Berardo avança contra bancos e pede 900 milhões de indemnização

  • ECO
  • 10 Maio 2022

Comendador afirma que Fundação José Berardo se viu "despojada" para cobrir as dívidas contraídas junto do BCP, CGD, Novobanco e BES.

Joe Berardo avançou com uma ação em tribunal contra quatro bancos a exigir uma indemnização de 900 milhões de euros, sobretudo para compensar a Fundação José Berardo, que se viu “despojada” para cobrir as dívidas contraídas junto dos bancos, avança o Diário de Notícias.

O comendador acusa o BCP, CGD, BES e Novobanco de terem lesado a Fundação e a Metalgest ao não terem dado informação sobre o risco real das instituições quando comprou ações com recurso a crédito. E pede ainda uma compensação de 100 milhões de euros por danos morais, ao mesmo tempo que acusa o Governo de “conluio” para ficar com a sua coleção de arte.

De acordo com a ação que deu entrada no Tribunal Judicial da Comarca de Lisboa, Berardo diz ter sido enganado pelos bancos “acerca das circunstâncias relativas à situação interna dos bancos e do sistema financeiro português”, tendo a Fundação contraído “empréstimos para a aquisição de participação qualificada no BCP”. E aponta-lhes a culpa por as ações empenhadas como garantia dos empréstimos terem perdido valor.

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Bolsas europeias recuperam. Lisboa no verde com subida de 3% do BCP

Bolsa de Lisboa acompanha as subidas do resto da Europa, animada pelo desempenho do BCP e da EDP Renováveis, depois do "sell-off" de segunda-feira.

Depois do sell-off de segunda-feira, a bolsa de Lisboa recupera agora algumas das perdas, acompanhando a tendência do resto da Europa. Os títulos do BCP são a estrela desta sessão, ao dispararem quase 3%, mas a EDP Renováveis também está a dar força ao índice. CTT e REN estão em queda.

O PSI-20 está a subir 0,56%, para 5.689,8 pontos, com apenas três cotadas em terreno negativo. Os CTT recuam 0,52%, para 3,815 euros, enquanto a REN cai 0,18%, para 2,845 euros e a Nos perde 0,21%, para 3,77 euros.

Ora, a contribuir para o desempenho positivo do índice de referência nacional estão os títulos do BCP, que disparam 2,78% para 0,1444 euros. Destaque ainda para a EDP Renováveis, que sobe 1,35%, para 20,34 euros, e para a EDP, que avança 0,16%, para 4,349 euros.

Ainda no setor energético, a Galp Energia soma 0,54%, para 10,305 euros, e a GreenVolt valoriza 0,31%, para 6,45 euros. No retalho, a Jerónimo Martins sobe 0,89% e no setor do papel a Navigator soma 0,15%.

Lisboa acompanha, assim, a tendência positiva do resto da Europa, no dia em que o índice de referência europeu, Stoxx 600, recupera 0,63%.

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Hoje nas notícias: Berardo, ISV e Setúbal

Governo altera regras do ISV para automóveis usados importados em Portugal, mas as mesmas continuam a violar normas europeias. Moções de censura à Câmara de Setúbal não serão votadas, diz o Público.

Os jornais dão destaque esta terça-feira a Joe Berardo, que pede uma indemnização de 900 milhões de euros aos bancos, mas também ao número de titulares com abono de família, que registou a maior queda desde 2011 com a alteração das regras do subsídio.

Berardo exige indemnização de 900 milhões aos bancos

O empresário madeirense Joe Berardo avançou com ação contra os bancos pedindo 900 milhões de euros de indemnização, dos quais 800 milhões para compensar a Fundação José Berardo e mais de 100 milhões por danos morais. A exigência de 900 milhões de euros deu entrada no Tribunal Judicial da Comarca de Lisboa contra o BCP, CGD, BES e o Novo Banco (NB).

Leia a notícia completa no Diário de Notícias (acesso livre).

Governo ignora há seis anos recomendações da CNPD sobre lista de devedores à Segurança Social

A Comissão Nacional de Proteção de Dados (CNPD) apelou ao Governo para que reconsidere a elaboração de uma “lista negra” de devedores da Segurança Social e colocou em causa a eficiência da divulgação de informação relativa a empresas e contribuintes em falta. A CNPD já tinha avisado o Governo sobre esta matéria em 2005 e 2016 e repete agora o apelo no parecer elaborado para o Orçamento de 2022, onde questiona se a publicitação de dados de devedores irá resultar num maior grau de cumprimento.

