Medina garante que exoneração da cúpula da TAP está “juridicamente blindada”

  • Ana Petronilho
  • 13 Março 2023

Exoneração da CEO e de Manuel Beja está “nas mãos dos serviços jurídicos do Estado” para assessorar “a condução deste processo” que “está a correr exatamente como ditam as regras", diz Medina.

O ministro das Finanças desmente que o Governo tenha auscultado escritórios de advogados com vista a acautelar a fundamentação da “justa causa” para a exoneração da CEO e do presidente do conselho de administração da TAP.

“Têm sido divulgadas notícias que não respondem minimamente à verdade” garante Fernando Medina em declarações aos jornalistas em Bruxelas que frisa que a “decisão está juridicamente blindada pelas conclusões de quem a toma”, afirma, em declarações transmitidas pela RTP3.

O ministro lembra ainda que anunciou os motivos pelo qual o Governo iria proceder a uma mudança na cúpula da administração da TAP e que a exoneração está “nas mãos dos serviços jurídicos do Estado” para assessorar “a condução deste processo” que “está a correr exatamente como ditam as regras, haverá uma assembleia geral, haverá o pronunciamento dos próprios e haverá nova assembleia geral”, refere ainda Fernando Medina.

Em causa está a notícia avançada pelo Jornal Económico que refere que os ministros das Finanças e das Infraestruturas anunciaram que a CEO e o chairman da TAP eram demitidos por “justa causa”. No entanto, escreve o jornal, só depois do anúncio do Governo é que Fernando Medina procurou sustentar juridicamente a decisão, ao auscultar vários escritórios de advogados com vista a acautelar a fundamentação da “justa causa” que se antecipa agora ser dirimida em tribunais por Christine Ourmières-Widene e Manuel Beja.

Em Bruxelas, Fernando Medina disse que a TAP regressará “ao normal funcionamento muito em breve” com um novo CEO que “é muito reconhecido no meio”. O governante repetiu ainda que o Governo tomou “a decisão que se impunha perante as conclusões do relatório da IGF” acrescentado que “discordar da decisão em causa está no direito de qualquer um”.

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Medina destaca robustez da banca europeia após falências nos EUA

Ministro das Finanças português considera que bancos estão hoje mais robustos do que nas anteriores crises após aumento da regulação e exigências de capital nos últimos anos.

O ministro das Finanças, Fernando Medina, destacou a maior robustez do sistema financeiro europeu atualmente, após o aperto da regulação e o aumento das exigências de capital em relação às anteriores crises financeiras.

Comentando a falência do Silicon Valley Bank (SVB) e da reação adversa dos mercados, Fernando Medina começou por evidenciar que o SVB e os bancos europeus têm realidades que “não são comparáveis”, designadamente na “forma como era gerido, o mercado aonde se direcionava e as regras que eram aplicáveis”.

Depois de elogiar a pronta atuação das autoridades americanas em conter os problemas no SVB, Medina destacou os passos “muito fortes e positivos” na supervisão europeia ao nível das grandes instituições financeiras, tanto em termos “de regras mais apertadas” como “de grandes exigências de capital” que são impostas aos maiores bancos.

“O sistema de supervisão dos bancos europeus foi construído depois da crise, foi feita uma grande melhoria e grande reforço dessas regras”, salientou em declarações transmitidas pela Sic Notícias a partir de Bruxelas, à margem da reunião do Eurogrupo, notando que as novas exigências de capital são “muito significativas” e que “foi feita uma separação clara da atividade bancária de outro tipo de atividades que introduziam risco dentro do funcionamento normal da atividade bancária”.

Segundo Medina, a evolução do quadro regulamentar “dá-nos garantia, a nível europeu, sobre a robustez do sistema financeiro”.

Depois da intervenção no SVB, outro banco teve de ser encerrado pelas autoridades americanas no fim de semana: o Signature Bank, com sede em Nova Iorque. As falências dos dois bancos estão a gerar uma onda de desconfiança em relação a todo o setor, incluindo na Europa, onde as ações dos principais bancos registam quedas de mais de 5%.

