercado interno contribuiu com 1,2 milhões de dormidas, enquanto as dormidas dos hóspedes internacionais totalizaram 1,8 milhões. No mercado internacional, os espanhóis dominaram em número de hóspedes, seguindo-se os britânicos e os franceses.

No que toca às localizações mais procuradas, a Área Metropolitana de Lisboa concentrou 29,2% das dormidas em fevereiro, seguida do Algarve (20,3%), Norte (18,1%) e da Madeira (13,5%), refere o INE. Comparando com fevereiro de 2020, todas a regiões apresentaram diminuição do número de dormidas, com realce para a evolução no Algarve (-29,3%), Açores e Madeira (-26,5% em ambas), diz o INE.

Em fevereiro, os proveitos registados nos estabelecimentos de alojamento turístico atingiram 153,7 milhões de euros no total e 111 milhões de euros relativamente a aposento. Comparando com fevereiro de 2020, os proveitos totais decresceram 20,9% e os relativos a aposento diminuíram 19,5%.

No conjunto dos estabelecimentos de alojamento turístico, o rendimento médio por quarto disponível (RevPAR) situou-se em 24,3 euros em fevereiro, tendo aumentado 318,4% (+120,6% em janeiro). Em fevereiro de 2020, o RevPAR tinha sido 28,5 euros. Já o rendimento médio por quarto ocupado (ADR) atingiu 68,3 euros em fevereiro, tendo crescido 44,8% (+22,4% em janeiro). Face a fevereiro de 2020, o ADR aumentou 5,3%.

(Notícia atualizada às 11h44 com mais informação)

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Portugal Sotheby’s Realty quer recrutar 50 colaboradores para reforçar escritórios do Estoril, Oeiras e Cascais

O evento de apresentação da empresa decorre no próximo dia 21 de abril, no Hotel Sheraton, em Cascais, às 10h00, às 13h00 e às 18h00.

A Portugal Sotheby’s Realty está empenhada em reforçar a sua liderança na linha de Cascais. Para isso, anunciou que vai recrutar 50 novos colaboradores para os escritórios do Estoril, Oeiras Restelo e Cascais. Com o objetivo de conhecer os potenciais candidatos, a empresa do ramo imobiliário vai organizar um Talent Day. O evento de apresentação da empresa decorre no próximo dia 21 de abril, no Hotel Sheraton, em Cascais, às 10h00, às 13h00 e às 18h00.

“Mais do que encontrar novos talentos para acompanhar e reforçar o crescimento da empresa, concretamente nestes três históricos escritórios, queremos fomentar carreiras destas pessoas a longo prazo e promover o seu progresso nas várias áreas de negócio. A linha de Cascais sempre foi uma zona muito atrativa e aliciante, quer para os investidores nacionais quer internacionais. Temos vindo a crescer muito em quota de mercado, tanto no segmento dos imóveis avulsos como no setor de novos empreendimentos”, afirma Miguel Poisson, CEO da Portugal Sotheby’s Realty.

“Sabemos que manter a nossa liderança no mercado de luxo dependerá sempre da nossa capacidade de captar, reter e desenvolver os melhores talentos, dando muito importância à criação de um excelente ambiente de trabalho. Sabemos que tudo o que entregamos às pessoas é devolvido em dobro através de dedicação, brio profissional e espírito de união”, acrescenta, citado em comunicado.

O plano de recrutamento de 50 novos colaboradores pretende responder ao crescimento da empresa nos três escritórios da linha de Cascais. O escritório do Estoril ganhará uma nova equipa comercial, assim como o de Oeiras Restelo, que tem uma nova liderança, desde o início do ano. Já o escritório de Cascais, inaugurado durante a pandemia, vai, igualmente, constituir uma nova equipa comercial.

As candidaturas devem ser enviadas até ao dia 19 de abril através deste link.

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AHRESP pede medidas de apoio à recuperação para empresas do turismo

  • Lusa
  • 14 Abril 2022

A AHRESP defende que as empresas do turismo “necessitam de medidas que as apoiem na recuperação económica e na retoma da trajetória de crescimento”.