Leia a notícia completa no Público (acesso condicionado).

Abono de família com maior queda desde a troika

Em março de 2022, o número de titulares com abono de família teve a maior queda desde que a troika alterou as regras do subsídio em 2011. Face ao ano passado, havia menos 55 mil crianças apoiadas e, face a março de 2019, eram menos 92.664. Os atrasos na atribuição das prestações ou nas reavaliações motivaram 426 queixas em 2021 junto da Provedoria de Justiça, mais 133% do que as 183 de 2020.

Leia a notícia completa no Jornal de Notícias (acesso pago).

Governo mudou a lei do ISV sobre importados, mas Fisco voltou a ser condenado

Em 2021, o Governo alterou as regras do ISV para os automóveis usados importados em Portugal, mas estas continuam a violar o princípio da livre circulação de mercadorias aos olhos do Direito da União Europeia, de acordo com duas decisões do tribunal arbitral. O país continua, assim, em ilegalidade, a mesma pela qual foi já condenado em setembro do ano passado pelo Tribunal de Justiça da União Europeia (TJUE).

Leia a notícia completa no Jornal de Negócios (acesso pago).

Moções de censura em Setúbal não serão votadas por estarem fora da agenda

As moções de censura à Câmara de Setúbal, anunciadas pelo PS e PSD para levar à Assembleia Municipal desta terça-feira, não serão votadas por não fazerem parte da ordem de trabalhos, assegura o Público. A assembleia marcada para as 19h é extraordinária e foi convocada para deliberar sobre dois temas, pelo que não podem ser decididas as moções de censura motivadas pela forma como foram recebidos os refugiados ucranianos.

Leia a notícia completa no Público (ligação indisponível).

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Alemanha prepara plano de emergência caso Rússia corte fornecimento de gás natural

Autoridades alemãs estão a desenhar um plano para o caso de a Gazprom decidir cortar subitamente o abastecimento de gás natural ao país. Estado pode assumir controlo de empresas críticas.

A Alemanha está a trabalhar num plano de contingência caso a Rússia decida cortar repentinamente o fornecimento de gás natural, que correspondeu a 55% do gás importado pelo país no ano passado. Polónia e Bulgária foram os dois países aos quais a Gazprom já deixou de fornecer este combustível, depois de estes terem resistido ao ultimato de Moscovo para que o gás seja pago em rublos.

As autoridades alemãs estão conscientes desse risco e estão a trabalhar num pacote de emergência que pode passar pela tomada de controlo de empresas consideradas críticas, avançou a Reuters, citando pessoas familiarizadas com esse plano. O esforço está a ser liderado pelo ministro dos Assuntos Económicos, segundo a agência.

Apesar da intenção da Alemanha de deixar de comprar gás natural à Rússia, fontes disseram à Reuters que tal não deverá acontecer antes de meados de 2024. Não é certo que o Kremlin decida mesmo fechar a torneira do gás ao país, dado que, esta semana, a Gazprom enviou uma carta aos clientes europeus numa tentativa de os tranquilizar, considerando que o mecanismo criado para que o gás seja pago em rublos não viola as sanções da União Europeia (UE).

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Petróleo cai mais de 3% para 102,46 dólares

Líderes da União Europeia continuam a discutir o que fazer de modo a banir completamente o petróleo russo do bloco comunitário. Petróleo recua para menos de 105 dólares.

A União Europeia (UE) continua decidida a banir completamente o petróleo russo do bloco comunitário. Enquanto as discussões decorrem, o preço da matéria-prima caiu 3,28% em Londres, cotando ligeiramente acima dos 100 dólares.

O barril de Brent, que serve de referência às importações nacionais, desvaloriza 3,28%, para 102,46 dólares.

Evolução do preço do Brent:

Este desempenho acontece numa altura em que a UE continua a discutir quais as medidas a tomar para banir completamente o petróleo russo. Os líderes europeus reuniram-se no passado domingo para tentar chegar a um acordo quanto à sexta ronda de sanções, mas a dependência de alguns países do petróleo e gás natural da Rússia tem tornado esse embargo mais difícil.