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Caso EDP: Juíza agenda debate instrutório para dia 28 de março

A juíza do Tribunal Central de Instrução Criminal, Gabriela Assunção, marcou o debate instrutório do caso EDP para o dia 28 de março. Entre os arguidos está Manuel Pinho e Ricardo Salgado.

Após indeferir todas as diligências pedidas pelos arguidos Manuel Pinho, Alexandra Pinho e Ricardo Salgado, a juíza Gabriela Assunção mandou agendar o debate instrutório do caso EDP para o dia 28 de março, avançou o Observador.

Com esta tomada de posição da magistrada do Tribunal Central de Instrução Criminal não serão ouvidas nenhumas das testemunhas que tinham sido requeridas pelas defesas. Assim, caberá agora às defesas apresentarem os argumentos finais de forma a impedir a pronúncia para julgamento.

No dia 15 de dezembro de 2022, Manuel Pinho e Ricardo Salgado foram acusados pelo Ministério Público no âmbito do caso EDP. Em causa estão crimes de corrupção passiva, fraude fiscal e branqueamento de capitais. O ex-ministro da economia foi acusado de um crime de corrupção passiva para ato ilícito, outro de corrupção passiva, um crime de branqueamento de capitais e um crime de fraude fiscal. Já Ricardo Salgado foi acusado em concurso efetivo e autoria material de um crime de corrupção ativa para ato ilícito, um crime de corrupção ativa e outro de branqueamento de capitais.

A mulher do ex-ministro, Alexandra Pinho, foi acusada em concurso efetivo e co-autoria material com Manuel Pinho de um crime de branqueamento de capitais e outro de fraude fiscal. Já os ex-líderes da EDP, António Mexia e João Manso Neto, vão continuar a ser investigados num processo à parte e não foram acusados no processo EDP.

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Medina vai recalibrar apoios para ajudar os mais vulneráveis, sobretudo na energia

Ministro diz que fará um "ajustamento" dos apoios no contexto da inflação para ajudar, principalmente, os mais vulneráveis. Conjuntura de preços na energia é diferente "para melhor".

O ministro das Finanças disse esta segunda-feira que o Governo fará um “ajustamento” dos apoios aos portugueses no contexto da inflação, concentrando-os “nos públicos mais vulneráveis” e “menos em medidas de banda larga”. À entrada da reunião do Eurogrupo, Fernando Medina referiu especificamente os apoios na energia, justificando que “os preços estão mais baixos” face aos picos no ano passado.

“Temos de fazer uma adequação das medidas que definimos face à nova realidade com que estamos defrontados. A realidade hoje não é de preços da energia como aqueles que tínhamos há seis ou sete meses. É diferente para melhor. Os preços estão mais baixos. E hoje os apoios podem ser melhor calibrados, concentrando-se mais nos públicos mais vulneráveis, naqueles que mais necessitam, e menos em medidas de âmbito transversal, em que, no início desta crise, foi onde o Governo decidiu investir para apoiar de forma mais forte toda a economia”, afirmou Fernando Medina, em declarações transmitidas pela RTP3.

Desta forma, o ministro vai ao encontro da recomendação da Comissão Europeia no sentido de retirar os apoios desenhados para mitigar os efeitos do aumento dos preços da energia. Além disso, na semana passada, o comissário com a tutela da Economia, Paolo Gentiloni, citou um estudo que concluiu que os apoios no âmbito da energia na União Europeia teriam custado menos 75% se fossem dirigidos apenas aos mais carenciados.

Segundo Fernando Medina, esta segunda-feira, na reunião informal do Eurogrupo, os ministros das Finanças da Zona Euro terão na agenda dois temas que interessam particularmente a Portugal, nomeadamente as “orientações de política orçamental para 2024” e o levantamento da suspensão das “regras de governação económica da Zona Euro”, com a retoma, “já a partir do próximo ano, do limite ao défice de 3% [do Produto Interno Bruto]”.

O primeiro ponto relaciona-se com o tema dos apoios, nomeadamente “um certo regresso a uma certa normalidade”. O ministro explicou que “as recomendações vão no sentido de os esforços de apoio serem concentrados nos públicos mais vulneráveis e de uma limitação dos apoios transversais para mitigação dos preços da energia”, assim como de “regresso a uma visão mais focada na sustentabilidade de médio prazo das dívidas públicas dos países”.