A Associação da Hotelaria, Restauração e Similares de Portugal (AHRESP) considerou esta quinta-feira que o Orçamento do Estado para 2022 (OE2022) deve ser ajustado ao clima de incerteza e que as empresas do turismo precisam de medidas de apoio à recuperação.

“A AHRESP considera que o OE2022 deve ser ajustado ao atual clima de incerteza causado pela guerra e ao galopante aumento dos custos da energia e dos bens alimentares”, começou por referir a associação, no boletim enviado diariamente.

Lembrando os prejuízos causados pela pandemia, a AHRESP defendeu que as empresas do turismo “necessitam de medidas que as apoiem na recuperação económica e na retoma da trajetória de crescimento”.

O ministro das Finanças, Fernando Medina, entregou na quarta-feira, no Parlamento, a proposta de OE2022, a primeira do terceiro Executivo liderado por António Costa e que é suportado por uma maioria absoluta do PS na Assembleia da República.

O OE2022 vai ser votado na generalidade nos dias 28 e 29 de abril, num processo que culminará na votação final global em 27 de maio.

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Portugal tem a segunda maior recuperação do número de voos face ao pré-Covid na UE

Número de voos comerciais em março ficou 8% abaixo do registado no mesmo mês de 2019, antes do choque da pandemia. Só a Croácia ultrapassa Portugal na recuperação.

Portugal é o segundo país da União Europeia (UE) em que a recuperação do número de voos comerciais está mais avançada face aos níveis pré-pandemia. A informação foi divulgada esta quinta-feira pelo Eurostat.

De acordo com o gabinete de estatísticas europeu, o número de voos comerciais em Portugal no mês passado ficou 8% abaixo do registado em março de 2019, antes da chegada da Covid-19. A queda é a segunda menor entre os países europeus e só a Croácia está melhor, com uma quebra de 6%.

Em março, o número de voos comerciais no conjunto dos países da UE disparou 156% face a 2021, mas ainda ficou 27% abaixo dos valores pré-pandemia. Não obstante, com o alívio das restrições, o tráfego aéreo tem vindo a ganhar balanço.

No mês passado, foram operados 389.181 voos comerciais na região, isto é, um aumento face aos 151.986 operados em março de 2021 e acima dos 296.362 em março de 2020. Em março de 2019, tinham sido operados 530.400 voos comerciais no bloco europeu.

Com progressivo alívio de restrições nos diversos países — impulsionado, em larga medida pelos avanços dos planos de vacinação contra a Covid –, a recuperação do setor da aviação é notória. Aliás, ainda esta semana, o Jornal de Negócios noticiou que os aeroportos nacionais lideraram a recuperação na Europa em número de passageiros em fevereiro, citando o último relatório do Airports Council International Europe.

Estes números representam um bom presságio para Portugal, um país em que o turismo é um dos motores da economia. Ora, na quarta-feira, durante a apresentação da proposta de Orçamento do Estado para 2022, o ministro das Finanças, Fernando Medina, disse existirem bons indicadores de melhoria da atividade económica em Portugal — como a utilização de cartões bancários para pagamentos — e arriscou mesmo a previsão de que o turismo vai recuperar totalmente do impacto da Covid-19 este verão.

Pelo contrário, segundo o Eurostat, a Eslovénia é o país europeu mais atrasado na recuperação dos voos comercias, tendo registado um recuo de 56% em março deste ano, face a março de 2019. Segue-se a Suécia (-45%), Letónia (-43%), República Checa (-42%) e Finlândia (-41%).

O Eurostat nota ainda que, este ano, os voos comerciais continuam abaixo dos valores pré-pandemia também em todos os dez países analisados que não fazem parte da UE. A instituição destacou que as maiores quedas registaram-se na Noruega (-34%), Reino Unido (-29%), Israel (-28%), Suíça (-24%) e Egito (-19%).