Esta segunda-feira, contudo, Bruxelas vai deixar cair a cláusula que proíbe navios europeus de transportarem petróleo de Moscovo para outros países, segundo a Bloomberg.

A pressionar também os preços da matéria-prima está a desaceleração na procura por parte da China, à medida que o país continua a aplicar confinamentos para tentar controlar o coronavírus, que acabaram por reduzir a produção industrial.

(atualizado às 22h)

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Von der Leyen aponta “progressos” em reunião com Orbán sobre “segurança energética”

  • Lusa
  • 10 Maio 2022

A presidente da Comissão Europeia falou em "progressos" após uma reunião com o primeiro-ministro da Hungria, na qual foi discutida a "segurança energética" da União Europeia.

A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, apontou na segunda-feira “progressos” e “esclarecimentos” após uma reunião com o primeiro-ministro húngaro, Viktor Orbán , sobre “segurança energética”, numa altura em que Budapeste bloqueia o embargo ao petróleo russo.

O encontro entre os dois líderes, que ocorreu durante um jantar de trabalho num mosteiro carmelita em Budapeste, “ajudou a esclarecer alguns pontos sobre as sanções a segurança energética” da Hungria, disse no Twitter Ursula von der Leyen.

“Fizemos progressos, mas vai ser necessário mais trabalho”, acrescentou, anunciando a próxima realização de uma videoconferência “com outros “atores da região” para “reforçar a cooperação regional nas infraestruturas petrolíferas”.

Sendo um país dependente dos hidrocarbonetos russos, a Hungria está a pedir aos seus parceiros europeus garantias sobre o seu fornecimento de energia para concordar com um sexto pacote sanções contra Moscovo, incluindo a suspensão das compras de petróleo da Rússia.

“A Hungria não vai dar o seu consentimento à proposta de sanções da Comissão contra a Rússia, porque é um problema para ela e não oferece uma solução”, declarou o chefe de diplomacia húngara, Peter Szijjarto, citado hoje pelo porta-voz do Governo, Zoltan Kovacs.

A proposta da Comissão teria o efeito de “uma bomba atómica para a economia da Hungria e destruir o nosso fornecimento energético estável”, explicou. No entanto, é necessária a unanimidade dos 27 Estados-membros da União Europeia (UE) para a adoção de novas sanções.

Há “necessidade de garantir fontes alternativas de fornecimento aos países sem litoral dependentes do petróleo russo através de oleoduto”. E não é fácil”, sublinhou no domingo um diplomata europeu questionado pela agência de notícias AFP no final de um encontro entre os representantes dos 27 em Bruxelas.

“São novas infraestruturas e mudanças tecnológicas que exigem não só financiamento europeu, mas também acordos entre vários Estados-membros. Estamos a fazer progressos, mas isso mecanicamente demora um pouco”, acrescentou.

A proposta apresentada na passada quarta-feira por Bruxelas aos 27 Estados-membros prevê a cessação das importações de petróleo bruto russo no prazo de seis meses e de produtos refinados, em particular o gasóleo, até ao final de 2022.

“No último pacote de sanções, começámos com o carvão, agora estamos a abordar a nossa dependência do petróleo russo. Sejamos claros, não vai ser fácil [pois] alguns Estados-membros são fortemente dependentes do petróleo russo, mas temos simplesmente de trabalhar nesse sentido e propomos agora uma proibição do petróleo russo”, declarou na altura Ursula von der Leyen.

Em causa está um sexto e novo pacote de sanções contra Moscovo devido à invasão da Ucrânia, no final de fevereiro passado, após a Comissão Europeia ter abrangido, no anterior conjunto de medidas restritivas, a proibição da importação de carvão.

Agora está em causa “uma proibição total de importação de todo o petróleo russo, marítimo e oleoduto, bruto e refinado”, elencou Ursula von der Leyen, falando numa eliminação gradual a realizar “de forma ordenada, de modo a permitir […] assegurar rotas de abastecimento alternativas e minimizar o impacto nos mercados globais”.

Ainda assim, este sexto pacote de sanções à Rússia, centrado na proibição gradual das importações de petróleo pelos Estados-membros até final do corrente ano, prevê uma derrogação de um ano suplementar para Hungria e Eslováquia.