Dito isto, Medina destacou “a boa posição portuguesa neste debate” e considerou que, além dos apoios que o Governo já deu, promoveu também a “devolução de receita fiscal adicional que as classes médias e todo o país, no fundo, acabou por contribuir por via da inflação”. Essa devolução ocorreu “através dos vários instrumentos de apoio”.

(Notícia atualizada pela última vez às 14h45)

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SEF recebeu 6.300 pedidos de residência em duas horas no novo portal

  • Mariana Marques Tiago
  • 13 Março 2023

O SEF já disponibilizou o novo portal para imigrantes da CPLP que querem avançar com pedidos de residência. Nas primeiras duas horas de funcionamento, recebeu mais de 6.300 pedidos.

O Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF) disponibilizou esta segunda-feira o novo portal para os cidadãos da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) que querem avançar com pedidos de autorização de residência no país. Nas primeiras duas horas de funcionamento, foram recebidos mais de 6.300 pedidos.

Em comunicado, o SEF refere que, até ao meio-dia, já tinha ” emitido 561 documentos com referência para pagamento das autorizações de residência recebidas através das plataformas digitais”, nomeadamente o site do SEF e do ePortugal.

O portal permite aos cidadãos da CPLP beneficiar de “um novo modelo simplificado e célere de concessão de autorização de residência, inteiramente digital e acessível”, lê-se no comunicado enviado pela autoridade. O objetivo é — além de facilitar e acelerar o processo — evitar deslocações ao SEF a fim de obter o certificado de autorização de residência.

Segundo o SEF, a elevada procura provocou “dificuldades pontuais de acesso” ao longo da manhã desta segunda-feira. No entanto, o portal mantém-se em funcionamento. A autoridade portuguesa ainda ainda que, os “cidadãos portadores dos novos vistos consulares CPLP, emitidos após 31 de outubro de 2022, também podem inscrever-se no portal”.

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Plataforma NAU e IEFP promovem curso dedicado à igualdade de género no trabalho

Esta formação é uma oportunidade para conhecer a situação atual de mulheres e homens em várias áreas da sociedade e como intervir para uma mudança positiva e construtiva.

A Plataforma NAU e o IEFP juntaram-se para promover o curso “Igualdade de Género no Trabalho e no Emprego”. Esta formação é uma oportunidade para conhecer a situação atual de mulheres e homens em várias áreas da sociedade e como intervir para uma mudança positiva e construtiva.

“Constituindo-se como um dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Organização das Nações Unidas, a igualdade entre géneros é um direito humano básico, é um dos pilares para a construção de uma sociedade livre e é crucial para acelerar o desenvolvimento sustentável. Apesar dos avanços de Portugal na implementação de diversas políticas que fomentam a equidade laboral, a desigualdade de género mantém-se e as mulheres enfrentam diariamente uma situação de disparidade na progressão de carreira, pois ocupam apenas 6% dos cargos de liderança, segundo o estudo ‘Women Matter’, realizado pela McKinsey & Company”, lê-se em comunicado.

Destinado a todos os interessados em aprofundar este tema, o curso tem um desafio no final de cada módulo e uma última avaliação de conhecimentos do curso para a obtenção do certificado. A formação é inteiramente online, com uma exigência de esforço de três horas, e pode ser concluída ao ritmo do próprio estudante.

A inscrição é gratuita. Mais informações aqui.

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Biden garante que vai impor maior regulação para os bancos

Além de garantir que os depósitos dos americanos estão salvaguardados e reforçar a ideia de que o sistema bancário dos EUA está sólido, Joe Biden anunciou que irá impor maior regulação ao setor.

O Presidente dos EUA voltou a reforçar a mensagem que deixou este domingo num comunicado, de que as poupanças dos americanos estão seguras e que “os contribuintes americanos não terão de assumir qualquer custo com as perdas” geradas pela falência do banco Silicon Valley Bank (SVB) e do Signature Bank

“Todos os clientes que tinham depósitos nestes bancos [SVB e Signature Bank] podem estar seguros, podem estar descansados. Estão protegidos e podem ter acesso ao seu dinheiro a partir de hoje. Isso inclui as pequenas e médias empresas que precisem do dinheiro para pagar os salários aos seus funcionários e as suas contas”, referiu Joe Biden numa conferência de imprensa dada esta segunda-feira.