Ainda assim, sinaliza que “há um claro aumento no tráfego” aéreo em oito países face a março de 2021, nomeadamente no Reino Unido (+599%), Noruega (+375%), Israel (+366%), Marrocos (+236%), Suíça (+230%), Egito (+192%), Turquia (+121%) e Estados Unidos (+77%).

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Amazon adiciona taxa de combustível e inflação de 5% a vendedores

  • Lusa
  • 14 Abril 2022

As taxas adicionais, que entram em vigor em 28 de abril, estão "sujeitas a alterações" e aplicam-se a itens de vestuário e não vestuário.

A Amazon anunciou na quarta-feira que vai adicionar uma “sobretaxa de combustível e inflação” de 5% às taxas que cobra aos vendedores que utilizam os serviços da gigante do comércio online.

A empresa com sede em Seattle explicou no seu site que as taxas adicionais, que entram em vigor em 28 de abril, estão “sujeitas a alterações” e aplicam-se a itens de vestuário e não vestuário.

No aviso enviado aos vendedores na quarta-feira, a Amazon referiu que os seus custos aumentaram desde o início da pandemia de Covid-19, devido a aumentos nos salários, contratação de trabalhadores e construção de mais armazéns, noticia a agência Associated Press (AP).

A gigante do comércio online acrescentou que tem absorvido os custos sempre que possível e que apenas aumentou as taxas para lidar com custos permanentes e ser competitiva com outras plataformas.

Concorrentes da Amazon como a FedEx ou a UPS têm sobretaxas de combustível.

“Em 2022, esperávamos um regresso à normalidade, à medida que as restrições da Covid-19 em todo o mundo diminuíam, mas o combustível e a inflação apresentaram novos desafios”, vincou a empresa em comunicado.

A Amazon tinha anunciado em novembro o último aumento de taxas, que entrou em vigor em janeiro.

A escalada dos preços para os consumidores atingiu em março o ritmo mais rápido desde dezembro de 1981, com 8,5% em relação ao mesmo mês de 2021, segundo Índice de Preços no Consumidor (IPC) revelado na terça-feira pelo Departamento do Trabalho.

A taxa de inflação foi a mais alta desde dezembro de 1981. Em fevereiro, a inflação homóloga tinha ficado em 7,9%, segundo o índice de preços no consumidor publicado na terça-feira pelo Departamento do Trabalho.

O mês de março é o primeiro a integrar os efeitos da guerra na Ucrânia, que começou nos últimos dias de fevereiro.

O Departamento do Trabalho realçou em comunicado que “o índice da gasolina subiu 18,3% em março (em relação a fevereiro) e foi responsável por mais de metade do aumento geral de preços num mês”.

O mercado por terceiros da Amazon, onde comerciantes independentes apresentam milhões de produtos, é grande parte do negócio da empresa. Com cerca de dois milhões de vendedores, mais de metade dos produtos vendidos na Amazon vêm destes parceiros.

No ano passado, os vendedores pagaram à Amazon cerca de 103.000 milhões de dólares (cerca de 94.600 milhões de euros) em taxas, o que representou cerca de 22% da receita da empresa.

Esta empresa de comércio online tem vindo a ser acusada de ‘comprometer’ os vendedores que usam a sua plataforma, através de “knock-offs” [imitações mais baratas], ou apresentando produtos muito semelhantes, e aumentando a presença destes no seu site.

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Mundo “não presta a mesma atenção às vidas de negros e brancos”, diz diretor da OMS

  • Lusa
  • 14 Abril 2022

Tedros Ghebreyesus defendeu que o mundo “não presta o mesmo grau de atenção às vidas dos negros e às dos brancos”, comparando a atenção dada à Ucrânia e a conflitos noutros países.

O diretor-geral da Organização Mundial da Saúde defendeu na quarta-feira que o mundo “não presta o mesmo grau de atenção às vidas dos negros e às dos brancos”, comparando a atenção dada à Ucrânia e a conflitos noutros países.

“Toda a atenção prestada à Ucrânia é muito importante, é claro, porque [o que lá se passa] tem impacto em todo o mundo, mas não é dada sequer uma fração dessa atenção ao Tigray (a região da Etiópia de que é originário, onde há um conflito armado devastador em curso), ao Iémen, ao Afeganistão, à Síria e a todos os outros”, lamentou Tedros Adhanom Ghebreyesus numa conferência de imprensa.