No entanto, ainda nesse dia, a Hungria disse rejeitar a proposta de um embargo progressivo da UE ao petróleo russo nos termos propostos pela Comissão Europeia, alegando que põe em causa a segurança energética do país.

A guerra na Ucrânia expôs a excessiva dependência energética da UE face à Rússia, que é responsável por cerca de 45% das importações de gás europeias. A Rússia também fornece 25% do petróleo e 45% do carvão importado pela UE.

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El Salvador compra mais 500 bitcoins por 15,3 milhões de dólares

  • Lusa
  • 10 Maio 2022

Presidente de El Salvador anunciou a compra de 500 bitcoins por 15,3 milhões de dólares, depois de o valor da criptomoeda ter afundado, em linha com o desempenho da generalidade dos ativos de risco.

O presidente de El Salvador, Nayib Bukele, anunciou na segunda-feira a compra pelo país de 500 bitcoins por mais de 15,3 milhões de dólares (14,5 milhões de euros), depois de, no domingo, o valor deste ativo digital ter desabado.

“El Salvador acabou de comprar em queda; 500 moedas a um preço médio de 30.744 em dólares” (29.148 euros), escreveu o presidente salvadorenho, em inglês, na rede social Twitter. Com esta compra, o país teria reservas de 2.301 bitcoins.

A compra de bitcoins, da qual nem o Governo nem outras entidades envolvidas revelam dados além dos tweets de Bukele, ocorre depois de a criptomoeda ter perdido quase 50% do seu valor, no fim de semana, devido ao aperto das políticas monetárias para combater a subida da inflação, e seis meses após atingir seus máximos históricos de 68.991 dólares (65.410 euros).

De acordo com dados de mercado consultados pela agência Efe, a bitcoin caiu 49,92% no domingo às 11h30 em Lisboa, a partir do seu máximo registado em 10 de novembro de 2021, para 34.550 dólares (32,756 euros).

Há oito meses entrou em vigor em El Salvador uma “Lei Bitcoin”, o que dá circulação legal no país à criptomoeda, em conjunto com o dólar dos Estados Unidos. Esses meses foram marcados pela falta de prestação de contas pelo uso de mais de 200 milhões de dólares, 150 milhões (mais de 142 milhões de euros) dos quais foram para um fundo fiduciário com aprovação da Assembleia Legislativa.

O referido fundo é gerido por um banco estatal, que impõe segredo às informações relacionadas com a gestão deste dinheiro.

Os principais projetos ligados à bitcoin que o Governo lançou são a mineração para tentar gerar riqueza com a energia dos vulcões, uma “cidade bitcoin” – cuja data para o início da construção é desconhecida – e a emissão de 1.000 milhões dólares em títulos.

Esta última medida também é uma alternativa para satisfazer as crescentes necessidades de financiamento do Executivo salvadorenho.

O ministro das Finanças, Alejandro Zelaya, disse no início de fevereiro que a emissão desses títulos “pode ​​ser bastante interessante como mecanismo de gestão da dívida de El Salvador” e abre “uma nova janela de financiamento”.

Esperava-se, de acordo com o anúncio do Governo, que a emissão ocorresse em março passado, mas terá sido suspensa para dar prioridade a uma reforma das pensões.

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Zurich concentra trabalhadores no regresso ao escritório e abraça modelo híbrido

Cerca de 500 colaboradores estão a regressar ao escritório em modelo híbrido. Seguradora reabilitou sede para acolher novo modelo e concentrar operação.

A Zurich concentrou colaboradores de Lisboa da seguradora no mesmo mesmo espaço, na Barata Salgueiro, no regresso ao escritório que arrancou em maio. Depois do flexwork, a seguradora abraçou o híbrido como o modelo de trabalho para cerca de 500 colaboradores. Desde o início do ano, os colaboradores da Zurich recebem um apoio mensal para suportar custos do teletrabalho.

“A flexibilidade do trabalho já era prática da Zurich antes da pandemia. Na altura chamámos flexwork e este conceito previa que as nossas pessoas pudessem trabalhar de outro local que não o escritório. Depois veio a pandemia, e desde março de 2020 que temos os nossos colaboradores a trabalhar a partir de casa. Este foi o modelo que considerámos mais adequado para proteger as nossas pessoas e manter o nível de qualidade de serviço aos nossos parceiros e clientes”, diz Nuno Oliveira, diretor de recursos humanos da Zurich em Portugal, à Pessoas.