O Presidente dos EUA revelou ainda que o dinheiro para garantir as poupanças dos clientes destes dois bancos virá das quotas que os bancos pagam para o fundo de depósitos e deixou bem claro que pretende reforçar a regulamentação do setor bancário para que situações como a do SVB e do Signature Bank não voltem a acontecer.

“Já pedi aos reguladores e ao Congresso para reforçarem as normas bancárias, para que seja menos provável que este tipo de episódios volte a acontecer”, referiu o governante, sublinhando que apesar de durante a administração Obama/Biden ter sido colocado em prática uma série de normas muito duras para os bancos, como forma de garantir que episódios como à crise de 2008 não voltasse, a administração de Donald Trump retirou grande parte desses pilares.

Biden quis também deixar claro que a sua administração de tudo fará para responsabilizar os culpados da falência das duas instituições financeiras, sublinhando que além dos membros da gestão destes bancos serem imediatamente despedidos (os bancos foram tomados pela FDIC) e os depósitos dos clientes salvaguardados, os acionistas destes bancos não serão protegidos.

“Os investidores assumiram o risco no seu investimento com a perspetiva de ganharem dinheiro. E como isso não aconteceu perderam o seu dinheiro. É assim que funciona o capitalismo”, disse Joe Biden.

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Pfizer, Rolex e Verizon foram os principais anunciantes nos Óscares

O valor de cada spot de 30 segundos variou entre 1,6 e 2,1 milhões de dólares, valores ligeiramente mais baixos do que em 2022.

Antes dos Óscares, a Disney Advertising anunciou que tinha esgotado a venda dos cerca de 60 a 70 anúncios a serem passados na ABC durante transmissão da cerimónia. As marcas Pfizer, Rolex e Verizon foram os principais patrocinadores.

Os nossos patrocinadores compareceram em força, em todas as principais categorias com criações novas e criativas, juntando-se a uma noite espetacular e celebrando as maiores conquistas no storytelling e os momentos que nos unem“, disse Rita Ferro, presidente da Disney Advertising, citada pelo The Hollywood Reporter, referindo-se aos Óscares como um “fenómeno cultural no centro da criatividade e entretenimento”.

O preço de cada sopt de 30 segundos variou entre 1,6 e 2,1 milhões de dólares, tendo marcas e empresas como a Allstate, Amazon XC, Applebee’s, Audible, AutoDesk, Booking.com, Carnival, Paramount +, Chase, EJ Gallo, Constellation Brands, GSK, Henkel, Hulu, Hyundai, Intuit Turbo Tax, KDP Dr. Pepper, Liberty Mutual, Lucid Motors, Novartis, Progressive, Rocket Mortgage, Snapchat, Sony, Starbucks, Stellantis, TIAA Cref, Universal, Volvo, Warner Brothers and Walt Disney Motion Pictures marcado presença.

Os valores dos espaços publicitários de 2023 ficaram ligeiramente abaixo dos praticados no ano transato, no qual os anunciantes pagaram entre 1,7 e 2,2 milhões de dólares por cada anúncio.

Em 2022 a noite dos Óscares captou 139 milhões de dólares através de 70 anúncios publicitários, sendo que através dos 48 anúncios publicitários da pré sessão da passadeira vermelha foram amealhados 15,8 milhões de dólares, de acordo com os números divulgados pela Variety.

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Patrões do Minho defendem redução da carga fiscal sobre o trabalho

A associação está contra a Agenda do Trabalho Digno. Diz que as novas leis não dignificam o trabalho, nem envolvem compromissos por parte do Estado.

A Associação Empresarial do Minho (AEMinho) considera que a Agenda do Trabalho Digno não valoriza o trabalho, nem envolve compromissos por parte do Estado. A associação quer leis que defendam salários dignos, mediante a redução dos impostos sobre o trabalho.

