IRS desce para os rendimentos a partir de 7.479 euros

Primeiro escalão passou a abranger rendimentos até 7.479 euros aos quais é aplicada uma taxa normal de 14,5%. Mas para rendimentos superiores a 7.479 euros e até 11.284 passam a ser tributados a 21%.

Os escalões de IRS vão ser atualizados à taxa de 5,1% e haverá uma redução das taxas médias a partir do segundo escalão, o que vai beneficiar mais de dois milhões de agregados familiares. O objetivo, diz o Governo, é evitar que os contribuintes tenham uma perda real de rendimento por causa da inflação que, de acordo com as previsões do Governo será 4%. Este valor corresponde à valorização salarial média que os trabalhadores vão ter em 2023.

“O Governo irá atualizar os limites dos escalões à taxa de 5,1% e reduzir todas as taxas médias a partir do segundo escalão, bem como apoiar os encargos com habitação”, pode ler-se na proposta de Orçamento do Estado para 2023. No segundo escalão de IRS estão os contribuintes que ganham mais de 7.479 euros.

Assim, continuam a existir nove patamares de rendimento coletável na tabela de IRS, mas as taxas do segundo escalão mudam. O primeiro escalão passou a abranger rendimentos até 7.479 euros aos quais é aplicada uma taxa normal de 14,5%. Mas para os rendimentos superiores a 7.479 euros e até 11.284 em vez de serem tributados a uma taxa normal de 23% e uma taxa média de 17,366%, passam a ser taxados a 21% à taxa normal ou 16,692% à taxa média.

Já ao nível do terceiro escalão, para rendimentos de mais de 11.284 até 15.992 de euros a taxa normal aplicada continua a ser de 26,5%, mas a taxa média passa a ser de 19,579% e não 20,055%. Esta ligeira revisão em baixa das taxas médias aplicadas verifica-se nos restantes escalões.

O último escalão vai cobrir rendimentos acima de 78.834 euros, um valor superior aos 75.009 euros do ano anterior, mas ainda assim inferior aos 80.882 a que correspondia o último escalão em 2021, antes do desdobramento dos então terceiro e sexto escalões.

O objetivo é garantir que os nove patamares do IRS asseguram o princípio da neutralidade fiscal das atualizações salariais. “Esta medida terá um impacto muito além do segundo escalão, repercutindo-se pelos seguintes“, garantiu o ministro das Finanças, na conferência de imprensa de apresentação da proposta de Orçamento. “Contribuirá para uma redução transversal em todos os leques de rendimento”, acrescentou Fernando Medina.

Mas o efeito só se fará sentir no cálculo final do imposto, ou seja em 2024, quando os contribuintes declaram os rendimentos ganhos em 2023. No entanto, o ministro das Finanças prometeu uma revisão em julho das novas tabelas de retenção na fonte.

Nas Grande Opções do Plano, o Executivo garante que, “ao longo de 2023, a política fiscal estará assim focada na melhoria de rendimentos das famílias, por forma a permitir mitigar a subida generalizada dos preços”. “O Governo promoverá a atualização dos escalões de IRS no referencial de valorização anual dos rendimentos para 2023, em paralelo com a continuação do movimento de alívio da tributação direta que tem vindo a ser praticado ao longo dos últimos anos. Este movimento deverá também focar-se
nos trabalhadores e pensionistas com rendimentos entre a remuneração mínima garantida e aproximadamente mil euros mensais de rendimentos, os quais sofrem atualmente de taxas marginais de imposto que penalizam a progressão de rendimentos”, pode ler-se no documento.

O Executivo já se tinha comprometido com esta atualização no âmbito das negociações do Acordo de Rendimentos, durante as quais também se comprometeu a aproximar e, “sempre que possível”, a eliminar “a diferença entre a retenção na fonte de IRS e o imposto devido, evoluindo para um sistema de retenção na fonte que assegure que as valorizações salariais se traduzem em ganhos líquidos para os trabalhadores”.

E na proposta de OE2023 reitera essa intenção: “Durante o ano de 2023, os sistemas de pagamento de salários e pensões devem ser adaptados ao novo sistema de retenções na fonte de IRS, aprovado pelo membro do Governo responsável pela área das finanças, de forma a permitir a aplicação de taxas de retenção na fonte mais adequadas à situação tributária dos sujeitos passivos”.