“Tenho de ser direto e honesto, o mundo não trata a raça humana da mesma maneira. Alguns são mais iguais que outros”, sustentou o responsável da OMS, parafraseando o escritor norte-americano George Orwell.

“E quando digo isso, magoa-me (…) É muito difícil de aceitar, mas é o que acontece”, insistiu, afirmando esperar que “o mundo recupere a razão e trate todas as vidas humanas da mesma forma”.

O diretor-geral da OMS falou longamente sobre a situação na sua região natal do Tigray, cujos responsáveis estão desde novembro de 2020 em conflito armado contra as forças governamentais, afirmando temer que o cessar-fogo humanitário decretado a 24 de março pelo Governo de Adis Abeba para deixar a ajuda humanitária entrar no Tigray, até então isolado de tudo, “não passe de uma manobra diplomática”.

Em vez dos 2.000 camiões de ajuda com bens de primeira necessidade que já deviam ter chegado à região, “chegaram apenas 20, no total, o que representa 1% das necessidades”, denunciou o dirigente da OMS.

“Na prática, o cerco entre forças etíopes e eritreias prossegue”, disse Tedros, que é médico, alertando que sem um acesso totalmente livre da ajuda, centenas de milhares de pessoas poderão ainda morrer.

O conflito, que começou em novembro de 2020 e se propagou, durante algum tempo, além do Tigray, fez milhares de mortos e mergulhou na fome milhões de pessoas, sendo as duas partes acusadas de atrocidades.

“O que está a acontecer na Etiópia é trágico, as pessoas são queimadas vivas por causa da sua etnia, e por nada mais, e não tenho a certeza se isso foi levado a sério pela comunicação social”, comentou o responsável da OMS, acrescentando: “Precisamos de um equilíbrio. Devemos levar cada vida a sério, porque cada vida é preciosa”.

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Acionistas da Stellantis chumbam pacote salarial de 19 milhões de Carlos Tavares

  • Joana Abrantes Gomes
  • 14 Abril 2022

Acionistas da gigante automóvel rejeitaram a proposta de 19 milhões de euros para remuneração do CEO da Stellantis, o português Carlos Tavares, por considerarem o valor demasiado elevado.

Os acionistas da Stellantis rejeitaram na quarta-feira o pacote salarial de 19 milhões de euros do CEO da fabricante de automóveis, o português Carlos Tavares, assim como a remuneração de outros gestores. O chumbo deu-se depois de um investidor minoritário e alguns sindicatos franceses terem contestado o que consideram ser pagamentos demasiado elevados à gestão, noticia o Financial Times.

A proposta da administração da Stellantis mereceu 52,1% de votos contra e 47,9% de votos a favor. A administração da gigante automóvel, que resultou da fusão da PSA com a Fiat Chrysler, disse ter tomado nota do resultado da votação, mas não esclareceu como irá alterar a proposta, depois deste voto dos acionistas, que não é vinculativo.

“A empresa toma nota do feedback resultante do voto consultivo no Relatório de Remunerações, […] votado favoravelmente em 47,9% e contra em 52,1%, e irá explicar no Relatório de Remunerações de 2022 como esta votação foi tida em conta”, avançou a empresa num comunicado.

O pacote salarial do gestor português inclui ações da empresa, um incentivo por ter completado a fusão e uma componente fixa salarial de dois milhões de euros. Segundo o Financial Times, é um incremento de 17,6% face ao salário de Tavares em 2020, quando liderava a PSA, antes da fusão.

Ora, no início desta semana, o pacote salarial do gestor português foi criticado pela Phitrust, um grupo de investimento, que estimou, num relatório, que Carlos Tavares receberia, na verdade, um total de 66 milhões de euros em 2021, com base na estimativa de incentivos a longo prazo para os quais o gestor pode ser elegível. A empresa considerou o montante “indecente”.