“Não é mais do que um lote de medidas aleatórias que não resolvem nem definem um caminho estruturado, que garanta uma progressão efetiva em matéria de trabalho”, defende a associação, numa nota enviada às redações esta segunda-feira.

“A populista comparação com países que não partilham da nossa realidade socioeconómica, como os países nórdicos, é além de enganadora para os portuguesas, um erro dramático na formulação de leis e políticas de emprego, que irão ter um impacto extremamente negativo na relação dos trabalhadores com as empresas e vice-versa, sendo que não aportarão um acréscimo de qualidade de vida para ninguém.”

Recordando que está disponível, “desde sempre”, para dialogar com todas as entidades, no sentido de dignificar o trabalho e encontrar um caminho que sirva o interesse de trabalhadores e empresas, a AE Minho diz que não pode aceitar “medidas que apenas respondem a conjunturas políticas de quem está no poder”.

“Batemo-nos por salários dignos, numa economia pujante e em rota de crescimento, em que todos evoluam no ecossistema empresarial, a começar pelos próprios trabalhadores. Este caminho só é viável com o foco no crescimento económico, com uma responsabilidade social bem enraizada nas empresas e nos empresários, com salários que permitam às pessoas acompanharem a subida dos preços.”

Este caminho não é possível “com o Estado a levar metade do rendimento dos trabalhadores para suportar décadas de más decisões políticas que custam milhões aos portugueses”, continua. Para a organização, é essencial que Estado reduza os impostos sobre o trabalho, de forma a disponibilizar mais recursos económicos aos trabalhadores.

“Se para isso for necessário aumentar a tributação dos lucros das empresas, assumam-no e façam-no, mas nós não podemos ser competitivos a pagarmos valores elevados para os trabalhadores receberem valores reduzidos. Este não é caminho do crescimento. O endurecimento da relação laboral com medidas demagógicas não vai dignificar o trabalho, não vai criar melhores oportunidades para os jovens, apenas vai maquilhar um problema que é estrutural e de conceito, protelando a sua resolução”, conclui.

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Professores iniciam dia 27 greve às avaliações finais e ao serviço extraordinário

  • Lusa
  • 13 Março 2023

A plataforma que reúne 9 sindicatos de profissionais de educação vai iniciar uma greve a "todo o serviço extraordinário", às avaliações finais e paragens por distrito, a partir de 27 de março.

A plataforma informal que reúne nove sindicatos de profissionais de educação anunciou esta segunda-feira greves a partir do dia 27 a “todo o serviço extraordinário”, às avaliações finais, paragens por distrito e uma “grande concentração” para dia 6 de junho.

Em conferência de imprensa em Vila Nova de Gaia, distrito do Porto, o secretário-geral da Federação Nacional dos Professores (Fenprof), Mário Nogueira, garantiu que os professares “não se vão deixar calar” e que apresentaram uma proposta para “forçar o Ministério da Educação” a negociar já a pensar em 2024.

Mário Nogueira anunciou ainda que os professores vão fazer pedidos de reuniões com todos os partidos políticos, que vão apresentar à Comissão Europeia uma queixa contra as “limitações impostas ao direito à greve” e uma outra queixa à Organização Internacional do Trabalho (OIT), entre outras formas de luta.

“Ações de luta não vão faltar para podermos pressionar o Governo a resolver problemas que estão a massacrar uma profissão em que há cada vez menos gente”, explicou Mário Nogueira.

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Startup portuguesa sheerME ruma ao Brasil apoiada em novos investidores

A M4 Ventures tornou-se investidor estratégico para a expansão no Brasil no início do ano.

A SheerME escolheu a primeira edição da Web Summit no Rio de Janeiro, que decorrerá entre os dias 1 e 4 de maio, como palco para o lançamento no Brasil. A operação tornou-se possível com a entrada da M4 Ventures no início do ano como investidor estratégico para a expansão no Brasil, uma capital de risco especializada em ajudar startups portuguesas a expandir o seu negócio para a América Latina.