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Ganhos com criptomoedas detidas por menos de um ano vão pagar 28% em IRS

O Governo vai mesmo alargar o IRS ao universo dos criptoativos, onde se incluem as criptomoedas. A partir de 2023, as mais-valias de curto prazo pagam imposto como as ações.

Ganhos de curto prazo com criptomoedas e NFT vão passar a pagar IRSPexels

Os impostos sobre as criptomoedas vão mesmo avançar. O Governo determina na proposta de Orçamento do Estado para 2023 que as mais-valias obtidas com criptoativos “detidos por um período inferior a um ano” passam a pagar uma taxa de 28%, “sem prejuízo da opção de englobamento”. Já os lucros obtidos com criptoativos detidos por mais de 365 dias ficam isentos de tributação.

Na nova proposta orçamental, que ainda vai ser discutida no Parlamento, o Governo propõe um “novo regime de tributação de criptoativos”. Algumas das novidades chegam sob a forma de uma alteração ao Código do IRS, mas o novo regime não se fica por aí: “Pretende-se criar um quadro fiscal amplo e adequado aplicável aos criptoativos, em sede de tributação de rendimento e de património”, defende o relatório que acompanha o documento.

  • A principal novidade diz respeito às mais-valias obtidas com criptoativos detidos por menos de um ano, como é o caso dos lucros gerados pela venda de criptomoedas como a bitcoin. O regime, que se assemelha ao das ações, implica que os contribuintes tenham de declarar estas operações e pagar uma taxa de 28% de IRS, ou optar pelo englobamento.
  • Se os ativos forem detidos por mais de um ano, esses ganhos ficam isentos. Ora, sobre este ponto, o articulado da proposta esclarece que, para essa contagem, também é contabilizado o período de detenção dos criptoativos adquiridos antes da data da entrada em vigor do novo regime.
  • Ainda em sede de IRS, o Governo propõe “a tributação dos rendimentos provenientes de operações com criptoativos como rendimentos empresariais e profissionais”. Aqui, estão incluídas outras atividades, como é o caso da mineração de criptomoedas e emissão de criptoativos.

Além deste tipo de tributação, o novo regime não esquece também o “plano do património”. “Prevê-se, expressamente, a tributação das transmissões gratuitas de criptoativos, bem como a incidência de Imposto do Selo sobre as comissões cobradas na intermediação de operações relativas a criptoativos, sujeitando estas a uma taxa de 4%”, escreve o Governo na proposta. O Executivo indica estar “em linha com a generalidade das operações financeiras”.

Importa notar que o Governo não se cingiu à tributação das criptomoedas. Aliás, a proposta de Orçamento do Estado para 2023 não faz qualquer referência ao conceito de “criptomoeda”. Antes, o documento recorre ao conceito de “criptoativo”, que é mais abrangente e surge definido da seguinte forma: “Considera-se criptoativo toda a representação digital de valor ou direitos que possa ser transferida ou armazenada eletronicamente recorrendo à tecnologia de registo distribuído ou semelhante.”

Assim, na prática, ficam abrangidos também outros criptoativos, como é o caso dos NFT (non-fungible tokens). Em linhas gerais, são certificados que comprovam a propriedade de um ativo digital e que ganharam bastante popularidade em 2021, estando bastante associados aos universos da arte e dos videojogos, mas não só.

Considera-se criptoativo toda a representação digital de valor ou direitos que possa ser transferida ou armazenada eletronicamente recorrendo à tecnologia de registo distribuído ou semelhante.

Relatório do Orçamento do Estado para 2023

Esta decisão do Governo surge depois de o Ministério das Finanças ter pedido à Autoridade Tributária uma “avaliação” à forma como outros países taxam os criptoativos, como noticiou o ECO em maio. Na mesma altura, o ministro das Finanças, Fernando Medina, confirmou no Parlamento que as criptomoedas passariam mesmo a pagar impostos. Não podem existir, disse o ministro, “lacunas que façam com que haja mais-valias relativamente à transação de ativos que não tenham uma taxação”.

Ora, na passada sexta-feira, o Expresso noticiou que o estudo propõe uma taxa especial de 28% sobre as mais-valias de criptoativos detidos há mais de um ano e de 50% para os detidos há menos de um ano. O semanário indicava também que o Governo iria aligeirar a abordagem, para não prejudicar a competitividade do país no mundo das criptomoedas, o que agora se confirma.