A Stellantis, por seu lado, disse que o valor é “completamente falso”, uma vez que se baseava em objetivos até 2028 que Tavares ainda não atingiu e em cálculos baseados no preço atual das ações.

Também os sindicatos franceses criticaram a proposta salarial. Christine Virassamy, do CFDT francês, apelou aos políticos para “tomarem medidas” para limitar os salários dos executivos. “Estas situações contribuem e infelizmente levam as pessoas a tomar posições extremas nas eleições”, disse Virassamy, a pouco mais de uma semana da renhida corrida às presidenciais francesas, disputadas entre o Presidente em exercício, Emmanuel Macron, e a política de extrema-direita Marine Le Pen.

Questionado sobre o valor proposta para a remuneração do CEO da fabricante automóvel, o porta-voz do Governo francês, Gabriel Attal, disse na quarta-feira que cabia aos acionistas ter uma palavra a dizer, mas, numa conferência de imprensa, considerou que “estes não são números normais”.

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Nas notícias lá fora: Stellantis, Porsche e iPhones

  • ECO
  • 14 Abril 2022

Acionistas da Stellantis chumbaram pacote salarial de Carlos Tavares. A Porsche viu as vendas globais caírem 5% no primeiro trimestre. Surto de Covid em Xangai leva à suspensão do fabrico de iPhones.

Os acionistas da Stellantis chumbaram, em assembleia geral, a proposta de pacote salarial de Carlos Tavares. Ainda no setor automóvel, a Porsche viu as vendas globais de automóveis caírem 5% no primeiro trimestre. Enquanto isso, a vaga de Covid-19 em Xangai levou à suspensão temporária da produção de iPhones e Macbooks. No Reino Unido, Boris Johnson pode ter de pagar mais três multas por causa das festas em Downing Street.

Financial Times

Acionistas da Stellantis chumbam pacote salarial de Carlos Tavares

Os acionistas da Stellantis, gigante automóvel resultante da fusão da PSA com a Fiat Chrysler, rejeitaram na quarta-feira, em assembleia geral, a proposta de remuneração dos administradores, depois de um investidor minoritário e alguns sindicatos franceses contestarem o que consideram ser o valor “demasiado elevado” do salário a pagar ao CEO da empresa, o português Carlos Tavares. A proposta recebeu 52,1% de votos contra e 47,9% de votos a favor, mas a administração não esclareceu se irá alterar a proposta, uma vez que o voto era apenas consultivo.

Leia a notícia completa no Financial Times (acesso pago/conteúdo em inglês).

Bloomberg

Vendas da Porsche derrapam no início do ano

A Porsche viu as vendas globais de automóveis caírem 5% no primeiro trimestre, em termos homólogos. A marca do grupo Volkswagen comercializou 68.426 veículos entre janeiro e março, uma quebra explicada pelas restrições da Covid-19 na China e pelos constrangimentos nas cadeias de abastecimento. No entanto, a empresa também foi penalizada pelo naufrágio de um navio que transportava milhares de automóveis Porsche ao largo dos Açores, na sequência de um incêndio a bordo.

Leia a notícia completa na Bloomberg (acesso condicionado/conteúdo em inglês).

Reuters

Covid trava produção de iPhones e Macbooks em Xangai

A Pegatron, que fabrica iPhones e outros produtos para a Apple, anunciou na terça-feira que suspendeu temporariamente a produção em Xangai e na cidade vizinha de Kunshan, na sequência das medidas implementadas para conter o surto de Covid nestas cidades chinesas. A vaga em Xangai levou as autoridades chinesas a imporem um confinamento que abrange cerca de 25 milhões de pessoas. O bloqueio ameaça devastar a economia do país e causar fortes interrupções nas cadeias de abastecimento globais que já estão sobre elevada pressão.

Leia a notícia completa na Reuters (acesso condicionado/conteúdo em inglês).