Esta mudança, que denominámos por projeto LiZboa, foi pensada e desenvolvida em conjunto com os nossos cerca de 500 colaboradores, de quem recolhemos sugestões sobre o que poderia ser renovado e melhorado no escritório e qual o melhor modelo de trabalho a adotar no futuro. Acima de tudo queremos ter pessoas felizes a trabalhar connosco e proporcionar-lhes todo o bem-estar que conseguirmos.

Nuno Oliveira

DRH Zurich

Com a pandemia, a seguradora adotou um modelo de trabalho híbrido, tendo para isso avançado com obras na sede em Lisboa, na Barata Salgueiro, tendo concentrado no mesmo espaço os colaboradores de Lisboa, antes distribuídos pelo edifício sede e outro na Avenida da República.

“Esta mudança, que denominámos por projeto LiZboa, foi pensada e desenvolvida em conjunto com os nossos cerca de 500 colaboradores, de quem recolhemos sugestões sobre o que poderia ser renovado e melhorado no escritório e qual o melhor modelo de trabalho a adotar no futuro. Acima de tudo queremos ter pessoas felizes a trabalhar connosco e proporcionar-lhes todo o bem-estar que conseguirmos”, diz o DRH da Zurich.

A companhia não revela o valor investido neste processo de reabilitação do edifício que, desde o início de maio, está a acolher os colaboradores. “O edifício está agora mais sustentável, relacional e digital e com diferentes espaços sociais e colaborativos. Acreditamos que daqui para a frente ir ao escritório será um momento social e tivemos de criar os espaços para as pessoas interagirem umas com as outras. Para além dos espaços sociais e colaborativos, temos também espaços individuais e de concentração”, descreve o responsável.

“Como a primeira fase das obras já está concluída, a partir de 2 de maio, começámos a trabalhar num modelo híbrido, o modelo que acreditamos que melhor responde ao equilíbrio entre vida pessoal, familiar e profissional que o teletrabalho nos permitiu obter. Com toda a flexibilidade, recomendamos os colaboradores a trabalharem dois dias por semana no escritório e três dias em casa, sendo que a gestão destas presenças é responsabilidade de cada equipa“, continua.

“Os colaboradores passam a agendar a sua ida ao escritório através da app One Zurich e os postos de trabalho individuais terão uma política de clean e hot desk, isto é, serão partilhados por vários colaboradores, em dias diferentes. Cada colaborador tem um cacifo próprio, onde guarda os seus pertences de dia para dia”, refere ainda Nuno Oliveira.

Uma zona de cafetaria com esplanada exterior, a uma sala polivalente para atividades desportivas e culturais, uma sala de repouso e amamentação e ainda balneários são alguns dos novos espaços criados.

Seguradora atribui subsídio trabalho híbrido

Desde o início do ano que os colaboradores Zurich passaram a contar com o “subsídio trabalho híbrido” que, “mensalmente, tem o propósito de compensar os colaboradores pelos gastos adicionais que terão pelo facto de estarem alguns dias em teletrabalho“, adianta Nuno Oliveira. “Como o modelo híbrido é novo para todos, estaremos continuamente a analisar e a avaliar eventuais novos benefícios que possamos implementar.”

Apoio que se junta à linha de apoio criada depois do início da pandemia “para que todos os colaboradores tivessem o acompanhamento e suporte necessário ao nível da sua saúde e bem-estar, mas também para que solicitassem materiais de suporte ergonómico e informático, como por exemplo, mesas de trabalho, cadeiras, portáteis, monitores, ratos e teclados, materiais e equipamentos que levámos a casa dos colaboradores”, descreve o DRH. “Este apoio vai manter-se com a adoção do modelo de trabalho híbrido.”

Apesar de largos meses com os colaboradores em teletrabalho, a seguradora não regista impactos na produtividade. “Ao longo dos dois anos de pandemia a nossa produtividade não foi beliscada, e prova disso são os resultados obtidos, assim como os aumentos significativos dos índices de satisfação interna e os dos clientes”, assegura Nuno Oliveira.

“Um dos benefícios que o teletrabalho nos trouxe foi um equilíbrio maior entre a vida pessoal, familiar e profissional e na Zurich acreditamos que este equilíbrio é determinante para que as nossas pessoas se sintam mais felizes, motivadas e, consequentemente, mais produtivas.”