Foi isso mesmo que disse o secretário de Estado dos Assuntos Fiscais esta segunda-feira. Na conferência de imprensa de apresentação do Orçamento do Estado para 2023, António Mendonça Mendes defendeu ser “muito relevante para o país atrair aqueles que desenvolvem esta tecnologia, que tem muito potencial para o futuro”. “O regime dos criptoativos dá segurança àqueles que desenvolvem esta atividade e que se enquadra no nosso sistema fiscal”, reiterou.

(Notícia atualizada pela última vez às 17h13 com mais informação)

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Famílias com crédito à habitação vão reter menos para o IRS

Contribuintes com créditos à habitação e que aufiram até 2.700 euros mensais passam a ter uma redução da taxa do escalão de retenção na fonte.

Os contribuintes com crédito à habitação, e que sejam trabalhadores por conta de outrem, vão passar a ser tributados num escalão inferior em 2023. De acordo com a proposta do Orçamento do Estado para 2023 (OE2023), esta é uma das medidas pensadas pelo Governo para aliviar os efeitos das taxas de juro. Serão, assim, cerca de 1,4 milhões de titulares de crédito que passarão a reter menos para o IRS.

“Tendo em vista mitigar, por via de um apoio à liquidez das famílias, os efeitos do aumento das taxas de juro no crédito à habitação, prevê-se a redução da taxa do escalão de retenção na fonte aplicável aos rendimentos de trabalho dependente”, refere o Relatório do OE2023.

Esta medida, contudo, é destinada aos contribuintes com créditos à habitação, “que aufiram até 2.700 euros mensais”, lê-se.

A medida vai abranger cerca de 1,4 milhões de titulares de crédito e vai custar ao Estado 250 milhões de euros.

Na semana passada, durante uma audição no Parlamento, o secretário de Estado das Finanças anunciou um conjunto de medidas que o Governo vai discutir com os bancos para aliviar os efeitos do aumento das taxas de juro no orçamento das famílias. Aqui, incluem-se o refinanciamento do crédito e celebração de um novo e a suspensão temporária no decurso de 2023 da exigibilidade da comissão de amortização antecipada.

(Notícia atualizada às 15h15 com mais informação)

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Governo espera descida nos dividendos do Banco de Portugal e CGD para 590 milhões

Os dividendos do Banco de Portugal deverão baixar fortemente em 2023. Já a CGD deverá continuar a pagar mais de 300 milhões no próximo ano, de acordo com a proposta de OE.

A proposta do Orçamento do Estado que o Governo entregou esta segunda-feira na Assembleia da República prevê uma diminuição nas receitas para o Estado com os dividendos das empresas públicas, destacando-se a quebra no Banco de Portugal, que deverá sofrer uma queda nos lucros devido à subida das taxas de juro.

Os dividendos pagos ao Estado/DGTF pelas empresas e outras entidades públicas totalizaram, até 30 de junho de 2022, cerca de 610,8 milhões de euros. No próximo ano, o Governo conta com um valor ligeiramente inferior: 593,5 milhões de euros.

As expectativas do Governo apontam para que o Banco de Portugal pague dividendos de 240 milhões de euros em 2023, o que compara com os dividendos de 406,4 milhões de euros que o banco central anunciou pagar este ano. A queda é de 41%.

No que diz respeito à Caixa Geral de Depósitos, o Governo espera dividendos de 350 milhões de euros no próximo ano, referente aos lucros obtidos em 2022. A Caixa Geral de Depósitos pagou ao Estado dividendos no valor de 378,3 milhões de euros, depois de um reforço extraordinário de 137 milhões, em maio, devido à “situação financeira robusta” do banco liderado por Paulo Macedo.

Na tabela onde divulga os dividendos, por outro lado, o Executivo socialista aponta para dividendos de 298 milhões de euros da CGD este ano. Se for tido em conta este valor, o dividendo previsto para 2023 é superior.