El Economista

Bancos espanhóis reforçam aposta nas taxas variáveis

A subida das taxas de juro levou os bancos espanhóis a repensarem a estratégia para o crédito à habitação. Sabadell, Ibercaja, Kutxabank e ING decidiram baixar os preços dos créditos da casa com taxa variável, de forma a tornar estas opções mais atrativas para os clientes, perante a expectativa de que os juros continuem a subir nos próximos meses. Esta semana, a Euribor a 12 meses chegou a entrar em terreno positivo, algo que não acontecia há vários anos.

Leia a notícia completa no El Economista (acesso livre/conteúdo em espanhol).

The Guardian

Boris Johnson pode ver mais três multas por festas em Downing Street

O primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, poderá ser chamado a pagar mais três multas por infrações às regras de contenção da Covid-19, na sequência das festas em Downing Street durante a pandemia, segundo fontes ouvidas pelo The Guardian. Na terça-feira, o chefe de Governo do Reino Unido veio pedir desculpa, mas recusou demitir-se, após ter sido multado pelas autoridades por uma festa de aniversário a 19 de junho de 2020, na sala do Conselho de Ministros, para assinalar os seus 56 anos.

Leia a notícia completa no The Guardian (acesso livre/conteúdo em inglês).

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Auditoria da Deloitte ao Novobanco não encontra “racional” para venda em Espanha

  • ECO
  • 14 Abril 2022

A última auditoria feita pela Deloitte ao Novobanco concluiu que a venda da sucursal do banco em Espanha carece de justificação "racional" por parte da gestão, dado que não está documentada.

A terceira auditoria especial da Deloitte ao Novobanco, realizada no âmbito da injeção de capital público feito em 2020, concluiu que a venda da sucursal do banco em Espanha carece de justificação “racional” por parte da gestão, dado que mesma não está documentada, avança o Expresso (acesso pago).

Para sustentar esta tomada de posição, a consultora considera não haver evidências de ter havido comparação entre o impacto do desinvestimento e a sua continuidade, apesar das perdas causadas pela operação, e sinaliza que não havia uma obrigatoriedade de vender a sucursal espanhola face aos acordos da Comissão Europeia, mas sim a sua reestruturação, de acordo com o mesmo jornal.

Neste contexto, os auditores da Deloitte consideram que o negócio contribui para que a chamada de capital ao Novobanco fosse superior. Além disso, a consultora faz ainda alguns reparos ao processo de reorganização da instituição liderada por António Ramalho, que está de saída do banco.

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Google vai investir 9.500 milhões de dólares e criar 12.000 empregos este ano nos EUA

  • Lusa
  • 14 Abril 2022

Além da criação de 12.000 postos de trabalho, o investimento de 9.500 milhões de dólares destina-se à abertura de novos escritórios em Atlanta e às instalações da Google noutros estados dos EUA.

A Google vai investir durante este ano 9.500 milhões de dólares em escritórios e data centers nos Estados Unidos, que ajudarão a criar 12.000 novos empregos a tempo inteiro, revelou esta quinta-feira a gigante tecnológica.

Sundar Pichai, CEO da Google e da empresa-mãe, Alphabet, garantiu ainda que, além dos 12.000 novos empregos na Google, os investimentos também criarão milhares de empregos entre os seus fornecedores e parceiros.

Numa nota divulgada no blogue corporativo da empresa, o responsável explicou que o investimento de 9.500 milhões de dólares (cerca de 8.730 milhões de euros) em escritórios e data centers [centros de processamento de dados] ajudará a criar 12.000 novos empregos.​​​​​​​

Segundo a gigante tecnológica, apesar de parecer “contraproducente” investir em espaços físicos agora que se promove cada vez mais o trabalho à distância, estes são “mais importantes do que nunca”.

A Google defende que é necessário ter instalações modernas que permitam desenvolver melhores produtos, melhor qualidade de vida para funcionários e comunidades mais fortes.

A empresa que detém o motor de busca de Internet mais utilizado do mundo irá abrir novos escritórios em Atlanta, no Estado da Geórgia, e continuará a investir nas suas instalações no Texas, Tennessee, Virgínia, Oklahoma, Iowa, Nebrasca, Nova Iorque, Colorado e Califórnia.

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