“A M4 Ventures encontra na SheerME um mix de experiência, paixão pelo negócio e resiliência. Mas, além disso, o que também procuramos, e encontramos na SheerME, é uma grande capacidade de execução. O mercado brasileiro é competitivo, complexo e arriscado. É necessário ter estes quatro pilares para conseguir navegar nesta jornada com maiores possibilidades de sucesso”, afirma Luis Gutman, managing partner da M4 Ventures.

“Temos participado na Web Summit, em Lisboa, na perspetiva de descobrir startups para investir, e também reforçar parcerias com outros coinvestidores. Já na Web Summit do Rio de Janeiro, estaremos com as startups para ajudá-las a reforçar a marca, conectar com parceiros e potenciais clientes e, o mais importante, mostrar que estamos próximos para superar os desafios encontrados na expansão para o Brasil. Será uma grande oportunidade para a sheerME”, detalha, em comunicado.

Desde novembro que a sheerME tem estado a adaptar a sua aplicação e funcionalidades ao mercado brasileiro, com o objetivo de tornar a experiência mais social. Isso inclui a criação de uma “Earning Economy” e de um feed onde será possível partilhar experiências, dando a todos os utilizadores a oportunidade de se tornarem promotores dos parceiros e serviços da SheerME.

O objetivo é que quando um utilizador partilha as suas experiências ou sugere novos espaços na plataforma, possa ganhar valor na carteira da aplicação que poderá utilizar para descontar em marcações futuras.

O Brasil é um mercado especialmente importante para a sheerMe, com uma dimensão exponencialmente maior do que na Europa, com um universo endereçável de mais de 700 mil espaços, em comparação com os cerca de 420 mil em toda a Europa.

“Em cidades como São Paulo e Rio de Janeiro, onde há trânsito caótico e insegurança nas ruas, os consumidores valorizam a eficiência e a segurança ao fazer as suas marcações. Esses dois fatores são especialmente importantes para os utilizadores que já estão a usar a sheerME nos testes que estamos atualmente a fazer no Brasil”, explica Miguel Alves Ribeiro.

Atualmente a sheerME está a operar a partir de Portugal, Alemanha e Angola, e encontra-se em fase de testes em Espanha com lançamento previsto ainda no primeiro semestre de 2023. Conta hoje com uma equipa de 22 pessoas e espera contratar para mais dez funções proximamente.

A ambição da equipa sheerME é tornar-se a maior plataforma de aquisição de negócio para comerciantes na área de bem-estar nos próximos cinco anos, tornando-se assim um complemento valioso para qualquer agenda digital ou SaaS disponível no mercado.

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FPF promove futebol virtual com campanha “Nunca será só um jogo”

A par da crescente popularidade dos esports, o futebol virtual tem ganho cada vez mais adeptos. Diogo Jota é um dos embaixadores da campanha da FPF.

“Nunca será só um jogo”, diz a Federação Portuguesa de Futebol (FPF) na sua nova campanha destinada a promover o futebol virtual e na qual participam alguns dos nomes mais conhecidos na comunidade. O internacional português e avançado do Liverpool Diogo Jota – fundador de uma das principais equipas de futebol virtual (Diogo Jota eSports) – é um dos protagonistas da campanha, que vai ser divulgada em diversas universidades do país, através de cartazes com as principais figuras da modalidade, e nas redes sociais.

Tuga 810 (atual campeão mundial), Quinzas (Selecionador Nacional e campeão Mundial em 2011) e atletas como Rodrigol, JAfonso, TiagoAraujo, e Raquelty. Bombnuker, Movemind e RicFazeres são outras caras conhecidas dos esports e do gaming em português que marcam presença no vídeo.

Tendo em conta a popularidade dos esports, com o futebol virtual a ganhar cada vez mais adeptos e entusiastas, a campanha procura “explorar essa paixão e encorajar mais pessoas a experimentar a emoção do futebol virtual, incentivando os jogadores casuais a aceitar o desafio da FPF eFootball e entrarem nas diversas competições que a unidade organiza anualmente“, revela-se em nota de imprensa.

A criatividade é da Uzina e a produção é da Playground, com o realizador Rui Vieira.

A seleção nacional de futebol virtual é a atual campeã europeia da modalidade.

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