No Orçamento do Estado para este ano, apresentado em abril, o Governo previa encaixar 495 milhões de euros com os dividendos do Banco de Portugal e da Caixa Geral de Depósitos (CGD), um valor que foi largamente superado. A estimativa, igual à que tinha sido inscrita na proposta que foi chumbada em outubro de 2021, apontava para o pagamento de 295 milhões de euros do banco central e 200 milhões do banco público.

Em maio, o Banco de Portugal entregou 406 milhões de euros aos cofres do Estado, um valor ligeiramente inferior ao montante do ano anterior (428 milhões de euros) e o mais baixo desde 2017 (352 milhões de euros).

Miguel de Faria e Castro, economista da Federal Reserve Bank of St. Louis, alertou recentemente, num artigo publicado no ECO, que a subida das taxas de juro iria pressionar os lucros dos bancos centrais, afetando também o pagamento de dividendos.

Além dos 590 milhões do Banco de Portugal e Caixa Geral de Depósitos, o Estado espera receber mais 2,59 milhões do Banco do Fomento e pouco mais de 800 mil euros de três gestoras de portos.

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Rock ‘n’ Law: Veja as imagens da noite que uniu advogados por uma causa solidária

A 13.ª edição do Rock 'n' Law juntou no mesmo espaço música, sociedades de advogados, dança e solidariedade. Veja as imagens do evento.

O Rock ‘n’ Law juntou cerca de 1.600 pessoas no Kais, em Lisboa, em que as principais sociedades de advogados demonstraram os seus dotes musicais. Numa noite em que a solidariedade foi o instrumento principal, os advogados contribuíram com cerca de 66.326 euros para o projeto “Centro de Integração para os Refugiados (CIR) da Associação de Ucranianos em Portugal. Ao todo, desde 2009, o RnL conseguiu 880 mil euros de donativos.

Com este donativo, a organização do RnL pretende ajudar cerca de 3.000 beneficiários diretos da associação e ainda 6.000 beneficiários indiretos, como por exemplo famílias. Espera-se que a linha de apoio psicossocial receba 2.500 contactos e que se possa ajudar estas pessoas através do correto encaminhamento dos refugiados para projetos específicos da associação ou outros serviços e entidades.

Veja aqui as imagens do evento.

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Indexante de Apoios Sociais vai subir 8% para 478,70 euros

O Indexante de Apoios Sociais vai subir dos atuais 443,20 euros para 478,70 euros no próximo ano. IAS serve de base a um grande número de prestações sociais. Medida vai custar 155 milhões de euros.

O Indexante de Apoios Sociais (IAS), que serve de referência para a Segurança Social calcular várias prestações sociais, vai subir 8% no próximo ano, para 478,70 euros, de acordo com a proposta de Orçamento do Estado para 2023 (OE2023).

Em 2023, o IAS é atualizado em 8%, para um valor de 478,7 euros (correspondendo a um aumento de 35,5 euros)”, lê-se no relatório que acompanha a proposta de OE2023, entregue esta segunda-feira na Assembleia da República. Este ano, o IAS era de 443,20 euros.

Com esta atualização, o Governo decidiu não limitar o IAS à taxa de inflação. “Com a atualização de 8%, acima da inflação prevista, garante-se maior proteção social aos que mais precisam”, adianta ainda o Executivo, estimando que a medida vai custar 155 milhões de euros aos cofres do Estado e abranger 1,6 milhões de pessoas.

“Fazemos esta decisão porque o IAS implica e impacta diretamente num conjunto de prestações sociais a que acedem as populações mais vulneráveis, seja idosos, seja na fragilidade dos rendimentos”, justificou o ministro das Finanças, na conferência de imprensa de apresentação da proposta de OE2023, acrescentando que o objetivo é “dar um sinal claro” de que as pessoas mais vulneráveis são apoiadas.

O IAS é determinante para a vida de muitos portugueses, porque serve de base a um grande número de prestações sociais, nomeadamente no que toca ao subsídio por doença, subsídio mínimo de desemprego ou o rendimento social de inserção, bem como para o abono de família, acesso a bolsas de estudo, na isenção de taxas moderadoras ou no cálculo da fatura fiscal.

De acordo com a lei de bases da Segurança Social, o IAS depende da taxa de crescimento médio anual do Produto Interno Bruto (PIB) nos últimos dois anos, e do índice de variação média dos preços no consumidor (sem habitação) dos últimos 12 meses, sendo que consoante a variação, a fórmula é aplicada de formas diferentes. Contudo, desde que entrou em vigor, em 2007, a atualização do IAS foi várias vezes congelada, sobretudo em tempos de crise.