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OE2022 proíbe contratação ou renovação de seguros de saúde aos trabalhadores da Aicep

O Orçamento veda a possibilidade de entidades públicas com contratos individuais de trabalho, a quem foi apresentada a possibilidade de aderir à ADSE, contratar ou renovar seguros de doença.

O Orçamento do Estado para 2022 proíbe a contração ou renovação de seguros de saúde aos trabalhadores da Aicep que não estão abrangidos pela ADSE. Em causa estará cerca de 20% dos colaboradores que optaram não se inscrever no subsistema de saúde dos funcionários públicos.

A proposta de Orçamento do Estado para este ano, que está agora a ser discutida na especialidade, veda a possibilidade de as entidades públicas com contratos individuais de trabalho, a quem foi apresentada a possibilidade de aderir à ADSE, contratar ou renovar seguros de doença. Este é o caso de muitos trabalhadores da Aicep que recusaram aderir à ADSE, por terem um seguro de saúde.

“O ano passado, os trabalhadores da Aicep tinham de optar se pretendiam aderir à ADSE”, conta ao ECO Ana Isabel Alexandre da comissão de trabalhadores da agência que tenta promover o investimento direto estrangeiro em Portugal e promover o comércio externo. “Muitos optaram por não aderir, por considerarem que o seguro de saúde de que beneficiavam era suficiente, mas não lhe foi dito em momento algum que esses seguros de saúde terminariam em 2022”, acrescentou. “Agora, já não é possível aderirem”, ressalva.

Ana Isabel Alexandre, que vai ser ouvida na Comissão de Orçamento e Finanças na quinta-feira (16h30), diz que “os trabalhadores não se podem conformar com esta situação”, já que se está “perante um direito adquirido” e que “parece haver má vontade neste caso, já que ninguém foi informado” de que os seguros de saúde deixariam de existir.

A situação não é inédita já que, em 2003, um decreto-lei obrigou a agência a cessar o seguro de saúde. Os trabalhadores recorreram e “o tribunal considerou que os seguros de saúde existentes fazem parte da retribuição, e não podem ser retirados, por constituírem direitos adquiridos a partir do momento em que sejam atribuídos”, explica a comissão de trabalhadores. Mas agora “a decisão está inscrita na proposta de Lei do Orçamento do Estado, que é uma lei com valor reforçado”, sublinha Ana Isabel Alexandre.

Todos os anos a Aicep, tutelada pelo Ministério dos Negócios Estrangeiros, lança um concurso público internacional para todos os seguros (de saúde, de acidentes pessoais, para a frota automóvel) com um valor base. Para 2021 foi a Luso-Atlântica (hoje Verlingue Portugal) que venceu o concurso com um preço contratual de 609 mil euros, deixando para trás a Fidelidade, Lusitânia, MDS, Willis e João Mata. A par deste lançamento, o Ministério das Finanças autoriza a realização de despesa.

Os trabalhadores da Aicep pretendem chamar a atenção dos deputados para este caso para que possa ser corrigido de alguma forma, explicou ao ECO Ana Isabel Alexandre.

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Maior acionista da Sonae transforma-se em sociedade anónima europeia

Holding da família Azevedo altera estatuto legal para dar “estabilidade” a negócios e investimentos no estrangeiro. Fonte oficial garante ao ECO que “não tem qualquer implicação ou benefício fiscal”.

A Efanor Investimentos SGPS, a holding da família Azevedo que é a maior acionista do grupo Sonae, vai ser transformada em Sociedade Anónima Europeia, apurou o ECO. O projeto foi proposto em fevereiro pelo conselho de administração e a operação deverá estar concluída até ao final do primeiro semestre.

Além de deter ativos relevantes em Portugal, a empresa administrada por Maria Margarida Azevedo (viúva de Belmiro), os filhos Paulo e Cláudia Azevedo, Ângelo Paupério ou Carlos Moreira da Silva participa também em negócios e investimentos noutros países da União Europeia. E frisa que “o estatuto da sociedade europeia foi criado justamente para este tipo de entidades, com o propósito de lhes atribuir um quadro regulatório comum”.