(Notícia atualizada com as declarações do ministro das Finanças)

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Medina já entregou Orçamento do Estado para 2023. Leia aqui o documento

  • ECO
  • 10 Outubro 2022

Já foi publicada a proposta de Orçamento do Estado para 2023. O Governo preparou o documento num momento de grande incerteza, enquanto tenta proteger famílias e empresas dos impactos da inflação.

A pen com a proposta de Orçamento do Estado para 2023 já foi entregue à Assembleia da República. O documento, que acaba de ser publicado, surge num momento de grande incerteza, por causa da crise energética, do aumento dos preços e da guerra na Ucrânia. Consulte aqui o documento e o articulado.

Consulte aqui o relatório do Orçamento:

Consulte aqui o articulado do Orçamento:

Nota: Se está a aceder nas apps, carregue aqui para abrir o documento e aqui para aceder ao articulado.

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Nelson Pires recebe “Prémio CEO” da Organização Internacional de Diretores de Capital Humano

A escolha baseou-se, essencialmente, nos resultados alcançados, características de liderança e desafios assumidos pelo CEO.

Nelson Pires, diretor-geral da farmacêutica Jaba Recordati, foi distinguido pela Organização Internacional de Diretores de Capital Humano (DCH) com o prémio “CEO DCH – A Excelência em Gestão de Pessoas”. Esta é a primeira vez que o gestor recebe este galardão.

“Este prémio muito me orgulha, pelas boas práticas de gestão de RH, neste caso da indústria farmacêutica. É um importante reconhecimento do meu trabalho que pretendo que seja sempre expectável e justo, persistente no objetivo e com enfoque no resultado pretendido; permitindo que cada um se desenvolva (e à sua função) ao seu ritmo próprio, de acordo com os objetivos traçados (que devem ser sempre atingíveis, mas ‘em bicos de pés’, ou seja ambiciosos)”, afirma Nelson Pires.

“Acima de tudo é o reconhecimento pela minha equipa, da sua satisfação em trabalharmos em equipa e nesta organização dinâmica que é o Recordati Group”, acrescenta, em citado em comunicado.

A escolha baseou-se, essencialmente, nos resultados alcançados, características de liderança e desafios assumidos pelo CEO.

Nelson Pires vai marcar presença na cerimónia de entrega do prémio que terá lugar no dia 18 de outubro, pelas 8h30, nas instalações da escola de negócios Nova SBE, em Carcavelos.

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+M

Continente vende roupa em segunda mão

  • + M
  • 10 Outubro 2022

Roupa para homem e mulher em segunda mão. É esta a aposta do Continente, em parceria com a empresa Retry

Roupa para homem e mulher em segunda mão. É esta a aposta do Continente, que vai vender roupa em 2ª mão. O projeto-piloto arranca no Continente GaiaShopping, em Vila Nova de Gaia, e no Continente Colombo, em Lisboa, mas o plano de expansão para mais lojas ocorrerá ao longo de 2023, avança a empresa. A roupa, “de grandes marcas”, está à venda espaço [RE]Style, criado na área têxtil das lojas, que reforça assim o compromisso de sustentabilidade da MC.

A iniciativa é lançada em parceria com a Retry, empresa portuguesa que opera na compra e venda de roupa em segunda mão através da sua plataforma digital. A gama disponibilizada nas lojas Continente está baseada em vestuário de homem e mulher, com peças de diferentes estilos e marcas.

“Enquanto retalhista líder, sabemos que é nosso dever encontrar e implementar medidas que procurem minimizar o impacto da nossa atividade e que contribuam para o desenvolvimento sustentável. Este projeto visa dar uma nova vida à roupa em 2.ª mão e permite aos nossos clientes adquirirem nas nossas lojas artigos de marcas de moda conceituadas, com toda a confiança e por valores bastante apelativos”, diz citada em comunicado Graça Fernandes, category leader de têxtil na MC.

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“Não voltaremos a ter situações em que a aumentos de salários brutos correspondam diminuições de salários líquidos”, diz Medina

  • ECO
  • 10 Outubro 2022

Ministro das Finanças está a apresentar proposta de Orçamento do Estado para 2023, numa altura em Portugal enfrenta a inflação mais alta dos últimos 30 anos.