“O objetivo desta alteração é o de atribuir à Efanor um estatuto legal supranacional, com vocação comunitária, que lhe permita ter uma estabilidade e uniformidade normativa nos vários Estados-membros e alargar as possibilidades de organização e de cooperação a nível europeu, potenciando o desenvolvimento das suas atividades”, aponta fonte oficial.

A transformação em Sociedade Europeia não implica qualquer alteração no plano operacional ou organizativo, e não tem também qualquer implicação ou benefício fiscal. A Efanor continuará a estar sujeita à lei portuguesa e a apurar e pagar os seus impostos em Portugal.

Fonte oficial da Efanor

Questionada pelo ECO sobre as implicações em termos práticos que terá esta transformação da Efanor, que tem um capital social de quase 83 milhões de euros, em Sociedade Anónima Europeia, a mesma fonte responde que “não implica qualquer alteração no plano operacional ou organizativo, e não tem também qualquer implicação ou benefício fiscal” associado.

“Aliás, após a transformação, continuará a estar sujeita à lei portuguesa e a apurar e pagar os seus impostos em Portugal, ou seja, não haverá qualquer modificação face ao que acontece atualmente, existindo sim uma perspetiva de continuidade. (…) Pretende-se apenas garantir que, sempre que a Efanor operar noutros Estados-Membros, o poderá fazer ao abrigo de um quadro regulatório comum”, completa.

De acordo com os dados que constam do documento em que o conselho de administração propõe aos acionistas a transformação em Sociedade Anónima Europeia, no exercício acabado a 31 de outubro de 2021 obteve um resultado líquido de 25,8 milhões de euros. O passivo ascendia a 162 milhões de euros, com a Efanor a apresentar capitais próprios positivos de 1.046 milhões de euros.

O projeto de pacto social desta holding sediada no Porto estabelece que “além das participações de que seja titular na data da morte do fundador que faleça por último, a sociedade não poderá deter outras participações senão nas sociedades Sonae, Sonae Indústria e Sonae Capital, e em sociedades que possam resultar de cisões” destas últimas.

Sonae presente em mais de 60 países

Com um portefólio diversificado nas áreas de retalho, serviços financeiros, tecnologia, imobiliário e telecomunicações, a Sonae registou vendas consolidadas recorde em 2021, superando os sete mil milhões de euros, com os lucros a subirem 45,6% face ao ano anterior. O grupo liderado por Cláudia Azevedo está presente em mais de 60 países, o que inclui operações, prestação de serviços a terceiros, escritórios de representação, acordos de franchising e parcerias.

A Zeitreel — designação adotada para o negócio da moda depois da recente reformulação da imagem corporativaé uma das mais internacionalizadas nas operações de retalho, através das marcas Salsa, MO, Zippy e Losan. A Sierra, que não vê “oportunidades” para novos shoppings em Portugal, detém e gere vários centros comerciais um pouco por todo o mundo. E a Worten, apesar de ter vendido 17 lojas em Espanha (onde está desde 2009) à MediaMarkt, mantém uma unidade comercial em Madrid e 15 nas ilhas Canárias, além do canal de vendas online.

A lista de participações em empresas que somou e de que se desfez em 2021, sobretudo no espaço europeu, mostram a crescente exposição internacional do grupo controlado pela Efanor. Entre outros, vendeu 25% do capital da MC (retalho alimentar) a um fundo da gigante mundial CVC, comprou a britânica Gosh! Food (alimentação de base vegetal), vendeu a participação de 50% na Maxmat à neerlandesa BME e a percentagem igual que tinha na seguradora MDS ao londrino The Ardonagh Group.

Cláudia Azevedo (CEO), João Günther Amaral (CDO) e João Dolores (CFO) durante a apresentação de resultados da Sonae, na MaiaDR Sonae 17 Março, 2022

No segmento desportivo, a ISRG (Iberian Sports Retail Group), joint-venture da Sonae com a JD Sports, adquiriu 80% da Deporvillage, retalhista online de equipamento de desporto, e expandiu para uma nova geografia com a compra da Sports Unlimited Retail, que opera nos Países Baixos com as marcas Perry Sport e Aktiesport. E ainda passou a ter uma posição de controlo (50,1%) na Bodytone International Sport, produtora de origem espanhol e distribuidora internacional de equipamentos de fitness.

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5 coisas que vão marcar o dia

Agenda do dia com muitas estatísticas, do comércio com o exterior e os custos de construção de habitação até aos voos comerciais na Europa. Caso dos refugiados em Setúbal com audições no Parlamento.

Agenda com muitas estatísticas, desde o comércio de Portugal com o exterior e os custos de construção de habitação nova até aos voos comerciais na União Europeia. O caso dos refugiados ucranianos recebidos por russos na Câmara de Setúbal é discutido no Parlamento com várias audições. Ainda no Parlamento, Francisco Assis toma posse para novo mandato à frente do Conselho Económico e Social.

Como evoluíram as exportações portuguesas em março?

O INE atualiza as estatísticas do comércio internacional relativo a março. Tanto as importações como as exportações têm vindo a acelerar em relação ao mesmo período do ano passado, marcado pela pandemia. No trimestre terminado em fevereiro de 2022, as exportações de bens aumentaram 22,3% e as importações cresceram 38,9% em relação ao mesmo período de 2021.

Construir casa volta a encarecer?

A subida do preço das matérias-primas e da mão-de-obra está a aumentar os custos de construção de habitação nova, que dispararam cerca de 9% no arranque do ano. O INE fornece novos dados sobre o setor em relação a março, numa altura em que a guerra na Ucrânia continuou a puxar pelos preços das commodities nos mercados internacionais?

Tráfego aéreo pós pandemia

Ainda no domínio das estatísticas, o Eurostat divulga os dados sobre o número de voos comerciais em abril. O tráfego aéreo vem recuperando após o impacto da crise pandémica, que obrigou os países a fecharem fronteiras.

Caso dos refugiados em Setúbal no Parlamento

O caso dos refugiados ucranianos recebidos por russos na Câmara de Setúbal é analisado no Parlamento, estando previstas audições na Comissão de Assuntos Constitucionais, Direitos Liberdades e Garantias com o presidente da Associação dos Ucranianos em Portugal, Pavlo Sadokha, a alta-comissária para as Migrações, Sónia Pereira, e também com a ministra Adjunta e dos Assuntos Parlamentares, Ana Catarina Mendes.

Francisco Assis toma posse no CES

Francisco Assis toma posse como presidente do Conselho Económico e Social para um novo mandato. A tomada de posse terá lugar no Salão Nobre da Assembleia da República, pelas 17h00. Antes disso, o CES reúne-se ao início da tarde para apreciar e votar parecer sobre o Orçamento do Estado para 2022.

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Receio com recessão afunda Wall Street em mais de 4%

  • Joana Abrantes Gomes
  • 9 Maio 2022

Principais índices norte-americanos fecharam com fortes quedas. S&P 500 ficou abaixo dos 4.000 pontos pela primeira vez este ano.

As ações em Wall Street baixaram drasticamente na primeira sessão da semana, penalizadas por quedas nas ações de crescimento das “mega-cap”, enquanto o rendimento do Tesouro a 10 anos atingiu novos máximos e os investidores continuam preocupados com as perspetiva de aumento das taxas de juro pela Reserva Federal dos EUA.

Na sessão desta segunda-feira, o industrial Dow Jones desvalorizou 2,04%, para 32.229,47 pontos e o S&P 500 recuou 3,24%, para 3.989,65 pontos – pela primeira vez este ano, este índice ficou abaixo dos 4.000 pontos. O tecnológico Nasdaq registou a pior queda, ao afundar 4,16%, para 11.639,89 pontos, e o setor da energia também caiu face à redução dos preços do petróleo.

Esta foi a reação dos investidores após os rendimentos do Tesouro dos EUA a 10 anos terem atingido os seus níveis mais elevados desde novembro de 2018 no início da sessão, além das preocupações com as medidas que a Fed terá para domar a inflação e evitar que a economia caia em recessão. Recorde-se que, na passada semana, o banco central norte-americano anunciou uma nova subida das taxas de juro em 50 pontos base.

“Os mercados estão a digerir o início de um regresso a um ambiente de política monetária mais normal”, disse Kristina Hooper, da Invesco em Nova Iorque, citada pela Reuters. Porém, “movimentar-se de forma mais agressiva [nas taxas] aumenta o espetro de uma recessão, especialmente com todas estas complicações – inflação elevada, invasão russa da Ucrânia, perturbações na cadeia de abastecimento relacionadas com a Covid-19”, acrescentou.

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