O ministro das Finanças, Fernando Medina, já entregou no Parlamento a proposta de Orçamento do Estado para 2023 (OE2023). É o segundo documento sob responsabilidade de Fernando Medina, mas o foco deste ano estará, sobretudo, nas medidas para lidar a maior taxa de inflação dos últimos 30 anos.

Desenhado sob o signo da incerteza provocada pela guerra na Ucrânia, inflação elevada e um novo ciclo de taxas de juro, o documento traz uma atualização significativa dos escalões de IRS e outras novidades para as famílias. São também conhecidas a atualização das pensões e a dimensão esperada para o aumento dos funcionários públicos.

Para as empresas, vem aí uma redução do IRC para quem suba salários, reforce a capitalização ou aposte na investigação e desenvolvimento, embora falte ainda o detalhe das medidas. Haverá também taxas reduzidas para mais PME.

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Altice International Innovation Awards batem records

  • BRANDS' ECO
  • 10 Outubro 2022

Esta é a 6ª edição do maior prémio de inovação tecnológica em Portugal. É no dia 10 de novembro, mas já tem motivos para festejar: tem o maior número de candidaturas de sempre

Os AIIA têm como objectivo promover e apoiar o talento tecnológico.
Este ano, os prémios viajam para lá de Portugal, com candidaturas vindas de qualquer país da União Europeia – registando-se um total de 125 candidaturas para as categorias Academia, Startup e Inclui, esta última apadrinhada pela fundação Altice

Os principais visados dos prémios AIIA são:

  • Empreendedores e startups em fase de incubação (até três anos);
  • Estudantes de doutoramento;
  • Projetos inclusivos que visem a disponibilização de tecnologias de informação e comunicação e de
  • Soluções tecnológicas de acessibilidade ao serviço dos cidadãos, particularmente dos que são portadores de necessidades especiais.

 

Os próximos passos

A data que todos esperam atualmente é dia 10 de novembro. Este é o dia em que serão conhecidos os projetos finalistas, que estarão assim na shortlist das categorias a concurso. Depois, estes projetos serão avaliados pelo denominado Grande Júri. Este Grande Júri é composto por personalidades referenciadas nas áreas dos media, das startups, da academia, organismos públicos e da indústria portuguesa.

Quanto aos grandes vencedores desta 6ª edição do AIIA, vamos ter de esperar até dia 29 de novembro. Na cerimónia em Lisboa vão estar presentes alguns dos principais stakeholders do ecossistema de inovação em Portugal.

De registar que desde o seu início, no ano de 2016, o Altice International Innovation Award já atribuiu um prémio total superior a €365.000, fruto das 380 candidaturas que recebeu, tornando-o assim no maior prémio monetário atualmente atribuído em Portugal na área da inovação tecnológica.

 

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Caiado Guerreiro assessora TÜV AUSTRIA na compra da Setinsp

A equipa da Caiado Guerreiro que participou nesta operação foi composta pelo sócio Ricardo Lopes, pela advogada Zuzanna Maria Sadlowska e pelo estagiário João Sismeiro Pereira.

A sociedade de advogados Caiado Guerreiro assessorou a empresa austríaca TÜV AUSTRIA na aquisição da Setinsp, uma firma portuguesa líder de mercado na inspeção e certificação de instalações de gás. Com esta a aquisição a TÜV ÁUSTRIA expande a sua carteira de soluções e reforça a sua posição no mercado da Península Ibérica.

A equipa da Caiado Guerreiro que participou nesta operação foi composta pelo sócio Ricardo Lopes, pela advogada Zuzanna Maria Sadlowska e pelo estagiário João Sismeiro Pereira. Os advogados aconselharam a empresa austríaca em todas as questões jurídicas inerentes ao processo, desde a fase de due diligence até à negociação, elaboração dos contratos e a execução da compra.

“O finalizar desta operação, um importante negócio numa área muito especializada, mostra como o foco nos nossos clientes, numa relação de muita proximidade, somado a um trabalho de muita qualidade da nossa equipa, garante excelentes resultados”, sublinhouJoão Caiado Guerreiro, managing partner da Caiado Guerreiro.

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